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Curoso de formação de pastor
volume I em pdf (ivanesio)
Direito
Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)
176 pag.
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 CURSO DE FORMAÇÃO DE PASTOR
 VOLUME I
 QUESTIONÁRIO COM RESPOSTAS
QUESTÕES 001 A 758
001. Qual a e�mologia ou origem da palavra “Direito”?
R. O Direito nasceu junto com a civilização. Sua história é a história da própria vida. Por 
mais que mergulhemos no passado sempre vamos encontrar o Direito, ainda que em 
estágio rudimentar, a regular as relações humanas. E que os homens, obrigados ao 
convívio, labutando uns ao lado dos outros, carecem de certas regras de conduta, de um 
mínimo de ordem e direção. Essas regras de procedimento, disciplinadoras da vida em 
sociedade, recebem o nome de Direito.
 A palavra "direito" vem do la�m directus, a, um, "que segue regras pré-determinadas ou 
um dado preceito", do par�cípio passado do verbo dirigere. O termo evoluiu em 
português da forma "directo" (1277) a "dereyto" (1292) até chegar à grafia atual. 
Portanto, a finalidade do direito se resume em regular as relações humanas, a fim de 
que haja paz e prosperidade no seio social, impedindo a desordem ou o crime. Sem o 
Direito estaria a sociedade em constante processo de contestação, onde a lei do mais 
forte imperaria sempre, num verdadeiro caos.
002-O que é direito obje�vo e subje�vo?
R. O Direito obje�vo é o conjunto de normas que o Estado mantém em vigor. É aquele 
proclamado como ordenamento jurídico e, portanto, fora do sujeito de direitos. Essas 
normas vêm através de sua fonte formal: a lei. O direito obje�vo cons�tui uma en�dade 
obje�va frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele.
O direito subje�vo é aquele o qual o indivíduo é �tular, por ser inerente à sua pessoa; é 
a faculdade, que a ordem jurídica lhe assegura, de querer e realizar, ou de reagir e agir 
até onde o seu direito ou interesse não colida com o de outrem. É um interesse tutelado 
pela lei, que o seu �tular pode alienar. O direito subje�vo divide-se em: absoluto; 
rela�vo; principal; acessório; transmissível; intransmissível e indivisível.
Em outras palavras, é a capacidade que o homem tem de agir em defesa de seus 
interesses, invocando o cumprimento de normas jurídicas existentes na sociedade onde 
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vive, todas as vezes que, de alguma forma, essas regras jurídicas venham ao encontro de 
seus obje�vos e possam protegê-lo.
003- Cite 10 ramos do Direito Público?
R. DIREITO PÚBLICO é aquele em que há predominância do interesse do Estado, 
disciplina os interesses gerais. Existe uma relação de subordinação.
DIREITO PRIVADO é aquele em que há predominância do interesse par�cular (pessoa). 
Existe uma relação de coordenação. Na verdade, a muito de um em outro, criando uma 
terceira classificação do direito, o DIREITO DIFUSO. No entanto, o foco dessa pesquisa é 
a definição de 10 ramos do direito público.
Ramos do Direito Público:
1.· Direito Cons�tucional: as normas de Direito Cons�tucional são normas internas e 
estruturais cada Estado. Elas disciplinam as ins�tuições polí�cas, a estrutura de governo, 
organização dos poderes do Estado, limites de funcionamento, a sociedade, e as 
garan�as fundamentais de cada indivíduo. Seriam normas que fornecem um modelo 
para as demais leis que surgirem. São normas que montam toda a estrutura da 
sociedade e ditam os parâmetros econômicos, polí�cos e sociais.
2.· Direito Administra�vo: é o ramo do Direito Público que regulamenta a a�vidade 
estatal, com todos os serviços públicos postos à disposição da sociedade, em busca do 
bem comum. Vale dizer que o Direito Administra�vo se preocupa com a prestação do 
serviço público, a forma e limites de atuação e ainda disciplina o relacionamento entre 
entes públicos e privados, e a relação dos indivíduos com a Administração Pública.
3.· Direito Financeiro: O Estado, para prestar os serviços públicos em prol dos cidadãos, 
necessita de recursos, que advém dos tributos (impostos, taxas e contribuições). Assim, 
seria a preocupação central do Direito Financeiro, o estudo dos princípios e diretrizes 
que norteiam a forma de aplicação, administração e gerenciamento desses recursos 
públicos para a execução destes serviços, e ainda o planejamento necessário de forma 
que a receita e despesa pública se equilibrem no grande orçamento público. É a intenção 
do Direito Financeiro que o Estado empregue seus recursos da maneira mais eficiente 
possível para a sociedade.
4· Direito Penal: ramo do Direito que disciplina as condutas humanas que podem por em 
risco a coexistência dos indivíduos na sociedade. O Direito Penal vai regular essas 
condutas com base na proteção dos princípios relacionados à vida, in�midade, 
propriedade, liberdade, enfim, princípios que devem ser respeitados no convívio social. 
Dessa forma, o Direito Penal vai descrever as condutas consideradas crimes (condutas 
mais graves) e contravenções (condutas menos grave) e as respec�vas penas cominadas. 
Vale dizer que o Estado é o responsável pelo direito de punir, e o faz mediante critérios 
pré- estabelecidos, com o intuito de deses�mular os indivíduos a transgredirem as 
normas, e, também, de readaptar o indivíduo ao convívio social.
5· Direito Internacional Público: é o ramo do Direito voltado a disciplinar as relações 
entre os vários Estados, possuindo princípios e diretrizes, que visam uma interação 
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pacífica entre os Estados, tanto na esfera polí�ca, econômica, social e cultural. Vale dizer 
que são criados organismos internacionais, tais como a ONU (Organização das Nações 
Unidas) e a OMC (Organização Mundial do Comércio), para auxiliar na descoberta de 
interesses comuns, e de que forma interação dos Estados vai se dar.
Os instrumentos dos acordos entre os Estados são denominados tratados.
6· Direito Internacional Privado: ramo des�nado a regular a situação do estrangeiro no 
território nacional, pois como o estrangeiro está em local diverso de seu país, haveria 
um conflito de leis a serem aplicadas no caso concreto: a lei estrangeira, ou do local 
onde o indivíduo se encontra? Assim, a base do Direito Internacional Privado seria 
regular essas relações e estabelecer diretrizes e normas, dirigidas às autoridades para a 
resolução inerente a esses conflitos.
7· Direito processual: para definir o objeto de estudo desse ramo do Direito, 
primeiramente, é importante dizer que é o Estado que detém o poder de aplicar o 
Direito, estabelecendo a ordem, aplicando as penalidades, e solucionando os conflitos 
entre as partes, por meio de um processo judicial. Dessa forma, o ramo em questão visa 
disciplinar de que forma isso vai se dar, estabelecendo princípios e regras a serem 
previamente obedecidas, tanto pelo Estado, quanto pelas partes na disputa judicial. 
Assim a função do Direito processual é organizar a forma de como o Estado vai prestar 
esse poder-dever de julgar, e como as partes devem agir no embate judicial.
8. Direito Tributário;
É o foco, é o fisco e contribuinte.
Referem-se mais propriamente as relações entre o fisco (Fazenda) e o contribuinte, seu 
conceito chave é o fato gerador da incidência fiscal. (Imposto predial e o imóvel
Ramos do Direito Privado
9.· Direito Civil: ramo do Direito Privado por excelência, pois visa regulares as relações 
dos indivíduos, estabelecendo direitos e impondo obrigações. O Direito Civil atua em 
toda a vida do indivíduo, pois disciplina todosos campos de interesses individuais. O 
Código Civil, ou seja, reunião de todas as leis de Direito Civil, é estruturado em duas 
grandes partes: geral, que contém normas de caráter abrangente, que servem a 
qualquer área do Direito Civil e parte especial, que trata dos assuntos específicos. Na 
parte Geral encontram-se os livros que contém os temas rela�vos às pessoas, aos bens 
e aos fatos jurídicos. Já a parte especial os livros são: obrigações, Direito de Empresa, 
Direito das Coisas, Direito de Família, Direito das Sucessões e um livro complementar das 
disposições finais e transitórias. Assim verifica-se que o Direito Civil abrange todas as 
área do relacionamento humano, que serão objeto de estudo durante todo o Curso de 
Direito.
10· Direito do Trabalho: é um ramo que se des�na a disciplinar as relações de trabalho, 
estabelecendo princípios e regras, de forma a evitar a exploração pelo do trabalho, e 
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conceder direitos e obrigações recíprocos tanto aos que prestam os serviços, quanto 
para àqueles cujo serviço se des�na.
“Já o direito público é composto de vários sub-ramos, quais sejam: o direito 
cons�tucional, o administra�vo, o penal, o previdenciário, o eleitoral, internacional 
público e privado, processual civil e penal, do trabalho, tributário e financeiro.”
