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Como Elaborar um Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD

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Curso de PRAD
Projeto de Recuperação 
de Áreas Degradadas
Objetivo:
Qualificar os profissionais que
atuam na área ambiental para
oferecerem um melhor produto
com ganhos ambientais.
O que se busca com um PRAD?
Passar de uma condição de área degradada para área recuperada
Etapa I – Os danos 
ambientais e os métodos 
de recuperação
Assuntos a serem abordados
∗ Introdução à Recuperação Ambiental;
∗ O Dano Ambiental a ser recuperado;
∗ RAD – Recuperação de Áreas Degradadas;
∗ Métodos de Recuperação Ambiental;
∗ Motivo, benefícios e objetivos de um PRAD.
Introdução à Recuperação 
Ambiental
Pergunta:
∗ Por que eu preciso recuperar o dano ambiental
que cometi?
Conceito de DANO AMBIENTAL
∗ Conceito:
∗ Segundo Édis Milaré (2011, p. 1119) o “(...) dano ambiental é a
lesão aos recursos ambientais, com consequente degradação –
alteração adversa ou in pejus – do equilíbrio ecológico e da
qualidade de vida”.
“BENS AMBIENTAIS”
• O meio ambiente equilibrado é considerado um 
direito difuso e (bem comum de todos), que se 
estende além das gerações presentes. A 
exploração depende de autorização.
• CÓDIGO FLORESTAL ESTADUAL - LEI 9.519/92
• Art. 1º - As florestas nativas e as demais formas de vegetação natural existente no território estadual, 
reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são consideradas bens de interesse comum a todos 
os habitantes do Estado, que exercendo-se os direitos com as limitações que a legislação em geral e, 
especialmente, esta Lei estabelecem.
Obrigação de Reparar
Obrigação legal de Reparar o Dano.
∗ Art. 225, par. 2º da CF: aquele que “explorar recursos minerais fica
obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com
solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma
da lei”;
∗ Lei Federal nº 6938/1981. art. 4: VII - à imposição, ao poluidor e ao
predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos
causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos.
∗ Art. 225 par. 3º da CF: “As condutas e atividades consideradas
lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou
jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente
da obrigação de reparar os danos causados.
∗ Vejam a tríplice responsabilidade penal, administrativa e civil,
todas independentes, embora com influências recíprocas.
Obrigação de reparar
∗ Responsabilidade objetiva:
∗ Art. 14, par. 1º da Lei 6.938/81:
∗ A responsabilidade civil por dano ambiental é objetiva, ou seja,
é independente de demonstração de culpa, basta a
comprovação do dano e existência de nexo causal que faça
frente ao causador para que ocorra a obrigatoriedade de
indenizar.
∗ O artigo 927, parágrafo único do Código Civil de 2002, nos traz
que: “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
de culpa, nos casos específicos em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem”.
O que é degradação Ambiental?
∗ 1. Perda de elementos do ambiente;
∗ Solo;
∗ Vegetação;
∗ Biodiversidade;
∗ 2. Perda de funções ambientais;
∗ 3. Alterações da paisagem;
∗ 4. Riscos à saúde e segurança das pessoas;
RAD – Recuperação de Áreas 
Degradadas
RAD – Recuperação de Áreas 
Degradadas
∗ “Restituição de um ecossistema ou de uma população
silvestre degradada a uma condição não degradada,
que pode ser diferente de sua condição original.”)
Lei Federal 9985/2000 (Art. 2º, XIII) [Sistema Nacional de
Unidades de Conservação]
Restauração ecológica
∗ “Restauração: restituição de um ecossistema ou de uma 
população silvestre degradada o mais próximo possível 
da sua condição original”;
Lei Federal 9985/2000 (Art. 2º, XIV) [Sistema Nacional de 
Unidades de Conservação]
Qual a origem de um PRAD?
Desmatamento
Queimadas
Drenagem/danos em banhado
Mineração
Origem de um PRAD
∗ Geralmente resultante de um Auto de infração – dano ambiental;
∗ E nos casos de não ser resultante de um AI?
∗ Em empreendimentos;
Diferenças importantes:
∗ AC – Auto de Constatação
• Constata o dano;
∗ AI – Auto de Infração
• Descreve e enquadra o dano gerando a multa;
∗ Autuação = sinônimo de AI
∗ TAC e TCA???
∗ TAC – Termo de Ajuste de Conduta;
∗ TCA – Termo de Compromisso Ambiental;
Benefícios para o infrator no 
cumprimento do PRAD 
∗ Possibilidade de redução da multa administrativa em até 
90% ( art. 160 a 163 Decreto Estadual nº 53.202/2016 e art. 
2 Portaria conjunta SEMA/FEPAM nº 08/2018);
∗ OBS: Municípios??? Demandas semelhantes...
∗ O infrator deve requerer TCA (+ pré-projeto) junto ao 
órgão autuador;
∗ E se pagar a multa e não querer o TCA?
Termos de Compromisso 
Ambiental
TIPOS Nome Comum Compromisso a ser firmado Decreto Estadual
53.202/2016
Portaria SEMA-FEPAM 08/2018
Tipo 1 PRAD Suspensão parcial da multa (até 
90%) + Recuperação Integral do 
Dano
Art. 157, Inciso I
Arts. 160 - 163
Art. 2º, Inciso I, alínea “a”
Arts. 17 - 20
Tipo 2 SERVIÇOS
(PRAD de 
COMPENSAÇÃO)
Conversão do valor integral da 
multa + Serviços Ambientais
- Conversão direta (projeto 
próprio);
- Conversão indireta (adesão a 
projeto da SEMA.
Art. 157, Inciso II
Arts. 164 - 165
Art. 2º, Inciso I, alíneas “b” e “c”
Arts. 21 - 25
Tipo 3 VULNERABILIDADE Conversão ou substituição nos 
casos de vulnerabilidade 
econômica (não paga multa se 
recuperar).
