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Trabalho de didactica

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1
 Indíce
 Conteúdos Pág
1.Introdução	1
1.1. Objectivos	2
1.1.1. Geral:	2
1.1.2. Específicos:	2
1.2. Metodologia	2
2.Currículo academista	3
2.1.Caracteristicas do Currículo academista	3
3.Curriculo Praticalista	3
3.1.A Dimensão Analítica: Praticalismo	4
3.1.2. Características do Currículo praticalista	4
4.Currículo construtivista Humano	4
4.1. Sala de aula tradicional X Sala de aula construtivista	4
4.1.2. Características das salas de aula tradicional X construtivista	6
4.1.3. Os professores construtivistas devem:	7
4.1.4. Erro e a teoria construtivista	8
5.Aprendizagem Significativa Ensino Baseada em Competências	9
5.1. Aprendizagem baseada em Competências	9
5.1.2. Vantagens do ensino baseado em competências	9
5.1.3. Desvantagens de aprendizagem baseada por competências	9
5.2. Aprendizagem Significativa	9
5.2.1. Condições para a aprendizagem significativa	9
5.2.2. Formas e tipos de aprendizagem significativa	10
5.2.3. Tipos de aprendizagem significativa	10
5.2.4. A facilitação da aprendizagem significativa	11
5.2.5. Mapas Conceituais: Uma Técnica Para a Aprendizagem Significativa	11
5.2.6. Vantagens de aprendizagem significativa	12
5.2.7. Desvantagens de aprendizagem significativa	12
6.Conclusão	13
7.Bibliografia	14
1.Introdução
A escola é vista como um protagonista na formação do individuo dentro da sociedade, que se concentra num complexo sistema de relações sociais. Tais relações que acontece entre as pessoas e entre as instituições criadas pelas pessoas, na história. As instituições sociais são criações históricas.
A escola é uma dessas instituições, como também a família as igrejas e entre outras. Movimentam-se no desenvolvimento da cultura de cada um, promovendo um conhecimento amplo de todas as coisas, construindo a formação da identidade do cidadão.
Neste ambiente surge varias missões e uma delas é relacionada no currículo escolar que estabelece os conteúdos curriculares. Tais conteúdos tornam-se o objecto mais importante para o educador e para o aluno.
Os currículos escolares constituem nos eixos temáticos no processo pedagógico, um documento que orientam o trabalho dos educadores.
Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efective; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção colectiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.
Neste trabalho abordar-se-ão assuntos relacionados com o Currículo academista, Currículo Praticalista, Currículo construtivista Humano e Aprendizagem Significativa Ensino Baseada em Competências.
O trabalho vai obedecer a seguinte estrutura: 
· Introdução 
· Objectivos
· Metodologia 
· Bibliografia que aparece patente na última página deste trabalho.
1.1. Objectivos 
1.1.1. Geral:
· Estudar os diferentes tipos de currículo.
1.1.2. Específicos: 
· Entender o Currículo Academista;
· Descrever como se processa Currículo Praticalista;
· Debruçar sobre Funcionalidade do Curriculo Construtivismo Humano;
· Compreender a Aprendizagem Significativa e Aprendizagem Baseada em Competências.
1.2. Metodologia
Para a realização do presenta trabalho recorreu-se a consulta de obras bibliográficas de diversos autores com o objectivo de buscar informações para a concretização do mesmo, e as bibliografias encontram-se referenciadas na última página.
2.Currículo academista
Currículo academista é aquele que está mais focada em ensino, a aprendizagem. 
Academicismo ou Academismo teve a sua origem na Itália, e teve um impacto em várias sociedades não-ocidentais este é um método de ensino que é formalmente ministrado nas academias baseando se nos programas de ensino.
