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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR Aluno: Marcos Luigi Oliveira PIM IV PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR LUSTOSA IMPORT EXPOT FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ 2018 Aluno: Marcos Luigi Oliveira PIM IV PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR LUSTOSA IMPORT EXPORT Trabalho do Projeto Integrado Multidisciplinar PIM IV apresentado como exigência para conclusão Do 1º Semestre do Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior da Universidade Paulista – UNIP, Campus Foz do Iguaçu. FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ 2018 Resumo Neste trabalho apresentaremos o cotidiano da empresa Lustosa Import Export Ltda com relação às matérias ministradas nesse primeiro período de aprendizagem. Veremos um breve relato sobre os processos de importação realizados pela empresa. Destaca-se que a empresa em questão é verídica, tendo sua identidade revelada e possível de ser consultada nos órgãos competentes. Palavras chave: Fundamentos da importação e exportação; Câmbio; Relacionamento. Abstratct in English In this work we will present the daily life of the company Lustosa Import Export Ltda. in relation to the subjects taught in the first learning period. We will see a brief report on the import processes carried out by the company. It should be noted that the company in question is truthful, having its identity revealed and possible to be consulted in the competent bodies. Keyword (s): Import and export fundamentals; Exchange; Relationship. SUMÁRIO INTRUDUÇÃO.........................................................................................................1 1. COMO SE INICIOU O COMÉRCIO INTERNACIONAL...2 2. TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL 2.1 Negociações Internacionais no Brasil....................................................................2 2.2 Mercado de Câmbio...............................................................................................2 2.3 Contrato de Câmbio...............................................................................................3 2.4 Transferências Internacionais ...............................................................................5 3. SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO................................7 3.1 Blocos Econômicos................................................................................................7 3.2 Estrutura do Brasil no Comércio Exterior ............................................................7 3.3 Gestores, Órgãos Anuentes e Autoridades ...........................................................9 3.4 Operações no Comércio Exterior.........................................................................10 3.4.1 Exportação........................................................................................................10 3.4.2 Importação........................................................................................................12 3.4.3 Incoterms .........................................................................................................13 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS............................................14 4.1 Indivíduos............................................................................................................14 4.2 Comunicação........................................................................................................14 4.3 Gestão de pessoas - Liderança na organização....................................................16 5. CONCLUSÃO......................................................................................................17 6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................18 7. ANEXOS..............................................................................................................18 1 INTRODUÇÃO A empresa escolhida para basearmos nossos estudos foi Lustosa Import. Export. de razão social denominada DIVANIR GOMES LUSTOSA. Empresa de natureza jurídica individual, administrada pela mesma DIVANIR GOMES LUSTOSA em parceria com minha pessoa, que trabalho como consultor e também agente comercial. Iniciou seus trabalhos a partir de novembro de 2016. Pelos estudos por mim realizados no ano de 2015 e com acompanhamento das importações realizadas por outros clientes; vimos uma oportunidade de se desenvolver um trabalho em prol de se atender os vários clientes no mercado interno devido à crescente demanda no setor avícola. Daí surgiu a idéia da fundação da empresa Lustosa Import. Export. Estudos esses que visava à possibilidade de ingresso da empresa no mercado internacional, a preparação interna, estudo e análise do mercado, assim como desenvolvimento das habilidades e estratégias para garantir a sobrevivência da empresa. 