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Fisiologia e Bioquímica da Pele

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P Ó S - G R A D U A Ç Ã O E M 
E S T É T I C A C L Í N I C A 
A VA N Ç A D A
D I S C I P L I N A
Fisiologia e Bioquímica do 
Sistema Tegumentar
com Prof. Vanderlei Biolchi
M Ó D U L O : 
E S T É T I C A 
E S A Ú D E
Fisiologia e Bioquímica do 
Sistema Tegumentar 
O conhecimento dos processo bioquímicos e 
fisiológicos da pele promove o melhor 
entendimento das alterações cutâneas 
associadas ao envelhecimento.
O conhecimento dos processo bioquímicos e 
fisiológicos da pele promove o melhor 
entendimento das alterações cutâneas 
associadas ao envelhecimento.
SISTEMA TEGUMENTAR
PELE
ESTRUTURAS 
ANEXAS
PELOS
GLÂNDULAS
UNHAS
SISTEMA TEGUMENTAR
Funções que vão além da aparência:
• PROTEÇÃO
• SENSAÇÃO
• REGULAÇÃO TÉRMICA
• PRODUÇÃO DE VITAMINA D
• EXCREÇÃO
Componente da Beleza Externa
Foco de Diversas Abordagens Cosméticas
SISTEMA TEGUMENTAR
Funções que vão além da aparência:
• PROTEÇÃO
• SENSAÇÃO
• REGULAÇÃO TÉRMICA
• PRODUÇÃO DE VITAMINA D
• EXCREÇÃO
Componente da Beleza Externa
Foco de Diversas Abordagens Cosméticas
• Proteção
• A pele protege contra a abrasão e os efeitos nocivos da radiação UV. Impede entrada de 
microorganismos e evita desidratação, reduzindo a perda hídrica. 
• Sensação (percepção)
• O sistema tegumentar possui receptores sensoriais para a detecção de calor, frio, tato, 
pressão e dor.
• Regulação térmica
• A quantidade de sangue que flui pelos capilares da pele e a atividade das glândulas 
sudoríparas ajudam a regular a temperatura corporal.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
SISTEMA TEGUMENTAR - Funções
SISTEMA TEGUMENTAR - Funções
• Produção de vitamina D
• Quando exposta à luz UV, a pele produz uma molécula precursora de vitamina D, um 
importante composto para a homeostase global 
• Saúde óssea, cardiovascular, imunológica
• Proliferação, diferenciação, apoptose – integridade da barreira epidérmica
• Excreção e Secreção
• Pequenas quantidades de metabólitos são excretadas pela pele e pelas glândulas. 
• As glândulas écrinas secretam água, eletrólitos, bicarbonatos, ureia, metais pesados 
etc.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; UMAR (2018) Skin Pharmacol Physiol. 2018 Jan 6;31(2):74-86.
SISTEMA TEGUMENTAR - Funções
• Produção de vitamina D
• Quando exposta à luz UV, a pele produz uma molécula precursora de vitamina D, um 
importante composto para a homeostase global 
• Saúde óssea, cardiovascular, imunológica
• Proliferação, diferenciação, apoptose – integridade da barreira epidérmica
• Excreção e Secreção
• Pequenas quantidades de metabólitos são excretadas pela pele e pelas glândulas. 
• As glândulas écrinas secretam água, eletrólitos, bicarbonatos, ureia, metais pesados 
etc.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; UMAR (2018) Skin Pharmacol Physiol. 2018 Jan 6;31(2):74-86.
ESTRUTURA E FISIOLOGIA DA PELE
EPIDERME
DERME
HIPODERME
Receptores sensoriais
Glândula sebácea
Músculo eretor do pelo
Pelo
Nervo
Veia
Artéria
Glândula sudorípara
EPIDERME
DERME
HIPODERME
Receptores sensoriais
Glândula sebácea
Músculo eretor do pelo
Pelo
Nervo
Veia
Artéria
Glândula sudorípara
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
EPIDERME
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
• Epitélio escamoso estratificado
• Renovação contínua
• Separada da camada dérmica subjacente por uma membrana basal
• Não contém vasos sanguíneos
• Ocorre a difusão de substâncias
• Tipos celulares: 
• Queratinócitos: produzem queratina. 
• Melanócitos: contribuem para a coloração da pele.
• Células de Langerhans: sistema imune.
• Células de Merkel: terminações nervosas.
EPIDERME
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
• Epitélio escamoso estratificado
• Renovação contínua
• Separada da camada dérmica subjacente por uma membrana basal
• Não contém vasos sanguíneos
• Ocorre a difusão de substâncias
• Tipos celulares: 
• Queratinócitos: produzem queratina. 
• Melanócitos: contribuem para a coloração da pele.
• Células de Langerhans: sistema imune.
• Células de Merkel: terminações nervosas.
Superficial 
Profunda
EEssttrraattoo ccóórrnneeoo
EEssttrraattoo llúúcciiddoo
EEssttrraattoo ggrraannuulloossoo
EEssttrraattoo eessppiinnhhoossoo
EEssttrraattoo bbaassaall
Lipídeos intercelulares
Queratina 
Corpo lamelar liberando lipídeos
Envelope proteico
Grânulos de querato-hialina
Corpo lamelar cheio de lipídeos
Fibra de queratina
Desmossomo
Núcleo
Hemidesmossomo
Membrana basal
Dependendo da localização do corpo, há diferentes quantidades de camadas e de estratos celulares.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Superficial 
Profunda
Estrato córneo
Estrato lúcido
Estrato granuloso
Estrato 
espinhoso
Estrato basal
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Sentido do movimento 
das células
1. Estrato basal: Mitose celulares.
2. Estrato espinhoso: acúmulo de queratina 
e de corpos lamelares.
3. Estrato granuloso: acúmulo de querato-
hialina, enrijecendo a membrana 
plasmática. Corpos lamelares liberam 
lipídios e ocorre a morte celular.
4. Estrato lúcido: as células estão mortas, 
contendo querato-hialina. 
5. Estrato córneo: as células mortas 
possuem um envelope proteico rígido 
contendo queratina, rodeadas por lipídeos.
Superficial 
Profunda
Estrato córneo
Estrato lúcido
Estrato granuloso
Estrato 
espinhoso
Estrato basal
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Sentido do movimento 
das células
1. Estrato basal: Mitose celulares.
2. Estrato espinhoso: acúmulo de queratina 
e de corpos lamelares.
3. Estrato granuloso: acúmulo de querato-
hialina, enrijecendo a membrana 
plasmática. Corpos lamelares liberam 
lipídios e ocorre a morte celular.
