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SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

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APRENDIZAGEM EM FOCO
SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E 
EXPORTAÇÃO
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Ingrid Pfützenreuter Castanho Bizan
Leitura crítica: Isamaura Krauss Franco
Olá, estudante! Seja bem-vindo a disciplina de Sistemática de 
Importação e Exportação.
Nesta disciplina serão abordados sobre os conceitos das operações 
de comércio exterior, como jurisdição aduaneira, despacho 
alfandegário, Incoterms, Siscomex, Siscoserv, Radar e NCM 
(nomenclatura comum do Mercosul) e você entenderá os principais 
documentos necessários para o desenvolvimento das operações de 
exportação e importação.
Para que as operações sejam realizadas de forma legal, você 
aprenderá os procedimentos necessários, incluindo os principais 
custos e as despesas que precisam ser analisados para verificação 
de viabilidade do negócio, antes mesmo de seguir para uma 
negociação. Por fim, abordaremos os regimes aduaneiros especiais 
como estratégias de negócios, uma vez que podem gerar reduções 
de custos que auxiliam na expansão dos negócios das empresas.
Esta disciplina tem como objetivo apresentar os conceitos e como 
se desenvolvem as operações de importação e exportação, o 
auxiliando no processo de tomada de decisões relacionadas ao 
comércio exterior, incrementando sua capacidade de negociar 
compras e vendas internacionais por meio do conhecimento das 
formas legais, além da elaboração documental e formas estratégicas 
de alavancar negócios e redução de custos.
Espera-se que com esta disciplina, você desenvolva competências 
e habilidades para reconhecer as relações importantes 
existentes entre as questões comerciais, administrativas e fiscais 
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das operações de importação e exportação, sendo capaz de 
desenvolver as atividades relacionadas a essas operações dentro 
de um ambiente que promova o crescimento sustentável das 
negociações internacionais. Também se espera que você desenvolva 
o conhecimento necessário para assumir cargos de supervisão e 
gerência, além de desenvolver trabalhos voltados à assessoria e 
consultoria e empreender dentro dos temas abordados.
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
Iniciando as operações de 
importação e exportação 
______________________________________________________________
Autoria: Ingrid Pfützenreuter Castanho Bizan
Leitura crítica: Isamaura Krauss Franco
TEMA 1
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DIRETO AO PONTO
As operações de importação e exportação, muitas vezes, deixam as 
empresas assustadas devido às regras que precisam ser cumpridas. 
Entretanto, você está dando um passo importante em sua trajetória 
profissional com a sua formação e verá que o comércio exterior não 
é um bicho de sete cabeças.
Com foco em sua aplicação profissional, é importante que você saiba 
a diferença entre importar, que é quando compramos ou recebemos 
algo do exterior e exportar e quando vendemos ou enviamos algo ao 
exterior. Ambas as operações têm função extremamente estratégica 
e podem garantir melhoria na qualidade dos produtos, manutenção 
de um determinado produto no catálogo de opções por mais tempo 
e ganhos na economia de escala.
Como a grande maioria das operações empresariais, começar a 
negociar internacionalmente pede que a empresa compreenda 
sua atual situação em termos de qualidade de produção, 
capacidade produtiva, recursos humanos e capacidade financeira 
para realização de investimentos. Além disso, é importante 
que a empresa entenda as funções dos seus produtos e saiba 
qual mercado é ideal para apresentação daquele produto e, 
principalmente, se ele pode ser vendido daquela forma ou é 
necessária alguma adaptação, incluindo requisitos legais que 
possam ser exigidos (regras de rotulagem, de identificação de 
matérias primas e padrões técnicos). Sendo necessária qualquer 
adaptação, é possível realizá-la seja por questões fabris ou por 
questão de projeto?
Os negócios internacionais podem ser promissores, até mesmo, 
para as empresas que importam. Mesmo imaginando que 
importações são mais onerosas devido aos custos na entrada, como 
impostos e tarifas aduaneiras, ainda assim, se bem planejado, o 
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projeto pode garantir ganhos importantes em termos de qualidade, 
capacidade produtiva e ampliação de mercado. Contudo, algumas 
empresas podem necessitar de importações para seguir com 
a produção e entregar material que será exportado. Em razão 
dos custos, elas buscam opções mais atrativas e sequer tem 
conhecimento de um benefício fiscal como o drawback, que permite 
a importação de materiais com isenção ou suspensão de tributos 
desde que ele seja agregado ao produto final e ele tenha como 
destino uma exportação. Pense no tamanho da economia e nas 
operações que podem ser viabilizadas com essa oportunidade.
