Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso de PRAD Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas Objetivo: Qualificar os profissionais que atuam na área ambiental para oferecerem um melhor produto com ganhos ambientais. O que se busca com um PRAD? Passar de uma condição de área degradada para área recuperada Etapa I – Os danos ambientais e os métodos de recuperação Assuntos a serem abordados ∗ Introdução à Recuperação Ambiental; ∗ O Dano Ambiental a ser recuperado; ∗ RAD – Recuperação de Áreas Degradadas; ∗ Métodos de Recuperação Ambiental; ∗ Motivo, benefícios e objetivos de um PRAD. Introdução à Recuperação Ambiental Pergunta: ∗ Por que eu preciso recuperar o dano ambiental que cometi? Conceito de DANO AMBIENTAL ∗ Conceito: ∗ Segundo Édis Milaré (2011, p. 1119) o “(...) dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais, com consequente degradação – alteração adversa ou in pejus – do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida”. “BENS AMBIENTAIS” • O meio ambiente equilibrado é considerado um direito difuso e (bem comum de todos), que se estende além das gerações presentes. A exploração depende de autorização. • CÓDIGO FLORESTAL ESTADUAL - LEI 9.519/92 • Art. 1º - As florestas nativas e as demais formas de vegetação natural existente no território estadual, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são consideradas bens de interesse comum a todos os habitantes do Estado, que exercendo-se os direitos com as limitações que a legislação em geral e, especialmente, esta Lei estabelecem. Obrigação de Reparar Obrigação legal de Reparar o Dano. ∗ Art. 225, par. 2º da CF: aquele que “explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei”; ∗ Lei Federal nº 6938/1981. art. 4: VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. ∗ Art. 225 par. 3º da CF: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. ∗ Vejam a tríplice responsabilidade penal, administrativa e civil, todas independentes, embora com influências recíprocas. Obrigação de reparar ∗ Responsabilidade objetiva: ∗ Art. 14, par. 1º da Lei 6.938/81: ∗ A responsabilidade civil por dano ambiental é objetiva, ou seja, é independente de demonstração de culpa, basta a comprovação do dano e existência de nexo causal que faça frente ao causador para que ocorra a obrigatoriedade de indenizar. ∗ O artigo 927, parágrafo único do Código Civil de 2002, nos traz que: “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos específicos em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”. O que é degradação Ambiental? ∗ 1. Perda de elementos do ambiente; ∗ Solo; ∗ Vegetação; ∗ Biodiversidade; ∗ 2. Perda de funções ambientais; ∗ 3. Alterações da paisagem; ∗ 4. Riscos à saúde e segurança das pessoas; RAD – Recuperação de Áreas Degradadas RAD – Recuperação de Áreas Degradadas ∗ “Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original.”) Lei Federal 9985/2000 (Art. 2º, XIII) [Sistema Nacional de Unidades de Conservação] Restauração ecológica ∗ “Restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original”; Lei Federal 9985/2000 (Art. 2º, XIV) [Sistema Nacional de Unidades de Conservação] Qual a origem de um PRAD? Desmatamento Queimadas Drenagem/danos em banhado Mineração Origem de um PRAD ∗ Geralmente resultante de um Auto de infração – dano ambiental; ∗ E nos casos de não ser resultante de um AI? ∗ Em empreendimentos; Diferenças importantes: ∗ AC – Auto de Constatação • Constata o dano; ∗ AI – Auto de Infração • Descreve e enquadra o dano gerando a multa; ∗ Autuação = sinônimo de AI ∗ TAC e TCA??? ∗ TAC – Termo de Ajuste de Conduta; ∗ TCA – Termo de Compromisso Ambiental; Benefícios para o infrator no cumprimento do PRAD ∗ Possibilidade de redução da multa administrativa em até 90% ( art. 160 a 163 Decreto Estadual nº 53.202/2016 e art. 2 Portaria conjunta SEMA/FEPAM nº 08/2018); ∗ OBS: Municípios??? Demandas semelhantes... ∗ O infrator deve requerer TCA (+ pré-projeto) junto ao órgão autuador; ∗ E se pagar a multa e não querer o TCA? Termos de Compromisso Ambiental TIPOS Nome Comum Compromisso a ser firmado Decreto Estadual 53.202/2016 Portaria SEMA-FEPAM 08/2018 Tipo 1 PRAD Suspensão parcial da multa (até 90%) + Recuperação Integral do Dano Art. 157, Inciso I Arts. 160 - 163 Art. 2º, Inciso I, alínea “a” Arts. 17 - 20 Tipo 2 SERVIÇOS (PRAD de COMPENSAÇÃO) Conversão do valor integral da multa + Serviços Ambientais - Conversão direta (projeto próprio); - Conversão indireta (adesão a projeto da SEMA. Art. 157, Inciso II Arts. 164 - 165 Art. 2º, Inciso I, alíneas “b” e “c” Arts. 21 - 25 Tipo 3 VULNERABILIDADE Conversão ou substituição nos casos de vulnerabilidade econômica (não paga multa se recuperar). Art. 157, Inciso II Arts. 166 - 167 Art. 2º, Inciso I, alínea “d” Arts. 26 - 27 Tipo 4 LICENCIAMENTO Regularização de atividade ou empreendimento – (pode ser juntado ao processo ou em processo novo) Art. 157, Inciso III Art. 1º, § único Por que reparar o “local do dano”? Código Estadual de Meio Ambiente (Lei Estadual n° 11.520/2000) Art. 114 - Através do Termo de Compromisso Ambiental (TCA), firmado entre o órgão ambiental e o infrator, serão ajustadas as condições e obrigações a serem cumpridas pelos responsáveis pelas fontes de degradação ambiental, visando a cessar os danos e recuperar o meio ambiente. § 2º - Cumpridas integralmente as obrigações assumidas pelo infrator, a multa poderá ser reduzida em até 90% (noventa por cento) do valor atualizado monetariamente. Decreto Nº 53.202 de 26/09/2016 Subseção I - Da Suspensão de Parte do Valor da Multa por Compromisso de Recuperação Integral do Dano Ambiental, art. 160 § 2º Para a concessão do benefício, deve ser garantida a reparação integral do dano conforme o Plano de Recuperação de Área Degradada - PRAD, [...] OBS: Portaria conjunta SEMA-FEPAM nº 08/2018 (Estabelece normas e procedimentos para o Termo de Compromisso Ambiental no âmbito dos processos administrativos de apuração das penalidades decorrentes de infrações ambientais) O PRAD na Esfera Administrativa ∗ Colocar organograma ∗ TCA ∗ etc PRAD Dano Ambiental PRAD nas esferas civil e criminal Dano ambiental Denúncia ao MP – Ministério Público (Patran, BO, cidadão) – órgão ambiental (AI) MP abre um IC – Inquérito Civil Dentro do IC o MP propõe um TAC Se o denunciado aceitar o TAC – repara o dano, elabora, e aprova o PRAD no órgão ambiental Se recusar o TAC, o MP denuncia no Judiciário (processo Judicial – penal) Tanto MP quanto judiciário podem cobrar “indenizações” além do PRAD Tanto no MP, quanto no judiciário irão cobrar a REPARAÇÃO DO DANO (PRAD) Elaboração de Laudo de Valoração de Dano Ambiental ∗ Perícia ou laudo técnico (MP, Judiciário, Polícia Civil); ∗ Constar a identificação do investigado; ∗ Constar a localidade da área e a data da vistoria; ∗ Descrever o tipo de dano ambiental cometido (OBS: geralmente igual ao descrito no AI e ao LT); ∗ Apresentar um embasamento científico, com fórmula de cálculo – sugestão “VDA = VI(ha/un).UR.ES+CR(ha))”; ∗ Realizar a valoração de acordo com o dano e os respectivos índices constantes na referencia bibliográfica. *(BERGMANN, M.; De CARLI, L. & HÜLLER, A., 2014. Proposta de valoração de danos ambientais cometidos contra a flora. Revista Brasileira de Ciências Ambientais.Canoas, vol. 9, n. 2, 2015. Disponível em: http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Rbca/article/view/1981-8858.15.8. Etapa II – Tipos de Projetos Assuntos a serem abordados ∗ - PRAD – Projeto de Recuperação de Área Degradada; ∗ - PRA – Programa de Regularização Ambiental; ∗ - Projeto de Compensação Ambiental; ∗ - Projeto de Restauração Florestal; ∗ - Projeto de Reposição Florestal Obrigatória; ∗ - Projeto de Compensação Ambiental ligada ao Licenciamento. PRAD – Projeto de Recuperação de Área Degradada ∗ Projeto de recuperação da “área do dano ambiental”; ∗ OBS: É um tipo de licenciamento ambiental = permite inclusive intervenções em APP; ∗ Utilizar uma das metodologias citadas; ∗ Conceito: ∗ A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, em seu art. 2º, diz que: XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original; PRA Programa de Regularização Ambiental ∗ Decreto Federal nº 7830/2.012: o PRA compreende um conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas por proprietários e posseiros rurais com o objetivo de adequar e promover a regularização ambiental com vistas ao cumprimento do disposto no Capítulo XIII da Lei no 12.651/2012., sendo que a inscrição do imóvel rural no CAR é condição obrigatória para a adesão ao PRA. ∗ São instrumentos do Programa de Regularização Ambiental: ∗ I - o Cadastro Ambiental Rural - CAR II - o Termo de Compromisso; III - o Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e/ou Alteradas - PRAD; e, IV - as Cotas de Reserva Ambiental - CRA, quando couber. Fluxo do PRA O agricultor realiza o CAR Se tem déficit de RL ou APP Adere ao PRA Órgão Ambiental analisa o CAR O Agricultor aguarda o Órgão Ambiental notificar para Firmar o Termo de compromisso Apresentar e aprovar o PRAD Neste, vai constar o que tem que fazer e até quando OBS: Até 20 anos OBS: No RS ainda falta regulamentar o PRA Projeto de Restauração Florestal ∗ Se trata de um projeto mais complexo. ∗ OBS: Deveria dar mais ênfase às interconexões ecológicas e a busca por um ambiente idêntico ao original, antes do dano..... O que é muito difícil.... ∗ Conceito: ∗ A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, em seu art. 2. XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original; ∗ OBS: Termo pouco utilizado no âmbito regional... Projeto de Compensação Ambiental ∗ - Diferencia-se do PRAD pois, propõe a recuperação de uma área diferente daquela