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Estudo do Aparelho Musculoesquelético

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CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
Unidade 2 
Estudo do Aparelho 
Musculoesquelético 
1. OBJETIVOS 
 Conhecer os componentes do sistema 
musculoesquelético. 
 Identificar as funções gerais do sistema 
musculoesquelético. 
 Analisar as principais funções dos componentes do 
sistema musculoesquelético. 
 Classificar os ossos, junturas e músculo em uma 
visão geral do corpo humano. 
 Compreender a importância do sistema 
musculoesquelético para a locomoção humana. 
2. CONTEÚDOS 
 Sistema esquelético: ossos, seus principais 
componentes e suas funções. 
 Sistema articular ou junturas: articulações, seus 
principais componentes e suas funções. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
 Sistema muscular ou miologia: músculos 
esqueléticos estriados, seus componentes e suas 
funções. 
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE 
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que 
você leia as orientações a seguir: 
1) Na Unidade 1, discutimos os termos de relação e 
comparação utilizados para o direcionamento das 
estruturas que formam os sistemas do corpo humano. 
Dando continuidade aos nossos estudos, analisaremos 
o aparelho locomotor, constituído pelos sistemas 
esquelético, articular e muscular. 
2) É muito importante que você tenha apreendido o 
conteúdo da Unidade 1, para que possamos estudar as 
próximas unidades, pois todas precisam deste 
conhecimento prévio. Caso você tenha dúvidas, leia o 
conteúdo novamente e peça ajuda a seu tutor e a seus 
colegas. 
3) É igualmente importante que você tenha entendido a 
definição de planos e eixos anatômicos, os 
movimentos realizados em cada eixo e os planos 
referentes às articulações, especialmente as sinoviais, 
que serão tratadas novamente no estudo da anatomia 
neuromuscular e na cinesiologia, nos próximos 
semestres. Se você tem alguma dúvida sobre esta 
abordagem, leia o conteúdo novamente e peça ajuda a 
seu tutor e a seus colegas. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
4) Não deixe de analisar as figuras e vídeos para a 
identificação, especialmente das estruturas que 
formam o aparelho locomotor, como os esqueletos 
que formam o sistema esquelético, os tipos de 
junturas sinoviais e as definições de origem e inserção 
muscular. 
5) Responda às questões avaliativas ao final de cada 
unidade, para fixar os conteúdos e detectar suas 
dúvidas. 
6) Pesquise em livros, artigos científicos e na internet o 
assunto tratado nesta unidade e nas demais. Se 
encontrar algum ponto interessante, disponibilize-o na 
lista ou no fórum para seus colegas. 
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE 
Nesta segunda unidade inicialmente faremos uma 
abordagem geral da osteologia, que é o estudo sobre os ossos 
do corpo humano. Analisaremos a composição dos ossos, suas 
funções, suas classificações e o nome dos principais ossos do 
nosso corpo. Os ossos são denominados com a parte fixa do 
aparelho locomotor para que ocorra a origem e inserção dos 
músculos esqueléticos e dos ligamentos das articulações 
sinoviais Podemos afirmar, de um modo geral, que o aparelho 
locomotor é responsável pela locomoção, proteção dos 
indivíduos contra agressões externas, de forma que o seu 
conhecimento é importante na prática de atividades físicas. 
Com o estudo desta unidade, esperamos que o aluno 
reconheça as principais características do aparelho locomotor, 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
como o nome dos principais ossos do esqueleto axial e 
apendicular superior e inferior, as junturas sinoviais 
(responsáveis pelo movimento humano) e a classificação dos 
músculos esquelético para favorecer a compreensão dos 
movimentos corporais e, consequentemente, as aplicações 
desse conhecimento à sua pratica profissional. 
 
5. OSTEOLOGIA 
Vamos realizar nesta unidade o estudo dos ossos do corpo 
humano. Junto com as cartilagens, eles fazem parte do sistema 
esquelético. 
Os ossos são articulados ou conectados em conjuntos 
pelas articulações. São formados principalmente de tecido 
conjuntivo. Este tecido está presente em todos os ossos e, 
quando exposto ao cálcio, forma um tecido rígido e semiflexível. 
Em um humano adulto, podemos encontrar cerca de 206 
ossos, porém, por critério de contagem e dos fatores a seguir, 
podem haver mudanças à quantidade de ossos: 
 Idade: este fator está diretamente relacionado 
com a quantidade de cartilagem e ossos do corpo 
do indivíduo. Os ossos de um recém-nascido 
apresentam grande quantidade de cartilagem, pois 
sua calcificação irá evoluir até que o indivíduo 
adulto apresente todos os ossos calcificados e 
rígidos. 
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COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
 Indivíduo: na anatomia humana é muito comum 
comentar sobre variação anatômica. A variação 
nada mais é do que uma mudança do padrão 
anatômico conhecido de um indivíduo, que poderá 
apresentar menos ou mais ossos do que o normal. 
 
Os ossos ainda são revestidos por uma camada de tecido 
fibroso, o periósteo. Este tecido circunda toda a região do osso, 
exceto em suas extremidades articulares, pois nesta região 
encontra-se o tecido cartilaginoso ou pericôndrio. Este é 
composto principalmente de tecido conjuntivo, responsável 
principalmente por gerar uma redução no atrito entre os ossos, 
absorvendo os impactos juntamente com as camadas ósseas. 
As duas camadas de revestimento citadas têm a função de 
nutrir o tecido ósseo, visto que o tecido cartilaginoso é 
avascular (não possui circulação sanguínea), sendo nutrido pelo 
líquido sinovial. Este liquido é produzido pela membrana 
sinovial que esta em contato com a cavidade articular e é 
responsável pela a sua produção. 
Os ossos, em uma vista microscópica, são diferenciados 
em duas regiões. Sua região mais externa é constituída de um 
tecido mais rígido, firme, sem espaços ou trabéculas, chamado 
de substância compacta. No seu interior, o osso apresenta uma 
região mais espaçada, com trabéculas mais sensíveis a 
impactos, chamado de substância esponjosa. É válido ressaltar 
que a proporção dessas substâncias muda, tornando-se 
moldáveis conforme a função exigida pelo osso. 
 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
6. ESQUELETO HUMANO 
É um conjunto de ossos e cartilagens que se interligam 
para formar o arcabouço do corpo humano e desempenhar 
várias funções, tais como: 
1) proteção: para órgãos como o coração e os pulmões, 
as estruturas nervosas do encéfalo e a medula 
espinhal; 
2) sustentação: de todas as partes moles, possibilitando 
a modelagem do corpo; 
3) sistema de alavancas: as massas musculares inserem 
em sua superfície, possibilitando o deslocamento do 
corpo; armazenamento de íons: Ca+ e P+; 
4) hematopoiese: produção de células específicas do 
sangue; 
5) armazenamento de tutano: gordura armazenada nos 
ossos longos. 
7. TIPOSDE ESQUELETOS 
Nos animais podemos encontrar dois tipos de esqueleto: 
 exoesqueleto: recobre externamente o corpo de 
algumas espécies de animais e insetos. Exemplos: 
joaninha, besouro, gafanhoto, o casco do tatu e da 
tartaruga, entre outros. 
 endoesqueleto: é o mais comum dos esqueletos e 
pode ser encontrado na maioria dos animais. Na 
espécie humana, sua estrutura pela evolução 
migrou para dentro do corpo, sendo recoberto por 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
camadas de pele. Exemplos: macacos, cavalos, 
pássaros, entre outros. 
 