Enfim, os principais conceitos devem ser analisados quando a 
empresa cogita a participação em negociações internacionais. Seu 
foco prático, permite que você possa analisar, inclusive, a situação e 
capacidade de participação em negócios internacionais na empresa 
que atua ou, até mesmo, ampliar seu currículo incluindo sua nova 
capacidade desenvolvida.
PARA SABER MAIS
Você sabia que para iniciar as operações de exportação a empresa 
pode acessar os mercados de forma direta ou indireta?
Essa escolha depende do grau de envolvimento e responsabilidade 
que a empresa deseja ter durante o processo e, também, pode 
indicar a falta de expertise para seguir diretamente.
A modalidade direta implica em enviar as mercadorias para o 
mercado externo em nome da empresa. Para que as mercadorias 
sejam exportadas, é necessário realizar o desembaraço aduaneiro 
e, de acordo com o regulamento aduaneiro, ele é realizado em 
nome do exportador. Se sua opção é exportar diretamente, toda 
documentação, a saber, fatura comercial, packing list, certificados 
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de origem, nota fiscal, recebimento da ordem de pagamento, 
fechamento de câmbio, serão realizados em nome da sua empresa 
diretamente.
Entretanto, se sua escolha for a modalidade indireta de exportação, 
existem algumas empresas, como trading companies ou empresas 
comerciais exportadoras, que realizam a compra de seu produto no 
mercado nacional, em reais com pagamento como em uma venda 
nacional e, em nome delas, realizam os trâmites internacionais 
necessários e formalizam a exportação.
TEORIA EM PRÁTICA
A MY Boo é uma saboaria artesanal que atua no mercado nacional 
desde 2015. Seus produtos são reconhecidos pela qualidade e 
originalidade na produção de aromas voltados ao clima tropical 
brasileiro. Trata-se de aromas naturais como pitanga e maracujá, 
por exemplo, são os mais importantes da produção.
Há cerca de 3 anos, enquanto expunha seus produtos em uma feira 
de artesanato local, a artesã criadora da My Boo foi abordada por 
uma empreendedora portuguesa, dona de uma rede de produtos 
naturais. 
Em Portugal existe uma grande demanda por produtos brasileiros 
naturais e a My Boo oferecia em seus produtos uma fragrância 
suave acompanhada de embalagens diferenciadas que traduziam o 
clima tropical brasileiro.
Após algumas reuniões, algumas pequenas alterações nas 
embalagens individuais para suportar o envio internacional, o 
produto foi enviado à Portugal iniciando uma trajetória de sucesso 
na exportação de sabonetes naturais.
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Reflita sobre o processo que levou a empresa My Boo ao exterior. 
Entendendo os pontos de planejamento para internacionalização 
de marca, o que você entende que foi importante e estratégico na 
exportação de sabonetes artesanais da empresa My Boo?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa BibliotecaVirtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
O livro indicado traz conteúdo importante para o seu 
desenvolvimento profissional prático com foco em execução 
Indicações de leitura
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abordando temas, como a importância dos negócios internacionais 
para o desenvolvimento das nações, bem como a evolução do 
comércio exterior brasileiro e as políticas comerciais voltadas a 
esses negócios. 
SOUZA, J. M. M. Fundamentos do comércio internacional. São Paulo: Saraiva, 
2009.
Indicação 2
O livro do Professor Nicola Minervini é como um manual para 
que você desenvolva a internacionalização em qualquer empresa. 
Com foco prático e apresentação de checklists, você pode iniciar 
imediatamente a análise exportadora da sua empresa, por exemplo. 
MINERVINI, N. O Exportador. São Paulo: Grupo Almedina, 2019. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
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1. Internacionalização é: 
a. Uma oportunidade para as empresas abrirem portas em 
mercados internacionais.
b. É apenas para empresas que querem exportar.
c. É apenas para empresas que desejam importar.
d. Trabalha somente com a logística da operação internacional.
e. Trata-se apenas da questão cambial para recebimento de 
pagamentos. 