onde ocorreu o dano ambiental; ∗ OBS: Geralmente é aceito pelo órgão ambiental quando o dano ambiental ocorreu em situação/atividade PASSÍVEL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL; ∗ Exemplo: O dano foi cometido por uma ação sem o devido licenciamento ambiental, mas que, se este tivesse em mãos, poderia ser realizado.... Projeto de Compensação Ambiental Projeto de Compensação Ambiental ligada ao Licenciamento ∗ Pode ser de licenciamento florestal, que origina a RFO; ∗ Pode ser de licenciamento ambiental. OBJETIVO: Compensar o dano pela operação do empreendimento, podendo ser: ∗ Plantio de mudas (cortinamento vegetal), adensamento, recuperação de área degradada, abandono de área equivalente, dentre outros; ∗ Geralmente está associado a outras medidas de mitigação de impactos ambientais e de controle ambiental. PRAD ligado ao Licenciamento Ambiental ∗ Danos ambientais constatados em empreendimento durante processo de licenciamento. ∗ OBS: Lembrem-se que, mesmo em EMPREENDIMENTOS o PRAD pode ser exigido no local do dano. ∗ Ex: ∗ Licencia-se a regularização de um empreendimento, mas exige-se um PRAD para compensar ou reparar um determinado DANO AMBIENTAL constatado durante o processo. Projeto de Reposição Florestal Obrigatória • Reposição florestal oriunda de Licenciamento florestal. • Instrução normativa 01/2006 SEMA: • Instrução normativa 01/2018 SEMA; • 15 mudas/árvore com DAP acima de 15 cm; • ou 10 mudas/estéreo de exemplares com DAP menor que 15 cm; • Bioma Mata Atlântica: Lei Federal 1.428/06 = área equivalente ao manejo; RFO – Possibilidades de manejo • Instrução normativa 01/2018 da SEMA: • I - COMPENSAÇÃO AMBIENTAL POR ÁREA EQUIVALENTE: quando o projeto técnico tratar-se da compensação na forma da destinação de área com extensão equivalente àquela licenciada e que possua as mesmas características ecológicas; • II - COMPENSAÇÃO POR PLANTIO DE MUDAS: quando o projeto técnico tratar-se da aplicação das técnicas de plantio de mudas, de adensamento e de enriquecimento com espécies lenhosas nativas, executadas combinadas ou isoladamente; • 15 mudas/árvore = árvores com DAP acima de 15 cm; • ou 10 mudas/estéreo = árvores com DAP menor que 15 cm; • Preferencialmente mesma espécie – (se for menos de 1 ha); • III - COMPENSAÇÃO AMBIENTAL POR CONVERSÃO EM PROJETOS, NOS CASOS DE OBRA DE UTILIDADE PÚBLICA: quando o número total ou parcial de mudas decorrentes da Reposição Florestal Obrigatória - RFO for convertido em ações conservacionistas/preservacionistas diversas direcionadas para educação ambiental, restauração de matas ciliares, sistemas agroflorestais, corredores de biodiversidade e recuperação de remanescentes de vegetação nativa de diferentes formações fitogeográficas do Estado. RFO – Reposição Florestal Obrigatória Projetos de RFO Nativas Exóticas Reposição florestal obrigatória - compensação ambiental oriunda de obra de utilidade pública Conclusão Todos os tipos de projetos seguem uma mesma lógica em termos de estrutura e composição. Etapa III – Composição de um PRAD Assuntos a serem abordados ∗ Para quem devo encaminhar o PRAD; ∗ Itens necessários em um PRAD; ∗ Etapas e Diretrizes para Elaboração de PRAD; ∗ PRAD em Bioma MATA ATLÂNTICA e BIOMA PAMPA; ∗ Termos de referências para elaboração de PRAD. Para quem devo encaminhar o PRAD - Competências para aprovação de um PRAD ∗ Resolução CONSEMA nº 372/2018; OBS: No Bioma Mata Atlântica o município necessita de convênio; OBS: Com convênio MA, pode, inclusive em APP... Itens necessários em um PRAD ∗ Requerimento; ∗ Informações cadastrais (do proponente e do RT).... contato; ∗ Origem; ∗ Objetivo; ∗ Justificativa ∗ Caracterização da gleba (área); ∗ Meio físico; ∗ Meio Biótico; ∗ Mapas; ∗ Caracterização da degradação (polígono da área do dano e área do PRAD); ∗ Medidas de recuperação (métodos e ações a serem propostas); ∗ Medidas de manutenção; ∗ Insumos e custos; ∗ Cronograma de implantação; ∗ Medidas de monitoramento e avaliação; ∗ Anexos (MAPAS e croquis, ART, matrícula, AI, TCA, TAC, CAR, etc). PRAD – Projeto de Recuperação de Área Degradada Importante: ∗ Deixar de lado os dados bibliográficos e priorizar dados primários e do local do dano... ∗ Afinar com o CAR da propriedade; Etapas de um PRAD Dano Ambiental Constatação do dano e Auto de Infração TCA ou TAC Elaboração de PRAD Aprovação do PRAD Implantação de PRAD Acompanhamento e Monitoramento Conclusão do PRAD Termo de encerramento + benefícios Ex: na esfera administrativa PRAD em Bioma MATA ATLÂNTICA ∗ Grande diferencial: Componente arbóreo... PRAD em Bioma PAMPA ∗ Principal OBS: Restabelecer a condição natural... ∗ Plantar árvores apenas onde tinha árvores antes... ∗ OBS: No RS, para os PRAD’s no Bioma Pampa se trabalha numa perspectiva de compensação por área equivalente. Recomendação de plantio (IN 01/18) * Art. 17. Fica vedado o plantio