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CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 1 Princípios da Administração Pública 01. Os princípios da Administração Pública estabelecidos expressamente na Constituição Federal são (A) eficiência, razoabilidade, objetividade, indisponibilidade e finalidade. (B) capacidade, pessoalidade, razoabilidade, finalidade e publicidade. (C) moralidade, eficiência, razoabilidade, autotutela e disponibilidade. (D) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. (E) impessoalidade, capacidade, eficiência, autotutela e finalidade. 02. No que tange aos princípios da Administração Pública, considere: I. Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao órgão ou entidade da Administração Pública, que é o autor institucional do ato. II. A Constituição Federal exige, como condição para a aquisição da estabilidade, a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 03. As proposições citadas referem-se, respectivamente, aos princípios da (A) impessoalidade e eficiência. (B) hierarquia e finalidade pública. (C) impessoalidade e moralidade. (D) razoabilidade e eficiência. (E) eficiência e impessoalidade. 04. Após tomar ciência de irregularidades praticadas pela Assembléia Legislativa de seu Estado, o cidadão José da Silva diligenciou junto ao referido órgão, oportunidade em que lhe foi negado o direito de obter certidões que esclarecessem tal fato. Com essa recusa, foi desrespeitado o princípio da (A) eficiência. (B) impessoalidade. (C) tipicidade. (D) motivação. (E) publicidade. 05. Sobre os princípios básicos da Administração Pública, é correto afirmar que (A) o princípio da supremacia do interesse público não precisa estar presente no momento da elaboração da lei, mas apenas quando da sua aplicação em concreto. (B) os princípios da ampla defesa e do contraditório devem ser observados tanto nos processos administrativos punitivos como nos não punitivos. (C) o princípio da motivação é exigível apenas nos atos discricionários. (D) o princípio da eficiência sobrepõe-se a todos os demais princípios da Administração. (E) a aplicação retroativa de nova interpretação desfavorável aos interesses do particular encontra respaldo no princípio da segurança jurídica. 06. Com relação aos princípios da Administração Pública, considere: I. Os órgãos da Administração Pública são estruturados de forma a proporcionar uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros, cada qual com atribuições definidas na lei. II. A Administração Pública direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com o fim de assegurar a observância de suas finalidades institucionais. As proposições acima mencionadas correspondem, respectivamente, aos princípios da (A) impessoalidade e autotutela. (B) especialidade e moralidade. (C) hierarquia e tutela. (D) legalidade e segurança jurídica. (E) eficiência e razoabilidade. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 2 Poderes Administrativos 07. No exercício do poder de polícia, (A) a Administração pode ditar e executar medidas restritivas do direito individual em benefício do bem- estar da coletividade e da preservação do próprio Estado. (B) os atos praticados pela Administração, por serem discricionários, não podem ser objeto de contestação no Poder Judiciário. (C) a Administração não pode demolir construção ilegal nem pode inutilizar gêneros alimentícios. (D) o ato praticado pelo agente da Administração não se sujeita às condições de validade dos demais atos administrativos. (E) quando se tratar de ação preventiva, a aplicação da sanção dispensa o devido processo e a ampla defesa do autuado. 08. Se a autoridade competente remove determinado agente público apenas por razões de desavenças pessoais entre eles, alegando, contudo, conveniência da Administração Pública, está caracterizado o (A) regular procedimento punitivo vinculado. (B) excesso de poder. (C) exercício do poder discricionário. (D) exercício do poder regulamentar. (E) desvio de poder. 09. Sobre o poder de polícia, considere: I. A diferença entre a polícia administrativa e a polícia judiciária se dá, dentre outros elementos, pela ocorrência ou não de ilícito penal. II. A Polícia Militar não atua na esfera da polícia administrativa, sendo corporação especializada. III. A polícia administrativa não envolve os atos de fiscalização. IV. A auto-executoriedade é um dos atributos do poder de polícia. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I e IV. (C) II, III e IV. (D) II e IV. (E) III e IV. 10. No que tange ao Poder de Polícia, é correto afirmar que (A) a medida de polícia, como todo ato administrativo discricionário, não encontra limitações legais ou normativas. (B) possui caráter exclusivamente repressivo, já que se destina a reprimir atividades privadas nocivas ao interesse público. (C) dentre os seus atributos, a auto-executoriedade permite à Administração Pública distribuir e escalonar as funções de seus órgãos e rever a atuação de seus agentes. (D) consiste na faculdade de que dispõe os órgãos públicos de apurar e punir internamente as faltas funcionais de seus servidores. (E) corresponde à atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. 11. Dentre os instrumentos que a Administração Pública dispõe para atingir seus objetivos, o poder de polícia (A) possui como um dos seus atributos a discricionariedade, presente em todas as medidas de polícia administrativa. (B) detém caráter exclusivamente preventivo, já que se destina a limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. (C) possibilita que o Legislativo crie, por lei, as chamadas limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas. (D) constitui-se em prerrogativa funcional e renunciável da Administração Pública, que não encontra barreiras legais no ordenamento jurídico. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 3 (E) pode ser exercido por meio das licenças, cujas características principais são a discricionariedade e a precariedade. 12. É correto afirmar que o poder disciplinar (A) diz respeito ao de dar ordens aos subordinados, que implica o dever de obediência para estes últimos, salvo para as ordens ilegais. (B) cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades, a exemplo da multa, reclusão e detenção. (C) é correlato com o poder hierárquico, motivo pelo qual confundem-se, e abrange a sanção imposta a particular não sujeito à disciplina da Administração . (D) é discricionário em relação a certas infrações que a lei não define, sendo que a aplicação da pena disciplinar tem para o superior hierárquico o caráter de poder-dever. (E) nos casos de pública e notória prova, certas penalidades podem ser aplicadas sem prévia apuração ou procedimento formal. 13. É certo que o poder de polícia (A) tem conceituação especificamente doutrinária, uma vez que a legislação nacional não prevê qualquer conceito legal a respeito desse poder administrativo. (B) geral cuida genericamente da salubridade pública, dentre outras, e a especial de setores específicos da atividade humana que afetem bens de interesse coletivo. (C) administrativa atua sobre as pessoas individualmente ou indiscriminadamente, sendo controlado apenas parcialmente face a natureza desse poder. (D) judiciária e a de manutenção da ordem públicaincidem sobre os bens, direitos e atividades dos administrados, estando sujeito a controle único do Conselho Nacional de Justiça. (E) originária ocorre por meio de transferência legal, é limitado aos termos da delegação e se caracteriza por atos de execução. 