4. Estrato lúcido: as células estão mortas, 
contendo querato-hialina. 
5. Estrato córneo: as células mortas 
possuem um envelope proteico rígido 
contendo queratina, rodeadas por lipídeos.
ESTRATO BASAL
• Camada única de células colunares;
• Hemidesmossomos e desmossomos
promovem a resistência;
• Queratinócitos sofrem mitose e
ocorre o processo de queratinização;
• Há a presença de queratinócitos,
melanócitos, células de Merkel.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
ESTRATO ESPINHOSO
• Camadas de células poligonais;
• Desmossomos entre as células
promovem o aspecto espinhoso;
• Formam-se os corpos lamelares.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
ESTRATO ESPINHOSO
• Camadas de células poligonais;
• Desmossomos entre as células
promovem o aspecto espinhoso;
• Formam-se os corpos lamelares.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Corpos ou Grânulos Lamelares
• Também conhecidos como corpos de Odland ou queratinossomos;
• Produzem glicoproteínas, ácidos graxos, fosfolipfdios, glicosilceramidas
e colesterol;
• Localizados nas porções superiores da camada espinhosa e na camada
granulosa;
• Liberam o conteúdo no espaço intercelular durante a transição da
camada granulosa para a camada córnea;
• Hidrolases formam ceramidas, colesterol, ácidos graxos, esfingosina
livre, sulfato de colesterol, ésteres de colesterol e triglicerídeos,
depositando em torno dos corneócitos, formando a barreira lipídica.
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
ESTRATO GRANULOSO
• Camadas de células poligonais
achatadas;
• Grânulos proteicos de querato-hialina
que se acumulam no citoplasma;
• Corpos lamelares liberam seu
conteúdo para o espaço extracelular;
• Degeneração do núcleo e das
organelas;
• Fibras e grânulos de querato-
hialinase mantém estáveis.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; NUNES (2018) Surg Cosmet Dermatol;10(3) 19-26.
ESTRATO GRANULOSO
• Camadas de células poligonais
achatadas;
• Grânulos proteicos de querato-hialina
que se acumulam no citoplasma;
• Corpos lamelares liberam seu
conteúdo para o espaço extracelular;
• Degeneração do núcleo e das
organelas;
• Fibras e grânulos de querato-
hialinase mantém estáveis.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; NUNES (2018)Surg Cosmet Dermatol;10(3) 19-26.
ESTRATO LÚCIDO
• Região fina e clara acima do estrato
granuloso;
• Camadas de células mortas com limites não
identificáveis;
• Querato-hialina dispersa em torno das fibras
de queratina com aspecto transparente;
• Se torna mais espesso em áreas sujeitas à
fricção (regiões palmoplantares: pontas dos
dedos, palmas das mãos e solas dos pés).
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
ESTRATO CÓRNEO
• Camada mais externa da epiderme;
• Queratinócitos (corneócitos)
achatados;
• Células mortas com envelope
proteico rígido com queratina,
unidas por desmossomos;
• Descamação: destruição gradativa
dos desmossomos.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; NUNES (2018) Surg Cosmet Dermatol;10(3) 19-26.
Corneificação: caracterizada pela eliminação de organelas e do núcleo,
agregação de filamentos intermediários intracelulares, formando o envelope
de células cornificadas.
ESTRATO CÓRNEO
• Camada mais externa da epiderme;
• Queratinócitos (corneócitos)
achatados;
• Células mortas com envelope
proteico rígido com queratina,
unidas por desmossomos;
• Descamação: destruição gradativa
dos desmossomos.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; NUNES (2018) Surg Cosmet Dermatol;10(3) 19-26.
Corneificação: caracterizada pela eliminação de organelas e do núcleo,
agregação de filamentos intermediários intracelulares, formando o envelope
de células cornificadas.
ESTRATO CÓRNEO
• Corneócitos: função de coesão;
• Matriz lipídica: barreira hidrofóbica;
• Filagrina: proteína contida nos grânulos de querato-hialina. Responsável por agregar
a queratina e outras proteínas nas camadas mais superficiais da epiderme para a
formação do estrato córneo;
• Loricrina e involucrina são importantes proteínas que facilitam a diferenciação
terminal da epiderme e a formação da barreira cutânea. Proteínas de resistência e
coesão do extrato córneo;
• Filagrina, involucrina e loricrina:proteínas têm papel fundamental para a retenção de
água no estrato córneo, diferenciação celular e manutenção da barreira da pele.
Células da Epiderme - MELANÓCITOS
• Células de formato irregular com longos processos (dendritos) que se
estendem entre os queratinócitos dos estratos basal e espinhoso.
• Sintetizam a melanina
• Grupo de pigmentos;
• Principal responsável pela coloração da pele, do cabelo e dos olhos;
• Proteção à radiação UV.
• Síntese aumentada nas sardas, auréola das mamas, axilas e órgãos genitais.
• Menor síntese nos lábios e regiões palmoplantares.
Células da Epiderme - MELANÓCITOS
• Células de formato irregular com longos processos (dendritos) que se
estendem entre os queratinócitos dos estratos basal e espinhoso.
• Sintetizam a melanina
• Grupo de pigmentos;
• Principal responsável pela coloração da pele, do cabelo e dos olhos;
• Proteção à radiação UV.
• Síntese aumentada nas sardas, auréola das mamas, axilas e órgãos genitais.
• Menor síntese nos lábios e regiões palmoplantares.
Síntese de Melanina
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
1) Produzida pelos melanócitos, sendo
empacotada pelo aparelho de Golgi
em melanossomas.
2) Melanossomas se movem ao longo
dos processos celulares dos
melanócitos.
3) Os queratinócitos fagocitam as
pontas dos processos celulares dos
melanócitos.
4) Melanossomas são transferidos
para as células epiteliais
(queratinócitos).
• Dois tipos de melanina podem ser
produzidos: eumelanina e
feomelanina.
• Pele mais escura: ↑eumelanina,
↓feomelanina.
• Pele mais clara: ↓eumelanina,
↑feomelanina.
Síntese de Melanina
Pigmento marrom 
escuro/preto
Maior bloqueio UV
Pigmento 
amarelo/vermelho
Menor bloqueio UV
Dano ao DNA - melanoma
Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
• Dois tipos de melanina podem ser
produzidos: eumelanina e
feomelanina.
• Pele mais escura: ↑eumelanina,
↓feomelanina.
• Pele mais clara: ↓eumelanina,
↑feomelanina.