de mudas de plantas lenhosas em locais de ocorrência de vegetação campestre nativa; * OBS: Apesar de ser uma legislação voltada à RFO, mas confirma a tese que devemos plantar árvores apenas onde antes do dano, a formação era florestal arbórea, e não campestre... PRAD em Bioma PAMPA Situações comuns no PAMPA Conversão do campo em lavoura sem licença ambiental Solicitações de PRAD de compensação PRAD em Bioma PAMPA Situações comuns no PAMPA OBS: Muda também a condição de soloTermos de referências para elaboração de PRAD ∗ Instrução Normativa nº 4 de 13/04/2011 / IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis: Procedimentos para elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada - PRAD ou Área Alterada, para fins de cumprimento da legislação ambiental. ∗ Instrução Normativa ICMBIO Nº 11, de 11/12/2014: Estabelecer procedimentos para elaboração, análise, aprovação e acompanhamento da execução de Projeto de Recuperação de Área Degradada ou Perturbada - PRAD, para fins de cumprimento da legislação ambiental. ∗ No estado do RS é pelo SOL – Sistema On-Line de Licenciamento Ambiental; ∗ Nos municípios, cada um tem sua própria legislação, mas muito parecido com os termos de referência do ente federal e estadual. Etapa IV – Meio Físico Assuntos a serem abordados ∗ Recuperação de solos degradados; ∗ Tipos de erosão; ∗ Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas; ∗ Estabilização de taludes; ∗ Análise e métodos de estabilidade de taludes; ∗ Encostas naturais; ∗ Movimentos de massa; ∗ Estruturas de contenção; ∗ Controle e estabilização de voçorocas, ravinas e sulcos. Recuperação de solos degradados Recuperação de solos degradados �Processo de recuperação com alto custo e lento �Importante planejar (conhecer as propriedades químicas e físicas do solo!) �Práticas conservacionistas - Prática edáfica - Prática vegetativa - Prática mecânica Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas ∗ Técnicas edáficas - Objetivo de manter e melhorar a fertilidade do solo para adequada disponibilização de nutrientes e melhorar as condições morfológicas do solo. - Como???? Adubações (orgânica e mineral); Agregantes e estimulantes; Inserção de fauna; Controle de queimadas; e Correções Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas ∗ Técnicas edáficas Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas ∗ Técnicas vegetativas - Revegetação ou reflorestamento; - Adubação verde; - Manejo de pastagem; - Cobertura morta; e - Cordões de vegetação permanente. Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas ∗ Técnicas vegetativas Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas ∗ Técnicas mecânicas - Curvas de nível; - Terraceamento; - Bacias de retenção; - Estruturas de dissipação de energia. Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas ∗ Técnicas mecânicas Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas ∗ Técnicas mecânicas Tipos de erosão ∗ Tipos de intemperismo: - Intemperismo químico; - Intemperismo físico; e - Intemperismo biológico. Tipos de erosão ∗ Intemperismo químico: É a atuação de agentes químicos, principalmente a água, nas rochas, que unido com o CO₂ e a matéria orgânica dos solos, torna-se mais ácidas ainda facilitando o processo de intemperismo químico decompondo as rochas. Tipos de erosão ∗ Tipos de intemperismo - Intemperismo físico: O intemperismo físico é qualquer processo que cause desagregação das rochas mecanicamente. Os agentes mais importantes destes processos são a temperatura e pressão. Tipos de erosão ∗ Tipos de intemperismo - Intemperismo biológico: Não é tão atuante como os demais tipos de intemperismo, mas tem sua parcela de contribuição. Atua através de seres vivos (raízes, bactérias ou animais) que transformam as rochas decompondo-as. Tipos de erosão ∗ Fatores que controlam o intemperismo: - Clima; - Relevo; - Litologia; - Tempo; e - Biológico. Tipos de erosão ∗ Erosão fluvial; ∗ Erosão pluvial; ∗ Erosão marinha; ∗ Erosão eólica; ∗ Erosão por gravidade; e ∗ Erosão glacial. Água Tipos de erosão Tipos de erosão Tipos de erosão Tipos de erosão ∗ Agentes causadores da erosão: - Água da chuva; - Água dos rios; - Água do mar e oceanos; - Vento; e - Gelo. Estabilização de taludes ∗ Processos preventivos ou corretivos que tem como objetivo a segurança para com escorregamentos. interna • Drenagem superficial Estabilização de taludes Estabilização de taludes Estabilização de taludes �Processos preventivos ou corretivos que tem como objetivo a segurança para com escorregamentos. • Geometria do talude: ângulo de inclinação baixo (para taludes baixos), bermas de estabilização (diminui o peso da cunha total de escorregamento, para taludes altos) Estabilização de taludes Estabilização de taludes ∗ Processos preventivos ou corretivos que tem como objetivo a segurança para com escorregamentos. • Colocação