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APOSTILA DE D CONSTITUCIONAL

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DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS 
| Apostila – Profa. Alane Belfort 
 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0199/9/19-Gil 
CONCURSO: 
 
ÍNDICE: 
Cap. 1 – Princípios Fundamentais.........................................................................................................01 
Cap. 2 – Teoria dos Direitos e Garantias Fundamentais......................................................................12 
Cap. 3 – Art. 5º (I a XIX) ........................................................................................................................18 
Cap. 4 – Art. 5º (CC a XXIV) ..................................................................................................................36 
Cap. 5 – Art. 5º (XXXV a L) ....................................................................................................................45 
Cap. 6 – Art. 5º (LI a LXXVIII) ................................................................................................................53 
Cap. 7 – Remédios Constitucionais.......................................................................................................63 
Cap. 8 – Direitos Sociais........................................................................................................................73 
Cap. 9 – Nacionalidade; Direitos Políticos; Partido Político................................................................84 
Cap. 10 – Organização Político-Administrativa....................................................................................95 
Cap. 11 – Administração Pública (Art. 37 a 41) .................................................................................111 
Cap. 12 – Poder Legislativo – Esquema..............................................................................................127 
Cap. 13 – Poder Executivo..................................................................................................................151 
Cap. 14 – Poder Judiciário – Esquema (Organização do Poder Judiciário) .......................................156 
Cap. 15 – Funções Essenciais à Justiça................................................................................................179 
Cap. 16 – ED, ES e Segurança Pública.................................................................................................189 
 
Instagram: @profaalanebelfort 
 @alanebelfort (particular) 
Fanpage: Professora Alane Belfort 
Canal (You Tube): Professora Alane Belfort 
 
 
Capítulo 1 
 
 
Princípios Fundamentais 
 
 
1) D. Constitucional: 
- É o ramo do direito público interno que estuda a ordem jurídica a partir da Constituição, ou seja, é o ramo do direito que 
estuda a CF. 
- Objeto de estudo: CF. 
 
1.1) Constituição Federal de 1988 (CF): 
- Pirâmide de Kelsen: 
 
Bloco de CF, EC e Tratado Internac. de D. Humanos c/ quórum de EC 
Constitucionalidade 
 
 Supralegal 
 Normas 
Infraconstitucionais Lei 
 
 Infralegal 
 
 
 
- Tratados Internacionais de DH c/ quórum de EC: 
1) Convenção sobre Direitos das Pessoas c/ Deficiência (Convenção de Nova York) 
2) Protocolo Adicional da Convenção de Nova York 
3) Tratado de Marraqueche (Facilita acesso de deficientes visuais a livros) 
- Supralegal: 
Ex: Pacto de San Jose da Costa Rica 
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| Apostila/2019 – Profa. Alane Belfort 
 
 
 
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- 7ª CF: 
 
 
1824 1891 1934 1937 1946 1967 1988 
 
1824 – Monarquia 
1891 – República 
1934 
1937 
1946 – Redemocratização 
1967 – Regime Militar 
1988 – Constituição Cidadã 
 
- Estrutura da CF (3 Partes): 
 
 
 Preâmbulo 
 
 Corpo (250 Artigos) 
 
 
 
 Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) (114 artigos) 
 
 
Preâmbulo: 
 Não é norma jurídica 
 Não é obrigatório nas CFs 
 Irrelevância Jurídica 
 Não em força normativa (STF) 
 Não cria direitos ou obrigações 
 Serve apenas como norte interpretativo das normas constitucionais 
 Posição Ideológica do Constituinte 
 
PREÂMBULO 
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado 
Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o 
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem 
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das 
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
 
OBS: 99 Emendas Constitucionais (Última: 14/Dez/2017) 
 
- Base do ordenamento jurídico: se algo contrariá-la, deve ser declarada inconstitucional e retirada do ordenamento jurídico. 
 
2) Princípios Fundamentais (Art. 1º ao 4º, CF): 
 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
I - a soberania; 
Vargas (Ele é civil) (Deu um golpe civil c/ apoio dos Militares) 
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II - a cidadania; 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS 1: Desde a CF/1891 que é Cláusula Pétrea, só na CF/1988 que aparece como Princípio Sensível (Pedro Lenza) 
 
OBS 2: Pode mudar p/ Monarquia, mas contanto que haja Plebiscito (Pedro Lenza) 
 
OBS 3: Proclamada em 15/Nov/1889 por Marechal Deodoro da Fonseca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Bizu 1: Forma de Governo: República República Federativa do Brasil 
 Forma de Estado: Federação 
 Governo do Estado do Ceará 
 
- Bizu 2: FO.GO. na República 
 
FO – FOrma 
GO - GOveRno 
 
 
- Bizu 3: 
 orma de stado 
 
 
 
 
 deração 
 
 
 
 
 
Forma de 
Governo 
Relação de Poder 
entre Governantes e 
Governados 
República 
Monarquia 
Não é Cláusula Pétrea, mas 
enseja Intervenção Federal, por 
ser Princípio Sensível 
(Art. 34, VII, a)Forma de 
Estado 
Modo de exercício do 
Poder Político em 
relação ao território 
Federação 
Unitário 
É Cláusula Pétrea 
(Art. 60, §4º, I) 
 
Enseja 
Intervenção 
Federal 
(Art. 34, I) 
 
F E 
FE 
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FEDERAÇÃO 
Brasil EUA/Alemanha/Suíça 
Movimento Centrífugo 
(de Dentro p/ Fora) 
Movimento Centrípeto 
(de Fora p/ Dentro) 
Por Segregação 
(Desagregação) 
Por Aglutinação 
(Agregação) 
Federalismo Assimétrico 
(Falta de Homogeneidade entre os Entes Federados) 
 
Inexistência do Direito de Secessão 
(Indissolubilidade do Vínculo Federativo) 
 
Federalismo Cooperativo 
(Atribuições são exercidas de maneira Comum ou Concorrente, que 
deverão atuar em conjunto) 
Federalismo Dual 
(Separação de atribuições entre Entes Federados é 
extremamente Rígida) 
 
 - Federação nos EUA: 
* Origem: 1787 
* 1776: Independência das 13 Colônias Britânicas da América, cada qual c/ Soberania 
* Confederação dos Estados Americanos (Pacto de Colaboração p/ proteger das ameaças da Inglaterra): Permitida Secessão 
do Pacto Confederativo (= Fragilidade) 
* Estados Confederados Federação (Não permite Secessão) 
 (Cada Estado cedia parte de sua Soberania p/ um Órgão Central) 
* Estados Unidos da América (Autônomos entre si) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Bizu 1: Sistema de Governo: Pre SI dencialismo 
  
 SI stema de Governo 
 
- Bizu 2: SIstema de GOverno: Presidencialismo (SI GO o presidente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema 
de 
Governo 
Presidencialismo 
Parlamentarismo 
Não é Cláusula 
Pétrea e nem 
Princípio Sensível 
Modo como se 
relaciona o Executivo 
e o Legislativo no 
exercício das funções 
governamentais 
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- Bizu 1: "Regime" é coisa do Demo 
Regime - Regime de Governo 
Demo - DEMOcracia 
 
- Bizu 2: REgime de GOverno: Democracia (RE GO democrático) 
- Pr. da Indissolubilidade: impossibilidade de separação de um ente da Federação. (País independente) 
OBS: Estado de Direito = Governo a partir das Leis (que devem ter conteúdo democrático) 
 CUIDADO! 
Não confundir pluralismo político (liberdade de convicção filosófica) com pluripartidarismo (vários partidos políticos 
disputando o espaço político) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Bizu 1: SOCI DIVA PLU 
 
SO – SOberania 
CI – CIdadania 
DI – DIgnidade da Pessoa Humana 
VA – VAlores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa 
PLU – PLUralismo Político 
 
- Bizu 2: SOu CIdadão DIGNo de VALORES PLURAIS 
 
SOu – Soberania 
CIdadão – Cidadania 
DIGNo – Dignidade da Pessoa Humana 
VALORES - VALORES Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa 
PLURAis - Pluralismo Político 
Conjunto de 
instituições políticas 
por meio das quais 
um Estado se 
organiza de maneira 
a exercer o seu poder 
sobre a sociedade 
Regime de 
Governo 
(Político) 
Democracia 
Autoritário 
Poder de tomar decisões políticas 
está c/ os cidadãos (direta ou 
indiretamente, por meio de 
representantes eleitos) 
 
Semidireta (Participativa): 
Sistema Híbrido: Democracia 
Representativa c/ peculiaridades 
da Democracia Direta 
 
Fundamentos 
Soberania 
Cidadania 
Dignidade da Pessoa Humana 
Valores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa 
Pluralismo Político 
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 CUIDADO! 
Não confundir: 
Princípios fundamentais - arts. 1º a 4º 
Fundamentos - art. 1º 
Objetivos fundamentais - art. 3º 
Princípios da República Federativa do Brasil nas relações internacionais - art. 4º 
 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos 
termos desta Constituição. 
 