2 1. COMO SE INICIOU O COMÉRCIO INTERNACIONAL O comércio internacional hoje se concretiza na efetivação das importações e exportações no mais variados seguimentos da economia, em qualquer país. Um dos idealizadores foi Marco Polo na Idade Média, criado pelos tios através de uma educação a altura de um grande negociador global, pois sabia de tudo com relação às moedas estrangeira, logística e manutenção que no caso eram os navios. As histórias sobre Marco Polo também encorajou outros desbravador do mercado internacional; Colombo, que saiu para desvendar as Índias, porém acabou encontrando foi o caminho do Continente Americano. Contudo, foram assim iniciadas as primeiras relações de comércio no mundo. Com o passar dos anos outros mercadores adicionaram e expandiam suas manobras mercantis, resultando hoje no mundo em que vivemos. 2. TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL 2.1 Negociações Internacionais no Brasil As relações de trocas entre povos ultrapassam fronteiras atualmente tornando-se assim comércio internacional. O comércio internacional no Brasil é subordinado MDIC -Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior. Todas operações são registradas e reguladas também por outros organismos tais como CMN – Conselho Monetário Nacional, Bacen – Banco Central, Secex – Secretária de Com. Ext. e SRF – Secretária da Receita Federal. 2.2 Mercado de Câmbio No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes. O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e compreende as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, as operações em moeda nacional 3 entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no exterior e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central, diretamente ou por meio de seus correspondentes. Nas transações internacionais; o mercado de câmbio tem dois componentes: os compradores que neste caso são os importadores; e os vendedores que são os exportadores. Nessas transações há cinco categorias: • entre bancos e clientes dentro de um mesmo país; • entre bancos de um mesmo país; • entre bancos localizados em diferentes países; • entre bancos e bancos centrais dentro do mesmo país; e • entre bancos centrais localizados em diferentes países. Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos deinvestimento; bancos de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio. O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional. Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam. Também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir dirigentes e instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em lei. Além disso, o Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio. 2.3 Contrato de Câmbio Contrato de câmbio é o documento que formaliza a operação de compra ou de venda de moeda estrangeira. Nele são estabelecidas as características e as condições sob as quais se realiza a operação de câmbio. Dele constam informações relativas à moeda estrangeira que um cliente está comprando ou vendendo, à taxa contratada, ao valor correspondente em moeda nacional e aos nomes do comprador e do vendedor. Os contratos de câmbio devem ser registrados no Sistema Câmbio pelo agente autorizado a operar no mercado de câmbio. 4 Nas operações de compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 3 mil, ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a formalização do contrato de câmbio, mas o agente do mercado de câmbio deve identificar seu cliente e registrar a operação no Sistema Câmbio. Há dois tipos de regimes cambiais: fixo e flutuante. O cambio fixo é controlado diretamente pelo Banco Central. O outro se subdivide em duas espécies de flutuação: "limpa", controlada apenas pelo mercado, sem participação alguma do governo, e "suja", na qual o governo intervém caso deseje proteger a moeda, mantendo-a a um dado nível. Tipos de Taxas de câmbio - Taxa de compra: preço que o banco privado está disposto a pagar para adquirir moeda estrangeira no mercado. - Taxa de venda: é o valor que o banco privado utilizará para entregar moeda estrangeira aos compradores. - Taxa de repasse: é aquela pela qual o Banco Central adquire moeda estrangeira dos bancos comerciais. - Taxa de cobertura: é aquela pela qual o Banco Central vende moeda estrangeira aos bancos comerciais. - Taxa oficial são as determinadas pelas autoridades monetárias, não resultando, assim, do livre entrechoque das condições de oferta e procura, embora essas possam, em grande parte, influenciar o pensamento das autoridades monetárias na determinação do nível das taxas oficiais. - Taxa pronta: é a taxa que tem liquidação à vista ou no máximo em dois dias úteis a partir da data da operação, conforme rege a legislação. Também é chamada de taxa spot. - Taxa futura: a moeda estrangeira será entregue em uma data futura, devidamente acertada entre as partes, com objetivo de buscar uma melhor cotação, o que incorre em riscos. Ela é conhecida igualmente como taxa forward. - Taxa fixa: é uma taxa estipulada pela autoridade monetária que não sofrerá alterações ao longo do tempo. - Taxa variável: possui a prerrogativa de ser alterada ao longo do tempo, o que é estipulado pelo governo. 