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CURSO TRIBUNAI S 2011 
DIREITO ADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO 
matheuscarvalho@hotmail.com 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | 30350105 1 
 
 
Princípios da Administração Pública 
 
 
01. Os princípios da Administração Pública 
estabelecidos expressamente na Constituição Federal 
são 
 
(A) eficiência, razoabilidade, objetividade, 
indisponibilidade e finalidade. 
(B) capacidade, pessoalidade, razoabilidade, 
finalidade e publicidade. 
(C) moralidade, eficiência, razoabilidade, autotutela e 
disponibilidade. 
(D) legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência. 
(E) impessoalidade, capacidade, eficiência, autotutela 
e finalidade. 
 
 
02. No que tange aos princípios da Administração 
Pública, considere: 
 
I. Os atos e provimentos administrativos são 
imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao 
órgão ou entidade da Administração Pública, que é o 
autor institucional do ato. 
II. A Constituição Federal exige, como condição para a 
aquisição da estabilidade, a avaliação especial de 
desempenho por comissão instituída para essa 
finalidade. 
 
03. As proposições citadas referem-se, 
respectivamente, aos princípios da 
 
(A) impessoalidade e eficiência. 
(B) hierarquia e finalidade pública. 
(C) impessoalidade e moralidade. 
(D) razoabilidade e eficiência. 
(E) eficiência e impessoalidade. 
 
04. Após tomar ciência de irregularidades praticadas 
pela Assembléia Legislativa de seu Estado, o cidadão 
José da Silva diligenciou junto ao referido órgão, 
oportunidade em que lhe foi negado o direito de 
obter certidões que esclarecessem tal fato. Com essa 
recusa, foi desrespeitado o princípio da 
 
(A) eficiência. 
(B) impessoalidade. 
(C) tipicidade. 
(D) motivação. 
(E) publicidade. 
 
05. Sobre os princípios básicos da Administração 
Pública, é correto afirmar que 
 
(A) o princípio da supremacia do interesse público não 
precisa estar presente no momento da elaboração da 
lei, mas apenas quando da sua aplicação em concreto. 
(B) os princípios da ampla defesa e do contraditório 
devem ser observados tanto nos processos 
administrativos punitivos como nos não punitivos. 
(C) o princípio da motivação é exigível apenas nos atos 
discricionários. 
(D) o princípio da eficiência sobrepõe-se a todos os 
demais princípios da Administração. 
(E) a aplicação retroativa de nova interpretação 
desfavorável aos interesses do particular encontra 
respaldo no princípio da segurança jurídica. 
 
06. Com relação aos princípios da Administração 
Pública, considere: 
 
I. Os órgãos da Administração Pública são 
estruturados de forma a proporcionar uma relação de 
coordenação e subordinação entre uns e outros, cada 
qual com atribuições definidas na lei. 
II. A Administração Pública direta fiscaliza as 
atividades dos referidos entes, com o fim de assegurar 
a observância de suas finalidades institucionais. 
 
As proposições acima mencionadas correspondem, 
respectivamente, aos princípios da 
 
(A) impessoalidade e autotutela. 
(B) especialidade e moralidade. 
(C) hierarquia e tutela. 
(D) legalidade e segurança jurídica. 
(E) eficiência e razoabilidade. 
 
 
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Poderes Administrativos 
 
07. No exercício do poder de polícia, 
 
(A) a Administração pode ditar e executar medidas 
restritivas do direito individual em benefício do bem-
estar da coletividade e da preservação do próprio 
Estado. 
(B) os atos praticados pela Administração, por serem 
discricionários, não podem ser objeto de contestação 
no Poder Judiciário. 
(C) a Administração não pode demolir construção 
ilegal nem pode inutilizar gêneros alimentícios. 
(D) o ato praticado pelo agente da Administração não 
se sujeita às condições de validade dos demais atos 
administrativos. 
(E) quando se tratar de ação preventiva, a aplicação 
da sanção dispensa o devido processo e a ampla 
defesa do autuado. 
 
08. Se a autoridade competente remove determinado 
agente público apenas por razões de desavenças 
pessoais entre eles, alegando, contudo, conveniência 
da Administração Pública, está caracterizado o 
 
(A) regular procedimento punitivo vinculado. 
(B) excesso de poder. 
(C) exercício do poder discricionário. 
(D) exercício do poder regulamentar. 
(E) desvio de poder. 
 
09. Sobre o poder de polícia, considere: 
 
I. A diferença entre a polícia administrativa e a polícia 
judiciária se dá, dentre outros elementos, pela 
ocorrência ou não de ilícito penal. 
II. A Polícia Militar não atua na esfera da polícia 
administrativa, sendo corporação especializada. 
III. A polícia administrativa não envolve os atos de 
fiscalização. 
IV. A auto-executoriedade é um dos atributos do 
poder de polícia. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I, II e III. 
(B) I e IV. 
(C) II, III e IV. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 
 
 
10. No que tange ao Poder de Polícia, é correto 
afirmar que 
 
(A) a medida de polícia, como todo ato administrativo 
discricionário, não encontra limitações legais ou 
normativas. 
(B) possui caráter exclusivamente repressivo, já que se 
destina a reprimir atividades privadas nocivas ao 
interesse público. 
(C) dentre os seus atributos, a auto-executoriedade 
permite à Administração Pública distribuir e escalonar 
as funções de seus órgãos e rever a atuação de seus 
agentes. 
(D) consiste na faculdade de que dispõe os órgãos 
públicos de apurar e punir internamente as faltas 
funcionais de seus servidores. 
(E) corresponde à atividade do Estado consistente em 
limitar o exercício dos direitos individuais em 
benefício do interesse público. 
 
11. Dentre os instrumentos que a Administração 
Pública dispõe para atingir seus objetivos, o poder de 
polícia 
 
(A) possui como um dos seus atributos a 
discricionariedade, presente em todas as medidas de 
polícia administrativa. 
(B) detém caráter exclusivamente preventivo, já que 
se destina a limitar o exercício dos direitos individuais 
em benefício do interesse público. 
(C) possibilita que o Legislativo crie, por lei, as 
chamadas limitações administrativas ao exercício das 
liberdades públicas. 
(D) constitui-se em prerrogativa funcional e 
renunciável da Administração Pública, que não 
encontra barreiras legais no ordenamento jurídico. 
 
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(E) pode ser exercido por meio das licenças, cujas 
características principais são a discricionariedade e a 
precariedade. 
 
 
12. É correto afirmar que o poder disciplinar 
 
(A) diz respeito ao de dar ordens aos subordinados, 
que implica o dever de obediência para estes últimos, 
salvo para as ordens ilegais. 
(B) cabe à Administração Pública para apurar 
infrações e aplicar penalidades, a exemplo da multa, 
reclusão e detenção. 
(C) é correlato com o poder hierárquico, motivo pelo 
qual confundem-se, e abrange a sanção imposta a 
particular não sujeito à disciplina da Administração . 
(D) é discricionário em relação a certas infrações que 
a lei não define, sendo que a aplicação da pena 
disciplinar tem para o superior hierárquico o caráter 
de poder-dever. 
(E) nos casos de pública e notória prova, certas 
penalidades podem ser aplicadas sem prévia apuração 
ou procedimento formal. 
 
 13. É certo que o poder de polícia 
 
(A) tem conceituação especificamente doutrinária, 
uma vez que a legislação nacional não prevê qualquer 
conceito legal a respeito desse poder administrativo. 
(B) geral cuida genericamente da salubridade pública, 
dentre outras, e a especial de setores específicos da 
atividade humana que afetem bens de interesse 
coletivo. 
(C) administrativa atua sobre as pessoas 
individualmente ou indiscriminadamente, sendo 
controlado apenas parcialmente face a natureza desse 
poder. 
(D) judiciária e a de manutenção da ordem públicaincidem sobre os bens, direitos e atividades dos 
administrados, estando sujeito a controle único do 
Conselho Nacional de Justiça. 
(E) originária ocorre por meio de transferência legal, é 
limitado aos termos da delegação e se caracteriza por 
atos de execução. 
 
 
14. No que diz respeito aos poderes administrativos, 
considere as proposições abaixo. 
 
I. O poder disciplinar traduz-se na possibilidade de a 
Administração Pública apurar e punir as infrações 
funcionais praticadas pelos agentes públicos. 
II. O poder de polícia é aquele de que dispõe a 
Administração Pública para condicionar e restringir 
o uso e gozo de bens, direitos e atividades dos 
particulares, em benefício do interesse coletivo. 
III. A distribuição e escalonamento das funções dos 
órgãos públicos, bem como a ordenação e revisão da 
atuação dos agentes, são características do poder 
regulamentar. 
IV. A faculdade conferida ao administrador de 
extrapolar os limites legais ou agir em desacordo 
com o ordenamento jurídico, decorre do poder 
discricionário. 
 
