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IMUNOLOGIA Pesquisa para casa ■ REALIZAR PESQUISA PARA SER ENTREGUE ABORDANDO: ■ MICROBIOLOGIA: BACTÉRIAS, VÍRUS, FUNGOS E PROTOZOÁRIOS; ■ PARASITOLOGIA: HELMINTOS, PLATELMINTOS, NEMATELMINTOS, ARTRÓPODES. ■ ENTREGAR DIA: ____/____/______ Noções do Sistema Imunológico Conhecendo um pouco sobre o funcionamento de nosso sistema imunológico . ■ Vamos imaginar uma guerra. Há os soldados, que estão sempre prontos para a defesa, caso o exército inimigo ataque. Há também os estrategistas, que enviam espiões para detectar os pontos fracos dos inimigos, montando, então, um plano de ataque mais eficiente. ■ O inimigo é qualquer elemento estranho que penetre no corpo, seja ele um microrganismo como vírus, bactérias, protozoários, ou partículas de poeira, substâncias químicas, agressão física etc. ■ A esse invasor chamamos antígeno. ■ Nosso sistema imunológico funciona como um exército em guerra, pois existem tipos de células que agem como os soldados, atacando de qualquer maneira ao primeiro sinal do invasor, e outras que, como os estrategistas, reconhecem o inimigo e preparam as melhores armas para destruí-lo. ■ Esses tipos de células são chamadas de glóbulos brancos e estão presentes no sangue, podendo migrar para as partes do corpo onde sejam necessárias. ■ Vamos, então, apresentar o exército de glóbulos brancos e suas funções nessa guerra. Veja a figura a seguir: “SOLDADOS” “ESPIÕES” ■ Há glóbulos brancos que são nossos soldados. Eles envolvem o inimigo e tentam destruí-lo, como vemos na figura abaixo. Esse processo é denominado fagocitose. Por isso, chamaremos essas células de fagocitárias. PROCESSO DA FAGOCITOSE ■ O invasor pode ter as mais variadas formas, o que muitas vezes dificulta a fagocitose. Esse é um ataque de emergência, e nem sempre é possível deter o inimigo. Mesmo assim, esse ataque é fundamental para deixar os invasores ocupados até chegarem os reforços. ■ A outra parte do exército é formada pelos estrategistas, também conhecidos como linfócitos , que são divididos em T e B. ■ O linfócito T é o que dispara o alarme quando aparece um corpo estranho. Tem também a função de ser o espião que reconhece a forma e a constituição do elemento estranho, enviando uma mensagem química para o linfócito B. Esse linfócito B produz os anticorpos, assim que recebe as informações do linfócito T. ■ Os anticorpos são as armas adequadas para destruir o inimigo, pois são proteínas específicas, que reagirão com o invasor, facilitando sua destruição. ■ Na ilustração , os inimigos, ou antígenos (letra A ), podem ser bactérias que causam doenças, produzindo toxinas ou lesando células. Os soldados (CF) são as células fagocitárias que tentarão englobar e destruir as bactérias. ■ Os estrategistas são os linfócitos: o linfócito T (LT) perceberá a presença do inimigo, avisando a todos, além de reconhecê-lo e enviar uma mensagem ao linfócito B (LB) para que produza as armas. As armas são os anticorpos (AC) que reagirão com o antígeno, facilitando sua degradação. VOCÊ SABIA? ■ O vírus da Aids ataca os linfócitos T, impedindo a ativação do sistema imunológico. ■ Desse modo, desestrutura toda a defesa do organismo, permitindo que muitas doenças se instalem. Mas, se temos um sistema imunológico que nos protege de todos os invasores, por que ficamos doentes? ■ Do mesmo jeito que ocorre numa guerra, ganhamos algumas batalhas e perdemos outras. ■ Até os linfócitos reconhecerem os antígenos e prepararem os anticorpos para destruí-los, os exércitos inimigos já avançaram, provocando os sintomas da doença. ■ Muitas vezes, o ataque dos inimigos é tão rápido que pode levar a pessoa à morte, antes que o sistema imunológico tenha tempo de defendê-la. ■ Um exemplo é o tétano, causado por uma bactéria produtora de uma toxina que provoca rigidez muscular. ■ Essa rigidez pode levar à morte por asfixia, devido à paralisação da musculatura respiratória. A ação da toxina é tão rápida que o sistema imunológico não consegue reagir a tempo. Mas, se tivermos tomado a vacina antes de contrair a doença, a presença da bactéria não causará danos ao nosso corpo. Vacinas ■ Desde pequenos ouvimos falar de vacinação. A maioria de nós já passou por ela, ou então levou os filhos e animais de estimação para vacinar. Talvez não sejam nossas lembranças mais agradáveis. Mas qual a importância de se tomar vacina? ■ A resposta nos parece imediata: para não ficar doente. Por exemplo, as crianças tomam vacina contra o