5 Existe também a taxa PTAX que é a média ponderada dos negócios operados em moeda forte; normalmente dólar, apurada pelo BACEN no decorrer do dia. Utilizada como base nos registros do siscomex. 2.4 Transferências Internacionais Realizado a compra ou a venda da mercadoria no exterior, chegou a hora do pagamento e como fazê-lo? O câmbio é utilizado para conversão de uma moeda para outra, assim saberemos quanto devemos na moeda nacional do outro país. Após isso, é necessário efetivarmos o pagamento dos valores correspondentes à transação realizada. Abaixo algumas modalidades de pagamentos: - Remessa Antecipada: esta modalidade tem pouca utilização no comércio internacional, uma vez que significa o recebimento por parte do exportador antes do embarque da mercadoria, o que se pressupõe um elevado grau de confiança entre as partes. Geralmente, ela é utilizada entre empresas coligadas ou com um relacionamento comercial muito bem estruturado. A remessa antecipada, quando utilizada, serve como financiamento da produção, reduzindo a necessidade de capital de giro por parte do exportador. - Cobrança: é uma situação oposta à remessa antecipada, constituindo-se numa operação de risco para o exportador, uma vez que o embarque da mercadoria e o seu recebimento pelo importador ocorrem antes do pagamento. Existem três tipos de cobrança: 1 - remessa sem saque > quando o exportador remete a mercadoria para o exterior e, posteriormente, recebe o valor correspondente; 2 - cobrança à vista > quando o exportador remete a mercadoria para o exterior e, na entrega dos documentos, encaminha um saque ou cambial a um banco que se encarregará de entregá-lo ao importador, em seu país, mediante o pagamento. Caso o importador não pague o valor correspondente, não poderá efetuar o desembaraço da mercadoria. Contudo, coloca o exportador diante da situação de ter que recolocar a mercadoria ou trazê-la de volta para o Brasil, arcando com as despesas decorrentes desta decisão; 3 - cobrança a prazo > quando o exportador remete a mercadoria para o exterior e, após o embarque, providencia os documentos acompanhados do título de crédito, denominado saque ou cambial, e entrega-os a um banco, que por sua vez procede à entrega destes documentos ao importador, para que este providencie o desembaraço da mercadoria. O importador, quando do vencimento do saque, deverá providenciar o pagamento. 6 - Carta de Crédito: esta modalidade, também conhecida como crédito documentário, é amplamente utilizada em operações de comércio internacional. A grande vantagem desta modalidade é que o pagador não é o importador e sim um banco nomeado pelo próprio instrumento. Tomador - é o próprio importador, que solicita a um banco, geralmente em seu país, a abertura da carta de crédito; emitente ou instituidor - é o banco, geralmente localizado no país do tomador, que institui o documento de crédito e que se compromete a honrá-lo, desde que o exportador cumpra as condições determinadas na própria carta de crédito; avisador - é o banco, no país do exportador, para o qual é enviado o documento pelo emitente. O documento de crédito possui uma chave, que deve ser conferida por parte do banco avisador. Somente depois da conferência e declarada a procedência da carta de crédito é que ela passa a ter valor para o exportador. Tal procedimento se faz necessário para evitar fraudes na abertura de créditos documentários; beneficiário - é o exportador, ao qual compete cumprir as condições expressas na carta de crédito e, por outro lado, receber o valor nela expresso; negociador - é o banco eleito pelo beneficiário para a entrega dos documentos e, conseqüentemente, para o pagamento da operação. Assim como a carta de crédito é um instrumento que elimina ou reduz, de forma significativa, os riscos em operações internacionais, deve-se levar em conta que é necessário o completo cumprimento de todas as exigências constantes no documento, pois somente desta forma o exportador estará garantido. Alguns pontos são fundamentais para o êxito das operações de comércio exterior através de carta de crédito: • certificar-se de que o banco emitente e/ou confirmador está caracterizado como banco de primeira linha; • observar se o beneficiário está identificado corretamente (razão social); • verificar se o valor, moeda, praça de pagamento e prazo estão em conformidade