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Estudo da Anatomia Humana Geral

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CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
Unidade 1 
Estudo da Anatomia 
Humana Geral 
1. OBJETIVOS 
 Dominar os aspectos básicos da composição 
anatômica do corpo humano e compreendê-los 
criticamente. 
 Conhecer os principais conceitos para o estudo da 
Anatomia Humana, por meio de um olhar 
sistemático, tendo como objetivo compreender o 
funcionamento dos diversos sistemas do nosso 
corpo. 
2. CONTEÚDOS 
 Oração ao cadáver. 
 Anatomia: a arte da área da Saúde. 
 Respeito ao cadáver. 
 O cadáver: lição de ética e humildade. Por quê? 
 O que é Anatomia? 
 Os diversos sistemas que compõem o corpo 
humano. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
 Métodos do estudo anatômico. 
 Relação de métodos ou técnicas de estudo 
anatômicos. 
 Plano geral de construção do corpo humano. 
 Termos de relação. 
 Termos de comparação. 
 Eixos do corpo humano. 
 Termos de movimentação articular. 
 Plano geral de construção do corpo humano. 
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE 
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que 
você leia as orientações a seguir: 
1) Tenha sempre à mão o significado dos conceitos 
explicitados no Glossário e suas ligações pelo 
Esquema de Conceitos-chave para o estudo de todas 
as unidades deste CRC. Isso poderá facilitar sua 
aprendizagem e seu desempenho. 
2) Todas as figuras tem significado e auxiliam a 
explicação do texto, portanto não deixe de analisar 
cada uma e, se ficar alguma dúvida esclareça-a antes 
de continuar seu estudo! 
3) Vá além! Pesquisando, você pode aprofundar e 
ampliar seus conhecimentos. Sugerimos, portanto, 
que você leia os livros citados na bibliografia e nas 
Referências na Sala de Aula Virtual . 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE 
Caro discente! Nesta unidade iniciaremos nosso estudo da 
Anatomia Humana Geral fazendo uma breve apresentação de 
alguns aspectos históricos importantes para o estudo do 
organismo humano voltado para o estudante de Bacharelado 
em Educação Física. Por isso, descrevemos os principais 
estudiosos em anatomia os quais foram fundamentais para o 
desenvolvimento desta ciência. Explicaremos, também, os níveis 
organizacionais desde a biologia celular (visão microscópica do 
corpo humano) até a constituição dos diversos sistemas que 
compõem o organismo humano (visão macroscópica do corpo 
humano). 
A anatomia é a forma de tudo em nosso organismo e, para 
começarmos a entender o que é saudável em nosso corpo e 
atuar no que esta doente, devemos nos estimular a esse estudo. 
E iniciando nosso estudo leia a Oração do Cadáver: 
Oração ao Cadáver 
Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver 
desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de 
duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que 
em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das 
crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu 
saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e 
agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma 
lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só 
Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a 
grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. 
Tu que tivestes o teu corpo perturbado em seu repouso 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, o nosso respeito e 
agradecimento (ROKITANSKI, 1876). 
5. ANATOMIA: A ARTE DA ÁREA DA SAÚDE 
O estudo e ensino da anatomia humana sempre 
despertaram o interesse e a curiosidade do homem. A anatomia 
vem sendo ensinada como ciência desde os primórdios das mais 
antigas civilizações. 
Seu mais antigo relato é atribuído ao médico egípcio 
Imhotep, a quem é creditada a autoria do famoso papiro 
decifrado pelo egiptologista Edwin Smith (1822-1906), no ano 
de 1862. 
Nesse documento, datado do ano de 1600 a.C., porém 
com relatos de cerca de 3.000 anos anteriores, Imhotep 
descreve estruturas anatômicas, como as suturas do crânio, as 
meninges, a face externa do encéfalo, o líquido cerebrospinal e 
as pulsações intracranianas. Ele também cita cerca de 48 
diferentes lesões sofridas por guerreiros egípcios em campos de 
batalha. 
Muito do que conhecemos a respeito do corpo humano 
deve ser atribuído aos antigos anatomistas, como o médico 
Hipócrates (460-377 a.C.), o primeiro que demonstrou a base do 
entendimento do sistema musculoesquelético, e ao seu 
contemporâneo Aristóteles, que preconizou a dissecação de 
animais como forma de ensinar anatomia. 
Herophilos (335-280 a.C.) e Erasistratus (310-250 a.C.) 
realizaram a dissecação de cadáveres em Alexandria, iniciando 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
os conhecimentos do sistema cardiovascular. Galeno (129-200 
d.C.), médico árabe, foi o precursor da vivissecção, cujos 
conhecimentos e teorias dominaram as ciências médicas por 
mais de 1.300 anos. 
Andreas Vesalius (1514-1564), médico belga, 
frequentemente referido como o fundador da anatomia 
moderna, foi autor do mais influente livro de anatomia humana, 
o De humana corporis fabrica, o primeiro grande tratado 
publicado sobre o assunto. 
Outros cientistas muito contribuíram com seus estudos 
para o avanço desta ciência, como Gabriele Falloppio (1523-
1562), um dos mais importantes anatomistas do século 16; 
William Harvey (1578-1657), a quem é creditado o mérito da 
primeira descrição exata do sistema circulatório; Marcello 
Malpighi (1628-1694), Sir Astley Paston Cooper (1768-1841) e 
Sir William Bowman (1816-1892). 
Também chamamos a sua atenção, pois existem os 
epônimos que na Termologia Anatômica Internacional lista, em 
sua última versão, cerca de 320 deles. Aboli-los nos parece ser 