Está correto o que contém APENAS em 
 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 
 
 
15. Sobre o abuso de poder, é correto afirmar que 
 
(A) o desvio de finalidade, sendo uma espécie de 
abuso, ocorre quando a autoridade, atuando fora dos 
limites da sua competência, pratica o ato com fins 
diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo 
interesse público. 
(B) tem o mesmo significado de desvio de poder, 
sendo expressões sinônimas. 
(C) pode se caracterizar tanto por conduta comissiva 
quanto por conduta omissiva. 
(D) a invalidação da conduta abusiva só pode ocorrer 
pela via judicial. 
(E) se caracteriza, na forma de excesso de poder, 
quando o agente, agindo dentro dos limites da sua 
competência, pratica o ato de forma diversa da que 
estava autorizado. 
 
 
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16. No que tange ao poder de polícia, é INCORRETO 
afirmar que a 
 
(A) sua finalidade só deve atender ao interesse 
público, sendo injustificável o seu exercício para 
beneficiar ou prejudicar pessoa determinada. 
(B) Administração Pública exerce tal poder, dentre 
outras formas, por meio de atos administrativos com 
características preventivas, com o fim de adequar o 
comportamento individual à lei, como ocorre na 
autorização. 
(C) Administração Pública exerce tal poder, dentre 
outras formas, por meio de atos administrativos com 
características repressivas, com o fim de coagir o 
infrator a cumprir a lei, como ocorre na interdição de 
um estabelecimento. 
(D) discricionariedade, a auto-executoriedade e a 
coercibilidade são considerados atributos do poder de 
polícia. 
(E) Administração Pública sempre atuará com 
discricionariedade, pois ao limitar o exercício dos 
direitos individuais, poderá decidir qual o melhor 
momento para agir. 
 
 
Órgãos, Administração Direita e Indireta 
 
17. Sobre os órgãos e os agentes públicos é correto 
afirmar: 
 
(A) Os órgãos públicos são centros de competência, 
dotados de personalidade jurídica, instituídos para o 
desempenho de funções estatais, através de seus 
agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a 
que pertencem. 
(B) Os órgãos integram a estrutura do Estado e das 
demais pessoas jurídicas como partes integrantes dos 
mesmos e são dotados de vontade e capazes de 
exercer direitos e contrair obrigações para a 
consecução de seus fins institucionais. 
(C) A distribuição de funções entre os vários órgãos da 
mesma Administração denomina-se descentralização. 
(D) Os agentes públicos são pessoas físicas que 
executam função pública como prepostos do Estado, 
não integrando os órgãos públicos. 
(E) Os agentes políticos, dada a sua importância, não 
se incluem entre os agentes públicos, não 
constituindo uma categoria destes. 
 
18. Pessoa jurídica de direito público, criada por lei 
específica para a prestação de serviço público, 
contando com capital exclusivamente público, é 
conceito jurídico de entidade 
 
(A) empresarial. 
(B) fundacional. 
(C) autárquica. 
(D) paraestatal. 
(E) permissionária. 
 
 
19. A Administração Direta é definida como 
 
(A) corpo de órgãos, dotados de personalidade 
jurídica própria, vinculados ao Ministério ou 
Secretaria em cuja área de competência estiver 
enquadrada sua principal atividade. 
(B) conjunto de pessoas jurídicas de direito público 
subordinadas diretamente à chefia do Poder 
Executivo. 
(C) conjunto de serviços e órgãos integrados na 
estrutura administrativa da chefia do Poder Executivo 
e respectivos Ministérios ou Secretarias. 
(D) soma das autarquias, fundações públicas e 
empresas públicas subordinadas ao governo de 
determinada esfera da Federação. 
(E) nível superior da administração da União ou de um 
ente federado, integrada pela chefia do Poder 
Executivo e respectivos auxiliares diretos. 
 
20. São traços distintivos entre empresa pública e 
sociedade de economia mista: 
 
(A) forma jurídica; composição do capital e foro 
processual. 
(B) foro processual; forma de criação e objeto. 
(C) composição de capital; regime jurídico e forma de 
criação. 
(D) objeto; forma jurídica e regime jurídico. 
(E) regime jurídico; objeto e foro processual. 
 
 
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21. É correto afirmar que os órgãos públicos, a 
exemplo dos Ministérios, Secretarias Estaduais e 
Municipais 
 
(A) se distinguem do Estado, por serem autônomas. 
(B) são pessoas, sujeitos de direitos e obrigações . 
(C) não têm personalidade jurídica. 
(D) têm relação de representação com a vontade do 
agente público. 
(E) têm relação interorgânica e não interpessoal ou 
intersubjetiva. 
 
22. Sobre as entidades políticas e administrativas na 
Administração Pública, considere: 
 
I. Os Estados-membros e os municípios, como 
integrantes da estrutura constitucional do Estado, não 
são detentores de soberania, que é privativa da 
União. 
II. As entidades autárquicas são pessoas jurídicas de 
Direito Público, de natureza meramente 
administrativa, criadas por lei específica para a 
realização de atividades, obras ou serviços 
descentralizados da entidade estatal que as criou e à 
qual se subordinam hierarquicamente. 
III. As entidades empresariais são pessoas jurídicas de 
direito público, instituídas sob a forma de sociedade 
de economia mista ou empresa pública, com a 
finalidade de prestar serviço público que possa ser 
explorado de modo empresarial, ou de exercer 
atividade econômica de interesse coletivo. São criadas 
por lei específica. 
IV. As entidades fundacionais são pessoas jurídicos de 
direito público ou de direito privado, cujas áreas de 
atuação são definidas em lei. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I, II e III. 
(B) I e IV. 
(C) II e III. 
(D) II, III e IV. 
(E) III e IV. 
 
23. Sobre as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, é INCORRETO afirmar: 
 
(A) As sociedades de economia mista federais não 
foram contempladas com o foro processual da Justiça 
Federal. 
(B) As empresas públicas podem ser estruturadas sob 
qualquer das formas admitidas em direito. 
(C) O capital das sociedades de economia mista é 
constituído por capital público e privado. 
(D) No capital das empresas públicas pode ser 
admitida a participação de entidades da 
administração indireta. 
(E) As sociedades de economia mista não podem ser 
estruturadas sob a forma de sociedade anônima. 
 
24. Dispõe o art. 173, caput, da Constituição Federal 
que, “ressalvados os casos previstos nesta 
Constituição, a exploração direta de atividade 
econômica pelo Estado só 
será permitida quando necessária aos imperativos da 
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, 
conforme definido em lei”. Assim, a sociedade de 
economia mista e as empresas públicasque explorem 
atividade econômica, dentre outras situações, 
 
(A) detêm juízo privativo e gozam do privilégio de 
isenção tributária relativa aos impostos estaduais e 
municipais. 
(B) gozam de privilégios fiscais são extensivos às 
empresas do setor privado, posto que integram o 
denominado terceiro setor. 
(C) não se sujeitam às normas que dispõem sobre o 
procedimento licitatório no âmbito da Administração 
Pública Federal. 
(D) responderão de forma objetiva pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa. 
(E) se sujeitam ao regime jurídico próprio das 
empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e 
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. 
 
 
Atos Administrativos 
 
25. Quanto aos atos administrativos, é correto afirmar 
que 
 
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(A) não podem ser praticados nas Mesas Legislativas. 
(B) não podem ser praticados por dirigentes de 
autarquias e das fundações. 
(C) cabem exclusivamente aos órgãos executivos. 
(D) podem ser emanados de autoridades judiciárias. 
(E) sua prática é vedada aos administradores de 
empresas estatais e serviços delegados. 
 
26. Considere as assertivas relacionadas aos requisitos 
dos Atos Administrativos: 
 
I. Enquanto a vontade dos particulares pode 
manifestar-se livremente, a da Administração exige 
procedimentos e formas legais para que se expresse 
validamente. 
II. Todo ato emanado de agente administrativo 
incompetente, ou realizado além do limite de que 
dispõe a autoridade incumbida de sua prática, é 
inválido. 
III. Por serem desvinculados, a revogação ou a 
modificação do ato administrativo não precisa 
observar a mesma forma do ato originário. 
IV. A motivação do ato administrativo é, em regra, 
obrigatória. Só não o será quando a lei a dispensar ou 
se a natureza do ato for com ela incompatível. 
V. A finalidade do ato administrativo só diz respeito 
aos atos vinculados e não aos discricionários. 
 