com o que foi negociado; • assegurar-se de que conste no corpo da carta de crédito que a mesma é irrevogável.A declaração significa que a mesma não pode ser alterada ou mesmo cancelada sem prévia autorização de todas as partes envolvidas; • se estão expressas a modalidade de venda e a modalidade de transporte eleita; • verificar o interesse quanto à transferibilidade ou não do crédito documentário para outro exportador (vendedor); • especificações sobre a mercadoria devem ser bem avaliadas; • se é necessário negociar a possibilidade de transbordo, isto é, embarcar a mercadoria e, antes de sua chegada no destino final, ser desembarcada e embarcada novamente; 7 • viabilidade de divisibilidade ou embarques parciais são condições que devem estar expressa na carta de crédito para que se possa embarcar a mercadoria em partidas separadas; • quanto à validade ou vencimento, é necessário estabelecer um tempo hábil para todo o processo, sem comprometer o negócio. É comum constar na carta de crédito um limite para o embarque. Neste caso, esta data deve ser cumprida necessariamente; • com relação aos documentos, deve-se certificar da possibilidade de emiti-los, principalmente os documentos especiais. 3. SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 3.1 Blocos Econômicos Com a globalização da economia mundial, a principal tendência é a formação de blocos econômicos. São blocos formados por países-membros que isentam entre si ou reduzem as tarifas de alfândegas na busca de soluções comuns ao bloco. No caso da empresa Lustosa Import. Export., como o Brasil é país-membro do MERCOSUL, ela se beneficia das reduções; por exemplo; do II (imposto de importação). O MERCOSUL teve inicio em 26 de março de 1991, com a elaboração do Tratado de Assunção pelos governos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. 3.2 Estrutura do Brasil no Comércio Exterior A estrutura está baseada na seguinte forma: – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior- MDIC Criado pela Medida Provisória nº 1911-8, 29/07/99 – DOU 30/07/99, tem como competência promover o desenvolvimento econômico por meio de políticas de estímulo ao comércio exterior, à indústria, comércio e serviços, e à inovação empresarial. Estão vinculadas ao MDIC: CAMEX que define diretrizes e procedimentos com relação à política de comércio exterior; SECEX que formula as propostas políticas formação de programas de comércio, políticas fiscais e cambiais, de financiamento e recuperação de crédito para exportação; SIN que formula políticas de desenvolvimento industrial e de comércio exterior; BNDES sobretudo sua principal função é o financiamento à exportação. 8 Estão vinculadas vários outras secretarias e departamentos que de forma direta ou indireta influenciam na manutenção do Comércio Internacional. – Ministério da Fazenda – MF É o órgão estrutura administrativa da República Federativa do Brasil responsável pela formulação e execução da política econômica. Entre suas atribuições, formulação e definição de políticas macroeconômicas, fiscal, tributária, cambial e monetária. Também responsável pela administração tributária e aduaneira entre diversas outras atribuições. Dentre as diversas secretária e setores do MF vale destacar a ação da SAIN – Sec. De Assuntos Intern. que cuida dos assuntos da economia brasileira com relação ao demais países, blocos econômicos e organismos internacionais. SPE – Sec. De Política Econômica também muito importante pela sua responsabilidade de coordenar a política econômica do país; analisa e sugere alternativas na política do setor externo como política cambial, entre outras. Participa ativamente sobre a participação do Brasil nos acordos e convênios na ordem de comércio exterior. SRF – Sec. Da Receita Federal é o gestor do Sist. Integ. De Comércio Exterior (SISCOMEX) juntamente ao Secex e o BACEN; responsabilizando-se pelo ativo controle dos procedimentos aduaneiros e fiscais. BACEN – Banco Central do Brasil tem importante papel no comércio exterior; formula e executa as políticas cambiais e controla as operações de créditos do comércio exterior no Brasil. Atua como gestor do Siscomex no controle cambial de operações de comércio exterior, para isso conta com o Sisbacen/Câmbio, sistema que interliga o Bacen aos bancos autorizados a operar no mercado de câmbio; além das corretoras. – Ministério das Relações Exteriores – MRE Cabe ao MRE executar políticas de comércio exterior bem como auxiliar e organizar o sistema de promoção de exportações e oportunidades de investimentos. Responsável pelas negociações comerciais, econômicas entre outras atividade; junto a entidades estrangeiras e organismos internacionais. – Ministério da Agric. Pec. E Abastecimento – MAPA O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é responsável pela gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária, pelo fomento do agronegócio e pela regulação e normatização de serviços vinculados ao setor. 