Síntese de Melanina
Pigmento marrom 
escuro/preto
Maior bloqueio UV
Pigmento 
amarelo/vermelho
Menor bloqueio UV
Dano ao DNA - melanoma
Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
Queratinócito 
Melanócito
Melanossoma
Tirosinase
Tirosina
DOPA
Dopaquinona
Eumelanina Feomelanina
Síntese de Melanina
A pigmentação da pele é resultante da 
síntese de melanina pelos melanócitos, e é 
estimulada pela exposição à radiação UV. 
• Redução da síntese da tirosinase;
• Aumento da degradação da tirosinase;
• Toxicidade aos melanócitos;
• Aumento da descamação dos queratinócitos;
• Dimuição da transferência dos melanossomas.
Mecanismos Clareadores
Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
• Redução da síntese da tirosinase;
• Aumento da degradação da tirosinase;
• Toxicidade aos melanócitos;
• Aumento da descamação dos queratinócitos;
• Dimuição da transferência dos melanossomas.
Mecanismos Clareadores
Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
Células da Epiderme –
CÉLULAS DE LANGERHANS
• Principais componentes do sistema 
imunológico da pele.
• 2 a 8% das células epidérmicas;
• Distribuídas da camada basal à 
granulosa;
• Reconhecimento e apresentação de 
antígenos da epiderme;
• Origem da medula óssea;
• Diminuição na psoríse, dermatite de 
contato e após radiação UV.
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Células da Epiderme –
CÁLULA DE MERKEL
• Aderidas às células basais por desmossomos;
• Mecanorreceptores de adaptação lenta em locais de alta sensibilidade 
tátil;
• Estimuladas pela deformação dos queratinócitos adjacentes. 
Células da Epiderme –
CÁLULA DE MERKEL
• Aderidas às células basais por desmossomos;
• Mecanorreceptores de adaptação lenta em locais de alta sensibilidade 
tátil;
• Estimuladas pela deformação dos queratinócitos adjacentes. 
• Responsáveis pela coesão estrutural e permeabilidade da pele;
• Unidos entre si pelos desmossomos;
• Produzem queratina;
• Filamentos intermediários que se unem aos desmossomos.
• Corpos lamelares (lipídeos);
• Fagocitam as extremidades dos processos celulares dos melanócitos, 
adquirindo os melanossomos;
• Constante renovação – se multiplicam a partir da camada basal, se 
diferenciam e migram para o estrato córneo.
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Células da Epiderme – QUERATINÓCITOS
• União sinuosa entre derme e epiderme
• Epiderme: cones interpapilares (cristas epidérmicas)
• Derme: papilas dérmicas
• Ancoragem e adesão entre derme e epiderme: suporte mecânico
• Mantém a permeabilidade necessária entre as camadas da pele
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Junção Dermoepidérmica
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
• União sinuosa entre derme e epiderme
• Epiderme: cones interpapilares (cristas epidérmicas)
• Derme: papilas dérmicas
• Ancoragem e adesão entre derme e epiderme: suporte mecânico
• Mantém a permeabilidade necessária entre as camadas da pele
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Junção Dermoepidérmica
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
• Estrutura proteica complexa, que favorece a
adesão dermoepidérmica;
• Promove o suporte para a epiderme,
importante para o crescimento, dirige a
organização do citoesqueleto das células
basais e serve como barreira semipermeável.
MC = membrana celular; T = tonofilamento (citoqueratina); P = placa desmossômica; PT= proteínas 
transmembrânicas; MPCB = membrana plasmática da célula basal; PH = placa hemidesmossômica; Fil =filamento de 
ancoragem; LL = lâmina lúcida; LD = lâmina densa; FA =fibrilas de ancoragem; PA = placa de ancoragem. 
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Junção Dermoepidérmica
• Processo de envelhecimento intrínseco.
Junção Dermoepidérmica
https://www.123rf.com/photo_74490441_stock-vector-young-healthy-skin-and-older-skin-comparison-skin-layers-and-wrinkles-diagram-.html
• Processo de envelhecimento intrínseco.
Junção Dermoepidérmica
https://www.123rf.com/photo_74490441_stock-vector-young-healthy-skin-and-older-skin-comparison-skin-layers-and-wrinkles-diagram-.html
DERME
• Tecido conectivo que contém fibroblastos,
macrófagos e poucos adipócitos;
• Contém colágeno, fibras elásticas e reticulares;
• Presençade vasos sanguíneos, terminações
nervosas, musculatura lisa, glândulas e vasos
linfáticos;
• Duas regiões distintas: derme papilar e derme
reticular.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
DERME
• Células residentes: Fibroblastos,
histiócitos, células dendríticas e
mastócitos.
• Células de número variável: Linfócitos,
plasmócitos e outros elementos celulares
do sangue.
Plexo Dérmico Superficial
Plexo Dérmico Profundo
VASCULARIZAÇÃO 
DÉRMICA:
Plexo Subdérmico
Repousa sobre a junção dermo-
hipodérmica e fornece suprimento
sanguíneo para os anexos
epidérmicos (folículos pilosos e
glândulas).
}
DERME
• Células residentes: Fibroblastos,
histiócitos, células dendríticas e
mastócitos.
• Células de número variável: Linfócitos,
plasmócitos e outros elementos celulares
do sangue.
Plexo Dérmico Superficial
Plexo Dérmico Profundo
VASCULARIZAÇÃO 
DÉRMICA:
Plexo Subdérmico
Repousa sobre a junção dermo-
hipodérmica e fornece suprimento
sanguíneo para os anexos
epidérmicos (folículos pilosos e
glândulas).
}
DERME
Fibras Nervosas
• Nervos aferentes que conduzem
informação de dor, pressão,
temperatura e vibração ao SNC;
• Receptores especializados;
• Nervos eferentes autonômicos do
Sistema Nervoso Simpático;
• Inervam a musculatura lisa dos vasos
saguíneos, músculo eretor do pelo,
glândulas écrinas e apócrinas;
• Regulam a resposta vasomotora, a
produção de suor e a ereção do pelo.
DERME
• Derme papilar
• Localizada abaixo da junção dermoepidérmica
• Recebe esse nome pois suas projeções (papilas dérmicas) se estendem em direção 
à epiderme. 
– Tecido conjuntivo frouxo com fibras 
delgadas dispostas de maneira 
distendida. 
– Há a presença de colágeno, elastina, 
fibroblastos, vasos sanguíneos e 
terminações nervosas.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
DERME
• Derme papilar
• Localizada abaixo da junção dermoepidérmica
• Recebe esse nome pois suas projeções (papilas dérmicas) se estendem em direção 
à epiderme. 