uma grande injustiça para com aqueles desbravadores cientistas 
do passado que heroicamente, lutando contra os antigos 
costumes e crenças, desvendaram os mistérios da anatomia 
humana (exemplo – O tendão de Aquiles conhecido com o 
Tendão do Calcâneo). 
É bom que você aprenda que foi estabelecido um 
vocabulário internacional para a anatomia e para a área da 
Saúde. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
Embora os termos comuns que designam as partes e as 
regiões do corpo sejam bem conhecidos, deve-se aprender a 
nomenclatura correta (por exemplo: axila em vez de “sovaco” e 
patela em vez de “rótula”), que permite a comunicação precisa 
entre profissionais da Saúde em todo o mundo, bem como 
entre acadêmicos em ciências básicas e aplicadas. 
A nomenclatura anatômica deve seguir as seguintes 
determinações: 
1) lista oficial em latim; 
2) termos com algum valor informativo ou descritivo; 
3) um único termo para designação de cada estrutura; 
4) termos que indicam forma, posição, trajeto, função, 
inter-relações, relação como esqueleto e critérios 
mistos. 
Abreviaturas para termos gerais ................................................ 
a. artéria aa. artérias 
m. músculo mm. músculos 
n. nervo nn. nervos 
v. veia vv. veias 
r. ramo rr. ramos 
lig. ligamento ligg. ligamentos 
gl. glândula gls. glândulas 
 ...................................................................................................... 
6. RESPEITO AO CADÁVER 
Para o estudo da Anatomia Humana - Sala de Dissecação: 
“Hic est lócus mors gaudet succurrere vitae” (“Este é o lugar 
onde se apraz de socorrer a vida”). 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
 Instrutiva ou Informativa: Como meio de 
conhecimento da organização do corpo humana, 
precedendo o estudo no vivo. 
 Normativa: Disciplinadora do estudo, pelo seu 
caráter metodológico e precisão de linguagem. 
 Estético-Moral: Pela natureza do material de 
estudo, o cadáver. E pelo método primeiro de 
aprendizado, a dissecação, que é experiência e 
fuga repousante na contemplação da harmonia de 
construção do organismo humano. 
7. O CADÁVER: LIÇÃO DE ÉTICA E HUMILDADE, POR 
QUÊ? 
A curiosidade levou o homem ao conhecimento do corpo 
humano, que utilizou o cadáver para seus estudos, o que levou 
a sociedade a inúmeros questionamentos nos campos: social, 
moral, jurídico, religioso e médico, principalmente no que se 
refere ao uso do cadáver humano ou parte dele nestes 
experimentos. Anatomia Humana é a ciência que estuda as 
estruturas do corpo humano e há séculos vem utilizando o 
cadáver humano como material de ensino para a ética e para a 
humidade para isso devemos ver o cadáver como, conforme 
Renato Locchi (1965): 
1) É o cadáver do indigente – Homem, Mulher, Criança, Velho, 
marginal da vida, da família e da sociedade: cadáver que como o 
doente indigente não é fato isolado da comunidade, mas sim 
reflexo dela previndo. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
2) Cadáver cujos despojos miseráveis no “abandono da morte” 
parecem ainda sofrer e pedir piedade: partes mortas que serão 
vivificadas pelo calor da juventude estudiosa e seu sentimento 
de gratidão. 
3) Cadáver de pessoa sem lar, abandonada, esquecida ou 
ignorada pela família e pela sociedade, em parte menos culpada. 
De pessoas que mal viveu, do nascimento à agonia solitária, sem 
amparo e sem conforto amigo; vida que de humana só recebe o 
apelido. 
4) Cadáver de um “Irmão em Humanidade” que não teve ilusões, 
descrente e sofrido; de pessoa que quanto mais atingida pela 
desventura, mais se aproxima da mesa de dissecação, como 
premio à sua desgraça. 
5) Cadáver de alguém inútil, oneroso ou mesmo nocivo à 
sociedade, paga pelo conhecimento que proporciona ao futuro 
da área da Saúde, com alto juro, o mal que lhe atribui, do qual 
mais vítima que culpado. 
6) É de alguém anônimo e não de um de nós, ou um dos 
senhores, apenas pelo capricho do jogo do acaso, do destino 
genético. 
7) Cadáver de anônimo que adquire o valor de um símbolo – 
cadáver desconhecido – e assim ultrapassa o limite estreito de 
um nome e despersonalizado, distribui elementos para o bem 
coletivo, sem ter conhecimento, quer antes, durante ou depois 
de sua imolação, do seu destino a um tempo trágico e de 
redenção. 
8) Despojos de alguém que pelo seu sacrifício tudo oferece sem 
nada haver recebido, que dá sem saber que dá e por isso, sem 
reconhecer a recompensa da gratidão e sem o sentimento de 
valor da sua dádiva generosa, na mais nobre expressão de 
caridade universal: Caridade de humilde e indigente para 
humildes, mas poderosos. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
9) Cadáver que dissecado, desmembrado, simboliza outra forma 
de crucificação para o bem comum e marca o sentimento 
profundamente humano da anatomia. 
10) O material de estudo de Anatomia Humana transcende, pois, 
ao simples valor de meio ou objeto de aprendizado, e nos fala 
em linguagem universal que nos educa na humildade da 
limitação humana. Eis o porquê, na austeridade do ambiente de 
laboratório de dissecação, a atitude física, mental e verbal do 
aluno deve ser de sobriedade, meditação e elevada compostura, 
manuseando as peças anatômicas com o mais profundo 
sentimento de respeito e carinho (DIDIO apud LOCCHI, 1985, p. 
88-89). 
8. O QUE É ANATOMIA? 
A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana 
= através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis 
= separar; secare = cortar) e é equivalente, 
etimologicamente, a anatomia. Contudo, atualmente, 
anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos 
desta ciência. 
 cortar (tomia) em partes; (ana), estudo do corpo 
humano, suas estruturas e seus órgãos; 
 dissecação (a etimologia indica uma origem grega 