Podemos ainda encontrar as seguintes nomenclaturas 
sobre os tipos de esqueleto: 
1) esqueleto articulado: quando há a união entre os 
ossos; 
2) esqueleto desarticulado: quando os ossos estão 
separados, geralmente encontrados nos laboratórios 
de anatomia para estudo individual de cada estrutura; 
3) esqueleto articulado natural: quando as uniões dos 
ossos são feitas por tecidos do próprio corpo 
(articulações íntegras); 
4) esqueleto articulado artificial: quando os ossos são 
unidos por peças metálicas (encontrado geralmente 
em esqueletos sintéticos); 
5) esqueleto articulado misto: quando há a utilização de 
peças não autólogas, ou seja, de indivíduos diferentes, 
ou misturando peças artificiais com naturais, como 
hortenses, próteses, entre outros, e articulações 
autólogas, de um mesmo indivíduo ou tipo. 
8. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
O sistema esquelético é subdividido em esqueleto axial e 
esqueleto apendicular. 
A porção mediana, ao longo do eixo longitudinal, é 
composta pelos ossos da cabeça, do pescoço e do tronco e é 
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AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
chamada esqueleto axial. Para enriquecer ainda mais seu 
estudo e compreensão, assista ao vídeo 46 – que fala sobre o 
esqueleto axial. 
Ligados a esta porção mediana por meio de cinturas, 
cíngulo ou raiz, encontramos os membros (superiores e 
inferiores), que constituem o esqueleto apendicular, que pode 
ser visualizado no vídeo “Esqueleto Apendicular Superior” e no 
vídeo “Esqueleto Apendicular Inferior” ao final deste CRC. 
Esqueleto axial: 80 ossos 
O esqueleto axial forma o eixo do corpo humano, isto é, a 
sua porção mediana, constituída pelos ossos do crânio, da 
cavidade torácica e da coluna vertebral, como a seguir: 
1) cranioneural (8 ossos): frontal, parietal, occipital, 
temporais, esfenoide e etmóide. 
2) craniovisceral (14 ossos): nasais, lacrimais, maxilares, 
zigomáticos, palatinos, conchas nasais inferiores, 
mandíbula e vômer. Observe as Figuras 1A e 1B. Com 
o objetivo de fixar tais conceitos, assista ao vídeo 
“Ossos da cabeça”. 
 
Figura 1A e 1B Ossos do neurocranio e viscerocranio 
3) hióide (1 osso) e audição (6 ossos). 
4) coluna vertebral: 
 vértebras cervicais (7) – Figura 2: 
a) 1ª vértebra cervical (C1 ou atlas); 
b) 2ª vértebra cervical (C2 ou áxis); 
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AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
c) 3ª vértebra cervical (C3); 
d) 4ª vértebra cervical (C4); 
e) 5ª vértebra cervical (C5); 
f) 6ª vértebra cervical (C6); 
g) 7ª vértebra cervical (proeminente ou C7). 
 
Figura 2 Vértebra cervical 
 vértebras torácicas (12) – Figura 3: 
a) 1ª vértebra torácica (T1); 
b) 2ª vértebra torácica (T2); 
c) 3ª vértebra torácica (T3); 
d) 4ª vértebra torácica (T4); 
e) 5ª vértebra torácica (T5); 
f) 6ª vértebra torácica (T6); 
g) 7ª vértebra torácica (T7); 
h) 8ª vértebra torácica (T8); 
i) 9ª vértebra torácica (T9); 
j) 10ª vértebra torácica (T10); 
k) 11ª vértebra torácica (T11); 
l) 12ª vértebra torácica (T12). 
 
Figura 3 Vértebra torácica 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
 
 vértebras lombares (5) – Figura 4: 
a) 1ª vértebra lombar (L1); 
b) 2ª vértebra lombar (L2); 
c) 3ª vértebra lombar (L3); 
d) 4ª vértebra lombar (L4); 
e) 5ª vértebra lombar (L5). 
 
Figura 4 Vértebra lombar 
 
 vértebras sacrais (S1-5, fundidas), como pode-se 
observar na Figura 5. 
 
Figura 5 Vértebra sacral ou osso sacro 
 vértebras coccígeas (5 fundidas): 
- 1ª vértebra coccígea (5); 
- 2ª vértebra coccígea; 
- 3ª vértebra coccígea; 
- 4ª vértebra coccígea. 
 
 
Para que você possa visualizar e ouvir os comentários em relação à coluna vertebral, assista aos 
vídeos (Vértebra Athas, Vértebra Áxis, Vértebra Cervical, Vértebra Torácica e Vértebra Lombar) 
disponibilizados em seu Material Didático Mediacional da disciplina Anatomia Humana Geral do 
curso de Bacharelado em Educação Física. 
 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
 
5) caixa torácica (24 costelas): 
 7 costelas verdadeiras (1ª-7ª); 
 3 falsas (8ª-10ª); 
 2 flutuantes (11ª-12ª). 
 
6) esterno (1), ilustrado na Figura 6; 
 
Figura 6 Ossos da caixa torácica 
7) esqueleto apendicular (126 ossos); 
8) membro superior (64 ossos); 
9) raiz ou cintura escapular (escápula e clavícula), na 
qual podemos visualizar na Figura 7; 
 
Figura 7 Ossos da cintura escapular 
10) braço (úmero) – (Figura 8); 
 
Figura 8 Osso do braço 
 
11) antebraço (rádio e ulna). Observe o antebraço, nas 
Figuras 9 e 10. 
 
Figuras 9 e 10 Ossos do antebraço 
12) mão (8 carpos, 5 metacarpos, 14 falanges) como 
mencionada nas Figuras 11, 12 e 13. 
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COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
 
Figuras 11, 12 e 13 ossos da mão 
 
13) membro inferior (62); 
14) raiz ou cintura pélvica (2 ossos do quadril ou púbis). 
Veja Figura 14. 
 
Figura 14 Ossos da cintura pélvica 
15) coxa (fêmur), ilustrada na Figura 15. 
 
Figura 15 Osso da coxa 
16) patela (Figura 16). 
 
Figura 16 Osso patela 
17) perna (tíbia e fíbula), como podemos observar nas 
Figuras 17 e 18. 
 
Figuras 17 e 18 Ossos da perna 
 
18) pé (7 tarsos, 5 metatarsos e 14 falanges) – Figuras 19, 
20 e 21. 
Figura 19, 20 e 21 Ossos do pé 
 
 
 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
 
Para a construção do seu conhecimento nesta disciplina, é importante que os vídeos (Ossos 
Costelas, Ossos Esternos, Esqueleto Apendicular Superior, Cintura Escapular, Ossos do Braço, 
Ossos do Antebraço, Ossos do Esqueleto Apendicular Inferior, Cintura Pélvica, Fêmur e Joelho, 
Coxa e Joelho e Ossos da Perna), disponibilizados neste Material didático, sejam analisados e 
compreendidos, com a finalidade de um melhor entendimento do texto apresentado. 
 
9. NÚMERO DE OSSOS 
O desenvolvimento orgânico completa-se no individuo 
adulto, idade na qual o esqueleto humano está composto de 
aproximadamente 206 ossos. 
Conforme alguns fatores, como fatores etários (do 
nascimento à senilidade o número diminui) e fatores individuais 
(persistênciada divisão de alguns ossos, ossos extranumerários 
ou supranumerários), o número total de ossos do esqueleto 
humano pode sofrer variações. 
10. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS OSSOS 
Para classificarmos os ossos morfologicamente, devemos 
utilizar a predominância de uma das dimensões do osso 
(comprimento, largura e espessura) sobre as outras duas. 
 
