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Direito Administrativo

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Apresentação 
 
 
SOBRE ESTE MATERIAL 
Esta apostila é um material exclusivo do Blog Direito Exemplar [www.direitoexemplar.blogspot.com] 
elaborado com muito carinho e com o objetivo de auxiliar os seus estudos em Direito Administrativo, 
trata-se de um resumo esquematizado, destacando os principais entendimentos doutrinários, 
artigos, súmulas, OJ’s... além de Esquemas e Gráficos para ajudar na memorização de alguns pontos. 
Ao final de cada assunto você encontrará frases retiradas de questões das principais bancas de 
concursos públicos da atualidade. 
ATENÇÃO: Essa versão é apenas uma amostra - contém apenas o assunto: Atos Administrativos. 
 
SOBRE MIM 
Me chamo Nathalia Carmo Rodrigues, sou Editora do Blog Direito Exemplar e a pessoa por trás do 
perfil @amy_exemplar no instagram, onde eu compartilho dicas de estudos para concursos públicos, 
pós-graduações e Doutorado. Eu sou Doutoranda em Ciências Jurídicas pela UMSA [Universidad del 
Museo Social Argentino], pós-graduada em Direito do Trabalho; Direito Processual do Trabalho e 
Direito Previdenciário pela Faculdade Estácio de Sá, já atuei no serviço público como Conselheira 
Tutelar e atualmente me dedico aos estudos para Concursos de Magistratura Estadual. 
CONTATO 
E-mail: nathaliacarmorod@gmail.com 
Instagram: @amy_exemplar 
 
Boa leitura, bons estudos e muito sucesso na sua jornada! 
 
mailto:nathaliacarmorod@gmail.com
Direito 
Administrativo 
Atos Administrativos 
Conceito: “ato administrativo é a declaração 
unilateral do Estado no exercício de prerrogativas 
públicas, manifestada mediante comandos 
concretos complementares da lei (ou 
excepcionalmente, da própria Constituição, aí de 
modo plenamente vinculado) expedidos a título de 
lhe dar cumprimento e sujeitos a controle de 
legitimidade por órgão jurisdicional” (MELLO, 2004) 
 
A prática dos atos administrativos não se encontra restrita 
às medidas exaradas pela Administração pública, uma vez 
que até mesmo os particulares concessionários e 
permissionários de serviço público poderão editar atos 
administrativos, quando se tratar de medida editada no 
exercício da função pública/prestação de serviços públicos. 
 
 
Atos da Administração 
Conceito: englobam todos os atos praticados pela 
administração pública, que nem sempre serão atos 
administrativos. Dentre os Atos da Administração é 
possível destacar: 
 Os atos de direito privado realizados por ela 
como doação, permuta, compra, venda, 
locação; 
 Os atos materiais da Administração 
(procedimentos administrativos) que não 
contêm uma manifestação de vontade, mas 
que envolvem apenas execução, como por 
exemplo a abertura de um envelope 
contendo propostas de uma licitação. 
 Os atos enunciativos (atos de 
conhecimento) que não expressam uma 
vontade e que, portanto, não produzem 
efeitos jurídicos, como os atestados, 
certidões, pareceres, votos. 
 Os atos políticos, que estão sujeitos ao 
regime jurídico constitucional; 
 Os contratos administrativos; 
 Os atos administrativos em espécie (os atos 
administrativos propriamente ditos). 
 
Nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um ato 
administrativo. 
 
 
Ato da Administração = Gênero 
Ato Administrativo = Espécie 
 
Diferença entre Fato e Ato jurídico 
 
Fato jurídico: todo e qualquer acontecimento 
considerado relevante para o Direito, podendo ser 
um evento da natureza (ex: morte de servidor 
público) ou comportamento voluntário que deriva 
de atos administrativos, atividade pública material 
de cumprimento de uma decisão administrativa. 
 
Atos jurídicos: decorrem de uma manifestação de 
vontade humana, podem ser lícitos, caso tenham 
sido praticados em conformidade com os padrões 
legais estipulados, ou ilícitos, caso tenham sido 
conduzidos fora dos limites da lei. 
 