2. Alguns órgãos possuem papel especial no processo de 
desembaraço e fiscalização das operações de comércio 
exterior. É correto dizer que a Receita Federal:
a. Atua na fiscalização das importações e exportações de 
mercadorias e serviços.
b. Desenvolve a política internacional e realiza missões 
comerciais fora do país.
c. Planeja e executa a política cambial brasileira, além de 
controlar a entrada e saída de divisas do país.
d. Atua na formulação de políticas governamentais servindo de 
ponte ao diálogo entre os produtores e o governo.
e. É responsável pela assistência diplomática oficiais dentro e 
fora do país. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: A internacionalização permite que as empresas 
ampliem suas possibilidades de negócios internacionais, 
seja por meio de importações ou exportações, afinal, a 
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internacionalização trata de sua marca, de seu produto, dos 
ajustes necessários para alcance dos mercados. Não é apenas 
um processo de venda ou compra, é um processo de inserção, 
adequação e adaptação da empresa no novo mercado e do 
novo mercado perante a empresa. 
Questão 2 - Resposta A
Resolução: A Receita Federal do Brasil tem o papel de fiscalizar 
as operações de importação e exportação, verificando se os 
benefícios estão sendo corretamente utilizados, trabalhando 
para eliminação de contrabandos e operações ilegais. Quem 
atua no desenvolvimento da política internacional realizando 
missões comerciais fora do país é o MDIC (Ministério do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). O órgão 
responsável por planejar e executar a política cambial brasileira 
e controla a entrada e a saída de mercadorias é o BACEN 
(Banco Central). Além disso, a atuação na formação de políticas 
governamentais e ferramenta para diálogo entre produtos 
e governo é a CAMEX (Secretaria Executiva da Câmara de 
Comércio Exterior) que é incorporada ao MDIC. E, por último, 
a responsabilidade na assistência consular e diplomática em 
visitas oficiais dentro e fora do país é do MRE (Ministério das 
Relações Exteriores). 
Iniciando as operações de 
importação e exportação 
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Autoria: Ingrid Pfützenreuter Castanho Bizan
Leitura crítica: Isamaura Krauss Franco
TEMA 2
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DIRETO AO PONTO
Cada país possui suas regulamentações para realizar os 
procedimentos de entrada e saída de mercadorias. Muitas vezes, 
o passo a passo necessário pode assustar novas empresas 
que acabam deixando de lado oportunidades valiosas de 
desenvolvimento que podem ser alcançadas com as operações de 
importação e exportação.
Com foco na execução, é importante entender o que é Radar e 
Siscomex e a importância desses mecanismos para o processo de 
desenvolvimento de novas políticas públicas. São os dados inseridos 
no Siscomex para geração das DU-Es ou das DU-IMPs, por exemplo, 
que permitem análises de mercado para melhora de incentivos aos 
exportadores.
Além disso, o processo de importação e exportação não envolve 
apenas entender o mercado alvo e cadastramento nos sistemas 
governamentais. O processo se complementa com cada atividade 
realizada, porque nem sempre o mesmo profissional tem o perfil 
necessário para todas as etapas, então, são requeridos vários 
profissionais com habilidades diversas para atender as necessidades 
de cada etapa. O processo de negociação não se restringe apenas 
a apresentar o produto que o cliente quer. A negociação envolve a 
decisão da melhor forma de pagamento, que deixe seguros tanto 
o importador quanto o exportador. É no processo de negociação 
que se definem as responsabilidades do vendedor e do comprador. 
Onde será realizada a entrega? Quem pagará o frete internacional? 
Quem se responsabilizará pela contratação do pick up na fábrica do 
exportador? Essas são perguntas de extrema importância que se 
não negociadas podem levar uma das partes a um prejuízo razoável. 
Para isso, contamos com os Incoterms. Cada um dos Incoterms 
tem suas definições de responsabilidades e direitos e, de forma 
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clara e objetiva, permite que as partes saibam o que está incluso 
naquele preço. Um embarque FOB (Free on board), por exemplo, 
indica que o exportador fará a entrega do material dentro do navio 
determinado pelo importador, devidamente desembaraçado e com 
despesas aduaneiras no país de origem pagas. As despesas com 
frete internacional, seguro internacional, desembaraço no destino 
e entrega no destino, ocorrerão por conta e responsabilidade do 
importador. 