Ossos longos 
O comprimento predomina sobre a largura e a espessura. 
Apresenta um canal medular em seu interior e também possui 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
como característica a presença de duas extremidades chamadas 
epífises, ligadas por um corpo denominado diáfise. 
O desenvolvimento completo do osso longo ocorre antes 
dos 21 anos. É possível visualizar entre as epífises e a diáfise 
uma zona cartilaginosa denominada de disco epifisial ou 
epifisário, responsável pelo crescimento do osso em 
comprimento. 
Como exemplo de ossos longos, temos: clavícula, rádio, 
fíbula, metacarpo etc. 
Alguns autores subdividem os ossos longos em ossos 
alongados, que são os ossos onde o comprimento excede a 
largura e a espessura, mas não apresentam canal medular, 
como no caso da costela. 
Ossos curtos 
Nos ossos curtos existe uma equivalência de suas três 
dimensões. Exemplo: ossos do carpo e ossos do tarso. 
1) ossos planos ou laminares: são os ossos onde o 
comprimento e a largura se equivalem, predominando 
sobre a espessura. Exemplo: osso da calota craniana 
(frontal, parietal e occipital), escápula e osso do 
quadril. 
2) ossos irregulares: são os ossos que apresentam uma 
caracterização muito específica ou complexa. 
Exemplo: vértebras, temporal, mandíbula, maxila etc. 
3) pneumáticos: são ossos que geralmente possuem 
morfologia irregular, contendo no seu interior uma ou 
mais cavidades, revestidas de mucosa e contendo ar. 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
Exemplos: seios paranasais, maxila, esfenoide, 
etmoide, o temporal e o frontal. 
4) sesamoides: são ossos que se desenvolvem na 
substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa de 
certas articulações. Exemplo: patela. 
Alguns ossos são classificados em mais de um grupo, 
devido a suas peculiaridades. Exemplo: o osso frontal é um osso 
plano e pneumático, a maxila é irregular e pneumática. 
11. O OSSO E SUAS ESTRUTURAS 
Em cada osso que iremos estudar, encontraremos várias 
estruturas, chamadas acidentes ósseos. Elas são importantes 
porque cada acidente ósseo é responsável por alguma origem 
ou inserção de músculo, ligamento, tendão, cápsula articular, 
além de também dar apoio para vasos sanguíneos. Conforme 
Moore (2006), os acidentes ósseos podem ser classificados em: 
1) capítulo: cabeça articular pequena e arredondada. 
Exemplo: capítulo do úmero. Observe a Figura 22. 
 
Figura 22 Capítulo 
2) côndilo: local arredondado em pares. Exemplo: 
côndilo tibial, como mostra a Figura 23. 
Figura 23 Côndilo 
3) crista: crista do osso. Exemplo: crista ilíaca. Podemos 
observar essa classificação na Figura 24. 
Figura 24 Crista 
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COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
AUTOR: PROF. MS. EDSON DONIZETTI VERRI 
VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
4) epicôndilo: estrutura encontrada acima de um 
côndilo. Exemplo: epicôndilo medial do úmero (Figura 
25). 
 
Figura 25 Epicôndilo 
5) fóvea (Figura 26): região plana ou com uma leve 
depressão, geralmente recoberta por cartilagem 
articular. Exemplo: fóvea da cabeça do rádio. 
 
Figura 26 Fóvea 
6) forame: canal através de um osso. Exemplo: forame 
obturado. Para melhor compreensão, observe a Figura 
27. 
 
Figura 27 Forame 
7) fossa: área que apresenta uma depressão. Exemplo: 
fossa olecraniana. Veja a Figura 28. 
 
Figura 28 Fossa 
8) sulco (Figura 29): depressão ou escavação alongada. 
Exemplo: sulcos intertuberculares do úmero. 
 
Figura 29 Sulco 
9) cabeça: extremidade articular grande e arredondada. 
Exemplo: cabeça do fêmur. Veja Figura 30. 
 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
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DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
Figura 30 Cabeça 
10) linha: elevação linear. Exemplo: linha pectínea do 
fêmur. Para enriquecer seu estudo, observe a linha 
pela Figura 31. 
Figura 31 Linha 
11) maléolo (Figura 32): processo arredondado. Exemplo: 
maléolo tibial. 
 
Figura 32 Maléolo 
12) incisura (Figura 33): entalhe na borda de um osso. 
Exemplo: incisura isquiática maior. 
 
Figura 33 Incisura 
13) protuberância (Figura 34): local específico elevado. 
Exemplo: protuberância occipital externa. 
 
Figura 34 Protuberância 
14) espinha (Figura 35): processo semelhante a um 
espinho. Exemplo: espinha da escápula. 
 
Figura 35 Espinha 
15) processo espinhoso (Figura 36): parte que se projeta 
semelhante a um espinho. Exemplo: processo 
espinhoso de uma vértebra. 
Figura 36 Processo espinhoso 
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16) trocânter (Figura 37): elevação grande e arredondada. 
Exemplo: trocânter maior do fêmur. 
 
Figura 37 Trocânter 
17) tróclea (Figura 38): processo articular arredondado 
que possui movimentos de deslizamento parecidos 
com o de uma roldana. Exemplo: tróclea do rádio. 
 
Figura 38 Tróclea 
18) tubérculo (Figura 39): estrutura elevada, porém 
pequena. Exemplo: tubérculo maior do úmero. 
 
Figura 39 Tubérculo 
19) tuberosidade (Figura 40): região com algumas 
ranhuras levemente elevadas. Exemplo: tuberosidade 
isquiática. 
 
Figura 40 Tuberosidade 
12. INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO ÓSSEA 
Os ossos, diferentemente da cartilagem articular, são 
ricamente vascularizados graças a um ou mais forames em cada 
corpo ósseo, responsáveis por levar artérias e veias para seu 
interior. 
Pelo forame nutrício podemos encontrar a artéria nutrícia 
e a veia nutrícia. Ao longo dos ossos do tipo longo, as artérias 
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se divide formando vários ramos longitudinais, que irão irrigar 
não apenas a medula óssea, mas também as regiões onde 
podemos encontrar as substâncias esponjosa e compacta. 
Porém, os ossos não são vascularizados apenas pela 
artéria nutrícia. O periósteo, como já citado, é uma estrutura 
ricamente vascularizada e envia vários ramos de suas artérias 
para a região externa do osso, sendo a principal fonte de 
nutrientes para as regiões de substância compacta. 
Estes ramos, provenientes das artérias periosteais, 
passam por um sistema de canais dentro do osso compacto 
chamado Sistema de Hanvier. Estes canais facilitam a entrada 
das artérias e veias que irão conduzir o sangue. 
O osso mais vascularizado que podemos encontrar no 
corpo humano é o osso do quadril. 
Por outro lado, sua inervação óssea é totalmente escassa, 
encontrada apenas no periósteo. Fraturas ósseas simples em 
que não há lesão no periósteo não provocam dor, agravando 
ainda mais o quadro da fratura. Já o periósteo, por sua vez, é 
altamente sensível por sua vasta inervação a tensões e rupturas.13. ARTROLOGIA GERAL OU JUNTURA GERAL 
Articulações ou junturas são uniões funcionais entre os 
diferentes ossos do esqueleto, permitindo, por meio de suas 
estruturas, uma combinação de força e flexibilidade. 
Quando dizemos que um osso se articula com outro, isso 
significa que os dois ossos formam uma articulação, ou seja, 
uma articulação é um ponto de contato entre os ossos e suas 
respectivas cartilagens. 
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Por meio de suas formas estruturais, as articulações 
promovem tanto movimentos livres como muitos ajustados. No 
entanto, quanto mais “apertada” a articulação, o movimento se 
torna mais restrito, e quanto mais frouxa a articulação, há maior 
tendência ao deslocamento dos ossos articulares. 
A movimentação da articulação depende das estruturas 
dos ossos, da tensão ligamentar e muscular. As articulações 
podem ser classificadas estruturalmente, com base em suas 
características anatômicas e funcionais, por meio dos tipos de 
movimentos que elas permitem. 
 
14. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS 
ARTICULAÇÕES 
A classificação das articulações baseia-se na presença ou 
ausência de uma cavidade articular (espaço entre os ossos) 
quanto ao tipo de tecido conjuntivo que mantém os ossos 
juntos. 
As articulações podem ser classificadas em três tipos, 
levando-se em consideração os critérios estabelecidos, como: 
 a presença de tecido conjuntivo fibroso; 
 a união dos ossos; 
 a presença ou não da cavidade articular. 
 
Dentre essas especificações, temos as classificações que 
seguem. 
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Articulações fibrosas 
Nas articulações fibrosas, os ossos são mantidos juntos 
por um tecido conjuntivo fibroso. Este tipo de articulação 
merece destaque por não apresentar uma cavidade articular e, 
por consequência, não permitir o movimento (sinartrose). 
Existem três tipos de junturas fibrosas: 
 
Sindesmose 
A sindesmose é um tipo de juntura fibrosa sendo 
caracterizada por suas faces articulares dos seus ossos 
apresentado uma distância entres eles que será unida por um 
tecido fibroso e deste modo é possível muito pouco 
movimentos. Um exemplo de sindesmose é a articulação distal 
entre a tíbia e a fíbula (articulação tibiofibular) e entre o Radio 
e a Ulna, como mostra a Figura 41. Este tipo de articulação é 
classificada como uma anfiartrose, por permitir uma leve 
amplitude de movimento. 
 
Figura 41 Sindesmose 
Na classificação funcional, estas articulações não 
apresentam movimentos, ou seja, elas são imóveis, pois não 
apresentam cavidade articular e o elemento de união não é um 
líquido, mas um tecido conjuntivo fibroso. 
Sutura 
A sutura é uma articulação que apresenta uma fina 
camada de tecido conjuntivo fibroso denso. 
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As suturas unem os ossos do crânio. Possuem margens 
irregulares que proporcionam força adicional ao encaixe, 
diminuindo a chance de fraturas. 
Na classificação funcional, este tipo de juntura é 
classificada como sinartrose, devido à ausência de mobilidade, 
apresentando um tecido conjuntivo fibroso e não uma cavidade 
articular. Divide-se em: 
1) sutura denteada: determinada pelas saliências em 
forma de dentes. Encontrada entre os ossos parietais. 
2) sutura serreada (Figura 42): suas bordas ósseas são 
em forma de um serra. Encontrada entre as duas 
porções dos ossos frontais. 
 
Figura 42 Sutura serreada 
3) sutura plana (Figura 43): a borda dos ossos que se 
articulam dispõem-se de forma retilínea. Encontrada 
entre as maxilas ou entre as partes horizontais dos 
ossos palatinos. 
 
Figura 43 Sutura plana 
4) sutura escamosa (Figura 44): determinada pela 
margem dos ossos em forma de escamas e pela linha 
semicircular, separando os ossos parietais da porção 
superior do temporal. 
 
Figura 44 Sutura escamosa 
Gonfose 
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A gonfose também é chamada de articulação em cavilha. 
É caracterizada pelo seu encaixe ser de forma cônica, ou seja, 
uma estrutura em forma de um cone se encaixa em uma 
cavidade. 
Um exemplo desse tipo de articulação está presente nas 
raízes dos dentes com os encaixes dos processos alveolares das 
maxilas e da mandíbula. Nesse tipo de articulação, existe um 
interposto entre a raiz do dente e seu encaixe em um tecido 
conjuntivo fibroso denso. Esta articulação é classificada 
funcionalmente como uma sinartrose, por não apresentar 
movimentações significativas. 
Funcionalmente, estas articulações são imóveis, pois não 
apresentam cavidade articular (espaço entre os ossos) e o 
elemento de união é um tecido conjuntivo fibroso. 
Articulações cartilaginosas 
É o tipo de articulação em que nas extremidades ósseas 
dos ossos articulantes, está presente uma fina estrutura 
chamada de cartilagem (fibrocartilagem ou cartilagem hialina). 
Nesta os ossos são fortemente unidos, permitindo assim pouco 
ou nenhum movimento. Os dois tipos de articulação 
cartilaginosa são: 
Sincondrose 
A sincondrose (Figura 45) é um tipo de articulação em que 
a união dos ossos articulantes é feita pela cartilagem hialina 
(cartilagem epifisial). É classificada como articulação sinartrose. 
Esta é temporária, porque a cartilagem é convertida em uma 
estrutura óssea antes mesmo da idade adulta. 
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A sincondrose está presente na epífise de crescimento 
com a junção da diáfise dos ossos longos, entre o osso occipital 
e o esfenoide, na fase do nascimento (sincondrose esfeno-
occipital), e também entre as dez primeiras costelas e suas 
respectivas cartilagens costais. 
 
Figura 45 Sincondrose 
Na classificação funcional, esta articulação é imóvel, pois 
não apresenta cavidade articular o elemento de união não é um 
líquido, mas composto por tecido conjuntivo fibrocartilaginoso e 
cartilagem hialina. 
Sínfise 
A sínfise (Figura 46) é determinada devido às 
extremidades dos ossos articulantes serem cobertas por 
cartilagem hialina, porém, nesta existe um disco largo (disco 
fibrocartilaginoso) interposto entre os ossos articulantes. 
Estes discos, por serem compressíveis, permitem que a 
sínfise absorva impactos. Exemplos de sínfise púbica: entre as 
superfícies anteriores dos ossos do quadril, por meio do disco 
interpúbico, e a articulação entre os corpos vertebrais, pelo 
disco intervertebral. Esta última articulação é classificada 
funcionalmente como uma anfiartrose, ou seja, uma articulação 
levemente móvel. 
 
Figura 46 Sínfise 
Na classificação funcional, estas articulações são imóveis, 
pois não apresentam cavidade articular e o elemento de união 
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não é um líquido, mas composto de tecido conjuntivo 
fibrocartilaginoso e cartilagemhialina. 
Articulações sinoviais 
As articulações sinoviais diferem-se das demais 
articulações devido à presença da cavidade articular entres os 
ossos articulantes. Por isso, a movimentação desse tipo de 
articulação ocorre livremente em seus planos articulares, sendo 
considerada uma diartrose. 
Estas articulações apresentam estruturas que agem na 
manutenção fisiológica, mecânica e funcional, listadas a seguir: 
 
Para entender melhor sobre as articulações sinoviais, assista ao vídeo “Estruturas Básicas da 
Juntura Sinovial”, neste material didático. 
 
 cartilagem articular (Figura 47): recobre, por meio 
da cartilagem hialina, os ossos articulantes, agindo 
na diminuição dos impactos entres os ossos no 
decorrer de uma movimentação e na absorção de 
choques. 
Figura 47 Cartilagem articular 
 cápsula articular (Figura 48): circunda uma 
articulação sinovial, envolvendo a cavidade 
articular e unindo os ossos articulantes. A cápsula 
articular é composta por duas camadas, a 
membrana fibrosa e a membrana sinovial. A 
membrana fibrosa, que se encontra externamente 
ao osso e se fixa no periósteo dos ossos 
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articulantes, promove uma grande proteção a essa 
estrutura porque as fibras da cápsula articular têm 
a capacidade de oporem resistência a uma tensão, 
além de possuírem uma amplitude fisiológica. A 
outra camada, a membrana sinovial (Figura 49), 
tem como principal função a secreção da sinóvia, 
um fluido viscoso que reduz o atrito lubrificando a 
articulação, nutrindo a cartilagem articular e 
removendo os metabólitos do interior da 
cartilagem articular. 
 
