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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: FLIPERAMA São Paulo /SP Novembro /2019 UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: FLIPERAMA Trabalho de conclusão de projeto apresentado a Universidade Paulista como um dos pré-requisitos para a obtenção de nota sobre a matéria de Atividade Prática Supervisionada. São Paulo /SP Novembro /2019 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ……………….……………..……………...…………………………..4 2 OBJETIVO……………………..……………………………...…..…………………….4 3 INTRODUÇÃO TEORICA....….…………………………………....………………….4 3.1 Lei de Hooke............…………………………………………………....……………4 3.2 Força peso de um corpo em um plano inclinado ....…………………….....……..6 4 CALCULOS TEORICOS...………………………………………………………....…..9 5 METODOLOGIA........................………………………………....……………….....11 5.1 Materiais e custos…...……………………………………………………………....11 5.2 Metodologia de confecção................................……………...……………….....12 5.2 Imagens da Confecção.....................................……………...……………….....13 6 ANÁLISE DOS RESULTADOS………………………………......……………….....14 7 CONCLUSÃO……………………..……………………………………………….......14 8 REFERÊNCIAS……………………………………………………………………......15 1 – INTRODUÇÃO Nesta APS – Atividade Pratica Supervisionada iremos construir e operar uma plataforma de jogo de fliperama simplificada. Nessa plataforma, uma bolinha de aço de 7/8 de polegada (22,23mm) deverá ser impulsionada por uma mola contida dentro de um tubo disparador. 2 – OBJETIVO O objetivo desta APS (Atividades Práticas Supervisionadas) é construir e operar uma plataforma de jogo de fliperama simplificada. Nessa plataforma, uma bolinha de aço de 7/8 de polegada (22,23mm) deverá ser impulsionada por uma mola contida dentro de um tubo disparador, e esta deverá atingir pelo menos dois orifícios alvo distintos entre os três disponíveis. A plataforma deverá operar com pelo menos 3 inclinações distintas. 3 – INTRODUÇÃO TEORICA Neste projeto do fliperama, temos qual função de lançar uma esfera de aço puxando uma mola e marcar pontos ao bater nos alvos localizados na mesa. Para que este processo aconteça, realizamos cálculos para alcançar o objetivo deste projeto. 3.1 Baseamos os estudos na Lei de Hooke A Lei de Hooke é uma lei da física que determina a deformação sofrida por um corpo elástico através de uma força. A teoria afirma que a distensão de um objeto elástico é diretamente proporcional à força aplicada sobre ele. Como exemplo, podemos pensar numa mola. Ao esticá-la, ela exerce uma força contrária ao movimento realizado. Assim, quando maior a força aplicada, maior será sua deformação. Por outro lado, quando a mola não tem uma força que age sobre ela, dizemos que ela está em equilíbrio. Fórmula A fórmula da Lei de Hooke é expressa da seguinte maneira: F = k . Δl aonde, F: força aplicada sobre o corpo elástico K: constante elástica ou constante de proporcionalidade Δl: variável independente, ou seja, a deformação sofrida Segundo o Sistema Internacional (SI), a força (F) é medida em Newton (N), a constante elástica (K) em Newton por metro (N/m) e a variável (Δl)em metros (m). Obs: A variação da deformação sofrida Δl = L - L0, pode ser indicada por x. Note que L é o comprimento final da mola e L0, o comprimento inicial. Experimento Lei de Hooke Para confirmar a Lei de Hooke podemos realizar um pequeno experimento com uma mola presa num suporte. Ao puxá-la podemos perceber que a força que aplicamos para esticá-la é diretamente proporcional a força que ela exerce, porém em sentido contrário. Em outras palavras, a deformação da mola aumenta proporcionalmente à força aplicada nela. Gráfico Para compreender melhor o experimento da Lei de Hooke é feito uma tabela. Observe que Δl ou x corresponde à deformação da mola, e F ou P corresponde a força que os pesos exercem na mola. Assim, se P = 50N e x = 5 m, temos: F (N) 50 100 150 x (m) 5 10 15 Após anotar os valores, traçamos um gráfico de F em função de x. 3.2 – Força peso de um corpo em um plano inclinado Dadas duas trajetórias abaixo, em qual delas é "mais fácil" carregar o bloco? Obviamente, na trajetória inclinada, pois no primeiro caso, teremos que realizar uma força que seja maior que o peso do corpo. Já no segundo caso, devemos fazer uma força que seja maior que uma das componentes de seu peso, neste caso, a componente horizontal, que terá intensidade menor conforme o ângulo formado for menor. Por isso, no nosso cotidiano, usamos muito o plano inclinado para facilitar certas tarefas. Ao analizarmos as forças que atuam sobre um corpo em um plano inclinado, temos: A força Peso e a força Normal, neste caso, não tem o mesma direção pois, como já vimos, a força Peso, é causada pela aceleração da gravidade, que tem origem no centro da Terra, logo a força Peso têm sempre direção vertical. Já a força Normal é a força de reação, e têm origem na superfície onde o movimento ocorre, logo tem um ângulo igual ao plano do movimento. Para que seja possível realizar este cálculo devemos estabelecer algumas relações: · Podemos definir o plano cartesiano com inclinação