que combina ana com tomia, resultando na 
palavra dissecação). 
O conceito 
Anatomia é a ciência que trata da morfologia (forma 
geral) e da estrutura dos seres (humanos e animais) ou órgãos. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
A anatomia humana compreende a dissecação dos seres 
humanos, o estudo e a descrição do corpo humano em sua 
morfologia, arquitetura, estrutura e ultraestrutura a nível 
molecular. 
As divisões 
Embora do ponto de vista histórico e, a rigor, o interesse 
primário da anatomia seja a estrutura, a compreensão real da 
anatomia ocorre quando a estrutura e a função são 
consideradas juntas. 
Ruffini (1925, n. p.) descreveu esse conceito de maneira 
mais completa quando estabeleceu que “a forma é a imagem 
plástica da função”. A anatomia moderna é a anatomia 
macroscópica humana funcional, ou seja, o exame de estruturas 
do ser humano sem o uso do microscópio. 
Temos três principais métodos para o estudo da anatomia 
moderna que refletem a organização do corpo humano: 
1) o regional; 
2) o sistêmico; 
3) o clínico. 
A seguir, detalharemos tais métodos de estudo da 
anatomia. 
Anatomia regional ou topográfica 
A anatomia regional ou topográfica considera a 
organização do corpo humano como segmentos ou partes 
principais de acordo com a forma e a massa. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
Conforme esse tipo de anatomia, o corpo humano é 
formado por cabeça, pescoço e tronco (subdividido em tórax, 
abdome, dorso e pelve/períneo), um par de membros 
superiores e um par de membros inferiores. 
Todas as partes principais podem ser subdivididas em 
regiões ou zonas. Há, também, a organização e as relações das 
várias estruturas sistêmicas (músculos, nervos, artérias, veias e 
vasos linfáticos). Exemplo: parte (cabeça), região (face) ou sub-
região (a órbita). 
Anatomia clínica 
A anatomia clínica eenfatiza os aspectos das estruturas e 
das funções do corpo, importantes na prática da área da Saúde. 
Incorpora as condutas regionais e sistêmicas ao estudo da 
anatomia e enfatiza a aplicação clínica. 
A anatomia clínica frequentemente envolve a inversãoou 
modificação do processo de raciocínio normalmente seguido 
quando se estuda a anatomia regional ou sistêmica. Por 
exemplo, em vez de pensar “A ação desse músculo é...”, a 
anatomia clínica pergunta: “Qual seria a manifestação da 
ausência de atividade desse músculo?”. 
Anatomia sistêmica ou sistemática 
Já a anatomia sistêmica ou sistemática ccompreende o 
estudo analítico macro e microscópio dos sistemas orgânicos, 
considerados separadamente, conforme suas afinidades 
morfofuncionais. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
Na anatomia sistêmica o corpo humano é visto desde a 
célula, o tecido, o órgão e sistema que formam o corpo 
humano. Os itens a seguir são conceitos básicos para o 
entendimento desta anatomia que será explorada durante as 
outras unidades deste material didático. 
1) célula: unidade microscópica estrutural e funcional; 
2) tecido: formado pela reunião das células com 
funções específicas; 
3) órgão: parte de um organismo constituída por 
tecidos e que realiza funções especializadas; 
4) sistema: conjunto de órgãos que desempenham 
funções específicas. 
10. OS SISTEMAS DO CORPO HUMANO 
Dando continuidade ao nosso estudo sobre anatomia 
humana, vamos agora conhecer os diversos sistemas que 
formam nosso corpo. Com o passar dos séculos, esses sistemas 
desenvolveram as especialidades de atuação na área da Saúde, 
pois o Bacharelado em Educação Física está contido neste 
universo utilizando este sistema para a sua atuação. Vamos a 
eles: 
1) sistema tegumentar: formado pela pele e seus 
anexos e pela tela subcutânea; 
2) sistema esquelético: formado pelos ossos e suas 
articulações (Osteologia e Artrologia); 
3) sistema muscular: formado pelos músculos 
esquelético, liso e cardíaco; 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
4) sistema vascular: formado pelo coração, pelas 
artérias, veias, capilares e pelo sistema linfático. Está 
relacionado com a realização da circulação sanguínea 
e com a linfática; 
5) sistema nervoso e órgãos dos sentidos: formado 
pelo sistema nervoso central (neuroeixo), pelo 
sistema nervoso periférico e pelas formações anexas 
dos órgãos dos sentidos; 
6) sistema respiratório: formado pelas vias aéreas 
superiores e inferiores (vias de condução) e pelo 
pulmão (órgão das trocas gasosas); 
7) sistema digestório: formado pelos órgãos 
supradiafragmático e infradiafragmático e pelos 
órgãos anexos (fígado, pâncreas e glândulas 
salivares); 
8) sistema urinário: formado pelos rins (formador da 
urina) e pelos ureteres, bexiga e uretra (eliminadores 
da urina); 
9) sistema genital masculino: formado pelos órgãos 
genitais masculinos internos (próstata, vesícula 
seminal, entre outros) e externos (saco escrotal, 
pênis); 
10) sistema genital feminino: formado pelos órgãos 
genitais femininos internos (útero, vagina etc.) e 
externos (vulva, clitóris etc.); 
11) sistema endócrino: formado pelos órgãos endócrinos 
(hipófise, tireoide, entre outros). 
 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
Alguns sistemas podem ser agrupados formando o que 
denominamos de “aparelhos”, como a seguir: 
 aparelho locomotor: constituído pelos sistemas 
esquelético e muscular; 
 aparelho urogenital: formado pelos sistemas 
urinário e genital masculino e feminino; 
 aparelho cardiorrespiratório: constituído pelos 
sistemas vascular e respiratório. 
11. MÉTODOS DE ESTUDO ANATÔMICO 
Veremos agora os passos a serem seguidos pelos alunos 
para o estudo da disciplina Anatomia Humana Geral: 
1) importância da disciplina; 
2) formas de abordagem; 
3) organização do corpo humano; 
4) variações, anomalias e teratologias. 
 