9 – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão cabe função é planejar a administração governamental, planejar custos, analisar a viabilidade de projetos, controlar orçamentos, liberar fundos para estados e projetos do governo. E assim definimos os principais envolvidos na gestão, formulação e a prática das ações relacionadas no ramo de comércio exterior; vale destacar que existem outras várias entidades e secretárias envolvidas no assunto, todas com sua participação para que o comércio internacional brasileiro se destaque mundialmente. 3.3 Gestores, Órgãos Anuentes e Autoridades Principais gestores, anuentes e autoridades com plena influência no comex brasileiro. – Órgãos Gestores A partir de 1993, implantou-se o módulo de exportação no Siscomex; também do mesmo modo em 1996 o módulo de importação. Os gestores governamentais do comex no Brasil são: Secex/MDIC, SRF/MF e Bacen; atuantes integralmente no Siscomex. Como já visto anteriormente. Secex – Controle de natureza comercial. SRF – Controle Aduaneiro e Fiscal. Bacen – Controle Cambial. – Órgãos Anuentes São todos os órgãos que necessitam efetuar uma análise complementar, dentro de sua área de competência, estabelecendo suas exigências e normas para fim de desembaraço aduaneiro e ou licenciamento de operação (importação ou exportação). Dentre eles destacam-se: BB – Banco do Brasil (Certificados de Origem Form A, de Autenticidade do Tabaco, Carnes e Aves, etc) MINC - Min. da Cultura (através do Ipham, Ancine, IBPC controlam operações com obras de artes – gravuras, quadros , esculturas, obras de talha, mobiliários, etc..) MME – Min. da Minas e Energia (destacam-se ANP e DNPM) 10 MS – Min. da Saúde (ANVISA) MCT – Min. da Ciência e Tecnologia (CNEN, CNPq) MDCI – Min. do Desenv. Ind. e Com. Exterior (Decex, Inmetro, Suframa) MD – Min. da Defesa (Exército Brasileiro – DFPC) MJ – Min. da Justiça (DPF) MMA – Min. do Meio Ambiente (IBAMA) MAPA – Min. da Agric. Pec. E Abastec. SRF – Secretaria da Receita Federal BACEN – Banco Central do Brasil Além dos órgãos gestores e anuentes, participam do processamento das operações com acesso ao Siscomex: bancos, corretoras, transportadores, despachantes aduaneiros, exportadores e importadores. –Autoridades Em cada setor da cadeia logística existe uma representatividade do Governo Federal para que se organize, coordene e se faça o cumprimento das normas e leis conforme a legalidade. Dentre as autoridades competentes, temos: MTPA – Min. dos Transportes, Portos e Aviação Civil (ANTAQ, ANTT) SAC – Secretaria de Aviação Civil (ANAC, Infraero) Percebemos nesse tópico que é vasto o número de intervenientes, autoridades, gestores e anuentes, dando uma impressão de complicado o sistema de internacionalização de operações das empresas envolvidas. Vale destacar que cada empresa atua num ramo específicoonde há um regime e fiscalização para cada atendimento. 3.4 Operações no Comércio Exterior Basicamente são 2 tipos de operações Importação e Exportação, dentre essa duas originaram-se suas modalidades. 3.4.1 Exportação As exportações pode ocorrer de forma direta ou indireta. 11 Direta – através de sua própria estrutura de departamento de exportação, filial ou subsidiária no exterior, vendedores ou viajantes de exportação, distribuidores ou agentes no exterior, licenciamento e joint ventures. Indireta – os produtos (bens e serviços) são adquiridos no mercado nacional por empresas brasileiras com o intuito de se realizar a exportação, obtendo-se assim os direitos de isenções tributárias. Exemplos: trading companies, empresas comerciais exportadoras, cooperativas e consórcios, empresas industriais que atuam com fabricação terceirizada, entre outras. - Documentos para exportação Os documentos exigidos dependem da negociação com o importador, exigências de tratados entre os países-membros e autoridades, forma de venda e outros. - É exigido o registro do exportador no cadastro REI – Registro de exportadores e importadores. - Com base no contrato de exportação: Fatura proforma, carta de crédito, letra ou contrato de câmbio; conforme o tipo da negociação de venda. - Referente à mercadoria: RE (registro de exportação); SD (solicitação de despacho; também conhecido como D.D.E. – declaração de exportação), esse dois foram substituídos atualmente pela D.U.E. (declaração única de exportação); nota fiscal; conhecimento de embarque (CRT, BL, AWB); fatura comercial (commercial invoice); romaneio (packing list); certificado de origem; entre outros documentos exigidos conforme negociação e país de importação. No caso da empresa Lustosa Import. Export. não se aplica esses fatores pois a mesma não atua no ramo de exportação. Assim