igual ao plano inclinado, ou seja, com o eixo x formando um ângulo igual ao do plano, e o eixo y, perpendicular ao eixo x; · A força Normal será igual à decomposição da força Peso no eixo y; · A decomposição da força Peso no eixo x será a responsável pelo deslocamento do bloco; · O ângulo formado entre a força Peso e a sua decomposição no eixo y, será igual ao ângulo formado entre o plano e a horizontal; · Se houver força de atrito, esta se oporá ao movimento, neste caso, apontará para cima. Sabendo isto podemos dividir as resultantes da força em cada direção: Em y: como o bloco não se desloca para baixo e nem para cima, esta resultante é nula, então: mas então: Em x: mas então: Exemplo: Um corpo de massa 12kg é abandonado sobre um plano inclinado formando 30° com a horizontal. O coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o plano é 0,2. Qual é a aceleração do bloco? Em y: Em x: 4 - CÁLCULOS TEÓRICOS Descobrindo a constante da mola: K = m * g D K => Constante da mola m => massa do peso usado g => gravidade D => distancia alterada da mola com o peso Usando um peso de 1k, nota-se que a mola passa de 90 milímetros para 115 milímetros, então o deslocamento foi de 25 milímetros g=> 9,8 m/s² m => 1kg d => 0,025m (convertido para SI) K = 1* 9,8 => K = 392 0,025 • Descobrindo a compressão necessária para acertar o alvo ◦ Para 10° Sabendo que: m => massa da bolinha g => gravidade Y => altura do alvo no plano inclinado da mesa K => constante da mola u = 2∗m∗g∗sin (10 )∗Y K Dados: m => 45g => 0,045kg g => 9,8m/s² Y = > 56cm => 0,56m K => 392 u = 2∗0.045∗9.8∗sin (10 )∗0.56 392 u = 0.49392∗sin (10 ) 392 u = 0.085768307 392 √ 2.187967039∗10−4 u = 0.014791778 metros u = 1,5 cm ◦ Para 20° Sabendo que: m => massa da bolinha g => gravidade Y => altura do alvo no plano inclinado da mesa K => constante da mola u = 2∗m∗g∗sin (10 )∗Y K Dados: m => 45g => 0,045kg g => 9,8m/s² Y = > 56cm => 0,56m K => 392 u = 2∗0.045∗9.8∗sin (20 )∗0.56 392 u = 0.49392∗sin (20) 392 u = 0.168930589 392 √ 4.309453806∗10−4 u = 0.020759223 metros u = 2,1 cm 5 – METODOLOGIA Foi optado por materiais de fácil acesso e manuseio para o grupo 5.1 Materiais e custos Tabela 1: Materiais do suporte Materiais Unidades Custo (R$) Retalho de MDF 8 R$ 5,00 Parafusos 12 R$ 2,40 Total - R$ 7,40 Fonte: Elaborada pelo grupo Tabela 2: Materiais Do Disparador e Fliperama Materiais Unidades Custo (R$) Placa de MDF 1 R$ 10,00 Parafusos 20 R$ 4,00 Mola 1 R$ 10,00 Tampão PVC 1 R$ 0,30 Cano PVC 1 R$ 20,00 Esfera aço 1 R$ 12,90 Total - R$ 57,20 Fonte: Elaborado pelo grupo Tabela 3: Materiais De Decoração Materiais Unidades Custo (R$) Adeviso 1 R$ 40,00 Fita Led 1 R$ 35,00 Total - R$ 75,00 Fonte: Elaborado pelo grupo Tabela 4: Custo Efetivo do Trabalho Materiais Unidades Custo (R$) Suporte - R$ 7,40 Disparador+ Fliperama - R$ 57,20 Elementos de Decoração - R$ 75,00 Total - R$ 139,60 Fonte: Elaborado pelo grupo 5.2 Metodologia de confecção Com a finalidade de construção do projeto, foram usados os seguintes materiais conforme na tabela acima. O projeto de madeira (MDF), tem a base com a medida de 1200mm de altura e por 600mm de largura. Para montar as bordas e o pé do fliperama, usamos uma parafusadeira elétrica e parafusos com a medida de 3,5 x 25 de metal. Para criar o disparador utilizamos um cano de pvc colamos junto a ele uma tampa de pvc, montamos a mola junto a um parafuso no qual comprimia a mola e assim a lançaria. Para finalizar o projeto criamos um design com adesivos e leds verdes para ilustrar o projeto. 5.3 - Imagens da confecção 6. – Resultados Obtidos Em apresentação sobre forram obtidos os seguintes resultados: Ângulo de 10º: 1º Lançamento no ângulo de 10º, a esfera acertou o alvo 2º Lançamento no ângulo de 10º, a esfera passou bem próximo ao alvo porém não o atingiu. Ângulo de 20º: 1º Lançamento no ângulo de 20º, a esfer acertou o alvo 2º Lançamento no ângulo de 20º, a esfera passou bem próxumo ao alvo porém não o atingiu. 7 – Conclusões 8 – Referencias · TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros, 5. ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 2006. v. 1, 2 e 3 · HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física - Mecânica. 7. ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 1. · LAURICELLA, A. F.; BRITO FILHO, B. C.; SEVEGNANI, F. X.; FRUGOLI, P. A.; PEREIRA FILHO, R. G. Mecânica da Partícula (laboratório). São Bernardo do Campo: Kaizen, 2010. · LAURICELLA, A. F.; BRITO FILHO, B. C.; SEVEGNANI, F. X.; FRUGOLI, P. A.; PEREIRA FILHO, R. G. Mecânica da Partícula (teoria). São Bernardo do Campo: Kaizen, 2010. · NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: mecânica. São Paulo: E. Blücher, 2002. v. 1. · SEARS, F. W. et al. Física, 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Addison Wesley, 2008-2009. v. 1 · http://www.pinballbrasil.org/forum/viewtopic.php?t=50846, acesso em 10 de outubro de 2019 · https://blogdagambiarra.garagem.vc/2019/08/05/gambiarra-power-6-pinball-caseiro-parte-2/ acesso em 10 de outubro de 2019 √ √ √ √ u = √ √ √ √ u = 3
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