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A patologização da angústia no mundo contemporâneo e SOLIDÃO E RELAÇÕES AFETIVAS NA ERA DA TÉCNIC A

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Resenha Crítica: A Patologização da angústia no mundo contemporâneo
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma discussão acerca da patologização da angústia nos tempos de hoje, e como Heidegger tematiza a análise existencial para relatar a angústia que se tornou parte do ser-aí do homem e, por meio dessa análise do ser-aí, é possível refletir a respeito da técnica moderna e os modos de se evitar a angústia. 
Heidegger faz indagações a respeito da era da técnica e a existência humana, pois vivemos em um cenário onde o homem não mais consegue experimentar o sentido da existência humana, pois o tempo todo estamos sendo atravessados pela tecnologia, pelo imediatismo, capitalismo e pelo controle. E todo esse avanço tecnológico é visto em vários aspectos social, como mencionado anteriormente e, nota-se, que, a ciência faz uso desses critérios de controle para restringir o homem em seu modo de ser e agir, provocando no individuo o sofrimento, o mal-estar que se manifesta por meio da angústia.
O sujeito não mais tem tempo para vivenciar a sua dor, o amor, a própria liberdade e pro fim, a sua morte e, a partir desses fatos é possível questionar com o que estamos comprometidos nessa era da técnica maquinística e quais os desafios que estamos e que iremos enfrentar, caso façamos uma nova relação com esse fenômeno da técnica, uma vez que essa nos remete ao futuro da humanidade quanto seres sociais pertencentes a uma civilização. 
Infelizmente toda essa nova era da modernidade acaba nos atravessando de uma maneira que não conseguimos nos dar conta e toda essa angústia que Heidegger menciona é justamente um sentimento de que o tempo todo somos obrigados a demonstrar uma certa felicidade, sendo um pecado mortal alguém 
ser infeliz, pobre, gordo, ou seja, está fora de um padrão que está institucionalizado e, nesse tempo atual que vivemos, todas as formas de gratificação é colocas a nossa disposição de uma forma muito dada e, por essa razão as pessoas estão ficando consumistas principalmente quando se fala na era da tecnologia, pois tudo é muito acessível e fácil de comprar até por que a tecnologia e a ciência coloca tudo a nossa disposição. 
Vale relembrar que vivemos em uma sociedade onde tudo gira em torno do dinheiro, que é caracterizado como algo primordial para a nossa sobrevivência, ou seja, é o dinheiro que possibilita as pessoas a se “satisfazerem”, e, dê se sentirem realizadas em poder comprar algo que vá além das necessidades básicas do ser humano.
Infelizmente a sociedade tem se deixado levar por uma era do consumismo em massa e, com isso, estão perdendo o senso de realidade, pois as pessoas não estão mais consumindo de maneira sadia, mas sim, de uma forma compulsória, pois o tempo todo o capitalismo, a mídia, ou seja, a sociedade de controle impõe o que devemos comprar, o que fazer e como se comportar.
	 Essa falsa felicidade que o mercado de consumo impõe para a sociedade impossibilita o homem de utilizar da sua liberdade ontológica, a liberdade existencial do ser aí que outorga a se responsabilizar por suas escolhas e não culpabilizar o outro pela as suas próprias decisões. 
Então, hoje é imperativo que as pessoas sejam felizes, bem sucedidos, pois todas as condições estão dadas para nós, principalmente em nossa sociedade, pois são configuradas em torno da tecnologia e da ciência pela as grandes forças de produção e economia. Tudo se passa como se nós não tivéssemos mais estrutura psíquica para suportar sentimentos como frustação, por exemplo. Nesse sentido, posso dizer que a angústia faz parte da nossa existência e que esse sentimento não deve ser evitado, não é algo de que 
devemos fugir, pois esse sentimento nos coloca de frente com nos mesmos, ou seja, com as nossas condições singulares, individuais, as nossas possibilidades, as nossas formas de subjetivação. 
A angústia nos coloca em uma situação de profundo mal-estar, ela não tem objeto nenhum, o que ela nos mostra é a possibilidade da possibilidade, ou seja, é a forma como ela nos faz repensar sobre as nossas possibilidades de ser-aí, pois somos capaz de questionar o ser. O ser tem natureza própria, ele não se determinada, já o ente é coisa, ele objetiva a explicação, é aquele que se determina. 
É justamente por meio do ente que o ser se habita e, para que isso aconteça é necessário que ele se manifeste e, por meio da força do ente que a angústia aparece. E, por fim, pode-se compreender que é por meio da angústia que o homem tem a possibilidade de entender a sua existência. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DANTAS, J.B; SÁ, R.N; CARRETEIRO, T.C A patologização da angústia no mundo contemporâneo. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v.61, n.2, 2009.
