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Pratica Histologia

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Prática 05
Tecidos Epiteliais de Revestimento
Introdução
Um epitélio ou tecido epitelial é um tecido formado por células justapostas (muito unidas). A principal função é revestir a superfície corporal externa, órgãos e cavidades internas. Uma perfeita união das células epiteliais faz com que estes sejam ótimas barreiras contra agentes infecciosos e perda de fluidos.
Tecido epitelial de revestimento está presente em toda a superfície externa (epiderme) e cavidades corporais internas. Caracteriza-se por ser um tecido não vascularizado apresentando aglomerados de células epiteliais poliédricas justapostas, com praticamente nenhum espaço intracelular.
Tais células encontradas no tecido epitelial que estão em constante processo de renovação variam em uma ou mais camadas e possuem diversos formatos, podendo ser pavimentosas (achatadas de forma poligonal), cúbicas e cilíndricas (mais altas que largas).
Simples: Uni ou Mono estratificado: Possui apenas uma camada de células. Neste tecido a base de cada célula é anexada a uma base da membrana basal, enquanto a extremidade apical esta voltada para superfície livre.
Pode ser dividido em:
Epitélio simples pavimentoso: a parede dos alvéolos pulmonares é formada por tecido epitelial simples pavimentoso.
Epitélio simples cúbico: Este tipo de epitélio pode ser encontrado nos túbulos contorcidos do rim.
Epitélio simples cilíndrico: Encontrado em grande parte no aparelho digestivo, revestindo o estômago, intestino delgado e intestino grosso, como em outros órgãos.
Tecido epitelial Estratificado
Neste tecido existem duas ou mais camadas de células, sendo que algumas estão fixas a membrana basal e as outras estão sobrepostas um ás outras, formando vários extratos.
Podem subdividir-se em pseudo-estratificado, epitélio pavimentoso estratificado e Epitélio estratificado de transição
Pseudo-estratificado, as células presentes neste tipo de tecido parece disporem-se em camadas, dando a falsa impressão de se tratar de um tecido estratificado. No entanto é constituído por somente uma camada de células que se prendem à membrana basal, porém com tamanhos diferenciados. Este tipo de epitélio é encontrado na traquéia, fossas nasais e brônquios, e as células possuem cílios bem desenvolvidos, que tem a função de remoção de partículas estranhas oriundas do ar. Em indivíduos fumantes estes cílios perdem sua capacidade de funcionar corretamente.
Epitélio pavimentoso estratificado, Neste tecido existe uma camada superficial de queratina, como é o caso da pele. No entanto reveste outras áreas, porém sem queratina, como no caso do esôfago que é revestido por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado.
Epitélio estratificado de transição a mucosa é bastante contorcida e consistem em epitélio de transição especo, em sua superfície possui típicas células globosas ou cúbicas, com um ou dois núcleos esféricos com limites bem nítidos. Este tipo de epitélio caracteriza-se por ter as células mais superficiais com formatos diversificados. É encontrado na bexiga.
Objetivo da prática em laboratório
 Visualizar as estruturas dos seguintes tecidos epiteliais de revestimento: tecido epitelial simples pavimentoso (observação do pulmão canino), tecido epitelial simples cúbico (rim canino), tecido epitelial simples prismático ou cilíndrico (intestino), tecido epitelial simples pseudo-estratificado (observação de traquéia canina), tecido epitelial estratificado pavimentoso (esôfago) e o tecido epitelial de transição (observação de bexiga canina).
Processos realizados em laboratório
Na aula prática sobre tecidos epiteliais de revestimentos observei ao microscópio cada tipo de tecido descrevendo algumas de suas estruturas. Na observação do tecido epitelial simples pavimentoso foi utilizada uma lâmina com o tecido do pulmão de um cão no aumento de 400x. Observando assim os alvéolos pulmonares.
Na prática sobre o tecido epitelial simples cúbico foi utilizado uma lâmina com uma amostra de rim canino, a lamina no aumento de 400x. Observando as células cúbicas e pequenos túbulos.
Na observação do tecido epitelial simples prismático foi utilizada uma lâmina, com uma amostra do tecido intestinal do cão, visualizada no aumento de 400x possibilitando observar os núcleos celulares e tecido conectivo. 