sarampo, o tétano, a paralisia infantil; os animais são vacinados principalmente contra a raiva. ■ A vacina equivale à prisão de um pequeno batalhão do inimigo, antes da guerra. Com isso, podemos saber como são os inimigos e preparar as armas com antecedência. ■ Por exemplo, no caso do tétano, a vacina é uma dose da toxina, enfraquecida para que não nos cause mal, mas ainda suficiente para que os linfócitos produzam os anticorpos, ou seja, as armas. Nesse caso, se o exército inimigo atacar, não terá nenhuma possibilidade contra nosso organismo, pois estaremos prevenidos. ■ Dizemos, então, que estamos imunes à doença. Diferença entre Infecção e Inflamação ■ As infecções e inflamações fazem parte da nossa vida mais do que gostaríamos, principalmente para nós profissionais de Enfermagem, sempre em contato com paciente nesse estado. É muito importante saber a diferença uma vez que é comum as pessoas confundirem o uso dos antibióticos e dos anti- inflamatórios. Inflamação ■ É uma resposta de proteção do organismo contra uma agressão, cujo objetivo é livrar o organismo do agente agressor e das conseqüências desta agressão. ■ Inflamação é a resposta à agressão, que pode ter sido provocada por uma infecção. ■ Trata-se de uma reação nos vasos sanguíneos, que conduz a um acúmulo de líquido e leucócitos (glóbulos brancos) no tecido extravascular, no local da agressão. ■ A inflamação atua no sentido de destruir, diluir e bloquear o agente agressor, e também desencadeia aumento do fluxo de sangue e demais líquidos corporais migrados para o local. Os leucócitos migram dos vasos sanguíneos para o tecido inflamado via quimiotaxia (as células são atraídas ao local devido a liberação local de substâncias químicas), e então removem os agentes patológicos através da fagocitose e da degranulação. A saída das células pela parede dos vasos se dá através de diapedese. ■ Na área inflamada ocorre o acúmulo de células provenientes do sistema imunológico (leucócitos, macrófagos e linfócitos), com dor localizada mediada por certas substâncias químicas produzidas pelo organismo. ■ No processo, os leucócitos destroem o tecido danificado e enviam sinais aos macrófagos, que ingerem e digerem os antígenos e o tecido morto. ■ A inflamação vem sempre acompanhada de vermelhidão (hiperemia), pode apresentar inchaço (edema) e também dor ao toque (hiperestesia), aumento da temperatura local e até, ocasionalmente, perda de função (Sinais Flogísticos). ■ Assim, qualquer batida, ou exposição longa ao sol (queimadura) é uma inflamação, pois a pele fica vermelha e ardida, às vezes quente e até inchada. Mas não há infecção, porque não existe nenhum agente infeccioso (ex: bactéria). ■ Existem drogas ou medicamentos capazes de interferir no processo reacional de defesa do organismo de modo a minimizar o dano (agressão por parte dos próprios tecidos frente ao agente agressor) e dar maior conforto ao paciente. ■ Essas drogas são conhecidas com anti- inflamatórios e agem exclusivamente no controle e alívio das manifestações da inflamação. Infecção ■ Infecções são causa frequente de inflamação ■ Infecções são causadas por microrganismos tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas que invadem o organismo e se multiplicam. ■ A invasão pela maioria dos microrganismos começa quando eles aderem a células do indivíduo. A aderência é um processo muito específico, envolvendo conexões do tipo “chave–fechadura” entre a célula humana e o microrganismo. ■ Alguns microrganismos que invadem o corpoproduzem toxinas que afetam células próximas ou distantes. ■ Infecções geram alterações no sangue, no coração, pulmões, cérebro, rins, fígado ou nos intestinos. ■ Ao identificar essas alterações, pode determinar se um indivíduo apresenta uma infecção em alguma parte do organismo. ■ É por isso que é solicitado exame de sangue (como o hemograma), para que seja possível verificar tais alterações e para ter certeza de que se trata de uma infecção. ■ A infecção desencadeia em nosso corpo uma série de reações do sistema imunológico, que resultam na formação de pus, num processo conhecido por supuração. ■ Infecções são, na maioria das vezes, tratadas com antibióticos. Estas drogas têm a função de erradicar os agentes infecciosos e cessar as repercussões causadas por eles. DÚVIDAS Bibliografia ■ Renato C. Couto, Tânia M. G. Pedrosa, José Mauro Nogueira, INFECÇÃO HOSPITALAR, 3º edição, Editora MEDSI, 2003. ■ www.abcdasaúde.com.br
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