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Artigo Veronica Aline (2) educação Inclusiva

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1
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Verônica Aline de Almeida Dias
RESUMO:
O presente artigo possui como tema de discussão a “Avaliação da aprendizagem na educação inclusiva” e como problema “Qual a visão do educador com relação à avaliação da aprendizagem na educação inclusiva?" Esta pesquisa tem por objetivo investigar as metodologias e as estratégias de avaliação utilizada com alunos especiais em series do Ensino Fundamental. Através de estudos e pesquisas percebemos que historicamente a “Avaliação Escolar” esta presente em todo o processo ensino-aprendizagem que acontece dentro de um contexto educacional, sendo uma pratica que segue ou não tendências tradicionais, com o objetivo de reconhecer o desempenho do aluno, resultados obtidos partindo de todo trabalho que foi construído durante o desenvolvimento das aulas, reconhecendo ser impossível haver a dicotomia entre ensino e avaliação. O presente artigo aborda com ênfase a avaliação de alunos com deficiência, que deve ser repensada de modo crítico. 
Palavras-chave: Avaliação Escolar. Educação Inclusiva. Professor.
1- INTRODUÇÃO
Esta pesquisa pode ser classificada quanto ao problema, como uma pesquisa qualitativa, quanto aos objetivos é uma pesquisa de âmbito descritivo, explicativo e exploratório. Quanto aos procedimentos técnicos, é uma pesquisa bibliográfica, pois se utilizou livros, artigos, periódicos, impressos e digitais. 
O trabalho aqui apresentado tem como objetivo analisar o papel do corpo docente como mediador dos processos avaliativos e das ações que desenvolvem em práticas seja no contexto escolar ou que envolvendo toda a comunidade. Nesse sentido, está reflexão apresenta a visão dos educadores e a valorização das diversidades dos alunos portadores de necessidades especiais. 
As escolas atuais são conhecedoras da importância da formação dos educadores em relação à educação inclusiva, trabalham para desenvolver programas de formação em serviço que qualifiquem os professores e outros profissionais para trabalharem com a Educação Inclusiva. A participação dos professores é essencial em todo trabalho educacional no qual se busca êxito, no trabalho com a educação inclusiva isso se torna primordial. 
[...] a inclusão é um motivo para que a escola se modernize e os professores aperfeiçoem suas práticas e, assim sendo, a inclusão escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequência natural de todo um esforço de atualização e de reestruturação das condições atuais do ensino básico. (MANTOAN, 1997, p.120)
O processo de avaliar é indispensável em qualquer atividade escolar, seja uma avaliação oral ou escrita. Na maioria das vezes espera-se que este resultado obtido seja positivo e satisfatório ao rendimento do educador e educando. Segundo Rabelo (1998, p.13) “É frequente, na grande maioria dos processos avaliativos, a valorização exclusiva das respostas certas”. O ato de avaliar não pode ser visto como uma ação pronta e acabada, mas como um projeto pedagógico questionado e investigado a cada resultado obtido, dando voz e vez ao aluno, sem classificá-lo a partir da nota adquirida com a realização dos trabalhos. 
A avaliação é o retrato do trabalho do professor e o resultado do conhecimento que foi construído pelo educando através deste, não devendo estar somente agregado a resultados de provas positivos (Notas altas) e sim levar em conta o aproveitamento total do seu aluno durante o processo ensino-aprendizagem ao longo do período letivo.
2- BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
Durante o período de estudos sobre o histórico da educação inclusiva no Brasil, podemos perceber que foram evidenciadas teorias e práticas sociais de discriminação, promovendo infinitas situações de exclusão. 
No decorrer da história da humanidade, observa-se que as concepções sobre as deficiências foram evoluindo “conforme as crenças, valores culturais, concepção de homem e transformações sociais que nos ocorreram diferentes momentos históricos” (BRASIL, 2001, p.25). Somente em meados do século XX, que começaram valorizar o público deficiente a nível mundial através de movimentos sociais de luta contra a discriminação em defesa de uma sociedade inclusiva.