de vegetação para proteção do solo contra erosão superficial (gramíneas e arbustivas de raízes bem radiculadas, além de vegetação de maior porte com raízes criando pivôs estruturando o maciço). • Canaletas de concreto na base • Drenos superficiais transversais às bermas com dissipadores de energia (degraus) Estabilização de taludes Estabilização de taludes Estabilização de taludes Recomendações!!!!!! • Remoção do material a partir do topo do talude para evitar acidentes com deslizamentos quando se descalça a base; • Em taludes com mais de 5 m de altura, escaloná-los em degraus (bermas ou banquetas) para reduzir o percurso da água sobre a face do talude; • Retirar as árvores de grande porte no terço superior do talude/encosta, particularmente as que já se apresentam inclinadas; Análise e métodos de estabilidade de taludes ∗ Método Observacional: - Curvatura em planta na estabilidade de taludes Análise e métodos de estabilidade de taludes ∗ Método Observacional: - Influência animal na ruptura do talude Análise e métodos de estabilidade de taludes ∗ Método Observacional: - Identificação do nível do lençol freático para instalação dos drenos Análise e métodos de estabilidade de taludes ∗ Método Observacional: - Fendas de tração Análise e métodos de estabilidade de taludes ∗ Método Observacional: - Troncos curvados e objetos inclinados Encostas naturais ∗ Solos das Encostas Naturais - Solos Residuais: • São solos nos quais foram decompostos pelo intemperismo e permaneceram no local de sua alteração. • Vargas (1977) dividiu os solos do Centro-sul do Brasil em 3 tipos: Maduros, Saprolíticos e Blocos em material alterado. Encostas naturais ∗ Solos das Encostas Naturais • Maduros: perderam toda a estrutura da rocha fonte e tornando-se relativamente homogêneos. • Saprolíticos: preservaram estruturas (xistosidade, veios preenchidos, bandamentos...) da rocha fonte. • Blocos em material alterado: horizonte do solo onde ainda permanece intactos grandes blocos de rocha. Encostas naturais ∗ Solos das Encostas Naturais Encostas naturais ∗ Solos das Encostas Naturais Encostas naturais ∗ Solos das Encostas Naturais - Solos Coluvionares: • São solos transportados pela ação da gravidade, em escorregamentos por exemplo, por pequenas distâncias. Encontram-se geralmente no pé das encostas naturais. Encostas naturais ∗ Solos das Encostas Naturais Movimentos de massa ∗ Tipos e Causas de Escorregamentos de Encostas • Creep: Movimento lento da camada superficial do solo (mm/ano). Baixa importância para a Engenharia, porém tem que monitorar. Detecção através de árvores inclinadas na direção do talude, troncos curvados, fendas de tração e estruturas inclinadas. Movimentos de massa ∗ Tipos e Causas de Escorregamentos de Encostas Movimentos de massa ∗ Tipos e Causas de Escorregamentos de Encostas • Escorregamento verdadeiro: deslizamento de volumes de solo. As causam podem variar entre alteração da geometria do talude, sobrecargas no topo da encosta, infiltração de água da chuva e retirada da vegetação que tem papel de estabilização da encosta. Movimentos de massa ∗ Tipos e Causas de Escorregamentos de Encostas • Deslocamento de blocos de rochas: queda livre de blocos ou lascas de rochas causadas por chuvas intensas e prolongadas. Movimentos de massa ∗ Tipos e Causas de Escorregamentos de Encostas Movimentos de massa ∗ Tipos e Causas de Escorregamentos de Encostas• Fluxo de detritos: movimentos de massa que se desenvolvem em períodos curtos (segundos a minutos), velocidade elevada, muita energia destrutiva, transporte de detritos, grandes distâncias. A causa é chuvas por longos períodos intercalados com períodos intensos. Estruturas de contenção ∗ Estruturas simples • Muros de arrimo para até 2 metros Estruturas de contenção ∗ Estruturas simples • Muros de arrimo para até 2 metros Estruturas de contenção ∗ Estruturas simples • Muros de arrimo à concreto armado à flexão para 2 a 4 metros Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis - Estrutura em gabião, prismático, uns sobre os outros intertravados, constituído por uma rede de telas galvanizadas preenchidas com fragmentos de rochas. tipo caixa • Gabiões tipo colchão tipo saco Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis • Gabiões tipo caixa: - prismático retangular, de comprimento múltiplo 0,5 a 5,5m, largura constante 1,0m e altura variando de 0,5 a 1,0m. - Permite a interação com o ambiente (crescimento de vegetação) e livre percolação de água. - Importante usar filtro geotêxtil para evitar carreamento de partículas de solo para o interior do gabião, impedindo a colmatação do maciço. Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis • Gabiões tipo colchão: - prismático, forma de colchão, malha hexagonal de dupla torção, galvanizado envolto com PVC. - Dimensão padrão com comprimento múltiplo de 1,0m, largura fixa em 2,0m e espessura variando entre 0,17m a 0,30m. - Aplicado diretamente sobre as superfícies laterais de taludes de canais, evitando erosão pelo fluxo d’água. Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis • Gabiões tipo saco: - Forma cilíndrica em malha hexagonal de dupla torção envolta com PVC. - Aplicação em base de estruturas flexíveis em locais alagados Estruturas de contenção ∗ Estruturas de contenção flexíveis Estruturas de contenção ∗ Estruturas atirantadas • Cortinas de concreto armado formando uma laje, com drenos de saída d’água. Os tirantes são estruturas (fios ou vergalhões) que são fixados na parte interna do maciço com extremidade cônica fornecendo esforço de ancoragem. Aplicado a obras com alturas maiores (>4m), em taludes que foram interferidos, oferecendo baixo risco de acidente. Alto custo. Estruturas de contenção ∗ Estruturas atirantadas Controle e estabilização de voçorocas, ravinas e sulcos • São estágios avançados da erosão hídrica; • Atribuídas a mudanças ambientais antrópicas; �Controle e estabilização • Aspecto principal: Estruturação do escoamento superficial Controle e estabilização de voçorocas, ravinas e sulcos �Bacias de retenção: série de barramentos ao longo da ravina ou voçoroca. Retém os sedimentos que iriam ser carreados pela água da chuva e promove a diminuição da velocidade do fluxo de água, além da infiltração no solo. Controle e estabilização de voçorocas, ravinas e sulcos �Suavização de barrancos: objetivo de tornar os declives menores para melhorar o enraizamento e diminuir o desmoronamento de materiais. Estruturas de controle e estabilização de sulcos, ravinas e voçorocas �Paliçadas: construção feita de madeira formando uma barreira física impedindo o aumento da velocidade do fluxo e aumentando a retenção de sedimentos. Bons resultados foram encontrados com dimensões de 5 metros de espaçamento entre elas e 1 metro de altura Controle e estabilização de voçorocas, ravinas e sulcos �Plantio de gramíneas, leguminosas e arbustivas: Confere ao local maior proteção ao solo, além de reter sedimentos e promover maior resistência ao solo, através do enraizamento. Etapa V – Meio Biótico Assuntos a serem abordados ∗ Caracterização do meio biótico; ∗ Caracterização do dano ao meio biótico; ∗ Proposições de recuperação do meio biótico atingido; ∗ Levantamento florístico e categorias sucessionais; ∗ Quantitativo de mudas e espécies sugeridas para recuperação da área. Caracterização do meio biótico ∗ Pergunta: O que é mais importante saber sobre o meio biótico da área para um PRAD? Caracterização do meio biótico ∗ Principais Respostas: ∗ Capacidade de resiliência da área; ∗ Tem banco de sementes no solo? ∗ Tipo de ocupação da área? ∗ Tipos de espécies florestais que ali ocorrem (na área do dano ou entorno); ∗ Tipo de solo (umidade, fertilidade, profundidade, declividade) – OBS: Meio físico, mas que interfere no meio biótico; ∗ Espécies da fauna (relação com dispersores de sementes, alimento, abrigo, etc); ∗ Outras características da área: corredor ecológico, suscetibilidade a processos erosivos, APP, Reserva Legal; ∗ OBS: Descrever o dano ocorrido e sua localização (APP “que tipo”, RL, etc); OBS: Link com o mapa; OBS: Com base nestas características, você vai propor as medidas mais adequadas... Levantamento florístico: quando e como realizar? ∗ OBS: Na maioria dos PRAD’s se tem a demanda de restauração florestal ou vegetal; ∗ Quais espécies devo utilizar? ∗ Como chego a este dado? ∗ O fragmento florestal atingido é de qual estágio scucessional? ∗ Preciso apresentar lev. Fitossociológico ou apenas florístico? ∗ OBS: Geralmente em PRAD, somente o lev. Florístico é suficiente. ∗ OBS: Quando o PRAD estiver ligado a um processo de licenciamento florestal, o inventário deve ser mais detalhado... ∗ Metodologia: Censo ou amostragem? Laudo de cobertura vegetal e categorias sucessionais ∗ Metodologia: Censo ou amostragem: - Censo: Quando for um número reduzido de árvores a serem inventariadas, ...... Se faz as medições de uma a uma (todas); - Inventário: Pode ser individual, mas geralmente em grandes áreas de faz através de amostragens (parcelas) e uso de softwares; - Ex: parcelas 5x10; 10x20; 10x10..... - Espécie (nome popular e científico); - Altura, DAP, FF; - Volume madeira (m³) e da lenha (mst); - Fórmula para volume (toras) – V= D² x 3,14 / 4 x h x FF ....m³; - Destino da madeira – (CTF do proprietário no IBAMA); Levantamento Florístico ou fitossociloógico • DAP e Altura; Amostragens de fragmentos florestais Sucessão florestal– Mata Atlântica Vegetação nativa SECUNDÁRIA em estágios: Onde está a FLORESTA PRIMÁRIA? 