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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO PUC-RIO Camilla Alves Trotta Gabriel Amorim de Souza O Cristianismo - Trabalho 01 Rio de Janeiro 30 de Maio de 2020 Camilla Alves Trotta Gabriel Amorim de Souza O Cristianismo - Trabalho 01 O presente trabalho apresentado à disci- plina O Cristianismo ( CRE 1127 - 7TG ), como parte dos requisitos necessários à obtenção de Grau 1. O escrito que se apre- senta corresponde ao primeiro de uma série de quatro composições para atribuição do Grau 1. Professor(a): Celso Pinto Carias Disciplina: O Cristianismo Turma: CRE 1127 - Turma 7TG Rio de Janeiro 30 de Maio de 2020 SUMÁRIO 1 POR QUE NÃO É NECESSÁRIO AFIRMAR UMA OPOSIÇÃO EN- TRE OS RELATOS BÍBLICOS E CIÊNCIA? . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1 Das críticas de Marx, Freud e Nieztche . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1.1 Karl Marx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1.2 Sigmund Freud . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1.3 Friedrich Nietzsche . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.2 As críticas filosóficas e a fenomenologia da religião . . . . . . . 4 1.3 Da relação dos relatos bíblicos com a ciência . . . . . . . . . . . 4 2 QUAL O PAPEL DA TEOLOGIA PARA O CRISTIANISMO? . . . . . 5 3 1 POR QUE NÃO É NECESSÁRIO AFIRMAR UMA OPOSIÇÃO ENTRE OS RELA- TOS BÍBLICOS E CIÊNCIA? 1.1 Das críticas de Marx, Freud e Nieztche Logo ao início da obra “Teologia para Todos”, do Professor Celso Pinto Carias, diz-se que diversos autores têm pleiteado questões quando à religião, dentre eles estão Marx -grande nome relacionado ao comunismo e socialismo-, Freud -médico neurologista e psiquiatra, criador da psicanálise- e Nieztche -filósofo estudioso da moral judaico-cristã-. 1.1.1 Karl Marx “A religião é o ópio do povo”, em tradução literal do alemão “Die Religion . . . Sie ist das Opium des Volkes”1, é expressão comumente atribuída à Marx embora não tenha sido esse o primeiro a se valer de tal vocábulo, já tendo sido citada anteriormente por Immanuel Kant e Ludwig Feuerbach, por exemplo. 1.1.2 Sigmund Freud Em “Os atos obsessivos e as práticas religiosas”, Sigmund Freud enuncia as religiões como “a neurose obsessiva universal”; em outros termos, o psicanalista em questão acreditava que a religião se concretizaria em uma neurose coletiva e contagiosa. 1.1.3 Friedrich Nietzsche “Deus está morto”2; A célebre frase de Friedrich Nietzsche ressalta a ideia de que o homem é escravo de uma religião, e que a mesma nada mais é que uma bengala para “Pessoas para quem a vida cotidiana é muito vazia e monótona” 3. 1 Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (Zur Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie - Einleitung) de Karl Marx, publicado em 1844 no “Deutsch-Französischen Jahrbücher” 2 Livro III da Gaia Ciência (1882); Friedrich Nietzsche 3 (NIETZSCHE, HH I §115, p. 89) Capítulo 1. Por que não é necessário afirmar uma oposição entre os relatos bíblicos e ciência? 4 1.2 As críticas filosóficas e a fenomenologia da religião Em primeiro plano, há de se observar que, parafraseando o texto previamente citado, Teologia para Todos, do Professor Celso Pinto Carias, o humano é o único ser que não obedece às leis puramente reguladas biologicamente, sendo excessão à esses ciclos repetitivos; sendo-se possível afirmar que o homem é especialmente criador ao passo que nega-se a se adptar sem resistência à natureza. Destarte, negando a inércia, o humano molda a cultura; essa, contudo, não é tamanha ao ponto de cessar os desejos humanos, deixando ainda ecor vazio no cerne da sociedade – esse é preechido pela fabricação de sinais e símbolos, dos quais emergem as religiões. De certa forma, é possível correlacionar as citações dos filósofos supracitados com a ideia de que a religião visa, em determinados aspectos fundamentais, polir a realidade, atribuindo a ela sentido. 1.3 Da relação dos relatos bíblicos com a ciência Insta salientar, em paralelo ainda com o enunciado pelo Professor Celso Pinto Carias em Teologia para Todos, que não há uma contraposição entre os tais (relatos bíblicos e ciência), mas sim que esses divergem quanto ao seu escopo. Há de se pontuar que o ponto central da Bíblia é o de “narrar a verdade da fé”4, isto é, significar o viver de quem é possuidor de fé, bem como ser referência para sua religiosidade. A Bíblia, contudo não pode ser interpretada “ao pé da letra” haja vista que é livro histórico e que sofreu inúmeras mudanças em razão de hermenêuticas e traduções e ainda obra de intenso aspecto simbólico. 4 Teologia para Todos - Celso Pinto Carias (pg. 8) 5 2 QUAL O PAPEL DA TEOLOGIA PARA O CRISTIANISMO? À priori, deve-se analisar alguns pontos primários quanto ao que é e qual a origem da Teologia para, à posteriori, relacionar essa com o Cristianismo. A teologia nasce da superação da ideia do cristianismo atrelado diretamente ao judaísmo, ao passo que esse adquiri novos desdobramentos ao cobrir pensamentos diversos. Origines, pensador da tradição cristã, foi o primevo a utilizar o termo Teologia (do grego Teo: Deus / Logia: estudo) aplicado ao conhecimento do Deus de Jesus Cristo.1 Com o desenvolvimento dos pensares cristãs, surgiram os teólogos, que visavam melhorar a forma de vivenciar a religiosidade, e diferencivam-se dos filósofo; insta citar como exemplos Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino. Importante ainda ressaltar a importância dos Concílios para a matéria da teologia, em outras palavras, os Concílios são matérias da teologia ao passo que exprimem a ação da Igreja em questões concernentes à vida da religiosidade. Novamente parafraseando o texto base desse estudo, Teologia para Todos, cito a primordialidade da vivência da vida cristã, seguir o ciclo histórico de Jesus Cristo e, para tal ser realizada em sua plenitude, emerge a indispensabilidade da busca pela inteligência da fé, na qual pode-se inserir a teologia, visto que essa corresponde a “reflexão sistemática, organizada, metódica, que parte da fé e a ela pretende voltar”. Para mais, a teologia representa a apresentação do cristianismo aos fiés, com função de produzir trabalho de evagelização de modo harmônico ao projeto divino. Fragmentada em duas partes, a teologia divide-se em bíblica -na qual o teólogo (exegeta) é conhecedor dos aspectos de linguagem, história, contexto literário, métodos interpratativos entre outros; para mais expande o universo hermenêutico- e sistemática -que visa sistematizar os dogmas, doutrinas e até atualizar o conteúdo. Outrossim, ressalta-se que áreas importantíssimas rondam a teologia, são elas a história, filosofia, ciências humanas e sociais. 1 Adaptado de Teologia para Todos - Celso Pinto Carias (pg. 5) Folha de rosto Sumário Por que não é necessário afirmar uma oposição entre os relatos bíblicos e ciência? Das críticas de Marx, Freud e Nieztche Karl Marx Sigmund Freud Friedrich Nietzsche As críticas filosóficas e a fenomenologia da religião Da relação dos relatos bíblicos com a ciência Qual o papel da Teologia para o Cristianismo?
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