Diferença entre Processo e Procedimento 
 
Procedimento administrativo 
É uma sequência ou sucessão de atos e 
formalidades. Não expressa qualquer poder 
decisório (Ex.: abertura do envelope contendo os 
documentos de habilitação em processo de 
licitação) 
 
Processo administrativo 
É um conjunto ordenado e materializado de 
documentos, atos e procedimentos (Ex.: o processo 
licitatório) 
 
Atos Políticos: 
São os atos praticados no exercício da função 
política de alta gestão do Estado, nos quais o poder 
público detém de uma margem ampla de 
discricionariedade. Ex.: anistia presidencial, o veto 
de lei ou a declaração de guerra. Os atos políticos 
podem ser exercidos por membros do Legislativo, 
Executivo e Judiciário. 
 
Discricionariedade = margem de liberdade conferida pela lei 
ao administrador a fim de que este cumpra o dever de 
integrar com sua vontade ou juízo a norma jurídica, diante 
do caso concreto, segundo critérios subjetivos próprios, a 
fim de dar satisfação aos objetivos consagrados no sistema 
legal. 
 
 
Atos Privados: 
São os atos editados pela Administração Pública que 
serão regidos pelo regime de direito privado, ou 
seja, são atos em que a Administração atua sem as 
prerrogativas públicas, “em pé de igualdade” com o 
particular. Ex.: atos ligados à exploração de 
atividade econômica por empresas públicas e 
sociedades de economia mista e atos de doação 
sem encargos. 
 
Atos Legislativos: 
São atos praticados pelo Poder Executivo no 
exercício de sua função atípica correlata à função 
desempenhada pelo Poder legislativo. Ex: Edição de 
Medida Provisória do Presidente da República. 
 
Ato Administrativo: 
Declaração do Estado ou de quem represente, que 
produz efeitos jurídicos imediatos, com observância 
da lei, sob regime jurídico de direito público e 
sujeito ao controle pelo Poder Judiciário. (PIETRO, 
2019) 
 
Manifestação da vontade expedida pelo ente estatal: Os 
atos poderão ser editados pelo Poder Executivo, Poder 
Legislativo, Poder Judiciário e pelas concessionárias e 
permissionárias de serviço público quando estiverem no 
exercício da função administrativa. 
 
Regra: o ato administrativo deve ser escrito, registrado e 
publicado. Excepcionalmente serão admitidas formas 
alternativas de manifestação de vontade. Ex.: Semáforo, 
ordem emitida por guarda de trânsito, etc. 
 
 
Requisitos ou Elementos do Ato 
Administrativo 
A edição dos atos administrativos deve respeitar os 
seguintes requisitos: 
 Competência 
 Finalidade 
 Forma 
 Motivo 
 Objeto 
 
Competência: 
É a prerrogativa para a edição de um ato. 
Refere-se às atribuições, deveres e poderes do 
agente público definidos em lei ou em atos 
administrativos gerais e na própria Constituição 
Federal. Trata-se de um elemento VINCULADO, não 
podendo ser alterado por vontade das partes, 
mesmo que seja atribuída certa discricionariedade 
ao agente público, a competência para edição de 
ato administrativo será sempre vinculada. 
 
Atenção! A figura do agente público aqui é tratada 
de forma ampla, logo, a edição desses atos não se 
restringe aos servidores públicos, mas a toda e 
qualquer pessoa que atue em nome do Estado, sob 
regime jurídico de Direito Público, a qualquer título 
e ainda sem remuneração. 
 
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, 
salvo os casos de delegação e avocação legalmente 
admitidos. (9.784/99) 
 
 
Excesso de Poder Situação em que o servidor 
excede os limites de sua 
competência. 
Funcionário de Fato Situação em que o servidor 
encontra-se irregularmente 
investido no cargo, emprego 
ou função pública, mas age 
com aparência de 
legalidade. 
 