É correto o que consta APENAS em 
 
(A) II, III e V. 
(B) I, II e IV. 
(C) III, IV e V. 
(D) I e III. 
(E) IV e V. 
 
27. O atributo do Ato Administrativo que impõe a 
coercibilidade para seu cumprimento ou execução é a 
 
(A) discricionariedade vinculada. 
(B) auto-executoriedade. 
(C) eficácia. 
(D) presunção de veracidade. 
(E) imperatividade. 
 
28. Quanto aos Atos Administrativos vinculados e os 
discricionários, é INCORRETO afirmar que 
 
(A) a discricionariedade se manifesta no ato em si e 
não no poder de a Administração praticá-lo pela 
maneira e nas condições mais convenientes ao seu 
interesse. 
(B) a Administração, nos atos vinculados, tem o dever 
de motivá-los. 
(C) a discricionariedade deverá estar sempre estrita à 
observância da lei, pois sua exorbitância constitui ato 
ilícito. 
(D) os atos vinculados são aqueles para os quais a lei 
estabelece os requisitos e condições de sua 
realização. 
(E) a atividade discricionária não dispensa a lei, nem 
se exerce sem ela, senão com observância e sujeição a 
ela. 
 
29. A anulação e a revogação do ato administrativo 
sujeitam-se às seguintes regras: 
 
(A) A anulação do ato administrativo não pode ser 
decretada se o ato for vinculado. 
(B) A revogação do ato administrativo produz efeito 
ex tunc; a anulação efeito ex nunc. 
(C) Revogação é a supressão de um ato administrativo 
por ilegítimo e ilegal. 
(D) Todo e qualquer ato administrativo pode ser 
revogado. 
(E) Ato administrativo emanado do Poder Executivo 
pode ser anulado pela própria Administração, de 
ofício ou a requerimento do interessado, ou pelo 
Poder Judiciário, nesta última hipótese. 
 
30. A convalidação do ato administrativo 
 
(A) é sempre possível quando o vício diz respeito à 
forma. 
(B) não é possível se o vício decorre de incompetência 
do agente que o praticou. 
(C) pode ocorrer se o vício recair sobre o motivo e à 
finalidade. 
(D) é admitida nas hipóteses de incompetência em 
razão da matéria. 
 
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(E) é a supressão do vício existente em ato ilegal, com 
efeitos retroativos à data em que este foi praticado. 
 
 
31. O prefeito de uma cidade próxima a Olinda 
determinou a construção de uma praça nos arredores 
do loteamento de seu irmão, com o objetivo único de 
valorizá-lo perante o mercado imobiliário. Em razão 
desta situação, que visou fim diverso daquele 
previsto, explicita ou implicitamente, na regra de 
competência, o ato administrativo que determinou 
referida obra deverá ser, em tese, 
 
(A) anulado, com efeitos ex nunc, em virtude de vício 
quanto aos motivos. 
(B) revogado pelo Poder Judiciário, com efeitos ex 
tunc. 
(C) declarado nulo, administrativa ou judicialmente, 
por vício de finalidade. 
(D) convalidado pela própria Administração Pública, 
em razão da não observância de formalidades 
essenciais. 
(E) invalidado judicialmente por apresentar patente 
vício quanto ao objeto. 
 
32. A Administração Pública pode editar atos 
administrativos e cumprir suas determinações sem 
necessidade de oitiva ou autorização prévia do Poder 
Judiciário ou de qualquer outra autoridade. Tem-se aí 
a definição de um dos atributos do ato administativo, 
consistente na 
 
(A) inexorabilidade de seus efeitos. 
(B) inafastabilidade do controle jurisdicional. 
(C) presunção de legitimidade. 
(D) auto-executoriedade. 
(E) insindicabilidade. 
 
33. NÃO podem ser considerados atos discricionários 
aqueles 
 
(A) nos quais o motivo é definido pela lei utilizando 
noções vagas ou conceitos jurídicos indeterminados. 
(B) que encontram fundamento e justificativa na 
complexidade e variedade dos problemas do Poder 
Público que a lei não pôde prever. 
(C) que a Administração pode praticar com liberdade 
de escolha de seu conteúdo, destinatário, 
conveniência, oportunidade e modo. 
(D) para os quais só pode haver a discricionariedade 
dos meios e modos de administrar, nunca os fins a 
atingir. 
(E) para os quais a lei estabelece os requisitos e 
condições de sua realização. 
 
34. Com relação às espécies de atos administrativos, 
são considerados atos administrativos enunciativos a 
 
(A) certidão e o parecer. 
(B) permissão e a autorização. 
(C) licença e a aprovação. 
(D) circular e a portaria. 
(E) dispensa e o visto. 
 
35. Considere as assertivas a respeito da 
discricionariedade e vinculação dos atos 
administrativos: 
 
I. O ato administrativo de exoneração ex officio de 
funcionário nomeado para cargo de provimento em 
comissão possui motivo discricionário. 
II. Não é possível o controle judicial dos atos 
administrativos discricionários, uma vez que nesses 
atos a administração goza de ampla liberdade 
administrativa. 
III. Quando legalmente a ciência de determinado ato 
ao interessado puder ser dada por meio de publicação 
ou notificação direta, existirá discricionariedade 
quanto à forma do ato. 
 
É correto o que consta APENAS em 
 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) III. 
(E) II. 
 
 
36. É correto afirmar que os atos administrativos 
 
 
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(A) vinculados podem ser revogados com efeitos ex 
tunc. 
(B) que exauriram seus efeitos não podem ser 
revogados. 
(C) que geram direitos adquiridos podem ser 
revogados a qualquer momento. 
(D) podem ser anulados com efeitos ex nunc, desde 
que sejam discricionários. 
(E) discricionários, de regra, podem ser revogados 
administrativamente ou pelo Poder Judiciário. 
 
 
37. No que se refere à anulação dos atos 
administrativos, considere: 
 
I. A anulação decorre de ilegalidade, sendo 
competente para praticá-la aAdministração Pública e 
o Poder Judiciário, gerando efeitos ex tunc. 
II. Enquanto a revogação pode ser praticada pela 
Administração e pelo Poder Judiciário, a anulação é 
privativa deste último, gerando efeitos ex tunc e ex 
nunc, respectivamente. 
III. O Poder Judiciário é competente para anular e 
revogar, a Administração Pública só para revogar, 
sendo que em todos os casos os efeitos serão ex nunc. 
IV. A revogação e a anulação geram efeitos ex nunc, 
sendo essas duas espécies de anulação de 
competência da Administração Pública. 
V. A revogação é ato privativo da Administração 
Pública decorrente de conveniência e oportunidade, 
gerando efeitos ex nunc. 
 
Está correto SOMENTE o que se afirma em 
 
(A) I e IV. 
(B) I e V. 
(C) II e V. 
(D) III e IV. 
(E) IV e V. 
 
38. O atributo da presunção de legitimidade garante 
que um ato administrativo, emitido em 
desconformidade com o ordenamento jurídico, 
 
(A) seja executado pela própria Administração Pública, 
sem necessidade de intervenção do Poder 
Judiciário. 
(B) seja imposto ao seu destinatário, 
independentemente da respectiva aquiescência, 
inclusive com 
exigibilidade coercitiva. 
(C) reste convalidado pela Administração Pública, ante 
a comprovação de sua nulidade absoluta, com efeitos 
ex nunc. 
(D) produza efeitos da mesma forma que o ato válido, 
enquanto não decretada sua invalidade pela própria 
Administração ou pelo Judiciário. 
(E) produza regularmente seus efeitos, enquanto não 
revogado pelo Poder Judiciário ou pelo Tribunal de 
Contas. 
 
39. Sobre as espécies de atos administrativos, analise: 
 
I. Atos que contêm uma declaração de vontade da 
Administração apta a concretizar determinado 
negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao 
particular. 
II. Atos que visam a disciplinar o funcionamento da 
Administração e a conduta funcional de seus agentes. 
III. Atos que contêm um comando geral do Executivo, 
visando à correta aplicação da lei. 
 
Essas afirmações referem-se, respectivamente, aos 
atos administrativos 
 
(A) negociais, ordinatórios e normativos. 
(B) ordinatórios, normativos e negociais. 
(C) normativos, negociais e ordinatórios. 
(D) negociais, normativos e ordinatórios. 
(E) ordinatórios, negociais e normativos. 
 