Conforme a metodologia de estudo, veremos: 
 planos e eixos anatômicos; 
 secções; 
 termos de relação, comparação, lateralidade e 
movimento. 
12. RELAÇÃO DE MÉTODOS OU TÉCNICAS DE 
ESTUDOS ANATÔMICOS 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
Veja a relação de métodos ou técnicas de estudos 
anatômicos a seguir para ter uma noção das técnicas didáticas e 
experimentais utilizadas no estudo da anatomia humana: 
1) livros-textos de anatomia humana; 
2) atlas de anatomia; 
3) roteiros da disciplina; 
4) fotografias; 
5) slides; 
6) revistas, publicações, separatas; 
7) desenhos; 
8) dissecação ou peças dissecadas; 
9) fixação (peças); 
10) maceração (tecido ósseo); 
11) diafanização; 
12) injeção vasal com contrastes; 
13) radiologia; 
14) radioscopia; 
15) cinerradiografia; 
16) fluorescência; 
17) transiluminação; 
18) vivissecção; 
19) palpação; 
20) mensuração; 
21) percussão; 
22) auscultação; 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
23) eletromiografia; 
24) computador; 
25) videoaulas e outras. 
Todas estas técnicas ou métodos, assim como os 
materiais, são empregados no estudo dos diferentes ramos da 
anatomia. Essa inter-relação entre as diversas estruturas e os 
sistemas, em níveis macro e microscópicos, variam desde o 
microscópio eletrônico ao tradicional bisturi, destruindo o velho 
conceito de que a anatomia “é o galho seco da árvore biológica” 
(DIDIO, 1974, n. p. ) ou “o catálogo das coisas mortas” (DIDIO, 
1974, n. p. ). 
13. PLANO GERAL DE CONSTRUÇÃO DO CORPO 
HUMANO 
A partir da posição anatômica, o estudo da anatomia 
utiliza os planos de delimitação e de secção e os eixos 
anatômicos, em que os movimentos do corpo humano 
acontecem. 
Faremos a seguir uma explicação detalhada desses planos 
e eixos, para os quais você deverá ter atenção redobrada, uma 
vez são utilizados em todas as descrições e posições 
anatômicas. 
Planos limitantes ou de delimitação do corpo humano 
A posição anatômica do corpo humano é descrita em um 
indivíduo adulto em posição ortostática (ereta), com os 
membros superiores pendendo naturalmente de cada lado, 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
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DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
encostados ao tronco, os olhos fixos olhando para o horizonte, 
com a face, as palmas das mãos e a pontas dos dedos do pé 
dirigidos para a frente. Para facilitar seu entendimento sobre 
essa posição, assista ao vídeo “Posição Anatômica” no final 
deste CRC. 
Devemos memorizar esta posição anatômica, pois ela é 
utilizada como referência, mesmo que o indivíduo esteja 
deitado ou em qualquer outra posição. Nesta Posição 
Anatômica, o corpo humano pode ser delimitado por planos 
tangentes à sua superfície os quais, com suas intersecções, 
determina a formação de um sólido geométrico 
(paralelepípedo). 
Por meio dessa posição, podemos identificar três planos 
de delimitação, que formam uma espécie de paralelepípedo 
(caixa) ao redor do corpo humano. Confira no vídeo “Planos de 
Delimitação”. 
1) plano ventral ou anterior: presente junto à porção 
anterior do corpo humano; 
2) plano dorsal ou posterior: presente junto à porção 
posterior do corpo humano; 
3) planos laterais:presentes junto às porções laterais 
(direita e esquerda) do corpo humano; 
4) plano cranial ou superior: presente junto à porção 
superior do corpo humano (cabeça); 
5) plano caudal ou inferior: presente junto à porção 
inferior do corpo humano (planta do pé). 
Planos de secção do corpo humano 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
Os planos de secção do corpo humano são longitudinais e 
transversais, sendo paralelos aos planos delimitantes. 
Estes planos de secção "dividem" um corpo em diversas 
partes e maneiras, como a seguir: 
1) Plano mediano: divide um corpo em duas metades 
iguais (direita e esquerda). 
2) Plano sagital: passa paralelamente ao plano 
mediano. O eixo que compõe essa delimitação é um 
eixo laterolateral ou transversal, que passa de um 
lado para o outro lado, e caracteriza os movimentos 
articulares. Os principais movimentos das 
articulações caracterizados por esse plano são os 
movimentos de flexão e extensão, como ilustra a 
Figura 1. (Para que você possa visualizar o este plano, 
assista ao vídeo “Plano Mediano ou Sagital”, 
disponibilizado em seu Material Didático Mediacional 
desta disciplina). 
 