.
NOME: ANGÉLICA L. KLEM MACHADO 
MATÉRIA: PSICOLOGIA EXISTENCIAL E HUMANISTA
RESENHA CRÍTICA: SOLIDÃO E RELAÇÕES AFETIVAS NA ERA DA TÉCNICA
A solidão é percebida hoje como um mal que deve e pode ser evitado de todas as formas possíveis, segundo Mattar e Rodrigues (2006 p.2) “a solidão é vista como um mal que precisa ser evitado”. 
Dessa forma, a visão que as pessoas tem sobre a solidão, está atrelada ao homem contemporâneo, que está cada vez mais solitário e isolado em seus meios virtuais que é tão comum, incentivado e explorado nos dias de hoje. 
Outra forma de solidão vivenciada pelo sujeito são os relacionamentos amorosos, pois ao mesmo tempo, em que o relacionamento amoroso é visto como um grande bem, uma formula magica de felicidade, esse relacionamento também pode ser visto como fórmula que traz sofrimento, trazendo insegurança, medo de envolver-se, de comprometer-se com o outro, de ser rejeitado. 
E, por medo de sofrer as pessoas estão procurando não se vincular a ninguém, e, por isso que é tão comum ver pessoas trocando de parceiro para que não ocorra o vínculo. Estas e outras são questões frequentes que surgem nos consultórios de psicoterapia, porém por meio de pessoas diferentes.
O relacionamento amoroso é muito desejado pelo sujeito, entretanto os relacionamentos contemporâneos tem se tornado um desconforto generalizado em nossa sociedade, isso acontece devido às relações serem muito flexibilizadas, ninguém deseja mais se comprometer uns com os outros de uma forma a se responsabilizar, tolerar, cuidar do seu parceiro entre outros (SÁ, MATTAR E RODRIGUES, 2006). 
Yalom (1996), vai dizer que a solidão é uma condição da nossa existência, ou seja, inevitável quanto a morte, ou seja, para ele a solidão não é uma condição, mas, sim um “isolamento interpessoal”, ocorre quando o sujeito não domina das habilidades sociais, ou quando a pessoa não possui uma personalidade que permita interações e convívios sociais. 
Vale reforçar que o ser humano sempre terá relação com algo ou alguém e, por essa razão, que o indivíduo sempre será um ser-no-mundo. No entanto, ele não é um ser determinado, pois sempre está aberto as novas possibilidades, por ser um ser que cria o seu existir.
Partindo do pressuposto de que o ser humano é um ser pensante e criador que Heidegge faz uma crítica, porém não à questão da Técnica, mas, sim forma com que o ser humano tem utilizado a mesma.
Desta forma, pode-se entender que a tecnologia sozinha não traz malefício para a sociedade, até por que, a tecnologia só passa a ter valor quando usada por um indivíduo, ou seja, quando damos devida importância a ela.
Para Boss (1976), os afastamentos que existem entre o mundo e o indivíduo não se trata de uma invenção do próprio homem, mas sim do seu destino histórico. O autor, então define a solidão como sendo uma forma de comunidade, ou seja, só se pode ser sozinho se houver uma comunidade, pois desta formar, a ausência de alguém não significa um vazio, mas um modo de sua presença e, para exemplificar, o autor descreve o estado de luto, onde muitas vezes aquele que morre nos parece mais próximo e presente do que quando estava vivo. 
Com isso, Heidegger irá dizer que existe um vazio dentro do homem e a todo momento ele tenta fugir dessa solidão que o tanto aterroriza, perdendo assim,a chance de usa lá como recurso poderoso.
Por fim, é importante trazer essa realidade do homem solitário para o espaço clinico, pois compreende-se que a forma que irá se aderir nesse local será uma forma de espaço de meditação, construção, uma forma de se refletir sobre novas possibilidades, e o psicoterapeuta atuara como um facilitador que abrirá um canal compreensivo-hermenêutico, em que as experiências singulares daquele que se angustia possam vir à luz (MOREIRA; CALLOU 2006, p.13).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MORAES, A.C Solidão: Uma breve reflexão fenomenológica sobre a busca de sentido na contemporaneidade. Disponível em: https://psicologado.com.br/atuacaopsicologia-clinica/solidao-uma breve-reflexao-fenomenologica-sobre-a-busca-de-sentido-na-contemporaneidade. Acesso em 28 de mar.2020.
SÁ, R.N; MATTAR, C.M; RODRIGUES, J.T. Solidão e relações afetivas na era da técnica. Revista do Departamento de Psicologia - UFF, v. 18 - n. 2, p. 111-124, Jul./Dez. 2006.

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