Na observação do tecido epitelial simples pseudo-estratificado foi utilizada uma lâmina com traquéia canina. Observada no aumento de 40x, visando os cílios, células coliformes, células basais e núcleo.
Na observação do tecido epitelial estratificado pavimentoso foi utilizada uma lâmina com o esôfago canino. Observado no aumento de 40x, onde foi possível visualizar a mucosa celular e as células pavimentosas.
Na observação do tecido epitelial de transição foi utilizada uma lâmina com uma amostra de bexiga urinária canina. Observado no aumento de 400x. Visando os vasos sanguíneos, e as células epiteliais transicionais.
Conclusão
Uma das principais funções do tecido epitelial de revestimento é a de proteção, funcionando como uma barreira de defesa para o corpo. Como função do epitélio de revestimento pode-se citar o órgão de impacto imediato do organismo e também o maior, a pele, a qual possui o epitélio do tipo pavimentoso estratificado queratinizado (presença da proteína queratina), que impede a ação microbiológica patogênica conferindo proteção, evita o ressecamento do organismo e ameniza a ação de choques mecânicos e ajuda no arrefecimento da temperatura corporal.
Prática 06
TECIDOS EPITELIAIS GLANDULARES
Introdução
O Tecido Epitelial Glandular é formado por um conjunto de células especializadas cuja função é a produção e liberação de secreção. As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula e que sustenta as células secretoras, é denominado de estroma. O estroma sustenta também vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos. As células do tecido epitelial glandular produzem substâncias chamadas secreções, que podem ser utilizadas em outras partes do corpo ou eliminadas do organismo.
Essas secreções podem ser:
Mucosas: quando espessas e ricas em muco.
Ex: glândulas salivares
Serosas: quando fluidas, aquosas, claras e ricas em proteínas. Ex: glândulas secretoras do pâncreas.
Podem também ser mistas, quando ocorrem secreções mucosas e serosas juntas. Ex: glândulas salivares parótidas.
As glândulas podem ser unicelulares, como a glândula caliciforme (que ocorre, por exemplo, no epitélio da traquéia), ou multicelular, como a maioria das glândulas.
As glândulas multicelulares originam-se sempre dos epitélios de revestimento, por proliferação de suas células para o interior do tecido conjuntivo subjacente e posterior diferenciação.
Há três tipos de glândulas multicelulares, exócrinas, endócrinas e mistas.
Glândulas exócrinas apresentam a porção secretora associada a dutos que lançam suas secreções para fora do corpo como as sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas ou para o interior de cavidades do corpo como as salivares.
Glândulas endócrinas, não apresentam dutos associados à porção secretora. As secreções são hormônios e são lançadas diretamente nos vasos sanguíneos e linfáticos, como a hipófise, tireóide, glândulas paratireódeas e glândulas adrenais.
Glândulas mistas apresentam regiões endócrinas e exócrinas ao mesmo tempo. É o caso do pâncreas, cuja porção exócrina secreta enzimas digestivas que são lançadas no duodeno, enquanto a porção endócrina é responsável pela secreção dos hormônios insulina e glucagon que atuam, respectivamente, no nivelamento dos níveis de glicose no sangue.
Objetivo da prática em laboratório
Visualizar ao microscópio os diferentes tipos de tecido epiteliais glandulares (glândulas exócrinas e glandulas endócrinas).
Processos realizados em laboratório
Na observação do tecido epitelial glandular ao microscópio dois tipos de glândulas multicelulares puderam ser identificados, glândulas exócrinas e glândulas endócrinas.
Na observação de gandulas exócrina foi observada uma lâmina comamostra de língua suína, sendo focalizado no aumento de 100x, atentando a duas estruturas, o Ácino Mucoso e o Ácino Seroso, no mucoso foram observadas duas estruturas, o ácino mucoso e gânglios nervosos parassimpáticos.
Já na outra parte da lâmina foi observado o Ácino Seroso, onde foi possível identificar os ácinos serosos e os gânglios.
E na prática sobre as glândulas endócrinas foi utilizada uma lâmina com amostra da tireóide a qual foi focalizada com um aumento de 400x, onde foi possível observar as seguintes estruturas, epitélios secretores e colóides.
