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Resumo do livro História da Psicologia Moderna (até cap 5)

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INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
Senso comum x Ciência x Filosofia x Arte
SENSO COMUM
Senso comum é saber sem precisar ser especialista no assunto. Conhecimento do cotidiano.
CIÊNCIA
É um estudo sistemático - fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo).
Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a validação. Assim, pode ser transmitido, verificado e desenvolvido.
FILOSOFIA
Se preocupava com o sentido da vida, princípios morais.
ARTE
Também é forma de conhecimento.
Influências de filosofia antiga e medieval
“O preço pago por desprezar o filósofo consiste em cometer erros filosóficos” John Seonte
ATITUDE FILOSÓFICA
· O que é realidade?
· O que é alma?
· O que é amor?
· O que é liberdade?
· Como saber se Deus existe?
· Que critério usar para dizer que uma crença é mais verídica que a outra?
CONCEITO DE REALIDADE
Atitude filosófica - distância da vida cotidiana e de si mesmo.
Ex: Por que cremos no que cremos? Sentimos o que sentimos?
Filosofia é a decisão de não aceitar como óbvios e evidentes coisas, ideias, fatos, situações, valores. Jamais aceitá-los sem antes havê-los mastigado e compreendido.
Lado negativo – dizer não às pré-concepções, ao senso comum.
Lado positivo - interrogação sobre os fatos, ideias, crenças.
UTILIDADE: O QUE SIGNIFICA SER ÚTIL?
Senso comum – o que da prestígio, fama, riqueza (deste ponto de vista a filosofia é completamente inútil).
Resultado visível das coisas e ações.
Antes de democracia: predomínio da aristocracia.
Democracia: para ter opinião aceita nas assembleias, o cidadão precisa ser capaz de falar e persuadir. A mudança ocorre profundo na educação.
Sofista: manter o oratório e notórico (persuasão). Sócrates se revoltou com o Sofismo.
Sócrates: conhecer a si mesmo. 
“Uma vida sem reflexão não é digna de ser vivida.
FILOSOFIA MEDIEVAL
· Igreja romana dominava a Europa
· Também conhecida como escolástica por ter sido ensinada em escola.
PLATÃO E ARISTÓTELES
· Discutiam os mesmos problemas que a política e problemas universais.
· Neste período, o domínio religioso era muito grande, então, a filosofia cristã foi iniciada por influência de Santo Agostinho.
· Existência de Deus e da alma.
Infinito (Deus) x Finito (alma)
Outra característica marcada: DISPUTA – defesa ou não dos argumentos da bíblia (Aristóteles e Platão).
Uma tese era verdadeira ou falsa, por causa desse método e disputa, o princípio de autoridade.
A psicologia e o misticismo
Desligamento das ideias psicológicas abstratas e espiritualistas que defendiam a existência da alma.
Alguns psicólogos buscam respostas em outras coisas por causa do descontentamento (tarot, mapa, astral, etc).
Práticas assim estão no mundo metafísico.
As crenças do psicólogo não devem ser misturadas na consulta.
Primórdios do pensamento psicológico: Filosofia moderna
MECANICISMO
Relojoeiros foram os primeiros a aplicar teorias da física e da mecânica à construção das máquinas.
Mecanicismo é a imagem do universo como uma máquina. Todos os processos naturais são determinados e podem ser explicados pela lei da física.
Acreditava-se que tudo que existe na natureza fosse apenas partículas em movimento.
Pessoa se tornaram dependentes do relógio e passaram a ser governadas por eles.
“Com a invenção do relógio, a eternidade deixou de servir como medida e foco dos acontecimentos humanos”. (N. Postman)
Universo seria um enorme relógio fabricado por um criador (relógio cósmico).
Obs: importância da tecnologia no desenvolvimento das ideias, não apenas o contrário.
Mecanicismo é a importância das máquinas – força humana.
É enxergar o mundo como se fosse uma grande máquina. Foi o fundamento filosófico do século XXI (Zeitgeist).
Processos naturais seriam mecânicos e passíveis de explicação pelas leis da física e química.