 
 
Licitação e contratos – Lei nº 8.666/1993 
 
40. No que tange às modalidades de licitação, a 
concorrência é obrigatória, entre outros, para a 
 
(A)) concessão de direito real de uso. 
(B) venda de bens móveis inservíveis. 
(C) alienação de produtos legalmente apreendidos. 
 
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(D) escolha de trabalho técnico, científico ou artístico. 
(E) contratação de obras e serviços de engenharia de 
qualquer valor. 
 
41. A licitação é dispensável nas seguintes hipóteses: 
 
I. guerra ou grave perturbação da ordem. 
II. desinteresse pela licitação anterior. 
III. venda de bem imóvel para outro órgão da 
Administração Pública, independentemente de 
qualquer outro requisito. 
IV. contratação de serviços técnicos de gerenciamento 
de obras, com profissionais de notória especialização. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 
 
42. Nos termos da lei, o pregão é modalidade de 
licitação empregada para 
 
(A) a realização de obras e serviços de engenharia. 
(B) aquisição de bens e serviços especiais. 
(C) aquisição de bens e serviços comuns. 
(D) ata de registro de preços de bens ou serviços 
especiais. 
(E) contratação de quaisquer bens ou serviços, sejam 
de natureza comum ou especial. 
 
Sobre as modalidades de licitação, considere: 
 
I. Modalidade de licitação entre interessados 
devidamente cadastrados ou que atenderem a todas 
as condições exigidas para cadastramento até o 
terceiro dia anterior à data do recebimento das 
propostas, observada a necessária qualificação. 
II. Modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados que, na fase inicial de habilitação 
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos 
de qualificação exigidos no edital para execução de 
seu objeto. 
III. Modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados para escolha de trabalho técnico, 
científico ou artístico, mediante a instituição de 
prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme 
critérios constantes de edital publicado na imprensa 
oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e 
cinco) dias. 
IV. Modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados para a venda de bens móveis inservíveis 
para a administração ou de produtos legalmente 
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de 
bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o 
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
 
43. Os conceitos acima se referem, respectivamente, 
a 
 
(A) concorrência, concurso, tomada de preços e leilão. 
(B) tomada de preços, concorrência, concurso e leilão. 
(C) leilão, tomada de preços, concorrência e concurso. 
(D) concurso, concorrência, leilão e tomada de preços. 
(E) tomada de preços, concorrência, leilão e concurso. 
 
44. Sobre a licitação é correto afirmar que 
 
(A) nas concorrências de âmbito internacional, o 
licitante brasileiro poderá cotar em moeda 
estrangeira, se assim for permitido ao licitante 
estrangeiro. 
(B) em igualdade de condições, como critério de 
desempate, os bens produzidos por empresa 
brasileira têm preferência sobre os bens produzidos 
no País. 
(C) a licitação pode ser sigilosa, desde que 
devidamente justificado. 
(D) para acompanhar o desenvolvimento da licitação 
deve o cidadão demonstrar legítimo interesse. 
(E) o princípio do julgamento objetivo não é 
expressamente previsto na Lei de Licitações. 
 
45. Considere as afirmativas abaixo. 
 
I. Quando obrigatória a licitação, o administrador 
poderá escolher livremente a sua modalidade. 
II. Em havendo ilegalidade, o Poder Judiciário pode 
anular o processo de licitação, com efeitos ex tunc. 
 
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III. O Poder Judiciário pode revogar processo 
licitatório, com efeitos ex tunc, desde que por razões 
de conveniência e oportunidade. 
IV. Modalidade de licitação pela qual participam 
interessados devidamente cadastrados, observada 
a necessária qualificação, denomina-se tomada de 
preços. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
(A) I e III. 
(B) I e II. 
(C) I, II e IV. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 
 
46. Sobre as modalidades de licitação, considere: 
 
I. Concurso é a modalidade de licitação entre 
quaisquer interessados para escolha de trabalho 
técnico, científico ou artístico, mediante a instituição 
de prêmios ou remuneração aos vencedores, 
conforme critérios constantes de edital. 
II. Pregão é a modalidade de licitação entre 
interessados devidamente cadastrados no órgão 
licitante para escolha de trabalho técnico, científico 
ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou 
remuneração aos vencedores, conforme critérios 
constantes de edital. 
III. Convite é a modalidade de licitação entre 
interessados do ramo pertinente ao seu objeto, 
devidamente cadastrados, escolhidos e convidados 
em número mínimo de 2 (dois) pela unidade 
administrativa. 
IV. Tomada de preços é a modalidade de licitação 
entre interessados devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições exigidas para 
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do 
recebimento das propostas, observada a necessária 
qualificação. 
V. É possível a combinação das modalidades de 
licitação, de modo a se estabelecer nova modalidade, 
desde que todos os requisitos estejam previstos na lei. 
 
Está correto o que contém APENAS em 
 
(A) I e IV. 
(B) I, II e V. 
(C) II e IV. 
(D) II, III e V. 
(E) IV e V. 
 
 
47. Tendo a Administração Pública escolhido a 
modalidade pregão com o fim de adquirir produtos,o 
prazo, contado a partir da publicação do aviso, a ser 
fixado para a apresentação das propostas 
 
(A) será de quinze dias corridos. 
(B) será de cinco dias corridos. 
(C) não será inferior a doze dias úteis. 
(D) não será inferior a dez dias úteis. 
(E) não será inferior a oito dias úteis. 
 
48. Segundo a Lei nº 8.666/93, é hipótese de 
inexigibilidade de licitação a 
 
(A) contratação de serviços técnicos de fiscalização, 
supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços, de 
natureza singular, com profissionais ou empresas de 
notória especialização. 
(B) contratação, em regra, de serviços de publicidade 
e divulgação. 
(C) celebração de contratos de prestação de serviços 
com as organizações sociais, qualificadas no âmbito 
das respectivas esferas de governo, para atividades 
contempladas no contrato de gestão. 
(D) contratação realizada por empresa pública ou 
sociedade de economia mista com suas subsidiárias e 
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, 
prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço 
contratado seja compatível com o praticado no 
mercado. 
(E) contratação de fornecimento ou suprimento de 
energia elétrica e gás natural com concessionário, 
permissionário ou autorizado, de acordo com 
legislação específica. 
 
49. No processo licitatório, qualquer modificação no 
edital 
 
 
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(A) exige a comunicação expressa e formal aos 
licitantes, para que dentro do prazo de 8 dias úteis, 
adaptem suas propostas à nova condição exigida. 
(B) é vedada, exceto mediante expressa concordância 
de todos os licitantes, e desde que efetivada até 5 dias 
úteis antes da data limite para a entrega das 
propostas. 
(C) exige divulgação pela mesma forma que se deu o 
texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente 
estabelecido, observada a exceção legal. 
(D) não poderá alterar as condições originais 
constantes no edital, após a publicação, devendo, a 
Administração, se for o caso, anular o procedimento 
licitatório. 
(E) só será legítima, quando efetivada até 5 dias antes 
da data designada para abertura das propostas, e 
desde que presente o interesse público, devidamente 
justificado. 
 
50. Na esfera Federal, a fase externa do pregão 
presencial será iniciada com a convocação dos 
interessados e observará, dentre outras, às seguintes 
regras: 
 
(A) Para julgamento e classificação das propostas, será 
adotado o critério de maior preço, observados os 
prazos máximos para fornecimento, as especificações 
técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e 
qualidade definidos no edital. 
(B) Cópias do edital e do respectivo aviso serão 
colocadas à disposição de qualquer pessoa para 
consulta e divulgadas na internet na homepage do 
Tribunal de Contas da União. 
(C) Os licitantes deverão apresentar os documentos 
de habilitação mesmo que já constem do Sistema de 
Cadastramento Unificado de Fornecedores − Sicaf. 
(D) O prazo fixado para a apresentação das propostas, 
contado a partir da publicação do aviso, não será 
superior a 08 dias úteis. 
(E) O recebimento das propostas será feita em sessão 
fechada, no dia, hora e local designados. 
 
51. A prestação de garantia do contrato 
administrativo 
 
(A) se for constituída de caução em dinheiro, não 
sofrerá correção na devolução. 
(B) não pode ser feita por meio de fiança-bancária. 
(C) em hipótese alguma pode exceder a cinco por 
cento do valor contratado. 
(D) nos casos de contratos que importem na entrega 
de bens pela Administração, dos quais o contratado 
ficará depositário, do valor da garantia deverá ser 
acrescido o valor desses bens. 
(E) não precisa ser atualizada mesmo que o contrato 
sofra reajuste. 
 
