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EXERCÍCIOS ADM FINANCEIRA

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EXERCÍCIOS ADM FINANCEIRA
Para fins didáticos, as modalidades jurídicas foram divididas em duas “classes” de empresas:
 (1) AS QUE PERTENCEM A UMA ÚNICA PESSOA composta por dois tipos jurídicos:
 O empresário individual- chamava-se firma individual, é modalidade mais simples de iniciar e a menos regulamentada. O proprietário é o único detentor dos direitos residuais da organização, ou seja, os resultados líquidos pertencem exclusivamente ao titular. Contudo, o dono da empresa tem responsabilidade ilimitada, isto é, o seu patrimônio pessoal, e não apenas o capital originalmente aplicado, pode ser tomado para saldar dívidas com os .Isto porque o empresário individual não possui personalidade jurídica diferente da de seu proprietário, ambos são uma única pessoa, com um único patrimônio.
A empresa individual de responsabilidade limitada- EIRELI também constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social integralizado. Diferentemente do empresário individual, a EIRELI tem personalidade jurídica própria e seu patrimônio é separado do de seu titular. Entretanto, o proprietário da EIRELI deve integralizar o capital social da empresa em valor correspondente a, no mínimo, 100 vezes o maior salário-mínimo vigente, quantia que muitas vezes não está disponível para o pequeno empresário
(2) AS QUE POSSUEM DOIS OU MAIS PROPRIETÁRIOS. 
A sociedade limitada- antes da vigência do Código Civil de 2002, era conhecida como sociedade por quotas de responsabilidade limitada. O capital social deste tipo de organização é dividido em quotas, distribuídas igualmente ou não entre os sócios. O limite da responsabilidade dos proprietários é o total do capital social subscrito1 e não integralizado2, mas eles respondem solidariamente pela integralização do capital social (COELHO, 2007). Isto é, caso existam quotas não integralizadas, qualquer quotista pode ser chamado para completar a parcela descoberta do capital. Esta modalidade de empresa é constituída por um contrato social, o qual estabelece, entre outros fatores, o seu objetivo e as normas que regerão o seu funcionamento, a sua administração e as relações entre os seus proprietários. 
A sociedade anônima- O capital social da S/A é expresso em ações, as quais são valores mobiliários que podem ser negociados no mercado.A responsabilidade dos sócios ou acionistas é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas . As principais normas que orientam a atividade, a gestão e o relacionamento entre os acionistas da companhia encontram-se no seu estatuto social, que, por sua vez, está fundamentado na legislação vigente. 
Há basicamente dois tipos de S/A: A sociedade anônima de capital aberto- tem seus valores mobiliários (ações, debêntures, entre outros) admitidos à negociação no mercado de balcão ou em bolsa de valores.A sociedade anônima de capital fechado, não possui títulos negociados publicamente no mercado de capitais.
A maioria das grandes empresas (exemplos: Coca-Cola, Microsoft, Apple, Ford, Ambev etc) se enquadra na modalidade capital aberto.
As ações podem ser ordinárias , que tem direito a votar nas AGO e nas AGE e preferências que tem preferência no recebimentos dos dividendos.
Na literatura acadêmica, destacam-se duas teorias sobre qual deve ser o objetivo final das firmas:
 A dos stakeholders-conhecida como a teoria de equilíbrio dos interesses dos públicos afetados pela companhia (stakeholders) e está se desenvolvendo com base em linhas de pesquisa como: planejamento estratégico; teoria organizacional; e responsabilidade social corporativa. As decisões corporativas devem balancear e satisfazer os objetivos de todas as partes interessadas na empresa, como proprietários, credores, funcionários, fornecedores, clientes e o Estado. Em suma, trata-se de uma abordagem que enfatiza o gerenciamento ativo do ambiente de negócios e das relações entre os participantes, e busca por objetivos múltiplos.
 A dos shareholders- é chamada de teoria da maximização da riqueza dos acionistas e se desenvolveu a partir das teorias econômica e financeira. Sob esta visão, a gestão da organização deve ter como foco na maximização do valor de mercado total da firma (do patrimônio líquido e das dívidas), o que, por conseguinte, aumenta a riqueza dos proprietários. 
Ao buscar a maximização do seu valor, a companhia atende aos interesses das partes que estão sob sua influência e, portanto, essa é a função-objetivo que pode gerar maior bem-estar para a sociedade e ainda considerar a maior exposição ao risco dos shareholders. 
Segundo Jensen (2001), é logicamente impossível maximizar em mais de uma direção ao mesmo tempo. O resultado disso seria a deterioração do desempenho corporativo. Assim sendo, a dimensão “empresa” também é mais bem atendida pela teoria dos shareholders, a qual defende a busca por uma função-objetivo única. 
A teoria dos stakeholders não especifica como os gestores deverão trabalhar com esses conflitos de escolhas e, em vista disso, não fornece um critério objetivo para a tomada de decisão e tampouco uma maneira objetiva para a avaliação de desempenho (JENSEN, 2001). Isto posto, conclui-se que a teoria dos shareholders fornece a melhor função-objetivo para a dimensão “profissional”, visto que especifica de forma clara como os executivos e conselheiros devem tomar decisões e serem avaliados. 
O objetivo da administração financeira a maximização do valor de mercado total da empresa, o que, consequentemente, incrementa a riqueza dos proprietários. Maximizar a riqueza dos acionistas e o valor das ações (ou quotas) das cias.
Embora as atividades financeira e contábil estejam intimamente relacionadas, nas grandes corporações essas funções são separadas. Segundo Gitman (2004), os contadores se dedicam, principalmente, à coleta e à apresentação de dados financeiros, enquanto os administradores analisam as demonstrações contábeis e tomam decisões com base em sua avaliação dos retornos e riscos correspondentes.
O tesoureiro lida com as atividades financeiras, tais como planejamento financeiro, captação de fundos, decisões de investimento e gestão de caixa. Responsável pela gestão da atividade financeira, preocupa-se com a liquidez .
Administrador Financeiro- Dá mais ênfase ao fluxo de caixa, ou seja, entrada e saída de capital, ele mantêm a solvência da empresa, sendo assim dizemos que ele trabalha com o regime de caixa.
Já o controller foca nas funções contábeis, que normalmente envolvem: contabilidade financeira e de custos; e administração de assuntos fiscais e de sistemas de informação. Preocupa-se com a rentabilidade.
Os contadores se dedicam, principalmente, à coleta e à apresentação de dados financeiros, trabalha com o regime de competência; ele prepara demonstrações financeiras que reconhecem receitas no momento da venda e reconhecem as despesas quando são realizadas. Enquanto os administradores analisam as demonstrações contábeis e tomam decisões com base em sua avaliação dos retornos e riscos correspondentes.
A administração financeira de curto prazo (administração do capital circulante). Esta é uma atividade diária que visa garantir que a firma tenha recursos suficientes para manter suas operações e evitar interrupções caras. Aqui, o administrador financeiro deve se preocupar, entre outros fatores, com o caixa, os estoques, os recursos devidos aos fornecedores e os empréstimos de curto prazo da corporação.
 Assim, para fins didáticos, a administração financeira pode ser dividida em três grandes áreas: orçamento de capital; estrutura de capital; e administração financeira de curto prazo.
A gestão financeira do ambiente empresarial, foca basicamente nas seguintes funções:
PLANEJAMENTO FINANCEIRO: estabelece como os objetivos financeiros devem ser alcançados. Busca evidenciar as necessidades de expansão da organização, além de identificar eventuais desajustes futuros.
CONTROLE FINANCEIRO: foca no monitoramento e na avaliação de todo o desempenho financeiro da organização. São algumas atividades básicas da controladoria financeira: análisede desvios que venham a ocorrer entre os resultados previstos e realizados; e propostas de medidas corretivas.
ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS: busca a melhor estrutura, em termos de risco e retorno, de investimentos empresariais e realiza o gerenciamento eficiente de seus valores. Esta função acompanha também as defasagens que podem ocorrer entre entradas e saídas de dinheiro do caixa, o que é geralmente associado à gestão do capital de giro.
ADMINISTRAÇÃO DE PASSIVOS: dedica-se à obtenção de recursos financeiros e ao gerenciamento de sua composição, procurando definir a estrutura mais adequada em termos de liquidez, de redução de custos e de risco financeiro (ASSAF NETO, 2010). Está vinculada à área de “estrutura de capital” de finanças corporativas.
TEORIA DA AGÊNCIA - A pulverização da estrutura societária resultou na separação entre a propriedade e a gestão dessas organizações. Nesta situação, os acionistas não participam diretamente do processo de decisão das corporações (efetuado por diretores e conselheiros), o que culminou com o surgimento de choques de interesses entre proprietários e administradores, conhecidos como o conflito de agência. 
Quando a empresa é separada entre propriedade e gestão, passamos a ter a figura do principal e do agente. O principal representa os acionistas  e o agente representa os administradores contratados.