Galileu Galilei – a matéria se compunha de corpúsculos discretos ou átomos que se afetavam uns aos outros pelo contato direto, como o fazem as bolas de bilhar.
Objetos seriam compostos por partículas de matéria em movimento (átomos).
Isaac Newton – aprimorou a concepção de Galileu ao postular que o movimento não era transmitido pelo contato físico, mas por forças de atração e respulsão.
Também foi relojoeiro.
O efeito dos átomos seria previsível.
O funcionamento do universo seria comparável ao do relógio mecânico e das máquinas em geral, pela precisão e organização.
Dominar as leis do funcionamento – prever comportamento futuro.
Ciência – tecnologia (observação, experimentação, medição).
Atribuições de valores numéricos aos fenômenos (inclusivo o tempo).
Busca de controle, previsão.
Ciência Moderna
DETERMINISMO
Crença de que todo ato é determinado por eventos passados.
Seria possível prever as mudanças com base na sequência e regularidade do funcionamento das peças (como acontece com relógio).
REDUCIONISMO
O funcionamento do relógio podia ser compreendido por meio de sua análise e redução aos seus componentes básicos. Da mesma maneira poderia compreender o universo, analisando ou reduzindo as suas partes mais simples: moléculas e átomos.
Doutrina que explica os fenômenos em um nível (como as ideias complexas) no que se refere à fenômenos de outro nível (como as ideias simples).
Autômatos – modelos para o ser humano.
Funcionamento e comportamento humanos obedeceriam leis mecânicas e os métodos experimentais e quantitativos seriam aplicáveis.
Ser humano – capaz de pensar.
René Descartes – ideias inatas, noção de ação reflexa e uma teoria de interação mente-corpo.
Relação mente-corpo não é unilateral e sim mútua.
Mente só tinha uma função: pensar. Todos os outros processos eram funções do corpo.
Realidade física/psicológica.
Era possível observar a mente e seus processos.
Logo, a mente e o corpo são duas entidades distintas. A mente pode influenciar o corpo e vice-versa, mesmo distintos.
Acreditava-se que o corpo funcionava como uma máquina.
Animais não possuíam almas, eram autômatos. Animais não tinham sentimentos.
Mente é imaterial (não composta de matéria física), ela é capaz de abrigar pensamentos e a consciência e nos proporciona conhecimento.
Posição dualista (separação)
Descartes era considerado como inaugurador da psicologia moderna.
Racionalismo – verdade provém da capacidade de raciocínio, da razão (abandono da autoridade da igreja para solucionar problemas).
Mente e corpo
Antes de Descartes – relação unilateral (mente domina o corpo).
Depois de Descartes - – corpo possuía papel maior que antes.
Relação mútua – não unilateral.
Abre campo de investigação.
Mente e alma
Antes de Descartes – alma (conceito teológico)
Depois de Descartes – estudo científico da mente e processos mentais.
Observação e experimentação
Questão mente-corpo (dualismo cartesiano)
Corpo – natureza material/física.
- tem extensão (ocupa espaço).
- basicamente uma máquina
Mente – não tem extensão nem substância.
- é livre
- capacidade humana de raciocínio.
- essência do ser humano.
Embora distintos, um pode influenciar o outro.
Ex: sensações (luz, som, cheiro, gosto).
Emoções (raiva, amor, etc).
Teoria do ato-reflexo
Movimento mecânico/automático (sem intenção) assim como autômatos.
Tentativa de explicação de conceitos psicológicos (como memória) usando modelo fisiológico.
Previsibilidade do comportamento humano (mecânico).
Animais NÃO tinham alma nem mente e eram comparados aos autômatos (e tratados iguais).
Ideias derivadas
São produzidas pela aplicação direta de um estímulo externo, como um som de um sino ou a visão de uma árvore. São produtos de experiências sensoriais.
Refletem nossa experiência no mundo (som, odor, etc).
Ex: comida que é boa ou ruim.
Ideias inatas
Se desenvolvem a partir da mente ou consciência, sem relação com experiências sensoriais (Deus, eu, verdades matemáticas). Basta capacidade de raciocínio.