2.1.Caracteristicas do Currículo academista
Este modelo pedagógico se caracteriza por ser focado em ensinar ao invés de aprender, ou seja, é mais importante para os alunos a ser capaz de repetir o que foi dito pelo professor que sua capacidade de compreender e conhecimentos adequados. O foco, portanto, estar em memorizar conceitos e selecionando um tipo canônico do conhecimento. Não são consideradas, então os próprios códigos de contexto para que cada aluno pertence, mas eles devem ser tratados como um código considerado como "correta". O código da operadora é o professor que, dentro deste modelo pedagógico, mantém uma relação autoritária a pupila (ambos os sexos estudados separadamente e com diferentes conteúdos), e impôs uma maneira de ver o ponto de vista do conhecimento e do mundo . O aluno escuta único professor monólogo e se torna um "recipiente" do que ele ou ela transmite. 
3.Curriculo Praticalista
Abordagem praticalista permite que se lide com os problemas de justificação, avaliação e legitimidade da democracia não exclusivamente a partir das noções de eleição, regra da maioria e igualdade política, mas sim com base nas consequências engendradas pela actividade das instituições e dos atores políticos no mundo real. E a desejabilidade e a aceitabilidade de tais consequências que devem servir de parâmetro para mensurar a democracia e, assim, avaliá-la, justificá-la ou legitimá-la. São essas consequências, ademais, que permitem a identificação daquilo que é viável sob um ponto de vista empírico, permitindo, assim, que se alcance uma prática realista da democracia - e não uma versão idealizada da mesma que, ao desmentir seus fundamentos e pressupostos, acaba invariavelmente por alimentar o ceticismo e a descrença.
3.1.A Dimensão Analítica: Praticalismo
De acordo com a dimensão analítica da democracia pragmática orienta-se pelo praticalismo. Por praticalismo entendo a adoção de uma postura prática que implica consequencialismo, futuridade e um entendimento bastante particular da relação entre meios e fins. Praticalismo não se confunde com instrumentalismo, e muito menos deve ser associado ao utilitarismo (EPSTEIN,1999).
3.1.2. Características do Currículo praticalista
· Educação eficaz, isto e, capaz de fazer com que se alcance aquilo que e licito exigir-se-lhe.
· Maior qualidade educativa, geralmente traduzível por maior cientificidade.
· Maiores competências dos docentes no sentido de saberem explicar por que razão fazem o que fazem.
· Valoriza muito as aulas práticas
4.Currículo construtivista Humano
BECKER (1993), refere que o construtivismo é a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado e de que, especificamente, o conhecimento não é um dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua acção e não por qualquer outra dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da acção não há psiquismo nem consciência, e muito menos, pensamentos.
4.1. Sala de aula tradicional X Sala de aula construtivista
Os pesquisadores cognitivos afirmam que a melhor maneira de aprender é construindo o seu próprio conhecimento, desta forma, as salas de aulas construtivistas devem proporcionar um ambiente onde os estudantes confrontam-se com problemas cheios de significado porque estão vinculados ao contexto de sua vida real. Resolvendo estes problemas, os estudantes são encorajados a explorar possibilidades, inventar soluções alternativas, colaborar com outros estudantes ou especialistas externos), tentar novas ideias e hipóteses, revisar seus pensamentos e finalmente apresentar a melhor solução que eles puderam encontrar. Esta abordagem contrasta com as salas de aula behavioristas, onde os estudantes estão passivamente envolvidos em receber toda a informação necessária a partir do professor e do livro texto. Ao invés de inventar soluções e construir o conhecimento durante este processo, os estudantes são ensinados a procurar a "resposta certa" segundo ométodo do professor. 
Steffe e Galle citados por BENAIM (1995), apresentam as visões do aprendiz e do professor, sob o ponto de vista construtivista, para estes autores, o aprendiz, ao invés de um absorvedor passivo da informação, é visto como um indivíduo activamente engajado na construção do conhecimento, trazendo consigo seu conhecimento anterior para enfrentar as novas situações. Os debates entre os alunos são considerados como oportunidades para desenvolvimento e organização do pensamento. O diálogo, os jogos e as pesquisas são valorizados. Existe uma ênfase na colaboração como um meio de estimular a busca de um consenso entre os vários significados encontrados e construídos pelos estudantes. O foco não está mais no que o estudante sabe, mas inclui suas convicções, seus processos de pensamento e concepções de conhecimentos. Por outro lado, o professor é visto tanto como um apresentador do conhecimento como um facilitador de experiências. Sua tarefa pedagógica é criar situações de aprendizagem que facilitem a construção individual do conhecimento. Ao contrário da actividade tradicional de valorizar a memorização das "respostas corretas", os professores considera o conhecimento "pré-existente" para mediar o processo de construção do conhecimento. Além disso, o professor encoraja os estudantes para desenvolverem seus próprios processos de busca de novos desafios. Como o conhecimento é adquirido sem um roteiro definido e dificilmente existe uma única solução para um problema, as abordagens metodológicas requeridas são mais reflexivas. 