- Titular do Poder: Povo (e não População) 
- Povo: vínculo jurídico das pessoas com o Estado, sendo residente nele ou não, através da nacionalidade ou cidadania. 
- População: nº de pessoas que estão em um determinado lugar durante a contagem, ou seja, seu aspecto quantitativo 
(inclusive estrangeiros e apátridas, independentemente de qualquer laço jurídico de sujeição ao Estado). Tem conceito 
puramente demográfico e estatístico. 
- Exercício do Poder Representantes eleitos 
(Povo) Diretamente: Ex: Lei de iniciativa popular (Art. 61, § 2º) 
 Plebiscito 
 Referendo 
- Ex. (Lei de iniciativa popular): 
 * Lei 8.930/94 (Glória Perez): Modificou a Lei dos Crimes Hediondos 
 Encaminhado pelo Presidente (Prática) 
 Coautoria do Povo 
* Lei 9.840/99 (Captação de Sufrágio): Coibir compra de voto 
 Faltava 110 mil 
 Subscrito por Deputado 
 * Lei 11.124/2005 (Fundo Nacional p/ Moradia Popular): Tramitou por + de 13 anos 
 * LC 135/2010 (Lei da Ficha Limpa): Projeto originário do Executivo 
 Apoiado por 1,7 milhão 
 Encaminhado por vários Deputados 
 
- Ex. (Referendo): Estatuto do Desarmamento (art. 35, Lei 10.826/2003) 
 Referendo só aconteceu em Out/2005 
 
- Bizu 1: ORDEM ALFABÉTICA 
 
- Bizu 2: Plebiscito 
  
 Prévio 
 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
- Princípio da Separação dos Poderes 
- Separação de Poderes (Errado) ≠ Separação de Funções do Poder (Correto) 
- Poder é uno, indivisível e indelegável 
 
Órgão Função Típica Função Atípica 
Legislativo Legislar e Fiscalizar 
Executiva: Provimento de Cargos 
 Concessão de Férias/Licenças 
Jurisdicional: Crime de Responsabilidade (Art. 52, I) 
Executivo 
Chefe de Estado 
Chefe de Governo 
Atos de Administração 
Legislativa: Medida Provisória (Art. .62) 
 
Jurisdicional: Julga Defesas e Recursos Adm. 
Judiciário Julgar 
Legislativa: Regimento Interno dos Tribunais (Art. 96, I, a) 
Executiva: Concessão de Férias/Licenças (Art. 96, I, f) 
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- Funções Típicas e Atípicas 
 
- Sistema de Freios e Contrapesos (Checks and Balances): 
* Uma função fiscalizando a outra 
 
* Evita Abuso de Poder 
 
* Ex: Legislativo julga Executivo nos Crimes de Responsabilidade (Art. 52, I) 
 Executivo pode Sancionar/Vetar PL (Art. 66, § 1º) 
 Judiciário pode declarar inconstitucionalidade de Lei/Ato Normativo (Art. 97) 
Ministro do STF é nomeado pelo Presidente depois da Sabatina (Art. 101, parágrafo único c/c art. 84 XIV e art. 
52, III, a) 
 
- Cláusula PétreaArt. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. 
 
- Metas 
- Rol Exemplificativo 
Bizu 1: COGAERPRO 
 
CO – COnstruir uma sociedade livre, justa e solidária 
GA – GArantir o desenvolvimento nacional 
ER – ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais 
PRO– PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. 
 
Bizu 2: CON GARRA ERRA POUCO 
 
CON– CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária 
GAR– GARantir o desenvolvimento nacional 
ERRA– ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdade sociais e regionais 
P- Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. 
- Bizu 3: Verbos no Infinitivo 
 
- Bizu 4: Promover (RISCO: Origem, Raça, Sexo, Cor, Idade) 
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: 
I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos; 
III - autodeterminação dos povos; 
Aristóteles 
Obra: 
“Política” 
John Locke 
Obra: “2º Tratado do 
Governo Civil 
 
Montesquieu 
Obra: “O Espírito das 
Leis” 
 
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IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X - concessão de asilo político. 
 
- Bizu 1: AINDA NÃO CONPREI RECOOS 
 
A – Autodeterminação dos povos 
IN – INdependência nacional 
D – Defesa da paz 
NÃO – NÃO-Intervenção 
CON – CONcessão de asilo político 
PRE – PREvalência dos direitos humanos 
I – Igualdade entre os Estados 
RE – REpúdio ao terrorismo e racismo 
COO – COOperação entre os povos para o progresso da humanidade 
S – Solução pacífica dos conflitos 
 
 
- Bizu 2: DICA RICO NÃO É PRESO 
 
D – Defesa da Paz 
I – Igualdade entre os Estados 
C – Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade 
A – Autodeterminação dos Povos 
R – Repúdio ao terrorismo e ao racismo 
I – Independência nacional 
CO – COncessão de asilo político 
NÃO – NÃO-intervenção 
PRE – PREvalência dos direitos humanos 
SO – SOlução pacífica dos conflitos 
 
- Bizu 3: Dr. CI NÃO PISCA 
 
D – Defesa da Paz 
R – Repúdio ao terrorismo e racismo 
C – Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade 
I – Igualdade entre os Estados 
NÃO – NÃO-intervenção 
P – Prevalência dos direitos humanos 
I – Independência nacional 
S – Solução pacífica dos conflitos 
C – Concessão de asilo político 
A – Autodeterminação dos povos 
 
 
 
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- Bizu 4: PRESO, DECORE: "A IGUALDADE INDEPENDE DA CONCESSÃO OU NÃO DE AUTOMÓVEIS" 
 
PREvalência dos direitos humanos 
SOlução pacífica dos conflitos 
DEfesa da paz 
COoperação entre os povos para o progresso da humanidade 
REpúdio ao terrorismo e ao racismo 
IGUALDADE entre os Estados 
INDEPENDÊncia nacional 
CONCESSÃO de asilo político 
NÃO-intervenção 
AUTOdeterminação dos povos 
 
CUIDADO! 
A concessão de asilo, ato de soberania, não obsta a posterior extradição do asilado. 
 
CUIDADO! 
Repúdio ao Terrorismo e ao racismo (não é TORTURA!!) 
 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da 
América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. 
 
- Através do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul): criado pelo Tratado de Assunção (1991) 
 
- Componentes: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (2006) (Bolívia está em processo de adesão) 
 
- Integração da América Latina Cultural 
Econômica 
Social 
Política 
 
- Bizu: CESP 
 
C – Cultural 
E – Econômica 
S – Social 
P - Política 
 
 
 
- Bizu: 
 = América Latina (“Latido”) 
 
 
EXERCÍCIOS: 
 
1) (FCC-TRE-RR-Técnico Judiciário-Área Administrativa-2015) Nos termos da Constituição de 1988, são fundamentos da 
República Federativa do Brasil, dentre outros, 
 
a) soberania, cidadania e pluralismo político. 
b) cidadania, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e inafastabilidade da jurisdição. 
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c) dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e função social da propriedade. 
d) soberania, igualdade e liberdade. 
e) dignidade da pessoa humana, direito à vida e à saúde e fraternidade. 
 
2) (FCC-ManausPrev-Analista Previdenciário-Administrativo-2015) Nas suas relações internacionais, conforme dispõe a 
Constituição Federal, a República Federativa do Brasil rege-se, dentre outros, pelos princípios da: 
 
a) concessão de asilo político, não intervenção e pluralismo político. 
b) garantia do desenvolvimento nacional, autodeterminação dos povos e igualdade entre os gêneros. 
c) defesa da paz, prevalência dos direitos humanos e pluralismo político. 
d) solução pacífica dos conflitos, igualdade entre os gêneros e erradicação da pobreza. 
e) autodeterminação dos povos, defesa da paz e não intervenção. 
 