Ex: toca o alarme de incêndio e sobe o cheiro de fumaça, sabemos que temos que sair do prédio.
Isso já está em nós.
Usar o próprio raciocínio mesmo sem ter experiência nisso.
Descartes via a ideia do mecanicismo aplicada ao corpo humano.
EMPIRISMO
Comoa mente adquire conhecimento?
Conhecimento – proveniente da experiência sensorial. Mente evolui com acúmulo progressivo das experiências sensoriais.
Conhecimento empírico é baseado na observação.
Ex: alguém fala que tá chovendo e você vai na janela conferir.
Final do século XXII – empirismo – busca do conhecimento mediante observação da natureza e atribuição de todo conhecimento à experiência.
Todo conhecimento resulta da experiência sensorial
Empirismo estava voltado à observação.
Voltado ao desenvolvimento da mente, como ela adquire conhecimento.
John Locke – nega a existência de ideias inatas, alegando que seres humanos não estão equipados ao nascer com qualquer espécie de conhecimento.
Quando nascemos, a mente é uma folha em branco – tábula rasa (Aristóteles).
O conhecimento é adquirido através das experiências.
Todo conhecimento tem base empírica.
Dois tipos de experiência: sensação e reflexão.
SENSAÇÃO VEM ANTES DA REFLEXÃO.
Sensação – experiência sensorial direta com objetos físicos.
Reflexão – sensações operam na mente e opera nas sensações, fazendo uma reflexão – formar as ideias.
O que John Locke diria sobre instintos? Que não existe.
Ideias simples
Podem aderir da sensação e reflexão, sendo percebidas passivamente pela mente (são as mais elementares).
Ideias complexas
São formadas a partir da ideia simples aderindo tanto da sensação como da reflexão. Compõem as ideias simples.
Reflexão cria novas ideias, combinando ideias simples.
Associação ou associalismo
Conhecimento resulta da ligação ou associação entre ideias simples e complexas (associação organizava o conhecimento).
Associação é o nome mais antigo que vivia a ser chamado de aprendizagem.
Associação de elementos para compor ideias complexas.
Qualidades primárias e secundárias.
Ex: átomos de h2o – então separaria as moléculas para estudar.
Assim como podemos desmontar relógios, podemos desmontar ideias humanas.
POSITIVISMO
Positivista não gosta da ideia do inconsciente de Freud.
Reconhece somente fenômenos naturais ou fatos obviamente observáveis.
Ex: não dá para estudar cultura.
August Comte – só o conhecimento científico era considerado válido.
Doutrina que reconhece somente os fenômenos naturais ou fatos que são objetivamente osbserváveis. 
Ciências humanas não devem abandonar questões e explicações metafísicas e trabalhar apenas fatos observáveis.
Positivismo no século XIX
Positivo – real, útil, certo, preciso.
Conhecimento científico seria a única forma de conhecimento verdadeiro.
Tudo que não puder ser provado pela ciência deve ser considerado algo metafísico, na categoria de superstições e crenças.
Positivismo é diferente de psicologia positiva.
MATERIALISMO
Doutrina que considera os fatos do universo como suficientemente em explicados em termos físicos pela existência e natureza da matéria.
Ex: consciência humana explicada apenas em termos físicos e químicos.
MENTE = CÉREBRO – mesma coisa
Positivismo vai além do materialismo.
Conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro.
Conhecimento cuja base não é matemática não é ciência. 
Ex: um contador (matemático) acha que psicologia não é ciência (pois não tem matemática).
Ciências naturais – explicações (leis gerais); fórmulas (física/química).
Ciências humanas – compreensão (sentido).
Fisiologia
Estudo das funções mecânicas e físicas e bioquímicas nos seres vivos (estuda o funcionamento do organismo).
Mecanicismo – corpo humano é uma máquina. Todos os fenômenos se resumem pela casualidade mecânica.
Experimentalismo – ênfase na pesquisa experimental, que serve para testar hipóteses.
Medição – unidades dela de medida para atribuir fenômenos.
ILUMINISMO
Período histórico.
Grande fé na capacidade da ciência e da razão humana de produzir um verdadeiro conhecimento do mundo.
