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PIM IV - UNIP COM EXT

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
EM COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Marcos Luigi Oliveira 
 
 
 
 
 
 
PIM IV 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
LUSTOSA IMPORT EXPOT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ 
2018 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Marcos Luigi Oliveira 
 
 
 
 
PIM IV 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
LUSTOSA IMPORT EXPORT 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho do Projeto Integrado Multidisciplinar 
PIM IV apresentado como exigência para conclusão Do 
1º Semestre do Curso Superior de Tecnologia 
em Comércio Exterior da Universidade Paulista – UNIP, 
Campus Foz do Iguaçu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
 
Neste trabalho apresentaremos o cotidiano da empresa Lustosa Import Export Ltda com 
relação às matérias ministradas nesse primeiro período de aprendizagem. 
Veremos um breve relato sobre os processos de importação realizados pela empresa. 
Destaca-se que a empresa em questão é verídica, tendo sua identidade revelada e possível de 
ser consultada nos órgãos competentes. 
 
 
Palavras chave: Fundamentos da importação e exportação; Câmbio; Relacionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstratct in English 
 
 
 
In this work we will present the daily life of the company Lustosa Import Export Ltda. in 
relation to the subjects taught in the first learning period. 
We will see a brief report on the import processes carried out by the company. 
It should be noted that the company in question is truthful, having its identity revealed and 
possible to be consulted in the competent bodies. 
 
Keyword (s): Import and export fundamentals; Exchange; Relationship. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRUDUÇÃO.........................................................................................................1 
 
1. COMO SE INICIOU O COMÉRCIO INTERNACIONAL...2 
 
2. TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL 
2.1 Negociações Internacionais no Brasil....................................................................2 
2.2 Mercado de Câmbio...............................................................................................2 
2.3 Contrato de Câmbio...............................................................................................3 
2.4 Transferências Internacionais ...............................................................................5 
 
3. SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO................................7 
3.1 Blocos Econômicos................................................................................................7 
3.2 Estrutura do Brasil no Comércio Exterior ............................................................7 
3.3 Gestores, Órgãos Anuentes e Autoridades ...........................................................9 
3.4 Operações no Comércio Exterior.........................................................................10 
3.4.1 Exportação........................................................................................................10 
3.4.2 Importação........................................................................................................12 
3.4.3 Incoterms .........................................................................................................13 
 
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS............................................14 
4.1 Indivíduos............................................................................................................14 
4.2 Comunicação........................................................................................................14 
4.3 Gestão de pessoas - Liderança na organização....................................................16 
 
5. CONCLUSÃO......................................................................................................17 
 
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................18 
 
7. ANEXOS..............................................................................................................18 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A empresa escolhida para basearmos nossos estudos foi Lustosa Import. Export. de 
razão social denominada DIVANIR GOMES LUSTOSA. Empresa de natureza jurídica 
individual, administrada pela mesma DIVANIR GOMES LUSTOSA em parceria com minha 
pessoa, que trabalho como consultor e também agente comercial. Iniciou seus trabalhos a 
partir de novembro de 2016. 
Pelos estudos por mim realizados no ano de 2015 e com acompanhamento das 
importações realizadas por outros clientes; vimos uma oportunidade de se desenvolver um 
trabalho em prol de se atender os vários clientes no mercado interno devido à crescente 
demanda no setor avícola. Daí surgiu a idéia da fundação da empresa Lustosa Import. Export. 
Estudos esses que visava à possibilidade de ingresso da empresa no mercado 
internacional, a preparação interna, estudo e análise do mercado, assim como 
desenvolvimento das habilidades e estratégias para garantir a sobrevivência da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
1. COMO SE INICIOU O COMÉRCIO INTERNACIONAL 
 
O comércio internacional hoje se concretiza na efetivação das importações e 
exportações no mais variados seguimentos da economia, em qualquer país. Um dos 
idealizadores foi Marco Polo na Idade Média, criado pelos tios através de uma educação a 
altura de um grande negociador global, pois sabia de tudo com relação às moedas estrangeira, 
logística e manutenção que no caso eram os navios. As histórias sobre Marco Polo também 
encorajou outros desbravador do mercado internacional; Colombo, que saiu para desvendar as 
Índias, porém acabou encontrando foi o caminho do Continente Americano. Contudo, foram 
assim iniciadas as primeiras relações de comércio no mundo. Com o passar dos anos outros 
mercadores adicionaram e expandiam suas manobras mercantis, resultando hoje no mundo em 
que vivemos. 
 
2. TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL 
 
2.1 Negociações Internacionais no Brasil 
 
As relações de trocas entre povos ultrapassam fronteiras atualmente tornando-se assim 
comércio internacional. O comércio internacional no Brasil é subordinado MDIC -Ministério 
do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior. Todas operações são registradas e 
reguladas também por outros organismos tais como CMN – Conselho Monetário Nacional, 
Bacen – Banco Central, Secex – Secretária de Com. Ext. e SRF – Secretária da Receita 
Federal. 
 