14. No que diz respeito aos poderes administrativos, considere as proposições abaixo. I. O poder disciplinar traduz-se na possibilidade de a Administração Pública apurar e punir as infrações funcionais praticadas pelos agentes públicos. II. O poder de polícia é aquele de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, direitos e atividades dos particulares, em benefício do interesse coletivo. III. A distribuição e escalonamento das funções dos órgãos públicos, bem como a ordenação e revisão da atuação dos agentes, são características do poder regulamentar. IV. A faculdade conferida ao administrador de extrapolar os limites legais ou agir em desacordo com o ordenamento jurídico, decorre do poder discricionário. Está correto o que contém APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 15. Sobre o abuso de poder, é correto afirmar que (A) o desvio de finalidade, sendo uma espécie de abuso, ocorre quando a autoridade, atuando fora dos limites da sua competência, pratica o ato com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público. (B) tem o mesmo significado de desvio de poder, sendo expressões sinônimas. (C) pode se caracterizar tanto por conduta comissiva quanto por conduta omissiva. (D) a invalidação da conduta abusiva só pode ocorrer pela via judicial. (E) se caracteriza, na forma de excesso de poder, quando o agente, agindo dentro dos limites da sua competência, pratica o ato de forma diversa da que estava autorizado. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 4 16. No que tange ao poder de polícia, é INCORRETO afirmar que a (A) sua finalidade só deve atender ao interesse público, sendo injustificável o seu exercício para beneficiar ou prejudicar pessoa determinada. (B) Administração Pública exerce tal poder, dentre outras formas, por meio de atos administrativos com características preventivas, com o fim de adequar o comportamento individual à lei, como ocorre na autorização. (C) Administração Pública exerce tal poder, dentre outras formas, por meio de atos administrativos com características repressivas, com o fim de coagir o infrator a cumprir a lei, como ocorre na interdição de um estabelecimento. (D) discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade são considerados atributos do poder de polícia. (E) Administração Pública sempre atuará com discricionariedade, pois ao limitar o exercício dos direitos individuais, poderá decidir qual o melhor momento para agir. Órgãos, Administração Direita e Indireta 17. Sobre os órgãos e os agentes públicos é correto afirmar: (A) Os órgãos públicos são centros de competência, dotados de personalidade jurídica, instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. (B) Os órgãos integram a estrutura do Estado e das demais pessoas jurídicas como partes integrantes dos mesmos e são dotados de vontade e capazes de exercer direitos e contrair obrigações para a consecução de seus fins institucionais. (C) A distribuição de funções entre os vários órgãos da mesma Administração denomina-se descentralização. (D) Os agentes públicos são pessoas físicas que executam função pública como prepostos do Estado, não integrando os órgãos públicos. (E) Os agentes políticos, dada a sua importância, não se incluem entre os agentes públicos, não constituindo uma categoria destes. 18. Pessoa jurídica de direito público, criada por lei específica para a prestação de serviço público, contando com capital exclusivamente público, é conceito jurídico de entidade (A) empresarial. (B) fundacional. (C) autárquica. (D) paraestatal. (E) permissionária. 19. A Administração Direta é definida como (A) corpo de órgãos, dotados de personalidade jurídica própria, vinculados ao Ministério ou Secretaria em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade. (B) conjunto de pessoas jurídicas de direito público subordinadas diretamente à chefia do Poder Executivo. (C) conjunto de serviços e órgãos integrados na estrutura administrativa da chefia do Poder Executivo e respectivos Ministérios ou Secretarias. (D) soma das autarquias, fundações públicas e empresas públicas subordinadas ao governo de determinada esfera da Federação. (E) nível superior da administração da União ou de um ente federado, integrada pela chefia do Poder Executivo e respectivos auxiliares diretos. 20. São traços distintivos entre empresa pública e sociedade de economia mista: (A) forma jurídica; composição do capital e foro processual. (B) foro processual; forma de criação e objeto. (C) composição de capital; regime jurídico e forma de criação. (D) objeto; forma jurídica e regime jurídico. (E) regime jurídico; objeto e foro processual. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 5 21. É correto afirmar que os órgãos públicos, a exemplo dos Ministérios, Secretarias Estaduais e Municipais (A) se distinguem do Estado, por serem autônomas. (B) são pessoas, sujeitos de direitos e obrigações . (C) não têm personalidade jurídica. (D) têm relação de representação com a vontade do agente público. (E) têm relação interorgânica e não interpessoal ou intersubjetiva. 22. Sobre as entidades políticas e administrativas na Administração Pública, considere: I. Os Estados-membros e os municípios, como integrantes da estrutura constitucional do Estado, não são detentores de soberania, que é privativa da União. II. As entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou e à qual se subordinam hierarquicamente. III. As entidades empresariais são pessoas jurídicas de direito público, instituídas sob a forma de sociedade de economia mista ou empresa pública, com a finalidade de prestar serviço público que possa ser explorado de modo empresarial, ou de exercer atividade econômica de interesse coletivo. São criadas por lei específica. IV. As entidades fundacionais são pessoas jurídicos de direito público ou de direito privado, cujas áreas de atuação são definidas em lei. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II, III e IV. (E) III e IV. 23. Sobre as empresas públicas e as sociedades de economia mista, é INCORRETO afirmar: (A) As sociedades de economia mista federais não foram contempladas com o foro processual da Justiça Federal. (B) As empresas públicas podem ser estruturadas sob qualquer das formas admitidas em direito. (C) O capital das sociedades de economia mista é constituído por capital público e privado. (D) No capital das empresas públicas pode ser admitida a participação de entidades da administração indireta. (E) As sociedades de economia mista não podem ser estruturadas sob a forma de sociedade anônima. 24. Dispõe o art. 173, caput, da Constituição Federal que, “ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definido em lei”. Assim, a sociedade de economia mista e as empresas públicasque explorem atividade econômica, dentre outras situações, (A) detêm juízo privativo e gozam do privilégio de isenção tributária relativa aos impostos estaduais e municipais. (B) gozam de privilégios fiscais são extensivos às empresas do setor privado, posto que integram o denominado terceiro setor. (C) não se sujeitam às normas que dispõem sobre o procedimento licitatório no âmbito da Administração Pública Federal. (D) responderão de forma objetiva pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (E) se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. Atos Administrativos 25. Quanto aos atos administrativos, é correto afirmar que CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 6 (A) não podem ser praticados nas Mesas Legislativas. (B) não podem ser praticados por dirigentes de autarquias e das fundações. (C) cabem exclusivamente aos órgãos executivos. (D) podem ser emanados de autoridades judiciárias. (E) sua prática é vedada aos administradores de empresas estatais e serviços delegados. 