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MUSCULOS - RESUMÃO GERAL NÃO REVISADO - LOIZE CAROL

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MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
A mastigação é a fase inicial do processo 
digestivo, iniciando na boca. 
Mastigação = degradação mecânica dos 
alimentos (trituração + moagem). 
Músculos da mastigação são integrantes do 
sistema estomatognático. 
Auxiliam em funções como a fala, mastigação, 
deglutição. 
A amamentação pode-se apresentar como 
estímulo a todas as estruturas bucais, como lábios, 
língua, bochechas, ossos e, sobretudo os músculos 
da face. 
GRUPO FORMADO POR QUATRO MÚSCULOS: 
• Masseter 
• Temporal 
• Pterigoideo medial 
• Pterigoideo lateral 
Todos eles ligam a mandíbula ao crânio. Portanto 
sua origem é o crânio (ponto fixo) e se inserem na 
mandíbula (ponto móvel). 
Elevadores da mandíbula: masseter, temporal, e 
pterigoideo medial. 
Protusores da mandíbula: pterigoideo lateral. 
Superficiais: masseter e temporal. 
Profundos: pterigoideo medial e pterigoideo 
lateral. 
Possuem como ponto de apoio a ATM. 
As formas de movimento mandibular variam em 
cada indivíduo, pois dependem mais da forma e 
jogo dos músculos. 
São inervados pelo nervo trigêmeo, através de sua 
raiz motora, o nervo mandibular. Recebem os 
nomes: 
• Nervo massetérico 
• Nervos temporais profundos 
• Nervo pterigoideo medial 
• Nervo pterigoideo lateral 
MÚSCULO MASSETER 
Recoberto pela fáscia massetérica, que o contém 
e o protege. 
 
Se estende do arco zigomático ao ramo da 
mandíbula, cobre quase todo o ramo, com 
exceção do seu processo condilar. 
Divide-se em duas partes: 
• Superficial (Anterior) 
origem na margem inferior do osso zigomático até 
a metade do arco zigomático. 
• Profunda (Posterior) 
origem da margem inferior e na margem medial 
do arco zigomático até o limite da eminência 
articular. 
É considerado um músculo de força. As fibras são 
curtas e dispõem-se de modo trançado, como no 
cabo de aço, um arranjo que resiste bem à 
tração. 
Na movimentação da boca, o masseter é o 
músculo que eleva a mandíbula com maior 
potência. 
MÚSCULO TEMPORAL 
É mais um músculo de movimento do que de 
força. Suas fibras são paralelas e não trançadas 
como no masseter, além de serem mais longas e 
menos tendíneas. 
Quando a mandíbula se eleva sem oposição, 
como nos movimentos de falar ou de fechar 
rapidamente a boca, as fibras do temporal é que 
são requisitadas para a função. 
Origem: face externa do temporal 
Inserção: processo coronóide da mandíbula e 
face anterior do ramo da mandíbula 
Ação: elevação (oclusão) e retração da 
mandíbula. 
MÚSCULO PTERIGOIDEO MEDIAL 
É sinergista do masseter 
Origem: fossa pterigoidea do osso esfenoide. 
Lâmina lateral do processo pterigoide 
Inserção: superfície interna do ângulo da 
mandíbula. Tuberosidade pterigoide. 
MÚSCULO PTERIGOIDEO LATERAL 
Mais curto 
Único que se dispõe horizontalmente e o único 
que se relaciona com a ATM. 
A contração simultânea de ambos os pterigoideos 
laterais faz as cabeças da mandíbula deslizarem 
para frente, em movimento prostração. 
Quando um dos pterigoideos laterais age sozinho, 
ele desloca o mento para o lado oposto, em 
movimento de lateralidade. 
As fibras que se inserem na articulação 
temporomandibular têm a função especial de dar 
estabilidade ao disco articular. 
Origem 
Cabeça superior: face temporal da asa maior do 
osso esfenoide Cabeça inferior: face lateral da 
lâmina lateral do processo pterigoide. 
Inserção 
Cabeça superior: fóvea pterigoidea do processo 
condilar, margem anterior do disco da articulação 
temporomandibular. 
Cabeça inferior: fóvea pterigoidea do processo 
condilar. 
 