Conclusão 
É de suma importância saber a função do tecido epitelial glandular, pois ele possue várias funções como: Glândulas Holócrinas (secreção total), são glândulas cujas células são eliminadas juntamente com os produtos de secreção. Glândulas Apócrinas, são glândulas cujas células eliminam, juntamente com os produtos de secreção, parte do citoplasma da extremidade superior no qual a secreção fica acumulada. Glândulas Merócrinas que são glândulas cujas células eliminam somente o produto de secreção, permanecendo o restante da célula intacto. 
Prática 07
TECIDOS CONJUNTIVOS I
Introdução
O tecido conjuntivo ou tecido conectivo é amplamente distribuído pelo nosso corpo, sua principal função é o preenchimento dos espaços intracelulares e fazer a ligação de órgãos e tecidos diversos como preenchimento, sustentação, transporte e defesa.
O tecido conjuntivo frouxo preenche espaços não-ocupados por outros tecidos, apóia e nutre células epiteliais, envolve nervos, músculos e vasos sanguíneos linfáticos, além disso, faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel em processos de cicatrização.
É o tecido de maior distribuição no corpo humano. Sua substância fundamental é viscosa e muito hidratada. Essa viscosidade representa de certa forma, uma barreira contra a penetração de elementos estranhos ou mesmo patógenos no tecido. É constituído por três componentes principais: células de vários tipos, três tipos de fibras e matriz. As fibras presentes no tecido conjuntivo frouxo são de três tipos: colágenas, elásticas e reticulares.
O Tecido conjuntivo adiposo, nesse tecido a substância intracelular é reduzida, e as células, ricas em lipídios, são denominadas células adiposas. Ocorre principalmente sob a pele, exercendo funções de reserva de energia, proteção contra choques mecânicos e isolamento térmico. Ocorre também ao redor de alguns órgãos como os rins e o coração.
As células adiposas possuem um grande vacúolo central de gordura, que aumenta ou diminui, dependendo do metabolismo: se uma pessoa come pouco ou gasta muita energia, a gordura das células adiposas diminui; caso contrário, ela se acumula. O tecido adiposo atua como reserva de energia para momentos de necessidade e pode armazenar até dez vezes o seu tamanho.
Objetivo da prática em laboratório
Visualizar ao microscópio os tipos de tecidos conjuntivos como: o tecido conjuntivo frouxo e o tecido conjuntivo adiposo e descrever as estruturas encontradas em cada um.
Processos realizados em laboratório
Na aula prática sobre Tecidos Conjuntivos I foram observadas ao microscópio duas lâminas, uma apresentando uma amostra de tecido conjuntivo frouxo e a outra com uma amostra de tecido conjuntivo adiposo.
Na visualização da lâmina com a amostra do tecido conjuntivo frouxo foi visualizada uma amostra de intestino sendo focado aumentando-a 400x, e puderam-se ser observadas estruturas como epitélio, núcleo e tecido conjuntivo.
Já na visualização da amostra de tecido adiposo, puderam ser visualizadas estruturas como tecido adiposo, núcleo, e estrias, sendo visualizados num aumento de 400x.
Conclusão
O tecido Conjuntivo Frouxo é um tecido moldável, macio, que normalmente preenche espaços entre feixes de musculatura, funcionando como amortecedor entre vários órgãos viscerais e ainda na pele.
É a parte do tecido conjuntivo que tem distribuição mais ampla pelo corpo, estando presente em praticamente todos os órgãos.
O tecido conjuntivo adiposo, em excesso é indesejável. Em animais sedentários, quando o gasto de energia com atividades diárias é menor do que sua ingestão, o organismo transfere a energia em excesso para a formação de lipídios, depositados no tecido adiposo. Esse depósito aumenta o peso e o volume corporal, implicando em alterações morfológicas e sobrecarga do coração e dos pulmões, que precisam suprir uma maior oxigenação para o corpo sendo que um aumento do volume deste não era esperado.