26. Considere as assertivas relacionadas aos requisitos dos Atos Administrativos: I. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige procedimentos e formas legais para que se expresse validamente. II. Todo ato emanado de agente administrativo incompetente, ou realizado além do limite de que dispõe a autoridade incumbida de sua prática, é inválido. III. Por serem desvinculados, a revogação ou a modificação do ato administrativo não precisa observar a mesma forma do ato originário. IV. A motivação do ato administrativo é, em regra, obrigatória. Só não o será quando a lei a dispensar ou se a natureza do ato for com ela incompatível. V. A finalidade do ato administrativo só diz respeito aos atos vinculados e não aos discricionários. É correto o que consta APENAS em (A) II, III e V. (B) I, II e IV. (C) III, IV e V. (D) I e III. (E) IV e V. 27. O atributo do Ato Administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução é a (A) discricionariedade vinculada. (B) auto-executoriedade. (C) eficácia. (D) presunção de veracidade. (E) imperatividade. 28. Quanto aos Atos Administrativos vinculados e os discricionários, é INCORRETO afirmar que (A) a discricionariedade se manifesta no ato em si e não no poder de a Administração praticá-lo pela maneira e nas condições mais convenientes ao seu interesse. (B) a Administração, nos atos vinculados, tem o dever de motivá-los. (C) a discricionariedade deverá estar sempre estrita à observância da lei, pois sua exorbitância constitui ato ilícito. (D) os atos vinculados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. (E) a atividade discricionária não dispensa a lei, nem se exerce sem ela, senão com observância e sujeição a ela. 29. A anulação e a revogação do ato administrativo sujeitam-se às seguintes regras: (A) A anulação do ato administrativo não pode ser decretada se o ato for vinculado. (B) A revogação do ato administrativo produz efeito ex tunc; a anulação efeito ex nunc. (C) Revogação é a supressão de um ato administrativo por ilegítimo e ilegal. (D) Todo e qualquer ato administrativo pode ser revogado. (E) Ato administrativo emanado do Poder Executivo pode ser anulado pela própria Administração, de ofício ou a requerimento do interessado, ou pelo Poder Judiciário, nesta última hipótese. 30. A convalidação do ato administrativo (A) é sempre possível quando o vício diz respeito à forma. (B) não é possível se o vício decorre de incompetência do agente que o praticou. (C) pode ocorrer se o vício recair sobre o motivo e à finalidade. (D) é admitida nas hipóteses de incompetência em razão da matéria. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 7 (E) é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado. 31. O prefeito de uma cidade próxima a Olinda determinou a construção de uma praça nos arredores do loteamento de seu irmão, com o objetivo único de valorizá-lo perante o mercado imobiliário. Em razão desta situação, que visou fim diverso daquele previsto, explicita ou implicitamente, na regra de competência, o ato administrativo que determinou referida obra deverá ser, em tese, (A) anulado, com efeitos ex nunc, em virtude de vício quanto aos motivos. (B) revogado pelo Poder Judiciário, com efeitos ex tunc. (C) declarado nulo, administrativa ou judicialmente, por vício de finalidade. (D) convalidado pela própria Administração Pública, em razão da não observância de formalidades essenciais. (E) invalidado judicialmente por apresentar patente vício quanto ao objeto. 32. A Administração Pública pode editar atos administrativos e cumprir suas determinações sem necessidade de oitiva ou autorização prévia do Poder Judiciário ou de qualquer outra autoridade. Tem-se aí a definição de um dos atributos do ato administativo, consistente na (A) inexorabilidade de seus efeitos. (B) inafastabilidade do controle jurisdicional. (C) presunção de legitimidade. (D) auto-executoriedade. (E) insindicabilidade. 33. NÃO podem ser considerados atos discricionários aqueles (A) nos quais o motivo é definido pela lei utilizando noções vagas ou conceitos jurídicos indeterminados. (B) que encontram fundamento e justificativa na complexidade e variedade dos problemas do Poder Público que a lei não pôde prever. (C) que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo. (D) para os quais só pode haver a discricionariedade dos meios e modos de administrar, nunca os fins a atingir. (E) para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. 34. Com relação às espécies de atos administrativos, são considerados atos administrativos enunciativos a (A) certidão e o parecer. (B) permissão e a autorização. (C) licença e a aprovação. (D) circular e a portaria. (E) dispensa e o visto. 35. Considere as assertivas a respeito da discricionariedade e vinculação dos atos administrativos: I. O ato administrativo de exoneração ex officio de funcionário nomeado para cargo de provimento em comissão possui motivo discricionário. II. Não é possível o controle judicial dos atos administrativos discricionários, uma vez que nesses atos a administração goza de ampla liberdade administrativa. III. Quando legalmente a ciência de determinado ato ao interessado puder ser dada por meio de publicação ou notificação direta, existirá discricionariedade quanto à forma do ato. É correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) III. (E) II. 36. É correto afirmar que os atos administrativos CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 8 (A) vinculados podem ser revogados com efeitos ex tunc. (B) que exauriram seus efeitos não podem ser revogados. (C) que geram direitos adquiridos podem ser revogados a qualquer momento. (D) podem ser anulados com efeitos ex nunc, desde que sejam discricionários. (E) discricionários, de regra, podem ser revogados administrativamente ou pelo Poder Judiciário. 37. No que se refere à anulação dos atos administrativos, considere: I. A anulação decorre de ilegalidade, sendo competente para praticá-la aAdministração Pública e o Poder Judiciário, gerando efeitos ex tunc. II. Enquanto a revogação pode ser praticada pela Administração e pelo Poder Judiciário, a anulação é privativa deste último, gerando efeitos ex tunc e ex nunc, respectivamente. III. O Poder Judiciário é competente para anular e revogar, a Administração Pública só para revogar, sendo que em todos os casos os efeitos serão ex nunc. IV. A revogação e a anulação geram efeitos ex nunc, sendo essas duas espécies de anulação de competência da Administração Pública. V. A revogação é ato privativo da Administração Pública decorrente de conveniência e oportunidade, gerando efeitos ex nunc. Está correto SOMENTE o que se afirma em (A) I e IV. (B) I e V. (C) II e V. (D) III e IV. (E) IV e V. 38. O atributo da presunção de legitimidade garante que um ato administrativo, emitido em desconformidade com o ordenamento jurídico, (A) seja executado pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (B) seja imposto ao seu destinatário, independentemente da respectiva aquiescência, inclusive com exigibilidade coercitiva. (C) reste convalidado pela Administração Pública, ante a comprovação de sua nulidade absoluta, com efeitos ex nunc. (D) produza efeitos da mesma forma que o ato válido, enquanto não decretada sua invalidade pela própria Administração ou pelo Judiciário. (E) produza regularmente seus efeitos, enquanto não revogado pelo Poder Judiciário ou pelo Tribunal de Contas. 