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AULA 1 ANÁLISE ESTRATÉGICA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO Prof. Renato da Costa dos Santos 02 CONVERSA INICIAL Você já deve ter ouvido falar em ciclo de vida do produto, não é? Muito bem, as empresas que desenvolvem a habilidade de acompanhar criteriosamente o ciclo de vida de seus produtos estão em larga vantagem em relação aos seus concorrentes. Somente por meio desse acompanhamento criterioso é que você e sua empresa poderão tomar as melhores decisões e definir qual estratégia devem seguir. Investir mais ou menos em um produto está intimamente ligado ao seu ciclo de vida, portanto, o gestor precisa estar sempre um passo à frente para uma adequada tomada de decisão. CONTEXTUALIZANDO As empresas que buscam uma posição competitiva no mercado devem seguir suas estratégias à risca, porém sempre atentas especialmente às instabilidades do mercado em que estão inseridas. Aquelas que demonstrarem maior adaptação, coordenação e eficiência na aplicação de seus recursos certamente terão maiores chances de obter êxito. Imagine então uma indústria de cervejas atuante no Brasil que produz em escala comercial e que detém uma linha grande de marcas e estilos. Essa indústria certamente precisará concentrar seus esforços de marketing em pesquisa e segmentação de mercado e estudar o comportamento de compra dos consumidores. O mercado brasileiro está em franco crescimento em se tratando de cervejarias e ambientes próprios para o consumo de bebidas artesanais e especiais. Logo, nesse ambiente deve-se acompanhar de perto o ciclo de vida das bebidas e suas marcas, sendo o maior desafio para as fabricantes, pois o setor é altamente competitivo. Satisfazer as expectativas dos consumidores é uma questão de sobrevivência. TEMA 1 – MODELO DE THEODORE LEVITT O ciclo de vida do produto é muito importante para a tomada de decisão estratégica em uma organização. Somente por meio de uma análise apurada dos acontecimentos em cada fase é possível determinar os próximos passos a serem dados. O dilema de investir mais ou menos em determinado produto está atrelado às variações ocorridas em cada etapa. A gestão logística dos produtos está diretamente ligada à análise do ciclo de vida dos produtos, e o acompanhamento 03 adequado por parte dos gestores é que vai garantir a entrega dos produtos nas condições desejadas por seus clientes. De acordo com os estudos de Theodore Levitt (1983), o produto genérico é constituído pelas características básicas que o compõem, o produto em si. No caso de um produto esperado, é composto por todos os elementos necessários para que esteja disponível ao público consumidor. Enquadram-se nesses elementos a movimentação, separação, distribuição, instalação, manutenção etc. O produto aumentado diz respeito às agregações em relação ao produto esperado, ou seja, trata das possíveis ampliações do produto e seus benefícios aos consumidores. O produto potencial é tudo o que possa representar melhorias e ampliações num futuro próximo. Por intermédio dele, muitas das ofertas de diferenciação de produtos terminam devido à ampliação da satisfação dos clientes. Figura 1 – Dimensões percebidas pelo cliente Fonte: Da Cunha, 2008, p. 6. Os estudos de Levitt (1990) apontavam que muitas pessoas conheciam o conceito de produto, porém poucas sabiam efetivamente fazer uso dele de forma eficaz. Somente com base no entendimento de que é necessário compreender as condições do produto em cada uma de suas fases é que uma estratégia pode ou não ser adotada. Obviamente que estamos tratando de uma questão com alto 04 índice de variação, pois depende do mercado em que o produto se encontra inserido. Por outro lado, serve de grande ajuda nas previsões e no planejamento estratégico da organização. Figura 2 – Ciclo de vida de produtos Fonte: Google. A figura 2 apresenta o modelo de ciclo de vida do produto, em que é possível acompanhar o produto em suas fases de venda em um mercado qualquer. Dessa forma, a organização pode fazer uso de diferentes estratégias de investimentos e assim dar a devida resposta ao mercado consumidor. Segundo Kotler (1998, p. 308), devemos considerar quatro pontos ao tratarmos do ciclo de vida de um produto: 1. Os produtos têm vida limitada. 