Figura 48 Cápsula articular 
Figura 49 Membrana sinovial 
 cavidade articular (Figura 50): espaço presente 
entre as duas extremidades ósseas que permite 
uma movimentação livre dessas articulações. 
 
Figura 50 Cavidade articular 
Elementos anexos das articulações sinoviais 
As principais articulações sinoviais podem conter um ou 
mais elementos anexos. Veja, a seguir: 
 ligamentos: os ligamentos intracapsulares se 
encontram dentro da cápsula articular e os 
ligamentos extracapsulares, fora. Agem na 
manutenção da fisiologia articular normal entre os 
ossos. São compostos por feixes de colágenos e 
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elastina, que permitem, respectivamente, 
resistência e leve elasticidade. 
 bursas: são pequenas quantidades de fluidos 
embolsados entre os tendões e os ossos, com a 
função de diminuir o atrito entre os tendões e os 
músculos sobre as proeminências ósseas, além de 
acolchoar o movimento das estruturas corporais. 
 discos articulares ou meniscos: são coxins de 
fibrocartilagem situados entre as faces articulares 
dos ossos. Fixam-se à cápsula articular, permitindo 
que dois ossos de formas diferentes se encaixem 
mais firmemente. Ajudam na manutenção da 
estabilidade da articulação e auxiliam no fluxo da 
sinóvia. O exemplo mais comum desse tipo de 
estrutura são os meniscos do joelho. 
Classificação morfológica das articulações sinoviais 
Os movimentos articulares dependem dos tipos de 
estruturas articulares. No entanto, as diferentes faces 
articulares variam e, por esse motivo, diversos tipos de 
movimento são permitidos por essas articulações. 
Devido a esse fator, as articulações sinoviais são divididas 
em subgrupos: 
1) articulação plana ou juntura sinovial plana (Figura 
51): permite somente movimentos deslizantes de um 
lado para o outro ou para a frente e para trás, devido 
às faces articulares dos ossos serem planas ou 
levemente curvas. A limitação desse tipo de 
movimento é feita pelos ligamentos ou processos 
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ósseos dispostos ao redor da articulação. Exemplos: 
articulações intercarpais, esternoclaviculares e as 
articulações acromioclaviculares. 
 
Figura 51 Juntura sinovial plana 
2) articulação gínglimo ou juntura sinovial gínglima 
(Figura 52): ocorre devido ao encaixe de uma 
extremidade óssea convexa com outra côncava. Esta 
articulação permite movimentos em um único plano 
articular, com movimentos angulares de abertura e 
fechamento similares aos de uma dobradiça. 
Exemplos: articulações do joelho, cotovelo, tornozelo 
e interfalangianas. 
 
Figura 52 Juntura sinovial gínglima 
3) articulação trocóidea ou juntura sinovial trocóidea 
(Figura 53): é caracterizada por uma superfície 
esferoide ou pontiaguda de um osso que se articula 
com um anel formado por outro osso e por 
ligamentos. Permite um movimento de rotação em 
torno de seu próprio eixo. Exemplos: articulação 
atlantoaxial, que permite a movimentação da cabeça e 
radioulnar, que permite a rotação da palma da mão 
para cima e para baixo. 
 
Figura 53 Juntura Sinovial Trocóide 
4) articulação elipsóideas ou condilar (também 
conhecida como juntura sinovial condilar (Figura 54): 
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estrutura convexa de um osso que se articula com um 
osso côncavo. Permite movimentos para cima e para 
baixo e de um lado para o outro. Exemplos: articulação 
do pulso e articulações metacarpofalangeanas. 
 
Figura 54 Juntura sinovial condilar 
5) articulação selar ou juntura sinovial selar (Figura 55): 
similar a um cavaleiro montado em seu cavalo, uma 
articulação em forma de sela se articula com outra por 
meio de um encaixe. Permite movimentos de um lado 
para o outro, para cima e para baixo. Exemplo: 
articulação carpometacárpica do trapézio com o 
metacarpo do polegar. 
Figura 55 Juntura sinovial selar 
6) articulação esferóide ou juntura sinovial esferóide 
(Figura 56): ocorre onde uma face articular esférica 
(em forma de uma esfera) se encaixa em uma 
depressão ou cavidade de outro osso. Exemplos: no 
ombro, entre o úmero e a cavidade glenoide, e no 
osso do quadril, entre o fêmur e o acetábulo. 
Figura 56 Juntura sinovial esferóide 
Classificação funcional das articulações 
O primeiro critério para as articulações sinoviais é que elas 
permitem grande mobilidade e apresentam a cavidade articular 
(superfície articular de uma articulação) juntamente com o 
líquido sinovial. 
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Um segundo critério é a quantidade de eixos anatômicos 
que essas articulações utilizam para realizar seus movimentos. 
Este critério pode ser denominado de classificação funcional. 
Dessa forma, as articulações podem ser classificadas em: 
 monoaxial: quando a movimentação ocorre 
apenas em torno de um eixo, apresentando um 
único grau de liberdade. Exemplos: articulação do 
cotovelo, que permite somente movimentos de 
flexão e extensão, e articulações do tipo gínglimo e 
trocoide. 
 biaxial: quando a movimentação é sustentada em 
torno de dois eixos, apresentando dois graus de 
liberdade. Exemplos: articulações condilar e selar, 
que realizam movimentação de extensão, flexão, 
adução e abdução. A articulação condilar esta 
localizada no punho ou na Articulação 
Temporomandibular (ATM) já a articulaçãoSelar 
esta localizada no polegar. 
 triaxial: quando a movimentação é sustentada em 
torno de três eixos, apresentando, portanto, três 
graus de liberdade. Exemplo: articulações do tipo 
esferoide, no ombro e no quadril, que apresentam 
movimentação de flexão, extensão, abdução, 
adução e rotação. 
 
 
 
 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
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Caso julgue necessário, reveja as figuras sobre a classificação morfológica ou anatômica das 
articulações sinoviais. 
 