39. Sobre as espécies de atos administrativos, analise: I. Atos que contêm uma declaração de vontade da Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular. II. Atos que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. III. Atos que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. Essas afirmações referem-se, respectivamente, aos atos administrativos (A) negociais, ordinatórios e normativos. (B) ordinatórios, normativos e negociais. (C) normativos, negociais e ordinatórios. (D) negociais, normativos e ordinatórios. (E) ordinatórios, negociais e normativos. Licitação e contratos – Lei nº 8.666/1993 40. No que tange às modalidades de licitação, a concorrência é obrigatória, entre outros, para a (A)) concessão de direito real de uso. (B) venda de bens móveis inservíveis. (C) alienação de produtos legalmente apreendidos. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 9 (D) escolha de trabalho técnico, científico ou artístico. (E) contratação de obras e serviços de engenharia de qualquer valor. 41. A licitação é dispensável nas seguintes hipóteses: I. guerra ou grave perturbação da ordem. II. desinteresse pela licitação anterior. III. venda de bem imóvel para outro órgão da Administração Pública, independentemente de qualquer outro requisito. IV. contratação de serviços técnicos de gerenciamento de obras, com profissionais de notória especialização. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 42. Nos termos da lei, o pregão é modalidade de licitação empregada para (A) a realização de obras e serviços de engenharia. (B) aquisição de bens e serviços especiais. (C) aquisição de bens e serviços comuns. (D) ata de registro de preços de bens ou serviços especiais. (E) contratação de quaisquer bens ou serviços, sejam de natureza comum ou especial. Sobre as modalidades de licitação, considere: I. Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. II. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. III. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. IV. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 43. Os conceitos acima se referem, respectivamente, a (A) concorrência, concurso, tomada de preços e leilão. (B) tomada de preços, concorrência, concurso e leilão. (C) leilão, tomada de preços, concorrência e concurso. (D) concurso, concorrência, leilão e tomada de preços. (E) tomada de preços, concorrência, leilão e concurso. 44. Sobre a licitação é correto afirmar que (A) nas concorrências de âmbito internacional, o licitante brasileiro poderá cotar em moeda estrangeira, se assim for permitido ao licitante estrangeiro. (B) em igualdade de condições, como critério de desempate, os bens produzidos por empresa brasileira têm preferência sobre os bens produzidos no País. (C) a licitação pode ser sigilosa, desde que devidamente justificado. (D) para acompanhar o desenvolvimento da licitação deve o cidadão demonstrar legítimo interesse. (E) o princípio do julgamento objetivo não é expressamente previsto na Lei de Licitações. 45. Considere as afirmativas abaixo. I. Quando obrigatória a licitação, o administrador poderá escolher livremente a sua modalidade. II. Em havendo ilegalidade, o Poder Judiciário pode anular o processo de licitação, com efeitos ex tunc. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 10 III. O Poder Judiciário pode revogar processo licitatório, com efeitos ex tunc, desde que por razões de conveniência e oportunidade. IV. Modalidade de licitação pela qual participam interessados devidamente cadastrados, observada a necessária qualificação, denomina-se tomada de preços. É correto o que se afirma apenas em: (A) I e III. (B) I e II. (C) I, II e IV. (D) II e IV. (E) III e IV. 46. Sobre as modalidades de licitação, considere: I. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital. II. Pregão é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados no órgão licitante para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital. III. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, devidamente cadastrados, escolhidos e convidados em número mínimo de 2 (dois) pela unidade administrativa. IV. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. V. É possível a combinação das modalidades de licitação, de modo a se estabelecer nova modalidade, desde que todos os requisitos estejam previstos na lei. Está correto o que contém APENAS em (A) I e IV. (B) I, II e V. (C) II e IV. (D) II, III e V. (E) IV e V. 47. Tendo a Administração Pública escolhido a modalidade pregão com o fim de adquirir produtos,o prazo, contado a partir da publicação do aviso, a ser fixado para a apresentação das propostas (A) será de quinze dias corridos. (B) será de cinco dias corridos. (C) não será inferior a doze dias úteis. (D) não será inferior a dez dias úteis. (E) não será inferior a oito dias úteis. 48. Segundo a Lei nº 8.666/93, é hipótese de inexigibilidade de licitação a (A) contratação de serviços técnicos de fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. (B) contratação, em regra, de serviços de publicidade e divulgação. (C) celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. (D) contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (E) contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, de acordo com legislação específica. 49. No processo licitatório, qualquer modificação no edital CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 11 (A) exige a comunicação expressa e formal aos licitantes, para que dentro do prazo de 8 dias úteis, adaptem suas propostas à nova condição exigida. (B) é vedada, exceto mediante expressa concordância de todos os licitantes, e desde que efetivada até 5 dias úteis antes da data limite para a entrega das propostas. (C) exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, observada a exceção legal. (D) não poderá alterar as condições originais constantes no edital, após a publicação, devendo, a Administração, se for o caso, anular o procedimento licitatório. (E) só será legítima, quando efetivada até 5 dias antes da data designada para abertura das propostas, e desde que presente o interesse público, devidamente justificado. 50. Na esfera Federal, a fase externa do pregão presencial será iniciada com a convocação dos interessados e observará, dentre outras, às seguintes regras: (A) Para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de maior preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital. (B) Cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na internet na homepage do Tribunal de Contas da União. (C) Os licitantes deverão apresentar os documentos de habilitação mesmo que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores − Sicaf. (D) O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será superior a 08 dias úteis. (E) O recebimento das propostas será feita em sessão fechada, no dia, hora e local designados. 51. A prestação de garantia do contrato administrativo (A) se for constituída de caução em dinheiro, não sofrerá correção na devolução. (B) não pode ser feita por meio de fiança-bancária. (C) em hipótese alguma pode exceder a cinco por cento do valor contratado. (D) nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, do valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens. (E) não precisa ser atualizada mesmo que o contrato sofra reajuste. 