2. As vendas do produto passam por estágios distintos, cada um oferecendo diferentes desafios, oportunidades e problemas para a empresa vendedora. 3. Os lucros crescem e diminuem nos diferentes estágios do ciclo de vida do produto. 4. Os produtos requerem estratégias diferentes de marketing, finanças, produção, compras e de recursos humanos em cada estágio de seu ciclo de vida. Na fase da introdução de um produto em um mercado qualquer, Seleme e De Paula (2013) explicam que, em relação ao marketing, é caracterizado pelo 05 lançamento do produto no mercado, e o valor que é arrecadado nas vendas é reinvestido para consolidar o produto de vez no mercado. Enquanto isso, no que se refere à produção, o trabalho é feito de forma artesanal pelo fato de ser produzido sob encomenda, consumindo o mínimo possível de recursos. Na fase do crescimento, esses mesmos autores apontam que, em relação ao marketing, o produto já está praticamente aceito pelo mercado, fazendo com que o marketing tente obter o máximo de retorno de seus investimentos. Em relação à produção, continua a empregar todos os esforços necessários para atingir o máximo de potencial produtivo. Na fase da maturidade do produto, devido à aceitação pelo mercado, as vendas consequentemente se estabilizam. Logo, o marketing da organização trabalha no desenvolvimento de estratégias para manter o produto no mercado. No aspecto produtivo, a organização atinge seu grau máximo de produtividade buscando melhorar ainda mais a qualidade dos processos (Seleme; De Paula, 2013). Em relação à fase do declínio do produto, com o decréscimo dos números das vendas e a diminuição dos lucros da organização, uma opção para o sistema produtivo é uma remodelagem que possa se adequar à demanda do mercado. Saiba mais Veja as tendências do ciclo de vida de produto apresentadas na matéria a seguir, considerando a participação dos vendedores da empresa em cada fase do ciclo. Para cada etapa, é exigida uma estratégia diferente: <http://exame.abril.com.br/pme/um-vendedor-para-cada-fase-da-vida/>. Já o vídeo a seguir explica um pouco mais sobre as fases de um produto e sua relação com o meio ambiente, os possíveis impactos do produto desde a sua introdução até chegar na fase do declínio. O mais importante neste vídeo é a reflexão feita sobre aquilo que consumimos e a necessidade de observar as questões ambientais para garantir a qualidade de vida em nosso planeta: <https://www.youtube.com/watch?v=cLA8cNVh_18>. TEMA 2 – MODELO DE FOX As estratégias a serem adotadas em cada uma das fases do ciclo de vida do produto não podem ser dissociadas de uma profunda e criteriosa pesquisa de mercado. Nesse sentido, os estudos de Kotler e Fox (1994) definem a segmentação que a empresa pretende adotar em três condições possíveis: 06 1. preferências homogêneas; 2. preferências difusas; 3. preferências aglomeradas. Por preferências homogêneas entende-se ser quase uma unanimidade entre os consumidores de determinado segmento quanto ao tipo de produto ou serviço oferecido, não proporcionando às empresas grandes variações. As preferências difusas tratam da dispersão dos interesses dos consumidores em relação a determinado produto ou serviço. Isso significa que a existência de várias marcas no mercado provoca o fenômeno da dispersão, ou seja, estarão espalhadas no espaço contendo diferentes preferências dos consumidores. Já as preferências aglomeradas são consideradas intermediárias porque as marcas podem estabelecer cada qual seu segmento naturalmente. As empresas que almejam atingirposições competitivas no mercado devem pesquisar constantemente o mercado, estar à frente de seus concorrentes, monitorando o comportamento de seus clientes/consumidores, a fim de dar pronta resposta às demandas. Com o avanço das compras pela internet, da moda e das mídias sociais no comportamento de compra dos consumidores, é preciso muita atenção das empresas na movimentação do mercado. Figura 3 – Padrões de segmentação de mercado Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=preferencias+homogeneas+difusas+e+conglomeradas&s ource=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj60o_Tz6TUAhXJx5AKHSPDB3UQ_AUIBigB&biw= 1366&bih=658#imgrc=1M5raW_mtiNnYM>. A figura acima apresenta de forma mais simples o padrão de segmentação discutido por Kotler e Fox (1994). A segmentação