Figura 1 Plano mediano ou sagital. 
3) Plano coronal ou frontal: divide o corpo nas partes 
anterior (ventral) e posterior (dorsal). Passa 
paralelamente aos planos ventral e dorsal. O eixo 
que compõe essa delimitação é um eixo 
anteroposterior ou sagital, que passa da porção 
anterior até a porção posterior, e caracteriza os 
movimentos articulares de abdução e adução, como 
podemos observar na Figura 2. Para maior 
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compreensão do assunto, assista o vídeo “Plano 
Frontal ou Coronal”. 
 
Figura 2 Plano frontal ou coronal 
4) Plano transversal ou horizontal: divide o corpo nas 
partes superior (cranial) e inferior (caudal). Esse 
plano passa paralelamente aos planos cranial e 
caudal. O eixo que compõe essa delimitação é o eixo 
longitudinal ou craniocaudal, que passa da porção 
superior de um corpo (crânio) até a porção inferior 
(caudal), caracterizando os movimentos articulares 
de rotações laterais e mediais, pronação e 
supinação do antebraço. Não deixe de analisar a 
Figura 3. Observe o vídeo “Plano Transversal ou 
Horizontal” no qual está ilustrado esse plano. 
 
Figura 3 Plano transversal ou horizontal 
14. TERMOS DE RELAÇÃO 
Os termos de relação descrevem a localização das partes 
do corpo humano na posição anatômica, em relação aos planos 
de secção do corpo humano. Estes termos de relação são: 
 anterior/ventral/frontal: em direção da frente do 
corpo ou a frente do corpo; 
 posterior/dorsal: em direção das costas (traseiro) 
ou a parte de trás do corpo; 
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 médio: estrutura ou órgão interposto entre um 
anterior e um posterior ou entre um anterior e um 
posterior. 
 
Vejamos um exemplo para compreender melhor: o osso 
esterno e as cartilagens costais encontram-se anteriormente 
em relação ao coração. A coluna vertebral localiza-se 
posteriormente em relação ao osso esterno. 
 superior/cranial: na direção da parte superior do 
corpo ou uma estrutura acima da outra; 
 inferior/caudal: na direção da parte inferior do 
corpo ou uma estrutura abaixo da outra; 
 médio: estrutura ou órgão interposto entre um 
superior e um inferior ou entre um anterior e um 
posterior. 
 
Por exemplo, os grandes vasos localizam-se 
superiormente ao coração enquanto que o diafragma localiza-se 
inferiormente ao coração. O úmero (braço) é superior ao rádio e 
à ulna (antebraço), enquanto o rádio é superior ao carpo e 
inferior ao úmero. 
1) medial: mais próximo ou em direção ao plano sagital 
mediano (linha sagital mediana); 
2) lateral: mais afastado ou longe do plano sagital 
mediano (linha sagital mediana); 
3) mediano: exatamente sobre o eixo sagital mediano 
ou sobre o eixo sagital mediano; 
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4) intermédio: estrutura localizada entre o medial e o 
lateral. 
 
Como exemplo, vamos tomar os ligamentos colaterais do 
cotovelo. O ligamento colateral radial está localizado 
lateralmente, enquanto o ligamento colateral ulnar está 
localizado medialmente, ou seja, mais próximo à linha sagital 
mediana. 
15. TERMOS DE COMPARAÇÃO 
Os termos de comparação realizam a comparações das 
posições relativas de duas ou mais estruturas ou de uma 
estrutura com relação à superfície ou plano de secção. São eles: 
 Proximal: próximo à raiz do membro, na direção 
do tronco. É mais próximo do ponto de união ao 
corpo do que outra estrutura. 
 Distal: afastado da raiz do membro. Longe do 
tronco ou do ponto de inserção. Mais distante do 
ponto de união ao corpo do que outra estrutura. 
 