– Tecido conjuntivo frouxo com fibras 
delgadas dispostas de maneira 
distendida. 
– Há a presença de colágeno, elastina, 
fibroblastos, vasos sanguíneos e 
terminações nervosas.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Papilas dérmicas sob a pele
das mãos e dos pés:
• Dispostas em paralelo,
formando sulcos que moldam
a epiderme em impressões
digitais.
• Aumentam o atrito e
melhoram a aderência das
mãos e dos pés.
DERME
DERME
• Derme reticular
• Principal camada da derme – Tecido conjuntivo denso e
irregular;
– Contínua com o tecido
subcutâneo;
– Forma um tapete de fibras
irregulares resistentes ao
estiramento em muitas direções.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Linhas de clivagem
(linhas de tensão)
DERME
• Derme reticular
• Principal camada da derme – Tecido conjuntivo denso e
irregular;
– Contínua com o tecido
subcutâneo;
– Forma um tapete de fibras
irregulares resistentes ao
estiramento em muitas direções.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Linhas de clivagem
(linhas de tensão)
LINHAS DE CLIVAGEM
Orientação das fibras de
colágeno.
Estiramento: Se a pele for
estirada demais, a derme pode
romper e deixar linhas que são
visíveis através da epiderme.
Essas linhas de tecido cicatricial
são conhecidas como estrias.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
• Colágeno
• Sintetizado pelos fibroblastos
• Principal constituinte da derme
• 75% do peso seco da derme
• I e III: adulto
• Resistência e elasticidade
• Rede ondulada e fina: derme papilar
• Rede espessa: derme reticular
28 tipos de colágeno:
I: 80% do colágeno dérmico do adulto
III: 10-15% do colágeno dérmico do adulto 
(predomina na vida embrionária)
IV: membranas basais, lâmina densa da 
junção dermoepidérmica
V e VI: oblíquos. Poucas quantidades.
VII: fibras de ancoragem da junção 
dermoepidérmica
VIII: porção extracelular dos 
hemidesmossomos
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
• Colágeno
• Sintetizado pelos fibroblastos
• Principal constituinte da derme
• 75% do peso seco da derme
• I e III: adulto
• Resistência e elasticidade
• Rede ondulada e fina: derme papilar
• Rede espessa: derme reticular
28 tipos de colágeno:
I: 80% do colágeno dérmico do adulto
III: 10-15% do colágeno dérmico do adulto 
(predomina na vida embrionária)
IV: membranas basais, lâmina densa da 
junção dermoepidérmica
V e VI: oblíquos. Poucas quantidades.
VII: fibras de ancoragem da junção 
dermoepidérmica
VIII: porção extracelular dos 
hemidesmossomos
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Fibras de colágeno são compostas por 3 cadeias
Metaloproteinases: proteases que clivam macromoléculas – ex: colagenase
cliva colágeno. Têm importante papel na remodelação tecidual do tecido
conjuntivo (turnover e crescimento).
Sintetizado nos fibroblastos – Pró-colágeno
Prolina → hidroxiprolina
Enzima prolilhidroxilase
Lisina → hidroxilisina
Enzima lisilhidroxilase
Fe2+, ácido 
ascórbico e α-
cetoglutarato
Deficiência de vitamina C:
escorbuto: doença 
caracterizada pela deficiência 
na produção de colágeno
Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
• Importante papel no processo de envelhecimento.
• Série de eventos não enzimáticos entre açúcares redutores e proteínas 
da matriz extracelular, ex: colágeno (reação de Maillard).
• Reação de Maillard: 
- As moléculas de açúcar reagem com os aminoácidos lisina e arginina.
- O produto sofre oxidação e dá origem aos AGEs (advanced glycation
end products).
Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
Glicação do Colágeno
Envelhecimento Celular
• Importante papel no processo de envelhecimento.
• Série de eventos não enzimáticos entre açúcares redutores e proteínas 
da matriz extracelular, ex: colágeno (reação de Maillard).
• Reação de Maillard: 
- As moléculas de açúcar reagem com os aminoácidos lisina e arginina.
- O produto sofre oxidação e dá origem aos AGEs (advanced glycation
end products).
Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
Glicação do Colágeno
Envelhecimento Celular
• Colágeno perde sua capacidade contrátil, torna-se rígido e resistente ao 
remodelamento.
• Colágeno glicado inibe a ação das metaloproteinases. 
→ Redução do turnover .
→ Redução do remodelamento.
Exemplo: Exposição Solar
Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
Glicação do Colágeno
Fibras Elásticas (ELASTINA)
• Proteína elástica, com habilidade de retornar à forma original após distensão e compressão.
• Sintetizadas por diversos tipos de células, inclusive queratinócitos. Fibroblastos são os
principais produtores.
• Rede que se estende da junção dermoepidérmica ao tecido conjuntivo da hipoderme.
• Correspondem de 1 a 3% do peso seco da derme e entremeiam-se com as fibras colágenas.
• Ancoragem e oposição às forças de distensão e compressão. Responsáveis pelo retorno da
pele à configuração inicial após a deformação.
• Fibras insolúveis: ligações covalentes dependentes de Cobre.
• Delgadas: derme papilar; Espessas: derme reticular
Fibras Elásticas (ELASTINA)
• Proteína elástica, com habilidade de retornar à forma original após distensão e compressão.
• Sintetizadas por diversos tipos de células, inclusive queratinócitos. Fibroblastos são os
principais produtores.
• Rede que se estende da junção dermoepidérmica ao tecido conjuntivo da hipoderme.
• Correspondem de 1 a 3% do peso seco da derme e entremeiam-se com as fibras colágenas.
• Ancoragem e oposição às forças de distensão e compressão. Responsáveis pelo retorno da
pele à configuração inicial após a deformação.
• Fibras insolúveis: ligações covalentes dependentes de Cobre.
• Delgadas: derme papilar; Espessas: derme reticular
• Dano solar leva à degradação das fibras de elastina. 
• Essa elastose é característica da pele fotoenvelhecida.
• Perda de elasticidade e formação de rugas
Elastose solar 
Fibras Elásticas (ELASTINA)
N Engl J Med 2012; 366:e25
• Homem, 65 anos, motorista de caminhão por
28 anos.
• Histórico: Foi notado espessamento gradual
e assintomático com formação de rugas na
pele do lado esquerdo do rosto.
• Exame físico: hiperquetarose,múltiplos
comedões e áreas de elastose nodular.
• Exame histopatológico: acúmulo de material
elastolítico na derme e formação de milias no
interior dos folículos capilares.