de mercado traz grandes benefícios para a empresa, sobretudo por compreender qual será seu público-alvo dentro de determinada população. Por outro lado, a falta de um acompanhamento constante dos nichos de mercado mais rentáveis poderá comprometer o 07 desempenho do produto ou serviço oferecido pela empresa. Encontrar a homogeneidade dentro de um grupo heterogêneo é o maior desafio a ser superado pelos gestores e servirá como grande instrumento para a tomada de decisão estratégica. Saiba mais Assista a um vídeo sobre o varejo de moda. Preste bem atenção nas dicas do SEBRAE sobre como estimular as vendas da sua loja: <https://www.youtube.com/watch?v=1PZG31bCl-A>. Veja também um vídeo que trata da influência na moda e como a moda influencia nos nossos hábitos de consumo diários, além da presença de celebridades influenciando nossa decisão de compra: <https://www.youtube.com/watch?v=tmAjUrBuEZg>. TEMA 3 – MODELO DE WASSON Segundo os estudos de Kotler (2000, p. 327), existem três categorias especiais do ciclo de vida de um produto, as quais requerem muita atenção por parte dos gerentes: o estilo, a moda e o modismo. Por estilo o autor considera uma manifestação da expressão humana que surge em determinada fase. Considera também que o estilo pode entrar e sair da moda, como nos modelos de casas e construções, na maneira de se vestir, nas artes. Essas são características mais ou menos constantes e definidas. O estilo é algo aceito e construído pela sociedade como válido por determinado período de tempo. O conceito de moda para a análise do ciclo de vida do produto requer uma atenção mais cuidadosa. Kotler (2000) considera que a moda é um estilo aceito pela sociedade em determinada época. Explica também que a moda passa por quatro estágios diferentes: (i) distinção; (ii) emulação; (iii) massificação e (iv) declínio. O autor considera muito difícil prever a duração de uma moda qualquer, pois o consumidor vai sempre em busca de melhorias e, à medida que a satisfação já não é mais a mesma, procura os atributos perdidos. No caso do modismo, é considerado como de baixa sobrevivência porque não atende a uma necessidade forte. Para esclarecer melhor esse conceito, preste atenção nesses exemplos: mudança de cores de cabelos entre os adolescentes (azul, vermelho ou mais de uma cor), roupas rasgadas ou ainda o uso de tatuagens. O modismo está muito atrelado àquilo que a grande maioria dos 08 consumidores faz, usa ou fala, porém não significa uma tendência, pois é superficial e não se consolida por muito tempo. Figura 4 – Diferenças entre a duração de estilo, moda e modismo Fonte: Google. Conforme visto, o conceito de ciclo de vida do produto está ligado ao comportamento de compra dos consumidores, estilo de vida, hábitos, usos, costumes, entre outras coisas. O objetivo maior é garantir a sobrevivência do produto por mais tempo, logo, uma gestão de marketing adequada é essencial para atingir os objetivos organizacionais. A ideia principal é maximizar os lucros da empresa e evitar maiores prejuízos, mesmo que tenha que retirar um produto gradativamente do mercado, pois seu declínio é inevitável. Saiba mais Saiba mais sobre o consumismo e sua relação com a sociedade moderna. Por meio deste vídeo é estabelecida a seguinte discussão: qual a diferença entre consumo e consumismo?: <https://www.youtube.com/watch?v=t7S4NKNK__g>. Confira também um vídeo sobre como funciona nossa sociedade de consumo. O especialista Marcos Bedendo explica por meio da história a evolução do processo de consumismo: <https://www.youtube.com/watch?v=EIyN2QE_6IY>. TEMA 4 – MODELO DE ANDERSON E ZEITHAML Os estudos de Anderson e Zeithaml (1984) enfatizaram a importância das variáveis que fazem parte do ciclo de vida do produto e sua relação com a participação de mercado. O resultado de seus estudos apresentou um quadro com estratégias e ações utilizadas em cada fase do ciclo de vida do produto. Esses 09 autores enfatizaram que a empresa deve fazer o mínimo esforço possível para operar de forma eficiente, fazendo bom uso de suas estratégias. O modelo desenvolvido diz respeito à relação de satisfação dos clientes para como os serviços prestados por uma organização. Apresenta conceitos sobre valor percebido pelos consumidores e quais variáveis podem ser consideradas como valiosas na