A relação de agência é uma das mais antigas e comuns de interação social, uma vez que ela surge entre duas partes (ou mais), quando uma delas (denominada de agente) é designada para atuar como representante dos interesses da outra (chamada de principal) (ROSS, 1973). O relacionamento de agência mais discutido pela moderna teoria de finanças é o que ocorre entre gestores (agentes) e acionistas (principais). Segundo Jensen e Meckling (1976), o conflito de agência pode influenciar o desempenho corporativo, pois não é possível assegurar que os agentes tomarão decisões ótimas, sob o ponto de vista dos principais, sem que existam custos de agência como:
1•  Custos com a elaboração e a estruturação de contratos entre o principal e o agente; 
2•  Despesas de monitoramento das atividades do agente pelo principal; 
3•  Gastos realizados pelo próprio agente para mostrar ao principal que seus atos não serão prejudiciais a ele; e
4•  Perdas residuais, provenientes da diminuição da riqueza do principal, por eventuais divergências entre as decisões do agente e as decisões que iriam maximizar a riqueza do principal. Isto é, custos relacionados a certas práticas dos administradores que visam ao benefício próprio e não ao interesse dos acionistas, como:
· Pagamento de remunerações e benefícios excessivos autoconcedidos; 
· Resistência a ações vantajosas para os acionistas como liquidação, cisões e fusões; 
· Adoção de estratégias de diversificação destruidoras do valor da companhia, mas redutoras dos riscos da Diretoria Executiva; e
· Utilização de informações privilegiadas. 
Embora o conflito de agência clássico aconteça entre administradores e proprietários, no Brasil os custos de agência advêm do choque de interesses entre acionistas minoritários e controladores. Isto porque a estrutura de propriedade e controle das companhias brasileiras é, em geral, concentrada em poucos proprietários com grandes participações no capital social (CAIXE; KRAUTER, 2013). Com isso, os controladores conseguem se eleger como membros do Conselho e, por conseguinte, como membros da Diretoria. Portanto, na maioria das organizações brasileiras, há sobreposição entre a propriedade e a gestão. 
MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Três técnicas importantes para o administrador financeiro analisar a viabilidade de investimentos corporativos: 
Período de Payback - Consiste na determinação do tempo necessário para que o valor do investimento seja recuperado por meio dos fluxos de caixa.
Payback simples- estima qual o prazo necessário para a recuperação do investimento. Para o cálculo do payback simples, basta somar os fluxos de caixa gerados pelo investimento, até igualar ao investimento inicial. 
O critério de aceitação/rejeição do projeto, com base em tal técnica, é o seguinte: o investimento deve ser aprovado, somente se o período de payback for inferior ou igual ao prazo máximo determinado pela organização.
Não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo. Os fluxos de caixa são simplesmente somados e não descontados a uma determinada taxa de juros.
Essa taxa, que também é chamada de taxa de desconto, taxa mínima de atratividade (TMA), custo de capital ou custo de oportunidade, equivale ao retorno mínimo que deve ser alcançado pelo projeto. 
Payback descontado - é considerado o custo do capital
Os valores presentes dos fluxos de caixa são calculados por meio da fórmula (1.1), de juros compostos
VP = VF/(1+i)²
O payback descontado é calculado a partir do valor presente de cada um dos fluxos de caixa futuros.
O payback descontado é uma ferramenta mais completa e, portanto, mais confiável do que o simples. Contudo, ambos possuem limitações como, por exemplo, a de não considerarem os fluxos de caixa que ocorrem após a recuperação do investimento inicial. Por isso, o emprego dessas técnicas deve ser acompanhado da utilização de outros métodos como a TIR e, principalmente, o VPL. 
Valor presente líquido (VPL)- verifica se determinado projeto proporciona rentabilidade inferior, igual ou superior à taxa mínima de atratividade (TMA) da organização.
Por exemplo, vamos encontrar o VPL do projeto abaixo, utilizando a taxa de 15% ao ano: 
VPL = $ 17.405,55 (Mais precisamente, considerando duas casas decimais no cálculo, o resultado seria de $ 17.405,54)
Na análise de investimentos, o método do Valor Presente Líquido (VPL) proporciona: uma comparação entre o valor do investimento e o valor dos retornos esperados considerados no momento atual.
Interpretação do VPL:
•  o projeto cria valor econômico, pois o VPL encontrado é maior do que zero; 
•  VPL apurado revela que o projeto ofereceu um retorno de 15% a.a. mais $ 
17.405,55. 
Para decidir se um investimento deve ou não ser realizado utilizando a VPL, deve-se seguir a seguinte regra:
se o VPL for maior que zero, o projeto deve ser aceito, pois mostra uma geração de riqueza líquida positiva;
se o VPL for menor que zero, o projeto deve ser rejeitado, pois mostra uma destruição de valor;
se o VPL for igual que zero, é indiferente aceitar ou não o projeto.
 Taxa interna de retorno (TIR).- representa a taxa de desconto que iguala, num único momento, os fluxos de entrada com os de saída de caixa. Em outras palavras, é a taxa que produz um VPL igual a zero.
Critério de seleção do projeto, de acordo com a TIR:
Se TIR ≥ TMA, recomenda-se aceitar o projeto; e
Se TIR < TMA(taxa mínima de atratividade), recomenda-se rejeitar o projeto. 
Verificamos que analisar investimentos ou elaborar um orçamento de capital nos leva a avaliar a viabilidade financeira dos investimentos. Dentre os critérios estudados , um deles consiste na taxa que zera o fluxo de caixa de um investimento. Este critério é o que utiliza a : Taxa Interna de Retorno
•  a TIR representa uma taxa periódica (mensal, anual, etc.) e não uma taxa para todo o projeto, como alguns podem interpretar; 
Para levar em conta a inflação na análise de um projeto de investimento, assinale a alternativa que apresenta o procedimento correto a ser utilizado: usar fluxos de caixa projetados e ajustados pela inflação estimada e descontá-los à taxa determinada nas condições correntes de mercado.
“O retorno é o ganho ou a perda total sofrido por um investimento em certo período de tempo” (GITMAN, 2004, p. 184).
Segundo Ross et al. (2013), normalmente o retorno tem dois componentes:
1º de renda- advém do recebimento de algum dinheiro diretamente ligado à manutenção da posse do ativo. 
2º de capital- é obtido pela variação do valor de mercado do investimento. 
Embora o retorno possa ser expresso monetariamente, em geral, seu cálculo é efetuado em termos percentuais.
 Suponha que você tenha comprado algumas ações noinício do ano por R$ 25,00 cada. No final do ano, o preço era de R$ 35,00 por ação. Ao longo do ano, você obteve R$ 2,00 em dividendos por ação. 
Qual foi o retorno percentual da ação no período? Se o seu investimento total fosse de R$ 1.000,00, qual seria o seu retorno monetário? Como seria o diagrama de fluxo de caixa do investimento? (Por simplificação, neste exemplo assume-se a ausência de taxas de corretagem, impostos e inflação). 
•  Cálculo do retorno monetário do investimento de R$ 1.000,00: Se você tivesse investido R$ 1000,00, alcançaria um retorno monetário de R$ 480,00 (1.000×0,48). Note que seus R$ 1.000,00 comprariam 40 ações (1.000/25). Estas pagariam um total de R$ 80,00 (40×2) em dividendos. A valori-zação de R$ 10,00 (35 - 25) por ação resultaria em um ganho de capital de R$ 400 (40×10). Assim, somando os dois componentes, seu retorno monetário seria de R$ 480,00 (80 + 400), como explicado no início. 
Retorno esperado -Ao analisarem a possibilidade de aplicar seus recursos em determinado ativo, os investidores avaliam, entre diversos fatores, o seu retorno esperado (ou médio)
O retorno esperado é mensurado com base nas probabilidades de ocorrência de certos valores, as quais, por sua vez, se fundamentam geralmente, nos retornos históricos do ativo ao longo de um período. 
Neste caso, para Assaf Neto (2010), as probabilidades são consideradas objetivas, pois são provenientes de situações que se repetiram inúmeras vezes. Todavia, a probabilidade pode ser subjetiva, caso decorra de eventos sem qualquer experiência prévia. Por exemplo, a atribuição de probabilidades aos fluxos de caixa oriundos do lançamento de um produto inovador, é realizada subjetivamente, baseando-se em pesquisas de mercado, projeções de demanda, intuição do gestor etc
1Uma variável discreta pode assumir somente um número finito (ou infinito enumerável) de valores). Exemplos de variável discreta: número de filhos do casal,entre outros. 
2Uma variável contínua pode assumir qualquer valor em certo intervalo de valores (GUJARATI; PORTER, 2011). O peso e a altura dos indivíduos são exemplos de variáveis contínuas, uma vez que podem assumir qualquer valor, dependendo da precisão da medição. O retorno de investimentos também pode ser considerado uma variável contínua, pois pode assumir um número infinito e não enumerável de valores. 
Com o intuito de reforçar o conceito de retorno esperado, utilizaremos o exemplo de Gitman (2004). Na tabela 2.1 encontram-se os retornos de dois ativos e suas probabilidades associadas, ao serem considerados três cenários diferentes: pessimista, mais provável e otimista. 
A análise de sensibilidade busca oferecer ao tomador de decisão uma percepção do risco. Para fazer a análise de sensibilidade normalmente se faz necessário a criação de: Até 3 cenários diferentes, e a associação de retornos a eles.