Elastose solar 
N Engl J Med 2012; 366:e25
• Homem, 65 anos, motorista de caminhão por
28 anos.
• Histórico: Foi notado espessamento gradual
e assintomático com formação de rugas na
pele do lado esquerdo do rosto.
• Exame físico: hiperquetarose, múltiplos
comedões e áreas de elastose nodular.
• Exame histopatológico: acúmulo de material
elastolítico na derme e formação de milias no
interior dos folículos capilares.
Elastose solar 
GLICOSAMINOGLICANOS (GAGs)
• Cadeias de polissacarídeos longas e lineares compostas de repetidas unidades
de dissacarídeos ligadas a um eixo proteico;
• Principais GAGs: ácido hialurônico, sulfato de heparana, sulfato de condroitina,
sulfato de queratano e sulfato de dermatan (condroitina sulfato B);
• O ácido hialurônico é o único capaz de se apresentar sem estar associado ao
eixo proteico (proteoglicanos); é o mais simples deles e nunca é sulfatado;
predomina na pele fetal e nos processos de reparação quando é necessário
facilitar a migração celular;
• GAGs: atraem Na+ e água.
MATRIZ EXTRACELULAR 
• Importante componente da derme
• Atrai água, aumentando o volume. 
• Importante para crescimento e adesão celular.
• Encontrado livre na derme.
• Na pele jovem está associado a fibras de colágeno e elastina 
→ estas conexões estão diminuídas na pele envelhecida. 
ÁCIDO HIALURÔNICO
• Importante componente da derme
• Atrai água, aumentando o volume. 
• Importante para crescimento e adesão celular.
• Encontrado livre na derme.
• Na pele jovem está associado a fibras de colágeno e elastina 
→ estas conexões estão diminuídas na pele envelhecida. 
ÁCIDO HIALURÔNICO TTEECCIIDDOO SSUUBBCCUUTTÂÂNNEEOO ((HHiippooddeerrmmee))
HIPODERME
• Tecido subcutâneo
• Tecido conjuntivo frouxo
• Presença de adipócitos, fibroblastos e de macrófagos.
• Lóbulos de adipócitos delimitados por septos de colágeno, com 
vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
• Arredondados e grandes
• Apresentam lipídeos no citoplasma: triglicerídeos, colesterol, vitaminas 
lipossolúveis.
HIPODERME
• Tecido subcutâneo
• Tecido conjuntivo frouxo
• Presença de adipócitos, fibroblastos e de macrófagos.
• Lóbulos de adipócitos delimitados por septos de colágeno, com 
vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
• Arredondados e grandes
• Apresentam lipídeos no citoplasma: triglicerídeos, colesterol, vitaminas 
lipossolúveis.
HIPODERME
• Panículo adiposo
• Depósito de calorias
• Protege o organismo de traumas 
• Protege de variações de temperatura (é um isolante térmico)
• Modela o corpo
• Permite a mobilidade da pele em relação às estruturas 
subjacentes.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Envelhecimento: Afinamento do tecido adiposo subcutâneo, 
diminuição da gordura subcutânea e aumento da gordura 
superficial.
A gordura subcutânea da face é 
dividada em compartimentos por septos fibrosos.
Envelhecimento: Afinamento do tecido adiposo subcutâneo, 
diminuição da gordura subcutânea e aumento da gordura 
superficial.
A gordura subcutânea da face é 
dividada em compartimentos por septos fibrosos. ANEXOS CUTÂNEOS
Pêlos Glândulas Unhas
Pêlos Glândulas Unhas Anexos Epidérmicos
• Estruturas epiteliais especializadas localizadas
principalmente da derme e na hipoderme, mas conectadas à
epiderme.
• Unidade pilossebácea, glândulas sudoríparas e glândulas
endócrinas.
• Papel importante na fase de reepitelização durante o
processo de reparação celular e cicatrização.
UUnniiddaaddee PPiilloosssseebbáácceeaa
PPêêlloo
FFoollííccuulloo ppiilloossoo
GGllâânndduullaa SSeebbáácceeaa
MMúússccuulloo EErreettoorr ddoo PPeelloo
UUnniiddaaddee PPiilloosssseebbáácceeaa
PPêêlloo
FFoollííccuulloo ppiilloossoo
GGllâânndduullaa SSeebbáácceeaa
MMúússccuulloo EErreettoorr ddoo PPeelloo
PÊLOS
• Formados entre 5º ou 6º mês de gestação
(llaannuuggeemm));;
• Antes do nascimento
- Couro cabeludo, pálpebras e supercílios: pelos
terminais. Restante do corpo: velos
• Puberdade: Velos se transformam em pelos
terminais.
• Os folículos pilosos: reservatório de células-
tronco epidérmicas (importantes para a
reparação tecidual).
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
• Estrutura do pelo
• Haste
• Raíz
A base da raíz é 
expandida para formar o 
bulbo capilar.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
• Estrutura do pelo
• Haste
• Raíz
A base da raíz é 
expandida para formar o 
bulbo capilar.
Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed
Folículo Piloso: invaginação da epiderme 
que se estende até a derme, onde o pelo se 
desenvolve.
Bainha Radicular Dérmica
Bainha Radicular 
Epidérmica
PÊLOS
• O desenvolvimento dos cabelos é um processo cíclico: crescimento
(fase anágena), regressão e remodelamento (fase catágena), repouso
(fase telógena) e queda ou exclusão (fase exógena), fase kenógena,
quando o folículo está vazio antes da próxima fase anágena.
• A duração das fases varia de acordo com o local do pelo, com o status
nutricional e hormonal do indivíduo e com a idade.
PÊLOS
• O desenvolvimento dos cabelos é um processo cíclico: crescimento
(fase anágena), regressão e remodelamento (fase catágena), repouso
(fase telógena) e queda ou exclusão (fase exógena), fase kenógena,
quando o folículo está vazio antes da próxima fase anágena.
• A duração das fases varia de acordo com o local do pelo, com o status
nutricional e hormonal do indivíduo e com a idade.
PÊLOS – Fase Anágena
• 85-90% dos fios estão nesta fase;
• Crescimento ativo (consumo de energia) entre 2 a 6 anos;
• Duração determinada geneticamente e varia de acordo 
com o sítio anatômico;
• Taxa de crescimento de 0,030 a 0,045 mm/dia (mais acelerada nas 
mulheres).
• Cabelos longos: Fase anágena longo.
O comprimento máximo do cabelo é determinado geneticamente. Não 
possui influência de suplementação vitamínica ou tratamentos tópicos.
Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA
A pigmentação ocorre na fase anágena. Difusão dos eumelanossomas ou 
feomelanossomas, dos melanócitos, presentes na papila dérmica folicular.
Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA
A pigmentação ocorre na fase anágena. Difusão dos eumelanossomas ou 
feomelanossomas, dos melanócitos, presentes na papila dérmica folicular.
Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA
PÊLOS – Fase Catágena
• <1% dos cabelos estão nessa fase de involução.
• Duração de 2 a 3 semanas.
• Involução do folículo;
• A papila folicular move-se para cima e “encolhe”, o cabelo sai do 
saco epitelial em clava – extremidade proximal despigmentada;
• Diminuiçãono número de fibroblastos;
• Retração dos dendritos dos melanócitos;
Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA
PÊLOS – Fase Telógena
• 10 a 15% dos fios estão nessa fase (reflete uma queda 
normal em torno de 100 fios por dia);
• Estágio de repouso;
• Importância regulatória para o folículo;
• Duração média de 3 meses.
Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA
PÊLOS – Fase Telógena
• 10 a 15% dos fios estão nessa fase (reflete uma queda 
normal em torno de 100 fios por dia);
• Estágio de repouso;
• Importância regulatória para o folículo;
• Duração média de 3 meses.
Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA
PÊLOS – Fases Exógena e Kenógena
• Exógena = queda da haste capilar
• Kenógena = folículo apresenta-se vazio 
• Após o fim da fase telógena e antes do início da nova fase anágena
• A permanência prolongada do folículo vazio caracteriza o quadro 
clínico de alopecia.
Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA
Copyright CSP / Alila
Copyright CSP / Alila
CABELOS 
GRISALHOS
• Não ocorre a neofoliculogênese;
• Cada unidade pilossebácea do couro cabeludo pode realizar em torno de
10 ciclos completos;
• Após 10 ciclos, há uma tende à exaustão da capacidade de pigmentação
da haste pilosa (regulação genética);
• Há surgimento de pelosgrisalhos e brancos.
Indivíduo Adulto
GLÂNDULAS
• As duas principais glândulas da pele são as glândulas sebáceas e as 
glândulas sudoríparas.
Poros
Ducto da glândula 
sudorípara écrina
Músculo eretor do pelo 
(músculo liso)
Glândula sebácea
Glândula sudorípara écrina
Ducto da glândula 
sudorípara apócrina
Folículo piloso
Bulbo capilar
Glândula sudorípara apócrina
GLÂNDULAS
• As duas principais glândulas da pele são as glândulas sebáceas e as 
glândulas sudoríparas.
Poros
Ducto da glândula 
sudorípara écrina
Músculo eretor do pelo 
(músculo liso)
Glândula sebácea
Glândula sudorípara écrina
Ducto da glândula 
sudorípara apócrina
Folículo piloso
Bulbo capilar
Glândula sudorípara apócrina
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
• Glândulas alveolares que produzem sebo – substância branca rica em
lipídeos;
• Células desintegram-se e tornam-se parte da secreção;
• Conectada por um ducto até a porção superior dos folículos pilosos;
• O sebo lubrifica o pelo e a superfície da pele.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
• O sebo é constituído principalmente por
esqualeno, colesterol, ésteres do colesterol,
ésteres graxos e triglicerídeos;
• Colabora na formação do manto lipídico com
atividade antimicrobiana, emulsificadora de
substâncias e de barreira protetora.
As glândulas sebáceas estão sob controle de hormônios androgênios.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
• O sebo é constituído principalmente por
esqualeno, colesterol, ésteres do colesterol,
ésteres graxos e triglicerídeos;
• Colabora na formação do manto lipídico com
atividade antimicrobiana, emulsificadora de
substâncias e de barreira protetora.
As glândulas sebáceas estão sob controle de hormônios androgênios.
Acne
• Secreção aumentada de lipídeos, alteração da composição lipídica;
• Pode ocorrer bloqueio do poro, pelo sebo, pela influência do
processo de queratinização da unidade Pilossebácea.
MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49
A acne é uma doença inflamatória crônica 
multifatorial da unidade pilossebácea.
Acne
• Associação entre a superprodução local de androgênios e acne.
• Maiores níveis de testosterona e di-hidrotestosterona.
• Aumento da atividade das glândulas sebáceas, pela testosterona.
• Enzima 5-α-redutase tipo I converte a T em DHT (100x mais potente do que a T)
• Fatores de crescimento
• GH (hormônio do crescimento) e IGF-1.
• Neuropeptídeos
• Modulam a produção de citocinas inflamatórias, proliferação, diferenciação, lipogênese 
e metabolismo s dos sebócitos.
MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49
Acne
• Associação entre a superprodução local de androgênios e acne.
• Maiores níveis de testosterona e di-hidrotestosterona.
• Aumento da atividade das glândulas sebáceas, pela testosterona.
• Enzima 5-α-redutase tipo I converte a T em DHT (100x mais potente do que a T)
• Fatores de crescimento
• GH (hormônio do crescimento) e IGF-1.
• Neuropeptídeos
• Modulam a produção de citocinas inflamatórias, proliferação, diferenciação, lipogênese 
e metabolismo s dos sebócitos.
MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49
Formação da Acne
TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029.
Imagens Histológicas da Unidade 
Pilossebácea 
TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029.
Normal Inflamação e rompimento 
das paredes foliculares. 
Comedão
Imagens Histológicas da Unidade 
Pilossebácea 
TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029.
Normal Inflamação e rompimento 
das paredes foliculares. 
Comedão
• Hiperseborreia;
• Hiperproliferação epitelial;
• Atividade do Propionibacterium acnes no interior do folículo;
• Inflamação.
TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029.
Formação da Acne:
Écrinas
• Glândulas tubulares simples e
contorcidas, que se abrem para
a superfície através de poros/
• Produz fluido isotônico e
secreta um fluido hiposmótico
(suor);
• Temperaturas elevadas: fluido
secretado evapora e resfria o
corpo. Numerosas nas regiões
palmoplantares, mas ausentes nas
margens dos lábios, nos pequenos
lábios vaginais e nas extremidades do
pênis e do clitóris.
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Écrinas
• Glândulas tubulares simples e
contorcidas, que se abrem para
a superfície através de poros/
• Produz fluido isotônico e
secreta um fluido hiposmótico
(suor);
• Temperaturas elevadas: fluido
secretado evapora e resfria o
corpo. Numerosas nas regiões
palmoplantares, mas ausentes nas
margens dos lábios, nos pequenos
lábios vaginais e nas extremidades do
pênis e do clitóris.