004-Escreva quantas cons�tuições o Brasil já teve e comente cada uma delas.
O Brasil já teve 6 Cons�tuições a atual é a sé�ma: A elaboração da 1ª Cons�tuição do 
Brasil de 1824 Foi bastante conturbada. Logo após a Proclamação da República em 7 de 
setembro de 1822, ocorreu um conflito entre radicais e conservadores na Assembléia 
Cons�tuinte. A Independência do Brasil não havia se consolidado com a aclamação e 
coroação do Imperador, mas sim com sua Cons�tuição.
A Assembléia Cons�tuinte iniciou seu trabalho em 3 de maio de 1823, quando o 
imperador Dom Pedro I discursou sobre o que esperava dos legisladores.
Uma parte dos cons�tuintes �nha orientação liberal-democrata: queriam uma 
monarquia que respeitasse os direitos individuais, delimitando os poderes do Imperador.
D. Pedro I queria ter poder sobre o Legisla�vo através do voto, iniciando uma desavença 
entre ambos os pontos de vista. D. Pedro I mandou o Exército invadir o plenário em 12 
de novembro de 1823, prendendo e exilando diversos deputados.
Feito isto, reuniu dez cidadãos de sua inteira confiança, pertencentes ao Par�do 
Português que, após algumas discussões ás portas fechadas, redigiram a Primeira 
Cons�tuição do Brasil no dia 25 de março de 1824.
Principais caracterís�cas desta cons�tuição:
O governo era uma monarquia unitária e hereditária; A existência de quatro poderes: o 
Legisla�vo, o Execu�vo, o Judiciário e o Poder Moderador, este acima dos demais 
poderes, exercido pelo Imperador;
O Estado adotava o catolicismo como religião oficial;
Define quem é considerado cidadão brasileiro;
As eleições eram censitárias, abertas e indiretas;
Submissão da Igreja ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder cargos 
eclesiás�cos na Igreja Católica (padroado);
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• Foi uma das primeiras do mundo a incluir em seu texto (ar�go 179) um rol de 
direitos e garan�as individuais;
• O Imperador era irresponsável (não respondia pelos seus atos judicialmente). Esta 
beneficiava o Império e os grandes proprietários.
A elaboração da 2ª cons�tuição brasileira de 1891. Iniciou-se 
em 1890. Após um ano de negociações, a sua promulgação ocorreu em 24 de fevereiro 
de 1891. Esta cons�tuição vigorou durante toda a República Velha e sofreu apenas uma 
alteração em 1927. Só atendeu aos grandes.
No início de 1890, iniciaram-se as discussões para a elaboração da nova cons�tuição, 
que seria a primeira cons�tuição republicana e que vigoraria durante toda a Primeira 
República. Após um ano de negociações com os poderes que realmente comandavam o 
Brasil, a promulgação da cons�tuição brasileira de 1891 aconteceu em 24 de Fevereiro 
de 1891. Os principais autores da cons�tuição da Primeira República foram Prudente de 
Morais e Rui Barbosa.
A cons�tuição de 1891 foi fortemente inspirada na cons�tuição dos Estados Unidos da 
América, fortemente descentralizadora dos poderes, dando grande autonomia aos 
municípios e às an�gas províncias, que passaram a ser denominadas "estados "; seus” 
"governadores" passaram a ser denominados "presidentes de estado". Foi inspirada no 
modelo federalista estadunidense, permi�ndo que se organizassem de acordo com seus 
peculiares interesses, desde que não contradissessem a Cons�tuição. Exemplo: a 
cons�tuição do estado do Rio Grande do Sul permi�a a reeleição do presidente do 
estado.
Consagrou a existência de apenas três poderes independentes entre si, o Execu�vo, o 
Legisla�vo e o Judiciário. O an�go Poder Moderador, símbolo da monarquia, foi abolido. 
Os membros dos poderes Legisla�vo e Execu�vo seriam eleitos pelo voto popular direto, 
caracterizando-os como representantes dos cidadãos na vida polí�ca nacional.
A 3ª Cons�tuição brasileira de 1934, foi promulgada em 16 de julho pela Assembléia 
Nacional Cons�tuinte, foi redigida "para organizar um regime democrá�co, que assegure 
à Nação a unidade, a liberdade, a jus�ça e o bem-estar social e econômico", segundo o 
próprio preâmbulo. Ela foi a que menos durou em toda a História Brasileira: durante 
apenas três anos, mas vigorou oficialmente apenas um ano.
(suspensa pela Lei de Segurança Nacional). O cumprimento à risca de seus princípios, 
porém, nunca ocorreu. Ainda assim, ela foi importante por ins�tucionalizar a reforma da 
organização polí�co-social brasileira — não com a exclusão das oligarquias rurais, mas 
com a inclusão dos militares, classes médias, urbanas, e industriais no jogo de poder.
A Cons�tuição de 1934 foi conseqüência direta da Revolução Cons�tucionalista de 1932, 
quando a Força Pública de São Paulo lutou contra as forças do Exército Brasileiro. Com o 
final da Revolução Cons�tucionalista, a questão do regime polí�co veio à tona, forçando 
desta forma as eleições para a Assembléia Cons�tuinte em maio de 1933, que aprovou 
a nova Cons�tuição subs�tuindo a Cons�tuição de 1891, já obsoleta devido ao 
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dinamismo e evolução da polí�ca brasileira. Em 1934, a Assembléia Nacional 
Cons�tuinte, convocada pelo Governo Provisório da
Revolução de 1930 redigiu e promulgou a segunda cons�tuição republicana do Brasil. 
Reformando profundamente a organização da República Velha, realizando mudanças 
progressistas, a Carta de 1934 foi inovadora, mas durou pouco: em 1937, uma 
cons�tuição já pronta foi outorgada por Getúlio Vargas, transformando o presidente em 
ditador e o estado "revolucionário" em autoritário. Era evidente a troca de classe 
dominante: antes a oligarquia cafeeira, agora industrial, classe média e militar. A nova 
cons�tuição precisaria refle�r isso. Na Europa, os regimes fascistas e autoritários 
estavam em ascensão. A influência da cons�tuição alemã de 1919 (a da chamada 
"República de Weimar"), que estabelecia uma república federalista com execu�vo forte, 
foi muito grande. Também a cons�tuição da Espanha de 1931 (que na época era uma 
república igualmente federalista) foi fonte de inspiração para os criadores da carta 
brasileira — em sua maior parte, pessoas do próprio governo.
A Carta de 34 foi elaborada e discu�da na Assembléia, que era formada pelo Congresso, 
de 214 parlamentares, mais 40 representantesde sindicatos, recomendados pelo 
próprio governo, a exemplo do que se fazia na Itália de Mussolini e na Alemanha de 
Hitler. Tanto reformas importantes (como a modificação do sistema eleitoral, com voto 
secreto e extensivo às mulheres) quanto detalhes puramente preciosistas (como a 
modernização ou não das regras ortográfica e a menção ou não a "Deus" no preâmbulo) 
foram temas dos debates. Enfim, a 15 de julho de 1934, o Brasil ganhava nova 
Cons�tuição e a Assembléia confirmava Getúlio Vargas na presidência.
A 4ª Cons�tuição brasileira de 1937, outorgada pelo presidente Getúlio Vargas em 10 
de Novembro de 1937, mesmo dia em que implanta a ditadura do Estado Novo, é a 
quarta Cons�tuição do Brasil e a terceira da República de conteúdo pretensamente 
democrá�co. Será, no entanto, uma carta polí�ca eminentemente outorgada 
mantenedora das condições de poder do presidente Getúlio Vargas. É também 
conhecida como Polaca, por ter sido baseada na Cons�tuição autoritária da Polônia. Foi 
redigida pelo jurista Francisco Campos, ministro da Jus�ça do novo regime, e obteve a 
aprovação prévia de Vargas e do ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra.
A Cons�tuição de 1937 foi à primeira republicana autoritária que o Brasil teve, 
atendendo a interesses de grupos polí�cos desejosos de um governo forte que 
beneficiasse os dominantes e mais alguns, que consolidasse o domínio daqueles que se 
punham ao lado de Vargas. A principal caracterís�ca dessa cons�tuição era a enorme 
concentração de poderes nas mãos do chefe do Execu�vo. Seu conteúdo era fortemente 
centralizador, ficando a cargo do presidente da República a nomeação das autoridades 
estaduais, os interventores. Esses, por sua vez, cabiam nomear as autoridades 
municipais.
O Governo Vargas caracterizou-se desde o início pela centralização do poder. Mas ele foi 
ao extremo com a ditadura de 1937-1945, o Estado Novo — nome copiado da ditadura 
fascista de António Salazar em Portugal. Com ela, Getúlio implantou um regime 
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autoritário de inspiração fascista que durou até o fim da II Grande Guerra. E consolidou 
o seu governo, que começara, "provisoriamente", em 1930.