Observação: por simplificação, os três cenários apresentam as mesmas probabilidades para os dois ativos, contudo as probabilidades poderiam ser diferentes para os investimentos
Sempre que houver chance de acontecer mais de um resultado, há a presença de risco. Em sentido amplo, risco pode ser compreendido como a possibilidade de ocorrência de um evento adverso, para uma determinada situação esperada.
Risco Específico da empresa (ECONÔMICO /OPRACIONAL E FINANCEIRO)
RISCO ESPECÍFICO DOS FORNECEDORES DE CAPITAL INVESTIDORES
RISCOS ACIONISTAS
Risco diversificável é aquele que o investidor pode reduzir comprando diferentes ações. Quando algumas sobem, outras caem por causa das diferentes condições setoriais às quais esses papéis estão expostos. Uma carteira bem diversificada mitiga os riscos específicos das empresas. Quando acontecer algo com empresas específicas, as demais não serão afetadas. 
TEORIA DO PORTFÓLIO 
A maioria dos administradores (ou investidores), na realidade, mantém uma carteira (portfólio) de ativos (ROSS et al., 2013). Isto é, em geral, os investidores possuem mais do que apenas um título, administrando um portfólio composto por ações, debêntures, investimentos imobiliários etc. 
“O processo de distribuir um investimento em ativos (formando uma carteira) é chamado de diversificação”
O coeficiente de variação (CV) é uma medida de dispersão relativa útil, para comparar ativos com riscos e retornos esperados diferentes.
Quanto maior o CV, maior o risco do ativo. 
Em que:
RETORNO DO ATIVO é a taxa que se espera obter em um investimento, dados pelas médias das probabilidades de resultados possíveis
Os comportamentos em relação ao risco diferem entre os administradores, que podem ser 
Dado que a dependência entre os retornos dos ativos influencia no risco das carteiras, é importante mensurar o grau de associação entre essas variáveis. 
A covariância e o coeficiente de correlação são comumente utilizados para tal tarefa. 
A covariância é uma medida estatística de dependência, que mensura a extensão com que duas variáveis movem-se juntas (STOCK; WATSON, 2004). 
Essencialmente, verifica como duas variáveis afastam-se ao mesmo tempo de seus valores médios (covariam) 
Se COV > 0, as variáveis têm associação positiva; 
Se COV < 0, as variáveis têm associação negativa. 
Se COV = 0, as variáveis são independentes.
O coeficiente de correlação (ρ) é uma medida estatística alternativa de dependência entre duas variáveis, que soluciona o problema de “dimensão”da covariância . Mensura a associação linear entre duas variáveis e situa-se entre –1 e 1 . 
Se ρ > 0, as variáveis são positivamente correlacionadas, 
Se ρ = 1 indica associação positiva e perfeita.
Se ρ < 0, ρ = – 1 sinaliza associação negativa e perfeita. 
 Hedge é uma operação que reduz ou elimina o risco com a variação de preços indesejados.
Na técnica de correlação linear dois ativos podem ser utilizados como Hedge (proteção) quando seus coeficientes forem: Um negativo e o outro positivo.
Os ativos com coeficiente beta invertido, aponta para o hegde,quando o investido deseja proteger a sua carteira de ativos, com outros ativo de correlação invertida ex: quando o ouro sobe o dolar cai
“Se duas séries variam na mesma direção, diz-se que são positivamente correlacionadas e, em direções opostas, negativamente correlacionadas”
O retorno esperado (médio) de uma carteira é a média ponderada dos retornos esperados dos ativos individuais que a compõem.
A primeira contribuição de Markowitz (1952) é justamente mostrar que o risco de um portfólio depende também da covariância entre os retornos dos ativos. Segundo o autor, a variância de um portfólio, formado por n ativos, é a variância de uma soma ponderada.
Um(a) CURVA DE TAXA DE JUROS representa graficamente a relação entre prazo de vencimento e rendimentos de títulos pertencentes a uma classe de risco. Assinale a alternativa que completa adequadamente o trecho apresentado
TAXA DE JURO NOMINAL É a taxa que obrigatoriamente deve ser indicada em todos os contratos de crédito ou nas aplicações e corresponde ao período de um ano. Sendo que, é uma remuneração monetária sujeita aos efeitos da inflação.
O risco econômico e o risco financeiro compõem o risco total de uma empresa. 
O risco econômico e o risco financeiro compõem o risco total de uma empresa. 
O risco econômico vincula-se a decisões de investimento da organização e possui determinantes de natureza conjuntural (alterações na economia, tecnologia etc), de mercado (exemplo: crescimento da concorrência) e do próprio planejamento e administração da companhia.
O risco financeiro está relacionado com a estrutura de capital da corporação e, portanto, com as suas decisões de financiamento. 
O risco total de um ativo também pode ser dividido em dois componentes. 
Estes são os riscos sistemático (não diversificável) e não sistemático (diversificável), 
RISCO TOTAL = RISCO NÃO SISTEMÁTICO + RISCO SISTEMÁTICO (2.13)
 O risco não sistemático de um ativo, também conhecido como risco idiossincrático ou risco específico, é determinado pelas suas características próprias, não afetando os demais investimentos do portfólio.No caso do título ser a ação de uma companhia, seu risco individual é causado por fatores relacionados ao próprio negócio, como ações judiciais, greves, programas de marketing, perdas de contratos ou clientes importantes, etc .Como o risco não sistemático é intrínseco, próprio de cada investimento, pode-se eliminá-lo com o aumento do tamanho da carteira e, por isso, também é chamado de risco diversificável (GALAGEDERA, 2007). 
O risco sistemático é determinado por eventos de natureza política, econômica e social (ASSAF NETO, 2010). Este risco é também referenciado como risco de mercado, dado que é inerente a todos os ativos negociados no mercado, os quais são impactados por ele com intensidades diferentes (GALAGEDERA, 2007). Seus principais determinantes são guerras, inflação, recessões e variações nas taxas de juros da economia
Sharpe (1964) e Lintner (1965) desenvolveram o modelo de precificação de ativos (CAPM)1, que relaciona o retorno esperado de um ativo a um indicador de seu risco sistemático, conhecido como coeficiente beta (β).
Este modelo representa uma ferramenta importante para avaliação de custo de capital, desempenho do portfólio e diversificação da carteira
O Índice Beta é um indicador que mede a sensibilidade de um ativo em relação ao comportamento de uma carteira que represente o mercado. É a relação entre a variação do retorno de uma ação (ativo) e o Ibovespa (mercado), por exemplo
Estudamos como se aplica o perfil de risco utilizando o Beta das carteiras, o risco sistemático e não sistemático, e o seu reflexo no retorno do investimento. Com relação ao coeficiente Beta : O seu valor é obtido a partir de dados de retorno.
Podemos dizer que o Coeficiente Beta pode ser : Defensivo, agressivo e neutro.
Beta Alto : Beta > 1 Significa que o ativo é de alto risco, pois sua rentabilidade varia mais que o proporcional ao mercado. Isto indica que, em variações positivas, o investimento rende mais que o índice do mercado, mas do contrário, a variação negativa também pode ser maior.
 Beta Neutro : Beta = 1 
 Beta Baixo : Beta < 1 Significa que o ativo é de baixo risco, pois sua rentabilidade varia menos que o proporcional ao mercado
Determinado investidor deseja realizar uma carteira de investimentos mais defensiva, ou seja, caso exista uma queda do preço das ações no mercado ele deseja que não seja tão afetado por este movimento. Em função disto, no que concerne ao Beta da carteira, ele deverá ser: Beta menor que 1
De acordo com o modelo CAPM :I - Quando o Beta é 1 (um), temos o retorno do ativo igual ao retorno de mercado. II - Quando o Beta é nulo, temos o risco de um ativo igual ao retorno de um ativo livre de risco. III - O Beta pode ser negativo
CAPM é baseado em diversas hipóteses, como a de que os investidores são avessos ao risco. Neste sentido, no CAPM, os ativos são precificados de modo que retornos esperados maiores compensarão os investidores pelos riscos mais elevados assumidos.
Para entendermos como isso é realizado, precisamos conhecer os três modelos que são os blocos construtores do CAPM: 
Linha do mercado de capitais (CML)- A partir dos diferentes tipos de títulos oferecidos no mercado, podemos construir carteiras, as quais oferecerão determinado grau de retorno/risco, em função de sua composição. Nela situam-se as carteiras que oferecem o retorno esperado mais elevado, para qualquer grau de risco.
Mais especificamente, a CML expressa a relação linear entre o risco e o retorno de portfólios, chamados de eficientes por Markowitz.
No Brasil, a taxa livre de risco da economia é representada, normalmente pela remuneração média dos títulos públicos federais, embora não sejam isentos do risco de default.
default risk é o risco de descumprimento de qualquer cláusula importante de um contrato, que vincula credor e devedor. Em outras palavras, é o risco de calote. É válido ressaltar que o default não é constatado apenas pela faltade pagamento, mas também por alterações significativas nas condições da dívida.
Linha característica do título (SCL)- demonstra a relação linear entre o retorno em excesso do ativo i e o retorno em excesso da carteira de mercado, na data t (GALAGEDERA, 2007). Ao relacionar informações passadas dos retornos, a SCL permite estabelecer uma tendência do comportamento do título ao longo do tempo.