Prática 08
TECIDOS CONJUNTIVOS II
Introdução
O tecido ósseo tem a função de sustentação e ocorre nos ossos do esqueleto dos vertebrados. É um tecido rígido graças à presença de matriz rica em sais de cálcio, fósforo e magnésio. Além desses elementos, a matriz é rica em fibras colágenas, que fornecem certa flexibilidade ao osso. Os ossos são órgãos ricos em vasos sanguíneos. Por ser uma estrutura inervada e irrigada, os ossos apresentam sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração. Quando um osso é serrado, percebe-se que ele é formado por duas partes: uma sem cavidades, chamada osso compacto, e outra com muitas cavidades que se comunicam, chamada osso esponjoso.
Essa classificação é de ordem macroscópica, pois quando essas partes são observadas no microscópio nota-se que ambas são formadas pela mesma estrutura histológica. A estrutura microscópica de um osso consiste de inúmeras unidades, chamadas sistemas de Havers. Cada sistema apresenta camadas concêntricas de matriz mineralizada, depositadas ao redor de um canal central onde existem vasos sanguíneos e nervos que irrigam e promovem a movimentação do osso. E o tecido cartilaginoso, ou simplesmente cartilagem, apresentam consistência firme, mas não é rígido como o tecido ósseo. Tem função de sustentação, revestimento de superfícies articulares facilitando os movimentos e é fundamental para o crescimento dos ossos longos.
Nas cartilagens não há nervos nem vasos sanguíneos. A nutrição das células desse tecido é realizada por meio dos vasos sanguíneos do tecido conjuntivo adjacente.
A cartilagem pode ser encontrada no nariz, nos anéis da traquéia e dos brônquios, na orelha externa (lobo da orelha), na epiglote e em algumas partes da laringe. Além disso, existem discos cartilaginosos entre as vértebras, que amortecem o impacto dos movimentos sobre a coluna vertebral. No feto, o tecido cartilaginoso é muito abundante, pois o esqueleto é inicialmente formado por esse tecido, que depois é em grande parte substituído pelo tecido ósseo.
Há dois tipos de células nas cartilagens: os condroblastos (célula jovem), que produzem as fibras colágenas e a matriz, com consistência de borracha. Após a formação da cartilagem, a atividade dos condroblastos diminui e eles sofrem uma pequena retração de volume, quando passam a ser chamados de condrócitos. Cada condrócito fica encerrado no interior de uma lacuna ligeiramente maior do que ele, moldada durante a deposição da matriz intercelular.
Objetivo da prática em laboratório
Esta prática teve como objetivo tem como objetivo conhecer e visualizar os tipos de tecidos conjuntivo II: como o tecido ósseo e o tecido cartilaginoso.
Processos realizados em laboratório
Na aula prática sobre Tecidos Conjuntivos II foram observados ao microscópio três lâminas, uma com tecido ósseo e o duas com o tecido cartilaginoso.
Ao observar a lâmina com o tecido ósseo (osteogênese 15 dias) foi visualizado o calo ósseo de um rato, assim identificando os osteocitos, osteoblastos, matriz óssea e trabicula óssea, sendo estas estruturas visualizadas num aumento de 400x.
Na laminas com o tecido cartilaginoso foram observadas duas estruturas, a primeira foi uma amostra de traquéia (tecido cartil hialino), onde foi possível observar os condrócitos binucleados, os quais foram observados num aumento de 100x.
Já na outra lâmina foi observada uma amostra de orelha de rato (cartil eslastica) aumentada 100x, possibilitando a visualização dos condrócitos com seus respectivos núcleos.
Conclusão
Cada tecidotem uma função, e a sua não é mais nem menos importante que a do outro o tecido, cada um é importante em sua função como no caso do conjuntivo ósseo é bem mais resistente que o tecido cartilaginoso, o tecido ósseo é constituído de uma matriz rígida, formada basicamente por fibras colágenas e sais de cálcio e vários tipos de células (osteoblastos, osteocitos e osteoblastos). Os osteoblastos são células ósseas jovens, existentes em regiões onde o tecido ósseo encontra-se em processo de formação, originando os osteocitos que armazenam cálcio. Os osteoblastos, por sua vez, são células gigantes que promovem a destruição da matriz óssea.
E já o tecido cartilaginoso serve para revestir, proteger, dar forma e sustentação a algumas partes do corpo, mas com menor rigidez que os ossos e também serve para não dar atrito entre os ossos. No tecido cartilaginoso não existem vasos sanguíneos, nervos ou vasos linfáticos.