3) (CESPE-TJ/RJ-Analista-Adaptada-2008) Acerca dos princípios fundamentais da CF, julgue os itens a seguir. 
 
I. A República é uma forma de Estado. 
II. A federação é uma forma de governo. 
III. A República Federativa do Brasil admite o direito de secessão, desde que esta se faça por meio de emenda à CF, 
com três quintos, no mínimo, de aprovação em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos. 
IV. O Presidencialismo é um forma de governo. 
 
A quantidade de itens certos é igual a: 
 
a) Zero 
b) 1. 
c) 2. 
d) 3. 
e) 4. 
 
4) (IESES-2015-TRE-MA-Analista Judiciário-Administrativa) A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos os seguintes princípios, EXCETO: 
 
a) A intervenção do Estado, quando necessário, nas relações sociais, políticas e econômicas. 
b) A Dignidade da pessoa humana. 
c) O pluralismo político. 
d) A soberania. 
 
5) (FCC-TRE-RR-Técnico Judiciário-Área Administrativa-2015) Nos termos da Constituição de 1988, são fundamentos da 
República Federativa do Brasil, dentre outros, 
 
a) soberania, cidadania e pluralismo político. 
b) cidadania, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e inafastabilidade da jurisdição. 
c) dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e função social da propriedade. 
d) soberania, igualdade e liberdade. 
e) dignidade da pessoa humana, direito à vida e à saúde e fraternidade. 
 
6) (FCC-ManausPrev-Analista Previdenciário-Administrativo-2015)Nas suas relações internacionais, conforme dispõe a 
Constituição Federal, a República Federativa do Brasil rege-se, dentre outros, pelos princípios da: 
 
a) concessão de asilo político, não intervenção e pluralismo político. 
b) garantia do desenvolvimento nacional, autodeterminação dos povos e igualdade entre os gêneros. 
c) defesa da paz, prevalência dos direitos humanos e pluralismo político. 
d) solução pacífica dos conflitos, igualdade entre os gêneros e erradicação da pobreza. 
e) autodeterminação dos povos, defesa da paz e não intervenção. 
 
 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ieses-2015-tre-ma-analista-judiciario-administrativa
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7) (IOBV-2016-Prefeitura de Chapecó-SC-Engenheiro de Trânsito) Assinale a alternativa que está incorreta: 
 
a) A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. 
b) São Poderes da União, independentes e sucessivos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Conselho Nacional de 
Justiça. 
c) A soberania e o pluralismo político são fundamentos da República Federativa do Brasil. 
d) É objetivo fundamental da República Federativa do Brasil garantir o desenvolvimento nacional. 
 
8) (CESPE-2016-TRT-8ª Região-Técnico Judiciário) Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil: 
 
a) a independência nacional. 
b) a solução pacífica de conflitos. 
c) a autodeterminação dos povos. 
d) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária. 
e) a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. 
 
9) (UFMT-2016-TJ-MT-Técnico Judiciário) NÃO é princípio que rege as relações internacionais da República Federativa 
do Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988: 
a) Dependência nacional. 
b) Prevalência dos direitos humanos. 
c) Não intervenção. 
d) Repúdio ao terrorismo. 
 
10) (FCC-2016-TRT-23ª Região-Analista Judiciário) O princípio da solidariedade social: 
a) não está contemplado no segmento normativo da Constituição Brasileira. 
b) tem previsão restrita ao preâmbulo da Constituição e como tal não pode ser invocado judicialmente para seu 
asseguramento. 
c) é corolário do princípio da soberania nacional que, garantindo a indissolubilidade do Estado, obriga a formação de 
laços de solidariedade na sua defesa. 
d) não é princípio constitucional, mas mero fundamento da República. 
e) é um dos três componentes estruturais do princípio democrático quando a Constituição preconiza o modelo de 
construção de uma sociedade livre, justa e solidária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 
1) A 2) E 3) A 4) A 5) A 6) E 7) B 8) D 9) A 10) E 
 
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Capítulo 2 
 
 
Teoria dos Direitos e Garantias Fundamentais 
 
 
 
Direitos e Garantias Fundamentais 
(Direitos e Deveres Fundamentais/ 
Direitos e Garantias Constitucionais) 
 
1) Direitos e Garantias Fundamentais: 
 
- ≠ 
 
 
 Relações Internacionais Âmbito Interno 
 (Países Soberanos) 
 
- Direito Fundamental: disposição declaratória (declara existência legal do direito) 
 Bens e vantagens prescritos na norma constitucional 
Ex: Direito à liberdade de locomoção 
 
- Garantia Fundamental: disposição assecuratória (limita o poder em defesa do direito) 
Instrumentos através dos quais se assegura o exercício do direito 
Ex: habeas corpus 
 
 - Garantia (Gênero) ≠ Remédios (Espécie) 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: STF: Direitos Individuais Fundamentais não se restringem ao art. 5º, podendo ser encontrados também ao longo da CF 
(expressamente ou decorrentes do Regime e de seus princípios), e ainda em Tratados e Convenções Internacionais (Ex: 
Direito ao Nome) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direitos Humanos Direitos Fundamentais 
5 Categorias 
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 5º) 
Direitos Sociais (Art. 6º a 11) 
Direitos de Nacionalidade (Art. 12 e 13) 
Direitos Políticos (Art. 14 a 16) 
Direitos de Existência dos Partidos Políticos (Art. 17) 
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- Rol Exemplificativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Lema da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade 
 
- Não há hierarquia entre as gerações (dimensões) dos direitos fundamentais 
 
 
Classificação 
dos Direitos 
Fundamentais 
1ª Geração 
(Dimensão) 
 
∙ Direitos Civis 
 Direitos Políticos 
∙ Direitos Negativos (Liberdades 
Clássicas, Negativas ou Formais – 
CESPE) 
(Obrigação de Não Fazer) 
(Não Intervenção do Estado) 
∙ Liberdade 
∙ Final do Século XVIII 
∙ Estado Liberal 
∙ Aplicabilidade Imediata (Pedro 
Lenza) 
2ª Geração 
(Dimensão) 
∙ Direitos Sociais 
 Direitos Econômicos 
 Direitos Culturais 
∙ Direitos Positivos (Liberdades 
Positivas, Reais ou Concretas – 
CESPE) 
(Obrigação de Fazer) 
(Ações Afirmativas) 
∙ Igualdade 
∙ Início do Século XX 
∙ Estado Social 
∙ Aplicabilidade Imediata e 
Mediata (Pedro Lenza) 
 
3ª Geração 
(Dimensão) 
∙ Paz (Karel Vasak) 
 Meio Ambiente 
 Defesa do Consumidor 
 Progresso 
 Comunicação 
 Desenvolvimento Econômico 
∙ Materializam poderes de 
titularidade coletiva atribuídos 
genericamente a todas as 
formações sociais (CESPE) 
∙ Fraternidade 
∙ Século XX 
4ª Geração 
(Dimensão) 
∙ Engenharia Genética (Bobbio) 
 Globalização (Paulo Bonavides) 
 Ex: Democracia Direta 
 Informação 
 Pluralismo 
5ª Geração 
(Dimensão) 
∙ Paz (Paulo Bonavides) 
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- Bizu 1 (1ª Geração): CP (mesma sigla do Código Penal) 
 
C – Civis 
 
P – Políticos 
 
 
- Bizu 2 (1ª Geração): PC (mesma sigla da Polícia Civil) 
 
P – Políticos 
 
C – Civis 
 
 
- Bizu 3 (1ª Geração): CIPÓ 
 
CI – Civis 
 
PO – Políticos 
 
 
- Bizu 1 (2ª Geração): SEC 
 
S – Sociais 
 
E – Econômicos 
 
C – Culturais 
 
 
- Bizu 2 (2ª Geração): SECond (Significa Segundo em Inglês) 
 