O beta de um portfólio pode ser calculado utilizando a mesma lógica empregada para a mensuração do seu retorno esperado .Isto porque o beta de uma carteira é a média ponderada dos betas dos ativos que a compõem
Por exemplo, suponha que uma carteira seja formada pelos quatro ativos
Capital total investido =
 2.000 + 2.500 + 4.000 + 1.500 = 10.000
Linha do mercado de títulos (SML)- denota a relação linear entre o retorno esperado do ativo i (ou de um portfólio) e seu coeficiente beta, como apresentado pela figura 3.3. 
Limitações do CAPM
“Qualquer modelo econômico é uma representação simplificada da realidade. Precisamos simplificar para interpretar o que se passa à nossa volta. Mas também precisamos avaliar até onde vai a nossa confiança no modelo
O CAPM não é perfeito, não consegue captar plenamente todos os riscos envolvidos e se baseia em pressupostos simplistas e questionáveis (ASSAF NETO, 2010). Todavia, o modelo fornece um arcabouço conceitual útil para a avaliação entre o risco e o retorno dos títulos (GITMAN, 2004). Por sintetizar de maneira simples conceitos importantíssimos, como os de aversão ao risco, diversificação e risco sistemático: muitos gestores financeiros consideram o CAPM a ferramenta mais conveniente para lidarem com a noção de risco; e cerca de três quartos dos investidores usam o CAPM para estimar o custo de capital.
Os termos custo de capital, retorno exigido e taxa de desconto apropriada têm, essencialmente, o mesmo significado.
O custo de capital da empresa é a taxa de retorno esperada da carteira composta por todos os seus títulos.
Normalmente, o custo de capital próprio é superior ao custo de capital de terceiros.
O custo de capital próprio, denotado por Ke, é o retorno exigido pelos proprietários da companhia. Embora não haja uma única forma de calcular Ke, este é comumente obtido por meio do CAPM.
É importante ressaltar que o emprego do CAPM apresenta duas desvantagens, destacadas por Ross et al. (2013). Primeiro, essa abordagem requer que 
sejam estimados, sendo que o uso de diferentes períodos, ações e mercados repercute em resultados muito diferentes. Se as estimativas dessas variáveis forem ruins, o custo de capital próprio resultante será impreciso. 
Segundo, o CAPM depende, essencialmente, do passado para tentar prever o futuro. Como a conjuntura econômica pode variar muito rapidamente, o passado, algumas vezes, pode não ser um bom guia para o futuro. 
O custo de capital de terceiros, representado por Ki , é o retorno exigido pelos credores firma. Ele é definido com base nos passivos onerosos, isto é, nos empréstimos e financiamentos mantidos pela empresa.
Em virtude da dedutibilidade fiscal dos encargos financeiros, o custo do capital de terceiros é o K líquido do imposto de renda.
Como comentado anteriormente, o custo total de capital da companhia é a remuneração mínima exigida por seus credores e acionistas. Seu cálculo é efetuado por meio do custo médio ponderado de capital da empresa, que é representado pela sigla WACC e mensurado pela equação (3.9): 
Em que:
WACC é a sigla da expressão inglesa “weighted average cost of capital” (custo médio ponderado de capital). 
Logo, o WACC é o custo do capital investido na corporação que, pode ser obtido pela expressão: 
Capital Investido = Passivo Oneroso Total + Patrimônio Líquido
No final da década de 1970 que acadêmicos e consultores passaram a enfatizar a necessidade da existência de um vínculo mais estreito entre a criação de valor e a forma como as companhias eram administradas (KOLLER; GOEDHART; WESSELS, 2005). 
Essa abordagem ficou conhecida como Gestão Baseada no Valor (VBM14). 
Esta integra estratégias de administração com sistemas de controlefinanceiro, objetivando incrementar o valor da empresa, por meio da mitigação dos custos de agência.
A ideia original por trás da VBM é a de alinhar os mecanismos de controle e incentivo da empresa à criação de valor econômico, mediante a utilização de métricas como o EVA®, que diferentemente dos indicadores contábeis tradicionais, consideram o custo do capital total da firma. 
EVA® é a sigla da expressão inglesa “economic value added”.
EVA = (ROIC− WACC) x Capital Investido (3.12) ou
EVA = NOPAT −(WACC x Capiital Investido) (3.1 )
Em que:
ROIC15: é o retorno sobre o capital investido; 
WACC: é o custo médio ponderado de capital; e
NOPAT16: é o lucro operacional líquido do imposto de renda. 
“Para a administração financeira, o genuíno lucro operacional é formado pelas operações da empresa, independentemente da maneira como essas operações encontram-se financiadas”. Nas companhias não financeiras, esse lucro é formando antes das despesas financeiras, ou seja, é um lucro antes dos juros dos capitais de terceiros. O lucro operacional líquido do imposto de renda, denotado pela sigla NOPAT, é utilizado no cálculo do retorno sobre o capital investido da firma (ROIC)
O lucro líquido é o resultado que pertence aos acionistas. Depende das decisões de ativos (operações) e passivos (despesas financeiras). A relação entre lucro líquido e investimento só tem sentido se o investimento for o capital de propriedade dos acionistas, ou seja, o patrimônio líquido.
De acordo com o EVA, o desempenho de uma organização, ao longo de determinado exercício, pode ser caracterizado por três situações
A administração financeira de curto prazo também é chamada de gestão do capital de giro ou gestão do circulante. Esta área de finanças corporativas se preocupa com fatores como: os investimentos em créditos a clientes; o gerenciamento do caixa; e a estrutura dos passivos correntes (ASSAF NETO; SILVA, 2010).
 O objetivo do gestor financeiro de curto prazo é administrar cada ativo e passivo circulante, de forma a alcançar um equilíbrio entre rentabilidade e risco, que contribua positivamente para o valor da empresa (GITMAN, 2004). 
“As decisões financeiras de curto prazo, em geral, envolvem entradas e saídas de caixa, que ocorrem em um ano ou menos”
Não existe uma definição universalmente aceita para finanças corporativas de curto prazo. A diferença mais importante entre finanças de curto e longo prazo está na distribuição dos fluxos de caixa no tempo.
Qualquer que seja a definição adotada, o conceito de capital de giro (ou de capital circulante) identifica os recursos que giram (circulam) várias vezes em determinado período. Em outras palavras, corresponde a uma parcela de capital aplicada pela empresa em seu ciclo operacional, caracteristicamente de curto prazo, a qual assume diversas formas ao longo do processo produtivo e de venda.
CICLO OPERACIONAL E CICLO FINANCEIRO
Ciclo Operacional = PMRE + PMRV 
Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional + PMPF
Observe que o ciclo financeiro influencia a necessidade de capital de giro da organização.Note que o ciclo financeiro (diferença entre T3 e T4, neste exemplo) é um fator determinante da necessidade que a empresa terá de capital de giro. Quanto maior for o prazo, maior será a necessidade de recursos da empresa para financiar suas operações. 
Esses recursos que a empresa utilizará como decorrência de suas operações têm um custo, de modo que as margens de ganho propiciadas pelas operações devem ser suficientes para cobrirem também o custo do investimento de capital de giro utilizado pela empresa. 
Pensando em termos de necessidade de capital de giro, o ideal seria que o ciclo financeiro fosse negativo, ou seja, que o recebimento das vendas ocorresse antes do pagamento das compras, conforme é praticado por alguns supermercados. 
A partir do Balanço Patrimonial (BP), da Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) e da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) da empresa, é possível mensurar aproximações para os prazos médios.
Análise da liquidez
A situação de liquidez de uma organização é avaliada por meio de sua propensão em fazer frente aos seus compromissos financeiros, nos seus respectivos vencimentos. “O principal objetivo da análise da liquidez de uma empresa reside em identificar sua capacidade de honrar seus compromissos no curto prazo”
O capital circulante líquido (CCL) pode ser calculado pelas equações 
A situação de liquidez de uma empresa também é comumente avaliada por meio do índice de liquidez corrente (ILC), calculado pela fórmula :
O ILC indica o quanto existe de ativo circulante, para cada $ 1 de recursos de terceiros com vencimento no curto prazo
Perceba que, a partir do CCL, não podemos apontar a organização que está em melhor situação financeira, haja vista que as firmas apresentam o mesmo CCL. Entretanto, por meio do ILC podemos observar que para cada R$ 1 de dívidas com vencimento no curto prazo, as empresas A e B possuem, respectivamente, R$ 1,09 e R$ 6,00 de aplicações que serão convertidas em dinheiro também no curto prazo. Assim, a companhia B encontra-se em condição financeira mais favorável, em termos de liquidez, do que a A. 
Na seção anterior, vimos que o CCL positivo pode ser um indicativo de que a empresa apresenta uma boa condição de liquidez. Todavia, mesmo nesta situação, não há qualquer garantia de que a folga financeira efetivamente ocorra e seja suficiente para financiar as necessidades de giro da empresa (ASSAF NETO, 2012). 
Isto porque, no cálculo do CCL, consideramos o ativo e o passivo circulantes totais, que incluem, além das partes cíclicas, as parcelas sazonais desses capitais. 
As aplicações e as obrigações de curto prazo da empresa podem ser classificadas em:
Cíclicas (permanentes/operacionais) estão relacionadas de forma direta com a atividade operacional da firma, renovando-se, espontaneamente, à medida que as operações se desenvolvem e, por isso, assumem uma conotação de aplicações/obrigações permanentes.
 As contas sazonais não estão vinculadas diretamente à atividade operacional da empresa, sendo determinadas por variações temporárias que ocorrem nos seus negócios. Em geral, possuem caráter fortemente financeiro, pois são originadas por operações de financiamento e investimento de curto prazo (VIEIRA, 2008).
uma empresa apresenta segurança financeira, efetivamente, apenas quando CCL > NIG (ASSAF NETO, 2012). 
Nesta situação, há recursos em excesso diante das necessidades permanentes de capital de giro. Este excesso é conhecido como saldo disponível (SD) ou saldo de tesouraria e pode ser mensurado pela fórmula (4.7): 
SD = Ativo Sazonal – Passivo Sazonal 
Um SD negativo indica que a empresa convive com dificuldades financeiras, visto que financia ativos cíclicos, com características de longo prazo, por meio de recursos de curto prazo sazonais (ASSAF NETO, 2012). 
Assim, quando temos SD < 0 é porque CCL < NIG, uma vez que o CCL pode ser escrito como: 
CCL = Ativo Cíclico + Passivo Cíclico – (Ativo Sazonal + Passivo Sazonal) 
Portanto, 
CLL = NGI + SD
Vieira (2008) destaca três políticas alternativas de financiamento para as aplicações de curto prazo: agressiva; moderada; e conservadora.
A palavra caixa será tratada como sinônimo de caixa e equivalentes de caixa. 
“A administração de caixa visa, fundamentalmente, manter uma liquidez imediata necessária para suportar as atividades de uma empresa” (ASSAF NETO, 2010). Keynes (1936) identificou três razões para as firmas (e as pessoas) terem preferência por liquidez, ou seja, pela manutenção de saldo em caixa: o motivo transação, isto é, a necessidade de caixa para as transações correntes de trocas pessoais e comerciais; o motivo precaução, isto é, o desejo de segurança com relação ao equivalente do valor monetário futuro de certa parte dos recursos totais; e o motivo especulação, isto é, o propósito de obter lucros por saber melhor do que o mercado o que o futuro trará. 
O saldo de caixa que uma organização apresenta em seus registrosé conhecido como saldo contábil. Já o saldo mostrado em sua conta bancária é chamado de saldo disponível. A diferença entre o saldo disponível e o saldo contábil é denominada de float e representa o efeito líquido dos cheques em processo de compensação.
Para saber quanto de dinheiro deve ser aplicado nas contas de maior liquidez do ativo, pode-se calcular o caixa mínimo operacional (ou saldo mínimo de caixa) da empresa, por meio de equação .“Esta técnica, pouco sofisticada é verdade, pode ser útil no estabelecimento de um padrão do investimento em caixa”
Os desembolsos de caixa esperados são estimados com base nas informações históricas das firmas (especialmente sobre as saídas de caixa dos anos mais recentes) e em fatores conjunturais específicos previstos para o intervalo de tempo analisado. Obviamente, tais projeções não são exatas, mas auxiliam bastante o gestor 
Em que:
Período: é o intervalo de tempo analisado; e
Ciclo financeiro (ou ciclo de caixa): é o tempo transcorrido desde o pagamento inicial de despesas até o recebimento das vendas. 
Por exemplo, suponha que: o período considerado é de 360 dias (1 ano comercial); os desembolsos esperados são de R$ 550.000; e o ciclo financeiro da empresa é de 35 dias. Calcularíamos o CMO da seguinte
“Para muitas empresas, os investimentos em valores a receber representam uma parte significativa de seus ativos circulantes, exercendo, em consequência, importantes influências em suas rentabilidades” (ASSAF NETO, 2010, p. 601). O montante aplicado em tais ativos depende, entre outros fatores, da política de crédito adotada pela empresa, que é formada por três componentes, segundo Ross et al. (2013): 
•  Condições de venda: define como a empresa vendará seus bens e serviços. 
•  Análise de crédito: determina para quais clientes a corporação pode ou não oferecer diversos valores e prazos de crédito. 
•  Política de cobrança: estipula como serão cobrados os clientes inadimplentes. 
As condições de venda são formadas por três elementos diferentes: 
o prazo de concessão de crédito (prazo de crédito ou prazo de pagamento)- o intervalo de tempo que a organização concede a seus clientes para pagamento das compras efetuadas 
o desconto- “O desconto financeiro pode ser definido como um abatimento no preço de venda efetuado quando os pagamentos das compras realizadas forem feitos à vista ou a prazos bem curtos. No Brasil, as empresas praticam dois tipos de desconto: o condicional por pagamento antecipado (desconto financeiro); e o desconto incondicional por fidelidade (desconto comercial)
O desconto comercial é uma diminuição do preço da venda, que acontece antes da emissão da nota fiscal normalmente resultante de promoções de vendas, de negociação com o comprador, ou de crédito relativo a uma compra anterior, como recompensa pela fidelidade.
O tipo de instrumento de crédito- O instrumento de crédito é a evidência básica da obrigação do comprador. A maior parte do crédito comercial é oferecida em conta aberta (crédito rotativo). Isso significa que os únicos instrumentos formais da venda a crédito são o pedido e a fatura, que é enviada com as mercadorias e é assinada pelo cliente como evidência de recebimento delas. Junto com a fatura, ou em data posterior, a empresa vendedora pode emitir duplicatas para cobrança direta ou por meio de um banco.
A emissão de duplicatas (mercantil ou de prestação de serviços) é uma prática comum no Brasil. De acordo com Fortuna (2013), a duplicata é um título de crédito formal e nominativo, emitido pela empresa com a mesma data, valor total e vencimento da fatura que lhe originou, representando um direito de crédito do sacador (empresa) contra o sacado (cliente). Isto é, a duplicata é uma cópia da fatura, com os elementos necessários para considerá-la um título de crédito negociável (ROSS et al., 2013). A fatura não deve ser confundida com a nota fiscal. A última é um documento fiscal, comprovante obrigatório da saída de mercadoria de um estabelecimento após sua comercialização, enquanto a primeira é a relação de notas fiscais correspondente de vendas a prazo, cujo valor será o total da duplicata emitida (FORTUNA, 2013). No Brasil, gradualmente, as empresas estão utilizando a nota fiscal eletrônica (NF-e), cuja emissão é integrada com os seus sistemas de gestão empresarial e permite que todo o processo de emissão de nota fiscal, fatura e duplicata seja realizado de forma eletrônica integrada (ROSS et. al, 2013). 
O processo tradicional de análise de crédito envolve a avaliação dos cinco Cs do crédito:
•  Caráter: realiza uma pesquisa sobre a disposição do cliente em pagar seu crédito, que leva em consideração informações de mercado sobre seu comportamento histórico com outros financiadores. Possíveis indicadores: registro no SCPC/SERASA; análise de referências comerciais de outros fornecedores; e referências com clientes, bancos e pessoais; 
•  Capacidade: busca mensurar a capacidade de geração de recursos financeiros futuros do cliente, avaliando seu desempenho econômico-financeiro. Indicadores (pessoas jurídicas): receitas, despesas, custos e resultados. 
Indicadores (pessoas físicas): renda disponível, salário, gastos fixos e compro-metimento da renda; 
•  Capital: identifica a situação patrimonial do tomador. Este C é mais utilizado na análise de pessoas jurídicas, preocupando-se com a estrutura de capital da empresa, no sentido de verificar se há recursos próprios suficientes para cobrir o ônus de recursos conseguidos junto a terceiros. Indicadores: posse de ativos fixos e outros bens; patrimônio líquido; endividamento etc; 
•  Colateral: analisa a qualidade das garantias oferecidas, ou seja, os ativos que o cliente pode oferecer como forma de lastrear seu crédito. Indicador: probabilidade de realização de garantias (como hipoteca de imóveis; alienação de máquinas e veículos, penhor de estoques e caução de valores a receber), em caso de necessidade de execução do contrato de crédito; e
•  Condição: avalia a influência exercida, pelo comportamento da conjuntura econômica, sobre a capacidade de pagamento do cliente. Indicadores: variáveis macroeconômicas (taxas de juros, câmbio, inflação etc) e setoriais.
Além de monitorar as contas a receber, a política de cobrança é responsável pela obtenção dos pagamentos das contas atrasadas. Geralmente, a companhia utiliza a seguinte sequência de procedimentos para realizar a cobrança de seus clientes (ROSS et. al, 2013):
1. Envia uma carta de cobrança para o cliente, informando o status de conta vencida; 
2. Telefona para o cliente; 
3. Usa uma empresa de cobrança; 
4. Aciona o cliente na justiça. 
Todas as alternativas envolvem despesas para a empresa, especialmente as duas últimas. Portanto, é fundamental que a organização leve em consideração o montante devido pelo cliente, quando for decidir qual procedimento de cobrança utilizará. 
São apresentados três indicadores úteis para o monitoramento da política de crédito da empresa: giro dos valores a receber; índice de inadimplência; e dias de venda a receber (DVR).
		O profissionais que trabalham na área financeira de uma organização que se preocupam, respectivamente, com a liquidez e com a rentabilidade são:
	