 2.2 Mercado de Câmbio 
 
No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de 
câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, 
diretamente ou por meio de seus correspondentes. 
 O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e compreende 
as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, as operações em moeda nacional 
3 
 
entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no 
exterior e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das 
instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central, diretamente ou 
por meio de seus correspondentes. 
 Nas transações internacionais; o mercado de câmbio tem dois componentes: os 
compradores que neste caso são os importadores; e os vendedores que são os exportadores. 
 Nessas transações há cinco categorias: 
 • entre bancos e clientes dentro de um mesmo país; 
• entre bancos de um mesmo país; 
• entre bancos localizados em diferentes países; 
• entre bancos e bancos centrais dentro do mesmo país; e 
• entre bancos centrais localizados em diferentes países. 
 
Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos 
múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos deinvestimento; bancos de 
desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito, 
financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; 
sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio. 
 O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário 
Nacional. Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele 
operam. Também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir 
dirigentes e instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em lei. Além 
disso, o Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda 
estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados 
da taxa de câmbio. 
 
 2.3 Contrato de Câmbio 
 
Contrato de câmbio é o documento que formaliza a operação de compra ou de venda 
de moeda estrangeira. Nele são estabelecidas as características e as condições sob as quais se 
realiza a operação de câmbio. Dele constam informações relativas à moeda estrangeira que 
um cliente está comprando ou vendendo, à taxa contratada, ao valor correspondente em 
moeda nacional e aos nomes do comprador e do vendedor. Os contratos de câmbio devem ser 
registrados no Sistema Câmbio pelo agente autorizado a operar no mercado de câmbio. 
4 
 
Nas operações de compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 3 mil, ou seu 
equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a formalização do contrato de 
câmbio, mas o agente do mercado de câmbio deve identificar seu cliente e registrar a 
operação no Sistema Câmbio. 
 Há dois tipos de regimes cambiais: fixo e flutuante. O cambio fixo é controlado 
diretamente pelo Banco Central. O outro se subdivide em duas espécies de flutuação: "limpa", 
controlada apenas pelo mercado, sem participação alguma do governo, e "suja", na qual o 
governo intervém caso deseje proteger a moeda, mantendo-a a um dado nível. 
 Tipos de Taxas de câmbio 
- Taxa de compra: preço que o banco privado está disposto a pagar para adquirir 
moeda estrangeira no mercado. 
- Taxa de venda: é o valor que o banco privado utilizará para entregar moeda 
estrangeira 
aos compradores. 
- Taxa de repasse: é aquela pela qual o Banco Central adquire moeda estrangeira dos 
bancos comerciais. 
- Taxa de cobertura: é aquela pela qual o Banco Central vende moeda estrangeira aos 
bancos comerciais. 
 - Taxa oficial são as determinadas pelas autoridades monetárias, não resultando, assim, 
do livre entrechoque das condições de oferta e procura, embora essas possam, em grande 
parte, influenciar o pensamento das autoridades monetárias na determinação do nível das 
taxas oficiais. 
- Taxa pronta: é a taxa que tem liquidação à vista ou no máximo em dois dias úteis a 
partir da data da operação, conforme rege a legislação. Também é chamada de taxa spot. 
- Taxa futura: a moeda estrangeira será entregue em uma data futura, devidamente 
acertada entre as partes, com objetivo de buscar uma melhor cotação, o que incorre em riscos. 
Ela é conhecida igualmente como taxa forward. 
- Taxa fixa: é uma taxa estipulada pela autoridade monetária que não sofrerá alterações 
ao longo do tempo. 
- Taxa variável: possui a prerrogativa de ser alterada ao longo do tempo, o que é 
estipulado pelo governo. 
 
5 
 
Existe também a taxa PTAX que é a média ponderada dos negócios operados em 
moeda forte; normalmente dólar, apurada pelo BACEN no decorrer do dia. Utilizada como 
base nos registros do siscomex. 
 