perspectiva deles. Segundo Anderson e Zeithaml (1984), os clientes costumam estabelecer comparações entre aquilo que pagam e aquilo que recebem em troca. Essas comparações envolvem avaliações do tipo custo-benefício em manter uma relação com quem oferece determinado tipo de serviço. Quadro 1 – Estratégias de marketing para produtos de consumo Introdução Crescimento Maturidade Maturidade (continuação) Declínio Hofer (1975) • Novidade do produto • Percentual de mudança tecnológica na concepção do produto • Necessidade do cliente • Frequência da compra Rumelt (1979) • Preço • Performance do produto • Acesso a canais de distribuição • Adequação da produção com os segmentos • Eficiência na produção e venda • Economia de escala Hofer (1975) • Necessidade do cliente • Percentual de mudança tecnológica na concepção do produto • Grau da segmentação de marketing • Relação do custo de distribuição para produção (valor adicionado) Buzzel & Wiersema (1981) (Construir estratégia de crescimento na participação de mercado) • Aumentar novos produtos (atividade) • Melhoria na qualidade do produto • Aumentar as despesas de força de vendas, propaganda para promoção de vendas relativas ao crescimento e participação de mercado Hofer (1975) • Lealdade do cliente • Grau de diferenciação do produto • Elasticidade do preço/demanda • Participação de mercado da empresa • Qualidade do produto • Tamanho da planta/produção Hay & Ginter (1979), Wind (1981) • Propaganda • Alto preço dos produtos • Distribuição Hay & Ginter (1981), Wind (1981) • Propaganda reforçando as vantagens do produto • Modificação e melhoramento do produto • Larga distribuição Hay & Ginter (1981), Wind (1981) • Propaganda reforçando a diferenciação do produto • Diferenciação do produto • Queda do preço • Número de canais de venda começa a reduzir Hamermesh & Silk (1979) (Indústrias estagnadas) • Identificar criar e explorar segmentos em crescimento • Enfatizar a qualidade do produto e inovação de melhoramento do produto • Sistematicamente e consistentemente aumentar a eficiência do produto e sistemas de distribuição • Melhorar a produção, processo e custos baixos Hay & Ginter (1979), Wind (1981) • Queda na importância da propaganda • Diversificação de produto • Queda no número de canais de venda Hambrick e cols. (1982) • Ênfase no crescimento da empresa • Planta e equipamento novo (novidadade) • Intensidade de capital • Produtividade dos funcionários • Despesas e produção, PD e marketing • Novos produtos Hall (1980) • Alcançar um baixo custo de entrega com uma aceitável qualidade e política de preço para ter um volume de vendas e crescimento de mercado • Alcançara melhor posição em relação ao produto/serviço/qualidade em comparação com os concorrrentes Hambrick e cols. (1982) • Capacidade de utilização (ociosidade) Harrigan (1979) • Abordagem contingencial enfatizando a estrutura da indústria e competitividade (forças e fraquezas) MacMillan e cols. (1982) • Intensidade de capital e custo de produção reduz lucro • Evitar PD de produto • Evitar despesas com força de vendas • Preço diferenciado (alto) aumenta o lucro Hamermesh, Anderson & Harris (1978) (Baixa participação de negócio) • Segmentação • Eficiência no uso de PD • Baixa ênfase no crescimento da participação de mercado MacMillan e cols. (1982) • Ênfase na produtividade dos funcionários, capacidade de utilização (equipamento) e qualidade do produto • Intensidade de capital e custo de produção reduz margem (lucro) • Evitar PD de produto • Evitar despesas e marketing • Preço diferenciado aumenta lucro (retorno) Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=modelo+de+anderson+e+zeithaml&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjJ3da1uqfUAhVGEZAKHQYJDxwQ_AUIBigB&biw=136 6&bih=658#imgrc=Zmrsi7Ju0Y7oAM>. Saiba mais Por meio da leitura do artigo “Ciclo de vida de um produto: considerações mercadológicas, da produção e de conservação do meio ambiente”, você terá condições de avaliar um ciclo ainda maior, que leva em conta aspectos como descarte, reuso e reciclagem do produto: <http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/430_Segetciclo.pdf>. TEMA 5 – MODELO DE HILLMAN JONES O relacionamento que as empresas têm com seus stakeholders é de fundamental importância para o alcance dos resultados. Estudiosos do tema