	
	
	CFO e CEO
	
	
	Controller e Tesoureiro
	
	
	Tesoureiro e Controller
		Na estrutura organizacional, aponte o responsável pela gestão da atividade financeira:
	
	
	
	Tesoureiro
		O processo de compra de um lote de ações por um determinado preço com sua subsequente venda por um preço maior caracteriza o:
	
	
	
	Ganho de capital
		Dá mais ênfase ao fluxo de caixa, ou seja, entrada e saída de capital, ele mantêm a solvência da empresa, sendo assim dizemos que ele trabalha com o regime de caixa :
	
	
	
	Contador
	
	
	Administrador Financeiro
		Qual é o tipo de ação que dá direito ao voto?
	
	
	
	dividendo
	
	
	preferencial
	
	
	ordinária
		Podemos afirmar que O OBJETIVO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA é:
	
	
	
	Maximizar a riqueza dos fornecedores e o valor das ações (ou quotas) dascias.
	
	
	Maximizar a riqueza dos acionistas e o valor das ações (ou quotas) das cias.
		Quando a empresa é separada entre propriedade e gestão, passamos a ter a figura do principal e do agente. O principal representa os acionistas  e o agente representa ...........
	
	
	
	os administradores contratados.
		Trabalha com o regime de competência; ele prepara demonstrações financeiras que reconhecem receitas no momento da venda e reconhecem as despesas quando são realizadas.
	
	
	
	Auditor
	
	
	Contador
		Para entender a função da administração financeira é importante conhecer as modalidades jurídicas de organização de uma empresa . Que são :
	
	
	
	Firma individual , Sociedade por cotas
	
	
	Firma individual , Sociedade por cotas e Sociedade por ações
		O retorno de um ativo é realizado quando:
	
	
	
	o Valor Presente Líquido (VPL) varia entre 0 (zero) e 1 (um)
	
	
	ocorre a venda em prazo indeterminado
	
	
	a Taxa Interna de Retorno (TIR) for maior que a taxa mínima de atratividade(TMA)
		Um empresário resolve investir em um projeto R$ 200.000,00 em que receberá de volta parcelas fixas de R$ 15.000,00 ao ano. Em quanto tempo recupera seu capital, desconsiderando a taxa interna de retorno?
	
	
	
	14,20 anos;
	
	
	13,33 anos
		Um empresário resolve investir R$ 50.000,00 em um projeto, que envolve retornos de: Ano 1 . R$ 20.000,00;
Ano 2 . R$ 30.000,00;
Ano 3 . R$ 40.000,00;
Ano 4 . R$ 20.000,00.
Qual o prazo de retorno do investimento (payback):
	
	
	
	3 anos e 3 meses;
	
	
	2 anos ;
		Verificamos que analisar investimentos ou elaborar um orçamento de capital nos leva a avaliar a viabilidade financeira dos investimentos. Dentre os critérios estudados , um deles consiste na taxa que zera o fluxo de caixa de um investimento. Este critério é o que utiliza a :
	
	
	
	Taxa Equivalente
	
	
	Taxa Interna de Retorno
		Considerada a taxa que zera o fluxo de caixa. Esta afirmativa refere-se ao seguinte método:
	
	
	
	Taxa interna de Retorno
		Diante da Taxa interna de retorno, quando falamos em investimento economicamente atraente, estamos em um cenário no qual __________
	
	
	
	Quando há necessidade de um racionamento do capital .
	
	
	Se a TIR for maior que  a taxa mínima de atratividade utilizada como referencia
		A companhia BomDiBico está analisando um projeto para aquisição de um novo equipamento, visando aumentar a sua capacidade produtiva. Assim, considere os seguintes dados da empresa para responder a questão:
	
	
	
	Não há como avaliar a viabilidade do projeto com os dados informados
	
	
	Se o TMA = TIR, o VPL da operação é diferente de zero
	
	
	Considerando um TMA de 15%, o projeto deveria ser aceito
	
	
	Independente da taxa, o projeto deveria ser recusado
	
	
	A TIR da operação é de aproximadamente 10%
		Para levar em conta a inflação na análise de um projeto de investimento, assinale a alternativa que apresenta o procedimento correto a ser utilizado:
	
	
	
	usar fluxos de caixa projetados e ajustados pela inflação estimada e descontá-los à taxa de mercado menos a inflação estimada.
	
	
	usar fluxos de caixa projetados e ajustados pela inflação estimada e descontá-los à taxa determinada nas condições correntes de mercado.
		Na análise de investimentos, o método do Valor Presente Líquido (VPL) proporciona:
	
	
	
	identificar o momento em que são iguais as saídas e entradas de caixa
	
	
	uma comparação entre o valor do investimento e o valor dos retornos esperados considerados no momento atual
		Se subtrairmos o investimento inicial de um projeto do valor presente de suas entradas de caixa, descontadas a uma taxa igual ao custo de capital da empresa encontramos:
	
	
	
	Valor presente Liquido
	
	
	Taxa interna de Retorno
		O __________________ até o vencimento (yield to maturity -YTM) da obrigação é o rendimento que o título promete desde o momento em que é adquirido até a data de vencimento. Assinale a alternativa que completa adequadamente o trecho apresentado.
	
	
	
	taxa contratada de juros
	
	
	retorno esperado
		O governo do presidente Barack Obama, dos EUA, anunciou os detalhes de sua última revisão de programas que visam evitar execuções hipotecárias, incluindo mais esforços para reduzir os saldos de empréstimos para proprietários de imóveis que devem mais do que o valor atual de suas casas, informou o Wall Street Journal. Os bancos que participam do Home Affordable Modification Program (HAMP) serão orientados a reduzir o principal dos empréstimos problemáticos para os devedores que são elegíveis para esse programa e cuja dívida hipotecária é maior do que 115% do valor atual de suas casas. O principal será reduzido em fases ao longo de três anos, se os devedores fizerem seus pagamentos em dia. [...] (O Estado de São Paulo on line 26/03/2010) A partir do texto, pode-se afirmar que o presidente Barack Obama, dos EUA:
	
	
	
	demonstra interesse em reduzir os empréstimos concedidos ao sistema habitacional norte-americano para reduzir a inadimplência;
	
	
	se preocupa com o risco de recebimento dos créditos problemáticos dos proprietários de imóveis cujo saldo da dívida sobre o imóvel excede seu valor de mercado;
		Um gestor financeiro montou uma carteira é composta de 20% de ações da Ford, 40% de ações da GM e 40% de ações da WV. Os retornos são, respectivamente, 8%,7% e 6%. Qual será o retorno médio da carteira?
	
	
	
	6,8%
RMC= 20x8 +40x7+40x6= 160+280+240= 680/100=6,8%
			Uma carteira é composta de 20% da ação A, 40% da ação B e o restante, da ação C. Os retornos de A, B e C são de, respectivamente, 25%, 10% e 15%. Qual será o retorno médio da carteira?
	
	
	
	18%
	
	
	15%
	
	
	20%
RCM=20*25+40*10+40*15=500+400+600=1500/100=15%
	Suponha que você tivesse comprado, no início do ano, 100 ações de uma empresa de petróleo ao preço de $ 46,50 a unidade e que, ao final desse ano, essa ação esteja valendo $ 50,22 e tenha rendido um dividendo de R$ 1,86. Qual a taxa de retorno total do seu investimento?
	
