Buscar

Análise Funcional como ferramenta norteadora na prática clínica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

See	discussions,	stats,	and	author	profiles	for	this	publication	at:	https://www.researchgate.net/publication/285594239
Avaliação	funcional	como	ferramenta
norteadora	da	prática	clínica
CHAPTER	·	JANUARY	2012
READS
41
3	AUTHORS,	INCLUDING:
Jan	Luiz	Leonardi
Núcleo	Paradigma
17	PUBLICATIONS			0	CITATIONS			
SEE	PROFILE
Available	from:	Jan	Luiz	Leonardi
Retrieved	on:	02	April	2016
https://www.researchgate.net/publication/285594239_Avaliacao_funcional_como_ferramenta_norteadora_da_pratica_clinica?enrichId=rgreq-03c277ca-b72e-4d8f-a5a2-ace51b5b0164&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4NTU5NDIzOTtBUzozMDI5MDI4ODE1MjE2NzZAMTQ0OTIyOTA4MjU0OA%3D%3D&el=1_x_2
https://www.researchgate.net/publication/285594239_Avaliacao_funcional_como_ferramenta_norteadora_da_pratica_clinica?enrichId=rgreq-03c277ca-b72e-4d8f-a5a2-ace51b5b0164&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4NTU5NDIzOTtBUzozMDI5MDI4ODE1MjE2NzZAMTQ0OTIyOTA4MjU0OA%3D%3D&el=1_x_3
https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-03c277ca-b72e-4d8f-a5a2-ace51b5b0164&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4NTU5NDIzOTtBUzozMDI5MDI4ODE1MjE2NzZAMTQ0OTIyOTA4MjU0OA%3D%3D&el=1_x_1
https://www.researchgate.net/profile/Jan_Leonardi?enrichId=rgreq-03c277ca-b72e-4d8f-a5a2-ace51b5b0164&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4NTU5NDIzOTtBUzozMDI5MDI4ODE1MjE2NzZAMTQ0OTIyOTA4MjU0OA%3D%3D&el=1_x_4
https://www.researchgate.net/profile/Jan_Leonardi?enrichId=rgreq-03c277ca-b72e-4d8f-a5a2-ace51b5b0164&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4NTU5NDIzOTtBUzozMDI5MDI4ODE1MjE2NzZAMTQ0OTIyOTA4MjU0OA%3D%3D&el=1_x_5
https://www.researchgate.net/institution/Nucleo_Paradigma?enrichId=rgreq-03c277ca-b72e-4d8f-a5a2-ace51b5b0164&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4NTU5NDIzOTtBUzozMDI5MDI4ODE1MjE2NzZAMTQ0OTIyOTA4MjU0OA%3D%3D&el=1_x_6
https://www.researchgate.net/profile/Jan_Leonardi?enrichId=rgreq-03c277ca-b72e-4d8f-a5a2-ace51b5b0164&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4NTU5NDIzOTtBUzozMDI5MDI4ODE1MjE2NzZAMTQ0OTIyOTA4MjU0OA%3D%3D&el=1_x_7
Avaliação funcional é a identificação das rela-
ções de dependência entre as respostas de um 
organismo, o contex-
to em que ocorrem 
(condições antece-
dentes), seus efeitos 
no mundo (eventos 
consequentes) e as 
operações motivado-
ras em vigor.1 Ela é a 
ferramenta pela qual 
o clínico analítico-
-com portamental in-
terpreta a dinâmica 
de funcionamento 
do cliente, a qual o levou a procurar por tera-
pia, e que determina a intervenção apropria-
da para modificar as relações comportamen-
tais envolvidas na queixa. Em poucas pala-
vras, é a avaliação funcional que permite a 
compreensão do caso e que norteia a tomada 
de decisões clínicas.