2.4 Transferências Internacionais 
 
Realizado a compra ou a venda da mercadoria no exterior, chegou a hora do 
pagamento e como fazê-lo? O câmbio é utilizado para conversão de uma moeda para outra, 
assim saberemos quanto devemos na moeda nacional do outro país. 
Após isso, é necessário efetivarmos o pagamento dos valores correspondentes à transação 
realizada. Abaixo algumas modalidades de pagamentos: 
- Remessa Antecipada: esta modalidade tem pouca utilização no comércio 
internacional, uma vez que significa o recebimento por parte do exportador antes do 
embarque da mercadoria, o que se pressupõe um elevado grau de confiança entre as partes. 
Geralmente, ela é utilizada entre empresas coligadas ou com um relacionamento comercial 
muito bem estruturado. A remessa antecipada, quando utilizada, serve como financiamento da 
produção, reduzindo a necessidade de capital de giro por parte do exportador. 
 - Cobrança: é uma situação oposta à remessa antecipada, constituindo-se numa 
operação de risco para o exportador, uma vez que o embarque da mercadoria e o seu 
recebimento pelo importador ocorrem antes do pagamento. 
Existem três tipos de cobrança: 
1 - remessa sem saque > quando o exportador remete a mercadoria para o exterior e, 
posteriormente, recebe o valor correspondente; 
2 - cobrança à vista > quando o exportador remete a mercadoria para o exterior e, na 
entrega dos documentos, encaminha um saque ou cambial a um banco que se encarregará de 
entregá-lo ao importador, em seu país, mediante o pagamento. Caso o importador não pague o 
valor correspondente, não poderá efetuar o desembaraço da mercadoria. Contudo, coloca o 
exportador diante da situação de ter que recolocar a mercadoria ou trazê-la de volta para o 
Brasil, arcando com as despesas decorrentes desta decisão; 
3 - cobrança a prazo > quando o exportador remete a mercadoria para o exterior e, 
após o embarque, providencia os documentos acompanhados do título de crédito, denominado 
saque ou cambial, e entrega-os a um banco, que por sua vez procede à entrega destes 
documentos ao importador, para que este providencie o desembaraço da mercadoria. O 
importador, quando do vencimento do saque, deverá providenciar o pagamento. 
6 
 
 - Carta de Crédito: esta modalidade, também conhecida como crédito documentário, 
é amplamente utilizada em operações de comércio internacional. A grande vantagem desta 
modalidade é que o pagador não é o importador e sim um banco nomeado pelo próprio 
instrumento. Tomador - é o próprio importador, que solicita a um banco, geralmente em seu 
país, a abertura da carta de crédito; emitente ou instituidor - é o banco, geralmente localizado 
no país do tomador, que institui o documento de crédito e que se compromete a honrá-lo, 
desde que o exportador cumpra as condições determinadas na própria carta de crédito; 
avisador - é o banco, no país do exportador, para o qual é enviado o documento pelo emitente. 
O documento de crédito possui uma chave, que deve ser conferida por parte do banco 
avisador. Somente depois da conferência e declarada a procedência da carta de crédito é que 
ela passa a ter valor para o exportador. Tal procedimento se faz necessário para evitar fraudes 
na abertura de créditos documentários; beneficiário - é o exportador, ao qual compete cumprir 
as condições expressas na carta de crédito e, por outro lado, receber o valor nela expresso; 
negociador - é o banco eleito pelo beneficiário para a entrega dos documentos e, 
conseqüentemente, para o pagamento da operação. 
Assim como a carta de crédito é um instrumento que elimina ou reduz, de forma 
significativa, os riscos em operações internacionais, deve-se levar em conta que é necessário o 
completo cumprimento de todas as exigências constantes no documento, pois somente desta 
forma o exportador estará garantido. Alguns pontos são fundamentais para o êxito das 
operações de comércio exterior através de carta de crédito: 
 • certificar-se de que o banco emitente e/ou confirmador está caracterizado como banco de 
primeira linha; 
 • observar se o beneficiário está identificado corretamente (razão social); 
 • verificar se o valor, moeda, praça de pagamento e prazo estão em conformidade com o que 
foi negociado; 
 • assegurar-se de que conste no corpo da carta de crédito que a mesma é irrevogável.A 
declaração significa que a mesma não pode ser alterada ou mesmo cancelada sem prévia 
autorização de todas as partes envolvidas; 
 • se estão expressas a modalidade de venda e a modalidade de transporte eleita; 
 • verificar o interesse quanto à transferibilidade ou não do crédito documentário para outro 
exportador (vendedor); 
 • especificações sobre a mercadoria devem ser bem avaliadas; 
 • se é necessário negociar a possibilidade de transbordo, isto é, embarcar a mercadoria e, 
antes de sua chegada no destino final, ser desembarcada e embarcada novamente; 
7 
 
 • viabilidade de divisibilidade ou embarques parciais são condições que devem estar expressa 
na carta de crédito para que se possa embarcar a mercadoria em partidas separadas; 
 • quanto à validade ou vencimento, é necessário estabelecer um tempo hábil para todo o 
processo, sem comprometer o negócio. É comum constar na carta de crédito um limite para o 
embarque. Neste caso, esta data deve ser cumprida necessariamente; 
 • com relação aos documentos, deve-se certificar da possibilidade de emiti-los, 
principalmente os documentos especiais. 
 
3. SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 
 
3.1 Blocos Econômicos 
 
Com a globalização da economia mundial, a principal tendência é a formação de 
blocos econômicos. São blocos formados por países-membros que isentam entre si ou 
reduzem as tarifas de alfândegas na busca de soluções comuns ao bloco. 
No caso da empresa Lustosa Import. Export., como o Brasil é país-membro do 
MERCOSUL, ela se beneficia das reduções; por exemplo; do II (imposto de importação). 
O MERCOSUL teve inicio em 26 de março de 1991, com a elaboração do Tratado de 
Assunção pelos governos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. 
 
3.2 Estrutura do Brasil no Comércio Exterior 
 
A estrutura está baseada na seguinte forma: 
 
 – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior- MDIC 
Criado pela Medida Provisória nº 1911-8, 29/07/99 – DOU 30/07/99, tem como 
competência promover o desenvolvimento econômico por meio de políticas de estímulo ao 
comércio exterior, à indústria, comércio e serviços, e à inovação empresarial. 
 Estão vinculadas ao MDIC: CAMEX que define diretrizes e procedimentos com 
relação à política de comércio exterior; SECEX que formula as propostas políticas formação 
de programas de comércio, políticas fiscais e cambiais, de financiamento e recuperação de 
crédito para exportação; SIN que formula políticas de desenvolvimento industrial e de 
comércio exterior; BNDES sobretudo sua principal função é o financiamento à exportação. 
8 
 
Estão vinculadas vários outras secretarias e departamentos que de forma direta ou indireta 
influenciam na manutenção do Comércio Internacional. 
 
– Ministério da Fazenda – MF 
É o órgão estrutura administrativa da República Federativa do Brasil responsável pela 
formulação e execução da política econômica. Entre suas atribuições, formulação e definição 
de políticas macroeconômicas, fiscal, tributária, cambial e monetária. Também responsável 
pela administração tributária e aduaneira entre diversas outras atribuições. 
Dentre as diversas secretária e setores do MF vale destacar a ação da SAIN – Sec. De 
Assuntos Intern. que cuida dos assuntos da economia brasileira com relação ao demais países, 
blocos econômicos e organismos internacionais. 
SPE – Sec. De Política Econômica também muito importante pela sua 
responsabilidade de coordenar a política econômica do país; analisa e sugere alternativas na 
política do setor externo como política cambial, entre outras. Participa ativamente sobre a 
participação do Brasil nos acordos e convênios na ordem de comércio exterior. 
SRF – Sec. Da Receita Federal é o gestor do Sist. Integ. De Comércio Exterior 
(SISCOMEX) juntamente ao Secex e o BACEN; responsabilizando-se pelo ativo controle dos 
procedimentos aduaneiros e fiscais. 
 BACEN – Banco Central do Brasil tem importante papel no comércio exterior; 
formula e executa as políticas cambiais e controla as operações de créditos do comércio 
exterior no Brasil. Atua como gestor do Siscomex no controle cambial de operações de 
comércio exterior, para isso conta com o Sisbacen/Câmbio, sistema que interliga o Bacen aos 
bancos autorizados a operar no mercado de câmbio; além das corretoras. 
 
– Ministério das Relações Exteriores – MRE 
Cabe ao MRE executar políticas de comércio exterior bem como auxiliar e organizar o 
sistema de promoção de exportações e oportunidades de investimentos. Responsável pelas 
negociações comerciais, econômicas entre outras atividade; junto a entidades estrangeiras e 
organismos internacionais. 
 
– Ministério da Agric. Pec. E Abastecimento – MAPA 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é responsável pela 
gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária, pelo fomento do agronegócio e pela 
regulação e normatização de serviços vinculados ao setor. 
9 
 
 
– Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG 
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão cabe função é planejar a 
administração governamental, planejar custos, analisar a viabilidade de projetos, controlar 
orçamentos, liberar fundos para estados e projetos do governo. 
 
E assim definimos os principais envolvidos na gestão, formulação e a prática das ações 
relacionadas no ramo de comércio exterior; vale destacar que existem outras várias entidades 
e secretárias envolvidas no assunto, todas com sua participação para que o comércio 
internacional brasileiro se destaque mundialmente. 
 
3.3 Gestores, Órgãos Anuentes e Autoridades 
 
Principais gestores, anuentes e autoridades com plena influência no comex brasileiro. 
 
 – Órgãos Gestores 
A partir de 1993, implantou-se o módulo de exportação no Siscomex; também do 
mesmo modo em 1996 o módulo de importação. Os gestores governamentais do comex no 
Brasil são: Secex/MDIC, SRF/MF e Bacen; atuantes integralmente no Siscomex. 
Como já visto anteriormente. 
Secex – Controle de natureza comercial. 
SRF – Controle Aduaneiro e Fiscal. 
Bacen – Controle Cambial. 
 