 
 
Forma: 
Para que um ato administrativo seja válido devem 
ser atendidos os critérios formais previamente 
definidos em lei. 
A forma é o aspecto exterior do ato administrativo, 
e na maioria das vezes prevalece a forma escrita, 
seguindo o que se estabelece no princípio da 
publicidade, permite o controle e a transparência 
das medidas da Administração. Trata-se de um 
mero instrumento, necessário para que a conduta 
administrativa alcance os seus objetivos,porém, a 
forma não é essencial à prática do ato, logo, em uma 
dada situação em que o ato apresenta um mero 
vício de forma e encontra-se apto para alcançar a 
sua finalidade legal e atender ao interesse público, 
o ato não será anulado, podendo operar-se a 
convalidação dos vícios. 
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem 
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos 
que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser 
convalidados pela própria Administração. (9.784/99) 
 
São passíveis de convalidação os vícios sanáveis nos 
elementos FORMA e COMPETÊNCIA. 
 
Finalidade: 
A finalidade pública refere-se ao objetivo que se 
pretende alcançar com a prática do ato 
administrativo. 
 
Desvio de Poder = vício de finalidade – o agente pratica o 
ato administrativo para o qual tem competência, porém, 
com objetivo de alcançar finalidade diversa do interesse 
público. 
Excesso de Poder = vício de competência – o agente 
extrapola os limites de sua competência. 
 
 
Motivo: 
Razões que justificam a edição do ato. É um 
elemento discricionário que refere-se ao 
fundamento jurídico que autoriza a prática do ato. 
 
Teoria dos Motivos Determinantes: os motivos 
apresentados como justificativa da prática do ato 
administrativo são vinculados, em caso de razões viciadas o 
ato será nulo. 
 
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, 
com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, 
quando: 
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
III - decidam processos administrativos de concurso ou 
seleção pública; 
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo 
licitatório; 
V - decidam recursos administrativos; 
VI - decorram de reexame de ofício; 
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a 
questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e 
relatórios oficiais; 
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou 
convalidação de ato administrativo. 
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, 
podendo consistir em declaração de concordância com 
fundamentos de anteriores pareceres, informações, 
decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte 
integrante do ato. (9.784/99) 
 
Súmula 684 - STF 
É inconstitucional o veto não motivado à participação de 
candidato a concurso público. 
 
Objeto: 
É o efeito causado pelo ato administrativo, a 
conduta estatal, o resultado da prática do ato. O 
objeto deverá ser: LÍCITO, POSSÍVEL, 
DETERMINADO OU DETERMINÁVEL. 
 
Vício material = ocorre quando o ato prevê o impossível. 
Vício jurídico = ocorre quando o resultado do ato viola a lei. 
 
Mérito do ato administrativo = Soma do motivo e do objeto. 
 
 
Características ou atributos do ato 
administrativo 
Presunção de Legitimidade e de Veracidade: 
 Neste sentindo presume-se que os atos 
administrativos são verídicos e foram praticados 
em conformidade com a ordem jurídica, assim, 
terão capacidade de produção de efeitos enquanto 
não for decretada a sua invalidade pela própria 
Administração ou pelo Judiciário. 
Essa presunção é relativa e poderá ser afastada 
diante de prova de ilegalidade do ato. 
 
Imperatividade: 
Essa característica demonstra que por ser uma 
manifestação unilateral de vontade, o ato é imposto 
pela administração, independente de vontade do 
particular, dentro dos limites da lei. 
Também é denominado como Poder Extroverso do 
Estado, uma capacidade de vincular terceiros aos 
deveres jurídicos impostos pela Administração. 
Atenção! Apenas os atos que impõem obrigações 
gozam de imperatividade. Ex.: Concessão de 
Licença. 
 
Autoexecutoriedade ou executoriedade: 
Essa característica demonstra que a administração 
executa os atos por conta própria, sem necessidade 
de indução judicial, em uma determinada situação 
de emergência ou em razão de expressa previsão 
legal. Ex.: Apreensão de mercadorias 
contrabandeadas. 
 
Tipicidade: 
Este atribulo revela que o ato administrativo deve 
corresponder à figuras previamente definidas pela 
lei como aptas a produzir determinados efeitos. 
“Trata-se do atributo que estabelece que para cada 
finalidade a ser alcançada, a lei prevê a 
figura/espécie de ato administrativo determinado. 
Ou seja, esse atributo está ligado ao respeito a cada 
espécie de ato administrativo”. (PIETRO, 2019) 
 
Constituição do Ato Administrativo 
 
Existência: 
O ato se tornará existente e perfeito quando 
editado por agente público no exercício da função 
pública e preencher os requisitos de conteúdo, 
forma e objeto. 
 