Uma avaliação funcional tem quatro 
objetivos, a saber:
 1. identificar o comportamento -alvo e as con-
dições ambientais que o man tém;
 2. determinar a intervenção apropriada;
 3. monitorar o progresso da intervenção;
 4. auxiliar na medida do grau de eficácia e 
efetividade da intervenção (Follette, Nau-
gle e Linnerooth, 1999).
> ETAPAS DA 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
A avaliação funcional de determinado com-
portamento pode ser dividida em cinco eta-
pas (Follette, Naugle e Linnerooth, 1999):
ASSUNTOS DO CAPÍTULO
> Definição de avaliação funcional.
> Objetivos da avaliação funcional na clínica.
> Etapas da avaliação funcional.
> Elementos da avaliação funcional.
> Elementos “suplementares” para planejar a intervenção.
 Avaliação funcional como 10 
 ferramenta norteadora 
 da prática clínica
Jan Luiz Leonardi 
Nicodemos Batista Borges 
Fernando Albregard Cassas
Avaliação funcional 
é a ferramenta 
pela qual o clí-
nico analítico-
-comportamental: in-
terpreta a dinâmica 
de funcionamento do 
cliente que o levou a 
procurar por terapia 
e que determina a in-
tervenção apropria-
da para modificar as 
relações comporta-
mentais envolvidas 
na queixa.
106 Borges, Cassas & Cols.
 1. Identificação das características do cliente 
em uma hierarquia de importância clínica: 
levantamento das informações gerais da 
vida do cliente, tanto presentes quanto 
passadas, o que inclui a queixa clínica e os 
possíveis eventos relacionados a ela.
 2. Organização dessas características em prin-
cípios comportamentais: organização das 
informações coletadas na primeira etapa, a 
partir das leis do comportamento (apre-
sentadas na primeira parte deste livro), em 
que são identificadas as contingências ope-
rantes e respondentes em vigor.
 3. Planejamento da intervenção: planejamen-
to de uma ou mais intervenções com o ob-
jetivo de modificar as relações comporta-
mentais identificadas na etapa anterior.
 4. Implementação da intervenção: atuação clí-
nica com o objetivo de modificar as rela-
ções comportamentais responsáveis pela 
queixa do cliente, que pode envolver os 
mais variados processos (reforçamento di-
ferencial, modelação, instrução, etc.).
 5. Avaliação dos resultados: análise dos resul-
tados que as intervenções produziram, o 
que inclui investigar se as novas relações 
comportamentais se manterão no ambien-
te cotidiano do cliente. Se os resultados 
não forem satisfató-
rios, a avaliação fun-
cional deve ser reini-
ciada.
É importante 
observar que as eta-
pas apresentadas aci-
ma são divisões didá-
ticas que visam auxi-
liar o clínico a orga-
nizar seu trabalho. 
Na prática, essas eta-
pas ocorrem conco-
mitantemente ao lon-
go de todo o processo 
de análise, sobretudo 
porque o comportamento é plástico e multi-
determinado. Além disso, vale apontar tam-
bém que alguma intervenção pode ocorrer 
nas etapas iniciais, pois, muitas vezes, não é 
possível interagir com o cliente sem que isso 
produza certa mudança. Por exemplo, algu-
mas perguntas que o clínico faz com o intuito 
de levantar informações podem, por si só, le-
var ao aprimoramento do repertório de auto-
conhecimento do cliente.
> ELEMENTOS DA 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Como foi apontado anteriormente, a avalia-
ção funcional é o processo pelo qual o clínico 
identifica as contingências relacionadas à 
queixa do cliente, sendo que o objetivo final 
de toda avaliação funcional é promover o pla-
nejamento de uma intervenção que produza 
a mudança comportamental desejada.
O primeiro elemento a ser identificado 
em uma avaliação funcional diz respeito às 
respostas envolvidas na queixa do cliente. 