– Órgãos Anuentes 
São todos os órgãos que necessitam efetuar uma análise complementar, dentro de sua 
área de competência, estabelecendo suas exigências e normas para fim de desembaraço 
aduaneiro e ou licenciamento de operação (importação ou exportação). 
Dentre eles destacam-se: 
BB – Banco do Brasil (Certificados de Origem Form A, de Autenticidade do Tabaco, 
Carnes e Aves, etc) 
MINC - Min. da Cultura (através do Ipham, Ancine, IBPC controlam operações com 
obras de artes – gravuras, quadros , esculturas, obras de talha, mobiliários, etc..) 
MME – Min. da Minas e Energia (destacam-se ANP e DNPM) 
10 
 
MS – Min. da Saúde (ANVISA) 
MCT – Min. da Ciência e Tecnologia (CNEN, CNPq) 
MDCI – Min. do Desenv. Ind. e Com. Exterior (Decex, Inmetro, Suframa) 
 MD – Min. da Defesa (Exército Brasileiro – DFPC) 
 MJ – Min. da Justiça (DPF) 
 MMA – Min. do Meio Ambiente (IBAMA) 
 MAPA – Min. da Agric. Pec. E Abastec. 
 SRF – Secretaria da Receita Federal 
 BACEN – Banco Central do Brasil 
 
Além dos órgãos gestores e anuentes, participam do processamento das operações com 
acesso ao Siscomex: bancos, corretoras, transportadores, despachantes aduaneiros, 
exportadores e importadores. 
 
–Autoridades 
Em cada setor da cadeia logística existe uma representatividade do Governo Federal 
para que se organize, coordene e se faça o cumprimento das normas e leis conforme a 
legalidade. 
Dentre as autoridades competentes, temos: 
MTPA – Min. dos Transportes, Portos e Aviação Civil (ANTAQ, ANTT) 
SAC – Secretaria de Aviação Civil (ANAC, Infraero) 
 
Percebemos nesse tópico que é vasto o número de intervenientes, autoridades, gestores 
e anuentes, dando uma impressão de complicado o sistema de internacionalização de 
operações das empresas envolvidas. Vale destacar que cada empresa atua num ramo 
específicoonde há um regime e fiscalização para cada atendimento. 
 
3.4 Operações no Comércio Exterior 
 
Basicamente são 2 tipos de operações Importação e Exportação, dentre essa duas 
originaram-se suas modalidades. 
 
3.4.1 Exportação 
As exportações pode ocorrer de forma direta ou indireta. 
11 
 
Direta – através de sua própria estrutura de departamento de exportação, filial ou 
subsidiária no exterior, vendedores ou viajantes de exportação, distribuidores ou agentes no 
exterior, licenciamento e joint ventures. 
Indireta – os produtos (bens e serviços) são adquiridos no mercado nacional por 
empresas brasileiras com o intuito de se realizar a exportação, obtendo-se assim os direitos de 
isenções tributárias. Exemplos: trading companies, empresas comerciais exportadoras, 
cooperativas e consórcios, empresas industriais que atuam com fabricação terceirizada, entre 
outras. 
 
 - Documentos para exportação 
Os documentos exigidos dependem da negociação com o importador, exigências de 
tratados entre os países-membros e autoridades, forma de venda e outros. 
- É exigido o registro do exportador no cadastro REI – Registro de exportadores e 
importadores. 
- Com base no contrato de exportação: Fatura proforma, carta de crédito, letra ou 
contrato de câmbio; conforme o tipo da negociação de venda. 
- Referente à mercadoria: RE (registro de exportação); SD (solicitação de despacho; 
também conhecido como D.D.E. – declaração de exportação), esse dois foram substituídos 
atualmente pela D.U.E. (declaração única de exportação); nota fiscal; conhecimento de 
embarque (CRT, BL, AWB); fatura comercial (commercial invoice); romaneio (packing list); 
certificado de origem; entre outros documentos exigidos conforme negociação e país de 
importação. 
No caso da empresa Lustosa Import. Export. não se aplica esses fatores pois a mesma 
não atua no ramo de exportação. Assim sendo, não constataremos fatos que envolvem a 
empresa. 
 