Cientistas – objetivos e isentos de valores.
Ex: assistente do astrônomo (diferenças nas medições).
A medição do estagiário sempre tinha diferença do astrônomo, até que ele manda o estagiário embora por achar que ele estava errando. Um tempo depois, descobre-se que, todas as medições davam diferença mesmo.
Observador humano (estudo dos órgãos do sentido) = responsável pelos resultados das experiências.
Fisiologista Johannes Muller – defensor do método experimental.
ESTUDO DOS TECIDOS CEREBRAIS – entender e mapear funções do cérebro
Partes específicas do cérebro – controle das diferentes funções cognitivas.
ABORDAGENS EXPERIMENTAIS
MÉTODO DE EXTIRPAÇÃO – remove parte do cérebro do animal e observa as modificações resultantes do comportamento animal.
PAUL BROCA – área de Broca.
Estudava o cérebro depois que o ser humano morria e examinava a parte danificada.
Detectava áreas lesionadas, consideradas responsáveis pelo comportamento do indivíduo antes da morte.
ESTÍMULOS ELÉTRICOS (GUSTAV FRITSCH) – choques em partes do cérebro para observação da resposta motora.
FRANZ JOSEF GALL – dissecava (cortava e separava de maneira sistemática organizada) cérebros de animais e pessoas mortas.
CRANIOSCOPIA OU FRENOLOGIA – formato do crânio de uma pessoa revelava suas características intelectuais e emocionais.
Resumindo: o formato do crânio falava se tinha problema ou não.
ALAINI – envolveu uso de cabeças cortadas de dois criminosos para estudo da estimulação elétrica.
Psicologia experimental surge na Alemanha.
Em 1929 cria-se a máquina de mapear “caroços” na cabeça das pessoas – 32 atributos mentais (autoestima, agressividade). Não é porque as pessoas falam que é verdade.
ANTROPOMETRIA (LOMBROSO) – medir o cérebro.
Ex: iam em presídios medir o cérebro de criminosos com máquinas.
Ciência = medir, observar
No brasil, mataram os cangaceiros para medir as cabeças.
CRÍTICAS CIENTÍFICAS
- formato do crânio não corresponde aos contornos do tecido cerebral subjacente.
- tecido cerebral é delicado demais para produzir alterações.
Materialismo (em biologia e psicologia) – sistema nervoso de formas de vida “superiores” ou “inferiores” é composta da mesma substância. (NÃO EXISTE MENTE) – mente seria cérebro.
MONISMO É DIFERENTE DE DUALISMO
Monismo só tem corpo.
Dualismo tem mente e corpo.
Cérebro do ser humano e da rã só difeririam em termos de sua complexidade.
Primórdios da psicologia experimental
Helmholtz, Fechner e Wundt (alemães)
França e Inglaterra – biologia não faz parte da ciência (apenas física e química) – cientistas críticos em relação a aplicação da ciência à complexa mente.
Alemanha – coleta minuciosa dos fatos observáveis – uso de ferramentas da ciência para explorar e medir todas as facetas da atividade mental.
Zeitgeist – valorização da pesquisa e da ciência.
Herman Von Hemholtz
HERMANN VON HELMHOLTZ – inventou um aparelho para examinar a retina do olho.
Fez pesquisas sobre a velocidade do impulso nervoso, sobre visão e audição.
Realizou estudos sobre os tempos de reação dos nervos sensoriais.
Investigou os músculos oculares.
Investigação sobre audição, percepção de tons combinados e individuais.
Teoria da ressonância auditiva.
Órgãos sensoriais funcionam como máquinas.
Medição, experimentação – velocidade do impulso neural (não é instantâneo mas para vitalistas sim).
Problemas de percepção (distorcemos a realidade, no entanto temos boa compreensão dela).
Ex: o tempo todo enxergamos nosso nariz – empirismo.
Ernst Weber
ERNST WEBER – limiar de dois pontos.
A distância entre dois pontos necessária para que o indivíduo possa relatar que teve duas sensações diferentes.
Esse limiar varia em diferentes partes do corpo.