Nesse momento, o clínico ainda não está 
buscando pelos determinantes do com por-
ta mento -alvo, mas apenas descrevendo o 
que ocorre e como ocorre. Em geral, os pro-
blemas relativos a essa parte da contingência 
são excessos comportamentais (lavar as mãos 
compulsivamente, por exemplo), déficits 
comportamentais (falta de habilidades so-
ciais, por exemplo) e comportamentos inter-
ferentes (dificuldade em iniciar uma intera-
ção social devido à maneira de se vestir, por 
exemplo).
Em seguida, com base nos vários even-
tos relatados pelo cliente ou observados na 
interação terapêutica,2 o clínico deve levantar 
hipóteses sobre quais processos comporta-
mentais estão envolvidos nas respostas -alvo 
que compõem a queixa, que podem ser refe-
rentes a condições consequentes (reforçamen-
to, punição, extinção, etc.) e antecedentes 
A avaliação funcio-
nal de determinado 
comportamento 
pode ser dividida em 
cinco etapas: 
1. Identificação das 
características do 
cliente em uma 
hierarquia de im-
portância clínica; 
2. Organização des-
sas característi-
cas em princípios 
comportamentais; 
3. Planejamento da 
intervenção;
4. Implementação da 
intervenção; 
5. Avaliação dos 
resultados.
Clínica analítico -comportamental 107
(discriminação, operação motivadora, equi-
valência de estímulos, etc.). Para isso, o pro-
fissional precisa identificar regularidades en-
tre as diversas experi-
ências narradas pelo 
cliente ou vivencia-
das na interação tera-
pêutica, sendo que, 
quando possível, es-
sas relações identifi-
cadas devem ser tes-
tadas, confirmando ou não suas existências.
Algumas perguntas favorecem o levan-
tamento de informações sobre as consequên-
cias produzidas por determinada resposta, 
tais como “O que acontece quando você faz 
isso?”; “Se você não o fizesse, o que acontece-ria?”; “Como você se sente depois que age 
desta maneira?”. Outras perguntas contri-
buem para a coleta de dados sobre os antece-
dentes, tais como “Quando você se comporta 
assim?”; “O que você acha que te leva a agir 
(ou pensar) assim?”; “Como você estava se 
sentindo antes de fazer isso?”.
Outros recursos podem ser utilizados 
além de fazer perguntas, como a observação 
direta da interação terapêutica e a regularida-
de (ou sua ausência) no discurso do cliente. 
Cabe ao clínico usar diferentes estratégias 
para levantar as informações necessárias para 
a formulação da avaliação funcional.
É essencial destacar que todo o clínico 
deve ser versado nos aspectos filosóficos, teó-
ricos e empíricos da análise do comporta-
mento. É esse conhecimento que orienta o te-
rapeuta a formular perguntas, criar hipóteses 
e elaborar uma intervenção bem -sucedida.
> ELEMENTOS “SUPLEMENTARES” 
PARA PLANEJAR A INTERVENÇÃO
Em geral, a ênfase da avaliação funcional re-
cai sobre o efeito específico e momentâneo de 
variáveis ambientais sobre determinada classe 
de respostas – o que é designado pela literatu-
ra de análise molecular (Andery, 2010). Toda-
via, o clínico deve ampliar a avaliação funcio-
nal englobando ou-
tros aspectos que 
favorecem o planeja-
mento da interven-
ção, como o históri-
co de desenvolvi-
mento do problema, 
a história de vida do 
cliente não direta-
mente relacionada à 
queixa e a análise 
molar do funciona-
mento do cliente.
Histórico de desenvolvimento do comportamento-
-alvo: consiste no levantamento de informa-
ções sobre o desenvolvimento do problema, o 
que permite ao clínico entender a constitui-
ção da queixa e verificar as possíveis estraté-
gias que já foram utilizadas e seus respectivos 
resultados.
História de vida do cliente não diretamente re-
lacionada à queixa: trata -se da coleta de dados 
(mesmo que breve) acerca da história de vida 
do cliente, o que inclui seu desenvolvimento 
infantil, adolescência, relações familiares, re-
lações sociais e culturais, estudo, trabalho, 
 hobbies, etc. A identificação dos recursos exis-
tentes na vida do cliente pode ser útil para o 
planejamento da intervenção.