- Modalidades na Exportação 
 
Exportação Temporária – empresa exporta seus produtos com suspensão dos 
tributos e encargos com a obrigação de comprovar seu retorno em 180 dias (prorrogáveis em 
casos especiais). Exemplos: eventos culturais, artísticos, científicos, comerciais ou esportivos; 
ações humanitárias, embalagens para transporte de outros bens ou produtos (embalagens 
retornáveis e para reuso); ensaios e testes; etc. 
12 
 
Também existe a exportação temporária para aperfeiçoamento do passivo, de 
mercadorias para transformação, beneficiamento ou montagem no exterior; e em caráter 
específico do ativo de bens da empresa ser analisado por órgão anuente. 
 Não é permitida a exportação temporária de mercadorias cuja exportação definitiva 
esta proibida, exceto com autorização de órgão competente. 
Exportação em Consignação – empresa envia ao exterior bens para promoção 
comercial e abertura de mercado. Quando enfim a mercadoria consignada é vendida, 
concretiza-se a exportação emitindo a fatura e liquida-se o câmbio. 
Exportação Simplificada – Sistemática de câmbio simplificado para exportações de 
até US$ 10.000,00 para contribuir com o micro e pequeno empresário; definida como 
SIMPLEX 
 
3.4.2 Importação 
 
 A importação compreende a entrada temporária ou definitiva em território nacional de 
bens ou serviços originários ou procedentes de outros países, a título oneroso ou gratuito. 
Possuem diversas particularidades assim como nas exportações; dependendo da modalidade. 
 
- Documentos para importação 
 
Os documentos exigidos como na exportação dependem da negociação, exigências de 
tratados entre os países-membros e autoridades, forma de venda entre outros. 
São basicamente os mesmos: faturas, certificados, conhecimentos de embarque, 
diferenciando a L.I. e a D.I.; também autorizações e concessões por órgãos anuentes. 
 
- Modalidades na importação 
 
Importação definitiva – quando o produto importado tem sua nacionalização 
concretizada, independente da negociação. 
Importação não-definitiva – também conhecida como admissão temporária. É 
estabelecido um prazo de permanência no país com a obrigação da reexportação. 
 
As importações também podem se classificar em : 
13 
 
Importação por conta própria – a própria empresa se responsabiliza pela realização 
dos trâmites e a concretização da importação. 
Importação por conta e ordem – a empresa promove em seu nome a importação das 
mercadorias adquiridas por outra empresa, com contrato prévio e firmando assim uma 
prestação de serviço, podendo ainda prestar outros serviços como cotação de preços e 
intermediação comercial. 
Importação por encomenda – a empresa adquire com próprios recursos as 
mercadorias no exterior com a finalidade de revendê-las, posteriormente, a uma empresa que 
encomendou com contrato prévio. 
 
3.4.3 Incoterms 
 
Os International Commercial Terms – Incoterms (Termos de Comércio Internacional) 
surgiram em 1936, quando a Câmara de Comércio Internacional – CCI (International 
Chamber of Commerce – ICC), organização privada, sediada em Paris interpretou e 
consolidou as diversas formas contratuais que vinham sendo utilizadas no comércio 
internacional. 
São normas que determinam quem paga o frete da mercadoria, o seu ponto de entrega, 
e quem deve fazer o seguro, entre outras coisas. Os Incoterms são muito importantes para que 
a pessoa que vende para o exterior possa calcular todos os seus gastos. 
A classificação abaixo obedece a uma ordem crescente nas obrigações do vendedor: 
As vendas referidas no grupo acima compreendem as que são efetuadas na partida e na 
chegada. As vendas na partida, caso dos grupos E, F e C, deixam os riscos do transporte a 
cargo do comprador. No caso de vendas na chegada, os riscos serão de responsabilidade do 
vendedor no caso dos termos do grupo D, exceto o DAF. No caso do DAF - Delivery At 
Frontier - entregue na fronteira, o vendedor assume os riscos até a fronteira citada no contrato 
e o comprador, a partir dela. Os termos do grupo C merecem atenção para evitar confusões. 
Por exemplo, se o contrato de transporte internacional ou o seguro for contratado pelo 
vendedor não implica que os riscos totais do transporte principal caibam a ele. A CCI 
seleciona como próprios ao transporte marítimo, fluvial ou lacustre, os termos FAS, FOB, 
CFR, CIF, DES e DEQ. Destinam-se a todos os meios de transporte, inclusive multimodal: 
EXW, FCA, CPT, CIP, DAF, DDU e DDP. O DAF é o mais utilizado no terrestre. 
 
 
14 
 
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
 
4.1 Indivíduos 
 
O home é um ser social, seus comportamentos e atitudes definem seu convívio na 
sociedade, dentro de uma organização. 
 