Classificação quanto ao número de superfície articular 
Nesta classificação, levamos em consideração o número 
de contato da superfície articular que participa da articulação. 
São dois tipos: 
 articulação sinovial simples: ocorre quando 
somente um par de superfícies articulares se faz 
presente. Exemplo: articulação interfalangiana, 
entre as falanges proximal e distal do polegar. 
 articulação sinovial composta: ocorre quando há 
mais de duas superfícies articulares. Exemplo: 
articulação do cotovelo (contato da superfície 
articular do úmero com a ulna e o rádio). 
 articulação complexa: ocorre quando há presença 
do disco articular ou de um menisco que se 
interpõe as superfícies articulares, dividindo a 
cavidade articular parcialmente. Exemplos: 
articulação do joelho e articulação 
temporomandibular (ATM). 
Tipos de movimentos das articulações sinoviais 
As articulações sinoviais apresentam uma movimentação 
característica, relacionada à direção do movimento ou à relação 
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de estruturas no decorrer do movimento. Estes tipos de 
movimentos se dividem em: 
1) deslizamento: é quando uma articulação com 
superfície plana se movimenta de um lado para o 
outro, para trás e para frente. Essa amplitude de 
movimento é limitada pelas estruturas que promovem 
um mau encaixe articular. Este tipo de articulação não 
apresenta um eixo de movimentação. 
2) movimentos angulares: são caracterizados por 
alterações dos ângulos articulares no decorrer da 
execução do movimento. Os principais movimentos 
angulares são: 
f) flexão: neste tipo de movimento, ocorre uma 
diminuição do ângulo dos ossos articulantes e há 
aproximação entre as estruturas. Exemplos: a 
inclinação da cabeça rumo ao peito, a 
movimentação do úmero para frente (na flexão 
ombro) e a movimentação do fêmur para a frente 
(na flexão do quadril). 
g) extensão: neste tipo de movimento ocorre um 
aumento do ângulo dos ossos articulantes e um 
afastamento das estruturas. Exemplos: a 
inclinação da cabeça para trás, a movimentação 
do úmero para trás (extensão do ombro) e a 
movimentação do fêmur para trás (extensão 
quadril). 
h) abdução: movimentação realizada afastando o 
segmento da linha mediana do corpo (linha que 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
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divide o corpo em duas partes). Os principais 
exemplos desse caso são a movimentação lateral 
do úmero para cima (abdução do ombro) e a 
movimentação lateral do fêmur para cima 
(abdução do quadril). 
i) adução: movimentação realizada aproximando o 
segmento da linha mediana do corpo. O principal 
exemplo desse caso é a movimentação medial do 
úmero em direção à linha mediana do corpo 
(adução do ombro) e a movimentação medial do 
fêmur para em direção à linha mediana do corpo 
(adução do quadril). 
j) circundação: movimentação de forma circular da 
parte distal de um segmento do corpo. Esta é 
mais limitada na articulação do quadril, devido à 
grande tensão muscular e ligamentar. 
k) rotação: este movimento ocorre quando um osso 
gira ao redor de seu próprio eixo. Exemplo: rodar 
a cabeça de um lado para o outro, para expressar 
uma negativa. 
3) movimentos especiais: movimentos restritos somente 
a algumas articulações: 
a) elevação: movimentação para cima de um 
segmento do corpo. Exemplo: fechar a boca e 
encolher os ombros (eleva escápula). 
b) depressão: movimentos para baixo de um 
segmento do corpo. Exemplo: abrir a boca 
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(deprime a mandíbula) ou abaixar os ombros 
(deprime a escápula). 
c) protração: movimento para frente de um 
segmento do corpo. Exemplo: quando cruza os 
braços (anterioriza as clavículas) ou quando 
empurra a mandíbula para a frente. 
d) retração : movimento para trás de um segmento 
do corpo. Exemplo: quando se empurra a 
mandíbula para trás. 
e) inversão: medialização da planta do pé. Exemplo: 
quando as plantas dos pés ficam voltadas uma 
para a outra. 
f) eversão: lateralização da planta do pé. Exemplo: 
quando as plantas dos pés ficam voltadas para 
fora. 
g) dorsiflexão: flexão do pé rumo ao seu dorso. 
Exemplo: quando uma pessoa se mantém em pé 
sobre os calcanhares. 
h) flexão plantar: flexão do pé rumo à planta do pé. 
Exemplo: quando uma pessoa se mantém em pé 
nas pontas dos dedos. 
i) supinação: primordial na definição da posição 
anatômica. Ocorre principalmente na articulação 
radioulnar (antebraço), fazendo com que a palma 
da mão seja virada para frente ou para cima. 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
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j) pronação: ocorre principalmente na articulação 
radioulnar (antebraço), fazendo com que a palma 
da mão seja virada para trás ou para baixo. 
15. MIOLOGIA 
É uma parte da anatomia segmentar que tem como 
objetivo estudar os músculos do corpo humano. 
Os músculos não agem apenas para movimentação, mas 
também constituem partes importantes de vários sistemas, 
como: sistema circulatório, digestório, genital, urinário e 
tegumentar. 
A capacidade de reagir em resposta a uma modificação do 
meio ambiente constitui uma das propriedades fundamentais 
dos seres unicelulares, como, por exemplo, a ameba que se 
movimenta quando estimulada. 
Já na escala zoológica dos seres multicelulares e, portanto, 
superiores, certas células se diferenciam para realizar funções 
específicas, como aquelas que se diferenciam para realizar 
contrações e relaxamento, chamadas células musculares. Estas 
células ficam agrupadas em feixes para formar um 
conglomerado macroscópico, o músculo, que se acha fixo pelas 
suas extremidades. 
Assim, músculos são estruturas que movem os segmentos 
do corpo por encurtamento da distância que existe entre suas 
extremidades fixadas, ou seja, por contração. 
Dentro do aparelho locomotor, constituído pelos ossos, 
junturas e músculos, estes últimos são os elementos ativos do 
movimento, enquanto que os ossos são elementos passivos do 
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COORDENADOR: PROF. MS.EURÍPEDES BARSANULFO GONÇALVES GOMIDE 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
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movimento. A musculatura não só assegura a dinâmica, mais 
também a estática do corpo, ou seja, ela torna possível o 
movimento como permite que as peças ósseas fiquem unidas 
determinando a posição e postura do esqueleto. 
As células musculares derivam de células mesenquimais 
em várioslocais do embrião, produzindo tipos diferentes de 
músculos: músculo estriado cardíaco, músculo liso e músculo 
esquelético. 
Variedade de músculos 
A célula muscular está normalmente sob controle do 
sistema nervoso. 
O nervo motor, responsável pela transmissão de impulso 
originada no sistema nervoso, penetra no músculo e se 
subdivide em vários pontos conhecidos como placas motoras, 
que permitirão a difusão dos impulsos motores com 
consequente movimentação do músculo, ou seja, realizando a 
contração muscular. 
O impulso nervoso motor para a contração resulta de um 
ato da nossa vontade. Diz-se que o músculo é voluntário. Se, 
porém, este impulso é originado em uma área do sistema 
nervoso que foge à nossa vontade, isto é, onde não temos 
controle consciente (hipotálamo), diz-se que este músculo é 
involuntário. 
Os músculos voluntários distinguem-se histologicamente 
dos involuntários por apresentarem estriações transversais. Por 
isso são chamados de músculos estriados, enquanto que os 
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músculos involuntários por não apresentarem estas estriações 
são chamados de músculos lisos. 
Existe um músculo chamado músculo cardíaco (Figura 57), 
que se assemelha histologicamente ao músculo estriado, mas 
sua ação é comandada igualmente à dos músculos 
involuntários, já que é inervado por nervos motores que saem 
da área do sistema nervoso, fora do controle da nossa 
consciência, ou seja, do sistema nervoso visceral ou autônomo. 
 