	
	
	11,5%
	
	
	12%
Kt=(FR) +(CT-PI)/PI 1,86+(50,22-46,50)/46,50 = 12%
		Uma empresa está analisando um projeto que exige um investimento de R$ 2.000.000 em 1º de Maio de 2014. Considerando que o investimento no projeto seja resgatado pelo valor de R$ 3.050.000 em 31 de maio de 2020, determine a taxa de retorno do investimento;
	
	
	
	52,50% 
Kt=0 +(3.050.000-2.000.000)/2.000.000=1.050.000/2.000.000=0,525*100=52,50%
		Observando as afirmativas: 
I - Para o administrador avesso ou indiferente ao risco, o retorno exigido aumenta quando o risco se eleva. Como esse administrador tem medo do risco, exige um retorno esperado mais alto para compensar o risco mais elevado;
 II - Para o administrador propenso ou indiferente ao risco, o retorno exigido cai se o risco aumenta. Teoricamente, como gosta de correr riscos, esse tipo de administrador está disposto a abrir mão de algum retorno para assumir maiores riscos; 
III - Para o administrador indiferente ao risco, o retorno exigido não varia quando o nível de risco vai de x1 para x2. Essencialmente, não haveria nenhuma variação de retorno exigida em razão do aumento de risco. É claro que essa atitude não faz sentido em quase nenhuma situação empresarial; A alternativa correta seria:
	
	
	
	As afirmativas I e III estão corretas;
	
	
	Apenas a afirmativa III está correta;
		A análise de sensibilidade busca oferecer ao tomador de decisão uma percepção do risco. Para fazer a análise de sensibilidade normalmente se faz necessário a criação de:
	
	
	
	Até 3 cenários diferentes, e a associação de retornos a eles.
		Determinado investidor deseja realizar uma carteira de investimentos mais defensiva, ou seja, caso exista uma queda do preço das ações no mercado ele deseja que não seja tão afetado por este movimento. Em função disto, no que concerne ao Beta da carteira, ele deverá ser:
	
	
	
	Beta maior que 1
	
	
	Beta menor que 1
		É a taxaque obrigatoriamente deve ser indicada em todos os contratos de crédito ou nas aplicações e corresponde ao período de um ano. Sendo que, é uma remuneração monetária sujeita aos efeitos da inflação
	
	
	
	taxa de inflação
	
	
	taxa anual de juros
	
	
	taxa de juro nominal
		O Coeficiente de Variação (CV) é uma medida:
	
	
	
	do custo de oportunidade que é utilizado pelos investidores no processo de escolha de determinada aplicação
	
	
	de avaliação da relação entre as taxas de retornos dos ativos
	
	
	dos retornos históricos em relação aos retornos históricos da Carteira de Ativos do mercado
	
	
	de dispersão útil que compara os riscos com os retornos esperados diferentes
O coeficiente de variação (CV) é uma medida de dispersão relativa útil, para comparar ativos com riscos e retornos esperados diferentes
		Quando o Beta é 1 (um), temos que o retorno do ativo é _______________.
	
	
	
	igual ao retorno do ativo livre de risco
	
	
	igual ao retorno de mercado
	
	Quando o Beta é igual a 0 (zero), temos que o retorno do ativo é _______________.
	
	
	
	igual ao retorno de mercado
	
	
	maior que o retorno de mercado
	
	
	igual ao retorno do ativo livre de risco
		Podemos dizer que o Coeficiente Beta pode ser :
	
	
	
	Defensivo,agressivo e neutro
		Um(a) __________________ representa graficamente a relação entre prazo de vencimento e rendimentos de títulos pertencentes a uma classe de risco. Assinale a alternativa que completa adequadamente o trecho apresentado.
	
	
	
	curva de taxas de juros
		_______________________é um risco específico de uma empresa ou setor que pode ser dirimido através da compra de ativos de empresas de outros setores econômicos.
	
	
	
	Risco Diversificável
		Qual o tipo de risco que pode ser definido como atribuível a fatores de mercado que afetam todas as empresas e não pode ser eliminado pela diversificação dos ativos:
	
	
	
	Risco Diversificável
	
	
	Risco de Moeda
	
	
	Risco Sistemático
		______________________ é um risco que atinge todos os agentes econômicos. Geralmente são riscos advindos de problemas macroeconômicos.
	
	
	
	Risco de Mercado
	
	
	Risco Diversificável
	
	
	Risco Setorial
	
	
	Risco Operacional
	
	
	Risco Não Sistemático
		Com base na Correlação de uma carteira , é incorreto afirmar que :
	
	
	
	É um conceito estatístico utilizado para saber como duas ou mais variáveis se relacionam e comparam o movimento dos retornos,
	
	
	Como um retorno de um ativo se movimenta em relação a outro.
	
	
	Para construir uma carteira eficiente, o investidor deve buscar ativo cujos retornos tenham movimentações iguais
	
	
	O uso da correlação faz com que o investidor obtenha maior retorno possível com o menor risco possível, na combinação de ativos .
	
	
	Correlação negativa, quando as variáveis se movem em sentido contrário.
		________________________ é a taxa que se espera obter em um investimento, dados pelas médias das probabilidades de resultados possíveis.
	
	
	
	Retorno de um ativo
	
	
	Risco diversificável
	
	
	Risco Sistêmico
	
	
	Risco de um ativo
	
	
	Retorno do Beta
		A técnica de correlação linear dois ativos podem ser utilizados como Hedge (proteção) quando seus coeficientes forem:
	
	
	
	Ambos iguais a zero
	
	
	Ambos com valores maiores que 1
	
	
	Ambos negativos
	
	
	Um negativo e o outro positivo.
	
	
	Ambos positivos
	Os ativos com coefiente beta invertido, aponta para o hegde,quando o investido deseja protejer a sua carteira de ativos, com outros ativo de correlação invertida ex: quando o ouro sobe o dolar cai.
	
		Com relação ao coeficiente beta , podemos afirmar que ?
	
	
	
	risco diversificável.
	
	
	
 pode ser negativo ou positivo.
	
	
	 trabalha o prejuizo de um ativo.
	
	
	custo de oportunidade.
	
	
	desvio padrão.
		________________________é a taxa esperada no investimento em uma carteira de ações dada pela média ponderada de retornos das ações que compõem a carteira.
	
	
	
	Risco Diversificável
	
	
	Risco Não Diversificável
	
	
	Risco de Ativo
	
	
	Retorno de Carteira
		De acordo com o modelo CAPM :
I - Quando o Beta é 1 (um), temos o retorno do ativo igual ao retorno de mercado.
II - Quando o Beta é nulo, temos o risco de um ativo igual ao retorno de um ativo livre de risco.
III - O Beta pode ser negativo.
 
Estão corretos os itens : 
 
	
	
	
	I, II e III
	
	O valor do Beta, no modelo do CAPM, do setor petroquímico pode ser calculado a partir do retorno médio do mercado, BOVESPA, em 16% ao ano, da taxa livre de risco, poupança, em 6% ao ano e do retorno médio do setor petroquímico, em 13,5%: Re=Rf+Beta x(Rm-Rf)
	
	
	
	1,33
	
	
	1,00
	
	
	0,75
13,35= 6+B (16-6) 13,35=6+B10 13,35-6=B10 7,5/10=B B=0,75
		Qual é o retorno esperado da ação se o seu beta é 1,90 e a taxa de retorno livre de risco é de 10%. E o retorno esperado do mercado? 15 % Re=Rf+Beta x(Rm-Rf)
	
	
	
	12,32%
	
	
	19,50% R=10+1,90x(15-10)=10+9,5=19,5
	
	
	11,96%
	
	
	19,32%
Onde: E(Ri) = Rf + βi [E(Rm)- Rf] 
E(Ri) = Taxa de retorno esperada do ativo;
Rf = Taxa livre de risco;
βi = Coeficiente beta ou coeficiente de risco sistemático do ativo i;
E(Rm) = Taxa de retorno esperado da carteira de mercado (Ibovespa)
		Estudamos como se aplica o perfil de risco utilizando o Beta das carteiras, o risco sistemático e não sistemático, e o seu reflexo no retorno do investimento. Com relação ao coeficiente Beta :
	
	
	
	Ele nunca pode ser negativo
	
	
	Não serve para indicar qual será a variação de um ativo
	
	
	O seu valor é obtido a partir de dados de retorno
	
	
	É uma medida de risco diversificável
	
	
	Ele nunca pode ser positivo
		Um empresário deseja determinar o retorno de um ativo financeiro, com beta de 1,2. A taxa de juros livre de risco é de 7,0%, e o retorno da carteira de mercado é de 10,0%. Calcular o retorno exigido do Ativo A. Utilizando a formula do modelo CAPM , sendo Ra = Rf + B (Rm - Rf) temos o retorno do ativo de :
	
	
	
	9,1%
	
	
	12,4%
	
	
	11,8%
	
	
	10,6%
		A Empresa Sistemas de Computação, fabricante de programas para computador, deseja determinar o retorno exigido sobre um ativo - Ativo A - que tem um beta de 2,0. Os analistas da empresa determinaram que a taxa de retorno livre de risco encontrada é de 8% e o retorno sobra a carteira de ativos de mercado é 12%. Calcular o retorno exigido pelo ativo A (Provão 2000 - Administração).Utilizando a formula do modelo CAPM , sendo Ra = Rf + B (Rm - Rf) temos o retorno do ativo de :
	
	
	
	10%
	
	
	12%
	
	
	8%
	
	
	16%
		Qual será o Retorno esperado de um ativo, onde a taxa livre de risco seja 9%, o mercado de ações global produzirá uma taxa de retorno de 14% no próximo ano, e a empresa possui um beta de carteira no valor de 0,5 ? CAPM: Ra = Rf + B (Rm - Rf) .
	