Prática 09
TECIDO SANGUÍNEO
Introdução
O sangue é um tipo de tecido conjuntivo, formado por elementos figurados circulantes e de uma substância intracelular liquida chamada plasma sanguíneo. O sangue está contido em vasos sanguíneos e circula pelo corpo, impulsionado pelas contrações cardíacas, pelos movimentos musculares, pela força da gravidade e por outros fatores. Pode ser dividido em duas partes: plasma e elementos figurados, o plasma (parte liquida) é rico em proteínas e apresenta uma coloração amarelo palha, sendo ligeiramente alcalino.
A morfologia dos elementos figurados pode ser observada com a utilização de esfregaços sanguíneos, corados com misturas, contendo eosina, azul e metileno ou seus produtos de oxidação.
O sangue é um tecido altamente especializado, formado por alguns tipos de células, que compõem a parte figurada, dispersas no plasma, que corresponde à parte amorfa. Os constituintes celulares são: glóbulos vermelhos (também denominados hemácias ou eritrócitos); glóbulos brancos (também chamados de leucócitos)
Todas as células do sangue são originadas na medula óssea vermelha a partir das células indiferenciadas pluripotentes (células-tronco). Como conseqüência do processo de diferenciação celular, as células-filhas indiferenciadas assumem formas e funções especializadas.
Plaquetas correspondem a um dos fragmentos celulares, também denominados trombócitos, presentes no sangue de mamíferos, tendo origem a partir de células da medula óssea (megacariócitos). 
A principal função das plaquetas está relacionada à formação de coágulos, auxiliando de forma indireta na defesa do organismo. Na região de um ferimento, as plaquetas liberam a enzima tromboplastina-quinase, que desencadeia a coagulação. Sua ação no organismo varia de 9 a 10 dias, sendo após este período recolhidas e direcionadas ao baço, onde serão degeneradas.
Glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) são anucleados, possuem forma de disco bicôncavo. É rica em hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio, função muito importante desempenhada pelas hemácias.
Glóbulos brancos (leucócitos) são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo. Essa atividade pode ser exercida por fagocitose ou por meio da produção de proteínas de defesa, os anticorpos.
Costuma-se classificar os glóbulos brancos de acordo com a presença ou ausência, em seu citoplasma, de grânulos específicos, e agranulócitos, os que não contêm granulações específicas, comuns a qualquer célula.
Objetivo da prática em laboratório
Visualizar as estruturas do tecido sanguíneo de dois vertebrados e identificar as diferenças existentes nas estruturas sanguíneas do sangue humano e de uma ave.
Processos realizados em laboratório
Na aula em laboratório foi possível observar ao microscópio as diferenças existentes entre o tecido sanguíneo de uma ave a o humano. Na observação da lâmina com o esfregaço sanguíneo da ave no qual tive que identificar o núcleo celular de algumas células daquele tecido e outras estruturas presentes, e compará-las com a amostra do tecido sanguíneo de um voluntário, que se depôs a doar algumas gotas de sangue para posterior visualização dos esfregaços. Onde foi possível observar estruturas celulares como plaquetas e hemácias. Com a ajuda de um corante químico.
Depois de certo tempo foi adicionada a essa lâmina uma coloração, e só assim depois pude observar meu sangue, e visualizar nesse esfregaço os leucócitos, hemácias e plaquetas. Lembrando que as duas lâminas foram observadas no aumento de 400x.
Conclusão 
As aulas práticas da disciplina Histologia e Embriologia Animal são de fundamental importância para o aprendizado e entendimento das estruturas, formas físicas e comportamentos das células sanguíneas. Logo, não foi observado nenhum tipo de anormalidade estrutural e morfológica entre o estudo teórico e a atividade prática realizada no laboratório de Biologia e Zoologia da UESB.
Portanto é importante saber que uma das principais funções do tecido sanguíneo é a manutenção da vida do organismo por meio do transporte de nutrientes, toxinas (metabólitos), oxigênio e gás carbônico. E sem se esquecer que é através desse tecido que ocorre a transfusão  sanguínea que é realizada para repor a perda do fluido corpóreo devido a alguma doença ou trauma grave que venha a trazer perda substancial que não possa ser reposta pela própria pessoa.