Relação de dois pesos eram mais sentidas quando pegavam com as mãos do que quando colocavam em suas mãos. 
Diferença detectável entre dois pesos.
O limiar em que é possível distinguir dois pontos (origens) de estímulo.
Ponto que começa a produzir efeito psicológico.
Ex: compasso – junte os dois dedos no braço e sentirá um ponto só.
Separa os dedos sentirá dois pontos.
Em que momento que vi abrindo os dedos e deixa de ser um para virar dois? Este é o limiar.
Preocupado com sensação e percepção. Experimentos pela fisiologia.
DIFEERENÇA MÍNINA PERCEPTÍVEL é amenor diferença entre dois estímulos físicos (peso)
Ex: peso de papel.
Relação mente-corpo – para compreender como a mente organiza suas experiências não basta saber as dimensões físicas do estímulo, mas também como a mente os percebe.
Gustav Fechner
GUSTAV FECHNER – efeitos das intensidades de estímulo não são absolutos e sim relativos à quantidade de sensação que já existe.
Quantidade de sensação (qualidade mental) depende da quantidade de estímulo (qualidade física ou material). Para medir mudança na sensação tem que medir a mudança no estímulo.
Cruzou barreira entre o corpo e a mente ao vinculá-los entre si empiricamente.
Podemos determinar se um estímulo está presente ou ausente, se é sentido ou não.
Intensidade do estímulo não produz aumento com a mesma proporção na intensidade da sensação (qualidade mental).
Ex: uma pessoa tocando um sino e a outra pessoa toca outro sino, dá para perceber a diferença.
Ex2: 9 ambulâncias ao mesmo tempo, não dá para perceber a diferença.
Objetivo: relacionar mente e corpo (com precisão matemática, usando fórmulas) medindo sensação psicológica e estímulos físicas que a produzem.
Pesquisa empírica com a MENTE.
Subjetivo – sensação mental
Objetivo – estímulo físico
É fácil medir o estímulo, mas como medir a sensação?
Determinar se o estímulo está presente ou ausente, se foi sentido ou não.
LIMIAR ABSOLUTO = limite que percebe as coisas (que percebe a dor, o som, etc).
Ex: tá escuro e de repente percebo que tem luz.
LIMIAR DIFERENCIAL – ponto de sensibilidade em que a menor alteração em um estímulo provoca mudança na sensação.
Ex: em que medida o peso deve ser aumentado ou diminuído para que a pessoa perceba a mudança.
Ponto em que percebe que tem alguma mudança. 
Ex: luz apagada e vai acendendo aos poucos. Momento em que percebe que a luz vai aumentando aos poucos.
Os métodos da psicofísica – estudo científico das relações entre processos mentais e físicos.
MENTAL (psíquico) – observação introspectiva (própria pessoa falar sobre ela).
CORPO (físico) – observado de fora
Fechner busca técnicas de meditação coerentes e precisas – desenvolvimento da psicologia experimental.
Críticas a psicofísica – relações matemáticas não se mostram verdadeiras.
Elementos da psicofísica (livro dele que tem principais questões dos limiares – usados até hoje – exames de audição, visão, etc).
Wundt
WUNDT – fundador da psicologia como disciplina acadêmica. 
Primeiro laboratório de psicologia, primeira revista especializada de psicologia.
Laboratório d Leipzig – primeiro centro de formação de psicólogos.
Temas fundamentais: sensação, percepção, atenção, reação e associação.
Orientou mais de 180 teses de doutorado, muito de seus alunos vieram do exterior (EUA, Canadá, China).
Começou a conceber uma psicologia que fosse experimental e independente.
Psicologia de Wundt recorre aos métodos experimentais das ciências naturais. Fisiologia e filosofia ajudam a moldar o objeto de estudo da psicologia.
Objeto de estudo de Wundt era a consciência.
Conhecia o caráter básico dos elementos da consciência. Sem os elementos, nada haveria para a mente organizar.
Os psicólogos deveriam se ocupar da experiência imediata e não da mediata.
EXPERIÊNCIA MEDIATA X EXPERIÊNCIA IMEDIATA
Imediata – experiência com o objeto. Não sofre influência de interpretações pessoais.