52. A alteração do contrato administrativo, para 
recomposição do seu equilíbrio econômico-financeiro, 
 
(A) é direito do contratado e deve ser efetuada 
unilateralmente pela Administração, desde que 
prevista pelo próprio contrato. 
(B) é direito do contratado, mas depende de acordo 
entre as partes, podendo ser negado pela 
Administração por motivos de conveniência e 
oportunidade. 
(C) deve ser efetuada por acordo das partes, apenas 
se o contrato disciplinar as hipóteses e a forma em 
que essa recomposição deva se conduzir. 
(D) é direito do contratado e pode ser por ele 
unilateralmente efetuada, dentro dos estritos limites 
da autorização legal. 
(E) pode ser efetuada por acordo das partes, mesmo 
que as condições para essa recomposição não estejam 
disciplinadas no contrato. 
 
 
53. Com relação aos contratos administrativos, é 
correto afirmar que 
 
(A) todas as cláusulas dos contratos administrativos 
são fixadas mediante prévio acordo entre a 
Administração Pública contratante e o contratado. 
(B) quando conveniente a substituição da garantia da 
execução, os contratos administrativos poderão ser 
alterados unilateralmente pelo contratado, sem 
necessidade de justificação prévia. 
(C) o contratante é responsável pelos encargos 
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais 
resultantes da execução do contrato. 
 
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(D) a declaração de nulidade do contrato 
administrativo opera retroativamente impedindo os 
efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria 
produzir, além de desconstituir os já produzidos. 
(E) o fato do príncipe compreende qualquer conduta 
da Administração que, como parte contratual, torne 
impossível a execução do ajuste ou provoque seu 
desequilíbrio econômico. 
 
54. Em matéria de contratos administrativos 
considere: 
 
I. É pressuposto de aplicabilidade da teoria da 
imprevisão, dentre outros, uma interferência 
previsível, mas de conseqüências incalculáveis. 
II. Eventos supervenientes e imprevisíveis que possam 
influir sobre qualquer dos aspectos pactuados 
autorizam a revisão do contrato. 
III. O fato do príncipe se confunde com o fato da 
administração, visto que incidindo diretamente sobre 
o contrato sempre suspendem sua execução. 
IV. O cumprimento do contrato ocorre simplesmente 
com a conclusão da obra ou do serviço, caso em que 
as partes ficam desoneradas de suas 
responsabilidades. 
 
Nesses casos são corretos SOMENTE 
 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) III e IV. 
(D) I, II e IV. 
(E) II, III e IV. 
 
55. A alteração unilateral do contrato administrativo 
 
(A) pelo particular, que resulte em acréscimo ao 
inicialmente pactuado, dentro dos limites legais, pode 
ser recusada pela Administração. 
(B) constitui hipótese de cláusula contratual acessória, 
podendo, portanto, ser renunciada pela 
Administração. 
(C) realizada pelo contratado, pode descaracterizar o 
objeto inicialmente licitado. 
(D) que aumente os encargos do contratado, impõe à 
Administração o dever de restabelecer, por 
aditamento, equilíbrio econômico-financeiro inicial. 
(E) é vedada pelo ordenamento jurídico, não podendo 
resultar sequer de acordo entre as partes. 
 
56. No decorrer da execução do contrato 
administrativo, ocorrendo a subcontratação parcial do 
objeto, não admitida no edital e no respectivo 
instrumento, 
 
(A) poderá ser formalizada mediante termo de reti-
ratificação, desde que o valor da parte do objeto 
subcontratado, não ultrapasse 25% do valor da 
contratação. 
(B) deverá acarretar a revogação do contrato por ato 
bilateral e escrito das partes, observado o devido 
processo legal. 
(C) constitui motivo para a anulação do contrato, 
exceto quando a Administração, para resguardar o 
interesse público, celebrar o correspondente termo 
aditivo. 
(D) poderá acarretar a anulação do contrato, a critério 
da administração, observado o devido processo legal, 
o contraditório e a ampla defesa. 
(E) constitui motivo para a rescisão por ato unilateral 
e escrito da Administração, observado o contraditório 
e a ampla defesa. 
 
 
57.Uma empresa de equipamentos eletrônicos foi 
contratada pelo Tribunal Regional Eleitoral para 
fornecer acessórios a determinadas repartições 
eleitorais. Após dar início ao pactuado, foi 
surpreendida com o aumento exacerbado, imprevisto 
e imprevisível, do imposto sobre importação de 
produtos estrangeiros incidente sobre um dos 
componentes de informática, de origem japonesa, 
essencial ao cumprimento do ajuste. Tal fato, que 
onerou extraordinariamente os encargos do 
particular, dificultando sobremaneira a execução do 
contrato, implica 
 
(A) rescisão do contrato em virtude da constatação do 
fato da administração. 
 
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(B) aditamento do ajuste em razão da constatação da 
interferência imprevista. 
(C) rescisão unilateral do contrato pelo particular. 
(D) alteração unilateral do ajuste pelo particular, ante 
a ocorrência de força maior. 
(E) revisão do contrato em virtude da ocorrência do 
fato do príncipe. 
 
58. A respeito do contrato administrativo, é correto 
afirmar: 
 
(A) é permitida a rescisão amigável, por acordo entre 
as partes, reduzida a termo no processo da licitação, 
independentemente da conveniência para a 
Administração. 
(B) é permitido o contrato de natureza administrativa 
com prazo indeterminado. 
(C) a publicação resumida do instrumento de contrato 
ou de seus aditamentos na imprensa oficial será 
providenciada pela Administração até o décimo dia 
útil do mês seguinte ao de sua assinatura. 
(D) as cláusulas sempre serão equânimes, 
prevalecendo as regras de interpretação do Direito 
Privado. 
(E) as cláusulas econômico-financeiras e monetárias 
dos contratos administrativos só poderão ser 
alteradas com prévia concordância do contratado. 
 
 
59. Acerca dos contratos administrativos e sua 
inexecução, 
 
(A) após a assinatura do contrato, em regra, a 
execução da obra pode ser integralmente transferida 
a terceiros pela empresa contratada, sob sua exclusiva 
responsabilidade. 
(B) a rescisão de contrato administrativo por interesse 
público, pela administração, exclui a possibilidade de 
eventual indenização ao contratado. 
(C) cabe à Administração proceder a rescisão 
unilateral da avença, caso o contratado dê causa, 
injustificadamente, a atrasos no cumprimento do 
cronograma definido. 
(D) não se permite a edição de cláusulas exorbitantes 
que concedam vantagem à administração. 
(E) somente poderá ser rescindido ou alterado se 
houver previsão em cláusula específica. 
 
60. Ressalvadas as hipóteses de pequenas compras de 
pronto pagamento, o contrato verbal com a 
Administração Pública 
 
(A) para ter validade deve ser publicado por extrato 
em órgão de imprensa oficial. 
(B) só será declarado nulo, se causar prejuízo ao 
erário. 
(C) será considerado válido, se aprovado pelo Tribunal 
de Contas. 
(D) precisa ser ratificado pelo superior hierárquico da 
autoridade que assumiu o compromisso verbal. 
(E) é nulo e de nenhum efeito. 
 
 
Agentes públicos, servidores Públicos 
 
61. Os agentes públicos 
 
(A) são pessoas físicas incumbidas, definitiva ou 
transitoriamente, do exercício de alguma função 
estatal. 
(B) se restringem aos funcionários públicos, que 
prestam serviços na Administração direta. 
(C) se restringem às pessoas físicas incumbidas 
definitivamente do exercício de alguma função 
estatal. 
(D) são os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário, exclusivamente. 
(E) são os servidores que atuam na Administração 
direta, exclusivamente. 
 
62. No que se refere aos agentes públicos, é certo 
que, uma pessoa ao ser convocada para prestar 
serviços de mesário eleitoral, exercerá suas funções 
na qualidade de agente 
 
(A) político, podendo receber um pro labore e contar 
o período de trabalho como de serviço público. 
(B) honorífico, sem qualquer vínculo empregatício ou 
estatutário. 
 
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(C) administrativo voluntário, sujeito às normas 
estatutárias e equiparado aos funcionários públicos 
para fins penais e civis. 
(D) credenciado, que representa o órgão público 
eleitoral em determinado ato de caráter transitório. 
(E) delegado, uma vez que recebe a incumbência da 
execução de determinada atividade pública de 
interesse coletivo. 
 