Temos como exemplo o braço, considerado proximal 
quando comparado ao antebraço (distal), pois está mais 
próximo da raiz ou cíngulo do membro (cintura escapular). Já o 
cotovelo é proximal ao punho. 
Além dos termos de comparação, já mencionados 
anteriormente, temos agora estes outros termos de 
comparação em relação a pele. 
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 superficial: mais perto da superfície do corpo; em 
direção à ou na superfície; 
 profundo: mais afastado da superfície do corpo; 
distante da superfície, interno. 
Exemplo 
A pele é uma estrutura superficial comparada às arterias 
ou os ossos que estão localizados mais profundamente. (No 
sistema venoso é comum utilizarmos esses termos para 
diferenciar o sistema venoso superficial (mais próximo à 
superfície) do sistema venoso profundo (passa mais 
profundamente junto com o sistema arterial). 
Para terminarmos definiremos estes últimos termos: 
 Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo 
ou de outra estrutura. 
 Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra 
estrutura. 
Exemplo 
A nossa mão direita devera ser considerada o referencia 
para a definição destes termos, enquanto que o membro 
inferior direito é considerado homo/ipsilateral, pois está 
localizado do mesmo lado. Em relação ao membro inferior 
esquerdo é considerado contralateral, pois está localizado no 
lado oposto à mão de referência (mão direita). 
16. EIXOS DO CORPO HUMANO 
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Os eixos do corpo humano são linhas imaginárias traçadas 
no indivíduo considerando incluído no paralelepípedo. Os eixos 
principais seguem três direções ortogonais: 
1) Eixo sagital/anteroposterior: esta unindo o centro 
do plano ventral ao centro do plano dorsal. É um eixo 
héteropolar, pois suas extremidades tocam em 
porções não correspondentes do corpo humano 
conforme mostra a Figura 4. Para fixar bem o 
conteúdo sobre o eixo, assista ao vídeo “Eixo 
anterior e posterior ou sagital”. 
 
Figura 4 Eixo anterior e posterior ou sagital 
2) Eixo longitudinal/craniocaudal:une o centro do 
plano cranial ao centro do plano caudal. É um eixo 
héteropolar, pois suas extremidades tocam em 
porções não correspondentes do corpo humano 
(Figura 5). (Confira o vídeo “Eixo Longitudinal”). 
 
Figura 5 Eixo longitudinal/craniocaudal 
3) Eixo transversal/laterolateral: une o centro do plano 
lateral direito ao centro do plano lateral esquerdo. 
Este é homopolar, pois suas extremidades tocam em 
pontos correspondentes do corpo humano. 
Acompanhe a explicação contida por meio da Figura 
6. Assista ao vídeo “Eixo Transverso” para melhor 
absorção dos conteúdos. 
 
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Figura 6 Eixo transversal/laterolateral 
17. TERMOS DE MOVIMENTAÇÃO ARTICULAR 
Existem vários termos que descrevem os tipos de 
movimentos que podem ser usados para várias articulações em 
todo o corpo, porém, alguns desses termos são característicos 
de certas regiões em relação à posição anatômica, como a 
seguir: 
1) Flexão: movimento em que duas estruturas do 
corpo, tanto proximal quanto distal, se aproximam. É 
característico do plano sagital. 
2) Extensão: movimento em que duas estruturas do 
corpo, tanto proximal quanto distal, se afastam uma 
da outra. É característico do plano sagital. Existe uma 
exceção a esse tipo de movimento, que ocorre 
quando é ultrapassada a posição anatômica de 
hiperextensão. 
3) Abdução: ocorre quando uma estrutura se afasta da 
linha central do corpo. É característico do plano 
frontal. 
4) Adução: é característico da volta do movimento de 
abdução à posição de repouso (posição anatômica), 
podendo ir além de sua movimentação funcional ou 
adução além da linha média. É realizado no plano 
frontal, como pode-se observar na Figura 7. 
 
Figura 7 Movimentação de flexão, extensão, abdução e adução. 
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5) Circundação: combinativo de flexão, extensão, 
abdução e adução, realizado na forma circular. É um 
movimento que combina dois eixos a seus 
movimentos. Exemplo: na circundação temos ao 
mesmo tempo ocorrendo a flexão\extensão com a 
abdução\adução nos eixos de anteroposterior com o 
eixo laterolateral. Para a construção do seu 
conhecimento nesta disciplina, observe a Figura 8. 
 
Figura 8 Movimentação circundação. 
 
6) Abdução horizontal: ocorre no plano horizontal, 
afastando-se o membro da linha mediana do corpo 
(Figura 7B). 
7) Adução horizontal: ocorre no plano horizontal, 
aproximando-se o membro da linha média do corpo. 
8) Rotação externa: ocorre no plano horizontal, em que 
o movimento de rotação se afasta do plano mediano 
do corpo. 
9) Rotação interna: ocorre no plano horizontal, onde o 
movimento se aproxima do plano mediano do corpo. 
 
Figura 9 Movimentação abdução horizontal, adução horizontal, rotação interna ou 
medial e rotação externa ou lateral 
 
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Movimentos da articulação do ombro 
1) Elevação: é realizado no sentido superior (para cima 
ou cranial), por meio do plano frontal. 
Depressão: movimento escapular realizado no 
sentido inferior (para baixo ou caudal), no plano 
frontal. Também pode ser identificado como o 
retorno do movimento de elevação. 
2) Retroposição do ombro: movimento em que o 
ombro se posterioriza (vai para trás). É realizado no 
plano horizontal. 
3) Anteposição do ombro: movimento em que o ombro 
se anterioriza (vai para a frente). É realizado no plano 
horizontal. 
Todos os Movimentos da articulação do ombro podem ser 
observados na Figura 10. 
 
Figura 10 Movimentos da articulação do ombro: elevação, depressão, retroposição e 
anteposição do ombro. 
4) Rotação superior: ocorre no plano frontal, com a 
movimentação de giro escapular, superiormente, e 
com o afastamento da linha mediana e posterior 
elevação. 
5) Rotação inferior: ocorre no plano frontal, onde a 
escápula gira inferiormente, ao mesmo tempo em 
que se aproxima da linha mediana e se deprime. 
 
