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Princípios do Direito do Trabalho - resumo

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Princípios Peculiares do Direito do Trabalho  
 
 
Princípio protetor - visa atenuar a desigualdade entre o trabalhador e o empregador. 
 
a) in dubio pro operário - na dúvida, não só diante da interpretação da norma jurídica, como na           
aferição e valoração dos fatos trazidos a exame, o operador do direito deve decidir a favor do 
trabalhador. 
b) norma mais favorável - quando se interpretam duas ou mais normas jurídicas trabalhistas         
relacionadas à mesma temática, aplica-se a que seja mais benéfica ao trabalhador, independente da 
sua posição na hierarquia das normas. 
c) condição mais benéfica - uma condição de trabalho que foi inserida no universo da contratação         
não pode ser substituída por outra menos vantajosa, na mesma relação de emprego. 
 
Princípio da irrenunciabilidade - os direitos trabalhistas não são renunciáveis. Por este princípio, o         
empregado não tem a possibilidade jurídica de despojar-se, pela sua manifestação de vontade, das 
vantagens e proteções que lhe são asseguradas pela ordem jurídica trabalhista. 
 
Princípio da continuidade da relação de emprego - os contratos de trabalho devem ter uma                 
validade por tempo indeterminado, assegurando-se ao máximo para o trabalhador a oportunidade de 
permanecer no seu emprego. 
 
As relações são vínculos que se desenvolvem, não permitindo a sua rescisão, a não ser em casos 
justificados e de relevante motivo social, dado que o emprego é necessário para a subsistência do ser 
humano. 
 
Princípio da primazia da realidade - no caso de discordância entre o que ocorre de fato e o que             
está nos documentos trabalhistas, haverá prevalência do sucedido no plano dos fatos. 
 
Para o Direito do Trabalho, os documentos são válidos desde que estejam em sintonia com a realidade 
diária do contrato individual de trabalho. 
 
Princípio da razoabilidade - deve-se partir do pressuposto de que o ser humano, em suas relações         
trabalhistas, procede e deve proceder conforme a razão do homem comum, atuando segundo 
determinados padrões de conduta que são frequentes e lógicos. 
 
Ex.: não é razoável que um empregado, sem motivo, abandone o emprego. 
 
Princípio da boa-fé - as partes na relação de emprego devem agir com lealdade, cumprindo         
honestamente as obrigações assumidas. Devem ser honestos não só no ato da contratação, como 
também no desenrolar da prestação dos serviços. 
 
Princípio da igualdade - a lei não deve ser fonte de privilégios ou perseguições, mas um instrumento         
que regula a vida em sociedade, tratando de forma equitativa todos os cidadãos.

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