Validade: 
Trata-se da regularidade do ato, que decorre da 
conduta dos agentes estatais em conformidade com 
os requisitos estabelecidos no ordenamento 
jurídico. 
 
 
 
 
Eficácia: 
Trata-se da aptidão do ato para produzir os efeitos 
desejados. Os atos administrativos possuem efeitos 
próprios e impróprios. 
Efeitos próprios = são os efeitos típicos do ato. 
Efeitos impróprios = são efeitos que atingem 
pessoas ou situações alheias àquela inicial. 
 
O ato administrativo pode ser: 
Existente, válido e eficaz. 
Existente, inválido e ineficaz. 
Existente, válido e ineficaz. 
Inexistente = quando não produzem efeitos jurídicos na 
esfera de interesse do administrado, sendo juridicamente 
ineficaz. 
(Xavier, 2019) 
 
 
 
Espécies de Atos administrativos 
 
1- Atos Normativos: contêm comando geral 
do Poder Executivo, visando a correta 
aplicação da lei. Detalhar melhor o que a lei 
previamente estabeleceu. Ex. decretos, 
regulamentos, regimentos, resoluções, 
deliberações. 
 
Decreto → atos normativos exclusivo do chefe do executivo; 
Regulamento → visa especificar mandamentos previstos ou 
não em leis – É um ato normativo privativo do chefe do 
Poder Executivo. 
Regimento → tem força normativa interna e visa reger o 
funcionamento de órgãos; 
Resolução → expedidos pelas altas autoridades do 
executivo para regulamentar matéria exclusiva. 
Deliberação → decisões tomadas por órgãos colegiados. 
 
2- Atos ordinatórios: visam disciplinar o 
funcionamento da Administração e a 
conduta funcional dos seus agentes 
(fundamento do poder hierárquico). Ex. 
instruções, circulares, avisos, portarias, 
ofícios, despachos administrativos. 
 
Instruções → orientação do subalterno pelo superior 
hierárquico de como desempenhar certa função; 
Circulares → ordem escrita e uniforme expedida para 
determinados funcionários ou agentes; Avisos →atos de 
titularidade de Ministros em relação ao Ministério; 
Portarias → atos emanados por chefes de órgãos públicos 
aos seus subalternos determinando a realização de atos 
gerais ou especiais; 
Ofícios → Comunicações oficiais realizadas pela 
Administração a terceiros; 
Despachos administrativos → decisões tomadas pela 
Administração. 
 
3- Atos negociais: contém uma declaração de 
vontade da Administração para concretizar 
negócios com particulares, nas condições 
previamente impostas pela Administração 
Pública. Ex. licenças, autorizações, 
permissões, aprovações, vistos, 
homologações, dispensas, renúncias. 
Licença → ato vinculado e definitivo (não precário) em que 
a Administração concede ao Administrado a faculdade de 
realizar uma atividade. 
Autorização → ato discricionário e precário em que a 
Administração concede ao administrado a faculdade de 
exercer uma atividade. 
Permissão → ato discricionário e precário em que a 
Administração concede ao administrado a faculdade de 
exercer certa atividade nas condições estabelecidas por ela; 
Aprovação → análise pela própria administração de 
atividades prestadas por seus órgãos; 
Visto → é a declaração de legitimidade de certo ato 
praticado pela própria Administração como forma de 
exequibilidade; 
Homologação → análise da conveniência e legalidade de ato 
praticado pelos seus órgãos como forma de lhe dar eficácia; 
Dispensa → ato administrativo que exime o particular do 
cumprimento de determinada obrigação até então exigida 
por lei. Ex. Dispensa de prestação do serviço militar; 
Renúncia→ ato administrativo pelo qual o poder 
Público extingue unilateralmente um direito próprio, 
liberando definitivamente a pessoa obrigada perante a 
Administração Pública. A sua principal característica é a 
irreversibilidade depois de consumada. 
 
