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Correntes Filosóficas sobre a Sociedade

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Manoel Alderi de Lima Júnior
NATAL/RN
Maio – 2019
CORRENTE NATURALISTA X CORRENTE CONTRATUALISTA
A teoria naturalista se coloca favorável a idéia da sociedade natural, é como se existisse uma força que faria com que as pessoas não conseguissem viver só e se relacionassem por um instinto, ou seja, é inerente ao ser humano a necessidade de coexistir em proximidade e em conjunto com outros seres humanos. Para os naturalistas o fator responsável pela associação humana advém da própria constituição da espécie.
Esta corrente de pensamento possui diversos pensadores, destaco aqui, Aristóteles e São Tomás de Aquino. Aristóteles concebe o ser humano como um animal, para ele o homem seria um animal racional, capaz de realizar escolhas livres. E por ser um animal politico e racional, o homem precisaria viver em sociedade pra concretizar sua natureza e essência. 
Para São Tomás de Aquino, o ser humano também é um animal social e político, sendo natural que viva em sociedade. Assim, nota-se que para o pensamento naturalista, o ser humano vive em sociedade por um impulso intrínseco a constituição natural de sua espécie, só que diferentemente dos demais animais, esse instinto é complementado pela vontade, liberdade e racionalidade humana que faz com que o ser humano em sociedade se torne um animal politico que busca comunicar-se com outros seres humanos e assim alcançar sua perfeição na vida coletiva.
A corrente contratualista se coloca favorável a ideia de que a origem do Estado está no contrato social, desta forma, o Estado seria constituído a partir de um contrato firmado entre as pessoas. Entende-se o contrato social como sendo um acordo, consenso, não como um documento registrado no cartório. 
A ideia apresentada nessa corrente é a defesa de que o Estado se originou de um consenso entre as pessoas em torno de elementos essenciais pra garantir a existência social. 
Essa teoria fala da aproximação dos seres humanos por interesse ou somente para se beneficio próprio. Três grandes pensadores marcaram a reflexão sobre essa questão: Hobbes, Locke e Rousseau. 
Para Hobbes, o contrato foi feito porque o homem é o lobo do próprio homem. Há nele um desejo de destruição e de manter o domínio sobre seu semelhante, como uma competição. Neste sentido, o Estado surge como forma de controle para os instintos desse lobo que existe no ser humano e como garantia a preservação da vida das pessoas.
Para Locke, o Estado existe não porque o homem é lobo do homem, mas em função da necessidade de existir uma instância acima do julgamento parcial de cada um. Os cidadãos livremente escolhem seus governantes e garantem assim, os direitos firmados no pacto social. 
Para Rousseau, o ser humano é essencialmente bom, porém, a sociedade o corrompe. Para ele, o povo tem a soberania, e o governante nada mais é do que o representante eleito por essas pessoas para representar seus interesses.

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