FINEMANN e BOOTZ (1995), acrescentam que, na teoria construtivista, ocorre um deslocamento do centro do conhecimento de uma fonte externa ao aprendiz para um local residente em seu interior. A colaboração torna-se crítica porque é importante reconhecer a perspetiva única de cada estudante e apoiar a negociação social do significado. Quando o aprendiz dialoga, cada estudante fica exposto a múltiplas perspetivas do ambiente, aprofundando seu entendimento através da interação com os outros. O papel do professor também se desloca da figura autoritária para a figura de mentor. 
 GARDNER citado por (DOWLING, 1995) afirma que uma forma de integrar os princípios construtivistas nas salas de aula é através da realização de "projetos". Segundo este autor, ao longo das aulas os alunos realizam milhares de testes e desenvolvem habilidades que muitas vezes se tornarão inúteis depois do último dia de aula. Em contraste, o desenvolvimento de um projecto envolve a observação da vida fora da escola, propiciando aos estudantes a oportunidade de organizar os conceitos e habilidades previamente estabelecidos, utilizando-os a serviço de um novo objectivo ou empreendimento. 
 Em relação à avaliação, BROOKS e BROOKS citados por (NCREL, 1995) afirmam que o professor, durante uma avaliação numa sala de aula construtivista, deve preocupar-se mais em entender o pensamento do aluno sobre o tópico do que dizer "não" quando o aluno não fornece a resposta correta sobre o que está sendo questionado. Os construtivistas acreditam que a avaliação deva ser usada como uma ferramenta para auxiliar na aprendizagem do aluno e na compressão do professor sobre o que o aluno está entendendo no momento. Da mesma forma, os pesquisadores afirmam que a avaliação não pode ser usada como uma ferramenta que faz com que os estudantes sintam-se bem em relação a si mesmos ou provoque desistências em outros. 
BROOKS e BROOKS citado por (DOWLING, 1995) fazem uma interessante comparação entre as salas de aula "tradicionais" e as "construtivistas". 
4.1.2. Características das salas de aula tradicional X construtivista
	Sala de aula Tradicional
	Sala de aula Construtivista
	O currículo é apresentado das partes para
o todo, com ênfase nas habilidades básicas
	O currículo é apresentado do todo para as
partes, com ênfase nos conceitos gerais
	O seguimento rigoroso do currículo
Pré estabelecido é altamente valorizado
	Busca pelas questões levantadas pelos
alunos é altamente valorizada
	As actividades curriculares baseiam-se
fundamentalmente em livros texto e de
exercícios.
	As actividades baseiam-se em fontes
primárias de dados e materiais
manipuláveis.
	Os estudantes são vistos como "tábulas
rasas" sobre as quais a informação é
impressa
	Os estudantes são vistos como pensadores
com teorias emergentes sobre o mundo
	Os professores geralmente comportam-se
de uma maneira didaticamente adequada,
disseminando informações aos estudantes [
"Um sábio sobre o palco"]
	Os professores geralmente comportam-se
de maneira interativa, mediante o ambiente
para estudantes. ["Um guia ao lado"]
	O professor busca as respostas corretas
para validar a aprendizagem
	O professor busca os pontos de vista dos
estudantes para entender seus conceitos
presentes para uso nas lições
subsequentes.
	Avaliação da aprendizagem é vista como
separada do ensino e ocorre, quase que
totalmente, através de testes
	Avaliação da aprendizagem está interligada
ao ensino e ocorre através da observação
do professor sobre o trabalho dos
estudantes
	 Estudantes trabalham fundamentalmente
Sozinhos
	Estudantes trabalham fundamentalmente
em grupos
Segundo Brooks e Brooks citados por ARGENTO (1999: 26) apresentam uma lista dos princípios que devem guiar o trabalho de um professor construtivista.