Após a queda de Vargas e o fim do Estado Novo em outubro de 1945, foram realizadas 
eleições para a Assembléia Nacional Cons�tuinte, paralelamente à eleição presidencial. 
Eleita a Cons�tuinte, seus membros se reuniram para elaborar uma nova cons�tuição, 
que entrou em vigor a par�r de setembro de 1946, subs�tuindo a Carta Magna de 1937.
A Cons�tuição de 1937 deu origem a vários acontecimentos na História polí�ca do Brasil 
que têm conseqüências até hoje. E, principalmente, formou o grupo de oposição a 
Getúlio que culminou no golpe militar de 1964. Este, por sua vez, deu origem à 
Cons�tuição de 1967, a outra cons�tuição republicana autoritária — a segunda e, até 
agora, a úl�ma.
A 5ª Cons�tuição brasileira de 1946 foi promulgada em 18 de setembro de 1946. A 
mesa da Assembléia Cons�tuinte promulgou Cons�tuição dos Estados Unidos do Brasil 
e o Ato das Disposições Cons�tucionais Transitórias no dia 18 de setembro de 1946, 
consagrando as liberdades expressas na Cons�tuição de 1934, que haviam sido re�radas 
em 1937.
Foram disposi�vos básicos regulados pela carta:
• A igualdade de todos perante a lei;
• A liberdade de manifestação de pensamento, sem censura, a não ser em 
espetáculos e diversões públicas;
• A inviolabilidade do sigilo de correspondência;
• A liberdade de consciência, de crença e de exercício de cultos religiosos;
• A liberdade de associação para fins lícitos;
• A inviolabilidade da casa como asilo do indivíduo;
• A prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente e 
a garan�a ampla de defesa do acusado.
Gustavo Capanema, jurista e polí�co mineiro, Luis Viana Filho, escritor, historiador e 
polí�co baiano, Aliomar Baleeiro, jurista e polí�co baiano, Clodomir Cardoso, jurista, 
escritor e polí�co maranhense, Gilberto Freire, escritor e sociólogo pernambucano, e 
Barbosa Lima Sobrinho, escritor, intelectual, jornalista e polí�co pernambucano, são 
algumas das personalidades que integraram a Assembléia Cons�tuinte que elaborou e 
promulgou a Cons�tuição de 1946. Foi durante a vigência desta Cons�tuição que 
ocorreu o Golpe militar de 1964, durante a presidência de João Goulart. A par�r de 
então, a carta-magna passou a receber uma série de emendas, descaracterizando-a. 
Tendo sido suspensa por seis meses pelo Ato Ins�tucional Número Um, foi 
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defini�vamente ex�nta pela promulgação da Cons�tuição de 1967, proposta 
oficialmente pela emissão do Ato Ins�tucional Número Quatro.
A Cons�tuição Brasileira de 1946, bastante avançada para a época, foi notadamente um 
avanço da democracia e das liberdades individuais do cidadão. A Carta seguinte 
significou um retrocesso nos direitos civis e polí�cos.
Por meio do ato das disposições transitórias da Cons�tuição Federal de 1946, foram 
ex�ntos os territórios do Iguaçu e de Ponta Porã em 18 de setembro, tendo sido 
reintegrados aos estados que outrora abrangiam suas áreas, em decorrência de 
ar�culações engendradas pelos polí�cos paranaenses no âmbito da Assembléia Nacional 
Cons�tuinte.
A 6ª Cons�tuição brasileira de 1967 foi votada em 24 de janeiro de 1967 e entrou em 
vigor no dia 15 de março de 1967. Foi elaborada pelo Congresso Nacional, a que o Ato 
Ins�tucional Número 4 atribuiu função de poder cons�tuinte originário ("ilimitado e 
soberano"). O Congresso Nacional, transformado em Assembléia Nacional Cons�tuinte 
e já com os membros da oposição afastados, elaborou, sobre pressão dos militares, uma 
Carta Cons�tucional semi-outorgada que buscou legalizar e ins�tucionalizar o regime 
militar conseqüente da Revolução de 1964.
No dia 6 de dezembro de 1966 foi publicado o projeto de cons�tuição redigido por 
Carlos Medeiros Silva, ministro da Jus�ça, e por Francisco Campos. Como houve 
protestos por parte da oposição e da Arena, em 7 de dezembro o governo editou o AI-4, 
convocando o Congresso Nacional de 12 de dezembro de 1966 a 24 de janeiro de 1967 
para discu�r e votar a nova Cons�tuição. Enquanto isso o governo poderia legislar com 
Decretos-Leis sobre Segurança Nacional, Administração e Finanças. No dia 24 de janeiro 
de 1967 aprovada, sem grandes alterações, a nova Cons�tuição, que incorporava as 
medidas já estabelecidas pelos Atos Ins�tucionais e Complementares. Em 15 de março 
de 1967 o governo divulgou o Decreto-Lei 314, que estabelecia a Lei de Segurança 
Nacional. A necessidade da elaboração de nova cons�tuição com todos os atos 
ins�tucionais e complementares incorporados, foi para que houvesse a reforma 
administra�va brasileira e a formalização legisla�va, pois a Cons�tuição de 18 de 
Setembro de 1946 estava conflitando desde 1964 com os atos e a norma�vidade 
cons�tucional, denominada ins�tucional.
A Cons�tuição de 1967 foi à sexta do Brasil e a quinta da República. Buscou 
ins�tucionalizar e legalizar o regime militar, aumentando a influência do Poder Execu�vo 
sobre o legisla�vo e Judiciário e criando desta forma, uma hierarquia cons�tucional 
centralizadora. As emendas cons�tucionais que eram atribuições do Poder Legisla�vo, 
com o aval do Poder Execu�vo e Judiciário, passaram a ser inicia�vas únicas e exclusivas 
dos que exerciam o Poder Execu�vo, ficando os demais relevados a meros espectadores 
das aprovações dos pacotes, como seriam posteriormente nominadas as emendas e 
legislações baixadas pelo Presidente da República.
7ª Cons�tuição brasileira de 1988 é a lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de 
parâmetrode validade a todas as demais espécies norma�vas, situando-se no topo da 
pirâmide norma�va. É a sé�ma a reger o Brasil desde a sua Independência. A atual 
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Cons�tuição da República Federa�va do Brasil foi promulgada em 5 de Outubro de 1988. 
Ela cons�tui o Brasil como um Estado democrá�co de Direito de estrutura federa�va. Em 
1993, conforme determinação do texto cons�tucional foi realizado um plebiscito para 
escolher entre monarquia e república e entre presidencialismo e parlamentarismo (foi 
confirmado o regime republicano e presidencialista). A República Federa�va do Brasil é 
composta por 26 Estados federados e um Distrito Federal.
005-Comente cada um dos incisos VI, VII, VIII, X, XI, XVII, XLIX, LXII, LXIII, do ar�go 5º 
da Cons�tuição Federal – CF.
- VI = “É inviolável a liberdade de consciência e de crença sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos e garan�da na forma da lei á proteção aos locais de culto 
e suas liturgias”.
Podemos notar que a própria Cons�tuição Federal assegura o livre exercício da religião. 
Quando acontecem eventos nas Igrejas ou em outros locais a proteção e garan�da na 
forma da lei. Não havendo interferência de autoridades.
- VII = “E assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas 
en�dades civis e militares se intervenção cole�va”.
E legal nos termos da lei federal que o evangélico exerça sua função de mensageiro, 
dando assistência religiosa a presos, idosos, crianças, militares, em hospitais. Portanto 
em todo o lugar publico, levando sempre uma palavra de ânimo e conforto.
- VIII = “Ninguém será privado de direitos por mo�vo de crença religiosa ou de convicção 
filosófica ou polí�ca, salvo se as invocar pra eximir-se de obrigação legal a todos imposta 
e recusar-se a cumprir prestação alterna�va, fixada em lei”.
- X = “São invioláveis a in�midade, a vida privada, a honra e imagem das pessoas, 
assegurado o direito á indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua 
violação”.
Entende-se que este inciso dá total segurança a pessoa que quer manter sua imagem ou 
honra intacto, mesmo que cometa falhas não é necessário que o ser humano seja 
exposto ao público. Na igreja, por exemplo, o Pastor ou dirigente deve ter prudência ao 
tratar de assunto de um membro que pra�cou algum pecado, sua imagem não deve ser 
exposta.
- XI = “A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem 
consen�mento do morador. Salvo em caso de prestar socorro, ou, durante o dia, por 
determinação judicial.”
Assim ninguém estará a salvo se entrar em outra casa que não seja sua e re�rar 
qualquer objeto, se apropriar dela ou tentar destruir. Há proteção por lei.