 
ATM 
Permite os movimentos da mandíbula, sendo 
assim processos como fonação, deglutição e 
especialmente a mastigação, dependem desta 
juntura. 
JUNTURA SINOVIAL — ARTICULAC ̧A ̃O 
TEMPOROMANDIBULAR 
GENERALIDADES 
A juntura entre a mandíbula e o osso temporal é a 
única articulação sinovial do crânio, e denomina-
se articulação temporomandibular (ATM). 
Apresenta ampla mobilidade, uma cápsula 
articular que une os ossos (possui uma camada 
fibrosa externa e uma membrana sinovial interna). 
Faz parte do sistema estomatognático. Sendo 
composto pela ATM, dentes, estruturas anexas, 
ossos (maxila, mandíbula, crânio, hioide), lábios, 
bochecha, língua, saliva, músculos (da 
mastigação, da língua, da faringe, da expressão 
facial), sistema nervoso (proprioceptivo e 
estereoceptivo), vascular e linfático. Este sistema 
executa e auxilia importantes funções no 
organismo, como a mastigação, a fonação, a 
deglutição e a respiração. 
CLASSIFICAÇÃO 
Articulação sinovial biaxial complexa. 
Sinovial = membrana que produz liquido sinovial 
Biaxial = se movimentam em dois planos 
Complexa = articulações que apresentam um 
terceiro osso, dividindo a articulação em duas, 
funcionalmente diferentes. Apesar de possuir 
apenas 2 ossos, o disco funciona como um 3o 
osso, dividindo a articulação em duas outras, 
temporodiscal (superior) e mandibulodiscal 
(inferior). 
Também pode ser classificada como uma 
articulação bicondílea (côndilo mandibular e o 
tubérculo articular = “côndilo temporal”), sob o 
ponto de vista morfológico. 
CARACTER I ́STICAS ESPECÍFICAS 
Superfícies articulares recobertas por tecido 
fibroso predominantemente avascular, que 
contém uma série de células cartilagíneas. 
As duas ATMs estão conectadas entre si pela 
mandíbula. 
A ATM articula entre si o arco dental superior e o 
inferior, onde os dentes exercem uma grande 
influência nas posições da mandíbula e nos seus 
movimentos. 
Possui um disco articular que divide 
funcionalmente a articulação em duas, uma 
articulação mandibulodiscal e outra 
temporodiscal. 
COMPONENTES ÓSSEOS 
Partes duras = superfícies articulares ósseas 
MANDÍBULA — CÔNDILO MANDIBULAR 
Parte móvel da articulação. 
Apresenta uma superfície posterior, rugosa e uma 
superfície anterossuperior, lisa, que é a própria 
superfície articular. 
O côndilo apresenta o polo medial e lateral. 
O côndilo é suportado pelo colo, que é 
arredondado posteriormente e apresenta ântero-
medialmente uma depressão, a fóvea 
pterigoidea, onde se insere o músculo pterigoideo 
lateral. 
OSSO TEMPORAL — FOSSA MANDIBULAR E 
TUBÉRCULO ARTICULAR 
Fossa mandibular = cavidade glenóide. 
Depressão óssea posterior ao tubérculo articular, 
de forma elipsoide, localizada no osso temporal, 
onde se aloja o côndilo da mandíbula. 
Tem como limites: 
a) Anterior: tubérculo articular 
b) Posterior: parte timpânica do temporal 
(tubérculo pós- glenóide, bainha do processo 
estiloide e parede anterior do meato acústico 
externo — placa timpânica). 
c) Medial: espinha do esfenoide. 
d) Lateral: crista que une o tubérculo da raiz do 
zigoma ao tubérculo pós-glenóide. 
e) Superior: o osso é delgado e separa a fossa 
mandibular da fossa média do crânio. 
CARTILAGEM ARTICULAR 
Parte mole 
tecido fibroso, predominantemente avascular, 
com algumas células cartilaginosas. 
recobre as superfícies ósseas da articulação, 
tornando-as mais lisas. 
tecido é apropriado para receber forças 
mastigatórias, o que fica provado pela ausência 
de vasos sanguíneos 
cartilagem mais espessa nos pontos onde há 
maior atrito e força, ou seja, na vertente posterior 
do tubérculo articular e na superfície anterior do 
côndilo mandibular. 
DISCO ARTICULAR 
 