Prática 10
TECIDOS MUSCULARES
Introdução
Os tecidos musculares relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestivo, coração e artérias. As células dos tecidos musculares são alongadas e recebem o nome de fibras musculares ou miócitos. Em seu citoplasma, são ricas em dois tipos de filamento protéico, actina e miosina, responsáveis pela grande capacidade de contração e distensão muscular.
Quando um músculo é estimulado pelos íons cálcio a se contrair, os filamentos de actina deslizam entre os filamentos de miosina. A célula diminui em tamanho, caracterizando a contração.
Há três tipos de tecido muscular: estriado esquelético, estriado cardíaco e liso. Cada um deles tem características e funções próprias, adequadas ao papel que desempenham no organismo.
Tecido muscular estriado cardíaco, cujas células apresentam estrias transversais, é formado por células alongadas e ramificadas, que se unem por intermédio dos discos intercalares que fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Assim, se uma célula receber um estímulo suficientemente forte, ele é transmitido a todas as outras células e o coração como um todo se contrai. Essa transmissão do estímulo é feita por canais de passagem de água e íons entre as células, que facilita a difusão do sinal iônico entre uma célula e outra, determinando a onda rítmica de contração das células. Os discos intercalares possuem estruturas de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso e rítmico do processo de contração da musculatura cardíaca.
Tecido muscular estriado esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo dos vertebrados. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, daí a denominação esquelética. Esse tipo de tecido apresenta contração voluntária.
É um pacote de longas fibras. Cada uma delas é uma célula dotada de muitos núcleos, chamado miócitos multinucleados. A célula muscular estriada apresenta, no seu citoplasma, pacotes de finíssimas fibras contráteis, as miofibrilas, dispostas longitudinalmente. Cada miofibrila corresponde a um conjunto de dois tipos principais de proteínas, a miosina, espessas, e as actina, finas. Essas proteínas estão organizadas de tal modo que originam bandas transversais, claras e escuras, características das células musculares estriadas, tanto as esqueléticas como as cardíacas.
O tecido muscular liso, formado por aglomerados de células fusiformes que na possuem estrias transversais, a razão disso é que os filamentos de actina e miosina não se encontram alinhados ao longo do comprimento da célula, no músculo liso o processo de contração é lento e não está sujeito ao controle voluntário.Objetivo da prática em laboratório
O objetivo da aula em laboratório foi realizar a visualização de laminas com amostras de três tipos distintos de tecido muscular, o estriado cardíaco o estriado esquelético e o liso.
Processos realizados em laboratório
Na aula prática em laboratório com o objetivo de observar diferentes tecidos musculares foram observados ao microscópio óptico três tipos de tecidos musculares, o, o tecido muscular estriado cardíaco o tecido muscular estriado esquelético e o tecido muscular liso.
Na observação do tecido muscular estriado cardíaco foi utilizada uma lâmina com uma amostra do tecido do coração de um animal, no qual foi observado o núcleo e a posição das estrias.
Na observação do tecido muscular estriado esquelético foi utilizada uma lâmina com uma amostra de língua, na qual pode ser observadas estruturas como o núcleo das células esqueléticas e estrias transversais.
E na observação do tecido muscular liso foi utilizada uma lâmina com amostra de tecido do intestino de um animal, onde foi possível observar o núcleo e as células musculares lisas detalhadamente. Também ressaltando que os três tecidos foram observados o aumento de 400x com exceção do tecido muscular estriado cardíaco que foi observado num aumento de 40x.
Conclusão 
Portanto é de suma importância saber que os músculos são responsáveis pelos movimentos dos animais, tanto os movimentos voluntários, com os quais o animal interage com o meio ambiente, como os movimentos dos seus órgãos internos, como o coração ou o intestino. E que os músculos são constituídos por tecido muscular e caracteriza pela sua contratibilidade, funcionando pela contração e extensão das suas fibras. Ou seja, resumidamente falando a função do tecido muscular são a formação dos músculos, que são responsáveis por todos os nossos movimentos, como os que possibilitam a nossa locomoção ou os movimentos dos órgãos internos, como os batimentos do coração, a pulsação das artérias.