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Apócrinas
• Glândulas tubulares simples e
contorcidas que se abrem nos
folículos pilosos;
• Não contribuem para a regulação da
temperatura;
• Ativadas na puberdade por ação dos
hormônios sexuais;
• Secreção contém ácido-3-metil-2-
hexenoico: substância orgânica
essencialmente inodora, mas,
quando metabolizada por bactérias,
provoca odor. Axilas, órgãos genitais e ao redor
do ânus.
HIPERIDROSE
• Produção excessiva de suor além do fisiológico,
podendo ser generalizada, localizada, simétrica ou
assimétrica.
• Pode ser cortical ou hipotalâmica.
Hiperidrose axilar e/ou 
palmoplantar: 
Agravamento na ansiedade
HIPERIDROSE
• Produção excessiva de suor além do fisiológico,
podendo ser generalizada, localizada, simétrica ou
assimétrica.
• Pode ser cortical ou hipotalâmica.
Hiperidrose axilar e/ou 
palmoplantar: 
Agravamento na ansiedade
HIPERIDROSE
Atividade física
Alta temperatura
Ansiedade
Estresse
Hipotálamo 
(área pré-óptica)
Estímulo 
simpático
Junção neuroglandular
Aumenta a resposta 
da glândula 
sudorípara
UNHAS
• Lâminas de citoqueratina;
• Recobrem as falanges;
• Originam-se na matriz ungueal.
• A matriz é a estrutura reprodutiva que dá origem à lâmina ungueal;
• Epitélio estratificado escamoso.
Borda livre
Corpo da unha
Sulco ungueal
Prega ungueal
Lúnula
Cutícula
Raíz da unha
UNHAS
• Lâminas de citoqueratina;
• Recobrem as falanges;
• Originam-se na matriz ungueal.
• A matriz é a estrutura reprodutiva que dá origem à lâmina ungueal;
• Epitélio estratificado escamoso.
Borda livre
Corpo da unha
Sulco ungueal
Prega ungueal
Lúnula
Cutícula
Raíz da unha
Reparo Tecidual
• Substituição de células mortas por células viáveis.
• Regeneração
• Substituição
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
As células-filhas são do mesmo tipo daquelas que foram
destruídas, e a função normal geralmente é restaurada.
Desenvolve-se um novo tipo de tecido, o que pode formar
cicatrizes e causar perda de certa função tecidual.
O processo que predomina depende dos tecidos envolvidos
e da natureza e extensão da lesão.
Reparo Tecidual
• O reparo da pele é um bom exemplo de reparo tecidual.
• Se as bordas da lesão estivem próximas umas das outras, a cicatrização
ocorre por um processo chamado UNIÃO PRIMÁRIA (intenção primária).
• Se as bordas da lesão não estiverem próximas, ou se a perda tecidual foi
muito extensa, o processo é chamado UNIÃO SECUNDÁRIA (intenção
secundária).
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
Reparo Tecidual
• O reparo da pele é um bom exemplo de reparo tecidual.
• Se as bordas da lesão estivem próximas umas das outras, a cicatrização
ocorre por um processo chamado UNIÃO PRIMÁRIA (intenção primária).
• Se as bordas da lesão não estiverem próximas, ou se a perda tecidual foi
muito extensa, o processo é chamado UNIÃO SECUNDÁRIA (intenção
secundária).
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
Produzem COLÁGENO e outros 
componentes da matriz extracelular
UNIÃO PRIMÁRIA
SANGUE COÁGULO FIBRINA
Liga-se nas bordas da ferida 
e as une
Seca e forma uma crosta, 
que cobre a ferida e ajuda 
a evitar a infecção
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
VASODILATAÇÃO + PERMEABILIDADE DOS VASOS
Edema (inchaço) LEUCÓCITOS 
Pus
MIGRAÇÃO DE FIBROBLASTOS
REVASCULARIZAÇÃO
+ decomposição da fibrina 
+ substituição do coágulo por TECIDO 
DE GRANULAÇÃO
Tecido conectivo delicado com aparência granular 
composto por fibroblastos, colágeno e capilares
CICATRIZTecido conectivo denso 
irregular colagenoso
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
UNIÃO SECUNDÁRIA
Bordas 
distantes COÁGULO
Não consegue cobrir 
completamente o espaço
Células epiteliais demoram mais 
tempo para fechar a lesão
+ DANO TECIDUAL
+ INFLAMAÇÃO
+ RISCO DE INFECÇÃO
+ DEBRIS TECIDUAIS
+ TECIDO DE GRANULAÇÃO
Contração dos fibroblastos
Contração da lesão
CICATRIZES DESFIGURADAS E 
DEBILITANTES
O reparo por união secundária ocorre de maneira
semelhante, mas com algumas diferenças:
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
UNIÃO SECUNDÁRIA
Bordas 
distantes COÁGULO
Não consegue cobrir 
completamente o espaço
Células epiteliais demoram mais 
tempo para fechar a lesão
+ DANO TECIDUAL
+ INFLAMAÇÃO
+ RISCO DE INFECÇÃO
+ DEBRIS TECIDUAIS
+ TECIDO DE GRANULAÇÃO
Contração dos fibroblastos
Contração da lesão
CICATRIZES DESFIGURADAS E 
DEBILITANTES
O reparo por união secundária ocorre de maneira
semelhante, mas com algumas diferenças:
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
Cicatrização e Reparação Tecidual
• A reparação representa uma interação entre mediadores solúveis, matriz
extracelular, fibroblastos e células epiteliais.
• O trauma tecidual é seguido por uma série de eventos que podem ser
divididos em três fases (infamatória, formação tecidual e remodelação da
ferida). Pode haver superposições temporais.
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Lesão
Rompimento de vasos
Coágulo Agregação plaquetária
Remoção dos corpos 
estranhos (leucócitos)
Recrutamento de 
monócitos > macrófagos Tecido de granulação
Secreção de fatores de 
crescimento de 
fibroblastos
Iniciação e propagação 
da neoformação tecidual
• Manutenção da homeostase
• Matriz para migração celular
• Liberação de citocinas e 
fatores de crescimento
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Fase Inflamatória
Lesão
Rompimento de vasos
Coágulo Agregação plaquetária
Remoção dos corpos 
estranhos (leucócitos)
Recrutamento de 
monócitos > macrófagos Tecido de granulação
Secreção de fatores de 
crescimento de 
fibroblastos
Iniciação e propagação 
da neoformação tecidual
• Manutenção da homeostase
• Matriz para migração celular
• Liberação de citocinas e 
fatores de crescimento
Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
Fase Inflamatória
1. O ferimento atravessa o epitélio
(epiderme) e o tecido conectivo
subjacente (derme) e forma-se um
coágulo.