Art. 157, Inciso II
Arts. 166 - 167
Art. 2º, Inciso I, alínea “d”
Arts. 26 - 27
Tipo 4 LICENCIAMENTO Regularização de atividade ou 
empreendimento – (pode ser 
juntado ao processo ou em 
processo novo)
Art. 157, Inciso III Art. 1º, § único
Por que reparar o “local do dano”?
Código Estadual de Meio Ambiente (Lei Estadual n° 11.520/2000) 
Art. 114 - Através do Termo de Compromisso Ambiental (TCA), firmado entre o órgão 
ambiental e o infrator, serão ajustadas as condições e obrigações a serem cumpridas 
pelos responsáveis pelas fontes de degradação ambiental, visando a cessar os danos e 
recuperar o meio ambiente. 
§ 2º - Cumpridas integralmente as obrigações assumidas pelo infrator, a multa poderá ser 
reduzida em até 90% (noventa por cento) do valor atualizado monetariamente.
Decreto Nº 53.202 de 26/09/2016 Subseção I - Da Suspensão de Parte do Valor da Multa 
por Compromisso de Recuperação Integral do Dano Ambiental, art. 160 § 2º Para a 
concessão do benefício, deve ser garantida a reparação integral do dano conforme o 
Plano de Recuperação de Área Degradada - PRAD, [...]
OBS: Portaria conjunta SEMA-FEPAM nº 08/2018 (Estabelece normas e procedimentos 
para o Termo de Compromisso Ambiental no âmbito dos processos administrativos de 
apuração das penalidades decorrentes de infrações ambientais)
O PRAD na Esfera Administrativa
∗ Colocar organograma
∗ TCA
∗ etc
PRAD
Dano 
Ambiental
PRAD nas esferas civil e criminal
Dano ambiental
Denúncia ao MP – Ministério Público (Patran, BO, cidadão) – órgão ambiental (AI)
MP abre um IC – Inquérito Civil
Dentro do IC o MP propõe um TAC
Se o denunciado aceitar o TAC – repara o dano, elabora, e aprova o PRAD no órgão 
ambiental
Se recusar o TAC, o MP denuncia no Judiciário (processo Judicial – penal)
Tanto MP quanto judiciário podem cobrar “indenizações” além do PRAD
Tanto no MP, quanto no judiciário irão cobrar a REPARAÇÃO DO DANO (PRAD)
Elaboração de Laudo de Valoração 
de Dano Ambiental
∗ Perícia ou laudo técnico (MP, Judiciário, Polícia Civil);
∗ Constar a identificação do investigado; 
∗ Constar a localidade da área e a data da vistoria; 
∗ Descrever o tipo de dano ambiental cometido (OBS: geralmente 
igual ao descrito no AI e ao LT); 
∗ Apresentar um embasamento científico, com fórmula de cálculo –
sugestão “VDA = VI(ha/un).UR.ES+CR(ha))”; 
∗ Realizar a valoração de acordo com o dano e os respectivos 
índices constantes na referencia bibliográfica. 
*(BERGMANN, M.; De CARLI, L. & HÜLLER, A., 2014. Proposta de valoração de danos ambientais 
cometidos contra a flora. Revista Brasileira de Ciências Ambientais.Canoas, vol. 9, n. 2, 2015. Disponível 
em: http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Rbca/article/view/1981-8858.15.8. 
Etapa II – Tipos de 
Projetos
Assuntos a serem abordados
∗ - PRAD – Projeto de Recuperação de Área Degradada;
∗ - PRA – Programa de Regularização Ambiental;
∗ - Projeto de Compensação Ambiental;
∗ - Projeto de Restauração Florestal;
∗ - Projeto de Reposição Florestal Obrigatória;
∗ - Projeto de Compensação Ambiental ligada ao 
Licenciamento.
PRAD – Projeto de Recuperação de 
Área Degradada
∗ Projeto de recuperação da “área do dano ambiental”;
∗ OBS: É um tipo de licenciamento ambiental = permite
inclusive intervenções em APP;
∗ Utilizar uma das metodologias citadas;
∗ Conceito:
∗ A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, em seu art. 2º, diz
que: XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou
de uma população silvestre degradada a uma condição não
degradada, que pode ser diferente de sua condição
original;
PRA 
Programa de Regularização Ambiental
∗ Decreto Federal nº 7830/2.012: o PRA compreende um
conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas por
proprietários e posseiros rurais com o objetivo de adequar e
promover a regularização ambiental com vistas ao
cumprimento do disposto no Capítulo XIII da Lei no
12.651/2012., sendo que a inscrição do imóvel rural no CAR é
condição obrigatória para a adesão ao PRA.
∗ São instrumentos do Programa de Regularização Ambiental:
∗ I - o Cadastro Ambiental Rural - CAR
II - o Termo de Compromisso;
III - o Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e/ou 
Alteradas - PRAD; e,
IV - as Cotas de Reserva Ambiental - CRA, quando couber.
Fluxo do PRA 
O agricultor realiza o CAR
Se tem déficit de RL ou APP
Adere ao PRA
Órgão Ambiental analisa o CAR 
O Agricultor aguarda o Órgão Ambiental notificar para
Firmar o Termo de compromisso
Apresentar e aprovar o PRAD
Neste, vai constar o que tem que fazer e até quando
OBS: Até 20 anos
OBS: No RS ainda falta regulamentar o PRA
Projeto de Restauração Florestal
∗ Se trata de um projeto mais complexo.
∗ OBS: Deveria dar mais ênfase às interconexões
ecológicas e a busca por um ambiente idêntico ao
original, antes do dano..... O que é muito difícil....
∗ Conceito:
∗ A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, em seu art. 2.
XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de
uma população silvestre degradada o mais próximo
possível da sua condição original;
∗ OBS: Termo pouco utilizado no âmbito regional...
Projeto de Compensação 
Ambiental
∗ - Diferencia-se do PRAD pois, propõe a recuperação de
uma área diferente daquela onde ocorreu o dano
ambiental;
∗ OBS: Geralmente é aceito pelo órgão ambiental quando
o dano ambiental ocorreu em situação/atividade
PASSÍVEL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL;
∗ Exemplo: O dano foi cometido por uma ação sem o
devido licenciamento ambiental, mas que, se este
tivesse em mãos, poderia ser realizado....
Projeto de Compensação 
Ambiental
Projeto de Compensação Ambiental 
ligada ao Licenciamento
∗ Pode ser de licenciamento florestal, que origina a RFO;
∗ Pode ser de licenciamento ambiental.
OBJETIVO: Compensar o dano pela operação do
empreendimento, podendo ser:
∗ Plantio de mudas (cortinamento vegetal),
adensamento, recuperação de área degradada,
abandono de área equivalente, dentre outros;
∗ Geralmente está associado a outras medidas de
mitigação de impactos ambientais e de controle
ambiental.
PRAD ligado ao Licenciamento 
Ambiental
∗ Danos ambientais constatados em empreendimento
durante processo de licenciamento.
∗ OBS: Lembrem-se que, mesmo em
EMPREENDIMENTOS o PRAD pode ser exigido no local
do dano.
∗ Ex:
∗ Licencia-se a regularização de um empreendimento,
mas exige-se um PRAD para compensar ou reparar um
determinado DANO AMBIENTAL constatado durante o
processo.
Projeto de Reposição Florestal 
Obrigatória
• Reposição florestal oriunda de Licenciamento florestal.
• Instrução normativa 01/2006 SEMA:
• Instrução normativa 01/2018 SEMA;
• 15 mudas/árvore com DAP acima de 15 cm;
• ou 10 mudas/estéreo de exemplares com DAP menor que 15 cm;
• Bioma Mata Atlântica: Lei Federal 1.428/06 = área equivalente
ao manejo;
RFO – Possibilidades de manejo
• Instrução normativa 01/2018 da SEMA:
• I - COMPENSAÇÃO AMBIENTAL POR ÁREA EQUIVALENTE: quando o projeto técnico
tratar-se da compensação na forma da destinação de área com extensão equivalente
àquela licenciada e que possua as mesmas características ecológicas;
• II - COMPENSAÇÃO POR PLANTIO DE MUDAS: quando o projeto técnico tratar-se da
aplicação das técnicas de plantio de mudas, de adensamento e de enriquecimento com
espécies lenhosas nativas, executadas combinadas ou isoladamente;
• 15 mudas/árvore = árvores com DAP acima de 15 cm;
• ou 10 mudas/estéreo = árvores com DAP menor que 15 cm;
• Preferencialmente mesma espécie – (se for menos de 1 ha);
• III - COMPENSAÇÃO AMBIENTAL POR CONVERSÃO EM PROJETOS, NOS CASOS DE OBRA
DE UTILIDADE PÚBLICA: quando o número total ou parcial de mudas decorrentes da
Reposição Florestal Obrigatória - RFO for convertido em ações
conservacionistas/preservacionistas diversas direcionadas para educação ambiental,
restauração de matas ciliares, sistemas agroflorestais, corredores de biodiversidade e
recuperação de remanescentes de vegetação nativa de diferentes formações
fitogeográficas do Estado.
RFO – Reposição Florestal Obrigatória
Projetos de RFO
Nativas Exóticas
Reposição florestal 
obrigatória -
compensação 
ambiental oriunda de 
obra de utilidade 
pública
Conclusão
Todos os tipos de projetos seguem uma mesma 
lógica em termos de estrutura e composição.
Etapa III – Composição de 
um PRAD
Assuntos a serem abordados
∗ Para quem devo encaminhar o PRAD;
∗ Itens necessários em um PRAD;
∗ Etapas e Diretrizes para Elaboração de PRAD;
∗ PRAD em Bioma MATA ATLÂNTICA e BIOMA PAMPA;
∗ Termos de referências para elaboração de PRAD.
Para quem devo encaminhar o PRAD -
Competências para aprovação de um PRAD
∗ Resolução CONSEMA nº 372/2018;
OBS: No Bioma Mata Atlântica o município necessita de convênio;
OBS: Com convênio MA, pode, inclusive em APP...
Itens necessários em um PRAD
∗ Requerimento;
∗ Informações cadastrais (do proponente e do RT).... contato;
∗ Origem;
∗ Objetivo;
∗ Justificativa
∗ Caracterização da gleba (área);
∗ Meio físico;
∗ Meio Biótico;
∗ Mapas;
∗ Caracterização da degradação (polígono da área do dano e área do 
PRAD);
∗ Medidas de recuperação (métodos e ações a serem propostas);
∗ Medidas de manutenção;
∗ Insumos e custos;
∗ Cronograma de implantação;
∗ Medidas de monitoramento e avaliação;
∗ Anexos (MAPAS e croquis, ART, matrícula, AI, TCA, TAC, CAR, etc).
PRAD – Projeto de Recuperação de 
Área Degradada
Importante:
∗ Deixar de lado os dados bibliográficos e priorizar
dados primários e do local do dano...
∗ Afinar com o CAR da propriedade;
Etapas de um PRAD
Dano Ambiental
Constatação do 
dano e Auto de 
Infração
TCA ou TAC
Elaboração de 
PRAD
Aprovação do 
PRAD
Implantação de 
PRAD
Acompanhamento 
e Monitoramento
Conclusão do 
PRAD
Termo de 
encerramento + 
benefícios
Ex: na esfera administrativa
PRAD em Bioma MATA ATLÂNTICA
∗ Grande diferencial: Componente arbóreo...