63. No que diz respeito aos agentes públicos, 
considere as seguintes situações: 
 
I. O particular que recebe a incumbência para prestar 
serviço público, executando essa atividade em nome 
próprio, por sua conta e risco. 
II. A prestação do serviço público de fornecimento de 
energia elétrica prestado por empresa particular, 
mediante concessão. 
III. A transferência da execução de um determinado 
serviço público a um permissionário, sempre 
mediante prévia licitação. 
 
64. Nesses casos, essas pessoas são denominadas 
agentes 
 
(A) honoríficos, por receberem uma determinada 
atribuição mediante designação. 
(B) delegados, na condição de colaboradores com a 
Administração. 
(C) políticos, haja vista que exercem atribuições 
específicas do Poder Público. 
(D) credenciados, por receberem essas atribuições 
mediante contrato de adesão. 
(E) administrativos, por executarem serviços públicos 
próprios do Estado. 
 
 
65. Em relação aos servidores públicos, é INCORRETO 
afirmar: 
 
(A) Os servidores estatutários estão sujeitos a regime 
estatutário e exercem cargos públicos. 
(B) Os militares têm vínculo estatutário e submetem-
se a regime jurídico próprio. 
(C) Os cargos e empregos públicos, ressalvadas 
exceções legalmente previstas, são privativos de 
brasileiros natos ou naturalizados. 
(D) Os empregados públicos são contratados sob o 
regime da legislação trabalhista. 
(E) Os servidores temporários exercem função, sem 
vínculo a cargo ou emprego público. 
 
66. Sobre os servidores públicos, considere: 
 
I. Agentes políticos são os titulares dos cargos 
estruturais à organização política do País. 
II. Servidores das pessoas governamentais de Direito 
Privado são contratadas sob o regime jurídico único 
dos servidores. 
III. Empregos públicos são núcleos de encargos de 
trabalho permanente a serem preenchidos por 
agentes contratados para desempenhá-los, sob 
relação trabalhista. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
(A) I e III, apenas. 
(B) I e II apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) III, apenas. 
(E) I, II e III. 
 
67. A nomeação de servidor público do Estado de 
Sergipe para o exercício de cargo em comissão 
 
(A) implicará exoneração do cargo anteriormente 
ocupado, em qualquer caso. 
(B) implicará afastamento do cargo anteriormente 
ocupado, em qualquer caso. 
(C) permitirá ao servidor a acumulação do cargo, 
optando pelos vencimentos de um deles. 
(D) implicará afastamento do cargo anteriormente 
ocupado, salvo hipótese de acumulação 
constitucionalmente permitida. 
(E) não traz consequências para o exercício do cargo 
anteriormente ocupado. 
 
68. Em se tratando de agentes públicos e agentes 
políticos da Administração Pública, considere as 
afirmações seguintes: 
 
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I. Servidor público da administração direta, autárquica 
e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplica-
se a disposição constitucional quando tratar-se de 
mandato eletivo federal, estadual ou municipal, 
ficando afastado de seu cargo, emprego ou função. 
II. Em qualquer caso que exija o afastamento de 
servidor público para o exercício de mandato eletivo, 
seu tempo de serviço não será contado para os efeitos 
legais, exceto para promoção por merecimento. 
III. O servidor público investido no mandato de 
Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, 
podendo perceber as vantagensde seu cargo, 
emprego ou função cumulativamente. 
 
Assim, das alternativas propostas, 
 
a) estão corretas a I, a II e a III. 
b) estão corretas somente a I e a III. 
c) estão incorretas somente a II e a III. 
d) estão incorretas a I, a II e a III. 
 
69. Assinale a assertiva correta relativa à 
Administração Pública, conforme a Constituição 
brasileira de 1988. 
 
a) O prazo de validade do concurso público será de 
dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. 
b) O direito de greve é exercido nos termos e nos 
limites definidos em conformidade a lei 
complementar. 
c) Os secretários municipais serão remunerados 
através de verba fixa e variável, vedado o acréscimo 
de gratificação, adicional ou abono. 
d) A aposentadoria compulsória de servidor titular de 
cargo efetivo do Município, em autarquia, será aos 
setenta nos de idade, com proventos proporcionais ao 
tempo de contribuição. 
e) Os servidores públicos gozam da garantia da 
estabilidade após dois anos de efetivo exercício, 
depois de nomeados cargo de provimento efetivo em 
virtude de concurso público. 
 
70- Relacione as formas de provimento de cargo 
público, previstas no art. 8º da Lei n. 8.112, de 11 de 
dezembro de 1990, às suas respectivas características. 
Ao final, assinale a opção correspondente. 
 
1. nomeação 
2. promoção 
3. readaptação 
4. reintegração 
5. recondução 
 
( ) é caracterizada pelo retorno do servidor estável ao 
cargo anteriormente ocupado quando inabilitado em 
estágio probatório relativo a outro cargo ou quando o 
anterior ocupante é reintegrado. 
( ) é o ato administrativo que materializa o 
provimento originário. Pode-se dar em comissão ou 
em caráter efetivo, dependendo, neste último caso, 
de prévia habilitação em concurso público de provas 
ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classifi 
cação e o prazo de sua validade. 
( ) é a investidura do servidor em cargo de atribuições 
e responsabilidades compatíveis com a limitação que 
tenha sofrido em sua capacidade física ou mental 
verifi cada em inspeção médica. 
( ) é caracterizada pelo retorno do servidor estável a 
seu cargo anteriormente ocupado, ou cargo 
resultante de sua transformação, após ter sido 
invalidada sua demissão, com ressarcimento de todas 
as vantagens. 
( ) é a forma de provimento pela qual o servidor sai de 
seu cargo e ingressa em outro situado em classe mais 
elevada. 
 
a) 1, 2, 3, 4, 5 
b) 2, 3, 5, 1, 4 
c) 5, 1, 3, 4, 2 
d) 3, 4, 2, 1, 5 
e) 4, 1, 5, 3, 2 
 
71. Assinale a assertiva incorreta. 
 
a) O tempo de contribuição federal, estadual ou 
municipal será contado para efeito de aposentadoria 
e o tempo de serviço correspondente para efeito de 
disponibilidade. 
 
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b) É assegurado o reajustamento dos benefícios para 
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, 
conforme critérios estabelecidos em lei. 
c) A lei não poderá estabelecer qualquer forma de 
contagem de contribuição fictício. 
d) Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos 
cargos acumuláveis na forma da Constituição 
brasileira de 1988, é vedada a percepção de mais de 
uma aposentadoria à conta do regime de previdência. 
e) Os servidores públicos abrangidos pelo regime de 
previdência serão aposentados, por invalidez, 
compulsoriamente aos setenta e cinco anos de idade 
e voluntariamente a partir dos 50 anos. 
 
72. ( FCC - 2010 - MPE-RS - Agente Administrativo / 
Direito Administrativo / Improbidade Administrativa; 
) 
NÃO está sujeito às disposições da Lei de Improbidade 
Administrativa o particular que, não sendo agente 
público, 
a) cause prejuízo ao erário sem a participação de 
agente público. 
b) se beneficie de forma direta do ato de 
improbidade. 
c) se beneficie de forma indireta do ato de 
improbidade. 
d) concorra para a prática do ato de improbidade. 
e) induza à prática do ato de improbidade. 
 
73. ( FCC - 2010 - PGM-PI - Procurador Municipal - 
Prova tipo 3 / Direito Administrativo / Improbidade 
Administrativa; ) 
 
Lei n° 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). 
 
I. Celebrar contrato ou outro instrumento que tenha 
por objeto a prestação de serviços públicos por meio 
da gestão associada sem observar as formalidades 
previstas na lei é classificado como ato de 
improbidade que importa enriquecimento ilícito. 
 
II. Diante da prática de ato de improbidade 
administrativa que atente contra os princípios da 
Administração Pública, estará o responsável sujeito, 
dentre outras possíveis sanções, à suspensão dos 
direitos políticos de três a cinco anos. 
 
III. Proposta ação civil por improbidade 
administrativa, o requerido será notificado para 
apresentar manifestação por escrito no prazo de 
quinze dias e, posteriormente, recebida a petição 
inicial, será citado para apresentar contestação, 
podendo interpor agravo de instrumento contra a 
decisão que recebeu a petição inicial. 
 
IV. Independentemente das sanções penais, civis e 
administrativas previstas na legislação específica, as 
cominações impostas ao responsável pelo ato de 
improbidade serão sempre aplicadas 
cumulativamente. 
 