As formas de pagamento são um ponto bem sensível na prática da 
negociação. Nesse processo, tanto o importador como o exportador 
querem se resguardar, de modo que o exportador apresentar 
forma de pagamento antecipada como única opção e pode levar 
seu comprador a buscar outro fornecedor. É preciso entender a 
linha tênue que separa o vendedor e o comprador no quesito de 
necessidade de segurança. O exportador deseja ter a certeza de que 
receberá seu pagamento e, muitas vezes, precisa do dinheiro para 
financiar o processo de produção, enquanto o importador deseja ter 
a certeza de que receberá seu pedido. Uma forma de pagamento 
que deixe ambos seguros pode, e deve, ser analisada como uma 
maneira de tornar a negociação sustentável. Afinal, você quer que os 
clientes sigam comprando, não é mesmo?
PARA SABER MAIS
Você sabe interpretar os Incoterms?
Cada Incoterm é permitido para um determinado tipo de 
modalidade de embarque e, principalmente, cada um deles se refere 
aos conjuntos diferentes de responsabilidades que precisam ser 
avaliadas antes da decisão por um ou outro.
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Por exemplo, o Incoterm EXW (Ex Works), em um contrato 
formalizado sob esse Incoterm, o exportador apenas deve 
disponibilizar a mercadoria no dia agendado em suafábrica 
para que o importador providencie a retirada, entrega no porto 
ou aeroporto, desembaraço, embarque internacional, seguro 
internacional, desembaraço no destino, entrega no local final. Note 
que a menor responsabilidade nesse Incoterm cabe ao exportador e 
toda a responsabilidade em termos de riscos e pagamentos recaem 
sobre o importador. 
Outro exemplo é o FOB (Free on board). Nesse Incoterm, temos uma 
maior responsabilidade ao exportador que precisa disponibilizar 
a carga ao importador no navio escolhido por ele com todas as 
despesas nacionais e desembaraço pagos. Aqui é importante 
entender que a entrega é formalizada quando a mercadoria passa 
pela amurada do navio e encosta no chão. Até que a carga encoste 
no chão do navio, todas as despesas e riscos são do exportador, 
após esse momento, elas são do importador. 
Os Incoterms são importante ferramenta de negociação!
TEORIA EM PRÁTICA
A Kids Keep Learning é uma fabricante de brinquedos educativos 
que atua no mercado nacional desde 2010. Com produtos de 
qualidade e grande impacto no aprendizado de crianças e crianças 
especiais, a KKL tem sido destaque no mercado nacional ao fornecer 
produtos para as escolas infantis da região do ABC Paulista.
Simone, idealizadora da KKL, começou produzindo seus brinquedos 
em casa, com feltro, madeira e recentemente, em 2017, com a 
necessidade de vendas para escolas da região, se formalizou como 
MEI (Microempreendedora Individual), que é um modelo mais 
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simples para formalização empresarial cujo limite de faturamento 
é reduzido. Para a KKL, a produção está aumentando, mas ainda 
assim os níveis de faturamento estão ajustados com os limites 
permitidos pela MEI.
Pensando em expandir seus negócios, Simone foi ao Sebrae e teve 
acesso à pesquisa de comercio exterior realizada para produtos 
artesanais e viu que existe um mercado grande com acordos 
preferenciais entre Brasil e Estados Unidos. 
Simone já está pensando em quais produtos podem ser 
interessantes ao mercado americano e está estudando a 
possibilidade de viajar para lá e participar de feiras do setor, 
entretanto, ela ainda tem dúvidas sobre a possibilidade da KKL 
exportar sendo MEI.
Reflita sobre o processo que levou a empresa KKL ao exterior. 
Entendendo os pontos necessários para uma empresa iniciar as 
atividades no comércio exterior, o que você acha que deve ser feito 
antes mesmo de viajar para os Estados Unidos?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
Indicações de leitura
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públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
O livro indicado apresenta um conteúdo importante para o seu 
desenvolvimento profissional, especialmente no capítulo 9, que traz 
uma introdução aos contratos internacionais. 
VASCONCELLOS, M. A. S. D.; SILBER, M. L.; Davi, S. Manual de comércio 
exterior e negócios internacionais. São Paulo: Saraiva, 2017.
Indicação 2
O livro indicado traz, no capítulo 8, informações importantes sobre 
os Incoterms. 