Prática 11
TECIDO NERVOSO
Introdução
Os seres vivos reagem a estímulos ambientais. Mudanças nas condições do ambiente, tais como sons, choques, calor e frio, são percebidos pelo organismo, que reage adotando uma postura correspondente ao estímulo. Embora sejam os músculos que respondem aos estímulos, é o tecido nervoso o responsável por sua recepção e escolha da resposta adequada. O tecido nervoso tem origem ectodérmica, nele a substância intercelular praticamente não existe. Os principais componentes celulares são os neurônios e as células da glia.
Células da glia ou neuroglia são vários tipos celulares relacionados com a sustentação e a nutrição dos neurônios, com a produção de mielina e com a fagocitose.
Os neurônios, ou células nervosas, têm a propriedade de receber e transmitir estímulos nervosos, permitindo ao organismo responder a alteração do meio. Os neurônios são alongados, podendo atingir, em alguns casos, cerca de 1 metro de comprimento, como nos neurônios que se estendem desde nossas costas até o pé. São células formadas por um corpo celular ou pericário, de onde partem dois tipos de prolongamento: dendritos e axônio.
Os dentritos são prolongamentos ramificados da célula especializados em receber estímulos, que também podem ser recebidos pelo corpo celular. O impulso nervoso é sempre transmitido no sentido dendrito – corpo – axônio.
Existem outros tipos de células do tecido nervoso como:
Células de Schwann, certos tipos de neurônios são envolvidos por células especiais, as células de Schwann. Essas células se enrolam dezenas de vezes em torno do axônio e formam uma capa membranosa, chamada bainha de mielina. Na doença degenerativa conhecida como esclerose múltipla, por exemplo, ocorre um deterioração gradual da bainha de mielina, resultando na perda progressiva da coordenação nervosa.
Células da glia, o tecido nervoso apresenta outras células auxiliares que dão suporte ao funcionamento do sistema nervoso: são as células da glia ou gliais. Elas digerem em forma e função, cada uma desempenha um papel diferente na estrutura e no funcionamento do tecido nervoso. Os astrócitos dão suporte mecânico e fornecem alimento à complexa e delicada rede de circuitos nervosos. Os oligodendrócitos desempenham função equivalente à das células de Schwann, formando bainhas protetoras sobre os neurônios que ficam no encéfalo e na medula espinhal. As micróglias são um tipo especializado de macrófago cuja função é fagocitar detritos e restos celulares presentes no tecido nervoso.
Objetivo da prática em laboratório
Visualizar ao microscópio algumas estruturas celulares do tecido nervoso, estruturas essa como neurônios e as células da glia.
Processos realizados em laboratório
Na observação da lamina com amostra de tecido nervoso foi observado ao microscópio óptico com a intenção de identificar estruturas como os neurônios e células da glia de uma amostra de medula.
Observando o tecido nervoso com um aumento de 100x foi possível identificar as seguintes estruturas, neurônio, células da glia e os dentritos.
Na observação da amostra da medula de rato, foi possível identificar as seguintes estruturas num aumento de 100x, neurônio, núcleo, axônio e células da glia.
Conclusão
Após a realização da prática de identificação das estruturas do tecido nervoso, podemos verificar o quão complexo é, e tomamos conhecimento das funções que desempenha e sua importância. Portanto é de grande necessidade ressaltar que esse tecido tem por função coordenar as atividades do organismo como todo.
O tecido nervoso é responsável por receber estímulos do meio externo, e fazer com que o corpo responda rapidamente a estes . Esse tipo de tecido possui um grupo de células de suma importância para os organismos, como os neurônios que são responsáveis pelas funções receptivas, e também as células da Glia que comandam a sustentação e proteção dos neurônios.
Referências
Mundo vestibular - Tecido epitelial
http://www.mundovestibular.com.br/articles/419/2/TECIDO-EPITELIAL/Paacutegina2.html
Biologia Ciência – Tecido epitelial – Portal São Francisco
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/histologia-animal/tecido-epitelial.php
Tecidos epiteliais de revestimento
http://fisiointegra.vilabol.uol.com.br/brasileiro/tc_epit_de_rev.htm
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio15. php
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