SOMENTE estão corretas as assertivas 
a) II e IV. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) I e IV. 
e) II e III. 
 
 
74. (FCC/TJ-PI/Assessor/2010) 13. Quanto ao tema 
improbidade administrativa, é correto afirmar que 
 
(A) a aplicação de quaisquer das sanções previstas na 
Lei de Improbidade Administrativa independe da 
efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. 
 
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(B) os atos de improbidade administrativa, que 
importem em enriquecimento ilícito, admitem 
punição, a título de dolo ou culpa. 
(C) a aplicação das sanções previstas na Lei de 
Improbidade Administrativa independe da rejeição 
das contas pelo Tribunal de Contas. 
(D) o sucessor daquele que causar lesão ao 
patrimônio público não está sujeito às sanções 
previstas na Lei de Improbidade Administrativa. 
(E) recebida a defesa preliminar, o juiz, no prazo de 20 
(vinte) dias, em decisão fundamentada, rejeitará a 
ação se convencido da inadequação da via eleita. 
 
 
75. (FCC/TRT-9/Analista administrativo/2010)34. De 
conformidade com a Lei no 8.429/1992, receber, 
para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou 
imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, 
direta ou indireta, a título de comissão, 
percentagem, gratificação ou presente de quem 
tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser 
atingido ou amparado por ação ou omissão 
decorrente das atribuições do agente público 
caracteriza 
 
(A) ato de improbidade administrativa que importa 
enriquecimento ilícito. 
(B) infração administrativa, mas não ato de 
improbidade administrativa. 
(C) ato de improbidade administrativa que causa 
prejuízo ao erário. 
(D) crime de improbidade administrativa. 
(E) ato de improbidade administrativa que atenta 
contra os princípios da Administração Pública. 
 
76. (FCC/TRT-9/Analista administrativo/2010)33. 
Dentre os critérios a serem observados nos 
processos administrativos, expressamente previstos 
na Lei no 9.784/1999, NÃO se inclui a 
 
(A) divulgação oficial dos atos administrativos, 
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na 
Constituição. 
(B) vedação ao impulso, de ofício, do processo 
administrativo. 
(C) indicação dos pressupostos de fato e de direito 
que determinarem a decisão. 
(D) proibição de cobrança de despesas processuais, 
ressalvadas as previstas em lei. 
(E) observância das formalidades essenciais à garantia 
dos direitos dos administrados. 
 
77. Q79704 ( FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - 
Analista Judiciário - Área Administrativa / Direito 
Administrativo / Processo Administrativo Federal; ) 
Às disposições gerais relativas ao processo 
administrativoestabelecido pela Lei nº 9.784/99, 
a) não se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e 
Judiciário da União, quando no desempenho de 
função administrativa. 
b) determinam a proibição de cobrança de despesas 
processuais, ressalvadas as previstas em lei. 
c) dispõem que o processo administrativo não poderá 
ser impulsionado de ofício, somente pela atuação dos 
interessados. 
d) consideram-se autoridade a unidade de atuação 
dotada de personalidade jurídica. 
e) garantem a interpretação da norma administrativa 
da forma que melhor garanta o atendimento do fim 
público, permitida a aplicação retroativa de nova 
interpretação. 
 
 
78. (FCC/TRF-4/Execução de mandados/2010) 28. Na 
sistemática do Processo Administrativo previsto na 
Lei no 9.784/1999, 
 
(A) os prazos do processo e do recurso começam a 
correr a partir da data da cientificação oficial, 
incluindo-se na contagem o dia do começo e 
excluindo-se o do vencimento. 
(B) o não conhecimento do recurso impede a 
Administração de rever de ofício o ato ilegal, ainda 
que não ocorrida preclusão administrativa. 
 
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(C) quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso 
administrativo deverá ser decidido no prazo máximo 
de quinze dias, a partir da sua interposição nos autos 
pelo interessado. 
(D) salvo disposição legal específica, é de dez dias o 
prazo para interposição de recurso administrativo, 
contado a partir da ciência ou divulgação oficial da 
decisão recorrida. 
(E) salvo disposição legal em contrário, o recurso não 
tem efeito devolutivo, embora sempre suspenda a 
decisão atacada até o seu julgamento final. 
 
 
79. ( FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista 
Judiciário - Tecnologia da Informação / Direito 
Administrativo / Serviços Públicos; ) 
Analise as assertivas abaixo acerca dos princípios 
inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos. 
 
I. É garantido, a favor do contratado pela 
Administração, o direito adquirido à manutenção do 
regime jurídico de prestação do serviço público 
vigorante no momento em que foi ajustada a 
contratação. 
II. Pelo princípio da igualdade dos usuários perante o 
serviço público, desde que a pessoa satisfaça as 
condições legais, ela faz jus à prestação do serviço, 
sem qualquer distinção de caráter legal. 
III. É consequência do princípio da continuidade do 
serviço público, no que concerne aos contratos 
administrativos, o reconhecimento de privilégios para 
a Administração, como o uso compulsório dos 
recursos humanos e materiais do contratado, quando 
necessário à continuidade do serviço. 
IV. Uma das facetas do princípio da generalidade 
significa que os serviços públicos devem ser prestados 
com a maior amplitude possível, ou seja, beneficiando 
o maior número possível de indivíduos. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e IV. 
c) II e III. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
 
 
80. (FCC/ALE-SP/Agente legisl./2010) 42. A 
caracterização de determinada atividade como 
serviço público pode ser verificada a partir da 
presença de elementos objetivos e subjetivos. Nesse 
sentido, é correto afirmar que 
 
(A) apenas se caracterizam como serviço público 
aquelas atividades assim declaradas por lei e quando 
prestadas diretamente pelo poder público. 
(B) o enquadramento de determinada atividade na 
categoria de serviço público decorre de previsão legal 
ou constitucional, sendo obrigação do poder público 
prestá-la à coletividade, diretamente ou por meio de 
concessão ou permissão. 
(C) o enquadramento de determinada atividade como 
serviço público independe de previsão legal ou 
constitucional, decorrendo da própria natureza da 
atividade e da sua prestação à coletividade pelo poder 
público. 
(D) uma mesma atividade pode ser considerada 
serviço público próprio, quando prestada pelo poder 
público, ou impróprio, quando prestada por particular 
sob o regime de concessão ou permissão. 
(E) determinada atividade apenas é considerada 
serviço público quando assim definida por lei ou por 
disposição constitucional, não perdendo essa 
característica quando prestada pelo particular, desde 
que sem finalidade de exploração econômica, 
mediante autorização do poder público. 
 
81. (FCC/ALE-SP/Agente legisl./2010)43. Em um 
contrato de concessão para exploração de rodovias, 
o concessionário vencedor da licitação ofertou 
determinado valor a título de ônus de outorga e, 
sagrando-se vencedor do certame, passou a explorar 
a rodovia mediante a cobrança de pedágio em valor 
fixado pelo poder concedente. No curso do contrato 
 
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de concessão, sobreveio a fixação de novo tributo 
incidente sobre o objeto contratual, não existente 
por ocasião da apresentação das propostas pelos 
licitantes, tornando mais onerosa a prestação do 
serviço concedido. Diante deste cenário, o 
concessionário 
 
(A) pode, unilateralmente, abater das parcelas do 
ônus fixo devido ao poder concedente o valor 
correspondente ao impacto da incidência do novo 
imposto no fluxo de receita previsto no plano de 
negócios apresentado por ocasião da licitação. 
(B) não tem direito ao reequilíbrio econômico-
financeiro, pois a concessão pressupõe a exploração 
do serviço por conta e risco do concessionário, não se 
aplicando a regra de manutenção do equilíbrio 
econômico-financeiro própria dos demais contratos 
administrativos. 
(C) não tem direito ao reequilíbrio econômico-
financeiro, pois a criação de novo imposto não é 
considerada álea econômica extraordinária, fato do 
príncipe ou fato da administração. 
(D) tem direito ao reequilíbrio econômico financeiro, 
porém apenas no limite do montante correspondente 
ao valor que deveria pagar ao poder concedente a 
título de ônus de outorga. 
(E) tem direito ao reequilíbrio econômico-financeiro 
do contrato, que pode dar-se, conforme o caso, pelo 
aumento do valor da tarifa, pela prorrogação do prazo 
de concessão ou pelo abatimento das parcelas 
relativas ao ônus de outorga. 
 