SOUZA, J. M. M. D. Fundamentos do comércio internacional. São Paulo: 
Saraiva, 2009. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
18
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Incoterms são:
a. Os temos internacionais que determinam os direitos e as 
responsabilidades do importador e exportador.
b. Os termos internacionais que determinam o país que deve 
pagar pela mercadoria.
c. Os termos internacionais que determinam qual deve ser o 
modo de embarque.
d. Os termos internacionais que definem se é necessário ou não 
emitir certificado de origem.
e. Os termos internacionais que indicam que existem acordos de 
preferência tarifária na negociação 
2. No processo de desembaraço aduaneiro existe a 
parametrização fiscal. É correto dizer que:
a. Canal vermelho indica a necessidade de conferência 
documental e de carga.
b. Canal amarelo indica a necessidade de conferência 
documental e de carga. 
c. Canal verde indica a necessidade de conferência documental e 
de carga.
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d. Canal cinza indica a liberação da carga sem necessidade de 
conferência adicional.
e. Canal laranja indica a liberação da carga sem necessidade de 
conferência adicional. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: Os Incoterms são os temos internacionais 
do comércio exterior que determinam os direitos e as 
responsabilidades do importador e exportador. A escolha 
de um Incoterm impacta, inclusive, na formação do preço de 
venda, uma vez que pode ser necessária a inclusão de valores 
de frete, seguros ou inland, por exemplo. 
Questão 2 - Resposta A
Resolução: A parametrização é realizada durante o processo de 
despacho aduaneiro e é dividida em quatro canais: verde indica 
a liberação da carga sem necessidade de conferência adicional; 
amarelo (importação)/laranja (exportação) indica a necessidade 
de uma conferência documental da carga; vermelho indica 
a necessidade de conferência documental e física; e cinza 
(importação) indica a verificação documental, física e de 
valoração aduaneira da mercadoria. 
Operações de importação e 
exportação 
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Autoria: Ingrid Pfützenreuter Castanho Bizan
Leitura crítica: Isamaura Krauss Franco
TEMA 3
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DIRETO AO PONTO
O desenvolvimento da economia mundial tem nos negócios 
internacionais seu motor propulsor. Sabe-se que os países não são 
autossuficientes e importar e exportar passam a ser operações 
estratégicas ao crescimento.
Entretanto, não se trata apenas de comprar e vender. Os são países 
diferentes, com estrutura econômica e financeira individual, com 
estratégias de desenvolvimento e promoção diferentes entre si. 
Logo, não basta apenas decidir comprar do Chile ou do Brasil, 
é necessário conhecer a estrutura de cada país para que sejam 
cumpridas as exigências técnicas e administrativas. 
A fim de que as negociações internacionais sejam mais 
transparentes, os países dentro de suas individualidades criam sua 
forma de organizar as operações, ou seja, criam sua sistemática 
de comércio exterior como forma de permitir que as negociações 
sempre sigam os mesmos passos, de maneira que as oportunidades 
sejam iguais a todos e estabeleçam tratamentos administrativos às 
mercadorias.
Para que as operações sejam organizadas e essa organização seja 
fiscalizada foram criados sistemas informatizados, como o Siscomex; 
portais de integração (como o Portal Único); além de documentos 
necessários para efetivação da entrada e saída das mercadorias e 
órgãos intervenientes, como Camex, Apex, Sebrae, BNDES, Receita 
Federal, que fiscalizam, analisam e desenvolvem o comércio 
exterior, garantindo o cumprimento das regras estabelecidas, bem 
como determinando novas regras de acordo com as análises das 
estatísticas e necessidades do mercado.
De acordo com algumas pesquisas, o pleno desenvolvimentodos 
mercados é formado pelo livre mercado. Livre mercado é quando 
22
as trocas entre os países acontecem sem interferência do Estado, 
de forma livre e independente. A concorrência tende a aumentar 
a qualidade dos produtos e mercadorias ofertados. A tendência 
de desenvolvimento tecnológico é alta, entretanto, para alguns 
países, principalmente para aqueles em desenvolvimento, pode 
ser necessária a criação de algumas barreiras protecionistas como 
forma de proteger a indústria nacional.
Esse tipo de barreira é parte do tratamento administrativo criado 
para cada mercadoria e pode se tratar de apenas um certificado 
que comprove a origem do material, mas pode ser uma licença de 
importação que precisa verificar antes do embarque se determinado 
produto produzido em determinado país, pode ser importado ou, 
até mesmo, apenas uma confirmação de órgão anuente aprovando 
a importação de algum item controlado no país como alimentos, por 
exemplo.