tornar mais congruentes as superfícies articulares 
do temporal e da mandíbula e estabiliza o côndilo 
na fossa. 
Superfícies 
superfície superior: se relaciona com a fossa 
mandibular e com o tubérculo articular. 
superfície inferior: se relaciona com o côndilo da 
mandíbula. 
Porção central e periférica 
Porção central isenta de vasos e nervos, mais 
apropriada para receber forças. Tecido 
conjuntivo fibroso denso. 
Porção periférica rica em vasos e nervos e 
imprópria para receber forças. 
 
Região ântero-medial do disco articular 
O disco se fixa à cápsula por dois feixes de fibras 
colágenas.Esta inserção permite que esse feixe muscular 
controle o posicionamento anterior do disco nos 
movimentos mastigatórios. 
 
Região posterior do disco articular 
espessura maior 
zona bilaminar: limitação por duas lâminas 
teciduais que fixam o disco posteriormente no 
temporal e na mandíbula 
lâmina retro discal superior: parte superior da zona 
bilaminar. Fixa o disco ao osso temporal, e possui 
muitas fibras elásticas. 
lâmina retro discal inferior: parte inferior da zona 
bilaminar. Fixa o disco à borda posterior do côndilo 
mandibular. 
 
Regiões medial e lateral do disco articular 
As bordas do disco se fixam ao côndilo e a cápsula 
dividindo a articulação em dois compartimentos: 
Um compartimento superior ou temporodiscal, 
entre o disco e o osso temporal; 
 •E um compartimento inferior ou 
mandibulodiscal, entre o disco e a mandíbula 
 
MEMBRANA SINOVIAL 
constituído por capilares sinoviais (produção do 
líquido sinovial). 
Localizada no interior da ATM, em áreas 
periféricas, livres de atrito 
É comum ter pregas, vilosidades e coxins adiposos. 
contém vasos linfáticos e poucas fibras nervosas. 
forma e secreta por diálise do plasma sanguíneo o 
líquido sinovial. 
O líquido sinovial é bastante viscoso, rico em um 
polissacarídeo não sulfatado, o ácido hialurônico. 
Possui como funções: 
Lubrificação da ATM; 
Proteção biológica; 
Nutrição da ATM, principalmente do disco 
 
CA ́PSULA ARTICULAR 
cone de tecido fibroso que envolve toda a 
articulação, retendo o líquido sinovial. 
formada por feixes fibrosos verticais, sendo 
bastante delgada e frouxa, de modo a permitir 
uma amplitude considerável dos movimentos 
mandibulares. 
possui um feixe de fibras profundo e outro 
superficial: 
 
FEIXE PROFUNDO DA CA ́PSULA 
constituído por fibras curtas que fixam a cápsula 
ao disco articular permitindo dividir a articulação 
nos compartimentos temporodiscal e 
mandibulodiscal. 
FEIXE SUPERFICIAL DA CA ́PSULA 
constituído por fibras longas verticais que vão do 
temporal à mandíbula. 
As inserções do feixe superficial da cápsula são: 
 
No temporal: o tubérculo pós-glenóide é intra-
articular e o nervo corda do tímpano que emerge 
da fissura petrotimpânica, extra articular. 
Na mandíbula: o feixe superficial se fixa 
anteriormente no contorno da superfície articular 
e posteriormente no colo da mandíbula 
 
LIGAMENTOS 
estruturas de tecido conjuntivo fibroso com pouca 
capacidade de estiramento 
 
agem passivamente como agentes limitadores ou 
de restrição. Também são considerados meios de 
união da ATM. 
LIGAMENTOS INTRA-ARTICULARES 
restringem o movimento do disco para fora do 
côndilo. 
LIGAMENTO COLATERAL LATERAL 
Estende-se do polo lateral do côndilo até́ a borda 
lateral do disco articular. 
LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL 
Estende-se do polo medial do côndilo até́ a 
borda medial do disco articular. 
 