4.1.3. Os professores construtivistas devem:
· Encorajam e aceitam a autonomia e iniciativa dos estudantes
· Usam dados básicos e fontes primárias juntamente com materiais manipulativos, interativos e físicos.
· Usam a terminologia "classificar", "analisar", "predizer" e "criar" quando estruturam as tarefas
· Permitem que os estudantes conduzam as aulas, alterem estratégias instrucionais e conteúdo
· Questionam sobre a compreensão do estudante antes de dividir seus próprios conceitos sobre o tema.
· Encorajam os estudantes a dialogar com o professor e entre si
· Encorajam os estudantes a resolverem problemas abertos e perguntarem uns aos outros.
· Estimula que os estudantes assumem responsabilidades
· Envolvem os estudantes em experiências que podem envolver contradições às hipóteses inicialmente estabelecidas e estimulam a discussão
· Proporcionam um tempo de espera depois de estabelecer as questões
· Proporcionam tempo para que os estudantes construam relações e metáforas
· Mantém a curiosidade do aluno através do uso frequente do modelo de ciclo de aprendizagem.
Pode-se concluir que o requesito mais importante para a construção de um "ambiente construtivista" é que o professor realmente conscientize-se da importância do "educador-educando", e que todos os processos de aprendizagem passam necessariamente por uma interação muito forte entre o sujeito da aprendizagem e o objecto, aqui simbolizando como objecto o todo envolvido no processo, seja o professor, o computador, os colegas, o assunto. Somente apartir desta interação completa é que poderemos dizer que estamos "construindo" novos estágios de conhecimento, tanto no aprendiz como no feiticeiro.
4.1.4. Erro e a teoria construtivista
Uma vez compreendido que o desenvolvimento humano, segundo a teoria construtivista, ocorre em etapas, gradualmente, e que determinados conflitos e erros fazem parte do processo natural de maturação, entende-se que o erro é parte da construção do conhecimento e como tal precisa ser entendido, respeitado e visto como caminho que conduz à construção de novos esquemas mentais.
Na perspetiva construtivista, o erro se configura como elemento de fundamental importância para a aprendizagem, pois – segundo Piaget – a evolução da inteligência e dos conhecimentos provém de situações perturbadoras.
Não há processo de conhecimento sem erro. O erro é parte constitutiva da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo. Tentar impedir de todas as formas que o aluno erre, equivale a obstruir o processo de sucessivas aprendizagens. É o mesmo que impedir que o aluno construa os instrumentos indispensáveis ao seu pensar.
5.Aprendizagem Significativa Ensino Baseada em Competências
5.1. Aprendizagem baseadaem Competências
As competências podem ser definidas como um conjunto de conhecimentos, atitudes, capacidades e aptidões, que habilitam alguém para vários desempenhos, não apenas em sua vida escolar, mas em todos os aspectos de sua existência pessoal (NAVARRO E FELIX, 2009).
É importante ressaltar que uma competência permite mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. A competência não é o uso estático de regrinhas aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e na maneira mais adequada.
5.1.2. Vantagens do ensino baseado em competências 
· Prevalência das actividades em grupo
· Avaliação negociada
· Geração de Conhecimento
· Inovação.
5.1.3. Desvantagens de aprendizagem baseada por competências 
· Enfrentar e resolver múltiplos problemas
· Nível crescente de dificuldades
5.2. Aprendizagem Significativa
Aprendizagem significativa é aquela em que ideias expressas simbolicamente interagem de maneira substantiva e não-arbitrária com aquilo que o aprendiz já sabe (MOREIRA, 2012:3).
5.2.1. Condições para a aprendizagem significativa
 MOREIRA (2013:8), relata que existem duas condições para a aprendizagem significativa que são:
· O material de aprendizagem deve ser potencialmente significativo 
· O aprendiz deve apresentar uma predisposição para aprender.	