- XVII = “É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter para 
militar.
- XLIX = “É assegurado aos presos o respeito á integridade �sica e moral.”
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Os presos são protegidos por lei, dentro dos cárceres, não podem serem agredidos, 
tanto �sicos como moralmente. Se todos os funcionários do presídio agissem com 
respeito aos presidiários a recuperação realmente seria mais propícia, mesmo com este 
inciso a maioria dos presos homens/mulheres não recebe este respeito.
- LXII = “A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente e á família ou advogado sobre sua prisão. É um 
direito que o cidadão tem revisto neste inciso.
- LXIII = “O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer 
calado, sendo lhe assegurado a assistência da família e de advogado.”
No momento da prisão o preso ouvirá palavras que lhe darão direitos e assegurada 
assistência pela família.
006-Faça um breve comentário do ar�go 7º da CF, em todos os seus incisos.
-Ar�go 7º - “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alem de outros que visem 
a melhoria de sua condição.”
Este ar�go dá o direito aos trabalhadores sob proteção de lei, visando à melhoria de sua 
condição.
I= Protege o trabalhador que for mandado embora sem justa causa. Concedendo-lhe 
indenização e/ou outros direitos perante a lei e proteção.
II= Seguro desemprego. Em caso de desemprego involuntário.
III= Fundo de garan�a do tempo de serviço.
IV= Salário Mínimo. Capaz de atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e 
sua família.
V= Piso Salarial proporcional a extensão e a complexidade do trabalho.
VI=Irredu�bilidade do salário. Salvo o disposto em convenção ou acordo cole�vo.
VII= Garan�a do salário, nunca inferior ao mínimo, para os que recebem remuneração 
variável.
VIII= Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria.
IX= Remuneração do trabalho noturno superior a do serviço diurno.
X= Proteção do salário na forma da lei, cons�tuindo crime sua retenção dolosa.
XI= Par�cipação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração. Par�cipação 
na gestão da empresa, conforme definido em lei.
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XII= Salário família pago em razão do dependente.
007-Argumente o art.150 – VI B CF.
-Ar�go 150= “Sem prejuízo de outras garan�as asseguradas ao contribuinte, e vedada á 
união, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.”
-VI= “Ins�tuir impostos sobre:
-b= “Templos de qualquer culto”.
As Igrejas são isentas de impostos, taxas, tributos, asfalto, meio-fio, água, IPTU, etc.
008-Argumente o art. 202 –I, II e III CF.
“O regime de previdência privado, de caráter complementar e organizado em forma 
autônoma em relação ao regime geral de previdência social será faculta�vo, baseado na 
cons�tuição de reservas que garantam o beneficio contratado, e regulado por lei 
complementar”.
Está assegurado par�cipante de planos de bene�cios de en�dades de previdência 
privada o pleno acesso as informações rela�vas á gestão de seus respec�vos planos.
009 – Comente: Seguridade Social (arts. 194 a 204 CF).
Os ar�gos 194 a 204 da CF com seus incisos e parágrafos deixam claro o direito da 
seguridade social, sendo estas ações de inicia�va dos poderes públicos, assegurando os 
direitos rela�vos à saúde, a previdência e a assistência social.
A saúde é direito de todos. Cabe ao Estado garan�r o controle, da distribuição financeira 
e fiscalizar tais procedimentos.
A Previdência Social dá o direito de: aposentadoria por tempo de serviço com 35 anos 
de contribuição, para o homem e 30 para a mulher ou 65 anos de vida para o homem e 
60 para a mulher. Proteção ao trabalhador, salário família, etc.
A Assistência Social, esta só será prestada a quem dela necessitar, independentemente 
da contribuição. As ações na área da assistência social serão realizadas com recursos do 
orçamento da seguridade social. Tem muitos obje�vos como:
- O amparo das crianças e adolescentes carentes,
- Garan�a de um salário a pessoas portadoras de deficiência e ao idoso,
- Proteção a maternidade e etc.
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010-Comente: Educação, Cultura e Desporto (arts.205 a 217 CF).
- Da Educação – A Educação é direito de todas e dever do Estado e da família . Visa o 
pleno desenvolvimento da pessoa. Garante o padrão de qualidade, acesso e 
permanência na escola,
O ensino fundamental e médio será obrigatório e gratuito na rede regular de ensino aos 
portadores de deficiência, terá atendimento educacional especializado,ensino noturno 
regular, atendimento ao educando no ensino fundamental através de programas com 
material didá�co. O ensino religioso disciplina dos horários normais das escolas publicas 
no ensino fundamental.
-Da Cultura – O estado garan�ra a todos o exercício dos direitos culturais. O poder 
público, com a colaboração da comunidade promoverá e protegerá o Patrimônio 
Cultural Brasileiro. A lei incen�vará a produção e o conhecimento de bens e valores 
culturais. Serão punidos na forma da lei os danos e ameaças ao patrimônio cultural.
-Do Desporto- É dever do Estado prá�cas despor�vas formais e não formais. O Poder 
público incen�vará o lazer como forma de promoção social.
011-Comente: o ar�go dos Códigos 218 até 232 CF.
A Ciência e Tecnologia, onde o Estado promoverá e incen�vará o desenvolvimento 
cien�fico com o apoio do Estado que fornecerá condições especiais de trabalho.
Da Comunicação Social, que sob a forma da lei está protegida a manifestação do 
pensamento, a criação, a expressão e a informação sob qualquer forma, não sofrerão 
qualquer restrição.
Do Meio Ambiente, dará o direito a todos, ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, da família, da criança, do adolescente e do idoso.
A família tem especial proteção do Estado em todos os ângulos. Os pais têm o dever de 
assis�r, criar e educar seus filhos menores e os maiores tem por obrigação amparar os 
pais na velhice. A família, a sociedade e o estado têm o dever de amparar os idosos.
Dos Índios. Nos ar�gos 231 e 232 os índios são protegidos e reconhecidos suas 
organizações sociais, costumes, línguas, crenças e tradições. Compete a União tal 
proteção e ao Ministério Público.
012-Comentar: os ar�gos do código penal de números: 208; 138; 139; 140; 283; e 284.
Dos crimes contra o sen�mento religioso:
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-Ar�go 208 = “Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele rela�vo.” – 
Ofender alguém por mo�vo religioso será sujeito a punição com multa ou detenção. A 
lei penal protege a cerimônia e a prá�ca de culto religioso como valores é�co-sociais, 
desde que não seja contrariada, a ordem e paz pública, bem como os bons costumes.
Pena = detenção de um mês a um ano ou multa.
Dos crimes contra a honra:
- Ar�go 138 = Calúnia – caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como 
crime.
Pena = de seis meses a dois anos e multa.
-Ar�go 139 = Difamação – difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo á sua reputação.
Pena = de três meses a um ano, e multa.
- Ar�go 140 – Injúria – injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou decoro.
Pena = detenção de um a seis meses, ou multa.
É necessário muita cautela, ao se dirigir à alguém, seja quem for, evitando a calúnia, 
difamação ou injúria, em qualquer lugar, pois, se tal ocorrer estará sujeito á punição com 
multa ou até detenção.
- Ar�go 238= Simulação de autoridade para celebração de casamento. – atribuir-se 
falsamente autoridade para celebração de casamento.
Pena = detenção de um a três anos, se o fato não cons�tui crime mais grave.
- Ar�go 284 = Curandeirismo - exercer o curandeirismo: fica proibida a prá�ca do 
curandeirismo, como qualquer �po de cirurgias �sicas. Lícitas, porém, as cirurgias 
espirituais, sem cortes ou incisões, e sem tocar nas partes ín�mas ou que revelem pudor.
Proíbe-se também prescrever remédios e fazer diagnós�cos e, se cobrar algum valor 
econômico estará sujeito a punição com e detenção.
Pena = detenção de seis meses a dois anos.
013-Quais os principais direitos trabalhistas e previdenciários de um Pastor?
O Pastor tem direitos trabalhistas: férias de 30 dias mais 1/3 acima do salário, a cada 12 
meses de trabalho, abono para filhos menores 13 de mais um salário em todo o natal ou 
proporcional quando for demi�do, FGTS de 8% sobre o salário mensal, depositado CEF e 
aumento de multa de 40% quando for acima de 8 horas/dia (ordinariamente, o trabalho 
do Pastor são 4 horas no período da tarde, no serviço burocrá�co, ou visitas, e a noite, 
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4 horas no culto, incluída preparação, oração e relações publicas do término), um dia de 
folga por semana, adicional de mudança, etc.
Direitos previdenciários: aposentadoria por tempo de serviço, 35 anos de contribuição, 
ou 65 de vida, registrado como empregado da Igreja ou trabalhando com carne 
autônomo, auxílio-doença, acidente, salário família e seguro desemprego; a viúva, ou os 
filhos menores e deficientes tem direito a receber a pensão.