LIGAMENTOS EXTRA-ARTICULARES 
 LIGAMENTO LATERAL DA ATM 
impede a queda excessiva do côndilo e atua 
para limitar a extensão de abertura da boca. 
limita o movimento posterior do côndilo e do 
disco, protege os tecidos retro discais do trauma 
causado pelo deslocamento posterior do côndilo, 
e também o músculo pterigoideo lateral de 
estiramento ou distensão. 
LIGAMENTO MEDIAL DA ATM 
muito mais delgado e pouco resistente. 
LIGAMENTOS ACESSO ́RIOS 
não estão ligados diretamente à articulação, 
mas que, atuando a distância, podem limitar os 
movimentos da articulação. 
LIGAMENTO ESFENOMANDIBULAR 
origina da espinha do esfenoide e se insere na 
língua da mandíbula, passando entre os músculos 
pterigoideo medial e lateral. 
LIGAMENTO ESTILOMANDIBULAR 
se origina do processo estiloide e se insere na 
borda posterior do ramo e angulo da mandíbula. 
limita os movimentos protrusões da mandíbula. 
RAFE PTERIGOMANDIBULAR 
se origina do hâmulo pterigoideo (esfenoide) e se 
insere no trígono retromolar (mandíbula). 
IRRIGAC ̧A ̃O 
 
A ATM é irrigada por várias artérias, todos ramos 
da artéria carótida externa. 
artéria temporal superficial (ramo: a. transversa da 
face) 
artéria maxilar (ramos: a. timpânica anterior, a. 
meníngea média, a. temporal profunda média) 
artéria auricular posterior (ramo parotídeo) 
artéria facial (ramo: a. palatina ascendente) 
artéria faríngea ascendente (ramo para a tuba 
auditiva). 
INERVAC ̧A ̃O 
A inervação sensitiva geral é conduzida por 
ramos do nervo mandibular (V/3 par): o nervo 
auriculotemporal e o nervo massetérico 
(conduzindo fibras sensitivas) 
O nervo auriculotemporal é o principal nervo 
sensitivo da ATM e tem contato com os tecidos 
retro discais. 
Já́ o nervo massetérico passa pela incisura da 
mandíbula dirigindo-se ao músculo masseter. 
Neste trajeto conduz fibras proprioceptivas da 
ATM. Esta inervação proprioceptiva informa o SNC 
sobre o posicionamento das estruturas intra-
articulares (inconsciente). 
 
CONSIDERAÇÕES FUNCIONAIS DA ATM 
 
POSTURAS DA ATM E DA MAND I ́BULA 
RELAC ̧ÃO CE ̂NTRICA 
o conjunto côndilo–disco está́ mais superior e 
anterior na fossa mandibular, centrados e não 
forçados. 
independe dos contatos oclusais. 
posição mais fisiológica para a ATM e que causa 
menos transtornos 
a partir dela devem ser feitos os trabalhos 
restauradores e protéticos de grande porte 
MÁXIMA INTERCUSPIDAC ̧ÃO HABITUAL 
posição na qual os dentes superiores contatam os 
inferiores 
Esta posição pode sofrer alterações provocadas 
por problemas oclusais, musculares e da ATM, o 
que pode provocar a impossibilidade de sua 
reprodução clínica, inviabilizando sua referência 
para tratamentos extensos de prótese 
MÁXIMA INTERCUSPIDAC ̧ÃO CÊNTRICA (RELAC ̧ÃO 
DE OCLUSA ̃O CÊNTRICA) 
E ́ a posição na qual os dentes superiores contatam 
os inferiores havendo o maior número possível de 
contatos oclusais, ao mesmo tempo em que a 
mandíbula se encontra em relação cêntrica. 
POSIÇA ̃O POSTURAL (REPOUSO) 
E ́ a posição de relaxamento da mandíbula. 
 