4- Atos enunciativos: são todos aqueles em 
que a Administração se limita a certificar ou 
atestar um fato, ou então a emitir uma 
opinião acerca de um determinado tema. 
Ex. certidões, atestados, pareceres. 
Atestado → são atos pelos quais a Administração 
Pública comprova um fato ou uma situação de que tenha 
conhecimento por seus órgãos competentes; 
Certidão → são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de 
atos ou fatos constantes em processo, livros ou documentos 
que se encontrem na repartição pública; 
Pareceres → são manifestações de órgãos técnicos sobre 
assuntos submetidos à sua consideração. 
 
5- Atos Punitivos: são aqueles que contém 
uma sanção imposta pelo poder público em 
razão da prática de uma infração de 
natureza funcional, imposta de forma 
unilateral. 
Multa → toda imposição pecuniária a que se sujeita o ato 
administrativo a título de compensação em razão do dano 
presumido da infração. 
Interdição administrativa → punição que se funda no poder 
de polícia administrativa. Ex.: proibição do exercício de 
determinada atividade. 
Destruição de coisas → é o ato sumário da Administração 
pelo qual se inutilizam alimentos, substâncias, objetos ou 
instrumentos imprestáveis ou nocivos ao consumo ou de uso 
proibido por lei. 
 
Classificações do Ato administrativo 
 
Quanto ao seu alcance: 
Atos Internos: Atos destinados a produzir efeitos 
internos na repartição administrativa. Incide 
unicamente sobre os órgãos e agentes da 
administração que os expediu. 
 
Atos Externos: Alcançam os administrados, os 
contratantes e em certos casos, os próprios 
servidores. 
 
Quanto aos seus destinatários: 
Atos normativos ou regulamentares: São atos 
normativos gerais e abstratos expedidos sem 
destinatários determinados, alcançando todos os 
sujeitos. 
 
Atos individuais ou especiais: São atos que se 
dirigem a destinatários certos, podendo abranger 
um ou vários sujeitos, desde que sejam 
individualizados. Os atos individuais normalmente 
geram direitos subjetivos para os destinatários. 
 
Quanto ao seu objeto: 
Atos de império ou de autoridade: atos praticados 
pela administração usando de sua supremacia sobre 
o administrado, impondo o seu obrigatório 
entendimento. 
 
Atos de gestão: Atos que a Administração pratica 
sem usar de sua supremacia sobre destinatários. 
São as medidas de administração dos bens e 
serviços públicos e nos atos negociais que exigem o 
cumprimento de obrigações pelos interessados. 
 
Atos de mero expediente: São os atos responsáveis 
pelo andamento dos processos e papéis que 
tramitam pelas repartições públicas. 
 
Quanto ao seu regramento: 
Atos vinculados ou regrados: São aqueles para os 
quais a lei estabelece requisitos e condições para a 
sua realização. 
 
Atos discricionários: Atos nos quais a Administração 
possui certa margem de escolha quanto ao seu 
conteúdo, motivo, destinatário, convivência, 
oportunidade e modo de realização. 
 
 
 
 
Quanto à formação do ato: 
Ato simples: atos que resultam da manifestação de 
vontade de um único órgão, unipessoal ou 
colegiado. 
 
Ato complexo: Ato que depende da conjugação de 
vontades independentes de mais de um órgão 
administrativo. 
 
Ato composto: Resulta da manifestação de vontade 
de um único órgão, mas depende da verificação por 
parte de outro órgão. 
 
Quanto ao conteúdo: 
Ato Constitutivo: Cria uma nova situação jurídica 
para seus destinatários em relação à Administração. 
 
Ato extintivo: Ato que põe termo situações 
jurídicas. 
 
Ato declaratório: ato que visa preservar direitos, 
reconhecer situações preexistentes, ou possibilitar 
o seu exercício. 
 
Ato alienativo: Opera a transferência de bens e 
direitos de um titular para outro. 
 
Ato modificativo: ato que possui a finalidade de 
alterar situações preexistentes, sem suprimir 
direitos ou obrigações. 
 
Ato abdicativo: Ato pelo qual o titular abre mão de 
um direito. 
 
Quanto à eficácia: 
Ato válido: Provém de autoridade competente para 
praticá-lo e reúne todos os requisitos necessários à 
sua validade. 
 
Ato nulo: Ato que nasceu afetado por vício 
insanável ou defeito substancial em seus elementos 
constitutivos ou no procedimento formativo. 
 