014-Quais as isenções e regalias para templos e veículos religiosos?
As Igrejas são isentas de impostos, taxas e tributos, asfalto, meio-fio, IPTU, água e etc. Os 
veículos não pagam IPVA ou outros impostos.
015- O que você entendeu por ação de indenização por danos materiais, morais e a 
imagem.
O Pastor não pode exigir confissões de pecados ou segredos. Não pode forçar ao 
pagamento de dízimos ou entrega de ofertas. Jamais pode condicionar o dinheiro para a 
cura e libertação, nunca desacatar alguém em seu ambiente de trabalho. Se um pastor 
ou membro for agredido moralmente pelo radio, televisão ou jornal pode requerer em 
juízo o direito de resposta, no mesmo espaço e hora, desagravar a ofensa. Alem da 
indenização por danos morais, que vai de 5 a 500 mil reais.
016-Qual a diferença entre ação de reintegração de posse e ação de despejo?
- Reintegração de posse - Quando o pastor se rebela o ministério ou matriz, sendo ele de 
uma filial e recusa-se a desocupar o cargo e entregar a Igreja.
- Despejo - Por falta de pagamento a Igreja que aluga e não paga, é apreendido os 
móveis, sons e bancadas, para garan�r o recebimento.
017-Comente os 10 ar�gos da Cons�tuição de Israel (10 mandamentos).
Os dez mandamentos (Ex 20:2-17). Falados por Deus e escrito por Ele em duas tábuas de 
pedra.
- Ar�go 1 - “Não terás outros deuses diante de mim.” (Ex.20:3)
Proíbe o politeísmo, amar a Deus de todo o teu coração, de toda a alma e de todas as 
suas forças. Israel não deveria adorar, nem invocar nenhum dos deuses de outras 
nações.
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- Ar�go 2 – “Não farás para � imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há 
em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” (Ex.20:4).
Proíbe a produção de imagens de Deus ou de criaturas, com o propósito de adoração, 
oração ou qualquer outro �po de auxílio espiritual.
- Ar�go 3 – “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão;...” (Ex.20:7).
O nome de Deus deve ser san�ficado, honrado e respeitado por ser profundamente 
sagrado, e deve ser usado somente de maneira santa.
- Ar�go 4 – “Lembra-te do dia do sábado, para san�ficá-lo.” (Ex.20:8).
San�ficar aquele dia importava em separá-lo como um dia diferente dos demais. A 
observância desse dia para Israel era um sinal de que eles pertenciam a Deus.
- Ar�go 5 – “Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na 
terra...” (Ex. 20:12).
Deus atribuiu grande respeito pelos pais. Amá-los e respeitá-los é um mandamento de 
Deus e se não cumprido estava sujeito á pena de morte.
- Ar�go 6 – “Não matarás” (Ex. 20:13).
Proíbe o homicídio deliberado, intencional, ilícito. Se não cumprido estava sujeito a pena 
de morte. (Gn. 9:6)
- Ar�go 7 – “Não adulterarás” (Ex. 20:14).
Proíbe a imoralidade e todos os demais pecados sexuais. O adúltero era punido com 
pena de morte. (Lv. 20:10).
- Ar�go 8 – “Não furtarás” (Ex. 20:15).
Proíbe o furto de dinheiro ou de qualquer outra coisa que pertence a outrem. Deve-se 
manter a hones�dade em todosos nossos tratos com as pessoas.
- Ar�go 9 – “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” (Ex. 20:16).
Protege o nome e a reputação do próximo. Ninguém deve fazer declarações falsas a 
respeito do caráter ou dos atos de outra pessoa.
- Ar�go 10 – “Não cobiçarás a casa do teu próximo;...” (Ex. 20:17).
Proíbe-se o desejo de tudo o que é errado ou que pertence a outra pessoa.
Ar�gos do 1 a 3: Relação correta com Deus; (1 a 3, moral teológica);
Ar�go 4: Relação correta com o trabalho; (4 a 6, moral individual);
Ar�gos do 5 a 10: Relação correta com a sociedade. (7 a 10, moral social).
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018-Comente os 10 principais ar�gos da lei das execuções penais.
A lei nº 7.210/1984, a lei de execuções penais, em seu “primeiro ar�go” esclarece que é 
a integração social do preso um dos seus principais obje�vos, já que não basta à punição 
do preso para combater o crime, pois, um dia este retornando e não es�ver 
devidamente res-socializado, poderá reincidir na criminalidade. A dignidade da pessoa 
humana, assim, é a chave mestra, devendo ser respeitada quando se executa uma pena.
Art. 2º Os crimes hediondos, a prá�ca da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins e o terrorismo são insusce�veis de:
I - anis�a, graça e indulto;
II - fiança e liberdade provisória.
§ 1º A pena por crime previsto neste ar�go será cumprida integralmente em regime 
fechado.
§ 2º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu 
poderá apelar em liberdade.
§ 3º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 
1989, nos crimes previstos neste ar�go, terá o prazo de trinta dias, prorrogável por igual 
período em caso de extrema e comprovada necessidade.
A dignidade da pessoa humana é respeitada desde o início da execução da pena. No art.
3. §único, ao declarar que não haverá dis�nção de natureza racial, social, religiosa ou 
polí�ca, o legislador igualou um mendigo branco e adven�sta ao milionário negro e 
católico. Toda pessoa é tratada de forma igual, sem predileções ou regalias ao ser 
executada sua pena pelo Estado.
A individualização da pena também é uma caracterização do respeito à dignidade 
humana. Não se podem pôr em um mesmo espaço �sico pessoas com vidas pregressas 
criminais totalmente díspares. Ou seja, um réu primário nunca deverá ser aprisionado na 
mesma cela que um reincidente contundente que cometeu centenas de crimes 
hediondos. Assim, ao classificar o condenado, o legislador e, posteriormente, o juiz da 
execução penal, está respeitando a individualidade do ser humano, um dos direitos 
humanos fundamentais elencados pela nossa Cons�tuição Federal de 1988.
A responsabilidade de assistência ao condenado ainda é, por essa lei, unanimemente 
estatal, senão vejamos:
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena priva�va de liberdade, em regime 
fechado, será subme�do a exame criminológico para a obtenção dos elementos 
necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.
Parágrafo único. Ao exame de que trata este ar�go poderá ser subme�do o condenado 
ao cumprimento da pena priva�va de liberdade em regime semi-aberto.
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Art. 10- A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, obje�vando prevenir o 
crime e orientar o retorno à convivência em sociedade.
Várias são as modalidades de assistência: material, à saúde, jurídica, educacional, social, 
religiosa e ao egresso.
Destaca-se na assistência educacional a obrigatoriedade do ensino fundamental de 
primeiro grau pelo sistema escolar da unidade federa�va, isto é, pelo governo Estadual.
A responsabilidade pela integridade �sica e moral dos condenados é, conforme o art.40, 
das autoridades que estão direta ou indiretamente ligadas à execução penal. Qualquer 
�po de ilegalidade ou abuso come�do por essas autoridades deverá ser indis�ntamente, 
julgadas e punidas para que haja o respeito a todo e qualquer direito humano 
fundamental.
Os direitos do preso são enumerados também na lei, no seu art.41. Dentre os dezesseis, 
três, pelo contexto atual, são postos em destaque. O primeiro é a proteção contra 
qualquer forma de sensacionalismo. Ora, nesse direito, defende-se a integridade moral 
do condenado que, na grande maioria dos casos, é dilacerada pela impressa que julga 
antecipadamente, sem qualquer critério e movida exclusivamente pela emoção.
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.
Redução de pena.
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude 
de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento.
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
I - a emoção ou a paixão;
Embriaguez
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso 
fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, 
proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da 
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omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de 
acordo com esse entendimento.
A fuga, entre nós, não caracteriza crime, mas é falta disciplinar (art. 50, II, LEP). Todavia, 
a impontualidade na reapresentação ao estabelecimento penal não é fuga, devendo ser 
avaliada em cada caso52.
Outra questão interessante é saber se o condenado pode negar-se a colaborar com a sua 
res-socialização, recusando, por exemplo, à progressão de regime. Não nos parece que 
possa o preso repelir uma progressão favorável. Trata-se de direito indisponível, pois, 
além de seu aspecto individual relacionado ao condenado, tem também caracterís�ca de 
interesse público. É obje�vo do Estado que, cumprida a pena, não volte mais o 
sentenciado a delinqüir. Em contrário, Sérgio Mazina entende que o condenado, como 
sujeito da execução penal, não está compromissado com a progressividade: para ele, o 
modelo em si é exposto como faculdade de exercitar (ou não) as graves 
responsabilidades que lhe decorrem da progressão, podendo, portanto, recusar o 
exercício dessa faculdade/responsabilidade e, até mesmo, cumprir integralmente sua 
pena sob um regime está�co 53
O condenado está também sujeito a deveres e, se não os cumpre, pode ser punido 
disciplinarmente. Prevê a Lei de Execução Penal as infrações administra�vas e suas 
sanções. Para serem impostas, exige-se processo administra�vo disciplinar em que se 
assegure ao sentenciado amplo defesa, com a par�cipação de advogado. É possível 
isolamento celular preven�vo (art. 60, LEP).