sendo, não constataremos fatos que envolvem a empresa. - Modalidades na Exportação Exportação Temporária – empresa exporta seus produtos com suspensão dos tributos e encargos com a obrigação de comprovar seu retorno em 180 dias (prorrogáveis em casos especiais). Exemplos: eventos culturais, artísticos, científicos, comerciais ou esportivos; ações humanitárias, embalagens para transporte de outros bens ou produtos (embalagens retornáveis e para reuso); ensaios e testes; etc. 12 Também existe a exportação temporária para aperfeiçoamento do passivo, de mercadorias para transformação, beneficiamento ou montagem no exterior; e em caráter específico do ativo de bens da empresa ser analisado por órgão anuente. Não é permitida a exportação temporária de mercadorias cuja exportação definitiva esta proibida, exceto com autorização de órgão competente. Exportação em Consignação – empresa envia ao exterior bens para promoção comercial e abertura de mercado. Quando enfim a mercadoria consignada é vendida, concretiza-se a exportação emitindo a fatura e liquida-se o câmbio. Exportação Simplificada – Sistemática de câmbio simplificado para exportações de até US$ 10.000,00 para contribuir com o micro e pequeno empresário; definida como SIMPLEX 3.4.2 Importação A importação compreende a entrada temporária ou definitiva em território nacional de bens ou serviços originários ou procedentes de outros países, a título oneroso ou gratuito. Possuem diversas particularidades assim como nas exportações; dependendo da modalidade. - Documentos para importação Os documentos exigidos como na exportação dependem da negociação, exigências de tratados entre os países-membros e autoridades, forma de venda entre outros. São basicamente os mesmos: faturas, certificados, conhecimentos de embarque, diferenciando a L.I. e a D.I.; também autorizações e concessões por órgãos anuentes. - Modalidades na importação Importação definitiva – quando o produto importado tem sua nacionalização concretizada, independente da negociação. Importação não-definitiva – também conhecida como admissão temporária. É estabelecido um prazo de permanência no país com a obrigação da reexportação. As importações também podem se classificar em : 13 Importação por conta própria – a própria empresa se responsabiliza pela realização dos trâmites e a concretização da importação. Importação por conta e ordem – a empresa promove em seu nome a importação das mercadorias adquiridas por outra empresa, com contrato prévio e firmando assim uma prestação de serviço, podendo ainda prestar outros serviços como cotação de preços e intermediação comercial. Importação por encomenda – a empresa adquire com próprios recursos as mercadorias no exterior com a finalidade de revendê-las, posteriormente, a uma empresa que encomendou com contrato prévio. 3.4.3 Incoterms Os International Commercial Terms – Incoterms (Termos de Comércio Internacional) surgiram em 1936, quando a Câmara de Comércio Internacional – CCI (International Chamber of Commerce – ICC), organização privada, sediada em Paris interpretou e consolidou as diversas formas contratuais que vinham sendo utilizadas no comércio internacional. São normas que determinam quem paga o frete da mercadoria, o seu ponto de entrega, e quem deve fazer o seguro, entre outras coisas. Os Incoterms são muito importantes para que a pessoa que vende para o exterior possa calcular todos os seus gastos. A classificação abaixo obedece a uma ordem crescente nas obrigações do vendedor: As vendas referidas no grupo acima compreendem as que são efetuadas na partida e na chegada. As vendas na partida, caso dos grupos E, F e C, deixam os riscos do transporte a cargo do comprador. No caso de vendas na chegada, os riscos serão de responsabilidade do vendedor no caso dos termos do grupo D, exceto o DAF. No caso do DAF - Delivery At Frontier - entregue na fronteira, o vendedor assume os riscos até a fronteira citada no contrato e o comprador, a partir dela. Os termos do grupo C merecem atenção para evitar confusões. Por exemplo, se o contrato de transporte internacional ou o seguro for contratado pelo vendedor não implica que os riscos totais do transporte principal caibam a ele. A CCI seleciona como próprios ao transporte marítimo, fluvial ou lacustre, os termos FAS, FOB, CFR, CIF, DES e DEQ. Destinam-se a todos os meios de transporte, inclusive multimodal: EXW, FCA, CPT, CIP, DAF, DDU e DDP. O DAF é o mais utilizado no terrestre. 