O ser humano é eminentemente social: ele não vive isolado, mas em continua interação com 
seus semelhantes. Nas interações humanas, ambas as partes envolvem-se mutuamente, uma 
influenciando a atitude que a outra irá tomar, e vice-versa. Devido às suas limitações 
individuais, os seres humanos são obrigados a cooperarem uns com os outros, formando 
organizações para alcançar objetivos. A organização é um sistema de atividades 
conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial 
para a existência da organização. (CHIAVENATO, 1993, p.20) 
 
É fundamental o relacionamento interpessoal na organização. São pessoas que movem 
os negócios, que visam lucros e bons resultados. Pra isso é essencial investimentos em 
relações humanas. 
O sucesso de uma empresa no referencial a relações interpessoais se resume no 
respeito, educação, profissionalismo, humanidade, empatia e principalmente na valorização 
do indivíduo. 
Um indivíduo tem seus valores individuais, divergentes pontos de vista e uma história 
de vida. A empresa almeja em cada indivíduo, uma satisfatória atenção para a formulação de 
uma verdadeira equipe disposta a buscar os melhores resultados na eficiência laboral. 
 
 4.2 Comunicação 
 
 A palavra comunicaçãoé formada pela junção de outras duas; comum “que pertence a 
todos” e ação “atuar, agir”. 
 Nas empresas é fundamental e indispensável a comunicação entre as pessoas, a 
interação com o ambiente, com os outros indivíduos e processos individuais. É a troca de 
mensagens. A comunicação interpessoal é transmitida de pessoa para pessoa. Para uma 
relação existir basta existir mais de uma pessoa e com isso se origina a comunicação. As 
relações interpessoais são essenciais para o sucesso no nosso dia-a-dia na empresa. 
15 
 
 A comunicação interpessoal realiza-se de pessoa para pessoa, num processo básico de 
interação onde se constituem três elementos nucleares: emissor, recepto e mensagem. Há 3 
elementos importantes também: código, canal e contexto. 
 Abaixo esquema representativo: 
 
• Emissor: emite a informação e é responsável por transmitir a mensagem. 
• Mensagem: é a informação. 
• Código: conjunto de signos ou a linguagem utilizada para efetivar transmissão de 
mensagens. Constitui-se nas linguagens escrita, oral e não verbal (gestos, sinais 
visuais e corporais). 
• Canal: representa o meio pelo qual a mensagem é transmitida. 
• Contexto: representa as circunstâncias nas quais a comunicação se estabelece. 
• Receptor: recebe a informação do emissor, decodificando-a, ou seja, a ele não cabe 
apenas receber a mensagem. 
Sem comunicação não há convívio nem união entre os indivíduos que formam o grupo 
organizacional, existem apenas pessoa isoladas e por tal motivo é que surgem os conflitos. 
Comunicação também é responsável por incentivar o contato entre diferentes grupos que 
atuam nas organizações. 
 
Segundo Gramigna: Normalmente, em qualquer empreendimento em equipe 
 (pessoal ou profissional), tudo se inicia com um contrato de expectativas 
 e responsabilidades. Nesse contrato são definidas as normas de participação, as 
responsabilidades, as metas a alcançar, os prazos etc... 
Enquanto todos os envolvidos cumprem sua parte, tudo segue bem. 
No momento em que alguém quebra um item do que foi negociado, 
 inicia-se o processo de conflitos. Muitas vezes, o processo é lento 
 e as pessoas não se confrontam imediatamente, mas dão pistas 
 de sua insatisfação. Algumas mais visíveis (mau humor, agressividade 
 no trato com o outro, atrasos, etc.) e outras pistas surgem de maneira 
 mais velada, por boatos, fofocas, formação de “panelinhas” e redução do nível de 
produtividade (2004, p.149). 
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A base para uma relação interpessoal consiste na existência de algum tipo de 
comunicação, sem a qual não haveria relação. 
 
4.3 Gestão de pessoas - Liderança na organização 
 
 Um grupo para alcançar metas e objetivos organizacionais é influenciado pela 
liderança. O líder tem papel muito importante na empresa, pois é um facilitador de relações, 
mediador de conflitos e sempre está em busca de motivar sua equipe. 
 Diferencial em ser chefe e ser líder: 
• Chefe: é autoritário, controla as pessoas, impõe resultados, tem todo o poder, não 
escuta seu grupo, manda, não tem paciência. Está mais voltado para as tarefas e não 
para as relações humanas de seu grupo. O seu poder está focado geralmente na posição 
e no cargo que ocupa. 
• Líder: é democrático, conduz as pessoas, participa, seu poder é baseado na 
credibilidade do grupo, escuta a opinião dos outros, motiva a equipe, tem empatia, 
solicita pedidos, é paciente. O líder compartilha o desenvolvimento dos resultados 
com sua equipe, é o primeiro a fazer, pois tem que dar o exemplo para que os demais o 
sigam. 
 
