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» Pressão hidrostática É a pressão que um liquido exerce sobre uma superfície . » Pressão Sanguínea A pressão sanguínea é quase sempre medida em milímetros de mercúrio (mmHg) porque o manômetro de mercúrio tem sido usado como referência padrão para a medida da pressão, desde sua invenção em 1846 por Poiseuille. Na verdade, a pressão sanguínea representa a força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da parede vascular. Quando dizemos que a pressão em um vaso é de 50 mmHg, isso significa que a força exercida é suficiente para impulsionar a coluna de mercúrio até a altura de 50 milímetros contra a gravidade. » Pressão Arterial A pressão arterial segue o mesmo raciocino das pressões, mas sendo a força que o sangue exerce sobre as artérias. Pode ser registrada em momentos diferentes do ciclo cardíaco. Pode ser registrada durante a Pessão arterial sistólica , onde o coração contrai, na pressão arterial diastólica quando o coração está relaxado (o fato do coração está relaxado não ejetando sangue, não significa que não há pressão), na pressão arterial média, que é uma média de pressão entre a sístole e diástole (não é uma média aritmética) e a pressão de pulso onde é a variação de pressão entre a pressão sistólica e a diastólica., é o efeito da ejeção de sangue na aorta sobre a pressão arterial, ela representa o quanto a pressão arterial vai aumentar a medida que um volume sangue for ejetado na aorta A cada ciclo cardíaco a pressão arterial durante a sístole ela aumenta, durante a diástole ela diminui. A variação de pressão (PP) é ocasionada pelo volume sistólico que foi ejetado ao sistema arterial. toda a área no gráfico sobre a curva representa o volume de ejeção ventricular ou seja o volume sistólico que foi acrescentado no leito arterial durante a diástole, que esse acrescimento de volume no sistema arterial, aumenta a pressão arterial até o máximo que a pressão sistólica. Logo se o volume sistólico diminui porque o coração perdeu contratilidade, a PP tende a diminui e a PAS também. No gráfico na diminuição da pressão arterial durante a sístole ela é interrompida em uma fração de segundos aumentando e após volta a diminui, essa região se chama incisura dicrótica, isso ocorre porque quando a pressão arterial está diminuindo, a pressão sistólica acompanha a pressão ventricular e a pressão arterial, então durante toda essa fase descendente a pressão na aorta e a pressão no VE são praticamente a mesma, mas em determinado momento a pressão ventricular será menor que a pressão no leito da aorta, e isso vai força o sangue arterial a retorna ao VE, o que não acontece porque a valva aórtica se fecha (que é influenciado pela resistência vascular sistêmica), e o choque da coluna de sangue sobre a valva aórtica promove uma tensão sobre a parede da aorta, e isso aumenta um pouco a pressão arterial naquele momento, mas diminui novamente.. Na prática clínica usa-se esse aspecto para saber se um paciente está muito vasodilatador ou pouco. » Pulso de pressão A pressão de pulso é gerada pela adição de volume no leito arterial, sofrendo distensão e após retração elástica, essa ejeção de volume sistólico no leito arterial promove UNIDADE DE MEDIDA: milímetros de mercúrio (mmHg) * Quilopascal (kPa): unidade internacional [1 kPa = 7,5 mmHg] expansão no leito arterial, mas por conta da retração elástica, essa parede dente a retorna a seu estado normal e esse retorno da parede arterial serve como uma bomba adicional para empurrar esse volume sistólico adiante. Como esse volume de sangue progride ao longo do sistema arterial ele também progride distendendo a parede arterial, que na sequencia tende a retrair de forma elástica. Então o Pulso de pressão é o efeito do volume sistólico (da PP) causando distensão na parede arterial, que segue o trajeto arterial com essa expansão até que as artérias percam sua dispensabilidade.., sendo assim representa a distinção que a parede arterial vai sobre frente a pressão de pulso, frente a esse volume que foir acrescentado a mais no sistema arterial. Essa distensão pode ser detectada através da palpação do pulso arterial periférico. » Cálculo da Pressão arterial média PAM = AD + 1/3 PP * PP = PAS- PAD PAS = 120 mmHg PAD = 80 mmHg PP = PAS – PAD = 120 – 80 = 40 mmHg PAM = PAD + PP/3 = 80 + (40/3) = 80 + 13,3 = 93,3 mmHg Pressão média não é a média aritmética entre pressão sistólica e diastólica, mas é um valor intermediário entre essas duas. A Pressão média é importante assim como seu cálculo, porque é a pressão média que dita a perfusão tecidual. Quando se aliava um órgão é levado em consideração todas as pressão, mas o que dita se aquele órgão está sendo bem ou mal perfundido (irrigado por sangue), é a pressão média no sistema. Durante a anestesia geral é natural que acha uma redução de pressão arterial em pacientes anestesiados e o mínimo de pressão aceitável é 60 mmHg para PAM e 80 mmHg para PAS. Porem se o paciente tiver PAS acima de 80 mmHg e a PAM estiver a baixo de 60 mmHg, que isso pode acontecer porque o paciente está muito vasodilatado, isso não é aceitável, é necessário corrigir o quadro. É melhor tem uma PAM normal e uma PAS ligeiramente reduzida do que o contrário, porque é a PAM que dita a perfusão tecidual » Determinantes da Pressão Arterial A pressão arterial fisicamente é o produto do fluxo do fluido no sistema e da resistência que o sistema oferece ao fluxo. No sistema cardiovascular o fluxo é representado pelo Debito Cardíaco (DC), e a resistência é a Resistencia Vascular (RVS) o tônus arteriolar. O Debito cardíaco (DC) o sangue que o coração bombeia ele também depende de algumas variáveis como: volemia (pré-carga que é o volume total circulante), contratilidade e frequência cardíaca. A volemia sendo o volume total de sangue circulante influencia o retorno venoso que logo influencia a pré- carga, que pelo mecanismo de frank starling vai aumentar a força de contração rebote, a força do miocárdio. Então quanto maior a pré-carga, maior é a força do ventrículo, estando dentro dos limites fisiológicos.. Se o ventrículo contrai com maior força porque recebeu uma pré-carga maior, o volume de sangue ejetado no leito arteriolar acaba sendo maior, isso aumenta o debito cardíaco e a PA. A Contratilidade é o estado inotrópico, é a forlça de contração do musculo miocárdio, se a contratilidade aumenta o volume sistólico aumenta e isso aumenta o debito cardíaco. A Frequência cardíaca segue é mesma dinâmica, se a FR aumenta preservando-se a contratilidade o DC tende a aumentar, e se a FR diminui preservando a contratilidade o DC tende a diminuir. A Resistência vascular é o tônus, influenciado pelo tônus vascular arteriolar, o quanto esse leito estará contraído ou relaxado. Então essas duas variáveis o DC e o RVS influenciam a PA de forma direta DC PA | RVS PA ou DC PA | RVS PA . » Hipotensão Arterial A primeira pergunta é o que está causando essa hipotensão sabendo que o produto sendo a pressão é constituída pelo DC e RVS. Pressão = Fluxo x Resistência » Aferição da Pressão Arterial ▪ Métodos invasivos - Necessitam de cateterização arterial - Transdutor eletrônico (digital) - Manômetro de pressão (analógico) ▪ Métodos não-invasivos - Sem cateterização - Oclusão e liberação de fluxo arterial - Doppler, Sons de Korotkoff, Oscilometria (digital)
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