Movimentos da articulação radioulnar 
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1) Pronação: é o movimento em que o osso rádio gira 
internamente (para dentro) sobre a ulna, com a 
palma da mão para baixo. Ocorre no plano 
horizontal. 
2) Supinação: movimento em que o osso rádio gira 
externamente (para fora) sobre a ulna, após uma 
pronação, com a palma da mão para cima. Ocorre no 
plano horizontal. Tais movimentos estão ilustrados 
na Figura 11. 
 
Figura 11 Movimentação de pronação e supinação do antebraço 
Movimentos de punho e mão 
1) Desvio radial (abdução do punho): movimento em 
que a mão se afasta da linha mediana (em direção ao 
rádio) e ocorre no plano frontal. 
2) Desvio ulnar (adução do punho) (Figura 12): 
movimento em que a mão se aproxima da linha 
mediana (em direção à ulna). Também pode ser 
caracterizado pela volta à posição anatômica, depois 
do movimento de desvio radial. Ocorre no plano 
frontal. Observe a Figura 12: 
 
Figura. 12 Movimentação de desvio radial e ulnar. 
3) Oposição do polegar: é caracterizado pela 
aproximação das polpas digitais (polegar em direção 
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aos outros dedos), em uma combinação de abdução, 
circundação e rotação. Ocorre no plano horizontal,. 
4) Reposição do polegar: é caracterizado pelo 
afastamento das polpas digitais (inverso da 
oposição). Ocorre no plano horizontal (Figura 13). 
 
Figura 13 Movimentação do polegar – oposição e reposição 
Movimentos da coluna 
 Inclinação ou flexão lateral: movimento em que a 
cabeça ou o tronco se movem lateralmente, 
afastando-se da linha mediana. Ocorre no plano 
frontal. 
 Redução: é o retorno da coluna vertebral à sua 
posição anatômica, depois do movimento de 
inclinação. Ocorre no plano frontal. Observe a 
Figura 14 que ilustra os movimentos da coluna. 
 
Figura 14 Movimentação da coluna – inclinação ou flexão lateral e redução. 
Movimentos da pelve 
1) Anteroversão: movimento em que a pelve se desloca 
anteriormente (a espinha ilíaca anterosuperior se 
anterioriza em relação à sínfise púbica). Ocorre no 
plano sagital. 
2) Retroversão: movimento em que a pelve se desloca 
posteriormente (a espinha ilíaca anterosuperior se 
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posterioriza em relação à sínfise púbica). Ocorre no 
plano sagital. Para melhor compreender 
anteroversão e retroversão 
3) Inclinação D/E: movimento em que ocorre uma 
superiorização da crista ilíaca em relação ao lado 
contralateral. Ocorre no plano frontal. 
 
Figura 15 Movimentação da pelve – anteroversão, retroversão e inclinação 
4) Rotação D/E: movimento em que uma crista ilíaca se 
anterioriza em relação ao lado contralateral. Ocorre 
no plano horizontal. E, na Figura 16 é possível 
entender melhor sobre inclinação e rotação. 
 
Figura 16 Movimentação da pelve – rotação 
Tornozeloe pé 
 
1) Dorsiflexão ou flexão dorsal: movimento do pé que 
ocorre em direção à tíbia. Ocorre no plano sagital. 
2) Flexão plantar: movimento do pé que ocorre por 
meio do afastamento da tíbia. Ocorre no plano 
sagital. Para a construção do seu conhecimento, 
analise a Figura 17: 
 
Figura 17 Movimentação do tornozelo – dorsiflexão ou flexão dorsal e flexão plantar. 
 
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3) Inversão: movimento proveniente do giro do pé para 
dentro (próximo à linha mediana). Ocorre no plano 
frontal. 
4) Eversão: movimento proveniente do giro do pé para 
fora (afastando da linha mediana). Ocorre no plano 
frontal, de acordo com a Figura 18. 
 
Figura 18 Movimentação do pé – inversão e eversão 
Articulação temporomandibular (ATM) 
1) Depressão da mandíbula: movimento para baixo da 
mandíbula. Ocorre no plano sagital. 
2) Elevação da mandíbula: movimento para cima da 
mandíbula. Ocorre no plano sagital. 
3) Desvio lateral: movimento proveniente pelo desvio 
da mandíbula tanto para a direita como parar á 
esquerda. Ocorre no plano horizontal. 
4) Protração da mandíbula: movimento em que a 
mandíbula se move para frente. Ocorre no plano 
sagital. 
5) Retração da mandíbula: movimento em que a 
mandíbula se move para trás. Ocorre no plano 
sagital. 
 