MOVIMENTOS DA ATM 
ROTAC ̧A ̃O 
E ́ o movimento exercido pelos côndilos no qual 
eles giram sobre seu longo eixo (látero-lateral). Este 
movimento ocorre durante a abertura inicial da 
boca e é realizado pela articulação 
mandibulodiscal. 
O movimento de rotação também pode ocorrer 
quando fechamos e abrimos a boca, mantendo a 
mandíbula em protrusão. 
TRANSLAC ̧A ̃O 
executado pela articulação temporodiscal. 
o côndilo caminha anteriormente, percorrendo o 
tubérculo articular quando tentamos realizar a 
protusão/retrusão da mandíbula. 
TRANSROTAC ̧A ̃O 
combinação dos movimentos de rotação e 
translação. Portanto atuam ao mesmo tempo as 
articulações temporodiscal e mandibulodiscal. 
Este movimento ocorre na maior parte do tempo 
quando abrimos e fechamos a boca durante a 
mastigação. 
LATERALIDADE 
Ocorre quando mastigamos um alimento. 
MOVIMENTOS DA MAND I ́BULA 
MOVIMENTO DE ABAIXAMENTO DA 
MAND I ́BULA 
É a abertura da boca: 
1) Abertura bucal inicial — ocorre até́ cerca de 1,5 
cm de abertura da boca, antes dos côndilos 
excursionarem anteriormente. Musculos 
responsáveis: músculos supra-hio ́ideos (ventre 
anterior do digástrico e o músculo gênio- hioideo). 
Ocorre o movimento de rotação, na articulação 
mandibulodiscal. 
2) Abertura bucal máxima — ocorre a partir da 
abertura inicial, quando abrimos a boca ao 
máximo. Musculos responsáveis: músculos da 
mastigação (músculos pterigoideos laterais). 
Ocorre o movimento de transrotação. 
Deve-se ressaltar que, durante a abertura bucal 
de rotina, esses dois componentes se misturam. 
 
MOVIMENTO DE ELEVAC ̧A ̃O DA MAND I ́BULA 
É o fechamento da boca: 
Fechamento protrusivo: mandíbula é mantida 
para a frente, mas com o côndilo em contato com 
o tubérculo articular. Músculos pterigoideos 
laterais. Rotação nas ATMs. 
Fechamento retrusivo: é mais fisiológico, o côndilo 
retorna à fossa mandibularao final do movimento. 
Musculo temporal. Transrotação nas ATMs. 
MOVIMENTOS DE PROTRUSA ̃O E RETRUSA ̃O 
são realizados quando movimentamos a boca 
para a frente (protrusão) ou para trás (retrusão). 
O movimento de protrusão é executado pela 
contração simultânea dos músculos pterigoideos 
laterais. O movimento de retrusão é realizado 
pelas fibras posteriores do músculos temporal. 
são movimentos de translação pura realizados 
pela articulação temporodiscal 
MOVIMENTO DE LATERALIDADE 
É executado pela contração dos músculos 
pterigoideo lateral e pterigoideo medial. E são 
auxiliados pelo músculo temporal. 
MOVIMENTO DA ATM 
MOVIMENTO DE TRABALHO (BENNETT): 
é de pequena amplitude 
O côndilo de trabalho pode apenas girar em torno 
de seu eixo ou então deslocar-se discretamente 
para lateral, anterior, posterior, superior ou inferior. 
MOVIMENTO DE BALANCEIO (NA ̃O 
TRABALHO) 
movimento executado pelo côndilo de balanceio 
quando levamos a mandíbula para um lado 
o côndilo dirige-se inferior, anterior e medialmente. 
O ângulo formado entre a trajetória de protrusão 
e a trajetória de balanceio, no plano horizontal, 
recebe o nome de ângulo de Bennett. Este ângulo 
determina o contorno medial da fossa 
mandibular.

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