019-Comente os 10 principais ar�gos do código penal
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação 
legal.
Lei penal no tempo.
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, 
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentençacondenatória.
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos 
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Lei excepcional ou temporária.
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou 
cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato pra�cado durante sua 
vigência.
Tempo do crime.
Art. 4º - Considera-se pra�cado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que 
outro seja o momento do resultado.
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Territorialidade.
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de 
direito internacional, ao crime come�do no território nacional.
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as 
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo 
brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações 
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respec�vamente, no 
espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes pra�cados a bordo de aeronaves ou 
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no 
território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar 
territorial do Brasil.
Art. 6º - Considera-se pra�cado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no 
todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Extraterritorialidade.
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora come�dos no estrangeiro:
I - Os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de 
Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia 
ou fundação ins�tuída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está o seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) pra�cados por brasileiro;
c) pra�cados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade 
privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que 
absolvido ou condenado no estrangeiro.
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das 
seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
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b) ser o fato punível também no país em que foi pra�cado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro mo�vo, não estar ex�nta 
a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime come�do por estrangeiro contra 
brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Jus�ça.
Pena cumprida no estrangeiro
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo 
crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idên�cas.
Eficácia de sentença estrangeira
Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as 
mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para:
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a res�tuições e a outros efeitos civis;
II - sujeitá-lo a medida de segurança.
Parágrafo único - A homologação depende:
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada;
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja 
autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do 
Ministro da Jus�ça.
Contagem de prazo.
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e 
os anos pelo calendário comum.
020-Comente os 3 principais ar�gos da lei an�drogas.
1) Quem semeia, cul�va ou colhe plantas que dão origem a drogas é apenado nos 
termos do ar�go 28, caput, se o obje�vo for consumo próprio e em pequena quan�dade 
(ar�go 28, § 1°);
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2) Quem induz, ins�ga ou auxilia alguém a consumir drogas recebe a pena de detenção 
de um a três anos (ar�go 33, § 2°);
3) Quem oferece droga de modo eventual e gratuito a pessoa de sua convivência recebe 
a pena de seis meses a um ano (ar�go 33, § 3°);
021-Comente os 5 principais ar�gos do Estatuto do menor.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à 
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-
lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes 
facultar o desenvolvimento �sico, mental, moral, espiritual e social, em condições de 
liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, com absoluta prioridade, a efe�vação dos direitos referentes à vida, à saúde, 
à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garan�a de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das polí�cas sociais públicas;
d) des�nação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à 
infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei 
qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, 
as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e cole�vos, e a condição 
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a 
efe�vação de polí�cas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento 
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência
022- Comente os 10 principais ar�gos do Novo Código Civil.
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A Existência da pessoa natural termina com a morte (ar�go 10 do Código de 1916; novo, 
ar�go 6º). Como com a morte termina a personalidade jurídica (mors omnia solvit,a 
morte tudo resolve), é importante estabelecer o momento da morte ou fazer sua prova 
para que ocorram os efeitos inerentes ao desaparecimento jurídico da pessoa 
humana,como a dissolução do vínculo matrimonial, o término das relações de 
parentesco, a transmissão da herança etc.
O novo Código Civil, no ar�go 157, reintroduz, no ordenamento, a lesão como 
modalidade de vício do negócio jurídico: "Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob 
premente necessidade,ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente 
desproporcional ao valor da prestação oposta.
Parágrafo 1º - Aprecia-se desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao 
tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
 Parágrafo 2º - Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento 
suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito".
O Código Civil português atual, uma vez abolida a enfiteuse, conceitua a super�cie como 
"faculdade de construir ou manter, perpétua ou temporariamente, uma obra em terreno 
alheio, ou nele fazer ou manter plantações" (ar�go 1.542). O obje�vo é mais amplo do 
que na enfiteuse, permi�ndo melhor u�lização da coisa. O proprietário do solo mantém 
a substância da coisa, pertencendo-lhe o solo, no qual pode ter interesse de exploração 
ou u�lização do que dele for re�rado. Tem esse proprietário, denominado fundiário, a 
fruição do solo e do próprio terreno enquanto não iniciada a obra ou plantação pelo 
direito lusitano. O superficiário tem direito de construir ou plantar. O fundiário tem 
também a expecta�va de receber a coisa em retorno com a obra.
Ar�go 1.336, parágrafo 2º, o condômino que não cumprir qualquer dos deveres 
estabelecidos na lei, na convenção ou no regulamento interno, pagará multa prevista na 
lei ou regulamento, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas 
contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem. Não 
havendo disposição expressa, caberá à assembléia geral, por dois terços no mínimo dos 
condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança de multa. Em qualquer situação, há 
que se assegurar direito de defesa ao infrator. Esse disposi�vo se refere àquele infrator 
esporádico.
Ar�go 1337 dispõe: "O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com 
seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos 
condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até o quíntuplo 
do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, 13 conforme a 
gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se 
apurem".
 Parágrafo único: "O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento 
an�-social, gerar incompa�bilidade de convivência com os demais condôminos ou 
possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor 
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atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da 
assembléia".
A hipoteca, como direito real acessório de garan�a, mantém os mesmos preceitos da 
úl�ma fase do Direito Romano. Aplicam-se-lhe os princípios gerais estabelecidos no 
Código Civil (ar�gos 755 a 767 do código de 1916 e ar�gos 1.419 a 1.430 do novo 
código). Tal como os outros direitos de igual natureza, a hipoteca é acessória a uma 
garan�a e indivisível. Não se admite entre nós a chamada hipoteca abstrata, existente 
por si mesma, independente de qualquer crédito.
Considera-se direito real a par�r do registro imobiliário. Enquanto não registradas, as 
hipotecas são válidas e eficazes como garan�a entre as partes, tendo, portanto alcance 
real limitado ou meramente obrigacional.
A usucapião (ou a usucapião) deve ser visto doravante sob uma perspec�va mais 
dinâmica, que necessariamente fará acrescer alguns dos princípios básicos que tomamos 
como dogma no sistema de 1916. O novo Código Civil assume uma nova perspec�va 
com relação à propriedade, ou seja, o seu sen�do social. Como o usucapião é o 
instrumento originário mais eficaz para atribuir moradia ou dinamizar a u�lização da 
terra, há um novo enfoque no ins�tuto. Alie-se a isto a orientação da Cons�tuição de 
1988, que realça o princípio e alberga modalidades mais simplificadas do ins�tuto. Desse 
modo, a idéia básica no novo diploma é no sen�do de que as modalidades de usucapião 
se situam no tempo do período aquisi�vo, mais ou menos longo. Sob esse novo pálio 
deve ser atentamente analisado o ar�go 1.238, que fixa o prazo do usucapião 
extraordinário em quinze anos, independente de �tulo e boa-fé. Esse prazo será 
reduzido a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia 
habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produ�vo.
A questão da boa-fé a�ne mais propriamente à interpretação dos contratos. O código 
italiano já estabelecera que, no desenvolvimento das trata�vas e na formação do 
contrato, a parte deve portar-se com boa-fé (ar�go 1.337). Esse disposi�vo serviu, 
certamente, de inspiração para nosso novo Código Civil. O aspecto guarda muita 
importância com relação à responsabilidade pré-contratual.
Importa, pois, examinar o elemento subje�vo em cada contrato, ao lado da conduta 
obje�va das partes. A parte contratante pode estar já, de início, sem a intenção de 
cumprir o contrato, antes mesmo de sua elaboração. A vontade de descumprir pode ter 
surgido após o contrato. Pode ocorrer que a parte, posteriormente, veja-se em situação 
de impossibilidade de cumprimento. Cabe ao juiz examinar em cada caso se o 
descumprimento decorre de boa ou má-fé. Ficam fora desse exame o caso fortuito e a 
força maior, que são examinados previamente, no raciocínio do julgador, e 
incidentalmente podem ter reflexos no descumprimento do contrato.
A responsabilidade por fato de animais é regulada pelo ar�go 1.527 do Código
Civil de 1916:
"O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar:
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I - Que o guardava e vigiava com cuidado preciso;
 II - Que o animal foi provocado por outro;
 III - Que houve imprudência do ofendido;
IV - Que o “fato resultou de caso fortuito, ou força maior.”