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18. PLANO GERAL DE CONSTRUÇÃO DO CORPO 
HUMANO 
O corpo humano é constituído conforme alguns princípios 
fundamentais que prevalecem para todos os vertebrados: 
1) Antimeria: o corpo humano é formado por duas 
metades: direita e esquerda, em relação ao plano 
mediano. Essas metades, obtidas a partir de planos 
sagitais, são denominadas antímeros ou dímeros, 
sendo aparentemente simétricas em relação ao 
plano sagital mediano e equivalentes morfológica e 
funcionalmente. 
2) Metameria: nesse caso, limitado por planos 
transversais, o tronco acha-se em segmentos 
semelhantes, denominados metâmeros. Como 
exemplo de órgãos metamerizados, temos a coluna 
vertebral. 
3) Paquimeria: o segmento axial do corpo humano, o 
tronco, é constituído esquematicamente por dois 
tubos: um ventral maior (anterior), denominado 
visceral, e outro dorsal (posterior), denominado 
neural. Todas as partes que limitam ou são contidas 
nesses tubos pertencem aos correspondentes 
segmentos ventrais: 
- paquímero ventral: é encontrado em todas as 
vísceras do tórax, do abdome e da pelve; 
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- paquímero dorsal: é encontrado na cavidade 
craniana e no canal vertebral, além do neuroeixo, 
formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. 
4) Estratificação: o corpo humano é constituído por 
camadas, estratos, telas ou túnicas que se 
superpõem, reconhecendo-se, portanto, uma 
estratimeria ou estratificação. Esta estratificação 
pode ser reconhecida tanto no nível macroscópico 
quanto no subcelular, visto somente pelo 
microscópio eletrônico. Como exemplo de 
estratificação, identificamos três camadas 
concêntricas nas fases iniciais do desenvolvimento 
humano: ectoderma (externa), mesoderma (média) 
e endoderma (interna). 
5) Segmentação: podemos definir segmento como “o 
território de um órgão que possua irrigação e 
drenagem sanguínea independentes, separado dos 
demais ou removível cirurgicamente e que seja 
identificável morfologicamente”. É mais comum 
empregar-se a expressão segmento 
anatomocirúrgico do que apenas segmento. Por 
exemplo: segmento anatomocirúrgico dos rins. 
Ao final deste parágrafo, encerramos a pequena 
introdução sobre a anatomia humana e, se você estiver com 
dúvidas, volte ao inicio desta unidade e busque o que não 
entendeu. Caso faça-se necessário, entre em contato com seu 
tutor e seus colegas de sala virtual para saná-las, principalmente 
sobre a posição anatômica, os termos de relação e comparação, 
os eixos anatômicos e os termos de movimentos. Todos estes 
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objetivos devem estar fundamentados em você para podemos 
estudar a Unidade 2. Vamos lá! Você esta no caminho certo! 
 
19. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS 
Sugerimos que você procure responder, discutir e 
comentar as questões a seguir que tratam da temática 
desenvolvida nesta unidade. 
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante 
para você testar o seu desempenho. Se você encontrar 
dificuldades em responder a essas questões, procure revisar os 
conteúdos estudados para sanar as suas dúvidas. Esse é o 
momento ideal para que você faça uma revisão desta unidade. 
Lembre-se de que, na Educação a Distância, a construção do 
conhecimento ocorre de forma cooperativa e colaborativa; 
compartilhe, portanto, as suas descobertas com os seus colegas. 
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o 
seu desempenho no estudo desta unidade: 
1) Definir anatomia, anatomia sistemática ou sistêmica, anatomia 
segmentar, anatomia de superfície, anatomia funcional, anatomia 
aplicada, anatomia radiológica e anatomia comparada. 
2) Conceituar nomenclatura anatômica. 
3) Conceituar a metodologia de estudo da anatomia humana. 
4) Definir a posição anatômica de estudo. 
5) Explicar os planos de delimitação e os planos de secção do corpo 
humano. 
6) Explicar os eixos anatômicos. 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
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7) Estabelecer as relações entre os eixos e os planos de secção. 
8) Definir os termos de posição e direção: 
a) superior ou cranial; 
b) inferior ou caudal ou pododáctilo; 
c) anterior ou ventral, 
d) posterior ou dorsal, 
e) lateral; 
f) medial, intermédio, mediano, médio; 
g) proximal e distal; 
h) palmar ou volar; 
i) plantar; 
j) interno e externo; 
k) superficial e profundo; 
l) radial e ulnar; 
m) tibial e fibular; 
n) anteroposterior ou dorsoventral; 
o) laterolateral e longitudinal ou craniocaudal ou superoinferior. 
9) Conceituar estratigrafia, metameria, paquimeria e antimeria. 
20. CONSIDERAÇÕES 
Nesta primeira unidade, foi possível perceber que a 
disciplina de Anatomia Humana Geral não é fácil e que seu 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
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estudo exige o conhecimento de vários conceitos para a correta 
descrição. 
Vimos também que a curiosidade do homem o levou a 
estudar o corpo humano em sua constituição macroscópica e 
microscópica, para estabelecer conceitos e compreender as 
funções dos órgãos. 
Esperamos que, após começar o estudo da anatomia 
humana, você tenha percebido sua importância para as 
profissões da área da Saúde. 
21. E-REFERÊNCIAS 
Sites pesquisado 
ROKITANSKI, K. Oração ao cadáver. 1876. Disponível em: 
<http://portaldaradiologia.com/?p=1517>. Acesso em: 4 dez. 2012. 
AULA DE ANATOMIA. Home Page. O site de anatomia mais visitado do Brasil. 
Disponível em: <http://www.auladeanatomia.com>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
SOCIEDADE BRASILEIRADE ANATOMIA. Disponível em: < 
http://www.sbanatomia.org.br/ >. Acesso em: 21 jan. 2013. 
 
22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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DIDIO, L. J. A. Quereis saber o que é a alma? Olhe para um corpo sem alma. Biografia 
do professor Renato Locchi. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 1985. 
MOORE, K. L.; AGUR, A. M. R. Fundamentos de anatomia clinica. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2004. 
______. Anatomia orientada para a clinica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2011. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: CECÍLIA BEATRIZ A. TEIXEIRA 
SNELL, R. S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2011. 
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e 
fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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