Análise molar do funcionamento do cliente: con-
siste na avaliação dos impactos que o problema 
clínico está causando no funcionamento glo-
bal do cliente. Para o clínico abranger essa am-
plitude de análise, ele não deve se limitar às 
questões tradicionais como “Quais são as res-
postas que fazem parte da classe?”, “Em que 
contexto elas acontecem?”, “Quais são suas 
consequências?”, “Com que frequência ocor-
rem?”, etc. Apesar da enorme importância de 
tais questões, é fundamental incluir perguntas 
como “De que forma as pessoas reagem aos 
O profissional preci-
sa identificar regu-
laridades entre as 
diversas experiên-
cias narradas pelo 
cliente ou vivencia-
das na interação 
terapêutica.
O clínico deve 
ampliar a avaliação 
funcional engloban-
do outros aspectos 
que favorecem o 
planejamento da 
intervenção, como 
o histórico de 
desenvolvimento do 
problema, a história 
de vida do cliente 
não diretamente 
relacionada à queixa 
e a análise molar do 
funcionamento do 
cliente.
108 Borges, Cassas & Cols.
comportamentos do cliente, atualmente?”; “O 
que aconteceria se estes comportamentos mu-
dassem?”; “O ambiente cotidiano do cliente 
pode prover conse-
quências reforçadoras 
para seu novo respon-
der?”, etc. (Borges, 
2009). Todo indiví-
duo possui um reper-
tório comportamen-
tal vasto em que a al-
teração de uma única 
classe de respostas 
pode afetar todo o 
sistema em diferentes 
graus, sendo o papel do clínico analisar os efei-
tos de cada mudança a curto, médio e longo 
prazos.
> CONSIDERAÇÕES FINAIS
O clínico analítico -comportamental analisa 
os comportamentos funcionalmente, ou seja, 
examina como as relações entre o cliente e seu 
ambiente se constituíram e se mantêm. Desse 
modo, o clínico compreende os comporta-
mentos -alvo sem emitir julgamentos de valor 
e sem recorrer a explicações metafísicas, pois 
entende que aqueles comportamentos foram 
selecionados na história de vida do cliente.
O planejamento e implantação da in-
tervenção são passos que sucedem à avaliação 
funcional inicial. Não é aconselhável fazer 
qualquer intervenção sem que a primeira eta-
pa seja elaborada, sob pena de fracasso do 
processo terapêutico. A intervenção só deve 
ocorrer quando se conhecer sobre qual(is) 
pedaço(s) da contingência será necessário in-
tervir – operação motivadora, estímulo dis-
criminativo, classe de respostas, reforçador, 
etc. –, ou seja, quando o clínico souber qual é 
o “problema” que ocorre.
Este capítulo teve como objetivo explici-
tar as etapas do processo clínico, a importância 
de conduzir a avaliação funcional ao longo de 
todo este processo e apresentar os elementos 
que a compõem. Nos demais capítulos desta 
seção do livro, o leitor poderá encontrar vários 
outros aspectos que merecem a atenção do clí-
nico analítico -comporta men tal.
> NOTAS
 1. Há um longo debate sobre o termo mais apropriado 
a empregar para se referir ao processo de identifica-
ção das relações de dependência entre uma classe de 
respostas, os estímulos antecedentes e consequentes 
e as operações motivadoras. Alguns termos propos-
tos na literatura incluem análise funcional, avalia-
ção funcional, avaliação comportamental e análise 
de contingências. Além disso, não há consenso 
sobre as práticas que esses termos representam (cf. 
Neno, 2003; Sturmey, 1996; Ulian, 2007).
 2. Um maior aprofundamento de como fazer isso 
encontra -se nos demais capítulos desta seção do 
livro.
