Resenha - A Crise no Estado de Bem-Estar Social

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Aluno: Bárbara Maiara de Mello Morais 
Disciplina: Sociologia Júridica e Administração da Justiça. 
 
Estado de Bem-Estar Social é um tipo de Estado no qual independente da classe 
social, todos tem acesso a serviços de excelência, ele surge como uma forma de 
reivindicação de direitos e cobranças do Estado. De acordo com ele todo cidadão teria 
direito a cobertura da saúde e educação pública bem como auxilio em caso de 
desemprego. No Brasil a ideia de Estado de Bem-Estar chegou apenas mais tarde e 
incorporou-se ao constitucionalismo. A politica do Estado de Bem-Estar social atem-
se aos limites da política econômica capitalista, mas envolvendo valores humanitários, 
ele busca superar a contradição entre igualde politica e desigualdade social das 
relações entre Estado e Sociedade nos países Liberais. 
 No Brasil as primeiras políticas com caráter social ocorreram no período 
getulista combinando assistencialismo e corporativismo, nos 70 e 80 o governo 
brasileiro iniciou a criação do Instituto de Alimentos e Nutrição, o FUNRURAI e ações 
Integradas de Saúde (AIS). Mas apenas com a constituição de 1888, também 
conhecida como Constituição Cidadão devido a sua grande preocupação com 
garantias de direitos, foram consagradas políticas afirmativas. 
 Em 1950 problemas econômicos relacionados ao Estado de Bem-Estar Social 
começam a surgir, e junto o questionamento “como podemos arcar com isso”. O 
Estado de Bem-estar Social começa a ser visto como um obstáculo ao 
desenvolvimento do individuo afetando sua noção de responsabilidade. Para os que 
defendem politicas sociais, o que ocorre não é uma crise, mas uma mutação em sua 
natureza e operação, enquanto os conservadores acreditam que o Estado de Bem-
Estar Social corresponde a uma concepção perversa e falida do Estado. 
 O Estado de Bem-Estar Social está associado fortemente ao 
constitucionalismo, em uma trajetória que se inicia com a Constituição Alemã e segue 
até os dias atuais. O Estado de Bem-Estar Social não representa apenas um Estado 
assistencialista, mas sim uma construção política da sociedade moderno na qual o 
poder politico por meios legislativos e administrativo organiza as forças do livre 
mercado buscando proteger a seguridade social de modo que a vida nacional tenha 
um novo patamar civilizatório.