JANNUZZI (2004, p. 34) ressalta que:
A partir de 1930, a sociedade civil começa a organizar-se em associações de pessoas preocupadas com o problema da deficiência: a esfera governamental prossegue a desencadear algumas ações visando à peculiaridade desse alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular, outras entidades filantrópicas especializadas continuam sendo fundadas, há surgimento de formas diferenciadas de atendimento em clínicas, institutos psicopedagógicos e outros de reabilitação.
No Brasil, apenas a partir de 1960, é que se começa a criar uma política educacional visando a Educação Especial. As Leis 4024/61 e 5692/71 contribuíram para criar um sistema educacional especial no país. Nessa década instituições já criadas nas décadas de 1940 e 1950, como a Sociedade Pestalozzi do Brasil e a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) se expandiam pelo país. Em 1969 já havia mais de 800 escolas especializadas na educação de deficientes mentais.
A Declaração de Salamanca (1994, p. 6) caracteriza a inserção dos indivíduos que possuem NEE com uma política de justiça social, conforme explicita:
[...] as escolas se devem ajustar a todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. Neste conceito, terão de incluírem-se crianças com deficiência ou sobredotados, crianças da rua ou crianças que trabalham crianças de populações remotas ou nómadas, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais.
Em Dezembro de 1996, é publicada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, que reforça a obrigação do país em prover a educação. O artigo 58 do capítulo V diz que a educação especial deve ser “oferecida preferencialmente na rede regular de ensino e, quando necessário, deve haver serviços de apoio especializado.”. 
Através de um rápido relato sobre o seu histórico, compreende-se que desde o século XX até os dias atuais os avanços sociais, pedagógicos e tecnológicos, por uma sociedade inclusiva no Brasil, vêm sendo mais valorizada, contando com salas de recursos, atendimentos diferenciados, métodos tecnológicos como computadores adaptados, sintetizadores de fala, programas e aplicativos, dentre outros diversos modelos tecnológicos e inclusão social de um público que sofreu arduamente com discriminações e preconceitos e hoje busca a garantia dos seus direitos perante a sociedade, promovendo o desenvolvimento social, sem se esquecer de suas potencialidades e peculiaridades.
3- INCLUSÃO
A educação inclusiva trata-se de uma forma de ensino onde crianças com deficiências físicas e mentais podem aprender de forma interativa e mais calma, com métodos mais recreativos, com outros modos de avaliação de aprendizagem, com uma rotina mais alegre e diversificada, com um ritmo desacelerado. A educação pode ser voltada aos alunos de forma mais amiga e mais carinhosa. Em geral a educação inclusiva trabalha querendo ensinar ao aluno, os valores da vida, os tipos de pessoas que ele pode encontrar no mundo, as coisas certas e erradas, aumentar o conhecimento da criança.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. A garantia de acesso e permanência dos alunos especiais nas escolas regulares significa um patamar imprescindível de cidadania para pessoas com deficiências. Sabe-se que o portador de necessidades especiais foi marginalizadopela sociedade, sendo excluído da mesma e não tendo os mesmos direitos dos outros cidadãos (LDB – Lei Nº 9394/96).
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal Nº 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; assegura a aceleração de estudos aos superdotados para a conclusão do programa escolar. Também define, dentre as formas para a organização da educação básica a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediantes verificação do aprendizado” (ART. 24, INCISO V).
 Segundo Salamanca (1994), as escolas regulares com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias e que alunos com necessidades educacionais especiais devem ter acesso á escola regular, tendo como principio orientador que “as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras” (BRASIL, 2006, p.330).
4- UMA ANÁLISE DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
A avaliação escolar pode ser considerada uma pratica indispensável, necessária e constantemente presente no trabalho docente, percebe-se diante desta colocação que a avaliação encontra-se inteiramente envolvida com o processo ensino-aprendizagem que acontece dentro das intuições de ensino, seja com alunos especiais ou não. Cardoso (2003, p.19-20) explicita que,
[...] esta nova concepção não nega que os alunos tenham problemas em seu desenvolvimento. No entanto, a ênfase consiste em oferecer ao aluno uma mediação. A finalidade primordial é analisar o potencial de aprendizagem, como sujeito integrado em um sistema de ensino regular, avaliando ao mesmo tempo quais os recursos que necessita para que sua evolução seja satisfatória. O conceito necessidades educacionais especiais remete às dificuldades de aprendizagem e também aos recursos educacionais necessários para atender essas necessidades e evitar dificuldades.