PRAD em Bioma PAMPA
∗ Principal OBS: Restabelecer a condição natural...
∗ Plantar árvores apenas onde tinha árvores antes...
∗ OBS: No RS, para os PRAD’s no Bioma Pampa se trabalha numa 
perspectiva de compensação por área equivalente.
Recomendação de plantio (IN 01/18)
* Art. 17. Fica vedado o plantio de mudas de plantas lenhosas em
locais de ocorrência de vegetação campestre nativa;
* OBS: Apesar de ser uma legislação voltada à RFO, mas confirma a
tese que devemos plantar árvores apenas onde antes do dano, a
formação era florestal arbórea, e não campestre...
PRAD em Bioma PAMPA
Situações comuns no PAMPA
Conversão do campo em lavoura 
sem licença ambiental
Solicitações de PRAD de 
compensação
PRAD em Bioma PAMPA
Situações comuns no PAMPA
OBS: Muda também a condição de soloTermos de referências para 
elaboração de PRAD
∗ Instrução Normativa nº 4 de 13/04/2011 / IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis: Procedimentos para
elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada - PRAD ou Área
Alterada, para fins de cumprimento da legislação ambiental.
∗ Instrução Normativa ICMBIO Nº 11, de 11/12/2014: Estabelecer procedimentos
para elaboração, análise, aprovação e acompanhamento da execução de
Projeto de Recuperação de Área Degradada ou Perturbada - PRAD, para fins de
cumprimento da legislação ambiental.
∗ No estado do RS é pelo SOL – Sistema On-Line de Licenciamento Ambiental;
∗ Nos municípios, cada um tem sua própria legislação, mas muito parecido
com os termos de referência do ente federal e estadual.
Etapa IV – Meio Físico
Assuntos a serem abordados
∗ Recuperação de solos degradados;
∗ Tipos de erosão;
∗ Técnicas edáficas, vegetativas e mecânicas;
∗ Estabilização de taludes;
∗ Análise e métodos de estabilidade de taludes;
∗ Encostas naturais;
∗ Movimentos de massa;
∗ Estruturas de contenção;
∗ Controle e estabilização de voçorocas, ravinas e sulcos.
Recuperação de solos degradados
Recuperação de solos degradados
�Processo de recuperação com alto custo e lento
�Importante planejar (conhecer as propriedades 
químicas e físicas do solo!)
�Práticas conservacionistas
- Prática edáfica
- Prática vegetativa
- Prática mecânica
Técnicas edáficas, vegetativas e 
mecânicas
∗ Técnicas edáficas
- Objetivo de manter e melhorar a fertilidade do solo para 
adequada disponibilização de nutrientes e melhorar as 
condições morfológicas do solo.
- Como???? 
Adubações (orgânica e mineral); 
Agregantes e estimulantes;
Inserção de fauna;
Controle de queimadas; e
Correções
Técnicas edáficas, vegetativas e 
mecânicas
∗ Técnicas edáficas
Técnicas edáficas, vegetativas e 
mecânicas
∗ Técnicas vegetativas
- Revegetação ou reflorestamento;
- Adubação verde;
- Manejo de pastagem;
- Cobertura morta; e
- Cordões de vegetação permanente.
Técnicas edáficas, vegetativas e 
mecânicas
∗ Técnicas vegetativas
Técnicas edáficas, vegetativas e 
mecânicas
∗ Técnicas mecânicas
- Curvas de nível;
- Terraceamento;
- Bacias de retenção;
- Estruturas de dissipação de energia.
Técnicas edáficas, vegetativas e 
mecânicas
∗ Técnicas mecânicas
Técnicas edáficas, vegetativas e 
mecânicas
∗ Técnicas mecânicas
Tipos de erosão
∗ Tipos de intemperismo:
- Intemperismo químico;
- Intemperismo físico; e
- Intemperismo biológico.
Tipos de erosão
∗ Intemperismo químico:
É a atuação de agentes
químicos, principalmente
a água, nas rochas, que
unido com o CO₂ e a
matéria orgânica dos
solos, torna-se mais
ácidas ainda facilitando o
processo de
intemperismo químico
decompondo as rochas.
Tipos de erosão
∗ Tipos de intemperismo
- Intemperismo físico:
O intemperismo físico é 
qualquer processo que 
cause desagregação das 
rochas mecanicamente. 
Os agentes mais 
importantes destes 
processos são a 
temperatura e pressão.
Tipos de erosão
∗ Tipos de intemperismo
- Intemperismo biológico:
Não é tão atuante como os 
demais tipos de intemperismo, 
mas tem sua parcela de 
contribuição. Atua através de 
seres vivos (raízes, bactérias 
ou animais) que transformam 
as rochas decompondo-as.
Tipos de erosão
∗ Fatores que controlam o intemperismo:
- Clima;
- Relevo;
- Litologia;
- Tempo; e 
- Biológico.
Tipos de erosão
∗ Erosão fluvial;
∗ Erosão pluvial;
∗ Erosão marinha;
∗ Erosão eólica;
∗ Erosão por gravidade; e
∗ Erosão glacial.
Água
Tipos de erosão
Tipos de erosão
Tipos de erosão
Tipos de erosão
∗ Agentes causadores da erosão:
- Água da chuva;
- Água dos rios;
- Água do mar e oceanos;
- Vento; e
- Gelo.
Estabilização de taludes
∗ Processos preventivos ou corretivos que tem como 
objetivo a segurança para com escorregamentos.
interna
• Drenagem
superficial 
Estabilização de taludes 
Estabilização de taludes
Estabilização de taludes
�Processos preventivos ou corretivos que tem como 
objetivo a segurança para com escorregamentos.