S – Sociais 
 
E – Econômicos 
 
C – Culturais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Bizu: “O Direito Fundamental do Homem é 1, 2, 3 I RUA” 
H – Historicidade 
I – Inalienabilidade 
I – Imprescritibilidade 
I – Irrenunciabilidade 
R – Relatividade 
U – UniversalidadeA – Aplicação Imediata 
* Não são absolutos: até o direito à vida é relativo. 
Bizu: 
“O Direito 
Fundamental 
Do Homem 
é 1, 2, 3 I 
RUA” 
Características 
Historicidade 
* Época e Lugar 
* Nascido de forma gradual, e não todos de 
uma vez e nem de uma vez por todas (Noberto 
Bobbio) 
Inalienabilidade 
* Não há possibilidade de transferência a 
outrem 
* Indisponíveis: não tem conteúdo Econômico-
Patrimonial (Pedro Lenza) 
Imprescritibilidad
e 
* Não desaparecem pelo o decurso do tempo 
* Prescrição atinge exigibilidade dos direitos de 
caráter Patrimonial, e não dos Personalíssimos 
 
Irrenunciabilidad
e 
* Não podem ser objeto de renúncia (Em regra) 
* Exercício dos direitos da Personalidade pode 
sofrer limitação Voluntária, desde que não seja 
permanente e nem geral (Enunciado 4 – I 
Jornada de Direito Civil) 
* O que pode ocorrer é o seu não exercício, 
mas nunca sua renunciabilidade (Pedro Lenza) 
Relatividade 
(Limitabilidade) 
* Não existe direito absoluto* 
* Quando houver conflito de interesses, a 
solução ou vem prevista na CF, ou caberá ao 
intérprete ou magistrado, no caso concreto, 
decidir qual direito prevalecerá, considerando a 
regra da Máxima Observância dos Direitos 
Fundamentais, conjugando-a c/ sua Mínima 
Restrição (Pedro Lenza) 
Universalidade 
Devem abranger todos os indivíduos 
 (Inclusive: PJ) 
Aplicação 
Imediata 
Art. 5º, § 1º 
Concorrência 
* Podem ser exercidos cumulativamente 
* Ex: Jornalista transmite notícia (direito de 
informação) e, ao mesmo tempo, emite 
opinião (direito de opinião) (Pedro Lenza) 
Indivisibilidade 
Todos os direitos fundamentais possuem a 
mesma proteção jurídica 
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Ex: Legítima Defesa 
 Aborto Permitido (gravidez resultante de estupro ou risco de morte da gestante) 
(Art. 128, CP) 
 Lei do Abate 
 Pena de Morte (Guerra Declarada) (Art. 5º, XLVII, a) 
 
Anencéfalo (STF): 
Pode interromper a gravidez (Antecipação Terapêutica do parto) (ADPF 54) (2012) 
Morte = Morte Encefálica (Morte Cerebral) 
 
Pesquisa com Células Tronco Embrionárias (STF): 
Pode pesquisa com células tronco embrionárias (ADI 3510) (2008) 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Eficácia Horizontal: 
 Ex: Lei 13.271/2016: Proíbe revista íntima de funcionárias nos locais de trabalho e trata da revista em ambientes 
prisionais (Empresa Privada, Órgão e Entidades da Adm. Púb.) – Multa: R$ 20 mil (Reincidência) 
 Ex: Empregador não pode colocar uma cláusula no Contrato de Trabalho de um Empregado, dizendo que este renuncia 
seu direito de Greve (Art. 9º) 
 Ex: Violado o Princípio do Devido Processo Legal e da Ampla Defesa na exclusão de associado de cooperativa sem direito 
defesa (RE 158.215-4) 
 Ex: Exclusão de membro de sociedade sem a possibilidade de defesa (violação do Devido Processo Legal, Contraditório e 
Ampla Defesa) (RE 201.819) (Gilmar Mendes) 
 Ex: Discriminação de empregado brasileiro em relação ao francês na empresa Air France (Princípio da Isonomia) (RE 
161.243-6) 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1) (FUNDATEC-DPE-SC-Analista Técnico-2018) Segundo a doutrina majoritária, NÃO deve ser reconhecido(a) como uma 
característica dos direitos fundamentais: 
 
a) Historicidade. 
b) Inalienabilidade. 
c) Imprescritibilidade. 
d) Irrenunciabilidade. 
e) Ser absoluto. 
 
Eficácia 
Vertical 
 Estado 
 
 
 
 Particular 
 (Pessoa Física ou 
 Jurídica) 
 
Horizontal 
Particular Particular 
(Pessoa Física (Pessoa Física 
ou Jurídica) ou Jurídica) 
 
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2) (VUNESP-2018-IPSM-Procurador) A universalidade, historicidade, inalienabilidade, imprescritibilidade, 
irrenunciabilidade e ilimitabilidade são características dos direitos fundamentais. (C/E) 
 
3) (FCC-2017-TRT-21ª Região-Técnico Judiciário) Diante da disciplina dos Direitos e Garantias fundamentais na 
Constituição Federal, 
 
a) somente são assegurados direitos fundamentais às pessoas físicas, uma vez que esses decorrem diretamente do 
princípio da dignidade da pessoa humana. 
b) o rol de direitos e garantias fundamentais é taxativo, não sendo admitida a existência de direitos e garantias que 
não estejam expressamente previstos na Constituição, ainda que decorrentes do regime e dos princípios por ela 
adotados, ou previstos em tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 
c) os direitos fundamentais podem sofrer limitações impostas pela própria Constituição, assim como pelo legislador 
ordinário, quando autorizado a tanto por aquela. 
d) somente são assegurados direitos individuais e coletivos aos brasileiros, sejam eles natos ou naturalizados, e não 
aos estrangeiros. 
e) os direitos assegurados pela Constituição aos trabalhadores urbanos e rurais não se aplicam aos domésticos, uma 
vez que as atividades desempenhadas por essa categoria se encontram disciplinadas por legislação própria. 
 
4) (IBADE-2017-IPERON-RO-Auditor) O direito de comunicação é um direito fundamental de: 
 
a) quinta geração. 
b) quarta geração. 
c) primeira geração. 
d) segunda geração. 
e) terceira geração. 
 
5) (CESPE-2017-TRF-1ª Região-Analista Judiciário) A Constituição Federal, ao prever, de forma exaustiva, os direitos e 
garantias fundamentais dos indivíduos, faz que sejam desconsiderados outros direitos humanos, mesmo que estejam 
previstos em tratados internacionais dos quais o Brasil seja parte. (C/E) 
 
6) (CESPE-2017-TRT-7ª Região) No sistema democrático, a participação ativa do cidadão na vida pública implica 
 
a) o exercício apenas de deveres fundamentais. 
b) não exercer direitos nem deveres fundamentais. 
c) o exercício de direitos e deveres fundamentais. 
d) o exercício apenas de direitos fundamentais. 
 
7) (CESPE-2017-TRT-7ª Região-Técnico Judiciário) Quanto à geração ou à dimensão dos direitos fundamentais, os direitos 
sociais são considerados de 
 
a) quarta geração ou dimensão. 
b) primeira geração ou dimensão. 
c) segunda geração ou dimensão. 
d) terceira geração ou dimensão. 
 
8) (CESPE-2017-DPU-Defensor) Somente após o advento da República a Constituição brasileira passou a prever um 
sistema de garantia de direitos individuais e coletivos. (C/E) 
 
9) (CESPE-2017-DPU-Defensor) Os direitos fundamentais individuais incluem o direito à intimidade, o direito ao devido 
processo legal e o direito de greve. (C/E) 
 
10) (BANPARÁ-2017-Advogado-Adaptada) Os Direitos Fundamentais são absolutos no sentido de que, devido sua 
importância, não podem sofrer quaisquer limitações válidas. (C/E) 
 
GABARITO: 
1) E 2) E 3) C 4) E 5) E 6) C 7) C 8) E 9) E 10) E 
 
 
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Capítulo 3 
 
 
Art. 5º (I a XIX) 
 
 
 
1.1) Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Regra: art. 5º, CF): 
 
OBS: Direitos Individuais Fundamentais não se restringem ao art. 5º, podendo ser encontrados também ao longo da CF 
(expressamente ou decorrentes de seus princípios), e ainda em Tratados e Convenções Internacionais. 
 