Ato inexistente: Atos que têm aparência de 
manifestação regular porém não se aperfeiçoam 
como ato administrativo por possuir vício grave. 
 
 
Quanto à exequibilidade 
Ato perfeito: Reúne todos os elementos 
necessários, sendo apto e disponível para produzir 
os seus efeitos. 
 
Ato imperfeito: Apresenta-se incompleto na sua 
formação ou carece de algum ato complementar 
para tornar-se exequível. 
 
Ato pendente: embora perfeito, por reunir todos os 
elementos da sua formação, não produz efeitos, 
haja vista que depende de condição suspensiva ou 
termo inicial para a sua exequibilidade. 
 
Ato consumado: Produziu todos os seus efeitos, 
tornando-se irretratável ou imodificável. 
 
Quanto ao modo de Execução: 
Ato autoexecutório: Traz em si a possibilidade de 
ser executado pela Administração sem precisar de 
ordem judicial. 
 
Ato não autoexecutório: Depende de 
pronunciamento judicial para a produção dos seus 
efeitos. 
 
Quanto aos resultados: 
Atos ampliativos: Conferem prerrogativas aos 
destinatários, ampliando a sua esfera jurídica. 
 
Atos restritivos: Restringem a esfera jurídica do 
destinatário. 
 
Extinção do Ato Administrativo 
Ocorrerá nas seguintes situações: 
1- Cumprimento de seus efeitos. 
2- Advento do termo final ou da condição 
resolutiva. 
3- Renúncia. 
4- Desaparecimento do efeito ou do objeto. 
5- Retirada – Ocorrerá nas seguintes 
hipóteses: Anulação/invalidação; 
Revogação; Cassação; Caducidade; 
Contraposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mnemônicos 
 
 
Requisitos do Ato = Co-Fi-Fo-Mo-Ob 
 Competência 
 Finalidade 
 Forma 
 Motivo 
 Objeto 
 
 
 
Atributos do Ato = PATI 
 Presunção de Legitimidade 
 Autoexecutoriedade 
 Tipicidade 
 Imperatividade 
 
Atos que NÃO podem ser objeto de delegação = 
Ce – No- Ra 
-Matérias de Competência Exclusiva 
-Edição de atos de caráter Normativo 
-Decisão de Recursos Administrativos 
 
Atos Punitivos = MAID 
 Multa Administrativa 
 Atos de atuação interna 
 Interdição de Atividade 
 Destruição de Coisas 
 
 
 
 
Resumo de Questões 
 
Banca FCC 
No tocante ao exercício do poder de autotutela pela 
Administração Pública, é correto afirmar: 
É vedada a aplicação retroativa de nova orientação 
geral, para invalidação de situações plenamente 
constituídas com base em orientação geral vigente 
à época do aperfeiçoamento do ato administrativo 
que as gerou. 
 
Considerando a natureza do ato de registro de 
admissão de pessoal e de concessão de 
aposentadoria, a negativa do Tribunal de Contas em 
fazê-lo, 
Impede a formação do ato, em razão de sua natureza 
complexa, conforme entendimento do Supremo 
Tribunal Federal, não se iniciando prazo para 
invalidação da concessão. 
 
Em matéria de anulação de atos administrativos: 
O direito da Administração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos favoráveis 
para os destinatários decai em cinco anos, contados da 
data em que foram praticados, salvo comprovada má-
fé. 
* Em decisão na qual se evidencie não acarretarem 
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os 
atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser 
convalidados pela própria Administração. 
 
No tocante às várias espécies de ato administrativo, é 
correto afirmar: 
A permissão de uso qualificada é ato unilateral e 
discricionário que faculta a utilização privativa de bem 
público, no qual a Administração autolimita o seupoder de revogar unilateralmente o ato. 
 
Dentre os princípios que norteiam a produção de atos 
administrativos, está o princípio da 
motivação. NÃO configura violação desse princípio a 
edição de ato administrativo imotivado que 
Cesse a designação de servidor para exercício de 
função temporária. 
 