• Geometria do talude: ângulo de inclinação baixo (para 
taludes baixos), bermas de estabilização (diminui o 
peso da cunha total de escorregamento, para taludes 
altos)
Estabilização de taludes
Estabilização de taludes
∗ Processos preventivos ou corretivos que tem como 
objetivo a segurança para com escorregamentos.
• Colocação de vegetação para proteção do solo contra 
erosão superficial (gramíneas e arbustivas de raízes bem 
radiculadas, além de vegetação de maior porte com raízes 
criando pivôs estruturando o maciço).
• Canaletas de concreto na base
• Drenos superficiais transversais às bermas com 
dissipadores de energia (degraus)
Estabilização de taludes
Estabilização de taludes
Estabilização de taludes
Recomendações!!!!!!
• Remoção do material a partir do topo do talude para evitar acidentes com 
deslizamentos quando se descalça a base;
• Em taludes com mais de 5 m de altura, escaloná-los em degraus (bermas ou 
banquetas) para reduzir o percurso da água sobre a face do talude;
• Retirar as árvores de grande porte no terço superior do talude/encosta, 
particularmente as que já se apresentam inclinadas;
Análise e métodos de estabilidade 
de taludes
∗ Método Observacional:
- Curvatura em planta na 
estabilidade de taludes
Análise e métodos de estabilidade 
de taludes
∗ Método Observacional:
- Influência animal na ruptura 
do talude
Análise e métodos de estabilidade 
de taludes
∗ Método Observacional:
- Identificação do nível do 
lençol freático para 
instalação dos drenos
Análise e métodos de estabilidade 
de taludes
∗ Método Observacional:
- Fendas de tração
Análise e métodos de estabilidade 
de taludes
∗ Método Observacional:
- Troncos curvados e objetos 
inclinados
Encostas naturais
∗ Solos das Encostas Naturais
- Solos Residuais:
• São solos nos quais foram 
decompostos pelo 
intemperismo e 
permaneceram no local de 
sua alteração.
• Vargas (1977) dividiu os solos 
do Centro-sul do Brasil em 3 
tipos: Maduros, Saprolíticos e 
Blocos em material alterado.
Encostas naturais
∗ Solos das Encostas Naturais
• Maduros: perderam toda a estrutura da rocha fonte e 
tornando-se relativamente homogêneos.
• Saprolíticos: preservaram estruturas (xistosidade, 
veios preenchidos, bandamentos...) da rocha fonte.
• Blocos em material alterado: horizonte do solo onde 
ainda permanece intactos grandes blocos de rocha.
Encostas naturais
∗ Solos das Encostas Naturais
Encostas naturais
∗ Solos das Encostas Naturais
Encostas naturais
∗ Solos das Encostas Naturais
- Solos Coluvionares:
• São solos transportados pela ação da gravidade, em 
escorregamentos por exemplo, por pequenas 
distâncias. Encontram-se geralmente no pé das 
encostas naturais.
Encostas naturais
∗ Solos das Encostas Naturais
Movimentos de massa
∗ Tipos e Causas de 
Escorregamentos de 
Encostas
• Creep: Movimento lento 
da camada superficial do 
solo (mm/ano). Baixa 
importância para a 
Engenharia, porém tem 
que monitorar. Detecção 
através de árvores 
inclinadas na direção do 
talude, troncos curvados, 
fendas de tração e 
estruturas inclinadas.
Movimentos de massa
∗ Tipos e Causas de 
Escorregamentos de Encostas
Movimentos de massa
∗ Tipos e Causas de 
Escorregamentos de Encostas
• Escorregamento verdadeiro: 
deslizamento de volumes de 
solo. As causam podem variar 
entre alteração da geometria 
do talude, sobrecargas no topo 
da encosta, infiltração de água 
da chuva e retirada da 
vegetação que tem papel de 
estabilização da encosta.
Movimentos de massa
∗ Tipos e Causas de Escorregamentos de Encostas
• Deslocamento de blocos de rochas: queda livre de blocos 
ou lascas de rochas causadas por chuvas intensas e 
prolongadas. 
Movimentos de massa
∗ Tipos e Causas de Escorregamentos de Encostas
Movimentos de massa
∗ Tipos e Causas de 
Escorregamentos de 
Encostas• Fluxo de detritos: 
movimentos de massa que 
se desenvolvem em 
períodos curtos (segundos 
a minutos), velocidade 
elevada, muita energia 
destrutiva, transporte de 
detritos, grandes 
distâncias. A causa é 
chuvas por longos 
períodos intercalados com 
períodos intensos.
Estruturas de contenção
∗ Estruturas simples
• Muros de arrimo para até 2 metros
Estruturas de contenção
∗ Estruturas simples
• Muros de arrimo para até 2 metros
Estruturas de contenção
∗ Estruturas simples
• Muros de arrimo à concreto 
armado à flexão para 2 a 4 
metros
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de contenção flexíveis
- Estrutura em gabião, prismático, uns sobre os outros 
intertravados, constituído por uma rede de telas 
galvanizadas preenchidas com fragmentos de rochas.
tipo caixa
• Gabiões tipo colchão
tipo saco
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de contenção flexíveis
• Gabiões tipo caixa: 
- prismático retangular, de comprimento múltiplo 0,5 a 
5,5m, largura constante 1,0m e altura variando de 0,5 a 
1,0m. 
- Permite a interação com o ambiente (crescimento de 
vegetação) e livre percolação de água.
- Importante usar filtro geotêxtil para evitar 
carreamento de partículas de solo para o interior do 
gabião, impedindo a colmatação do maciço. 
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de contenção 
flexíveis
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de contenção flexíveis
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de contenção flexíveis
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de contenção flexíveis
• Gabiões tipo colchão:
- prismático, forma de colchão, malha hexagonal de 
dupla torção, galvanizado envolto com PVC.