> REFERÊNCIAS
American Psychiatric Association. (2002). Manual diagnós-
tico e estatístico de transtornos mentais (4. ed., texto revisado). 
Porto Alegre: Artmed.
Andery, M. A. P. A. (2010). Métodos de pesquisa em aná-
lise do comportamento. Psicologia USP, 21(2), 3133-42.
Borges, N. B. (2009). Terapia analítico -comportamental: 
Da teoria à prática clínica. In R. Wielenska (Org.), Sobre 
comportamento e cognição (vol. 24, pp. 231-239). Santo 
André: ESETec.
Carr, E. G., Langdon, N. A., & Yarbrough, S. C. (1999). 
Hypothesis -based intervention for severe problem behavior. 
In A. C. Repp, & R. H. Horner (Orgs.), Functional analysis 
of problem behavior: From effective assessment to effective sup-
port (pp. 9-31). Belmont: Wadsworth.
Catania, A. C. (1999). Aprendizagem: Comportamento, lin-
guagem e cognição (4. ed.). Porto Alegre: Artmed.
Cavalcante, S. N., & Tourinho, E. Z. (1998). Classificação 
e diagnóstico na clínica: Possibilidades de um modelo 
analítico -comportamental. Psicologia: teoria e pesquisa, 
14(2), 139-147.
Follette, W. C., Naugle, A. E., & Linnerooth, P. J. (1999). 
Functional alternatives to traditional assessment and diag-
nosis. In M. J. Dougher (Org.), Clinical behavior analysis 
(pp. 99-125). Reno: Context Press.
Leonardi, J. L., Rubano, D. R., & Assis, F. R. P. (2010). 
Subsídios da análise do comportamento para avaliação de 
Todo indivíduo 
possui um repertório 
comportamental 
vasto em que a alte-
ração de uma única 
classe de repostas 
pode afetar todo o 
sistema em diferen-
tes graus, sendo 
papel do clínico 
analisar os efeitos 
de cada mudança a 
curto, médio e longo 
prazos.
Clínica analítico -comportamental 109
diagnóstico e tratamento do transtorno do déficit de aten-
ção e hiperatividadde (TDAH) no âmbito escolar. In Con-
selho Regional de Psicologia de São Paulo, & Grupo Inte-
rinstitucional Queixa Escolar (Orgs.), Medicalização de 
crianças e adolescentes: Conflitos silenciados pela redução de 
questões sociais a doenças de indivíduos (pp. 111-130). São 
Paulo: Casa do Psicólogo.
Neno, S. (2003). Análise funcional: Definição e aplicação 
na terapia analítico -comportamental. Revista Brasileira de 
Terapia Comportamental e Cognitiva, 5(2), 151-65.
Sidman, M. (1960). Normal sources of pathological beha-
vior. Science, 132, 61-68.
Skinner, B. F. (1965). Science and human behavior. New 
York: Free Press. (Trabalho originalpublicado em 1953)
Skinner, B. F. (1976). About behaviorism. New York: Vin-
tage Books. (Trabalho original publicado em 1974)
Skinner, B. F. (1977). Why I am not a cognitive psycholo-
gist. Behaviorism, 5(2), 1-10.
Sturmey, P. (1996). Functional analysis in clinical psychology. 
Chichester: John Wiley & Sons.
Sturmey, P. (2008). Behavioral case formulation and inter-
vention: A functional analytic approach. Chichester: John 
Wiley & Sons.
Sturmey, P., Ward -Horner, J., Marroquin, M., & Doran, E. 
(2007). Structural and functional approaches to psychopa-
thology and case formulation. In P. Sturmey (Org.), Func-
tional analysis in clinical treatment (pp. 1-21). Burlington: 
Academic Press.
Ulian, A. L. A. O. (2007). Uma sistematização da prática do 
terapeuta analítico comportamental: Subsídios para a forma-
ção. Dissertação de mestrado não publicada, Universidade 
de São Paulo, São Paulo.

Continue navegando