O processo de avaliar em sua essência precisa orientar o professor, de modo que este reconheça os resultados obtidos ao longo do desenvolvimento do seu trabalho e fazendo com que ele perceba o que realmente foi construído durante a sua pratica em sala de aula, retomando aquele conteúdo que se faça necessário. Na educação inclusiva existe a necessidade de inserção de modelos e atenção à diversidade nas estruturas curriculares do ensino, a revisão e a organização em sua totalidade, incluindo primordialmente a avaliação. 
Um dos problemas mais frequentes que deve ser resolvido é o da adaptação do ensino à diversidade dos alunos e alunas que vivem nas sociedades pluralistas contemporâneas, e adequar políticas e ações que se apoiam no discurso da cultura pela diversidade.
Segundo Jerusalinsky e Páez (2001, p.35): “São poucas as experiências onde se desenvolvem os recursos docentes e técnicos e o apoio específico necessário para adequar as instituições escolares e os procedimentos pedagógico-didáticos ás novas condições de inclusão”.
Para o aluno avaliação deve servir para uma reflexão diante do seu rendimento durante as aulas, discussões e desenvolvimento de atividades, levando em consideração o trabalho desenvolvido e o seu rendimento como um todo. Tanto o educador quanto o educando não deve agregar o conhecimento construído somente aos resultados de notas (números ou conceitos) obtidos. Segundo Rabelo:
Não se pode confundir avaliação com nota e muito menos permitir que se continue usando o termo nota como sinônimo de avaliação. Nota é apenas uma forma dentre muitas de se expressar os resultados de uma avaliação. Não ter nota pode ser tão arbitrário e autoritário quanto tê-la. Precisamos apenas entender que a avaliação pode e deve alimentar, constantemente, o dialogo entre aluno e professor permitindo a ambos, numa relação dialética, informações sobre fazeres e aprendizagens cada vez mais significativas para ambos. (RABELO, 2004, p.81)
Quanto à trajetória da avaliação de forma quantitativa dentro das escolas e a sua finalidade no processo ensino-aprendizagem tradicional serem na integra, a medição do conhecimento do educando, compreende-se que o processo de avaliar torne-se um ato penoso, perdendo a sua verdadeira função. A partir desta realidade, o presente artigo busca demonstrar o modelo ideal e o real da avaliação no contexto escolar, partindo de uma visão completa onde se leva em consideração a opinião dos alunos e professores.
O que se tem constatado, na educação especial, é que a época da avaliação foi concebida para anteceder o encaminhamento para classes ou escolas especiais, embora dados de pesquisa (Anache, 1997) evidenciem que as crianças têm sido encaminhadas, antes de a avaliação ocorrer ou terminar. Isso ratifica que pouco tem contribuído para a ação pedagógica da escola.
Sobre portadores de necessidades Especiais, Mazotta (1982 p. 10-11) ressalta que: 
A Educação Especial está ao contrário, baseada na necessidade de proporcionar a igualdade de oportunidades, mediante a diversificação dos serviços educacionais de modo a atender às diferenças individuais dos alunos, por mais acentuadas que elas sejam. Nesse sentido, ela representa um desafio aos educadores para encontrar caminhos e meios, estabelecer uma política de ação e criar facilidades para a provisão de recursos educacionais apropriados a todos os educandos.
A avaliação é de fato um processo permanente e contínuo, que deve ocorrer na escola, compartilhado por todos os que nela atuam, particularmente pelos integrantes da equipe pedagógica. É importante pensar no professor como agente transmissor de conhecimento que respeita as diferenças, e que cada aluno reage de acordo com a sua personalidade, seu estilo de aprendizagem, sua experiência pessoal e profissional, entre outras.
4.1- METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Ao retratarmos a avaliação de alunos com deficiência, podemos perceber um problema complexo, apesar desta complexidade, discutir a avaliação como um processo mais amplo de reflexão sobre o fracasso escolar, dos mecanismos que o constituem e das possibilidades de diminuir o violento processo de exclusão causado por ela, torna-se fundamental para possibilitarmos o acesso e a permanência com sucesso dos alunos com deficiência na escola. 