A primeira condição implica que o material de aprendizagem (livros, aulas, aplicativos, ...) tenha significado lógico (isto é, seja relacionável de maneira não-arbitrária e não-literal a uma estrutura cognitiva apropriada e relevante) e segunda que o aprendiz tenha em sua estrutura cognitiva idéias-âncora relevantes com as quais esse material possa ser relacionado. Quer dizer, o material deve ser relacionável à estrutura cognitiva e o aprendiz deve ter o conhecimento prévio necessário para fazer esse relacionamento de forma não-arbitrária e não- literal.
5.2.2. Formas e tipos de aprendizagem significativa
Pode-se distinguir entre três formas de aprendizagem significativa: 
· Por subordinação
· Por superordenação 
· Modo combinatório
A aprendizagem significativa por subordinação quando os novos conhecimentos potencialmente significativos adquirem significados, para o sujeito que aprende, por um processo de ancoragem cognitiva, interativa, em conhecimentos prévios relevantes mais gerais e inclusivos já existentes na sua estrutura cognitiva.
A aprendizagem por superordenação envolve, então, processos de abstração, indução, síntese, que levam a novos conhecimentos que passam a subordinar aqueles que lhes deram origem. É um mecanismo fundamental para a aquisição de conceitos, como no exemplo dado.
Aprendizagem de modo combinatório é, então, uma forma de aprendizagem significativa em que a atribuição de significados a um novo conhecimento implica interação com vários outros conhecimentos já existentes na estrutura cognitiva, mas não é nem mais inclusiva nem mais específica do que os conhecimentos originais. Tem alguns atributos criteriais, alguns significados comuns a eles, mas não os subordina nem superordena
 5.2.3. Tipos de aprendizagem significativa
· Representacional (de representações)
· Conceitual (de conceitos) 
· Proposicional (de proposições)
Aprendizagem representacional é a que ocorre quando símbolos arbitrários passam a representar, em significado, determinados objectos ou eventos em uma relação unívoca, quer dizer, o símbolo significa apenas o referente que representa.
Aprendizagem conceitual ocorre quando o sujeito percebe regularidades em eventos ou objectos, passa a representá-los por determinado símbolo e não mais depende de um referente concreto do evento ou objecto para dar significado a esse símbolo. Trata-se, então, de uma aprendizagem representacional de alto nível.
Aprendizagem proposicional, implica dar significado a novas ideias expressas na forma de uma proposição.
5.2.4. A facilitação da aprendizagem significativa
A teoria da aprendizagem significativa de Ausubel é uma teoria sobre a aquisição, com significados, de corpos organizados de conhecimento em situação formal de ensino. 
Em suma pode se afirmar que o aluno aprende a partir do que já sabe. É a estrutura cognitiva prévia, ou seja, conhecimentos prévios (conceitos, proposições, ideias, esquemas, modelos, construtos, ...) hierarquicamente organizados, a principal variável a influenciar a aprendizagem significativa de novos conhecimentos.
5.2.5. Mapas Conceituais: Uma Técnica Para a Aprendizagem Significativa
Os mapas conceituais têm por objectivo representar relações significativas entre conceitos na forma de proposições. Uma proposição é constituída de dois ou mais termos conceituais unidos por palavras para formar uma unidade semântica (NOVAK; GOWIN, 1988).
PELIZZARI (2002: 34), os mapas conceituais são instrumentos que permitem descobrir as concepções equivocadas ou interpretações não aceitas (podem não ser errôneas) de um conceito, ilustradas por uma frase que inclui no conceito.
Devem ser hierárquicos, quer dizer, os conceitos mais gerais devem situar-se na parte superior, e os conceitos mais específicos e menos inclusivos na parte inferior.
Também podem ser considerados instrumentos úteis para negociar significados, quer dizer, os
alunos sempre trazem alguma coisa deles mesmos para a negociação. Não são como uma tábua rasa ou um recipiente vazio que o professor deve preencher.
5.2.6. Vantagens de aprendizagem significativa
Segundo a teoria de Ausubel, na aprendizagem há três vantagens essenciais em relação à aprendizagem memorística.
· Primeiro lugar, o conhecimento que se adquire de maneira significativa é retido e lembrado por mais tempo.
