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Núcleo interfásico

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Núcleo interfásico
Núcleo
Geralmente na porção central da célula, mas pode variar conforme o tipo de célula.
A evolução do núcleo, que nos eucariotos passa a ser compartimentado, implica em uma maior proteção do genoma, maior complexidade, e níveis adicionais de regulação genica.
O envelope nuclear é composto de duas bicamadas lipídicas, uma membrana interna e uma membrana externa. Entre as duas existe um espaço perinuclear. A membrana externa tem sua continuação com a membrana do retículo endoplasmático, já membrana interna possui uma lâmina nuclear de suporte (estabilidade do envelope). Essa lâmina pertence à classe de proteínas os filamentos intermediários.
Essas lâminas nucleares sofrem modificação durante o ciclo celular 
Poros nucleares
Os poros são complexo proteico compostos por núcleoporinas (proteínas de anel), uma citoplasmática e outra nuclear, e fibrilas cito/nucleares, dando uma forma de bola de basquete ao complexo. O canal central também é preenchido por proteínas.
Podem importar e exportar
Moléculas com tamanho de até 20kDa são transportadas por difusão. A partir de 20kDa se realiza transporte ativo
Transporte nuclear
Há cerca de 5000 complexos de poro nuclear por núcleo.
Moléculas devem conter sinal de localização nuclear (NLS) - sequência de aminoácidos necessária e suficiente para direcionar a proteína ao núcleo.
Há também a necessidade de receptores de importação, chamadas importinas, e de exportação, chamadas exportinas. Diferentes importinas se ligam a proteínas com NLS diferentes.
Ran GTP se liga aos receptores no núcleo e Ran GDP dissocia-dedos receptores no citosol. Ran GTP é a Ran GDP fosforilada
DNA
A molécula de DNA consiste em duas longas cadeias polinucleotídicas em dupla hélice. Cada uma dessas cadeias de DNA ou fitas de DNA é composta de quatro tipos de subunidade de nucleotídeos. E suas cadeias são unidas por pontes de hidrogênio entre as bases dos nucleotídeos. Os núcleotídeos são compostos por um açúcar de cinco carbonos aos quais estão ligados um ou mais grupos fosfato e uma base contendo nitrogênio. No caso dos núcleotídeos do DNA, o açúcar é uma desoxirribose ligado a um único grupo fosfato e a base pode ser a adenina, citosina, guanina e timina.
O DNA é formado por duas cadeias de polinucleotídeos (fita), que são constituídas por vários nucleotídeos. Os nucleotídeos são unidos uns aos outros por ligações denominadas fosfodiéster (grupo fosfato ligando dois açúcares de dois nucleotídeos). Nessas ligações, um grupo fosfato conecta o carbono 3’ de um açúcar ao carbono 5’ do próximo açúcar. Essa junção dos nucleotídeos forma um padrão típico de repetição de unidade de açúcar-fosfato, que forma a cadeia principal. A essa cadeia principal estão ligadas as bases nitrogenadas. Ao observar as extremidades livres de uma cadeia de polinucleotídicos, é perceptível que, de um lado, temos um grupo fosfato ligado ao carbono 5' e, de outro, temos um grupo hidroxila ligado ao carbono 3'. Desse modo, temos duas extremidades em cada cadeia: a extremidade 5' e a extremidade 3'.
As duas cadeias de polinucleotídios do DNA formam uma dupla-hélice. As cadeias principais estão localizadas na porção externa da hélice, já no interior são observadas as bases nitrogenadas que estão unidas por ligações de hidrogênio. As cadeias principais apresentam as direções 5’ → 3’ opostas, ou seja, uma cadeia está no sentido 5' → 3’, e a outra, no sentido 3' → 5’. Em razão dessa característica, dizemos que as fitas são antiparalelas. A união entre as bases nitrogenadas é que faz com que as duas cadeias fiquem unidas. Vale destacar que o pareamento ocorre entre bases complementares, sendo observada sempre a união de uma base pirimidina com uma base purina. Portanto, as fitas são complementares.
Nas células eucarísticas enormes moléculas de DNA de fita dupla são empacotados em cromossomos que não apenas sem caixa facilmente no núcleo mas podem também ser facilmente divididas entre suas células filhas a cada divisão celular. O complexo empacotamento do Daniel realizado por proteínas especializadas que se ligam e dobra o Daniel produzindo uma série de cordões de alça que permitem altos níveis de organização e que impedem que o Daniel se torne emaranhado. A Daniela empacotado de uma forma ordenada e que pode tornar-se acessível a todas enzimas e outras proteínas para sua replicação, Reparo expressão de seus genes.
Nos eucariotos O DNA do núcleo está distribuído em um grupo de diferentes cromossomos. O genoma humano contém 23 pares de cromossomos e cada cromossomo consiste em uma única enorme molécula de DNA linear associado a proteínas que compacta e dobra um fino cordão de DNA em uma estrutura mais compacta. O complexo de DNA e proteínas é dominado cromatina.
Com exceção das células germinativo as e das células altamente especializadas que não possuem DNA, cada célula humana contém duas cópias de cada cromossomo, uma herdada pela mãe e outra herdada do pai. Único par de cromossomos não homólogos são os sexuais. A apresentação de uma série completa dos 46 cromossomos humanos é dominada cariótipo humano.
A função mais importante dos cromossomos é a de portar os genes, que são a unidade funcional da hereditariedade. Um gene normalmente é definido como o segmento de DNA que contém as instruções para produzir uma determinada proteína, entretanto alguns genes controlam a produção de moléculas de RNA em vez de proteínas como seu produto final. Os cromossomos de muitos eucariotos contêm um grande excesso de DNA intercalado que parece não conter nenhuma informação fundamental. Esse DNA é algumas vezes considerado o lixo do DNA.