82. (FCC/ALE-SP/Agente legisl./2010) 46. Na hipótese 
de o poder concedente desejar retomar a prestação 
direta de serviço público prestado por particular em 
regime de concessão 
 
(A) somente poderá fazê-lo após o término do prazo 
do contrato de concessão. 
(B) somente poderá fazê-lo se declarar a caducidade 
do contrato, o que pressupõe a prestação inadequada 
por parte do concessionário. 
(C) poderá decretar a encampação do serviço, desde 
que conte com autorização legislativa e mediante o 
pagamento de prévia indenização ao concessionário. 
(D) poderá decretar a encampação ou caducidade, por 
ato administrativo fundamentado, obrigando-se a 
indenizar o concessionário pelos investimentos não 
amortizados e lucros cessantes, que devem ser 
apurados em procedimento judicial próprio. 
(E) poderá rescindir o contrato de concessão, desde 
que a prerrogativa de rescisão unilateral conste 
expressamente do contrato e sempre mediante o 
pagamento de prévia indenização. 
 
83. (FCC/DPE-PA/Defensor Público/2009) 16. Nos 
termos do que prevê a Lei Federal no 8.987/95, a 
concessão de serviços públicos extingue-se por 
diversas formas, sendo correto afirmar, neste tema, 
que a 
 
(A) encampação da concessão é implementada por 
meio da edição de decreto e tem lugar quando se 
verifica a inadimplência do concessionário. 
(B) caducidade enseja a rescisão da concessão pela 
expiração do prazo fixado no contrato. 
(C) anulação da concessão tem lugar somente quando 
o concessionário pratica infração contratual que 
também configure violação de dispositivo normativo, 
eivando a relação de vício de ilegalidade. 
(D) reversão da concessão enseja o retorno ao poder 
concedente dos bens afetos ao serviço públicosomente nos casos em que tiver havido inadimplência 
do concessionário. 
(E) falência do concessionário acarreta a extinção da 
concessão e, como consequência, a reversão ao poder 
concedente dos bens aplicados ao serviço objeto do 
contrato. 
 
 
84. (FCC/TJ-PI/Assessor/2010) 17. No que diz 
respeito à responsabilidade civil da Administração é 
INCORRETO afirmar: 
 
(A) A ação regressiva da Administração contra o 
agente causador direto do dano transmite-se aos 
herdeiros e sucessores do servidor culpado, podendo 
ser instaurada mesmo após a cessação do exercício no 
cargo ou na função. 
(B) A teoria da irresponsabilidade do Estado, adotada 
na época dos Estados absolutos, repousava 
 
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fundamentalmente na ideia de soberania, tendo os 
Estados Unidos e a Inglaterra abandonado tal teoria 
respectivamente em 1946 e 1947. 
(C) Às sociedades de economia mista e empresas 
públicas não se aplicará a regra constitucional 
atinente à responsabilidade do Estado, mas sim a 
responsabilidade disciplinada pelo direito privado, 
quando não desempenharem serviço público. 
(D) Para que a Administração indenize prejuízos 
causados a particulares por atos predatórios de 
terceiros ou por fenômenos naturais, faz-se 
necessária a prova da culpa da Administração. 
(E) No Brasil, a Constituição Federal de 1934 acolheu o 
princípio da responsabilidade solidária entre Estado e 
funcionário. Já a Constituição de 1946 adotou a teoria 
da responsabilidade subjetiva do Estado. 
 
85. (FCC/TJ-MS/Juiz de Direito/2010) 81. Todos os 
criadores de gado bovino de corte de determinado 
município foram proibidos de promover o abate de 
seu rebanho por prazo suplementar de três meses, 
tendo em vista que a Administração Estadual 
decidiu, por meio de procedimento regular e válido, 
prolongar o período de segurança necessário para se 
certificar da efetividade de nova vacina cuja 
aplicação foi imposta àqueles, em caráter 
experimental. A medida foi extremamente 
prejudicial aos produtores locais, na medida em que 
já haviam adiado o cronograma de abate por 
anteriores três meses, nos termos da 
regulamentação da aplicação da vacina, obrigação 
imposta pela Administração Estadual. A proibição 
imposta pelo poder público configura ato 
 
(A) lícito, podendo ensejar indenização por parte do 
Estado pelos danos experimentados pelos produtores 
durante o período em que perdurar a prorrogação da 
proibição. 
(B) ilícito, atacável por meio de mandado de 
segurança, tendo em vista que não houve observância 
do contraditório e da ampla defesa para imposição da 
proibição. 
(C) lícito, não cabendo qualquer indenização em favor 
dos produtores, uma vez que se trata de medida que 
expressa o poder de polícia da administração pública. 
(D) ilícito, na medida em que excede os limites do 
poder de polícia, que se prestam a restringir a atuação 
dos particulares, e não a proibir a livre iniciativa e a 
produção econômica. 
(E) lícito, assistindo, no entanto, aos produtores, cuja 
atividade foi proibida, pleitear indenização somente 
dos produtores da vacina. 
 
86. (FCC/TRF-4/Execução de mandados/2010) 22. 
Tendo ocorrido uma enchente causada por chuvas, 
com danos a moradores locais, foi comprovado que 
os serviços prestados pela Administração municipal 
foram ineficientes, alem do que os bueiros de 
escoamento das águas estavam entupidos e sujos, 
principalmente pelo depósito acumulado de terra e 
argila. Nessa caso, a Administração 
 
(A) não será responsável porque o fato não ocorreu 
pela conduta de seus agentes. 
(B) deverá indenizar os moradores por força da 
responsabilidade objetiva. 
(C) responderá pelos danos causados face à 
responsabilidade subjetiva. 
(D) não será responsável face à culpa exclusiva dos 
moradores por eventual depósito de lixo no local. 
(E) responderá pelos danos causados por culpa 
objetiva concorrente. 
 
 
87. (FCC/DPE-PA/Defensor Público/2009) 19. 
Determinado terreno público foi irregularmente 
ocupado por famílias de baixa renda há cerca de 40 
(quarenta) anos. Pretendendo a regularização 
dominial da área, a associação de moradores 
ingressou com ação de usucapião. Não obstante a 
decisão dependa de apreciação do Poder Judiciário, 
pode-se afirmar que 
 
(A) há possibilidade de êxito em razão da prova do 
tempo de ocupação e do caráter social da demanda. 
(B) não há possibilidade de êxito em razão da 
imprescritibilidade dos bens públicos, que não podem 
ser usucapidos. 
(C) não há possibilidade de êxito em razão da 
impenhorabilidade dos bens públicos. 
 
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(D) há possibilidade de êxito se comprovada a boa-fé 
dos ocupantes e a constância da ocupação. 
(E) há possibilidade de êxito se a associação autora 
representar número de ocupantes suficientes para 
comprovar a posse justa e de boa-fé na totalidade da 
área descrita. 
 
 
88. (FCC/ALE-SP/Agente legislat/2010) 50. Os bens 
públicos podem ser classificados de acordo com a 
sua destinação. São bens 
 
(A) de uso comum do povo aqueles afetados a um 
determinado serviço ou finalidade pública, tais como 
os edifícios onde se situam os órgãos públicos. 
(B) de uso especial apenas aqueles destinados ao 
particular por concessão ou permissão de uso. 
(C) dominicais aqueles de domínio do Estado não 
afetados a uma finalidade pública. 
(D) de uso especial aqueles destinados, por lei, a 
entidades integrantes da Administração indireta. 
(E) dominicais aqueles destinados à fruição de toda a 
coletividade, como, por exemplo, as praças e as vias 
públicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
01. D 
02. 
03. A 
04. E 
05. D 
06. C 
07. A 
08. E 
09. B 
10. E 
11. C 
12. D 
13. B 
14. A 
15. C 
16. E 
17. B 
18. C 
19. C 
20. A 
21. C 
22. B 
23. E 
24. E 
25. D 
26. B 
27. E 
28. A 
29. E 
30. E 
31. C 
32. D 
33. E 
34. A 
35. B 
36. B 
37. B 
38. D 
39. A 
40. A 
41. A 
42. C 
43. A 
44. A 
45. D 
46. A 
47. E 
48. A 
49. C 
50. B 
51. D 
52. E 
53. D 
54. A 
55. D 
56. E 
57. E 
58. E 
59. C 
60. E 
61. A 
62. B 
63. 
64. B 
65. E 
66. A 
67. D 
68. D 
69. D 
70. C 
71. E 
72. A 
73. E 
74. C 
75. A 
76. B 
77. B 
78. D 
79. D 
80. B 
81. E 
82. C 
83. E 
84. E 
85. A 
86. C 
87. B 
88. C

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