52. A alteração do contrato administrativo, para recomposição do seu equilíbrio econômico-financeiro, (A) é direito do contratado e deve ser efetuada unilateralmente pela Administração, desde que prevista pelo próprio contrato. (B) é direito do contratado, mas depende de acordo entre as partes, podendo ser negado pela Administração por motivos de conveniência e oportunidade. (C) deve ser efetuada por acordo das partes, apenas se o contrato disciplinar as hipóteses e a forma em que essa recomposição deva se conduzir. (D) é direito do contratado e pode ser por ele unilateralmente efetuada, dentro dos estritos limites da autorização legal. (E) pode ser efetuada por acordo das partes, mesmo que as condições para essa recomposição não estejam disciplinadas no contrato. 53. Com relação aos contratos administrativos, é correto afirmar que (A) todas as cláusulas dos contratos administrativos são fixadas mediante prévio acordo entre a Administração Pública contratante e o contratado. (B) quando conveniente a substituição da garantia da execução, os contratos administrativos poderão ser alterados unilateralmente pelo contratado, sem necessidade de justificação prévia. (C) o contratante é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 12 (D) a declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. (E) o fato do príncipe compreende qualquer conduta da Administração que, como parte contratual, torne impossível a execução do ajuste ou provoque seu desequilíbrio econômico. 54. Em matéria de contratos administrativos considere: I. É pressuposto de aplicabilidade da teoria da imprevisão, dentre outros, uma interferência previsível, mas de conseqüências incalculáveis. II. Eventos supervenientes e imprevisíveis que possam influir sobre qualquer dos aspectos pactuados autorizam a revisão do contrato. III. O fato do príncipe se confunde com o fato da administração, visto que incidindo diretamente sobre o contrato sempre suspendem sua execução. IV. O cumprimento do contrato ocorre simplesmente com a conclusão da obra ou do serviço, caso em que as partes ficam desoneradas de suas responsabilidades. Nesses casos são corretos SOMENTE (A) I e II. (B) I e III. (C) III e IV. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. 55. A alteração unilateral do contrato administrativo (A) pelo particular, que resulte em acréscimo ao inicialmente pactuado, dentro dos limites legais, pode ser recusada pela Administração. (B) constitui hipótese de cláusula contratual acessória, podendo, portanto, ser renunciada pela Administração. (C) realizada pelo contratado, pode descaracterizar o objeto inicialmente licitado. (D) que aumente os encargos do contratado, impõe à Administração o dever de restabelecer, por aditamento, equilíbrio econômico-financeiro inicial. (E) é vedada pelo ordenamento jurídico, não podendo resultar sequer de acordo entre as partes. 56. No decorrer da execução do contrato administrativo, ocorrendo a subcontratação parcial do objeto, não admitida no edital e no respectivo instrumento, (A) poderá ser formalizada mediante termo de reti- ratificação, desde que o valor da parte do objeto subcontratado, não ultrapasse 25% do valor da contratação. (B) deverá acarretar a revogação do contrato por ato bilateral e escrito das partes, observado o devido processo legal. (C) constitui motivo para a anulação do contrato, exceto quando a Administração, para resguardar o interesse público, celebrar o correspondente termo aditivo. (D) poderá acarretar a anulação do contrato, a critério da administração, observado o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. (E) constitui motivo para a rescisão por ato unilateral e escrito da Administração, observado o contraditório e a ampla defesa. 57.Uma empresa de equipamentos eletrônicos foi contratada pelo Tribunal Regional Eleitoral para fornecer acessórios a determinadas repartições eleitorais. Após dar início ao pactuado, foi surpreendida com o aumento exacerbado, imprevisto e imprevisível, do imposto sobre importação de produtos estrangeiros incidente sobre um dos componentes de informática, de origem japonesa, essencial ao cumprimento do ajuste. Tal fato, que onerou extraordinariamente os encargos do particular, dificultando sobremaneira a execução do contrato, implica (A) rescisão do contrato em virtude da constatação do fato da administração. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 13 (B) aditamento do ajuste em razão da constatação da interferência imprevista. (C) rescisão unilateral do contrato pelo particular. (D) alteração unilateral do ajuste pelo particular, ante a ocorrência de força maior. (E) revisão do contrato em virtude da ocorrência do fato do príncipe. 58. A respeito do contrato administrativo, é correto afirmar: (A) é permitida a rescisão amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, independentemente da conveniência para a Administração. (B) é permitido o contrato de natureza administrativa com prazo indeterminado. (C) a publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial será providenciada pela Administração até o décimo dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura. (D) as cláusulas sempre serão equânimes, prevalecendo as regras de interpretação do Direito Privado. (E) as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos só poderão ser alteradas com prévia concordância do contratado. 59. Acerca dos contratos administrativos e sua inexecução, (A) após a assinatura do contrato, em regra, a execução da obra pode ser integralmente transferida a terceiros pela empresa contratada, sob sua exclusiva responsabilidade. (B) a rescisão de contrato administrativo por interesse público, pela administração, exclui a possibilidade de eventual indenização ao contratado. (C) cabe à Administração proceder a rescisão unilateral da avença, caso o contratado dê causa, injustificadamente, a atrasos no cumprimento do cronograma definido. (D) não se permite a edição de cláusulas exorbitantes que concedam vantagem à administração. (E) somente poderá ser rescindido ou alterado se houver previsão em cláusula específica. 60. Ressalvadas as hipóteses de pequenas compras de pronto pagamento, o contrato verbal com a Administração Pública (A) para ter validade deve ser publicado por extrato em órgão de imprensa oficial. (B) só será declarado nulo, se causar prejuízo ao erário. (C) será considerado válido, se aprovado pelo Tribunal de Contas. (D) precisa ser ratificado pelo superior hierárquico da autoridade que assumiu o compromisso verbal. (E) é nulo e de nenhum efeito. Agentes públicos, servidores Públicos 61. Os agentes públicos (A) são pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal. (B) se restringem aos funcionários públicos, que prestam serviços na Administração direta. (C) se restringem às pessoas físicas incumbidas definitivamente do exercício de alguma função estatal. (D) são os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, exclusivamente. (E) são os servidores que atuam na Administração direta, exclusivamente. 62. No que se refere aos agentes públicos, é certo que, uma pessoa ao ser convocada para prestar serviços de mesário eleitoral, exercerá suas funções na qualidade de agente (A) político, podendo receber um pro labore e contar o período de trabalho como de serviço público. (B) honorífico, sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 14 (C) administrativo voluntário, sujeito às normas estatutárias e equiparado aos funcionários públicos para fins penais e civis. (D) credenciado, que representa o órgão público eleitoral em determinado ato de caráter transitório. (E) delegado, uma vez que recebe a incumbência da execução de determinada atividade pública de interesse coletivo. 