· Em segundo, aumenta a capacidade de aprender outros conteúdos de uma maneira mais fácil, mesmo se a informação original for esquecida.
· E, em terceiro, uma vez esquecida, facilita a aprendizagem seguinte a “reaprendizagem”, para dizer de outra maneira. 
A explicação dessas vantagens está nos processos específicos por meio dos quais se produz a aprendizagem significativa onde se implica, como um processo central, a interacção entre a estrutura cognitiva prévia do aluno e o conteúdo de aprendizagem.
 5.2.7. Desvantagens de aprendizagem significativa 
De acordo com LUCAS (2009:54), nas desvantagens, teríamos: uma eventual memorização do mapa por alunos que não conseguissem entendê-lo; uma demasiada complexidade do mapa que poderia, eventualmente, dificultar a aprendizagem e a retenção; uma eventual inibição da habilidade dos alunos de construir suas próprias hierarquias conceituais ao receber estrutura já prontas de seu professor.
6.Conclusão 
Durante a realização do trabalho concluiu se que o currículo academista é um modelo pedagógico se caracteriza por ser focado em ensinar, em vez de aprendizagem, ou seja, é mais importante para os alunos para ser capaz de repetir o que foi dito pelo docente sua capacidade de compreender e adquirir o conhecimento.
Os pesquisadores cognitivos afirmam que a melhor maneira de aprender é construindo o seu próprio conhecimento, desta forma, as salas de aulas construtivistas devem proporcionar um ambiente onde os estudantes confrontam-se com problemas cheios de significado porque estão vinculados ao contexto de sua vida real.
 Praticalismo é a adopção de uma postura prática que implica consequencialismo, futuridade e um entendimento bastante particular da relação entre meios e fins. Praticalismo não se confunde com instrumentalismo, e muito menos deve ser associado ao utilitarismo.
O construtivismo é uma forma de integrar os princípios construtivistas nas salas de aula é através da realização de "projetos", ao longo das aulas os alunos realizam milhares de testes e desenvolvem habilidades que muitas vezes se tornarão inúteis depois do último dia de aula. Em contraste, o desenvolvimento de um projeto envolve a observação da vida fora da escola, propiciando aos estudantes a oportunidade de organizar os conceitos e habilidades previamente estabelecidos, utilizando-os a serviço de um novo objetivo ou empreendimento.Aprendizagem significativa é aquela em que novos conhecimentos adquirem significados através da interação com conhecimentos especificamente relevantes já existentes na estrutura cognitiva de aprendiz, é subjacente a várias outras teorias.
Aprendizagem significativa tem vantagens notáveis, enriquecimento da estrutura cognitiva do aluno como do ponto de vista da lembrança posterior e da utilização para experimentar novas aprendizagens, factores que a delimitam como sendo a aprendizagem mais adequada para ser promovida entre os alunos.
7.Bibliografia 
ARGENTO, Heloisa. Teoria construtivista. 4. Edição. São Paulo. 1999.
BECKER, Fernando. O que é Construtivismo. São Paulo. 1993. 
BENAIM, D. Memorandum for Dalton School's Educational Policy Committee.1995.
Cruz, M.H. Aprendizagem por Competências. 4a ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2002.
DOWLING, Woody. Integrating Constructivist Principles. S/d.
EPSTEIN, David. Democracia pragmática: pressupostos de uma teoria normativa empiricamente. Rio de Janeiro.2010. 
FINEMANN, E. e BOOTZ, S. An introduction to constructivism in Instructional Design. 1995.
LUCAS, Damiao. Psicologia do Ensino. 2ª ed. Editora Moderna. São Paulo.2009.
MOREIRA, Marco. Aprendizagem Significativa. Brasília.2012.
NAVARRO e FELIX. Habilidades e Competências: Novos Saberes Educacionais e a Postura do Professor. São Paulo. 2009.
NOVAK, J. D.; GOWIN, D. B. Teoria y practica de la educación. 1988.
NCREL. North Central Regional Educational Laboratory.1997.
PELIZZARI, Adriana. Teoria da Aprendizagem Significativa Segundo Ausubel. Curitiba. 2002.

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