Referências bibliográficas
VASCONCELLOS, M. A. S.; SILBER, D.; LIMA, M. Manual de comércio exterior e 
negócios internacionais. São Paulo: Saraiva, 2017. 
VAZQUEZ, J. L. Comércio exterior brasileiro. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
PARA SABER MAIS
Barreiras alfandegárias: você sabe o que são?
Você já sabe que a troca entre os países é importante para o 
crescimento e desenvolvimento da economia mundial. Além disso, 
você sabe que o mundo ideal para esse desenvolvimento, segundo 
as pesquisas, é o livre mercado.
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O livre mercado possibilita a instalação de novas indústrias nos 
países, trazendo mais tecnologia e com a concorrência maior, as 
indústrias já instaladas tendem a melhorar a qualidade dos produtos 
ofertados ou diminuir preços. Mas nem sempre é assim tão simples.
A instalação de novas indústrias, por exemplo, pode fazer com que 
as já instaladas percam espaço de mercado e a consequência disso 
é a diminuição de faturamento, demissão de funcionários e, na pior 
hipótese, encerramento total das atividades por não ter condições 
de competir com as novas indústrias. 
Nesses casos, muitas vezes são necessárias barreiras alfandegárias. 
Essas barreiras podem ser medidas cambiais desvalorizando a 
moeda e tornando o produto importado mais caro, pode ser a 
permissão de importações ou exportações por meio de licenças 
previamente solicitadas, aumento de tarifas aduaneiras como 
uma forma de inibir as importações, além de barreiras técnicas, 
ecológicas, burocráticas e sanitárias. Com essas barreiras são 
criadas dificuldades que podem inviabilizar operações.
Referências bibliográficas
MAIA, J. de M. Economia internacional e comércio exterior. 16. ed. São 
Paulo: Atlas, 2020.
TEORIA EM PRÁTICA
A fabricante de sapatos infantis Seu Caminho recebeu sua primeira 
importação de matéria prima. Essa matéria-prima será utilizada na 
produção da nova linha de sapatos que será lançada nos próximos 
meses.
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Thaís, a proprietária da empresa, não tem um departamento 
de comércio exterior com expertise para tratar desses temas, 
entretanto, ela tem realizado alguns cursos de curta duração com 
temas específicos voltados ao comércio exterior como forma de 
apoiá-la nessa nova fase da empresa.
Com a confirmação de prontidão de carga, Thaís começou a se 
perguntar se tudo estaria certo para que o embarque seja liberado.
Trata-se de um embarque FOB com saída da China e destino Brasil.
Reflita sobre o processo de importação. Quais passos são 
necessários a partir de agora? Indique a Thaís quais ações e 
documentos são necessários para garantir o embarque e a chegada 
no Brasil sem problemas aduaneiros.
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
Indicações de leitura
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que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Este trabalho traz informações importantes sobre a gestão 
das operações, incluindo Incoterms, documentos essenciais e 
modalidades de transporte.
DAVID, P. A. Logística internacional: gestão de operações de comércio 
internacional. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2018.
Indicação 2
A indicação a seguir é muito importante para seu estudo, pois 
trata os fundamentos da importação de forma prática por meio de 
exemplos de aplicação incluindo documentos, Siscomex e Radar.
ANDRADE, J. M. Sistemática de importação. Curitiba: Contentus, 2020. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
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questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. A parametrização em canal vermelho significa que:
a. Será necessária a conferência da documentação e da carga 
física.
b. A carga está liberada sem necessidade de conferência 
adicional.
c. Será necessária a conferência da documentação.
d. Será necessária a conferência da carga física.
e. Trata-se de um canal exclusivo da importação por meio do 
qual se confere a valoração aduaneira. 
2. Sobre o transporte aéreo, é correto afirmar que:
a. Tem restrições de uso devido ao alto custo, mas é importante 
por sua velocidade e menor quantidade de manuseio.
b. O mais comum e simples no mercado. Realizado pelas 
estradas, ele é muito comum como traslado entre a fábrica e o 
ponto de embarque.
c. Faz uso da cabotagem para viajar entre as cidades próximas.
d. Tem problemas devido as bitolas dos trilhos serem diferentes 
entre os países.
e. Só pode ser usado entre os países do Mercosul. 
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GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: O processo de parametrização é realizado após a 
inserção da declaração no Siscomex, seja para uma exportação 
ou importação. 