Conteúdo subjetivo – investigam-se os aspectos subjetivos da experiência e sua relação com todos os conteúdos da mesma (mundo interno).
Ex: termômetro
Mediata – proporciona ao indivíduo as informações ou conhecimento relacionado com algo além dos elementos de uma experiência. Se refere à experiência para adquirir conhecimento.
Conteúdo objetivo – toda ênfase no objeto.
Ex: sensação de frio – sensação direta do estímulo.
Descrever sensação de desconforto no dente.
Experiência IMEDIATA (direta).
Não tem interpretações.
Estou com dor de dente me incomodando.
Experiência MEDIATA (indireta).
Tem interpretação.
Ciências naturais (física, química, fisiologia, etc).
Experiência MEDIATA.
Objetos do mundo exterior.
Psicologia.
Experiência IMEDIATA.
Aspectos subjetivos da experiência. 
Sensação de calor – imediata
Saber o grau, se é outono ou não – mediata
Quando tem uma mediação é objetivo.
Ex: arroz salgado – sentir antes de falar: imediata
Descrever – falar que tá ruim: mediata
Wundt está interessado em experiência direta, sem mediação (imediata).
Que método usar para medir a consciência?
Somente o indivíduo que passa pela experiência é capaz de observá-la.
INTROSPECÇÃO – autoanálise da mente para inspecionar e relatar pensamento ou sentimentos pessoais.
Exame do próprio estado mental.
Ex: para obter informações acerca da operação desses órgãos, o investigador aplicava um estímulo a um deles e pedia ao sujeito que relatasse a sensação produzida.
A maioria dos estudos se baseava em medidas objetivas que envolviam sofisticados equipamentos de laboratório e muitas dessas medidas se referiam a tempos de reação, que poderiam ser registrados quantativamente.
A partir dessas medidas, Wundt inferia informações acerca de elementos de e processos conscientes.
 - analisar os processos conscientes até chegar aos elementos básicos.
- descobrir como esses elementos são sintetizados ou organizados.
- determinar as leis de conexão que governam sua organização.
Como a mente NÃO depende do corpo, é possível estuda-la eficazmente em si mesma.
Os sentimentos são a forma elementar da experiência.
Sensações e sentimentos são aspectos simultâneos da experiência imediata.
Wundt descobriu três dimensões independentes do sentimento: prazer-desprazer; tensão-relaxamento; excitação-depressão.
Todo sentimento pode ser localizado em algum ponto desse espaço tridimensional.
Introspecção/percepção interna – fornece dados para estudo da psicologia (assim como percepção externa proporciona dados para a astronomia, física, etc).
Observadores treinados – descrevem a experiência sem introduzir interpretação pessoal.
Julgamentos sobre tamanho, duração de estímulos – análise quantitativa.
APERCEPÇÃO – a organização dos elementos da experiência consciente.
A apercepção é um processo ativo.
A mente não recebe de modo passivo a ação dos elementos da experiência; em vez disso age sobre eles na síntese criativa das partes para construir o todo.
Não tratou o processo de associação de forma passiva e mecânica.
Acreditava que a psicologia deveria dedicar-se de forma empírica e quantitativa.
Estudos de tempo e duração.
Hermann Ebbinghaus
HERMANN EBBINGHAUS – primeiro psicólogo a pesquisar aprendizagem e memória.
Ampliou o alcance da psicologia experimental.
Raciocinou que a dificuldade do material de aprendizagem poderia ser medida pela contagem do número de repetições necessárias para que se conseguisse uma perfeita reprodução desse material. Contava número de tentativas ou de repetições necessárias à aprendizagem do material.
Era preocupado com aprendizagem e memória, coisa que Wundt não era.
SÉRIE DAS SÍLABAS SEM SENTIDO – revolucionaram o estudo de aprendizagem.
Concluiu que o material sem sentido apresenta uma dificuldade de nove vezes maior de aprendizagem.
Material mais extenso requer mais tempo de repetições e maior tempo de aprendizagem.
Material com poucas associações estabelecidas.