- Dimensão padrão com comprimento múltiplo de 1,0m, 
largura fixa em 2,0m e espessura variando entre 0,17m 
a 0,30m.
- Aplicado diretamente sobre as superfícies laterais de 
taludes de canais, evitando erosão pelo fluxo d’água.
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de contenção flexíveis
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de contenção flexíveis
• Gabiões tipo saco:
- Forma cilíndrica em malha hexagonal de dupla torção 
envolta com PVC.
- Aplicação em base de estruturas flexíveis em locais 
alagados
Estruturas de contenção
∗ Estruturas de 
contenção flexíveis
Estruturas de contenção
∗ Estruturas atirantadas
• Cortinas de concreto 
armado formando uma laje, 
com drenos de saída 
d’água. Os tirantes são 
estruturas (fios ou 
vergalhões) que são 
fixados na parte interna do 
maciço com extremidade 
cônica fornecendo esforço 
de ancoragem. Aplicado a 
obras com alturas maiores 
(>4m), em taludes que 
foram interferidos, 
oferecendo baixo risco de 
acidente. Alto custo. 
Estruturas de contenção
∗ Estruturas atirantadas
Controle e estabilização de 
voçorocas, ravinas e sulcos
• São estágios avançados da erosão hídrica;
• Atribuídas a mudanças ambientais antrópicas;
�Controle e estabilização
• Aspecto principal: Estruturação do escoamento superficial
Controle e estabilização de 
voçorocas, ravinas e sulcos
�Bacias de retenção: 
série de barramentos 
ao longo da ravina ou 
voçoroca. Retém os 
sedimentos que iriam 
ser carreados pela 
água da chuva e 
promove a diminuição 
da velocidade do fluxo 
de água, além da 
infiltração no solo.
Controle e estabilização de 
voçorocas, ravinas e sulcos
�Suavização de 
barrancos: objetivo 
de tornar os declives 
menores para 
melhorar o 
enraizamento e 
diminuir o 
desmoronamento 
de materiais.
Estruturas de controle e estabilização 
de sulcos, ravinas e voçorocas
�Paliçadas: construção feita
de madeira formando uma
barreira física impedindo o
aumento da velocidade do
fluxo e aumentando a
retenção de sedimentos.
Bons resultados foram
encontrados com
dimensões de 5 metros de
espaçamento entre elas e 1
metro de altura
Controle e estabilização de 
voçorocas, ravinas e sulcos
�Plantio de gramíneas, leguminosas e arbustivas: Confere 
ao local maior proteção ao solo, além de reter sedimentos 
e promover maior resistência ao solo, através do 
enraizamento.
Etapa V – Meio Biótico
Assuntos a serem abordados
∗ Caracterização do meio biótico;
∗ Caracterização do dano ao meio biótico;
∗ Proposições de recuperação do meio biótico atingido;
∗ Levantamento florístico e categorias sucessionais;
∗ Quantitativo de mudas e espécies sugeridas para 
recuperação da área.
Caracterização do meio biótico
∗ Pergunta: O que é mais importante saber sobre o meio 
biótico da área para um PRAD?
Caracterização do meio biótico
∗ Principais Respostas:
∗ Capacidade de resiliência da área;
∗ Tem banco de sementes no solo?
∗ Tipo de ocupação da área?
∗ Tipos de espécies florestais que ali ocorrem (na área do dano ou
entorno);
∗ Tipo de solo (umidade, fertilidade, profundidade, declividade) – OBS:
Meio físico, mas que interfere no meio biótico;
∗ Espécies da fauna (relação com dispersores de sementes, alimento,
abrigo, etc);
∗ Outras características da área: corredor ecológico, suscetibilidade a
processos erosivos, APP, Reserva Legal;
∗ OBS: Descrever o dano ocorrido e sua localização (APP “que tipo”,
RL, etc);
OBS: Link com o mapa;
OBS: Com base nestas características, você vai propor as medidas
mais adequadas...
Levantamento florístico: quando e 
como realizar?
∗ OBS: Na maioria dos PRAD’s se tem a demanda de
restauração florestal ou vegetal;
∗ Quais espécies devo utilizar?
∗ Como chego a este dado?
∗ O fragmento florestal atingido é de qual estágio
scucessional?
∗ Preciso apresentar lev. Fitossociológico ou apenas florístico?
∗ OBS: Geralmente em PRAD, somente o lev. Florístico é
suficiente.
∗ OBS: Quando o PRAD estiver ligado a um processo de
licenciamento florestal, o inventário deve ser mais
detalhado...
∗ Metodologia: Censo ou amostragem?
Laudo de cobertura vegetal e 
categorias sucessionais
∗ Metodologia: Censo ou amostragem:
- Censo: Quando for um número reduzido de árvores a serem 
inventariadas, ...... Se faz as medições de uma a uma (todas);
- Inventário: Pode ser individual, mas geralmente em grandes áreas de faz 
através de amostragens (parcelas) e uso de softwares;
- Ex: parcelas 5x10; 10x20; 10x10.....
- Espécie (nome popular e científico);
- Altura, DAP, FF;
- Volume madeira (m³) e da lenha (mst);
- Fórmula para volume (toras) – V= D² x 3,14 / 4 x h x FF ....m³;
- Destino da madeira – (CTF do proprietário no IBAMA);
Levantamento Florístico ou 
fitossociloógico
• DAP e Altura;
Amostragens de fragmentos 
florestais
Sucessão florestal– Mata Atlântica
Vegetação nativa SECUNDÁRIA em estágios:
Onde está a FLORESTA PRIMÁRIA?
125
Estágios Sucessionais na
Mata Atlântica
Nos estamos na região fitogeográfica de: FLORESTAL ESTACIONAL
DECIDUAL....
-FLORESTA PRIMÁRIA: A mais preservada possível....INTACTA....