 
5 – CONCLUSÃO 
 
Na empresa escolhida, Lustosa Import. Export. a opção escolhida para os fechamentos 
de contratos de câmbio é COBRANÇA À PRAZO; conforme contrato de câmbio na seção de 
anexos. 
 A empresa desde o começo de suas atividades optou por realizar suas transações 
comerciais a prazo graças a influencia como representante comercial e a experiência de 
despachante aduaneiro que tenho. Através disso, negociamos com confiança por ambas as 
partes e de maneira sempre transparente. 
A empresa Lustosa Import. Export., por exemplo, no ramo em que atua, necessita de 
anuência de suas L.I.’s (licenças de importação) por parte do MAPA (Ministério da Agric. 
Pec. e Abast.) no setor SVA – Serv. Vig. Agrop./Front. Foz do Iguaçu. 
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Utiliza-se para esse procedimento a solicitação de L.I. através do Siscomex e em 
seguida a inclusão e o deferimento do DAT através do SIGVIG. Atendidas todas as 
exigências é deferida a L.i. em questão e passa-se para a próxima etapa que é a elaboração e 
registro da D.I. (Declaração de importação). 
Modelo de DAT, L.I. e D.I. encontra na seção de anexos. 
Lustosa Import. Export. trabalha com a modalidade de importação por conta própria, 
mesmo tendo o início de suas atividades com um pequeno capital, porém o produto inicial e 
carro-chefe de suas negociações são de valor comercial baixíssimo em comparação a outros 
produtos importados. O produto é comumente conhecido no mercado brasileiro como 
maravalha, de nome técnico “resíduos de madeira” e conhecido nos países fornecedores como 
“asserin” (desiginação em espanhol). 
A empresa utiliza em suas negociações e transações o Incoterm FCA, no qual ela se 
responsabiliza pelo pagamento do transporte internacional terrestre. 
Nas relações interpessoais dentro da empresa Lustosa Import. Export., apesar de uma 
empresa individual, a relação entre a empresária e minha pessoa é como se fosse de patrão e 
empregado, apesar de eu ser um prestador de serviços sem vínculo empregatício. Sou muito 
respeitado por ela, tenho livre acesso a todas as informações da empresa na parte comercial, 
contábil e institucional da empresa. Ela sempre me procura manter por dentro de todas as 
intenções de negócios da empresa, pede minha opinião na idealização de projetos, me solicita 
assessoramento na parte de fechamento de contratos de câmbio da empresa. Temos uma ótima 
relação. 
Também de sua parte nossos fornecedores têm muito a elogiar, transportadores e 
agentes sempre definem como ótimas as suas ações e atitudes. Aplicada na situação de 
negociação de produtos e serviços visando sempre o melhor para a empresa, mas nunca 
deixando de ser coerente com relação aos preços negociados, pois se o fornecedor tiver 
prejuízos a empresa também perderá e não terá como atender a demanda. 
Em vista do exposto neste trabalho, vimos que o ramo do comércio internacional, 
assim como todo tipo de comércio, devemos tomar decisões bem analisadas e ponderadas 
para que nenhuma das partes arque com prejuízos e que no caso do comércio internacional 
podem gerar grandes despesas. Sendo assim empresas iniciantes não devem, repito NÃO 
DEVEM se aventurar no ramo sem um auxílio de uma pessoa ou comissária competente para 
tal, caso contrário os riscos serão eminentes. 
 
 
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6 - REFERÊNCIAS 
 
Minist. da Agric. Pec. e Abastec. 
http://www.agricultura.gov.br 
 
Minist. da Fazenda 
http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/institucional 
https://pt.wikipedia.org 
https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/%C3%B3rg%C3%A3os%20anuentes/546
2/ 
 
Sec. da Receita Federal 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/despacho-
aduaneiro-de-importacao 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/topicos-1/importacao-por-conta-e-ordem-e-importacao-por-encomenda-1 
 
Banco Central do Brasil 
https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/merccam.asp 
 
Siscomex 
http://www.siscomex.com.br/topic/2159-formas-pagamentos-na-
exporta%C3%A7%C3%A3o/ 
 
Gramigna, M.R. Modelo de Competências e Gestão dos Talentos – Editora Makron Books 
 
Chiavenato, I. Introdução à Teoria Geral da Administração – Editora Mc Graw Hill 
 
 
 
7 - ANEXOS 
Modelos de Contrato de Cãmbio, DAT, L.I. e D.I. 
http://www.agricultura.gov.br/
http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/institucional
https://pt.wikipedia.org/https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/%C3%B3rg%C3%A3os%20anuentes/5462/
https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/%C3%B3rg%C3%A3os%20anuentes/5462/
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/despacho-aduaneiro-de-importacao
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/despacho-aduaneiro-de-importacao
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/importacao-por-conta-e-ordem-e-importacao-por-encomenda-1
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/importacao-por-conta-e-ordem-e-importacao-por-encomenda-1
https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/merccam.asp
http://www.siscomex.com.br/topic/2159-formas-pagamentos-na-exporta%C3%A7%C3%A3o/
http://www.siscomex.com.br/topic/2159-formas-pagamentos-na-exporta%C3%A7%C3%A3o/

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