- Direitos e Garantias Individuais: Cláusula Pétrea(Art. 60, § 4º) 
Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir os direitos e 
garantias individuais 
 
- Maior artigo da CF: possui 78 incisos 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- O verdadeiro conteúdo do princípio é o direito da pessoa de não ser desigualada pela Lei. 
- O que a CF exige é que as diferenciações impostas sejam justificáveis pelos objetivos que se pretende atingir pela Lei. 
- Pr. da Igualdade não impede tratamento discriminatório em concurso púb., desde que haja razoabilidade p/ a 
discriminação, em razão das exigências do cargo. Exige previsão em LEI (e não somente no edital) (M. Alexandrino) 
- Ex: vagas de concurso exclusivamente p/ determinado sexo 
Idade Mínima e Máxima e de Altura Mínima p/ agente de polícia 
 
 
Princípio da Igualdade 
Formal 
(Isonomia) 
∙ Todos são iguais perante a lei 
(Art. 5º, caput) 
∙ Liberalismo Clássico 
Material ∙ Respeito às desigualdades 
∙ Tratar igualmente os iguais e 
desigualmente os desiguais na medida da 
sua desigualdade (Oração dos Moços – 
Rui Barbosa) 
∙ Busca pela Igualdade de Fato 
∙ Nem todo tratamento desigual é 
inconstitucional 
∙ Ex: Deficiente em Concurso 
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Súmula 683, STF: 
 
“O limite de idade p/ inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, CF, quando possa ser justificado 
pela natureza das atribuições do cargo” 
 
Súmula Vinculante nº 37: 
 
“O Judiciário não pode estender vantagem à categoria não contemplada pelo Legislador, alegando Isonomia” 
 
- Ex: Lei concede vantagem à categoria “A” de servidores, e não à categoria “B”, não pode o Judiciário estender a “B”, mesmo 
que esteja em condição de isonomia. 
 
OBS: Política de Cotas (Lei 12.990/2014): Concurso Público: 20% (Negros/Pardos) 
 (Lei 11.096/2005): PROUNI (Constitucional (2012): ADI 3330) 
 
Súmula Vinculante nº 6: 
 
“Não viola a CF o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar 
inicial” 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: No que couber 
 
OBS: Segurança citada no art. 5º, caput = Segurança Jurídica (e não Segurança Pública) 
 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; 
 
- Igualdade Relativa (Não Absoluta): somente a CF pode impor tratamento diferenciado entre homem e mulher. 
 
- Mulher pode ser obrigada a dar Pensão pro Marido 
 
- Diferenças na CF (Ex.): 
 a) Licença à Gestante (Licença-Maternidade): 120 dias 
 b) Licença-Paternidade: 5 dias (art. 10, § 1º, ADCT) 
 c) Serviço Militar Obrigatório (art. 143, § 1º e 2º, CF) 
 
Destinatários 
(Titulares/ 
Sujeitos) 
Brasileiro Nato 
Naturalizado 
Estrangeiro Residente no País 
Não Residente no País (STF) 
Em Trânsito (STF) 
Pessoa Jurídica (STF) 
Estado (STF) 
Apátrida (STF) 
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OS: 0199/9/19-Gil 
 d) Aposentadoria do Servidor (art. 40, § 1º e III, CF): 
Homem 60 anos Idade 
 35 anos Contribuição 10 anos Serviço Público e 
Mulher 55 anos Idade 5 anos Cargo Público 
 30 anos Contribuição 
 
 
 
e) Aposentadoria do Regime Geral (art. 201, § 7º, CF): 
Homem 65 anos Idade 
 35 anos Contribuição 
 Mulher 60 anos Idade 
 30 anos Contribuição 
 
 
OBS: Lei 13.183/2015: Idade + Tempo de Contribuição: 
Homem: 95 pontos 
Mulher: 85 pontos Até 31/Dez/2018 
 
A cada 2 anos aumenta 1 ponto até 2026 
 
Não tem idade mínima, só tem tempo de contribuição mínimo que é 30/35 anos. 
Quem quiser se aposentar pelas regras antigas, pode, mas vai incidir o Fator Previdenciário. 
 
f) Presidiárias c/ condições p/ ficar c/ seus filhos durante a amamentação (Inc. L) 
 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípio da Legalidade 
(Juridicidade) 
D. Privado ∙ Teoria da Autonomia da Vontade 
∙ Somente a Lei pode limitar a vontade 
individual 
∙ Lei (Sentido Amplo: Decreto, Resolução, 
Portaria, etc) 
∙ Art. 5º, II 
 
D. Público ∙ Estado deve se submeter ao império da 
Lei, ou seja, a Adm. Púb. só pode fazer o 
que a Lei permite 
∙ Exceções: Medida Provisória 
 Decreto (Estado de Defesa e 
 de Sítio) 
 
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OS: 0199/9/19-Gil 
 
 
 
- Legalidade ≠ Reserva Legal: 
 
Regulamentação de determinadas matérias há de fazer-se necessariamente por lei (Marcelo Alexandrino: 
inclusive MP e EC) 
Ex: Greve de Servidor 
Aposentadoria Especial 
Exame Psicotécnico em Concurso (Súm. Vinc. 44) 
 
Súmula Vinculante 44: 
 
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
 
- Legalidade (maior abrangência) ≠ Reserva Legal (menor abrangência) (Marcelo Alexandrino) 
 
III – Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 
 
- Tortura: constranger alguém c/ emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental (Lei 
9455/97). 
 
- Aplica-se a lei brasileira (Lei 9455/97) ao crime de tortura praticado no exterior, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se 
o agente em local de jurisdição brasileira (Princípio da Extraterritorialidade: aplicação da lei brasileira aos crimes praticados 
fora do território nacional – Art. 7º, CP) 
 
- Tratamento Degradante: aquele que humilha e enfraquece a pessoa 
 
- Tratamento Desumano: aquele aplicado c/ intenso sofrimento físico ou mental, sem que tenha um propósito claro, sem 
haver uma motivação aparente 
 
- Lei 12.847/2013: Instituiu o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura 
 
- Lei da Anistia (Lei 6683/79): foi recepcionada (STF) (ADPF 153) 
 
Uso de Algemas: 
Súmula Vinculante nº 11 (2008): 
 
“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou 
alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade 
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem 
prejuízo da responsabilidade civil do Estado” 
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OS: 0199/9/19-Gil 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
Bizu: PRF 
P – Perigo à Integridade Física Própria ou Alheia 
R – Resistência 
F – Fuga 
 
Uso de Algemas em Audiência: 
STF: “O uso de algemasdurante audiência de instrução e julgamento pode ser determinado pelo magistrado quando 
presentes, de maneira concreta, riscos a segurança do acusado ou das pessoas ao ato presentes” (Rcl 9468 – AgR) (2011) 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bizu 1: Hediondos e seus Equiparados 
  
 Tortura 
 3 T Tráfico 
 Terrorismo 
 
Bizu 2: T³CH 
 T³ – Tortura 
 Tráfico 
 Terrorismo 
 CH – Crimes Hediondos 
 
- Respondem: Mandante 
 (Tortura) Executor 
 Omisso (pode evitar) 
 
- Progressão de Regime: Crime Comum: 1/6 
 Hediondo: 2/5 (Primário) 
 3/5 (Reincidente) 
 
 
Uso de Algemas 
Perigo à Integridade Física própria ou alheia 
 
Fuga 
Resistência 
Tortura 
Tráfico 
Terrorismo 
Crimes Hediondos 
(Art. 5º, XLIII) 
Inafiançáveis 
Insuscetíveis de Graça ou Anistia 
 
 Presidente Lei 
 (Individualizada) (Objetiva) 
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OS: 0199/9/19-Gil 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
 
- É vedado o anonimato, porque caso você se exceda no exercício desse direito, vai responder pelo excesso (Civil e Criminal). 
- Máxima no Direito: “O seu direito termina quando o do outro começa” 
- Ex.: Manifestações clamando o impeachment do Presidente 
Marcha da Maconha (STF): 
Defesa, em espaços públicos, da legalização das drogas: Admitida, pois o STF entendeu que era manifestação pública 
compatível com o direito à liberdade de pensamento (2011) (ADPF 187) 
 