14 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 4.1 Indivíduos O home é um ser social, seus comportamentos e atitudes definem seu convívio na sociedade, dentro de uma organização. O ser humano é eminentemente social: ele não vive isolado, mas em continua interação com seus semelhantes. Nas interações humanas, ambas as partes envolvem-se mutuamente, uma influenciando a atitude que a outra irá tomar, e vice-versa. Devido às suas limitações individuais, os seres humanos são obrigados a cooperarem uns com os outros, formando organizações para alcançar objetivos. A organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial para a existência da organização. (CHIAVENATO, 1993, p.20) É fundamental o relacionamento interpessoal na organização. São pessoas que movem os negócios, que visam lucros e bons resultados. Pra isso é essencial investimentos em relações humanas. O sucesso de uma empresa no referencial a relações interpessoais se resume no respeito, educação, profissionalismo, humanidade, empatia e principalmente na valorização do indivíduo. Um indivíduo tem seus valores individuais, divergentes pontos de vista e uma história de vida. A empresa almeja em cada indivíduo, uma satisfatória atenção para a formulação de uma verdadeira equipe disposta a buscar os melhores resultados na eficiência laboral. 4.2 Comunicação A palavra comunicaçãoé formada pela junção de outras duas; comum “que pertence a todos” e ação “atuar, agir”. Nas empresas é fundamental e indispensável a comunicação entre as pessoas, a interação com o ambiente, com os outros indivíduos e processos individuais. É a troca de mensagens. A comunicação interpessoal é transmitida de pessoa para pessoa. Para uma relação existir basta existir mais de uma pessoa e com isso se origina a comunicação. As relações interpessoais são essenciais para o sucesso no nosso dia-a-dia na empresa. 15 A comunicação interpessoal realiza-se de pessoa para pessoa, num processo básico de interação onde se constituem três elementos nucleares: emissor, recepto e mensagem. Há 3 elementos importantes também: código, canal e contexto. Abaixo esquema representativo: • Emissor: emite a informação e é responsável por transmitir a mensagem. • Mensagem: é a informação. • Código: conjunto de signos ou a linguagem utilizada para efetivar transmissão de mensagens. Constitui-se nas linguagens escrita, oral e não verbal (gestos, sinais visuais e corporais). • Canal: representa o meio pelo qual a mensagem é transmitida. • Contexto: representa as circunstâncias nas quais a comunicação se estabelece. • Receptor: recebe a informação do emissor, decodificando-a, ou seja, a ele não cabe apenas receber a mensagem. Sem comunicação não há convívio nem união entre os indivíduos que formam o grupo organizacional, existem apenas pessoa isoladas e por tal motivo é que surgem os conflitos. Comunicação também é responsável por incentivar o contato entre diferentes grupos que atuam nas organizações. Segundo Gramigna: Normalmente, em qualquer empreendimento em equipe (pessoal ou profissional), tudo se inicia com um contrato de expectativas e responsabilidades. Nesse contrato são definidas as normas de participação, as responsabilidades, as metas a alcançar, os prazos etc... Enquanto todos os envolvidos cumprem sua parte, tudo segue bem. No momento em que alguém quebra um item do que foi negociado, inicia-se o processo de conflitos. Muitas vezes, o processo é lento e as pessoas não se confrontam imediatamente, mas dão pistas de sua insatisfação. Algumas mais visíveis (mau humor, agressividade no trato com o outro, atrasos, etc.) e outras pistas surgem de maneira mais velada, por boatos, fofocas, formação de “panelinhas” e redução do nível de produtividade (2004, p.149). 16 A base para uma relação interpessoal consiste na existência de algum tipo de comunicação, sem a qual não haveria relação. 4.3 Gestão de pessoas - Liderança na organização Um grupo para alcançar metas e objetivos organizacionais é influenciado pela liderança. O líder tem papel muito importante na empresa, pois é um facilitador de relações, mediador de conflitos e sempre está em busca de motivar sua equipe. Diferencial em ser chefe e ser líder: • Chefe: é autoritário, controla as pessoas, impõe resultados, tem todo o poder, não escuta seu grupo, manda, não tem paciência. Está mais voltado para as tarefas e não para as relações humanas de seu grupo. O seu poder está focado geralmente na posição e no cargo que ocupa. • Líder: é democrático, conduz as pessoas, participa, seu poder é baseado na credibilidade do grupo, escuta a opinião dos outros, motiva a equipe, tem empatia, solicita pedidos, é paciente. O líder compartilha o desenvolvimento dos resultados com sua equipe, é o primeiro a fazer, pois tem que dar o exemplo para que os demais o sigam. 5 – CONCLUSÃO Na empresa escolhida, Lustosa Import. Export. a opção escolhida para os fechamentos de contratos de câmbio é COBRANÇA À PRAZO; conforme contrato de câmbio na seção de anexos. A empresa desde o começo de suas atividades optou por realizar suas transações comerciais a prazo graças a influencia como representante comercial e a experiência de despachante aduaneiro que tenho. Através disso, negociamos com confiança por ambas as partes e de maneira sempre transparente. A empresa Lustosa Import. Export., por exemplo, no ramo em que atua, necessita de anuência de suas L.I.’s (licenças de importação) por parte do MAPA (Ministério da Agric. Pec. e Abast.) no setor SVA – Serv. Vig. Agrop./Front. Foz do Iguaçu. 