63. No que diz respeito aos agentes públicos, considere as seguintes situações: I. O particular que recebe a incumbência para prestar serviço público, executando essa atividade em nome próprio, por sua conta e risco. II. A prestação do serviço público de fornecimento de energia elétrica prestado por empresa particular, mediante concessão. III. A transferência da execução de um determinado serviço público a um permissionário, sempre mediante prévia licitação. 64. Nesses casos, essas pessoas são denominadas agentes (A) honoríficos, por receberem uma determinada atribuição mediante designação. (B) delegados, na condição de colaboradores com a Administração. (C) políticos, haja vista que exercem atribuições específicas do Poder Público. (D) credenciados, por receberem essas atribuições mediante contrato de adesão. (E) administrativos, por executarem serviços públicos próprios do Estado. 65. Em relação aos servidores públicos, é INCORRETO afirmar: (A) Os servidores estatutários estão sujeitos a regime estatutário e exercem cargos públicos. (B) Os militares têm vínculo estatutário e submetem- se a regime jurídico próprio. (C) Os cargos e empregos públicos, ressalvadas exceções legalmente previstas, são privativos de brasileiros natos ou naturalizados. (D) Os empregados públicos são contratados sob o regime da legislação trabalhista. (E) Os servidores temporários exercem função, sem vínculo a cargo ou emprego público. 66. Sobre os servidores públicos, considere: I. Agentes políticos são os titulares dos cargos estruturais à organização política do País. II. Servidores das pessoas governamentais de Direito Privado são contratadas sob o regime jurídico único dos servidores. III. Empregos públicos são núcleos de encargos de trabalho permanente a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los, sob relação trabalhista. Está correto o que se afirma em (A) I e III, apenas. (B) I e II apenas. (C) II e III, apenas. (D) III, apenas. (E) I, II e III. 67. A nomeação de servidor público do Estado de Sergipe para o exercício de cargo em comissão (A) implicará exoneração do cargo anteriormente ocupado, em qualquer caso. (B) implicará afastamento do cargo anteriormente ocupado, em qualquer caso. (C) permitirá ao servidor a acumulação do cargo, optando pelos vencimentos de um deles. (D) implicará afastamento do cargo anteriormente ocupado, salvo hipótese de acumulação constitucionalmente permitida. (E) não traz consequências para o exercício do cargo anteriormente ocupado. 68. Em se tratando de agentes públicos e agentes políticos da Administração Pública, considere as afirmações seguintes: CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 15 I. Servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplica- se a disposição constitucional quando tratar-se de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, ficando afastado de seu cargo, emprego ou função. II. Em qualquer caso que exija o afastamento de servidor público para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço não será contado para os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. III. O servidor público investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, podendo perceber as vantagensde seu cargo, emprego ou função cumulativamente. Assim, das alternativas propostas, a) estão corretas a I, a II e a III. b) estão corretas somente a I e a III. c) estão incorretas somente a II e a III. d) estão incorretas a I, a II e a III. 69. Assinale a assertiva correta relativa à Administração Pública, conforme a Constituição brasileira de 1988. a) O prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. b) O direito de greve é exercido nos termos e nos limites definidos em conformidade a lei complementar. c) Os secretários municipais serão remunerados através de verba fixa e variável, vedado o acréscimo de gratificação, adicional ou abono. d) A aposentadoria compulsória de servidor titular de cargo efetivo do Município, em autarquia, será aos setenta nos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. e) Os servidores públicos gozam da garantia da estabilidade após dois anos de efetivo exercício, depois de nomeados cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 70- Relacione as formas de provimento de cargo público, previstas no art. 8º da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, às suas respectivas características. Ao final, assinale a opção correspondente. 1. nomeação 2. promoção 3. readaptação 4. reintegração 5. recondução ( ) é caracterizada pelo retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado quando inabilitado em estágio probatório relativo a outro cargo ou quando o anterior ocupante é reintegrado. ( ) é o ato administrativo que materializa o provimento originário. Pode-se dar em comissão ou em caráter efetivo, dependendo, neste último caso, de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classifi cação e o prazo de sua validade. ( ) é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verifi cada em inspeção médica. ( ) é caracterizada pelo retorno do servidor estável a seu cargo anteriormente ocupado, ou cargo resultante de sua transformação, após ter sido invalidada sua demissão, com ressarcimento de todas as vantagens. ( ) é a forma de provimento pela qual o servidor sai de seu cargo e ingressa em outro situado em classe mais elevada. a) 1, 2, 3, 4, 5 b) 2, 3, 5, 1, 4 c) 5, 1, 3, 4, 2 d) 3, 4, 2, 1, 5 e) 4, 1, 5, 3, 2 71. Assinale a assertiva incorreta. a) O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 16 b) É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. c) A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de contribuição fictício. d) Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição brasileira de 1988, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência. e) Os servidores públicos abrangidos pelo regime de previdência serão aposentados, por invalidez, compulsoriamente aos setenta e cinco anos de idade e voluntariamente a partir dos 50 anos. 72. ( FCC - 2010 - MPE-RS - Agente Administrativo / Direito Administrativo / Improbidade Administrativa; ) NÃO está sujeito às disposições da Lei de Improbidade Administrativa o particular que, não sendo agente público, a) cause prejuízo ao erário sem a participação de agente público. b) se beneficie de forma direta do ato de improbidade. c) se beneficie de forma indireta do ato de improbidade. d) concorra para a prática do ato de improbidade. e) induza à prática do ato de improbidade. 73. ( FCC - 2010 - PGM-PI - Procurador Municipal - Prova tipo 3 / Direito Administrativo / Improbidade Administrativa; ) Lei n° 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). I. Celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei é classificado como ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito. II. Diante da prática de ato de improbidade administrativa que atente contra os princípios da Administração Pública, estará o responsável sujeito, dentre outras possíveis sanções, à suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos. III. Proposta ação civil por improbidade administrativa, o requerido será notificado para apresentar manifestação por escrito no prazo de quinze dias e, posteriormente, recebida a petição inicial, será citado para apresentar contestação, podendo interpor agravo de instrumento contra a decisão que recebeu a petição inicial. IV. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, as cominações impostas ao responsável pelo ato de improbidade serão sempre aplicadas cumulativamente. SOMENTE estão corretas as assertivas a) II e IV. b) I e II. c) I e III. d) I e IV. e) II e III. 74. (FCC/TJ-PI/Assessor/2010) 13. Quanto ao tema improbidade administrativa, é correto afirmar que (A) a aplicação de quaisquer das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 17 (B) os atos de improbidade administrativa, que importem em enriquecimento ilícito, admitem punição, a título de dolo ou culpa. (C) a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa independe da rejeição das contas pelo Tribunal de Contas. (D) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público não está sujeito às sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa. (E) recebida a defesa preliminar, o juiz, no prazo de 20 (vinte) dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação se convencido da inadequação da via eleita. 75. (FCC/TRT-9/Analista administrativo/2010)34. De conformidade com a Lei no 8.429/1992, receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público caracteriza (A) ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. (B) infração administrativa, mas não ato de improbidade administrativa. (C) ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. (D) crime de improbidade administrativa. (E) ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública. 76. (FCC/TRT-9/Analista administrativo/2010)33. Dentre os critérios a serem observados nos processos administrativos, expressamente previstos na Lei no 9.784/1999, NÃO se inclui a (A) divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição. (B) vedação ao impulso, de ofício, do processo administrativo. (C) indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão. (D) proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei. (E) observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados. 77. Q79704 ( FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa / Direito Administrativo / Processo Administrativo Federal; ) Às disposições gerais relativas ao processo administrativoestabelecido pela Lei nº 9.784/99, a) não se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. b) determinam a proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei. c) dispõem que o processo administrativo não poderá ser impulsionado de ofício, somente pela atuação dos interessados. d) consideram-se autoridade a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. e) garantem a interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público, permitida a aplicação retroativa de nova interpretação. 78. (FCC/TRF-4/Execução de mandados/2010) 28. Na sistemática do Processo Administrativo previsto na Lei no 9.784/1999, (A) os prazos do processo e do recurso começam a correr a partir da data da cientificação oficial, incluindo-se na contagem o dia do começo e excluindo-se o do vencimento. (B) o não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 18 (C) quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de quinze dias, a partir da sua interposição nos autos pelo interessado. (D) salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. (E) salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito devolutivo, embora sempre suspenda a decisão atacada até o seu julgamento final. 79. ( FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação / Direito Administrativo / Serviços Públicos; ) Analise as assertivas abaixo acerca dos princípios inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos. I. É garantido, a favor do contratado pela Administração, o direito adquirido à manutenção do regime jurídico de prestação do serviço público vigorante no momento em que foi ajustada a contratação. II. Pelo princípio da igualdade dos usuários perante o serviço público, desde que a pessoa satisfaça as condições legais, ela faz jus à prestação do serviço, sem qualquer distinção de caráter legal. III. É consequência do princípio da continuidade do serviço público, no que concerne aos contratos administrativos, o reconhecimento de privilégios para a Administração, como o uso compulsório dos recursos humanos e materiais do contratado, quando necessário à continuidade do serviço. IV. Uma das facetas do princípio da generalidade significa que os serviços públicos devem ser prestados com a maior amplitude possível, ou seja, beneficiando o maior número possível de indivíduos. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I, II e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. 80. (FCC/ALE-SP/Agente legisl./2010) 42. A caracterização de determinada atividade como serviço público pode ser verificada a partir da presença de elementos objetivos e subjetivos. Nesse sentido, é correto afirmar que (A) apenas se caracterizam como serviço público aquelas atividades assim declaradas por lei e quando prestadas diretamente pelo poder público. (B) o enquadramento de determinada atividade na categoria de serviço público decorre de previsão legal ou constitucional, sendo obrigação do poder público prestá-la à coletividade, diretamente ou por meio de concessão ou permissão. (C) o enquadramento de determinada atividade como serviço público independe de previsão legal ou constitucional, decorrendo da própria natureza da atividade e da sua prestação à coletividade pelo poder público. (D) uma mesma atividade pode ser considerada serviço público próprio, quando prestada pelo poder público, ou impróprio, quando prestada por particular sob o regime de concessão ou permissão. (E) determinada atividade apenas é considerada serviço público quando assim definida por lei ou por disposição constitucional, não perdendo essa característica quando prestada pelo particular, desde que sem finalidade de exploração econômica, mediante autorização do poder público. 81. (FCC/ALE-SP/Agente legisl./2010)43. Em um contrato de concessão para exploração de rodovias, o concessionário vencedor da licitação ofertou determinado valor a título de ônus de outorga e, sagrando-se vencedor do certame, passou a explorar a rodovia mediante a cobrança de pedágio em valor fixado pelo poder concedente. No curso do contrato CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 19 de concessão, sobreveio a fixação de novo tributo incidente sobre o objeto contratual, não existente por ocasião da apresentação das propostas pelos licitantes, tornando mais onerosa a prestação do serviço concedido. Diante deste cenário, o concessionário (A) pode, unilateralmente, abater das parcelas do ônus fixo devido ao poder concedente o valor correspondente ao impacto da incidência do novo imposto no fluxo de receita previsto no plano de negócios apresentado por ocasião da licitação. (B) não tem direito ao reequilíbrio econômico- financeiro, pois a concessão pressupõe a exploração do serviço por conta e risco do concessionário, não se aplicando a regra de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro própria dos demais contratos administrativos. (C) não tem direito ao reequilíbrio econômico- financeiro, pois a criação de novo imposto não é considerada álea econômica extraordinária, fato do príncipe ou fato da administração. (D) tem direito ao reequilíbrio econômico financeiro, porém apenas no limite do montante correspondente ao valor que deveria pagar ao poder concedente a título de ônus de outorga. (E) tem direito ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, que pode dar-se, conforme o caso, pelo aumento do valor da tarifa, pela prorrogação do prazo de concessão ou pelo abatimento das parcelas relativas ao ônus de outorga. 