Figura 57 Músculo cardíaco 
Outra característica para diferenciar os músculos estriados 
dos lisos é sua topografia. Os músculos voluntários são 
encontrados fixos no esqueleto por meio de pelo menos uma de 
suas extremidades, enquanto os músculos involuntários formam 
as paredes de nossas vísceras. Por isso são respectivamente 
denominados de esqueléticos e viscerais. 
Mas existem exceções: por exemplo, podem ser 
encontrados músculos estriados em algumas vísceras, ao 
mesmo tempo em que alguns músculos lisos são submetidos ao 
controle da nossa vontade. 
Componentes do músculo estriado esquelético 
Os músculos esqueléticos (Figura 58) típicos possuem 
uma parte média e extremidades. A parte média é onde 
encontramos os grupamentos celulares do músculo, 
constituindo o ventre muscular ou ventre carnoso, enquanto as 
extremidades apresentam a forma de fitas ou lâminas e 
constituem, respectivamente, os tendões ou as aponeuroses. 
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Figura 58 Músculo esquelético 
Somente o ventre muscular tem a propriedade de 
contração; já os tendões e as aponeuroses funcionam apenas 
como cordas de tração das partes que estão sendo 
movimentadas pela ação da contração do ventre muscular. 
Os tendões e as aponeuroses têm um aspecto 
esbranquiçado e brilhante, muito resistente e inextensível, 
constituído de tecido conjuntivo denso fibroso (fibras de 
colágeno), sendo responsáveis pela fixação dos músculos ao 
esqueleto. Também podem se fixar nas cartilagens, nas cápsulas 
articulares, nos septos musculares, na derme (pele) ou em 
outros tendões. 
Sobre os músculos do nosso corpo existe uma lâmina de 
tecido conjuntivo fibroso denominada fáscia muscular. Sua 
espessura varia de acordo com o músculo que ela reveste, ou 
seja, quanto mais potente for o músculo, mais desenvolvida 
será a fáscia. 
A fáscia permite que o músculo realize sua contração 
eficientemente, contendo e dando apoio para que esta função 
se realize plenamente. Por isso ela é uma bainha elástica de 
contenção. Ela também permite o deslizamento de um músculo 
sobre outro durante sua ação conjunta. 
A fáscia pode prolongar-se e formar os septos 
intermusculares que passam entre um músculo e outro e vão se 
fixar no esqueleto. Esses septos são encontrados nos membros 
superiores e inferiores. 
Conceito de origem e inserção dos músculos 
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Didaticamente convencionou-se chamar de origem a 
extremidade do músculo que se encontra presa ao osso que não 
se desloca durante a contração, isto é, a parte fixa. Em 
contraposição a inserção é a extremidade do músculo que se 
prende à peça óssea que se desloca e, portanto a parte móvel. 
Geralmente, nos membros, a origem do músculo é 
proximal, enquanto a inserção é distal; já no tronco pode-se 
dizer que a origem está próxima ou em direção ao esqueleto 
axial, e a inserção está próxima ou em direção ao esqueleto 
apendicular. Estes pontos de origem e inserção para certos 
músculos podem se inverter, porque eles são conceituados em 
função da ação muscular. 
Classificação dos músculos esqueléticos estriados 
O músculo esquelético é caracterizado de várias maneiras, 
conforme sua constituição: forma e arranjo das fibras, número 
de origens e inserções e número de ventres musculares. 
Pode, ainda, ser classificado funcionalmente, de acordo 
com sua ação: 
1) quanto à forma ou morfologia: os músculos 
apresentam classificações de acordo com sua 
morfologia: 
a) nos músculos longos (Figura 59), o comprimento 
predomina sobre a largura e a espessura; suas 
fibras musculares convergem para os tendões 
nas extremidades e tomam o aspecto fusiforme. 
Exemplo: O músculo Braquial é classificado com 
um músculo longo ele esta localizado no 
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membro superior na região do braço 
anteriormente. 
 
Figura 59 Músculo longo 
b) nos músculos planos ou largos (Figura 60), o 
comprimento e a largura predominam sobre e 
espessura; suas fibras convergem para um só 
tendão ou extremidade e tomam o aspecto de 
um leque. Exemplo: O músculo Glúteo Máximo 
é classificado com um músculo plano é esta 
localizado no membro inferior na região glútea. 
 
Figura 60 Músculo Plano 
c) os músculos quadrados apresentam quatro lados 
idênticos. Exemplo: músculo pronador quadrado. 
d) os músculos circulares ou esfinctéricos 
envolvem as aberturas e os orifícios naturais do 
corpo. Exemplos: músculo que circunda um óstio 
(abertura), fechando-o quando está em 
contração; músculo orbicular da boca. 
4) quanto ao arranjo das fibras: a função do músculo é 
condicionada ao arranjo das fibras. De um modo geral, 
o músculo tem suas fibras dispostas de forma paralela 
ou oblíqua à direção de tração exercida quando ele se 
contrai. Podem ser classificadas em: 
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a) fusiformes (Figura 61): são as fibras dispostas 
paralelamente e convergindo para os tendões nas 
extremidades. 
Figura 61 Músculo fusiforme 
b) aspecto de leque: neste caso, as fibras 
convergem para um só tendão. Figura 63 – 
Músculo Plano 
c) fibra oblíqua: se prende respectivamente a uma 
ou duas bordas do tendão, e por isso, tem o 
aspecto peniforme, sendo denominada de 
músculo unipenado (Figura 62), bipenado 
(Figura 63) e semipenado (Figura 64). 
 
Figura 62 Unipenado 
Figura 63 Bipenado 
Figura 64 Semipenado 
 
5) quanto à origem: os músculos se originampor mais de 
um tendão: 
a) bíceps (Figura 65): apresenta duas “cabeças” ou 
origens diferentes e uma única inserção. 
Exemplo: músculo bíceps braquial. 
 
Figura 65 Músculo bíceps 
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b) tríceps (Figura 66): apresenta três origens 
diferentes e uma única inserção. Exemplo: 
músculo tríceps sural. 
Figura 66 Músculo tríceps 
c) quadríceps (Figura 67): apresenta quatro origens 
diferentes e uma única inserção. Geralmente é 
encontrado nos membros superiores e inferiores. 
Exemplo: músculo quadríceps femoral. 
 
Figura 67 Músculo quadríceps 
6) quanto à inserção: igualmente ao disposto 
anteriormente, os músculos podem se inserir por um 
ou mais tendões: 
a) unicaudado (Figura 68): quando possui um único 
tendão. Exemplo: O músculo Vasto medial é 
classificado com um músculo unicaudado é esta 
localizado no membro inferior na região anterior 
da coxa ela faz parte do músculo quadríceps. 
 
Figura 68 Músculo unicaudado 
b) bicaudado: quando possui dois tendões. 
Exemplo: O músculo reto femoral é classificado 
com um músculo bicaudado é esta localizado no 
membro inferior na região anterior da coxa ela 
faz parte do músculo quadríceps. 
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c) Policaudado (Figura 69): quando possui três ou 
mais tendões. Exemplo: músculo flexor longo dos 
dedos da mão. 
 
Figura 69 Músculo policaudado 
7) quanto ao ventre muscular: alguns músculos 
apresentam mais de um ventre muscular, com um 
tendão intermediário situado entre eles. Seguem: 
a) digástricos (Figura 70): pois possuem dois 
ventres. O músculo digástrico esta localizado na 
região inferior da mambibula. 
 
Figura 70 Músculo digástrico 
b) poligástricos (Figura 71): possui mais de três 
ventres musculares. Exemplo: músculo reto 
abdominal. 
 