17 Utiliza-se para esse procedimento a solicitação de L.I. através do Siscomex e em seguida a inclusão e o deferimento do DAT através do SIGVIG. Atendidas todas as exigências é deferida a L.i. em questão e passa-se para a próxima etapa que é a elaboração e registro da D.I. (Declaração de importação). Modelo de DAT, L.I. e D.I. encontra na seção de anexos. Lustosa Import. Export. trabalha com a modalidade de importação por conta própria, mesmo tendo o início de suas atividades com um pequeno capital, porém o produto inicial e carro-chefe de suas negociações são de valor comercial baixíssimo em comparação a outros produtos importados. O produto é comumente conhecido no mercado brasileiro como maravalha, de nome técnico “resíduos de madeira” e conhecido nos países fornecedores como “asserin” (desiginação em espanhol). A empresa utiliza em suas negociações e transações o Incoterm FCA, no qual ela se responsabiliza pelo pagamento do transporte internacional terrestre. Nas relações interpessoais dentro da empresa Lustosa Import. Export., apesar de uma empresa individual, a relação entre a empresária e minha pessoa é como se fosse de patrão e empregado, apesar de eu ser um prestador de serviços sem vínculo empregatício. Sou muito respeitado por ela, tenho livre acesso a todas as informações da empresa na parte comercial, contábil e institucional da empresa. Ela sempre me procura manter por dentro de todas as intenções de negócios da empresa, pede minha opinião na idealização de projetos, me solicita assessoramento na parte de fechamento de contratos de câmbio da empresa. Temos uma ótima relação. Também de sua parte nossos fornecedores têm muito a elogiar, transportadores e agentes sempre definem como ótimas as suas ações e atitudes. Aplicada na situação de negociação de produtos e serviços visando sempre o melhor para a empresa, mas nunca deixando de ser coerente com relação aos preços negociados, pois se o fornecedor tiver prejuízos a empresa também perderá e não terá como atender a demanda. Em vista do exposto neste trabalho, vimos que o ramo do comércio internacional, assim como todo tipo de comércio, devemos tomar decisões bem analisadas e ponderadas para que nenhuma das partes arque com prejuízos e que no caso do comércio internacional podem gerar grandes despesas. Sendo assim empresas iniciantes não devem, repito NÃO DEVEM se aventurar no ramo sem um auxílio de uma pessoa ou comissária competente para tal, caso contrário os riscos serão eminentes. 18 6 - REFERÊNCIAS Minist. da Agric. Pec. e Abastec. http://www.agricultura.gov.br Minist. da Fazenda http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/institucional https://pt.wikipedia.org https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/%C3%B3rg%C3%A3os%20anuentes/546 2/ Sec. da Receita Federal http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/despacho- aduaneiro-de-importacao http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de- importacao/topicos-1/importacao-por-conta-e-ordem-e-importacao-por-encomenda-1 Banco Central do Brasil https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/merccam.asp Siscomex http://www.siscomex.com.br/topic/2159-formas-pagamentos-na- exporta%C3%A7%C3%A3o/ Gramigna, M.R. Modelo de Competências e Gestão dos Talentos – Editora Makron Books Chiavenato, I. Introdução à Teoria Geral da Administração – Editora Mc Graw Hill 7 - ANEXOS Modelos de Contrato de Cãmbio, DAT, L.I. e D.I. http://www.agricultura.gov.br/ http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/institucional https://pt.wikipedia.org/https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/%C3%B3rg%C3%A3os%20anuentes/5462/ https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/%C3%B3rg%C3%A3os%20anuentes/5462/ http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/despacho-aduaneiro-de-importacao http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/despacho-aduaneiro-de-importacao http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/importacao-por-conta-e-ordem-e-importacao-por-encomenda-1 http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/importacao-por-conta-e-ordem-e-importacao-por-encomenda-1 https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/merccam.asp http://www.siscomex.com.br/topic/2159-formas-pagamentos-na-exporta%C3%A7%C3%A3o/ http://www.siscomex.com.br/topic/2159-formas-pagamentos-na-exporta%C3%A7%C3%A3o/
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