Durante a interfase os cromossomos estão distendidos como longas e finas fitas emaranhadas de DNA no núcleo não podem ser facilmente visualizado no microscópio.
Um tipo de sequência nucleotídica atua como origem de replicação, local em que a duplicação do DNA começa. Os cromossomos contêm muitas origens de replicação para assegurar que o cromossomo inteira posso ser replicado rapidamente. Outra sequência de DNA formas telômeros, encontrados em cada uma das extremidades dos cromossomos; eles protegem as extremidades dos cromossomos impedindo que sejam confundidos pelas células com moléculas de DNA quebradas necessitando de reparos.
Quando se o celular atinge a fase M, o DNA se torce, adquirindo uma estrutura mais compacta, até estrutura mais altamente condensada que é o cromossomo mitótico. Essa é a forma na qual os cromossomos são mais facilmente visualizados. Nesse estado altamente condensado, os cromossomos duplicados podem ser facilmente separados quando a célula se divide. Nesse estado condensado, há a presença de centrômero, que permite que uma cópia de cada cromossomo duplicado seja dividida para sua cada célula filha.
· Histonas e complexo de remodelamento 
As proteínas que se ligam ao DNA para formar os cromossomos eucarióticos são divididas em duas classes gerais: as histonas e as não histonas. O complexo das duas classes de proteínas com DNA nuclear é denominado cromatina. As histonas são responsáveis pelo primeiro nível fundamental de compactação a cromatina, o nucleossomo.
A células eucarióticas apresentam várias maneiras de ajustar rapidamente estrutura local de sua cromatina. Uma estratégia é o complexo de remodelamento da cromatina, uma maquinaria de proteínas que usar energia da hidrólise do ATP para mudar a posição do DNA ao redor dos nucleossomos. O remodelamento da cromatina é necessário na expressão gênica, na replicação e no reparo do DNA.
Outra estratégia para a mudança na estrutura da cromatina reside na modificação química reversível das histonas. As caldas de cada uma das quatro proteínas do cerne do núcleossomos são particularmente sujeitas as essas modificações covalentes. Diferentes padrões de modificações das caldas atraem diferentes proteínas, alguma dessas proteínas causam compactação ainda maior na cromatina, ao passo que outras facilitam acesso ao DNA pela descompactação da cromatina. As enzimas que modificam as caldas são cuidadosamente reguladas, elassão levadas a uma determinada região da cromatina por outros sinais. As enzimas que modificam as histonas atuam em conjunto com os complexos de remodelamento da cromatina para compactar e relaxar seguimento de cromatina, permitindo que estrutura da cromatina local mude rapidamente de acordo com as necessidades da célula.
· Os cromossomos em interfase
Contém cromatina tanto na forma condensada como na forma mais estendida. 
A forma mais altamente condensada é dominada heterocromatina, em virtude do alto grau de compactação da heterocromatina, os genes que acidentalmente se tornam compactados em heterocromatina em geral não podem ser expressos. Essa compactação inadequada dos genes em heterocromatina pode causar doenças. Por exemplo, no homem, o gene que codifica a β-globina, que forma parte da molécula de hemoglobina que transporta o oxigênio, está localizado próximo a uma região de cromatina condensada. Se, em virtude de uma deleção hereditária do DNA, essa região da heterocromatina se espalha, o gene da β-globina se torna pouco expresso, e o indivíduo desenvolve uma forma grave de anemia. Talvez o exemplo mais marcante do uso da heterocromatina para manter os genes inibidos ou silenciados é encontrado no cromossomo X interfásico das fêmeas de mamíferos. As células das fêmeas contêm dois cromossomos X, e as células dos machos contêm um cromossomo X e um Y. Em virtude da letalidade da dose dupla de produtos do cromossomo X, as fêmeas de mamíferos evoluíram.
O restante da cromatina interfásica é denominado eucromatina. Embora se use o termo eucromatina para nos referirmos à cromatina que se encontra em um estado mais relaxado do que a heterocromatina, sabe-se agora que tanto a cromatina quanto a heterocromatina são compostas de uma mistura de diferentes estruturas de cromatina, cada uma delas estabelecida e mantida por um grupo distinto de modificações nas caudas das histonas que atraem diferentes grupos de proteínas não histonas.
A estrutura da cromatina pode ser transmitida de uma célula para sua descendente, produzindo uma forma de herança epigenética que auxilia a célula a lembrar o estado de expressão gênica de sua célula parental. A capacidade de herdar a estrutura localizadas na cromatina auxilia as células eucarióticas a “lembrar” se o gene estava ativo na célula parental, um processo que parece ser crucial para o estabelecimento e a manutenção de diferentes tipos celulares, tecidos e órgãos durante o desenvolvimento e o crescimento de um organismo multicelular complexo. Esse tipo de herança não envolve a passagem de sequências de DNA específicas de uma geração celular para outra, mas depende da passagem de proteínas histonas especificamente modificadas. Esse é um exemplo de herança epigenética (do grego epi= sobre), porque está sobreposta na herança genética com base no DNA.
Estruturas subnucleares 
Estruturas dinâmicas, que não estão envoltas por membrana.
Principalmente associadas com processamento do RNA (ribossomal, mensageiro e pequenos RNAs nas células)
· Nucléolo 
Síntese e processamento de RNA ribossomal.
Células que estão em alta atividade podem possuir mais nucléolos.
· Cajal bodies e GEMS
Modificação e processamento de pequenos RNAs nucleares (que atuarão na síntese de ribossomos e splicing)
· Grânulos intercromana 
Podem ser locais de armazenamento de RNAs já processados.

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