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ATIVIDADE DISCURSIVA - INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNINTA
 INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
A polícia militar é um dos membros que compõem os Sistema de Segurança Público brasileiro e, segundo dispõe o art. 144, §5º, da Constituição Federal, tem por dever exercer a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública. Para o cumprimento dessa missão a polícia militar poderá empregar diversas ferramentas e estratégias, mas, devendo sempre e especialmente, preocupar-se com a prevenção, evitando que o ato público ganhe conotações contrárias à ordem pública.
Com base no enunciado acima, responda:
a)O que é ordem pública?
b)Qual a importância da produção do conhecimento no planejamento de ações voltadas para prevenir a quebra da ordem pública?
c)Em casos de quebra da ordem pública, por exemplo, por ocasião de algumas manifestações promovidas por determinados movimentos sociais, é possível a atividade de inteligência subsidiar a tomada de decisões por parte da polícia militar, ainda que na etapa de repressão? Comente sua resposta.
No artigo “Revisão doutrinária dos conceitos de ordem pública e segurança pública – uma análise sistêmica”, de 1988, o professor de direito público e ciência política Diogo de Figueiredo Moreira Neto (1988, p. 134) destaca “a escassa e contraditória doutrina da Ordem e da Segurança Públicas” e oferece uma “tentativa de sistematização da matéria na enciclopédia juspolítica” utilizando alguns instrumentos metodológicos sistêmicos. Passadas duas décadas, questiona-se a evolução do tema, especialmente quando a doutrina é quase unânime em adotar segurança pública como manutenção da ordem pública. A matéria é de suma importância, vez que, ao elaborar uma política de segurança pública e ao efetivá-la, o governante deve ter clara a ideia de ordem pública, posicionando-se adequadamente no enfrentamento da criminalidade. De fato, somente com uma visão bem definida do que seja ordem pública é que o Estado efetivamente faz segurança pública de forma qualificada, isto é, entre outros, com racionalidade científica, inteligência estratégica e com garantia de direitos. Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisita doutrinária à ordem pública e refletir sobre uma concepção de ordem pública – com reflexos jurídico-sociológicos diretos na compreensão e nas escolhas políticas de segurança pública.
Ou seja, para que haja ordem pública, se faz necessário que o Estado tenha conhecimento do que é ordem pública e investimentos pesados em políticas públicas, voltadas para o combate à criminalidade, conseguindo assim, uma paz social.
A criação de um Subsistema de Inteligência de Segurança Públicano Brasil, pelo Decreto Presidencial nº 3695/2000 veio ao encontro das ações necessárias para a promoção da paz social e preservação da ordem pública, com um espectro de ações que visam “identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais de segurança pública e produzir conhecimentos e informações que subsidiem ações para neutralizar, coibir e reprimir atos criminosos de qualquer natureza” (BRASIL,
2000). A produção de conhecimento pelos órgãos de inteligência de segurança pública tem seguido um alinhamento com o modelo tradicional de inteligência, cujo ciclo de produção de conhecimento pauta-se em pressupostos legais e doutrinários herdados de uma tradição militar, cujo modelo volta-se ao aproveitamento de oportunidades, aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, para os mais altos interesses da sociedade e do país. O novo contexto político, econômico, social e cultural aliado a emergência da sociedade do conhecimento e 27 suas recentes tecnologias, evidenciam a importância da reformulação de algumas práxis na área de inteligência governamental, pois as necessidades atuais em termos de produção de conhecimento para subsidiar os processos decisórios são cada vez mais eminentes implicando na necessidade de um modelo que permita uma melhor interação do homem com as novas tecnologias possibilitando o aperfeiçoamento dos fluxos informacionais e a criação de novas redes de conhecimento com a inclusão de novos atores sociais.
Podemos dizer que o serviço de inteligência, bem planejado, fazendo um planejamento, baseado no conhecimento de novas tecnologias através da internet, podem contribuir muito para diminuir a quebra da ordem pública.
O presente artigo analisa o emprego da atividade de inteligência de segurança pública no monitoramento dos movimentos sociais como ferramenta de assessoramento na antecipação e planejamento das ações a serem deflagradas pela polícia militar com o intuito de assegurar a preservação da ordem pública. O estudo foi produzido a partir do método dedutivo, fazendo-se uma abordagem quantitativa e empregando o procedimento de pesquisa bibliográfica com o objetivo de caráter exploratório, de modo a tornar mais explícita a importância e atualidade que a temática detém. Observou-se que os movimentos sociais são ações coletivas de caráter organizado e duradouro que visam manter ou modificar as condições sociais. Nesse esteio, manifestam suas ideologias, muitas vezes, com ações que podem interferir na quebra da ordem pública, necessitando serem monitorados pela atividade de inteligência de segurança pública com vistas à produção de conhecimento que apoie decisões no planejamento de ações de preservação da ordem pública. Ao final do estudo, apresentam-se técnicas que possibilitam os serviços de inteligência obterem informações para monitoramento, não só dos movimentos sociais, como também, na identificação e conhecimento das principais lideranças dessas organizações que se desenvolvem nas suas respectivas áreas de competência.
É ressaltada aqui, a importância do serviço de inteligência, fornecendo informações a polícia militar, quanto a possibilidade de quebra da ordem pública, por parte dos movimentos sociais. Com o monitoramento destes movimentos, por parte da inteligência, alimentando a PM com informções que possa permitir que esta polícia faça um melhor planejamento de suas ações.
Fonte de pesquisa: Apostila Inteligência de Segurança Pública; 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/194953/000881711.pdf?sequence=3&isAllowed=y
http://btd.egc.ufsc.br/wp-content/uploads/2013/08/Giovani-de-Paula.pdf
Edgar Almeida Chaves Filho
 Matrícula n° 210000168
Curso em Gestão de Segurança Pública

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