Ex: núcleo do Parque Estadual do Turvo;
-FLORESTA SECUNDÁRIA: Que sofreu perturbações (intervenções)
naturais ou antrópicas e encontra-se em regeneração.
- SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO
NATURAL;
- SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO NATURAL;
- SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL.
Proposições de recuperação do meio 
biótico atingido
CARACTERÍSTICAS:
∗ Espécies;
∗ Tamanho da área;
∗ Tipo de solo;
∗ Clima;
PROPOR UM MÉTODO
∗ Geralmente está associado a plantio de mudas
florestais (RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL DA ÁREA
DEGRADADA);
Métodos de Recuperação Ambiental
∗ MAIS UTILIZADOS com componente florestal...
∗ Plantio de mudas florestais (o mais usual);
∗ Abandono e regeneração natural;
∗ Condução da regeneração natural;
∗ Semeadura direta;
∗ Enriquecimento;
∗ Nucleação;
∗ Puleiros;
∗ Outros;
∗ ***Biorremediação;
OBS: Podem, e devem ser adotados mais de um método por PRAD....
SUCESSÃO ECOLÓGICA –
Levar em consideração no plantio
∗ Avaliar sempre o processo de sucessão ecológica;
∗ Priorizar mudas pioneiras;
IMPORTANTE:
∗ Levar em consideração o tipo de solo e as espécies que
ocorrem neste....
SUCESSÃO ECOLÓGICA no plantio
OBS: As vezes umas espécies se comportam
diferentemente em lugares distintos...
***Cuidado comas referências...
SUCESSÃO ECOLÓGICA –
Levar em consideração no plantio
Levar em consideração as plantas 
colonizadoras na recuperação inicial
SUCESSÃO ECOLÓGICA no plantio
Sugestão de espécies para PRAD em Mata Atlântica:
∗ PIONEIRAS:
• Schinus terebinthifolius; (Aroeiras em geral); Trema micrantha; Myracrodruon
balansae; Heliocarpus americanos; Maclura tinctória; Ateleia glazioveana ; etc...
∗ SECUNDÁRIAS:
• Cordia americana; Enterolobium contortisiliquum; Lonchocarpus
campestris; Cedrela fissilis; Jaacaranda micrantha; Tabebuaias
(ipês);etc...
∗ CLÍMAX:
• Frutíferas nativas (Myrtaceaes); Apuleia leiocarpa; Illex paraguariensis; Butia
yatay; etc...
• OBS: Levar em consideração as espécies que se tem nos viveiros...
Modelos de Plantio de mudas
Fonte: Crestana (2006)
Plantio das mudas nativas
Plantio Homogêneo Plantio Heterogêneo 
O que precisamos num PRAD?
E se for um BANHADO ou CAMPO?
Plantar mudas??
Quantitativo de mudas e espécies 
sugeridas para recuperação da área
∗ Já definimos:
∗ Tamanho da área;
∗ Tipo de solo;
∗ Tipo de formação florestal.
Ok, é de mudas florestais que precisamos? quantas?
∗ Primeiro: tem que ser uma área equivalente ao dano...
∗ Espaçamento médio em plantios: (3x3m) = 9m² por muda;
OBS: Podem ser usados outros métodos de restauração.
Plantio de mudas – etapas e ações
∗ Preparo de solo;
∗ Época;
∗ Abertura de covas; 
∗ Plantio;
∗ Tutoramento;
∗ Cercamento (caso haja a presença de animais);
∗ Combate à formigas;
∗ Replantio;
∗ Coroamento;
∗ Irrigação;
∗ Monitoramento e manutenção (combate a invasoras).
Época adequada para o plantio 
(transplante) das mudas nativas
∗ Época adequada: (maio a novembro);
∗ Época sugerida: agosto e setembro
∗ OBS: Fatores climáticos
∗ Stress hídrico;
∗ Geadas;
Tratos culturais – preparo do solo
Tratos culturais – proteção do solo
SAFs
Tratos culturais – Coroamento e 
controle de formigas
Tratos culturais – Cercamento e 
tutoramento
OBS: Cuidado com o 
tipo de solo 
(tinha árvores antes 
neste local???)
Tratos culturais – Adubação
Cuidar com a lixiviação
Pode ser feito depois do plantio, 
no diâmetro da coroa
No preparo do solo 
(30 dias antes)
Na cova
Qualidade da muda
Ações importantes no PRAD
∗ Recuperação do solo;
∗ Retirada dos fatores de degradação;
∗ Escolha de espécies a serem plantadas por categorias
regenerativas (pioneiras, secundárias e tardias);
∗ Plantio em maior número de mudas de espécies pioneiras, para
atração de dispersores ocupação da área em ambiente
desfavorável;
∗ Época de plantio;
∗ Qualidade dos propágulos;
∗ Isolamento da área (caso haja a presença de animais);
∗ Tratos culturais adequados, especialmente no primeiro ano;
∗ Eliminação seletiva ou desbaste de competidores;
Etapa VI – Uso das 
ferramentas de Geo e 
Mapas Temáticos
Assuntos a serem abordados
∗ Ferramentas disponíveis;
∗ Mapas temáticos;
∗ Exemplos de métodos para confecção de mapas das 
áreas.
Ferramentas disponíveis
A enorme disponibilidade de dados de sensores
remotos, bases cartográficas e diversos softwares,
possibilita de uma maneira mais abrangente cada vez
mais reunir, processar e entender melhor as informações
ambientais de forma integrada.
Ferramentas disponíveis
Ferramentas disponíveis
Ferramentas disponíveis
Ferramentas disponíveis
Fonte: https://www.sema.rs.gov.br/cartografia
Ferramentas disponíveis
Mapas temáticos
∗ Os mapas temáticos são representações gráficas da superfície
terrestre ilustradas de acordo com algum critério
preestabelecido. Para designar os diferentes aspectos do
espaço geográfico, utilizam-se as legendas e os símbolos a elas
correspondentes para espacializar determinados fenômenos.