Figura 71 Músculo poligástrico 
8) quanto à ação do músculo: dependendo da ação 
principal resultante da contração do músculo, ele pode 
ser classificado como: flexor, extensor, adutor, 
abdutor, rotador medial, rotador lateral, pronador, 
supinador, flexor plantar, flexor dorsal, depressor ou 
abaixador, levantador ou elevador, orbicular, esfíncter, 
dilatador, tensor, retrator ou protrator, eversor e 
inversor. 
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Ação muscular e a classificação funcional dos músculos 
esqueléticos 
É extremamente complexo avaliar determinado 
movimento, mesmo o mais simples. 
Para a realização de determinado movimento, é 
necessário que um grupo de músculos realize ações. Uns 
promovem o movimento principal, outros agem fixando ou 
estabilizando uma parte oposta ao movimento, enquanto 
outros, ainda, se relaxam para permitir uma extensão maior. 
Nunca encontraremos um único músculo realizando um 
movimento, mas um grupo de músculos trabalhando 
sinergicamente entre si. Em determinado movimento sempre 
existe um músculo principal (motor primário) enquanto os 
demais apenas colaboram no movimento (motor secundário). 
O músculo primário é denominado de músculo agonista. 
Os músculos que se contraem para estabilizar as partes que se 
movimentam impedindo os movimentos indesejáveis são os 
músculos sinergistas. 
Os músculos que se contraem para manter a postura são 
denominados de músculos posturais, como os ligados à coluna 
vertebral. 
Se um músculo se contrai e outro se opõe ao seu trabalho 
para regular a rapidez ou a potência da sua contração, este 
último é considerado um músculo antagonista. 
Inervação e nutrição dos músculos 
Vimos que a atividade muscular é controlada pelo sistema 
nervoso central. Nenhum músculo pode contrair-se se não 
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receber estímulo por meio de impulsos nervosos que 
“caminham” pelos nervos motores espinhais e cranianos. 
Se acaso o nervo for seccionado, o músculo deixa de 
funcionar e se atrofia. Por outro lado, qualquer lesão no sistema 
nervoso central nos pontos de comando voluntários 
(conscientes) dos músculos de todo o corpo também promovem 
paralisias irreversíveis, que impedem assim a movimentação 
dos músculos. 
Para trabalhar, os músculos necessitam, evidentemente, 
de uma considerável quantidade de energia. Eles recebem 
eficiente suprimento sanguíneo através de uma ou mais artérias 
que penetram no seu interior e se ramificam intensamente, 
formando um extenso leito capilar. Tanto os nervos com as 
artérias penetram pela face profunda do músculo, pois assim 
estarão mais protegidos. 
Conceitos sobre músculos 
 unidade muscular: é uma célula, ou seja, a 
miofibrila, que pode ser do tipo estriado, liso ou 
cardíaco. 
 unidade motora: é o conjunto de fibras 
musculares dependentes de um mesmo neurônio 
motor. O número de unidades motoras varia de 
um músculo para outro, bem como varia o número 
de fibras musculares de uma unidade motora para 
outra. 
Anexos dos músculos 
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Os elementos a seguir estão presentes nos músculos 
esqueléticos estriados. Vamos agora estudar este elementos: 
1) tendão: é constituído por fibras colágenas paralelas 
entre si, resistentes e inextensíveis. Pode ser terminal 
ou intermediário, quando se encontra 
respectivamente nas extremidades ou entre os 
ventres musculares. 
2) bainha sinovial: está localizada nas regiões onde os 
tendões têm que passar pelos anéis osteofibrosos. É 
formada por dois folhetos: um interno, revestido por 
epitélio, e outro externo, fibroso. 
3) bolsa sinovial: produz o líquido sinovial para facilitar o 
deslizamento dos tendões dentro de outras estruturas. 
4) septo muscular: pode ser chamado também de septo 
intermuscular. Na verdade, é um desdobramento da 
fáscia muscular que separa um músculo do outro. 
5) anexo fibroso: é a fáscia e a aponeurose. 
6) bainha tendinosa ou fibrosas: é uma lâmina de tecido 
conjuntivo fibroso que envolve a bainha sinovial e 
ajuda a conter o líquido sinovial. 
Terminamos com o assunto sobre o aparelho locomotor. 
Esperamos que você já tenha adquirido novos conhecimentos 
sobre este tema, pois ele estará presente em sua formação 
acadêmica. 
 
16. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS 
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Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o 
seu desempenho no estudo desta unidade: 
1) Definir articulação ou juntura. 
2) Explicar as características morfológicas que classificam as junturas 
em: fibrosas (ou sinartroses), cartilaginosas (ou anfiartroses) e 
sinoviais (ou diartroses). 
3) Explicar a característica anatômica e a classificação funcional das 
junturas fibrosas e cartilaginosas. 
4) Explicar anatomofuncionalmente a cápsula articular, incluindo: 
porção fibrosa, membrana sinovial e cartilagem articular. 
5) Explicar anatomofuncionalmente a cavidade articular eo líquido 
sinovial. 
6) Explicar anatomofuncionalmente os ligamentos capsular, 
extracapsular e intracapsular, o disco articular, o menisco e o lábio 
articular. 
7) Explicar a classificação anatomofuncional das junturas sinoviais 
esferoide, condilar (ou bicondilar), elipsoide, selar, ginglímo (ou 
dobradiça), trocoide e plana. 
8) Conceituar miologia. 
9) Diferenciar anatomofuncionalmente os tipos musculares estriado 
esquelético, estriado cardíaco e liso (ou visceral). 
10) Explicar, no músculo estriado esquelético, o tendão, o ventre e a 
aponeurose. 
11) Explicar anatomofuncionalmente a origem e a inserção de um 
músculo. 
12) Explicar a classificação dos músculos quanto às dimensões: longo, 
largo e em fita (ou cestoide). 
13) Explicar a classificação dos músculos quanto ao número de cabeças 
de origem: bíceps (2), tríceps (3) e quadríceps (4). 
14) Explicar a classificação dos músculos quanto ao número de 
inserções (unicaudado e policaudado). 
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DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
15) Explicar a classificação dos músculos quanto ao número de ventres 
(digástrico e poligástrico). 
16) Explicar a classificação dos músculos quanto à disposição das fibras 
em relação ao tendão: fusiforme e penados (unipenado, bipenado, 
semipenado e multipenado). 
17. CONSIDERAÇÕES 
Nesta unidade sobre o aparelho musculoesquelético, 
estudamos os principais ossos, articulações e músculos que 
formam o corpo humano. 
O educador físico precisa ter um embasamento teórico 
deste aparelho para poder, no próximo semestre, estudar 
topograficamente, os sistemas dos ossos, das articulações e dos 
músculos, relacionados em suas regiões. 
Na próxima unidade estudaremos o sistema sanguífero 
que será importante para o funcionamento deste aparelho para 
ocorrer o movimento humano. Até lá! 
 
18. E-REFERÊNCIAS 
Sites pesquisados 
AULA DE ANATOMIA. Home Page. O site de anatomia mais visitado do Brasil. 
Disponível em: <http://www.auladeanatomia.com>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Disponível em: < 
http://www.sbanatomia.org.br/ >. Acesso em: 21 jan. 2013. 
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA GERAL 
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VERSÃO – UNIDADE 1 
PREPARAÇÃO: Cecília Beatriz A. Teixeira 
 
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humano sistêmica e segmentar. 3. ed. São 
Paulo: Atheneu, 2007. 
MOORE, K. L.; AGUR, A. M. R. Fundamentos de anatomia clinica. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2004. 
MOORE, K. L.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clinica. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2011. 
SNELL, R. S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2011. 
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e 
fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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