125 Estágios Sucessionais na Mata Atlântica Nos estamos na região fitogeográfica de: FLORESTAL ESTACIONAL DECIDUAL.... -FLORESTA PRIMÁRIA: A mais preservada possível....INTACTA.... Ex: núcleo do Parque Estadual do Turvo; -FLORESTA SECUNDÁRIA: Que sofreu perturbações (intervenções) naturais ou antrópicas e encontra-se em regeneração. - SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO NATURAL; - SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO NATURAL; - SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL. Proposições de recuperação do meio biótico atingido CARACTERÍSTICAS: ∗ Espécies; ∗ Tamanho da área; ∗ Tipo de solo; ∗ Clima; PROPOR UM MÉTODO ∗ Geralmente está associado a plantio de mudas florestais (RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL DA ÁREA DEGRADADA); Métodos de Recuperação Ambiental ∗ MAIS UTILIZADOS com componente florestal... ∗ Plantio de mudas florestais (o mais usual); ∗ Abandono e regeneração natural; ∗ Condução da regeneração natural; ∗ Semeadura direta; ∗ Enriquecimento; ∗ Nucleação; ∗ Puleiros; ∗ Outros; ∗ ***Biorremediação; OBS: Podem, e devem ser adotados mais de um método por PRAD.... SUCESSÃO ECOLÓGICA – Levar em consideração no plantio ∗ Avaliar sempre o processo de sucessão ecológica; ∗ Priorizar mudas pioneiras; IMPORTANTE: ∗ Levar em consideração o tipo de solo e as espécies que ocorrem neste.... SUCESSÃO ECOLÓGICA no plantio OBS: As vezes umas espécies se comportam diferentemente em lugares distintos... ***Cuidado comas referências... SUCESSÃO ECOLÓGICA – Levar em consideração no plantio Levar em consideração as plantas colonizadoras na recuperação inicial SUCESSÃO ECOLÓGICA no plantio Sugestão de espécies para PRAD em Mata Atlântica: ∗ PIONEIRAS: • Schinus terebinthifolius; (Aroeiras em geral); Trema micrantha; Myracrodruon balansae; Heliocarpus americanos; Maclura tinctória; Ateleia glazioveana ; etc... ∗ SECUNDÁRIAS: • Cordia americana; Enterolobium contortisiliquum; Lonchocarpus campestris; Cedrela fissilis; Jaacaranda micrantha; Tabebuaias (ipês);etc... ∗ CLÍMAX: • Frutíferas nativas (Myrtaceaes); Apuleia leiocarpa; Illex paraguariensis; Butia yatay; etc... • OBS: Levar em consideração as espécies que se tem nos viveiros... Modelos de Plantio de mudas Fonte: Crestana (2006) Plantio das mudas nativas Plantio Homogêneo Plantio Heterogêneo O que precisamos num PRAD? E se for um BANHADO ou CAMPO? Plantar mudas?? Quantitativo de mudas e espécies sugeridas para recuperação da área ∗ Já definimos: ∗ Tamanho da área; ∗ Tipo de solo; ∗ Tipo de formação florestal. Ok, é de mudas florestais que precisamos? quantas? ∗ Primeiro: tem que ser uma área equivalente ao dano... ∗ Espaçamento médio em plantios: (3x3m) = 9m² por muda; OBS: Podem ser usados outros métodos de restauração. Plantio de mudas – etapas e ações ∗ Preparo de solo; ∗ Época; ∗ Abertura de covas; ∗ Plantio; ∗ Tutoramento; ∗ Cercamento (caso haja a presença de animais); ∗ Combate à formigas; ∗ Replantio; ∗ Coroamento; ∗ Irrigação; ∗ Monitoramento e manutenção (combate a invasoras). Época adequada para o plantio (transplante) das mudas nativas ∗ Época adequada: (maio a novembro); ∗ Época sugerida: agosto e setembro ∗ OBS: Fatores climáticos ∗ Stress hídrico; ∗ Geadas; Tratos culturais – preparo do solo Tratos culturais – proteção do solo SAFs Tratos culturais – Coroamento e controle de formigas Tratos culturais – Cercamento e tutoramento OBS: Cuidado com o tipo de solo (tinha árvores antes neste local???) Tratos culturais – Adubação Cuidar com a lixiviação Pode ser feito depois do plantio, no diâmetro da coroa No preparo do solo (30 dias antes) Na cova Qualidade da muda Ações importantes no PRAD ∗ Recuperação do solo; ∗ Retirada dos fatores de degradação; ∗ Escolha de espécies a serem plantadas por categorias regenerativas (pioneiras, secundárias e tardias); ∗ Plantio em maior número de mudas de espécies pioneiras, para atração de dispersores ocupação da área em ambiente desfavorável; ∗ Época de plantio; ∗ Qualidade dos propágulos; ∗ Isolamento da área (caso haja a presença de animais); ∗ Tratos culturais adequados, especialmente no primeiro ano; ∗ Eliminação seletiva ou desbaste de competidores; Etapa VI – Uso das ferramentas de Geo e Mapas Temáticos Assuntos a serem abordados ∗ Ferramentas disponíveis; ∗ Mapas temáticos; ∗ Exemplos de métodos para confecção de mapas das áreas. Ferramentas disponíveis A enorme disponibilidade de dados de sensores remotos, bases cartográficas e diversos softwares, possibilita de uma maneira mais abrangente cada vez mais reunir, processar e entender melhor as informações ambientais de forma integrada. Ferramentas disponíveis Ferramentas disponíveis Ferramentas disponíveis Ferramentas disponíveis Fonte: https://www.sema.rs.gov.br/cartografia Ferramentas disponíveis Mapas temáticos ∗ Os mapas temáticos são representações gráficas da superfície terrestre ilustradas de acordo com algum critério preestabelecido. Para designar os diferentes aspectos do espaço geográfico, utilizam-se as legendas e os símbolos a elas correspondentes para espacializar determinados fenômenos. ∗ Mais do que apenas realizar descrições espaciais sobre determinadas atividades ou fenômenos naturais, os mapas temáticos também possuem o mérito de apresentarem formas distintas de leitura e interpretações da realidade, ofertando ao seu leitor uma melhor noção das manifestações sociais e da natureza, como as atividades culturais de uma região ou os índices pluviométricos de um país. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mapas-tematicos.htm Mapas temáticos ∗ Portanto, a produção dos mapas temáticos vai muito além da representação das áreas e suas formas, trata-se de reinterpretações dessas para melhor descrever dados e fenômenos. A seguir, alguns exemplos de mapas temáticos: �Mapas históricos; �Mapas demográficos; �Mapas econômicos; �Mapas físicos; �Mapas políticos; �Mapas de Uso e Ocupação do Solo; �Entre outros. Mapas temáticos ∗ Os mapas temáticos diferenciam-se de outras representações gráficas pela presença de seis elementos fundamentais: �Título; �Orientação; �Grade de coordenadas; �Escala; �Legenda; �Fonte. Mapas temáticos Mapas temáticos Mapas temáticos Mapas temáticos Exemplos de métodos para confecção de mapas das áreas ∗ Softwares específicos para SIG; ∗ Google Earth PRO; Exemplos de métodos para confecção de mapas das áreas * Histórico de imagens no Google Earth PRO. 16/08/2019 08/09/2018 05/08/2012 Sugestões do curso * Usar no mínimo estes recursos * Resultado: Polígono da propriedade + APP’s + Reserva Legal OBS: faltaria inserir os polígonos de: - Área do dano; - Área do PRAD; Sugestões do curso Na PRÁTICA * Como utilizar e baixar os shapes do CAR; * SIOUT?; * Como utilizá-los no Google Earth; * Conferir as cartas do exército com as APP’s do CAR; * Inserir os polígonos da área do dano e do PRAD. Etapa VII – Vistoria técnica pós PRAD Assuntos a serem abordados ∗ Elaboração de Laudo Técnico de verificação de PRAD; ∗ Monitoramento de PRAD; ∗ Aprovação de PRAD’s – na condição de analistas ambientais. Elaboração de Laudo Técnico de verificação de PRAD * Constar a identificação do investigado; * Constar a localidade da área e a data da vistoria; * Sempre mencionar que é em resposta ao ofício xxxxxx, e IC ou processo nº xxxxxxxxx. * Descrever a real situação do PRAD; � Implantou ou não o PRAD; � Principais espécies plantadas na área do PRAD; � Percentual de sobrevivência das mudas plantadas; � Se possui regeneração natural; � Sugestão de intervenções necessárias (cercamento, coroamento, adubação, tutorameto, etc); � Necessidade de nova vistoria ou sugestão de arquivamento.... ∗ OBS: Sempre apresentar um posicionamento conclusivo... Aprovação de PRADs - na condição de ANALISTA AMBIENTAL * Deverá recuperar integralmente a área do dano; * Exigir termo de compromisso do infrator e do Resp. Técnico; * Exigir ART de “projeto e execução”; * Exigir e analisar o CAR e matrícula do imóvel; * Localização com coordenadas geográficas; * Exigir croquis de localização e mapa georreferenciado da área do dano ambiental; * Sempre exigir a origem do PRAD (AI, AC, IC, Proc. Judicial, etc); * A proposta de plantio deve conter um número de mudas compatível com a área do dano; * Cronograma de execução (etapas e prazos)... * Outras intervenções necessárias à recuperação ambiental da área. Etapa VIII – Cases de PRAD na região noroeste do RS Assuntos a serem abordados Tipos de Danos e Métodos de Recuperação mais comuns na região: ∗ Dano florestal; ∗ Erosão; ∗ Voçorocas; ∗ Áreas mineradas; ∗ Áreas úmidas; ∗ Cascalheiras; ∗ Rompimento de barragens; ∗ Construção em APP; ∗ Outros. Rompimento de barragem Dano Florestal e ocupação de APPs Erosão Ravinas e voçorocas Áreas úmidas e APP’s? Cascalheiras e argileiras PRADs mineração PRADs mineração PRADs mineração PRAD no Licenciamento Ambiental - Bovinocultura Construção em APP Situações de difícil interpretação Córrego intermitente ou efêmero? Construído sem licença: No PRAD mantenho ou proponho a retomada à condição natural? PRAD ou Compensação? Quem pode assinar como RT em um PRAD • Vai depender do conselho de classe (CREA; CRBio, CRQ, e outros); • OBS: O ideal seria sempre no mínimo dois profissionais, sendo um responsável pelo meio físico e outro pelomeio biótico; Dicas Importantes ∗ Veracidade nas informações; ∗ Transparência com o órgão ambiental e contratante; ∗ Maior qualidade possível das informações; ∗ Priorizar dados locais (local do dano). ∗ O projeto deve indicar com precisão o local de execução; ∗ A proposta deve atender a legislação vigente e propostas técnicas viáveis para o local. OBS: Sempre lembrar em elaborar um PRAD de forma que a pessoa que vai analisar (analista) consiga compreendê-lo (entender o dano, a proposta de reparação e chegar até o respectivo local). FIM Contatos: Fones: 55-9927-3182 ou 55- 35126461 E-mail: gta-grings@hotmail.com
Compartilhar