Segundo estudos realizados percebe-se que a avaliação inclusiva deve ser contínua, valorativa de todas as atividades relativas à disciplina, privilegiando a qualidade da produção do conhecimento, a reflexão, a criticidade, o comportamento ético e o envolvimento do/a acadêmico/a no trabalho pedagógico. Será dada grande importância à prática da leitura e produção escrita. 
Segundo OLIVEIRA e CAMPOS (2005): 
O habitual processo de avaliação diagnóstica não tem sido suficiente para estabelecer qual a forma de ensino mais adequada para atender essa clientela e como avaliar o seu potencial de aprendizagem. Os erros no procedimento diagnóstico, a inexistência de avaliação e acompanhamentos adequados vêm perpetuando uma série de equívocos quanto ao processo de ensino e aprendizagem desses alunos, essencialmente naqueles com deficiência mental.
Diante destas colocações é valido destacar que professores devem oportunizar-se numa prática reflexiva, que os levem a ter uma postura de mudança diante das legislações que regem a inclusão. Sartoretto (2010), afirma que: 
Vários instrumentos podem ser utilizados, com sucesso, para avaliar os alunos, permitindo um acompanhamento do seu percurso escolar e a evolução de suas competências e de seus conhecimentos. Um dos recursos que poderá auxiliar o professor a organizar a produção dos seus alunos e por isso avaliar com eficiência é utilizar um portfólio.
Através da utilização do portfólio, o educador consegue reconhecer a produção individual do aluno e analisar a eficiência das práticaspedagógicas do professor. Com observações sistemáticas os professores passam a fazer descobertas a respeito daquilo que os motiva a aprenderem, como aprendem e como podem ser efetivamente avaliados. Utilizando o portfolio o professor acompanha o processo de aprendizagem de seus alunos e descobre que cada aluno tem o seu método próprio de construir conhecimentos.
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo do presente trabalho foi investigar quais as concepções de avaliação na educação inclusiva, observar o docente como mediador dos processos avaliativos e das ações que desenvolvem em suas práticas. 
Percebem-se diante da pesquisa realizada que ainda existe muito que se avançar com relação avaliação, seja na educação inclusiva ou não. Os métodos avaliativos utilizados na educação inclusiva não fogem ao padrão de uma avaliação comum, uma vez que dentro deste processo cabe ressaltar que cada um tem o seu tempo de construção do conhecimento, e que somente através de uma avaliação diagnostica e continua o professor conseguira colher frutos do seu trabalho, valorizando o progresso do educando dia-a-dia e em sua totalidade. 
Diante desta conclusão, Backes ressalta que: 
Propor uma discussão entre os profissionais que atuam na educação, sobretudo no ensino público, acerca das atuais práticas avaliativas utilizadas no interior das escolas e apontar estratégias de intervenção para a sua superação, não é uma tarefa fácil, mas um desafio a ser enfrentado, principalmente pelos pedagogos, os quais devem apresentar subsídios teóricos e metodológicos para o desenvolvimento de atividades de orientação pedagógica aos professores. (BACKES, 2010).
Sendo o processo avaliativo um agente que contribui para o desenvolvimento e construção do processo de ensino e aprendizagem do educando e um feedback da atuação do educador desenvolvido com o intuito de melhorar e aperfeiçoar suas praticas e metodologias quando se fizer necessário, percebeu-se ao longo desta pesquisa, o quanto é importante discutir sobre a avaliação na educação inclusiva e o quanto é significativo o seu uso dentro dos sistemas de educacionais, para alavancar processo ensino-aprendizagem em salas de recursos e ensino regular. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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BACKES, Dorimar Dal Bosco. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM: CONCEITOS E CONCEPÇÕES. Disponível em: http://www.nre.seed.pr.gov.br/. Acesso em: 20/05/2014
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JERUSALINSKY, A. & CANIZA DE PÁEZ, Carta aberta aos pais acerca da escolarização das crianças com problemas de desenvolvimento. In: Escritos da criança. n.06, Porto Alegre: centro Lydia Coriat, 2001.
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UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994.
. 
� Trabalho apresentado como requisito para obtenção do titulo de Pós- Graduado em Educação Inclusiva 
� � HYPERLINK "mailto:vealinemoc@gmail.com" �vealinemoc@gmail.com�

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