Os danos causados pelo fato de animais receberam tratamento de presunção de culpa 
no código de 1916. O dono ou detentor do animal somente exonerar-se-á da 
responsabilidade se provar um dos fatos descritos na lei. O disposi�vo induz inversão ou 
reversão do ônus da prova, que não caberá à ví�ma, nesse caso, mas ao réu. Na 
pretensão, basta que a ví�ma prove o dano e o nexo causal.
No novo Código Civil foram inseridos apenas três disposi�vos no ar�go 1.597, que trata 
da presunção de filhos concebidos na constância do casamento. Assim, além dos “incisos 
I e II, que cuidam das presunções ordinárias de concepção”, dispõem esse ar�go que se 
presumem concebidos na constância do casamento os filhos:
III - havidos por fecundação ar�ficial homóloga, mesmo que falecido o marido;
 IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, 
decorrentes de concepção ar�ficial homóloga;
V - havidos por inseminação ar�ficial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do 
marido.
Esses disposi�vos, únicos no código sobre o tema, cuidam dos filhos nascidos do que se 
convencionou denominar fer�lização ou reprodução assis�da. O código enfoca, 
portanto, a possibilidade de nascimento de filho ainda que após a morte do pai ou da 
mãe, no caso de fecundação ar�ficial e de embriões excedentários. Frise-se que o 
embrião pode ser albergado no útero de outra mulher, questão que faz surgir a 
problemá�ca da maternidade sub-rogada, maternidade de subs�tuição ou ventre de 
aluguel Advirta-se, de plano, que o Código Civil de 2002 não autoriza nem regulamenta 
essa reprodução assis�da, mas apenas constata a existência da problemá�ca e procura 
dar solução exclusivamente ao aspecto da paternidade. Toda essa matéria, que é cada 
vez mais ampla e complexa, deve ser regulada por lei específica, por opção do legislador.
023-Comente os 5 ar�gos do Novo Código Civil referente a igrejas e en�dades.
A par�r de 11 de janeiro de 2003,quando o novo Código Civil entrou em vigor, todas as 
igrejas passaram a ser associações. A an�ga lei as denominava "sociedade pias e 
religiosas", se bem que os juristas e tribunais já costumavam a tratar as igrejas como 
associações. Até aí, tudo bem. No entanto, com a cristalização dessa compreensão, 
algumas mudanças vieram.
A principal mudança é a limitação do poder de auto-regulação por parte das 
associações. Isso significa que, a exemplo do que já acontece com outros �pos de 
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sociedades e de comunhão de interesses - como os condomínios de edi�cios, por 
exemplo, a nova lei traz, do seu ar�go 53 até o 61, uma série de regras que devem ser 
observadas obrigatoriamente pelas associações em seus estatutos. Se essas regras não 
forem adotadas pelas igrejas, elas estarão em situação de ilegalidade irregularidade 
perante os órgãos competentes, comprometendo a validade de todos os seus atos.
O Novo Código em seu ar�go 2.031, estabelece um prazo improrrogável de um ano para 
que as associações que já exis�am ao tempo da entrada em vigor da nova lei adaptem 
seus estatutos às novas regras. Ou seja, as igrejas terão até janeiro de 2004 para mudar 
seus estatutos.
Outra novidade diz respeito à exclusão e disciplinas nas igrejas. O ar�go 57 do novo 
código concede direitos ao associado (membros da igreja) que está para ser excluído. A 
exclusão só é admi�da "havendo justa causa, obedecido ao disposto no estatuto; sendo 
este omisso, poderá também ocorrer, se for reconhecida a existência de mo�vos graves, 
em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes à assembléia-geral, 
especialmente convocada para este fim".
024-Quais são os 10 principais direitos de um trabalhador rural, urbano e domés�co?
O empregado domés�co figurado pela Lei 5.859/78,
Tratando-se dos direitos dos trabalhadores rurais e urbanos, a Cons�tuição Federal em 
vigor, não reconhece alguns dos direitos trabalhistas ao empregado domés�co. 
Ul�mamente, vários direitos, de trabalhadores rurais e urbanos em comum, não são tão 
abrangentes quanto ao empregado domés�co, sendo a causa desse não 
reconhecimento, e con�nuar mantendo os encargos trabalhistas e previdenciários.
Assim para o empregado domés�co é assegurada os demais direitos:
1. Salário - O salário mínimo fixado em lei, é a menor remuneração que pode se pagar 
para o empregado domés�co, sendo a par�r deste valor a negociação de um salário 
superior.
2. Férias Anuais - O empregado tem o mesmo direito de receber o salário como se 
es�vesse trabalhando, deste modo o empregador não poderá descontar do salário do 
empregado, pelo fato deste estar em férias.
O Art. 130 da CLT estabelece que as férias sejam de 30 dias.
Tendo o empregado trabalhado doze meses, este deverá escolher uma data, para que se 
concedam as suas férias dentro dos 12 meses seguintes.
3. Irredu�bilidade Salarial - O empregador não poderá reduzir o salário paga ao 
empregado, salvo se disposto em convenção ou acordo cole�vo.
4. Décimo Terceiro Salário - O décimo terceiro salário será uma remuneração integral 
recebido empregado, no mês de Dezembro.
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É bom alegar que a Lei nº 4.090/62, estabelece, em seu art. 1º, que o 13º 
“corresponderá a 1/12 da remuneração devida em Dezembro, por mês de serviço, do 
ano correspondente” (§1) , e que “a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será 
havida como mês integral” (2§).
5. Repouso Semanal Remunerado - É o dia em que o empregado tem o seu descanso, 
que geralmente é ao domingos, mas caso o repouso não seja aos domingos, é dever do 
empregador fixar outro dia da semana.
6. Licença Paternidade - Sendo o empregado domés�co de sexo masculino, tem como 
prazo de licença paternidade é de 5 dias, de acordo com o art. 10, § 1º, do ADCT.
7. Licença Gestante - Também chamada licença maternidade, sua duração é de 120 dias, 
neste período a empregada não poderá ser despedida do emprego e recebe os mesmos 
vencimentos salariais pela Previdência Social.
8. Aviso Prévio - O empregado domés�co quando é dispensado sem justa causa, tem o 
direito de aviso prévio, que poderá ser trabalhado, o comunicando no prazo máximo de 
30 dias, assim ele permanece trabalhando até o final do prazo, ou indenizado, assim o 
empregador devendo pagar o valor de uma salário do empregado à �tulo de 
indenização.
9. Auxílio – Doença - È o bene�cio em dinheiro pago mensalmente ao empregado que 
fique incapacitado de pra�car os atos laborais.
O prazo de duração do auxílio – doença é enquanto o empregado es�ver incapacitado 
para cumprir o seu trabalho habitual.
Sendo esta incapacidade avaliada pelo Setor de Perícias Médicas do Ins�tuto.
10. Acidente De Qualquer Natureza - Caso o empregado sofra um acidente no trabalho 
ou em casa e fique incapacitado de trabalhar, este direito é concedido.
11. Auxílio – Reclusão - É o bene�cio pago pelo INPS ao dependentes do segurado 
detento que não está auferindo qualquer salário pelo seu serviço.
12. Aposentadoria - O empregado é dispensado da obrigação de trabalhar, porém 
con�nua a receber sua remuneração que tem direito.
025 - Quais as 3 principais idades para se aposentar?
Há sete anos, eram concedidas mais aposentadorias por tempo de serviço do que por 
idade. A proporção era de 58,2% frente a 41,8% das concedidos por idade (homens a 
par�r dos 65 anos e mulheres, dos 60 anos). Em 2003, os bene�cios por tempo de 
contribuição já representavam apenas 27,2% e as por idade, 72,8%, considerando 
apenas o total desses dois �pos de bene�cios. Es�ma�vas para 2004 apontam para 
par�cipação dos beneficiários por idade de 76,7% frente a apenas 23,3% dos segurados 
que completam o tempo de contribuição necessário antes dos 65 anos, se homem, ou 
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60 anos, se mulher. A aposentadoria para a mulher rural ou micro produtora, são 55 
anos de vida, e homem 60, e também se for pescador.
026- Qual a diferença de aposentadoria, pensão, amparo ao idoso ou ao deficiente?
a) Aposentadoria: Deixar o serviço, ou a�vidade, conservando o ordenado inteiro ou 
parte dele. Após os 60 anos mulheres e 65 homens.
b) Pensão: É uma renda anual ou mensal paga a alguém durante toda a vida.
c) Amparo: Para quem nunca contribuiu ou tem pouca contribuição, é apropriado para 
pessoas acima de 65 anos, ou menos, desde que seja inválido para o trabalho e se a 
família for pobre. Agora já pode coexis�r dois ou mais amparos na mesma residência. 
Súmula 11. Em caso de falecimento do assis�do, a LOA não deixa pensão para o 
dependente.