∗ Mais do que apenas realizar descrições espaciais sobre
determinadas atividades ou fenômenos naturais, os mapas
temáticos também possuem o mérito de apresentarem formas
distintas de leitura e interpretações da realidade, ofertando ao
seu leitor uma melhor noção das manifestações sociais e da
natureza, como as atividades culturais de uma região ou os
índices pluviométricos de um país.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mapas-tematicos.htm
Mapas temáticos
∗ Portanto, a produção dos mapas temáticos vai muito além
da representação das áreas e suas formas, trata-se de
reinterpretações dessas para melhor descrever dados e
fenômenos. A seguir, alguns exemplos de mapas
temáticos:
�Mapas históricos;
�Mapas demográficos;
�Mapas econômicos;
�Mapas físicos;
�Mapas políticos;
�Mapas de Uso e Ocupação do Solo;
�Entre outros.
Mapas temáticos
∗ Os mapas temáticos diferenciam-se de outras
representações gráficas pela presença de seis
elementos fundamentais:
�Título;
�Orientação;
�Grade de coordenadas;
�Escala;
�Legenda;
�Fonte.
Mapas temáticos
Mapas temáticos
Mapas temáticos
Mapas temáticos
Exemplos de métodos para 
confecção de mapas das áreas
∗ Softwares específicos para SIG;
∗ Google Earth PRO;
Exemplos de métodos para 
confecção de mapas das áreas
* Histórico de imagens no Google 
Earth PRO.
16/08/2019
08/09/2018
05/08/2012
Sugestões do curso
* Usar no mínimo estes recursos
* Resultado: Polígono 
da propriedade + 
APP’s + Reserva Legal
OBS: faltaria inserir os 
polígonos de:
- Área do dano;
- Área do PRAD;
Sugestões do curso
Na PRÁTICA
* Como utilizar e baixar os shapes do CAR;
* SIOUT?;
* Como utilizá-los no Google Earth;
* Conferir as cartas do exército com as APP’s do CAR;
* Inserir os polígonos da área do dano e do PRAD.
Etapa VII – Vistoria 
técnica pós PRAD
Assuntos a serem abordados
∗ Elaboração de Laudo Técnico de verificação de PRAD;
∗ Monitoramento de PRAD;
∗ Aprovação de PRAD’s – na condição de analistas 
ambientais.
Elaboração de Laudo Técnico de 
verificação de PRAD
* Constar a identificação do investigado;
* Constar a localidade da área e a data da vistoria;
* Sempre mencionar que é em resposta ao ofício xxxxxx, e IC ou processo 
nº xxxxxxxxx.
* Descrever a real situação do PRAD;
� Implantou ou não o PRAD;
� Principais espécies plantadas na área do PRAD;
� Percentual de sobrevivência das mudas plantadas;
� Se possui regeneração natural;
� Sugestão de intervenções necessárias (cercamento, 
coroamento, adubação, tutorameto, etc);
� Necessidade de nova vistoria ou sugestão de arquivamento....
∗ OBS: Sempre apresentar um posicionamento conclusivo...
Aprovação de PRADs - na condição 
de ANALISTA AMBIENTAL
* Deverá recuperar integralmente a área do dano;
* Exigir termo de compromisso do infrator e do Resp. Técnico;
* Exigir ART de “projeto e execução”;
* Exigir e analisar o CAR e matrícula do imóvel;
* Localização com coordenadas geográficas;
* Exigir croquis de localização e mapa georreferenciado da área do 
dano ambiental;
* Sempre exigir a origem do PRAD (AI, AC, IC, Proc. Judicial, etc);
* A proposta de plantio deve conter um número de mudas 
compatível com a área do dano;
* Cronograma de execução (etapas e prazos)...
* Outras intervenções necessárias à recuperação ambiental da área.
Etapa VIII – Cases de 
PRAD na região noroeste 
do RS
Assuntos a serem abordados
Tipos de Danos e Métodos de Recuperação mais comuns 
na região:
∗ Dano florestal;
∗ Erosão;
∗ Voçorocas;
∗ Áreas mineradas;
∗ Áreas úmidas;
∗ Cascalheiras;
∗ Rompimento de barragens;
∗ Construção em APP;
∗ Outros.
Rompimento de barragem
Dano Florestal e ocupação de APPs
Erosão
Ravinas e voçorocas
Áreas úmidas e APP’s?
Cascalheiras e argileiras
PRADs mineração
PRADs mineração
PRADs mineração
PRAD no Licenciamento Ambiental 
- Bovinocultura
Construção em APP
Situações de difícil interpretação
Córrego intermitente ou efêmero? Construído sem licença: No PRAD 
mantenho ou proponho a retomada à 
condição natural?
PRAD ou Compensação?
Quem pode assinar como RT em 
um PRAD 
• Vai depender do conselho de classe (CREA; CRBio,
CRQ, e outros);
• OBS: O ideal seria sempre no mínimo dois
profissionais, sendo um responsável pelo meio físico e
outro pelomeio biótico;
Dicas Importantes
∗ Veracidade nas informações;
∗ Transparência com o órgão ambiental e contratante;
∗ Maior qualidade possível das informações;
∗ Priorizar dados locais (local do dano).
∗ O projeto deve indicar com precisão o local de
execução;
∗ A proposta deve atender a legislação vigente e
propostas técnicas viáveis para o local.
OBS: Sempre lembrar em elaborar um PRAD de forma
que a pessoa que vai analisar (analista) consiga
compreendê-lo (entender o dano, a proposta de
reparação e chegar até o respectivo local).
FIM
Contatos: 
Fones: 55-9927-3182 ou 55- 35126461
E-mail: gta-grings@hotmail.com

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