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Aula 7 biotec - Transferência_de_Embriões_em_Bovinos (1)

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TRANSFERÊNCIA DE 
EMBRIÕES EM BOVINOS
Fernanda Machado Regazzi
ESTRUTURA DA AULA
1. Definição e importância da T.E.
2. Histórico
3. Seleção de doadoras e de receptoras
4. Tratamento hormonal de doadoras e de 
receptoras
5. Inseminação ou cobertura das doadoras e 
colheita dos embriões
6. Manipulação, avaliação, transferência dos 
embriões
DEFINIÇÃO I
• “A TE é uma biotécnica que permite recolher
embriões de uma fêmea doadora e transferí-
los para fêmeas receptoras com a finalidade
de completarem o período de gestação”
http://www.wisc.edu/Picture3.jpg
DEFINIÇÃO II
• “Técnica que engloba o conjunto de atividades
necessárias para a retirada de embriões do
útero de fêmeas doadoras e a posterior
deposição desses embriões no útero de
fêmeas denominadas receptoras”
IMPORTÂNCIA DA TE
• Maior produção de descendentes/ano de 
fêmeas de alto valor genético
• Amplia conhecimentos nas áreas da 
fisiologia/endocrinologia/embriologia
• Descendentes com características pré-
determinadas (sexo, por exemplo)
IMPORTÂNCIA DA TE
• Melhoramento zootécnico (acelera e confere 
maior precisão na seleção animal)
• Obtenção de descendentes de animais com 
distúrbios reprodutivos adquiridos
• Comércio de embriões
• Facilidade e segurança no transporte
• Controle de doenças infecto-contagiosas
HISTÓRICO
• 1890 – Primeira TE ocorreu em coelhos (Heape)
• 1951 - Primeiro bezerro nascido após TE (Willett 
et. al.)
• 1970 – Nos EUA - TE inicia a fase comercial.
• 1973 – Primeiro nascimento após congelação 
(Willmut e Rowson)
HISTÓRICO
• 1974 – Criação da IETS e difusão da técnica
• BRASIL
• Início a partir da década de 80
• 1985 – Criação da SBTE
SELEÇÃO DE DOADORAS E 
RECEPTORAS
Pré-requisitos para execução da TE
• Saúde dos animais (manejo sanitário, 
nutricional e reprodutivo)
• Critérios adotados na seleção das doadoras
MANEJO SANITÁRIO
Principais enfermidades:
• Brucelose
• Tuberculose
• Leptospirose
• Leucose
• Campilobacteriose
MANEJO NUTRICIONAL
• Receptoras com peso em ascenção terão 
melhores taxas de concepção.
• Evitar obesidade nas doadoras (diminui a 
capacidade de captação dos oócitos)
MANEJO REPRODUTIVO
• Adequada observação (registro) dos cios
• Razões de descarte: endometrite, aderências, 
tumores e cérvice tortuosa.
SELEÇÃO DE DOADORAS E 
RECEPTORAS
I. Seleção de doadoras : 
 Potencial genético (performance produtiva, 
reprodutiva e de progênie)
 Produção de embriões viáveis
 Animais com ciclo estral regular
 Animais em bom estado nutricional (3 – 3,5)
 Saudáveis (doenças que causam aborto)
 Ausência de anomalias do trato reprodutivo
SELEÇÃO DE DOADORAS E 
RECEPTORAS
I. Seleção de receptoras : 
 Vacas ou novilhas
 Animais com ciclo estral regular
 Animais em bom estado nutricional
 Saudáveis (doenças que causam aborto)
 Ausência de anomalias do trato reprodutivo
 Capacidade de amamentar/docilidade
 Porte compatível com a raça do embrião
TRATAMENTO HORMONAL DAS 
DOADORAS E RECEPTORAS
I. Controle e Sincronização do Ciclo Estral
II. Tratamento superovulatório das 
doadoras
TRATAMENTO HORMONAL DAS 
DOADORAS E RECEPTORAS
I. Controle e Sincronização do Ciclo Estral
• Indicado para concentrar as colheitas
• Sincronização das receptoras
Métodos
• PGF2alfa (1 ou 2 aplicações)
• PGF2alfa associado ao GnRH (Ovsynch)
• Progestágenos (PRID, CIDR, Crestar)
• BE, ECP, VE
Controle e Sincronização do 
Ciclo Estral
BE + P4 
Retira P4
PGF2α
BE
IATF
16 – 24h
d 0 d 7- 8 d 9 d 10
Progestágeno
Do = PGF2α
D9 = BE ou LH ou GnRH
Controle e Sincronização do 
Ciclo Estral
Por que Lutalyse no dia 7?