Delação Anônima 
(Denúncia Anônima) (STF): 
Min. Celso de Mello não admite instauração de procedimento investigatório (IP ou PAD), mas apenas medidas informais p/ 
apurar a verossimilhança dos fatos apurados (Inq. 1.957, j. 11.05.2005) 
Porém, existe o art. 13, item 2, Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, que admite denúncia anônima. 
 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à 
imagem; 
- É mais comumente visualizado no Horário Eleitoral Gratuito. 
- Proporcional: o desagravo deverá ter o mesmo destaque, mesma duração. 
- Responsabilidade pela divulgação: Direção do órgão de comunicação, e não de quem proferiu as ofensas. 
- Conteúdo do direito de resposta: não pode acobertar atividades ilícitas, ou seja, devolver manifestações caluniosas, 
difamantes ou injuriosas. 
- Acumuláveis: indenização por dano material, moral ou à imagem. 
LEI Nº 13.188, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2015 
Art. 1o Esta Lei disciplina o exercício do direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou 
transmitida por veículo de comunicação social. 
Art. 2o Ao ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social é assegurado o 
direito de resposta ou retificação, gratuito e proporcional ao agravo. 
§ 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se matéria qualquer reportagem, nota ou notícia divulgada por veículo de 
comunicação social, independentemente do meio ou da plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, 
cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, 
a marca ou a imagem de pessoa física ou jurídica identificada ou passível de identificação. 
§ 2o São excluídos da definição de matéria estabelecida no § 1o deste artigo os comentários realizados por usuários da 
internet nas páginas eletrônicas dos veículos de comunicação social. 
§ 3o A retratação ou retificação espontânea, ainda que a elas sejam conferidos os mesmos destaque, publicidade, 
periodicidade e dimensão do agravo, não impedem o exercício do direito de resposta pelo ofendido nem prejudicam a ação 
de reparação por dano moral. 
Art. 3o O direito de resposta ou retificação deve ser exercido no prazo decadencial de 60 (sessenta) dias, contado da data de 
cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva, mediante correspondência com aviso de recebimento 
encaminhada diretamente ao veículo de comunicação social ou, inexistindo pessoa jurídica constituída, a quem por ele 
responda, independentemente de quem seja o responsável intelectual pelo agravo. 
(...) 
§ 2o O direito de resposta ou retificação poderá ser exercido, também, conforme o caso: 
I - pelo representante legal do ofendido incapaz ou da pessoa jurídica; 
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II - pelo cônjuge, descendente, ascendente ou irmão do ofendido que esteja ausente do País ou tenha falecido depois do 
agravo, mas antes de decorrido o prazo de decadência do direito de resposta ou retificação. 
(...) 
Art. 5o Se o veículo de comunicação social ou quem por ele responda não divulgar, publicar ou transmitir a resposta ou 
retificação no prazo de 7 (sete) dias, contado do recebimento do respectivo pedido, na forma do art. 3o, restará caracterizado 
o interesse jurídico para a propositura de ação judicial. 
(...) 
Art. 9o O juiz prolatará a sentença no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contado do ajuizamento da ação, salvo na hipótese 
de conversão do pedido em reparação por perdas e danos. 
(...) 
Art. 11. A gratuidade da resposta ou retificação divulgada pelo veículo de comunicação, em caso de ação temerária, não 
abrange as custas processuais nem exime o autor do ônus da sucumbência. 
Parágrafo único. Incluem-se entre os ônus da sucumbência os custos com a divulgação, publicação ou transmissão da 
resposta ou retificação, caso a decisão judicial favorável ao autor seja reformada em definitivo. 
Art. 12. Os pedidos de reparação ou indenização por danos morais, materiais ou à imagem serão deduzidos em ação própria, 
salvo se o autor, desistindo expressamente da tutela específica de que trata esta Lei, os requerer, caso em que o processo 
seguirá pelo rito ordinário. 
§ 1o O ajuizamento de ação cível ou penal contra o veículo de comunicação ou seu responsável com fundamento na 
divulgação, publicação ou transmissão ofensiva não prejudica o exercício administrativo ou judicial do direito de resposta ou 
retificação previsto nesta Lei. 
 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, 
na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
- Consciência: orientação filosófica. Ex: pacifismo, nudismo. 
- Brasil: Estado Laico (s/ religião oficial), mas não ateu (Preâmbulo) 
- Liberdade de convicção religiosa abrange inclusive: Ateísmo ou Agnosticismo 
- Ritos Satânicos: admitidos, desde que respeitem os direitos de outras pessoas e as leis. 
- Não pode acobertar práticas ilícitas. 
- Livre exercício do culto religioso: enquanto não contrário à ordem, tranquilidade e sossego público, bem como compatíveis 
c/ bons costumes. 
OBS: CF/ 1891 e 1937: únicas que não invocaram “a proteção de Deus” no Preâmbulo 
OBS: Acre: único Estado que também não repetiu a “proteção de Deus” em sua Constituição Estadual (Não é norma de 
Reprodução Obrigatória) (ADI 2076), porém, posteriormente, independentemente da decisão da Corte, a expressão foi 
acrescentada pela EC nº 19/2000 àquela Constituição Estadual. 
Religião nas escolas: 
Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplinados horários normais das escolas públicas de ensino 
fundamental (art. 210, § 1º). 
 
Feriado Religioso x Estado Laico: 
Admitido por ser considerado de caráter histórico-cultural. 
 
 
 
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OS: 0199/9/19-Gil 
Casamento religioso tem efeito civil (Art. 226, § 2º): 
Como não existe religião oficial no Brasil, então o disposto no dispositivo supracitado, se aplicaria a qualquer religião, apesar 
do STF ainda não se pronunciado sobre o tema. 
Contudo, o TJ da Bahia (MS 34.739-8/2005) e do Rio Grande do Sul (AC 70003296555, j. 27.06.2002) já decidiram no sentido 
de conceder o efeito civil nessas situações. 
 
Transfusão de Sangue x Testemunha de Jeová: 
Não caracteriza Constrangimento Ilegal do médico nos casos: 
Urgência por não ser admitida a Eutanásia e o auxílio ao 
Perigo Iminente Suicídio (Agravo de Instrumento nº 2009.01. 
Menor 00.010855-6/GO – j. 26.02.2009 – TRF 1ª Região) 
 
 
Curandeirismo: 
Apesar de ser considerado crime contra a saúde pública (art. 284, CP), o STF ainda não se manifestou sobre o tema, mas 
alguns TJs não estão configurando o crime se a promessa de cura decorrer de crença religiosa e dentro de um contexto 
individual de razoabilidade. 
 
Crucifixos em Repartições Públicas: 
CNJ vem admitindo, por considerar símbolo cultural, e não religioso (Pedido de Providência nº 1.344 a 1.346 e 1.362, j. 
29.05.2007), apesar de essa matéria estar sendo analisada novamente pelo referido órgão (PP 0001058-48.2012.2.00.0000), 
aguardando julgamento. 
 
Imunidade Religiosa: 
Vedação aos Entes Políticos de instituírem impostos sobre templos religiosos (Art. 150, VI, b) 
STF: abrange não somente os prédios, mas também o patrimônio, a renda e os serviços (RE 325.822, j. 15.12.2002) 
STF: Maçonaria não é religião, e sim ideologia de vida (RE 562.351, j. 04.09.2012) 
 
Guarda Sabática: 
Adventistas do 7º dia e Judeus (Shabat): Apesar da matéria ainda estar pendente de julgamento pelo STF (ADI 3714), no caso 
do ENEM de 2009, o referido órgão manteve o dia da prova e não fixou dia alternativo (STA 389), e essa tem sido a “saída” 
para alguns concursos também. Realiza depois das 18h. 
 
“Deus seja louvado” nas cédulas de real: 
MPF/SP ajuizou uma ação civil pública que foi julgada improcedente em 1ª instância, e até o momento estava ainda 
pendente de julgamento no TRF 3ª Região. 
 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação 
coletiva; 
- Ex. (Entidades Civis): Hospitais, Presídios, Asilos e Manicômios 
 
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- Ex. (Entidades Militares): Quartéis, Bases Militares, Embarcações 
- Receberem assistência religiosa onde estiverem 
- Pode cultos: não causar tumultos/delírios 
- Permitido: posse de livros religiosos 
- Não amparo financeiro ou material do Estado 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as 
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
- Direito à escusa de consciência: o indivíduo pode se recusar a praticar qualquer obrigação coletiva que conflite c/ suas 
crenças religiosas, convicções políticas e filosóficas, sem que esta recusa implique restrições a seus direitos. 
- Ex: 
 * Pacifismo x Serviço Militar Obrigatório (Art. 143, § 1º e 2º) 
 * Dever de Alistamento Eleitoral aos maiores de 18 anos x Testemunha de Jeová 
 * Dever de Voto x Testemunha de Jeová 
 * Participação em Tribunal do Júri x Adventista do 7º dia 
 
Prestação Alternativa (Júri): 
Art. 438, CPP - A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar 
serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto. 
§ 1o Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou 
mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses 
fins. 
 