como Hillman e Kein (2001) discutem a importância estratégica dos stakeholders para o aumento do desempenho das empresas. Desse modo, o estreitamento da relação entre empresa e seus parceiros se torna estratégico e essencial para atingir os objetivos propostos. Os stakeholders são influenciados direta e indiretamente pelas ações e resultados da empresa. Os stakeholders podem ser funcionários, fornecedores, ONGs, governo, sociedade, concorrentes, sindicatos, entre outros. Para Oliveira (2008, p. 94), stakeholders podem ser definidos como “(...) grupos de interesse com certa legitimidade que exercem influência junto às empresas”. Corrobora também Da Costa, Da Silva e Gomez (2010, p. 3) explicando que “o conceito de stakeholders é o que os definem como grupo, indivíduo ou organizações que podem afetar ou que são afetados pelo alcance dos objetivos de determinada instituição”. A participação dos stakeholders nas decisões estratégicas das empresas é cada vez maior e, sendo assim, os gestores devem estimular ainda mais o estreitamento dessa relação, para entregar mais valor aos clientes e consumidores (Freeman; Parmar, 2004). A manutenção e sobrevivência de uma empresa no mercado consumidor está diretamente atrelada à gestão de seu relacionamento com o ambiente e, nesse caso, na manifestação da influência daqueles que interagem nesse processo. Saber identificar o poder direto e indireto exercido pelos stakeholders na atuação da empresa em determinado setor é tarefa dos gestores das empresas e requer muita habilidade e estudo. 012 Figura 6 – Stakeholders Fonte: Adaptado de Freeman apud Busch e Ribeiro, 2006. Saiba mais Assista a um vídeo sobre o conceito de stakeholder, quem são e quem exerce influência significativa em sua empresa. Acompanhe as explicações do especialista do Instituto Montanari: <https://www.youtube.com/watch?v=v1C4aRPXPmg>. FINALIZANDO Durante esta aula, foram vistos vários conceitos que devem ser relembrados no nosso dia a dia, como fases do ciclo de vida do produto, conceitos de produto, moda e modismo, segmentação de mercado e relacionamento com os stakeholders. Os gestores que concentrarem seus esforços diariamente na busca por informações por meio da pesquisa de marketing e compreenderem o papel estratégico que uma gestão eficiente de marketing tem para a melhoria da performance organizacional estarão em uma posição vantajosa em relação aos seus concorrentes. As empresas que direcionam corretamente seus esforços na busca pelo mercado-alvo, fazendo uso das ferramentas e estratégias adequadas, certamente estarão com seu produto em uma posição competitiva temporária no mercado em 013 que atuam, contudo, de grande valia. Por outro lado, aquelas empresas que negligenciarem as melhores práticas e não dedicarem seu tempo com pesquisas, levantamento de informações do setor, do público-alvo e do ciclo de vida do produto que irá condicionar as ações estratégicas tenderão ao declínio de seus produtos e, consequentemente, de sua marca. 014 REFERÊNCIAS DA COSTA, A. C. V.; DA SILVA, M. N.; GOMEZ, C. R. P. A influência dos stakeholders no processo decisório: um estudo em uma organização do terceiro setor. In: SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS, 13., 2010, São Paulo. DA CUNHA, G. D. A evolução dos modos de gestão do desenvolvimento de produtos. Produto & Produção, vol. 9, n. 2, p. 71-90, jun. 2008. HILLMAN, A. J.; KEIM, G. D. Shareholder Value, Stakeholder Management, and Social Issues – What’s the Bottom Line? Strategic Management Journal, 22(2), p. 125–139, 2001. JONES, T. M. Instrumental Stakeholder Theory: a Synthesis of Ethics and Economics. Academy of Management Review, 20, p. 404–437, 1995. KOTLER, P.; FOX, K. F. A. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo: Atlas, 1994. OLIVEIRA, J. A. P. de. Empresas na sociedade: sustentabilidade e responsabilidade social. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. RECH, S. Estágios de produto de moda. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 23., 2003, Ouro Preto. SELEME, R.; DE PAULA, A. Projeto de produto: planejamento, desenvolvimento e gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013. CONVERSA INICIAL CONTEXTUALIZANDO TEMA 4 – MODELO DE ANDERSON E ZEITHAML REFERÊNCIAS
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