A parametrização em canal vermelho indica que existe a 
necessidade de conferência física e documental para certificar 
que o que consta no sistema é o que foi declarado nos 
documentos e existe fisicamente. 
Questão 2 - Resposta A
Resolução: O transporte aéreo é um dos mais atrativos por sua 
velocidade e menor quantidade de manuseio, entretanto, é um 
dos mais caros por considerar em seu preço o valor da carga, 
cubagem, peso etc. 
Incentivos fiscais e financeiros 
______________________________________________________________
Autoria: Ingrid Pfützenreuter Castanho Bizan
Leitura crítica: Isamaura Krauss Franco
TEMA 4
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DIRETO AO PONTO
Muitas são as razões para que as empresas decidam por iniciar suas 
atividades no comércio exterior. A ação de exportar gera divisas 
para o país, que permite uma reserva para comprarmos aqueles 
produtos que não somos produtores. Essa pode ser estratégia para 
momentos de crise ou expansão de mercado. Exportar permite 
que as empresas diluam os riscos de seus negócios, além de que a 
marca seja mais prestigiada, inclusive, no mercado nacional. 
E importar? Importar é tão estratégico quanto exportar. Importar 
permite melhorar a matéria-prima aplicada em nossos produtos, 
adquirir máquinas e equipamentos com tecnologias que ainda não 
foram desenvolvidas no Brasil, melhorando aspectos produtivose 
reduzindo custos.
Entretanto, o mercado internacional pede competitividade. A 
concorrência com tantos países pede que os produtos atendam 
aos rígidos padrões de qualidade internacional e, também, que 
sua cadeia de custos seja enxuta, permitindo que os preços sejam 
competitivos. 
Nesse ponto, a engenharia de preços é uma ferramenta importante 
para melhorar a competitividade dos preços, uma vez que ela 
considera a precificação baseada nos mercados que são desejados, 
ou seja, é preciso ter um preço competitivo para cada mercado que 
vou concorrer e esses preços devem considerar os custos locais 
para importação das mercadorias e competidores locais. Com essa 
necessidade, não é possível trabalhar com uma lista geral de preços 
de exportação e se faz necessário pensar a engenharia de preços 
que analisa cada particularidade dos mercados.
30
Agora, para que se pense em engenharia de preços é preciso 
garantir que seus custos sejam cobertos e sua margem de 
lucratividade seja garantida. Para isso, no padrão tributário 
brasileiro, o produto nacional vai para o mercado externo 
extremamente caro e nada competitivo.
Com o intuito de promover as exportações brasileiras, possibilitar 
maior competitividade aos produtos e permitir a entrada das divisas 
possíveis pelas exportações são concedidos alguns incentivos fiscais 
e financeiros.
Os incentivos têm como objetivo desonerar a cadeia tributária dos 
produtos e permitir maior competitividade. A não incidência de 
IPI e ICMS nas exportações e a manutenção dos créditos gerados 
por esses tributos na aquisição dos insumos é um dos maiores 
incentivos às exportações. Além disso, para as empresas que 
também importam, há a possibilidade de contar com o drawback, 
que é um regime aduaneiro especial que permite a importação de 
materiais com suspensão ou isenção dos impostos, desde que eles 
sejam destinados à exportação. 
Os regimes aduaneiros são estratégicos e podem permitir uma 
redução de custos importante na cadeia de valor. As empresas 
que pretendem atuar como loja franca, aquelas lojas duty free que 
encontramos nos aeroportos em viagens internacionais, podem 
contar com o DAC (Depósito Alfandegado Certificado), que é um 
regime aduaneiro especial que permite a exportação ficta das 
mercadorias. 
Além dos incentivos fiscais e de regimes aduaneiros especiais, é 
possível contar com incentivos financeiros que possibilitam financiar 
o processo produtivo ou a comercialização de suas mercadorias, 
em opções que são lastreadas ou não em suas operações e são 
todas trabalhadas com taxas de juros internacional, tornando as 
31
operações mais competitivas e atrativas quando comparadas às 
operações de captação de capital de giro no mercado nacional.
Referências bibliográficas
VAZQUEZ, J. L. Comércio exterior brasileiro. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
PARA SABER MAIS
Você sabia que o drawback isenção pode ser uma estratégia 
importante?
O regime aduaneiro especial drawback permite que a empresa 
importe material ou insumos com suspensão ou isenção dos 
impostos, desde que esse material tenha como destino a 
exportação. 