Prestação Alternativa (Serviço Militar): 
Art. 3º, Lei 8239/91 - O Serviço Militar inicial é obrigatório a todos os brasileiros, nos termos da lei. 
§ 1º Ao Estado-Maior das Forças Armadas compete, na forma da lei e em coordenação com os Ministérios Militares, atribuir 
Serviço Alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência decorrente de crença 
religiosa ou de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar. 
§ 2° Entende-se por Serviço Alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou 
mesmo produtivo, em substituição às atividades de caráter essencialmente militar. 
§ 3º O Serviço Alternativo será prestado em organizações militares da ativa e em órgãos de formação de reservas das Forças 
Armadas ou em órgãos subordinados aos Ministérios Civis, mediante convênios entre estes e os Ministérios Militares, desde 
que haja interesse recíproco e, também, sejam atendidas as aptidões do convocado. 
§ 4o O Serviço Alternativo incluirá o treinamento para atuação em áreas atingidas por desastre, em situação de emergência e 
estado de calamidade, executado de forma integrada com o órgão federal responsável pela implantação das ações de 
proteção e defesa civil. 
(...) 
Art. 4º Ao final do período de atividade previsto no § 2º do art. 3º desta lei, será conferido Certificado de Prestação 
Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, com os mesmos efeitos jurídicos do Certificado de Reservista. 
- Prestações Alternativas (art. 7º e 8º, Cód. Eleitoral): Justificação 
 
 
 
 
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OS: 0199/9/19-Gil 
 Multa 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou 
licença 
- CF repele censura prévia, porém a liberdade de imprensa não é absoluta, encontrando restrições nos demais direitos 
fundamentais. 
- Não pode haver censura ou licença, no máximo classificação p/ efeito indicativo 
Art. 21. Compete à União: 
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão; 
- Veda-se censura política, ideológica e artística (Art. 220, § 2º) 
- Lei Federal deverá regular diversões e espetáculos públicos, classificando-as por faixa etária, e definindo locais e horários 
que lhes sejam inadequados (Art. 220, § 3º) 
- Poder Púb. deverá estabelecer meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de 
programas de rádios e televisões que contrariem o art. 221, bem como da propaganda de produtos, praticas e serviços que 
possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente (Art. 220, § 3º, I e II). 
Lei de Imprensa (Lei 5250/67): 
Não foi recepcionada (STF) (2009) (ADPF 130) 
 
Lei Eleitoral sobre o Humor: 
STF entendeu em Liminarque as emissoras de rádio e televisão podem veicular charges, sátiras e programas humorísticos 
que envolvam partidos, pré-candidatos e autoridades em geral, tanto dentro como fora do período eleitoral (ADI 4451) 
(2010) (Art. 220, § 1º). 
 
Biografias Não Autorizadas: 
STF afastou a exigência de autorização prévia da pessoa biografada para publicação de obra sobre sua vida (Biografia) (ADI 
4815) (2015) 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo 
dano material ou moral decorrente de sua violação; 
 
Vida social 
 
Vida Privada: relações c/ familiares e terceiros + íntimos (sem querer que seja do conhecimento 
das demais pessoas) 
 
 Intimidade: esfera intra-psíquica (gostos, convicções, pensamentos, desejos, problemas) 
 
Sanção 
CESPE e ESAF PERDA dos Direitos Políticos 
FCC SUSPENSÃO dos Direitos Políticos 
(Apesar de já ter considerado uma vez como Perda: 
TCE-AP/Técnico/2012) 
(Marcelo Alexandrino) 
 
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OS: 0199/9/19-Gil 
- Vida Privada x Intimidade: lei e CF não definem, então ficou a cargo da doutrina, e ainda não chegaram num consenso 
comum, por ter caráter eminentemente subjetivo e a sociedade está em constante mudança. Só concordam que Intimidade 
é mais restrito que Vida Privada. 
 
- 
 
 
 
 
 
 
- Imagem: figura física e material da pessoa (pintura, fotografia, TV, caricatura, charge, etc) 
- São autônomos entre si 
 
- 
 
 
 
Súmula 227, STJ: 
Pessoa Jurídica pode sofrer dano moral 
- Pessoas do ramo político e artístico: deve ser interpretado de forma mais restrita, havendo necessidade de maior 
tolerância, por motivo de constante exposição voluntária na mídia. 
- Pessoas em lugares públicos (Ex: estádio, rua) se filmadas ou fotografadas: não indenização (Salvo: fins comerciais ou 
pejorativos) 
- Criminoso, psicopata ou louco (procurado): não indenização. 
- Dano estético: indenização. 
OBS: TCU NÃO pode quebrar sigilo bancário (MS 22801/DF - 2008) (MS 22934/DF - 2012) 
 
- 
 
 
 
 
 
 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso 
de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
 
 - Casa abrange Barraca de camping 
 
Barracos de favela 
Escritórios, Consultórios, Oficinas, Garagens (RT 467/385) 
 
Quarto de hotel (ocupado) (Art. 150, § 4º, II, CP) (RHC 90.376) (STF) (2007) 
 
 
Trailer parado 
Dependências de Empresas não-franqueadas ao público (Marcelo Alexandrino) 
 
 
 
 
 
Honra 
Objetiva 
Subjetiva 
Reputação, Consideração Alheia 
(Pessoa Jurídica tem) 
Autoestima, Sentimento Próprio 
(Pessoa Jurídica não tem) 
Pessoa Jurídica 
Honra Objetiva 
Imagem 
Dano Moral (Súmula 227, STJ) 
Quebra de Sigilo Bancário 
Ordem Judicial 
CPI (Federal/Estadual) 
Administração Tributária 
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- Proteção: morador (e não ao proprietário) 
 
- Permitido sem Flagrante 
consentimento do Desastre Dia ou Noite 
morador Prestar socorro 
 Determinação judicial (dia) 
 
- Conceito de Dia: 
 * Celso de Mello: Aurora ao Crepúsculo (critério físico-astronômico) 
 * Alexandre de Moraes: Conjugação de 6 – 18h + Aurora ao Crepúsculo 
 
Ordem Judicial à Noite (STF): 
Ordem Judicial p/ instalação de Escuta Ambiental, inclusive em Escritório de Advogado, pode ser cumprida à Noite 
(Informativo nº 529, 17 a 21/Nov/2008) (Inq 2424/RJ, 19 e 20.11.2008) 
 
Busca no interior de Veículos (STJ): 
Não precisa de Mandado Judicial, por se equiparar à busca pessoal (art. 244, CPP), salvo nos casos em que o veículo é usado 
como moradia (Ex: Trailer e barco) (Informativo nº 505) (HC 216.437-DF – j. 20/09/2012) 
 