Curva do esquecimento – material é esquecido bem rapidamente nas primeiras horas da aprendizagem e com mais lentidão daí por diante.
Conforme o tempo passa, aumenta o esquecimento do que se aprendeu.
Titchener e o estruturalismo
TITCHENER – criou o estruturalismo.
Aceitou o foco empirista e associacionista sobre os elementos ou conteúdos mentais e sua ligação mecânica através do processo de associação.
Descarta a APERCEPÇÃO.
Analisa a consciência em partes separadas e assim determina sua estrutura.
Modificou o método introspectivo.
Wundt possuía poder de organização voluntária dos elementos mentais – apercepção (diferente do mecanicismo – passividade mental).
Titchner era mecanicista.
Psicologia – descoberta da natureza das experiências conscientes elementares – determinaçãoda estrutura da consciência mediante a análise das suas partes componentes.
Busca estudar a estrutura da consciência. Analise das partes como se fosse um relógio.
Objeto de estudo da psicologia – experiência consciente (depende mais do indivíduo do que a vivência).
Outras ciências não dependem da experiência pessoal para análise (ex: medir temperatura).
ERRO DE ESTÍMULO – confusão entre o processo mental que está sendo estudado e o estímulo do objeto que está sendo observado (diferente de senso comum e ciência).
O objeto de observação não deve ser descrito com linguagem cotidiana, mas sim em termos do conteúdo consciente da experiência.
Ex: maçã vermelha
Bom observador não veria a maçã mas sim o brilho, cor, tamanho, etc.
Trata-se de experiência mediata.
CONSCIÊNCIA – soma das nossas experiências num dado momento. Envolve processos mentais que ocorrem no momento.
Tem caráter empirista.
MENTE – soma das experiências acumuladas ao longo da vida. Acúmulo total desses processos.
Estudar processo mental – ver cor, tamanho, etc.
Consciência – aqui/agora.
Mente – coisa mais ampla – conjunto de experiências.
Psicologia de Titchner – ciência pura.
Alegava que a psicologia tem que estudar e compreender a mente humana generalizada, não as mentes individuais.
INTROSPECÇÃO – auto-observação era realizada por observadores bem treinados que tenham que reaprender a perceber para que pudessem descrever seu estado consciente e não o estímulo.
Ele percebeu que todos aprendem a descrever a experiência em termos de estímulo – como é o caso de passar a chamar um objeto de vermelho, reluzente e redondo de maçã – e que na vida cotidiana, isso é benéfico e necessário. No laboratório essa prática tinha que ser reaprendida. 
Titchener utilizava relatos subjetivos e qualitativos das experiências. 
Estava mais interessado nas “partes”.
Objetivo era descobrir os “átomos da mente” (elementos da consciência).
Ser humano – visto como uma máquina que poderia ser neutra e imparcial/observador treinado.
Sensação, imagem e afeto (átomos da mente) – existiam milhares de “elementos”.
Titchener enfatizava as partes, enquanto Wundt o todo.
Acreditava que a psicologia teria de ser, não só introspectiva como também experimental (um experimento é uma observação que pode ser repetida, isolada e variada).
TRÊS PROBLEMAS DA PSICOLOGIA:
- reduzir os processos conscientes a seus componentes mais simples (sensação, imagem/lembranças passadas e afeto/emoções).
- determinar as leis de associação desses elementos da consciência.
- conectar os elementos às suas condições fisiológicas.
Descoberta dos elementos da consciência.
Três estados elementares de consciência: sensações, imagens e estados afetivos.
Sensações - são elementos básicos da percepção e ocorrem nos sons, visões, cheiros, etc.
Imagens - são elementos de ideias e estão no processo que retrata e reflete experiências não concretamente presentes no momento, como a lembrança de uma experiência passada.
Estados afetivos - são elementos da emoção (amor, ódio, tristeza).
Mudanças radicais de sua abordagem no fim da vida – migrou para a fenomenologia e passou a dar mais ênfase ao todo.
Crítica – mente poderia observar as próprias atividades de forma cientificamente rigorosa?
Várias contribuições ao estruturalismo, por exemplo, servir de crítica para outros entendimentos da psicologia.

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