BE Retira P4
PGF2α
d 0 d 7 d 9 d 10d 3
P4
↑LH
IATF
Progestágeno
BE
Controle e Sincronização do 
Ciclo Estral
GnRH
PGF2alfa
GnRH
IATF
16 – 24h
d 0 d 7- 8 d 9 d 10
Progestágeno
TRATAMENTO HORMONAL DAS 
DOADORAS E RECEPTORAS
II. Superovulação das doadoras
Tem como objetivo aumentar o número de 
embriões produzidos por vaca. O tratamento é 
feito à base de hormônios indutores do 
crescimento e da maturação folicular e da 
ovulação.
SUPEROVULAÇÃO DAS DOADORAS
Hormônios utilizados: 
• FSH (Folltropin; Pluset; Super-Ov) – vida 
média extremamente curta
• eCG (Intergonan; Novormon) – vida média de 
8-14 dias
• PGF2alfa (Ciosin; Lutalyse)
SUPEROVULAÇÃO DAS DOADORAS
Esquemas: 
• FSH: 8 aplicações em doses decrescentes
• eCG: aplicação única
Início da superovulação:
• Entre o 8º e o 12º dia do ciclo estral
TR
A
TA
M
EN
TO
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ci
o
 b
as
e)
• D O – CIO BASE DE DOADORA
•
• D10 - PRIMEIRO DIA DE SUPEROVULAÇÃO
• 7 HORAS - 40 mg (4,0 ml) de FOLLTROPIN 
• 18 HORAS - 40 mg (4,0 ml) de FOLLTROPIN
•
• D11 - SEGUNDO DIA DE SUPEROVULAÇÃO
• 7 HORAS - 30 mg (3 ml) de FOLLTROPIN
• 18 HORAS - 30 mg (3 ml) de FOLLTROPIN
•
• D12 - TERCEIRO DIA DE SUPEROVULAÇÃO
• 7 HORAS - 20 mg (2 ml) de FOLLTROPIN + PROSTAGLANDINA 
• 18 HORAS -20 mg (2 ml) de FOLLTROPIN (+ Touros) 
•
• D13 - QUARTO DIA DE SUPEROVULAÇÃO
• 7 HORAS - 10 mg (1,0 ml) de FOLLTROPIN
• 18 HORAS - 10 mg (1,0 ml) de FOLLTROPIN
•
• OBSERVAÇÃO DE CIO
•
• INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
• 0 e 12 horas OU 0, 12 e 24 horas após o início do cio
•
• COLHEITA DE EMBRIÕES - 6,5 a 7 dias após o início do cio (1a IA)
TR
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a)
• D ZERO - 7 HORAS - COLOCAÇÃO DO IMPLANTE CIDR-B
•
• D4 - PRIMEIRO DIA DE SUPEROVULAÇÃO
• 7 HORAS – 4 mL de FOLLTROPIN 
• 18 HORAS - 4 mL de FOLLTROPIN
•
• D5 - SEGUNDO DIA DE SUPEROVULAÇÃO
• 7 HORAS – 3 mL de FOLLTROPIN
• 18 HORAS - 3 mL de FOLLTROPIN
•
• D6 - TERCEIRO DIA DE SUPEROVULAÇÃO
• 7 HORAS – 2 mL de FOLLTROPIN + PROSTAGLANDINA 
• 18 HORAS – 2 mL de FOLLTROPIN + retirada do implante (+ Touros) 
•
• D7 - QUARTO DIA DE SUPEROVULAÇÃO
• 7 HORAS – 1 mL de FOLLTROPIN
• 18 HORAS – 1 mL DE FOLLTROPIN + OBSERVAÇÃO DE CIO
•
• Normalmente o cio ocorre 24 – 36 horas após a retirada do implante
•
• INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
• 0 E 12 HORAS OU 0, 12 E 24 HORAS APÓS O INÍCIO DO CIO *
•
• Caso não haja cio, proceder I.A. 48 – 60 horas após a retirada do CIDR-B.