Cabine de Caminhão não é residência e nem local de trabalho (STJ): 
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS . PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. ARMA ENCONTRADA NO INTERIOR DE 
CAMINHAO. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇAO PARA O DELITO DE POSSE ILEGAL DE ARMA. IMPOSSIBILIDADE. ABOLITIO 
CRIMINIS . INAPLICABILIDADE. PLEITO SUPERADO. RECURSO DESPROVIDO. 
1. Caracteriza-se o delito de posse irregular de arma de fogo quando ela estiver guardada no interior da residência (ou 
dependência desta) ou no trabalho do acusado, evidenciado o porte ilegal se a apreensão ocorrer em local diverso. 
2. O caminhão, ainda que seja instrumento de trabalho do motorista, não pode ser considerado extensão de sua 
residência, nem local de seu trabalho, mas apenas instrumento de trabalho. 
3. No caso concreto, o recorrente foi surpreendido com a arma na cabine do caminhão, no interior de uma bolsa de viagem. 
Assim sendo, fica evidente que ele portava, efetivamente, a arma de fogo, que estava ao seu alcance, possibilitando a 
utilização imediata. 
4. Ante a impossibilidade de desclassificação do crime de porte de arma para o delito de posse, está superada a irresignação 
no tocante à incidência da abolitio criminis temporária. 
5. Recurso ordinário a que se nega provimento. 
(STJ, RHC 31.492-SP, j. 13/08/2013, 5ª Turma) 
- Polícia Judiciária, Ministério Público, Administração Tributária, CPI: não podem invadir sem determinação judicial. 
- Prestação de socorro: Ex: acidente envolvendo o morador. 
- Desastre: Ex: incêndio, inundação, terremoto. 
- Flagrante: 
* Está sendo cometido Próprio 
* Acabou de ser cometido 
* Perseguição logo após o crime (Impróprio) 
* Encontrado logo após c/ objetos ou instrumentos do crime (Presumido) 
* Esperado: Espera a prática do delito p/ prender, sem qq induzimento 
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OS: 0199/9/19-Gil 
* Prorrogado: O policial tem a discricionariedade p/ deixar de efetuar a prisão em flagrante no momento do crime, tendo em 
vista um momento + importante p/ investigação e p/ colheita de provas. Só pode p/ Organização Criminosa. 
Art. 283, § 2º, CPP - A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à 
inviolabilidade do domicílio. 
- Qualquer pessoa pode prender em flagrante. 
- Desrespeito: Crime de violação de domicílio (art. 150, CP) – detenção de 1 a 3 meses. 
- Possibilidade de quebra dessa inviolabilidade: busca e apreensão em domicílio no caso de Estado de Sítio (art. 139, V, CF). 
- Estado de Defesa (art. 136, CF): localizada e temporária (até 30 dias), pressupõe grave perturbação da ordem, que não 
possa ser restabelecida por meios coercitivos normais. Parecer Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional. 
 Estado de Sítio (art. 137, CF): suspende temporariamente as garantias fundamentais. Presidente precisa de autorização do 
Congresso. Grave perturbação da ordem não resolvida pela Estado de Defesa ou Guerra. 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, 
salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal 
ou instrução processual penal; 
- A exceçãoinclui também as outras formas além da telefônica, pois esse direito fundamental não pode salvaguardar práticas 
ilícitas. 
- Ex: Violação da correspondência do preso pelo Diretor do Estabelecimento Penal (STF) 
Art. 41, LEP - Constituem direitos do preso: 
V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; 
X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; 
XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não 
comprometam a moral e os bons costumes. 
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do 
diretor do estabelecimento. 
- Sigilo de Correspondência e Comunicações Telegráficas: pode ser restringido durante Estado de Defesa e de Sítio (Art. 136, 
§ 1º, I, b e c, e 139, III) 
- Interceptação telefônica: captação e gravação de conversa telefônica, por terceira pessoa sem o conhecimento de qualquer 
dos interlocutores. Conhecida como “Grampo”. Só pode com ordem judicial e para fins de investigação criminal ou instrução 
processual penal. Autoridade Policial, MP ou CPI não podem autorizá-la, somente Magistrado. 
- Violação à comunicação por meio telemático ou de Informática (Ex: Email, Fax, Telex, etc) segue as mesmas regras da 
Interceptação Telefônica (Art. 1º, parágrafo único, Lei 9296/96). 
- Impossibilidade de interceptação telefônica em processos civis, administrativos, disciplinares, extradicionais ou político-
administrativos. 
- Sigilo Telefônico: extrato da conta de telefone. 
 Pode Quebrar 
 
 Sigilo 
 
 
- Gravação Telefônica (Clandestina): captação e gravação da conversa pessoal, ambiental ou telefônica se dão no mesmo 
momento em que a conversa se realiza, feita por um dos interlocutores, sem que haja conhecimento dos demais 
interlocutores. STF: Prova Lícita (AI 578.858-AgR, j. 04/08/2009), (RE 630.944-AgR, j. 25/10/2011). 
- Escuta Telefônica: captação de conversa feita por um 3º, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores (Prova 
Lícita: Legítima Defesa) (HC 74.678, j. 10/06/97). Ex: Família autoriza escuta da conversação com os sequestradores pela 
polícia. 
CPI 
(Art. 58, § 3º) 
Bancário 
Fiscal 
Telefônico 
DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS 
| Apostila/2019 – Profa. Alane Belfort 
 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
31 
 
OS: 0199/9/19-Gil 
- Escuta Telefônica e Gravação Telefônica, por não serem Interceptação Telefônica, não estão sujeitas à Lei 9296/96. 
Interceptação Telefônica Sem Autorização Judicial (STJ): 
“Direito Processual Penal. Interceptação Telefônica Sem Autorização Judicial. Vício Insanável. Não é válida a interceptação 
telefônica realizada sem prévia autorização judicial, ainda que haja posterior consentimento de um dos interlocutores 
para ser tratada como escuta telefônica e utilizada como prova em processo penal. A interceptação telefônica é a captação 
de conversa feita por um terceiro, sem o conhecimento dos interlocutores, que depende de ordem judicial, nos termos do 
inciso XII do artigo 5º da CF, regulamentado pela Lei n. 9.296/1996. A ausência de autorização judicial para captação da 
conversa macula a validade do material como prova para processo penal. A escuta telefônica é a captação de conversa feita 
por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. A gravação telefônica é feita por um dos 
interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou a ciência do outro. A escuta e a gravação telefônicas, por não 
constituírem interceptação telefônica em sentido estrito, não estão sujeitas à Lei 9.296/1996, podendo ser utilizadas, a 
depender do caso concreto, como prova no processo. O fato de um dos interlocutores dos diálogos gravados de forma 
clandestina ter consentido posteriormente com a divulgação dos seus conteúdos não tem o condão de legitimar o ato, pois 
no momento da gravação não tinha ciência do artifício que foi implementado pelo responsável pela interceptação, não se 
podendo afirmar, portanto, que, caso soubesse, manteria tais conversas pelo telefone interceptado. Não existindo prévia 
autorização judicial, tampouco configurada a hipótese de gravação de comunicação telefônica, já que nenhum dos 
interlocutores tinha ciência de tal artifício no momento dos diálogos interceptados, se faz imperiosa a declaração de nulidade 
da prova, para que não surta efeitos na ação penal.” (EDcl no HC 130.429-CE, DJe 17/5/2010. HC 161.053-SP, Rel. Min. Jorge 
Mussi, julgado em 27/11/2012) (grifo nosso). 
 
Quebra de Sigilo Bancário x Administração Tributária: 
Art. 6º, LC 105/2001: Autoridades e Agentes Fiscais Tributários da União, dos Estados, do DF e dos Municípios somente 
poderão examinar documentos, livros e registros de Instituições Financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e 
aplicações financeiras, quando houver Processo Administrativo instaurado ou Procedimento Fiscal em curso e tais exames 
forem considerados indispensáveis pela autoridadeadministrativa competente. (Informativo 815, STF) (ADI 
2390/2386/2397/2859) (RE 601.314) (Fevereiro/2016) 
Ocorre apenas transferência de sigilo. 
Estados, DF e Municípios somente poderiam obter informações previstas no art. 6º, LC 105/2001, uma vez regulamentada a 
matéria de forma análoga ao Decreto 3724/2001. 
O Procedimento Fiscal tem início somente por força de ordem específica chamada Mandado de Procedimento Fiscal (MPF), 
instituído em ato de Secretaria da Receita Federal. A requisição será formalizada pelo documento chamado Requisição de 
Informações sobre Movimentação Bancária e será dirigida ao Presidente do Banco Central, Presidente da Comissão de 
Valores Mobiliários, Presidente da Instituição Financeira ou Gerente de Agência. (Pedro Lenza) 
 
HC x Sigilo Bancário e Fiscal: 
“O habeas corpus é medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em 
procedimento criminal, haja vista a possibilidade destes resultarem em constrangimento à liberdade do investigado (...)” (AI 
573.623) (2006) 
 
Prova Emprestada (STF): 
Escuta Ambiental e Interceptação Telefônica autorizadas judicialmente p/ Proc. Penal, podem ser emprestadas p/ Proc. Adm. 
Disciplinar contra a mesma pessoa do Proc. Penal ou contra outros servidores (Inq 2424, j. 20/06/2007) 
 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei 
estabelecer; 
- Se não houver lei prevendo requisitos p/ determinada profissão, trabalho ou oficio, qualquer pessoa, a qualquer tempo, e 
de qualquer forma, pode exercê-la. 
http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=HC%20161053
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- Eficácia Contida (Pode lei infraconstitucional limitar o seu alcance, fixando condições e requisitos para seu pleno exercício) 
Exame de Ordem (STF) (Art. 8º, IV, Lei 8906/94): 
Constitucional (RE 603.583) (2011) 
 
Jornalista (STF): 
Não exige + diploma p/ essa profissão (RE 511.961) (2009) 
 
Músico (STF): 
“Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A 
regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de 
fiscalização profissional. A atividade de músico prescinde de controle. Constitui, ademais,

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