Considere a seguinte afirmação quanto a um ato 
administrativo: 
“Nada impede a autoridade competente para a prática 
de um ato de motivá-lo mediante remissão aos 
fundamentos de parecer ou relatório conclusivo 
elaborado por autoridade de menor hierarquia. 
Indiferente que o parecer a que se remete a decisão 
também se reporte a outro parecer: o que importa é 
que haja a motivação eficiente, controlável a 
posteriori.” 
Tal afirmação, no contexto do Direito brasileiro, é 
Correta, compreendendo a motivação como elemento 
necessário ao controle do ato administrativo, porém 
sem exageros de mera formalidade. 
 
Banca FGV 
João estacionou seu carro em plena via pública, 
em local onde era proibido parar e estacionar. 
Horas depois, quando retornou ao local, foi 
informado de que agentes públicos guincharam 
seu veículo, que foi levado ao depósito público, 
haja vista que estava impedindo a regular 
circulação de outros carros, inclusive de 
ambulâncias que por ali precisam passar para 
chegar a hospital próximo. No caso em tela, o 
atributo do ato administrativo que autoriza os 
agentes públicos a praticarem o ato com 
aplicação de meio direto para sua concretização, 
na hipótese em que os meios indiretos de 
coerção não atenderiam ao interesse público, é a: 
Autoexecutoriedade, sem necessidade de prévia 
intervenção do Poder Judiciário, mas se admitindo o 
contraditório diferido pelo administrado; 
 
No bojo de um processo judicial, o Magistrado 
determinou ao servidor público João, ocupante do 
cargo efetivo de Técnico Judiciário lotado no cartório 
daquele juízo, que certificasse acerca da data de 
protocolo de certo recurso apresentado pelo réu, para 
fins de aferição de sua tempestividade. Atendendo à 
ordem do Juiz de Direito, João subscreveu a certidão. 
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, 
levando em conta a classificação do ato administrativo 
quanto ao grau de liberdade do agente e quanto aos 
seus efeitos, o ato administrativo praticado por João é 
chamado, respectivamente, de: 
Vinculado e declaratório; 
 
 
A doutrina de Direito Administrativo ensina que, caso 
vise ao interesse público a manutenção de 
determinado ato administrativo, pode ocorrer a 
correção de um vício sanável do ato, mediante a 
chamada: 
Convalidação, desde que não cause prejuízos a 
terceiros e que se trate de vício nos elementos forma 
ou competência; 
 
Banca CESPE 
A administração pública poderá revogar atos 
administrativos que possuam vício que os torne 
ilegais, ainda que o ato revogatório não tenha sido 
determinado pelo Poder Judiciário. 
ERRADO 
 
Ato administrativo vinculado que tenha vício de 
competência poderá ser convalidado por meio de 
ratificação, desde que não seja de competência 
exclusiva. 
CERTO 
 
O próximo item apresenta uma situação hipotética 
seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca de atos 
administrativos. 
Em um único ato administrativo, foram concedidas 
férias e licença a um servidor público da Secretaria de 
Estado de Economia do Distrito Federal. Na semana 
seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias 
desse servidor e retirava-lhe a licença concedida, por 
ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. 
Nessa situação, realizou-se a convalidação do ato 
administrativo, por meio de reforma. 
CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
A homologação é ato administrativo unilateral e 
vinculado, praticado a posteriori, pelo qual a 
administração pública reconhece a legalidade de um 
ato jurídico, tal como ocorre na homologação de 
procedimento licitatório. 
CERTO 
 
De acordo com a teoria dos motivos 
determinantes, a validade de um ato 
administrativo vincula-se aos motivos indicados 
como seus fundamentos, de modo que, se 
inexistentes ou falsos os motivos, o ato torna-se 
nulo. 
CERTO 
 
As certidões emitidas pela administração pública 
possuem fé pública, pois um dos atributos dos 
atos administrativos é a sua presunção de 
veracidade. 
CERTO 
 
A homologação é ato administrativo unilateral e 
vinculado, praticado a posteriori, pelo qual a 
administração pública reconhece a legalidade de 
um ato jurídico, tal como ocorre na homologação 
de procedimento licitatório. 
CERTO 
 
As certidões emitidas pela administração pública 
possuem fé pública, pois um dos atributos dos 
atos administrativos é a sua presunção de 
veracidade. 
CERTO 
 
São irrevogáveis os atos administrativos que, 
instituídos por lei, confiram direito adquirido. 
CERTO

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