•
• COLHEITA DE EMBRIÕES - 6,5 a 7 dias após o início do cio (1a IA)
DO D4 D5 D6 D7 D8
FSHBE
(D6) PGF2α
IAIApLH
Retirada do 
Dispositivo
D9 D10
D14- 15 
PGF2α
Colheita de 
embriões
PROTOCOLO PARA SOV E IATF
Dispositivo intravaginal de P4
PGF
CIO
24 – 36h após retirada de P4
0,12, 24h pós cio
48, 72 h pós P4
6,5 a 7 dias 
pós cio ou 1ª IA
COLHEITA DOS EMBRIÕES
• Em bovinos, desde 1976 realizada pelo 
método não cirúrgico (transcervical) com 
auxílio de um cateter de borracha (sonda)
• Realizada entre o 6º e o 8º dia após a 1ª IA
• Animal posicionado em estação
• Neste período os embriões já estão nos cornos 
uterinos.
AVALIAÇÃO DA RESPOSTA 
SUPEROVULATÓRIA
• Antes de preparar o material, avaliar se houve 
resposta superovulatória (palpação retal ou 
ultra-som)
PREPARO DO MATERIAL PARA 
COLHEITA DOS EMBRIÕES
Sonda de Foley
Circuito fechado com fluxo descontínuo
Mangueira
Bolsa de lavagem
MONTANDO O SISTEMA PARA LAVAGEM 
UTERINA
Frasco de PBS
Sonda de Foley Mandril
Mangueira
Pinça 
Hemostática
Filtro
Circuito fechado com fluxo descontínuo
PREPARO DA DOADORA
• Limpeza do reto e da região perineal
• Anestesia epidural com lidocaína 2 % (5 a 7 ml)
• Fixação da sonda no genital da doadora (cérvice 
ou no corpo uterino)
LAVAGEM UTERINA
Cérvice
Ovário com vários 
corpos lúteos 
(superovulação)
Corno 
uterino
Embriões
Sonda de Foley 
ou cateter de 
coleta
PBS
PBS
Corno uterino
Balão inflado da 
sonda de foley
Vagina
Oviduto
LAVAGEM UTERINA
http://www.youtube.com/watch?v=rHSFVxhHo0o
http://www.youtube.com/watch?v=rHSFVxhHo0o
LAVAGEM UTERINA
• Normalmente utiliza-se 1litro de PBS, por 
doadora, acrescido ou não de 1% de SFB.
• Previamente à retirada do PBS os cornos 
uterinos devem ser levemente massageados.
• Manter sempre um pouco de PBS nofiltro. 
• Aplicar PGF2 alfa na doadora após a lavagem.
PROCURA DOS EMBRIÕES
• Depositar o lavado em placas de petri 
previamente riscadas. Lavar o fundo do filtro 
com PBS para remoção.
PROCURA DOS EMBRIÕES
• A procura dos embriões é 
feita com auxílio de lupa. A 
medida que os embriões 
vão sendo localizados, são 
transferidos para outra 
placa de petri com PBS + 10 
% de SFB.
AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DOS 
EMBRIÕES
• Avaliação dos embriões é feita de acordo com 
o estágio de desenvolvimento embrionário e 
com a qualidade.
• A avaliação dos embriões é de grande 
importância para a sincronização com a 
receptora e para identificar os embriões que 
irão resistir a congelação ou a transferência.
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO
Não fecundado......................................1
2 a 16 células ....................................... 2
Mórula Inicial ...................................... 3
Mórula ................................................. 4
Blastocisto Inicial ................................ 5
Blastocisto ........................................... 6
Blastocisto Expandido ......................... 7
Blastocisto Eclodido ............................ 8
Blastocisto Eclodido Expandido........... 9 
ES
TÁ
G
IO
S 
D
E 
D
ES
EN
V
O
LV
IM
EN
TO
BLASTOCISTO
Trofoblasto
Blastocele
Zona Pelúcida
Botão Embrionário
Massa Interna Celular
Embrioblasto
QUALIDADE EMBRIONÁRIA
Código 
da IETS
Avaliação Principais características morfolólicas
1 Excelente ou bom Estágio correspondente ao esperado
Blastômeros uniformes em tamanho, cor e densidade
Zona Pelúcida com forma regular e intacta
Poucas células extrusadas (inferior a 15%)
2 Regular Estágio correspondente ao esperado
Zona Pelúcida intacta ou não
Células extrusadas compreendem 15%
Pelo menos 50% da massa embrionária viável
3 Pobre  Estágio embrionário não corresponde ao esperado
Irregularidades maiores na forma embrionária
 25% de células viáveis na massa embrionária
4 Morto ou 
degenerado
Estágio embrionário não corresponde ao esperado
Menos de 25% de células viáveis na massa embrionária
Estruturas não fecundadas
CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO 
DE EMBRIÕES BOVINOS
Tipo de Desenvolvimento D6 D7 D8 D9
Mi Mc Bl Bx
Normal Mc Bi Bx Be
Bl Be
Ligeiramente 16 Céls Mi Mc Bi
Atrasado (24h) Bi Bl 
Atrasado (48h) 8 Céls 16 Céls Mi Bi
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO
Mórula Inicial
Mórula Compacta
Blastocisto Inicial
Estrutura não fecundada
Blastocisto
Blastocisto eclodindo
Blastocistos
Eclodidos
Estágios mais encontrados (80%)
2-16 células
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE 
(defeitos mais comuns)
Células Extrusadas
Forma Irregular 
(Não esférico)
Forma Regular
Fratura da 
Zona Pelúcida
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE 
(defeitos mais comuns)
Embriões selecionados:
Lavagem 10X em PBS (placas de Petri de 3,5 cm ou 
multicavas)
- pipetas de vidro descartáveis trocadas a cada 
lavagem
DESTINO DOS EMBRIÕES
Transferência para receptora
TRANSFERÊNCIA DOS EMBRIÕES
• Apenas embriões classificados como graus 1, 2 
e 3 devem ser transferidos a fresco.
• A transferência é feita via transcervical.
• Selecionar receptoras com assincronia de, no 
máximo, 24 horas.
Receptora 2 
Cio 0 horas
Receptora 1 
Cio – 24 horas
Receptora 3 
Cio + 24 horas
MONTANDO A PALHETA
PALHETA PARA TRANSFERÊNCIA 
DIRETA
Lacrador
PBS
+
Embrião
Ar Ar
PBS PBS
TRANSFERÊNCIA
• Palpação da receptora e localização do Corpo 
Luteo (transferência do embrião no corno 
uterino ipsilateral ao CL)
• Limpeza do reto, da região perineal e 
anestesia epidural
• Preparo da palheta
• Montagem do Inovulador com camisa 
sanitária (Alemão ou Francês)
TIPOS DE INOVULADORES
Alemão
Frânces
INOVULAÇÃO
DEPOSIÇÃO DO EMBRIÃO
UM ÓTIMO DIA !!!

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