82. (FCC/ALE-SP/Agente legisl./2010) 46. Na hipótese de o poder concedente desejar retomar a prestação direta de serviço público prestado por particular em regime de concessão (A) somente poderá fazê-lo após o término do prazo do contrato de concessão. (B) somente poderá fazê-lo se declarar a caducidade do contrato, o que pressupõe a prestação inadequada por parte do concessionário. (C) poderá decretar a encampação do serviço, desde que conte com autorização legislativa e mediante o pagamento de prévia indenização ao concessionário. (D) poderá decretar a encampação ou caducidade, por ato administrativo fundamentado, obrigando-se a indenizar o concessionário pelos investimentos não amortizados e lucros cessantes, que devem ser apurados em procedimento judicial próprio. (E) poderá rescindir o contrato de concessão, desde que a prerrogativa de rescisão unilateral conste expressamente do contrato e sempre mediante o pagamento de prévia indenização. 83. (FCC/DPE-PA/Defensor Público/2009) 16. Nos termos do que prevê a Lei Federal no 8.987/95, a concessão de serviços públicos extingue-se por diversas formas, sendo correto afirmar, neste tema, que a (A) encampação da concessão é implementada por meio da edição de decreto e tem lugar quando se verifica a inadimplência do concessionário. (B) caducidade enseja a rescisão da concessão pela expiração do prazo fixado no contrato. (C) anulação da concessão tem lugar somente quando o concessionário pratica infração contratual que também configure violação de dispositivo normativo, eivando a relação de vício de ilegalidade. (D) reversão da concessão enseja o retorno ao poder concedente dos bens afetos ao serviço públicosomente nos casos em que tiver havido inadimplência do concessionário. (E) falência do concessionário acarreta a extinção da concessão e, como consequência, a reversão ao poder concedente dos bens aplicados ao serviço objeto do contrato. 84. (FCC/TJ-PI/Assessor/2010) 17. No que diz respeito à responsabilidade civil da Administração é INCORRETO afirmar: (A) A ação regressiva da Administração contra o agente causador direto do dano transmite-se aos herdeiros e sucessores do servidor culpado, podendo ser instaurada mesmo após a cessação do exercício no cargo ou na função. (B) A teoria da irresponsabilidade do Estado, adotada na época dos Estados absolutos, repousava CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 20 fundamentalmente na ideia de soberania, tendo os Estados Unidos e a Inglaterra abandonado tal teoria respectivamente em 1946 e 1947. (C) Às sociedades de economia mista e empresas públicas não se aplicará a regra constitucional atinente à responsabilidade do Estado, mas sim a responsabilidade disciplinada pelo direito privado, quando não desempenharem serviço público. (D) Para que a Administração indenize prejuízos causados a particulares por atos predatórios de terceiros ou por fenômenos naturais, faz-se necessária a prova da culpa da Administração. (E) No Brasil, a Constituição Federal de 1934 acolheu o princípio da responsabilidade solidária entre Estado e funcionário. Já a Constituição de 1946 adotou a teoria da responsabilidade subjetiva do Estado. 85. (FCC/TJ-MS/Juiz de Direito/2010) 81. Todos os criadores de gado bovino de corte de determinado município foram proibidos de promover o abate de seu rebanho por prazo suplementar de três meses, tendo em vista que a Administração Estadual decidiu, por meio de procedimento regular e válido, prolongar o período de segurança necessário para se certificar da efetividade de nova vacina cuja aplicação foi imposta àqueles, em caráter experimental. A medida foi extremamente prejudicial aos produtores locais, na medida em que já haviam adiado o cronograma de abate por anteriores três meses, nos termos da regulamentação da aplicação da vacina, obrigação imposta pela Administração Estadual. A proibição imposta pelo poder público configura ato (A) lícito, podendo ensejar indenização por parte do Estado pelos danos experimentados pelos produtores durante o período em que perdurar a prorrogação da proibição. (B) ilícito, atacável por meio de mandado de segurança, tendo em vista que não houve observância do contraditório e da ampla defesa para imposição da proibição. (C) lícito, não cabendo qualquer indenização em favor dos produtores, uma vez que se trata de medida que expressa o poder de polícia da administração pública. (D) ilícito, na medida em que excede os limites do poder de polícia, que se prestam a restringir a atuação dos particulares, e não a proibir a livre iniciativa e a produção econômica. (E) lícito, assistindo, no entanto, aos produtores, cuja atividade foi proibida, pleitear indenização somente dos produtores da vacina. 86. (FCC/TRF-4/Execução de mandados/2010) 22. Tendo ocorrido uma enchente causada por chuvas, com danos a moradores locais, foi comprovado que os serviços prestados pela Administração municipal foram ineficientes, alem do que os bueiros de escoamento das águas estavam entupidos e sujos, principalmente pelo depósito acumulado de terra e argila. Nessa caso, a Administração (A) não será responsável porque o fato não ocorreu pela conduta de seus agentes. (B) deverá indenizar os moradores por força da responsabilidade objetiva. (C) responderá pelos danos causados face à responsabilidade subjetiva. (D) não será responsável face à culpa exclusiva dos moradores por eventual depósito de lixo no local. (E) responderá pelos danos causados por culpa objetiva concorrente. 87. (FCC/DPE-PA/Defensor Público/2009) 19. Determinado terreno público foi irregularmente ocupado por famílias de baixa renda há cerca de 40 (quarenta) anos. Pretendendo a regularização dominial da área, a associação de moradores ingressou com ação de usucapião. Não obstante a decisão dependa de apreciação do Poder Judiciário, pode-se afirmar que (A) há possibilidade de êxito em razão da prova do tempo de ocupação e do caráter social da demanda. (B) não há possibilidade de êxito em razão da imprescritibilidade dos bens públicos, que não podem ser usucapidos. (C) não há possibilidade de êxito em razão da impenhorabilidade dos bens públicos. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 21 (D) há possibilidade de êxito se comprovada a boa-fé dos ocupantes e a constância da ocupação. (E) há possibilidade de êxito se a associação autora representar número de ocupantes suficientes para comprovar a posse justa e de boa-fé na totalidade da área descrita. 88. (FCC/ALE-SP/Agente legislat/2010) 50. Os bens públicos podem ser classificados de acordo com a sua destinação. São bens (A) de uso comum do povo aqueles afetados a um determinado serviço ou finalidade pública, tais como os edifícios onde se situam os órgãos públicos. (B) de uso especial apenas aqueles destinados ao particular por concessão ou permissão de uso. (C) dominicais aqueles de domínio do Estado não afetados a uma finalidade pública. (D) de uso especial aqueles destinados, por lei, a entidades integrantes da Administração indireta. (E) dominicais aqueles destinados à fruição de toda a coletividade, como, por exemplo, as praças e as vias públicas. CURSO TRIBUNAI S 2011 DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO matheuscarvalho@hotmail.com Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 22 GABARITO 01. D 02. 03. A 04. E 05. D 06. C 07. A 08. E 09. B 10. E 11. C 12. D 13. B 14. A 15. C 16. E 17. B 18. C 19. C 20. A 21. C 22. B 23. E 24. E 25. D 26. B 27. E 28. A 29. E 30. E 31. C 32. D 33. E 34. A 35. B 36. B 37. B 38. D 39. A 40. A 41. A 42. C 43. A 44. A 45. D 46. A 47. E 48. A 49. C 50. B 51. D 52. E 53. D 54. A 55. D 56. E 57. E 58. E 59. C 60. E 61. A 62. B 63. 64. B 65. E 66. A 67. D 68. D 69. D 70. C 71. E 72. A 73. E 74. C 75. A 76. B 77. B 78. D 79. D 80. B 81. E 82. C 83. E 84. E 85. A 86. C 87. B 88. C
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