Isso você já sabe! 
A estratégia aqui está na utilização da modalidade isenção como 
estratégia para o seu processo produtivo.
O drawback isenção consiste na importação de material na mesma 
qualidade, quantidade e valor de produtos que estavam em seu 
estoque foram importados com pagamento integral dos impostos e 
foram exportados. 
No momento em que a empresa fez a importação das peças, não 
havia intenção (ou confirmação) de que as peças poderiam compor 
produto para exportação, sendo assim, a importação foi realizada 
com o pagamento integral dos tributos incidentes. Nesse caso, 
com a exportação de mercadorias que fizeram uso desse estoque, 
a empresa pode comprar o material para reposição e solicitar a 
32
isenção tributária na importação que chegará alegando a exportação 
já realizada.
Apesar da regra ser clara e a isenção só poder ser realizada no 
material com as mesmas condições das já importadas, ainda assim 
é estratégico, pois permite a redução dos custos de manutenção dos 
estoques e, nesse novo pedido, já que haverá a redução de parte 
dos tributos, é possível pensar em um pedido maior para compor 
o estoque e, caso exista nova possibilidade de exportações, na 
próxima reposição é possível solicitar novo drawback isenção.
Referências bibliográficas
VAZQUEZ, J. L. Comércio exterior brasileiro. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
TEORIA EM PRÁTICA
Você é o gerente financeiro de uma empresa nacional que exporta 
seus produtos para o Chile, México e Estados Unidos.
Recentemente, após uma rodada de negócios promovida pela FIESP, 
a empresa que você trabalha fechou sete novos negócios com um 
montante de US$ 150.000,00, que serão pagos pelos importadores a 
30 dias de cada embarque.
Para iniciar sua produção seria interessante receber um 
adiantamento desse montante, a fim de garantir o pagamento dos 
fornecedores e do seu pessoal.
Reflita sobre o processo de financiamento às exportações. Quais são 
os financiamentos possíveis? Qual seria o financiamento adequado a 
essa operação? 
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Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
A dissertação indicada aborda o regime aduaneiro especial drawback 
por meio de uma análise de seus benefícios para as micro e 
pequenas empresas.
SANTOS, E. A. dos. Regime aduaneiro especial Drawback: vantagens e 
desvantagens para microempresa e empresas de pequeno porte. 2016. 
Dissertação (Mestrado em Direito) – UNIMAR, Marília, 2016.
Indicações de leitura
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Indicação 2
A obra traz informações importantes sobre as linhas de 
financiamentos às exportações e aos custos do processo. 
SILVA, D. A. de. S. et al. Planejamento e viabilidade das operações de 
exportação e importação. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Não incidência dos tributos na exportação significa que: 
a. Há a impossibilidade ou proibição da tributação prevista pela 
Constituição Federal.
b. Não há a proibição da tributação prevista pela Constituição 
Federal. 
c. Não há a impossibilidade da tributação prevista pela 
Constituição Federal.
d. O regime aduaneiro especial é o drawback. 
e. O regime aduaneiro especial é o de exportação temporária. 
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2. Entreposto Aduaneiro é:
a. Um regime aduaneiro especial que permite o armazenamento 
da mercadoria em local alfandegado com suspensão dos 
impostos.
b. Um financiamento administrado pelo Banco do Brasil que 
permite parcelar o valor dos tributos devidos. 
c. Um regime aduaneiro especial que permite o financiamento 
dos impostos devidos.
d. Um regime aduaneiro especial destinado às atividades de 
pesquisa de petróleoe gás natural.
e. Um regime aduaneiro especial que permite o armazenamento 
da mercadoria em local alfandegado com suspensão dos 
impostos de peças importadas sem cobertura cambial. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: Não incidência significa que há a impossibilidade 
ou proibição de tributação, uma vez que a Constituição Federal 
impede os Estados e Distrito Federal de onerar com ICMS a 
exportação de manufaturados. 
Questão 2 - Resposta A
Resolução: O Entreposto Aduaneiro é um regime aduaneiro 
que permite o armazenamento em local alfandegado com 
suspensão do pagamento dos impostos, permitindo que a 
nacionalização ocorra de acordo a necessidade do material 
importado. 
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais 
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
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	TEMA 3
	Direto ao ponto
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	Teoria em prática
	Leitura fundamental
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	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
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	Quiz
	Gabarito
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