	
	
	12%
	
	
	11,5%
		Seja o risco da metalúrgica X, beta = 1,6, Erm = 20% a taxa RF = 12%. Qual deve ser a taxa K para retorno da metalúrgica X ?
	
	
	
	K = 24,80%
		A Empresa Xazam pretende emitir ações preferenciais de 10% (dividendos anuais), que devem ser vendidas pelo valor nominal de $85 por ação. O custo de emissão e venda de cada ação deve ser $5 por ação. A empresa deseja determinar o custo da ação.
	
	
	
	Kp = 10,63%
		Considere as informações abaixo , com a estrutura financeira da empresa ABC . As debêntures representam 10% do endividamento com custo de 14%, os empréstimos representam 20% do endividamento com custo de 12%, as ações preferenciais representam 30% do endividamento com custo de 16% e o capital próprio representa 40% do endividamento com custo de 20%. Calcular o custo médio ponderado do capital. WACC ou CMPC = [ [CP/ (CT + CP)] x Tx cp] + [[CT/ (CT + CP)] x Tx ct] Onde: CP= capital próprio ; CT = Capital de Terceiro: Tx cp = taxa do capital próprio; Tx ct Taxa do capital de terceiro.
	
	
	
	16,6%
		Os ________________________São aqueles com propósitos diferentes,em que a escolha de um não elimina a necessidade de outros.
	
	
	
	Projetos independentes
		 10% ao ano. A taxa de dividendos esperada pelos sócios é de 20% ao ano. Qual é o CMPC do Restaurante? WACC ou CMPC = [ [CP/ (CT + CP)] x Tx cp] + [[CT/ (CT + CP)] x Tx ct] Onde: CP= capital próprio ; CT = Capital de Terceiro: Tx cp = taxa do capital próprio; Tx ct Taxa do capital de terceiro.
	
	
	
	15%
	
		Qual o CMPC para da empresa que apresenta: Taxa de Taxa de juros (Kd) = 18% Divida $1.000.000,00 Taxa de dividendos (Ks) = 24% Patrimônio dos Sócios $ 500.000,00
	
	
	
	23,5%
	
	
	20%
		 CIA DO APRENDIZ possui Ciclo Financeiro de 35 dias e Prazo Médio de Pagamento de 20 dias. Se consideramos ainda que seus estoques são renovados em média 12 vezes por ano, qual será o Prazo Médio de Cobrança ou Prazo Médio de Renovação das Duplicatas a Receber, a ser considerado pela empresa?
	
	
	
	25 dias
	
		A empresa XYZ possui um ciclo operacional de 100 dias do seu negócio. O ciclo financeiro da empresa é de 60 dias. Em função destes valores apresentados, qual seria o prazo médio de pagamento dos fornecedores da empresa?
	
	
	
	40 dias
CO=PMEstoque + PMde receb Venda
CF= CO + PM Pg Fornecedor
	
		Uma empresa cobra duplicatas em média, após 66 dias. Os estoques giram 5 vezes ao ano e as duplicatas a pagar são quitadas em média em 50 dias após a sua emissão. Calcular o número de dias do ciclo de caixa.
	
	
	
	88
	
		O ciclo de caixa de uma empresa ABC é de 75 dias. Sendo o prazo médio de cobrança de 50 dias e prazo médio de pagamento de 20 dias, o número de dias da idade média de estoques é de :
	
	
	
	75
	
	
	45
	
	
	25
	
	
	50
	
	
	20
75= E+50 E=25dias Caixa=25 +20=45
		O ciclo operacional de uma empresa é de 65 dias. Sendo o prazo médio de cobrança de 48 dias e prazo médio de pagamento de 20 dias, o número de dias da idade média de estoques é de :
	
	
	
	17
65=E +48 E=17
		Empréstimo às empresas de pequeno porte soma R$ 43,7 bilhões pelo Banco do Brasil, alta de 21,6% sobre 2009 ¿ ¿As micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras, cada vez mais atendidas pelas instituições financeiras, passam a ter suas necessidades compreendidas e começam a receber produtos sob medida. De acordo com Ary Joel de Abreu Lanzarin, diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (BB), as microempresas necessitam principalmente de capital de giro e têm entre os desafios oferecer garantias para obter empréstimos.¿ Fonte : Jornal do Comércio O capital de giro é composto pelo :
	
	
	
	Ativo Circulante
		Departamento Financeiro de uma firma apresentava os seguintes dados: As vendas de Junho, Julho e Agosto foram recebidas, em média, em 45, 60 e 60 dias respectivamente; Os estoques, de acordo com seu comportamento, giram em média em 9 vezes Os fornecedores cobram suas duplicatas em média em 35, 60 e 91 dias. Considerando estes dados, determine o ciclo de caixa desta empresa:
	
	
	
	33 vezes
	
	
	23 vezes
	
	
	23 dias;
	
	
	33 dias
		Quando um administrador financeiro reconhece as receitas e despesas somente no que diz respeito as entradas e saídas efetivas independentemente do momento em que ocorrem as vendas e as despesas trata-se do:
	
	
	
	Regime de caixa
	
	
	Regime financeiro
	
	
	Regime de competência
	
	
	Regime econômico
	
	
	Regime de contingências
		As atividades financeiras (tesoureiro) e contábeis (controller) estão intimamente relacionadas e com frequência se sobrepõem. As diferenças básicas entre Finanças e Contabilidade são:
	
	
	
	Porte e relevância do investimento
	
	
	Ativos e passivos financeiros
	
	
	Ênfase em fluxos de caixa e à tomada de decisões
	
	
	Benefícios marginais e custos marginais
	
	
	Criação do valor do acionista e risco.
		Estudando o conceito das Obrigações privadas, vimos o custo das obrigações para a empresa emitente. Podemos então afirmar que a taxa de juros (custo) é mais alta para a empresa:
	
	
	
	quanto maior for o volume emitido.
	
	
	quanto menor for o risco.
	
	
	quanto mais curto for o prazo da obrigação.
	
	
	quanto mais longo for o prazo da obrigação.
	
	
	quanto menor for o volume emitido.
		O ________________ visa determinar os valores de aquisições e baixas do Ativo Permanente, bem como apurar as cotas de depreciação, exaustão e amortização. Os investimentos planejados para o ano são projetados em valores correntes dos respectivos meses. A qual Orçamento esta definição se refere?
	
	
	
	Orçamento de matéria prima
	
	
	Orçamento de mão de obra
	
	
	Orçamento de vendas
	
	
	Orçamento de capital
		Pde-se que considerar que são fontes de financiamento a curto prazo com e sem garantias: I. Empréstimos com garantia; II. Caução de duplicatas a receber; III. Factoring de duplicatas a receber; IV. Empréstimo com alienação de estoqueseceber; III. Factoring de duplicatas a receber; IV. Empréstimo com alienação de estoques;
	
	
	
	Somente a terceira afirmativa é verdadeira
	
	
	Somente a primeira afirmativa é verdadeira
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Somente a segunda afirmativa é verdadeira
		Quando falamos em FLOAT, podemos utilizar seus componentes :
	
	
	
	Float de correspondência,retorno e processamento
	
	
	Float de processamento e compensação
	
	
	Float de correspondência e retorno
	
	
	Float de correspondência, processamento e compensação
	
	
	Float de compensação e correspondência
		Para analisar o BP da empresa JCA, temos os seguintes dados: 2009: AC = R$ 650.000; PC = R$ 345.000 2010: AC = R$ 870.000; PC = R$ 505.000. Qual foi a variação do Cap circulante Líquido em 2010?
	
	
	
	R$ 330.000
	
	
	R$ 60.000
		A _____________________________ se apoia em previsões, função das condições internas e externas da empresa. A partir dessas previsões, os responsáveis pela empresa recebem atribuições para um período limitado em valor e quantidade.
	
	
	
	Receita com vendas
	
	
	Gestão orçamentária
		Com base no ponto de equilibrio , marque a alternativa incorreta
	
	
	
	A analise do ponto de equilibrio , também conhecida como CVL- Custo, Volume, Lucro.
	
	
	O montante das vendas possui valores diferentes de custos e despesas.
	
	
	A demonstração operacional de resultado de uma empresa  pode ser representada  Laji  =  (P x Q)  -  CF  -  (CV x Q)
	
	
	O momento em que não há lucro e muito menos prejuízo.
	
	
	Ocorre  no momento em que o nível de venda cobre os custos operacionais

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