027-Como que é em 5 linhas o resumo da tramitação de um processo trabalhista?
PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO
1º - CONCENTRAÇÃO - Todos os atos processuais da jus�ça do trabalho se realizam num 
momento só - É um momento processual único - Ex.: A audiência da jus�ça do trabalho, 
formalmente, é única, no entanto, hoje, acontece em três etapas ( Art. 845 a 850 - CLT ).
2º - ORALIDADE - não há necessidade de peças escritas. Há uma prevalência da fala. Ex.: 
Em uma reclamação trabalhista, o reclamante, perante a jus�ça, o faz oralmente, que é 
tomada a termo, instaurando-se, aí, o processo trabalhista.
3º - IMEDIATIDADE - Os atos processuais são realizados em audiência com a mediação 
entre juízes e partes. Os atos são pra�cados de imediato. Ex.: O reclamado apresenta 
sua tese, aí o reclamante apresenta a sua impugnação imediatamente, sob pena de 
preclusão. (Normalmente tem ocorrido, em determinados casos, de o juiz suspender 
aquelaaudiência oportunizando ao reclamante um prazo maior). Princípio iuspostulandi 
as partes podem postular em juízo, sem advogado.
4º - PRECLUSÃO - Quando ocorre a perda da faculdade de pra�car qualquer ato pela 
transposição de um momento processual. É a perda do direito processual, por não tê-lo 
exercido.
5º - INFORMALIDADE - Há uma simplificação dos atos. Ex.: A reclamação oral tomada a 
termo indica a formalidade.
6º - CELERIDADE - É a agilidade, rapidez dos atos processuais (Li�gio entre empregador 
e empregado é conflito social e não pode demorar muito tempo sem solução. Daí a 
necessidade de rapidez, sob pena de estender o conflito a toda a classe ).
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7º - EVENTUALIDADE - O evento é único. O empregado tem que alegar tudo na inicial. O 
empregador deve apresentar a sua defesa num único ato, na impugnação.
8º - PEREMPÇÃO - Ex�nção do direito de pra�car um ato processual, quando, dentro de 
certo tempo não se exercita esse direito de agir. Não impugnando os tópicos 
apresentados dentro do prazo para fazê-lo, está perempto.
9º - SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL - É possibilidade das partes serem subs�tuídas no 
processo. Ex.: o trabalhador pode ser subs�tuído pelo sindicato.
10º - CONTRADITÓRIO - tudo o que uma parte fizer a outra pode manifestar-se, ter vista. 
Oportunidades iguais às partes.
11º - INQUISITIVO - O processo do trabalho move-se por inicia�va do juiz. O juiz é que dá 
o impulso processual.
12º - BUSCA DA VERDADE REAL - Todos os atos processuais devem buscar a verdade, a 
realidade. Admite-se provas de o�cio ( vistorias e perícia ).
13º - ECONOMIA PROCESSUAL - Diminuição do tempo da prestação jurisdicional 
(reunião dos processos) desde que não prejudique a defesa.
14º - IRRENUNCIABILIDADE - São normas de direito público cogente irrenunciáveis pelas 
partes. Ex.: arrolar testemunhas.
15º - MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES - As sentenças da jus�ça do Trabalho devem ser 
fundamentadas legalmente.
16º - DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO - A parte que perder tem direito de recorrer. 1ª 
instância: Juntas de Conciliação; 2ª instância: TRT; Instância Especial: TST e STF
17º - CONCILIAÇÃO: É a busca pelo acordo. A conciliação pode ser feita a qualquer 
momento. A norma obriga o juiz a propor a conciliação. Se não vier expresso nos autos, 
o processo é nulo.
18º - NON REFORMATIO IN PEJUS: O recurso não pode prejudicar o recorrente.
19º - IRRECORRIBILIDADE DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS: Não sendo decisões 
termina�vas, não cabe recurso. Só tem Apelação de sentença. Não tem Agravo.
028-Como se recorre de multa de transito.
Depois de receber a no�ficação da multa, a pessoa tem 15 dias (após a emissão da 
no�ficação) para protocolar seu requerimento de defesa. Nesta primeira fase, é 
importante apontar as inconsistências da multa, como modelo diferente de carro ou o 
fato de a rua apontada como local da infração não exis�r. O requerimento deve ser 
entregue pessoalmente ou pelos Correios aos órgãos competentes de cada cidade ou 
Estado.
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Há como sugestão um modelo disponível de requerimento, porém a forma de 
argumentação é livre. Dados do requerente (nome completo, endereço, qualificação); 
dados do veículo (placa marca modelo, ano, cor); dados da autuação (número do Auto 
de Infração de Trânsito - AIT, data da autuação, local da infração e �po da infração); 
alegação do requerente (mo�vo que expõe para solicitar o cancelamento da autuação); 
data e assinatura.
É preciso ainda anexar uma cópia simples do Auto de Infração de Trânsito – AIT ou da 
No�ficação da Autuação; cópia simples do Cer�ficado de Registro do Veículo – CRV ou 
Cer�ficado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV; cópia simples de documento 
de iden�dade do requerente que comprove a auten�cidade da assinatura (RG, CNH, 
OAB, CREA, etc.); cópia simples da Indicação do Condutor responsável pela infração, no 
caso de já ter sido efetuada, acompanhada de cópia simples Carteira Nacional de 
Habilitação – CNH ou Permissão para Dirigir do condutor indicado. Para alegação de 
Divergência de cor do veículo, é importante anexar uma fotografia colorida do veículo 
onde seja visível sua placa.
Se não houver recurso dentro do prazo, o órgão de trânsito irá emi�r a no�ficação de 
multa, com o valor a ser pago pela infração. Ao contrário da no�ficação de infração, que 
deve ser emi�da em 30 dias, a multa emi�da não tem prazo para ser enviada.
Esse primeiro recurso será analisado por funcionários do Departamento de Operação do 
Sistema Viário (DSV). Se o pedido de anulação da no�ficação for aceito pelo DSV, a multa 
será anulada. Se for indeferido, o proprietário então recorrerá ao Jaris, onde o 
julgamento é feito por representantes de en�dades civis.
O caso é julgado, em média, em 14 dias.
Não adianta alegar que o carro era dirigido por outra pessoa quando a infração foi 
come�da. O proprietário tem que preencher um formulário que vem com a no�ficação 
indicando quem dirigia. Os dois devem assinar o formulário, antes de entregá-lo para a 
autoridade de trânsito. Mas, atenção, isso não isenta o proprietário de pagar a multa.
029-Qual é a diferença entre processo penal e processo civil?
 
São dois códigos usados pela jus�ça. Conduzem os fatos para uma sentença final.
a) Processo Penal: Geralmente, começa com BO na delegacia, com inquérito ou TCO, e 
depois o delegado faz o relatório e passa para o fórum, onde o MP faz a denúncia e o 
juiz colhe as provas, ouve as partes e prolata a sentença, se for crime contra a vida, vai a 
júri popular.
b) Processo Civil: Regula as relações da vida civil entre as pessoas. Inicia com a 
provocação e pedido de uma parte e o juiz manda citar a parte contrária, recebe a 
contestação, ouve as partes, colhe testemunha e documentos e prolata a sentença, 
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dando ou não direito ao pedido pleiteado. Geralmente, cabe recurso para as capitais dos 
Estados e Brasília.
030- O que é um Capelão?
Capelão é um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar 
cultos religiosos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, 
hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações. Ao longo da história, 
muitas cortes e famílias nobres �nham também o seu capelão par�cular.
031-Quando, por que e por quem iniciou a a�vidade de capelão no Brasil?
a) Quando? 1934 e 1937.
b) Quem? Os padres.
c) Por quê? Para consolar, assis�r, orientar, levantar a alta es�ma, oferecer apoio moral 
e estender a mão amiga ao triste, doente, aba�do, caído, preso, sentenciado de morte, 
enfermo e necessitado psicologicamente.
032-Qual a origem e a necessidade de capelão evangélico?
Com o aumento dos evangélicos, a par�r dos anos 70 começaram a ser implantados 
capelães evangélicos, em lugares oficiais.
Havia um número considerável de oficiais militares, pacientes e médicos, graduados e 
povo em geral que eram evangélicos, então ficava incoerente um evangélico ser 
consolado e assis�do espiritualmente por pessoa de outro credo.
033-Quais as a�vidades de um capelão?
Consolar, assis�r, orientar, levantar, a auto-es�ma, oferecer apoio moral e estender a 
mão amiga ao triste, doente, aba�do, preso sentenciado de morte, enfermo e 
necessitado psicologicamente.
034-Por que é importante citar textos legais no meio do sermão?
Porque valoriza a palavra do orador, principalmente em reuniões fora da igreja e 
aumenta o repertório, valorizando assim o auditório.
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