2. Aproximadamente 1 semana após a
lesão, uma crosta está formada e cresce
um novo epitélio (nova epiderme) no
interior da ferida.
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
3. Aproximadamente 2 semanas, após a
lesão, o epitélio cresceu completamente
no interior da ferida, e os fibroblastos
formaram o tecido de granulação.
4. Aproximadamente 1 mês, após a lesão,
a ferida foi completamente fechada, a
crosta foi removida e o tecido de
granulação está sendo substituído pelo
novo tecido conectivo.
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
3. Aproximadamente 2 semanas, após a
lesão, o epitélio cresceu completamente
no interior da ferida, e os fibroblastos
formaram o tecido de granulação.
4. Aproximadamente 1 mês, após a lesão,
a ferida foi completamente fechada, a
crosta foi removida e o tecido de
granulação está sendo substituído pelo
novo tecido conectivo.
Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed Mulholland - GREENFIELD'S SURGERY SCIENTIFIC PRINCIPLES AND PRACTICE- 4ed
Tempo de Cicatrização de Feridas
Queloides e Cicatrizes Hipertróficas
• Cicatrizes anômalas, endurecidas, com algumas características comuns
(ambas são elevadas e eritematosas, às vezes hipercrômicas).
• Cicatrizes hipertróficas: tendem a permanecer nos limites do
traumatismo e regridem a partir de 24 meses após o trauma.
• Queloides: tipicamente transgridem os limites ou as margens da
cicatriz original, e apresentam crescimento contínuo, às vezes, por
toda a vida, independentemente do tratamento.
Queloides e Cicatrizes Hipertróficas
• Cicatrizes anômalas, endurecidas, com algumas características comuns
(ambas são elevadas e eritematosas, às vezes hipercrômicas).
• Cicatrizes hipertróficas: tendem a permanecer nos limites do
traumatismo e regridem a partir de 24 meses após o trauma.
• Queloides: tipicamente transgridem os limites ou as margens da
cicatriz original, e apresentam crescimento contínuo, às vezes, por
toda a vida, independentemente do tratamento.
• Em A, cicatriz tipo hipertrófica
(Short-term Evolution, STE).
• Em B, cicatriz tipo queloide (Long-
termEvolution, LTE).
• Em C e D, cicatriz tipo mista
Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):185-9
Tipos de Cicatrizes
Fibroproliferativas.
Cicatrizes de Acne
Hipertróficas
Queloideanas
Papulares
Ponte
Distróficas
Retração 
distensível
Ondulação 
distensível
Superficiais não-
distensíveis
Deprimidas não-
distensíveis
Produndas não-
distensíveis
Produndas não-
distensíveis
KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209
Cicatrizes de Acne
Hipertróficas
Queloideanas
Papulares
Ponte
Distróficas
Retração 
distensível
Ondulação 
distensível
Superficiais não-
distensíveis
Deprimidas não-
distensíveis
Produndas não-
distensíveis
Produndas não-
distensíveis
KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209
Sistema Sensorial 
Tegumentar
Mecanorreceptores Cutâneos
Silverthorn, 5° Ed.
Mecanorreceptores Cutâneos
Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed.
Mecanorreceptores 
Cutâneos
Silverthorn, 5° Ed.
Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed.
Silverthorn, 5° Ed.
Campo Receptivo
Silverthorn, 5° Ed.
Campo Receptivo Discriminação Entre 
Dois Pontos
Boron, 2° Ed.
Luís Braille (1809-1852)
Inventor da leitura tátil 
• O Braille é uma escrita em relevo (0,04cm de 
largura x 0,06 de altura) para leitura táctil, 
inventado por Luís Braille (1809-1852). 
• 63 sinais formados por pontos, a partir de 
um conjunto matricial.
• Distância mínima entre dois pontos: 2mm
http://portal.mec.gov.brhttps://en.wikipedia.org/wiki/Braille
Luís Braille (1809-1852)
Inventor da leitura tátil 
• O Braille é uma escrita em relevo (0,04cm de 
largura x 0,06 de altura) para leitura táctil, 
inventado por Luís Braille (1809-1852). 
• 63 sinais formados por pontos, a partir de 
um conjunto matricial.
• Distância mínima entre dois pontos: 2mm
http://portal.mec.gov.brhttps://en.wikipedia.org/wiki/Braille
Vitamina D
• Hormônio esteroide (derivado do colesterol)
• Biossíntese: moléculas precursoras ativadas por luz solar ou ingerida 
através da alimentação 
• Transporte: ligado a proteínas plasmáticas
• Receptor nuclear
• Ação no corpo: aumentar [Ca2+] plasmático
• Ação: intestino - rim - osso
• Retroalimentação negativa: aumento [Ca2+] plasmático
Boron, 2° Ed.
Silverthorn, 5° Ed.
Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed.Boron, 2° Ed.
Osteoporose
• Caracterizada pela redução da massa
óssea.
• Deficiência de vitamina D no adulto.
Osteomalácia
Silverthorn, 5° Ed.
Osteoporose
• Caracterizada pela redução da massa
óssea.
• Deficiência de vitamina D no adulto.
Osteomalácia
Silverthorn, 5° Ed.
Oxidações 
Biológicas e 
Radicais Livres
Respiração Celular
https://www.atlasantibodies.com/
Respiração Celular
https://www.atlasantibodies.com/
Mitocôndiras
Marks, 3ª ed.
Carboidratos
Proteínas
Lipídios
Glicose
Frutose
Aminoácidos 
Ácidos Graxos 
Marks, 3ª ed.
Carboidratos
Proteínas
Lipídios
Glicose
Frutose
Aminoácidos 
Ácidos Graxos 
NADH NAD+
H+
FADH FAD+
H+
O2 H2O
H+
Cadeia de Transporte de Elétrons
COMPLEXO I - NADH:Q oxidoredutase: recebe elétrons do NADH
COMPLEXO II - Succinato:Q redutase: recebe elétrons do FADH2
UBIQUINONA (Q)
COMPLEXO III – Q:citocromo c oxidoredutase 
CITOCROMO c 
COMPLEXO IV – citocromo c oxidase
Membrana 
Externa
Membrana 
Interna
NADH NAD+
4H+
Succinato Fumarato
4H+
½ O2 H2O
2H+
NADH NAD+
H+ H+
½ O2 H2O
H+
H+
H+
H+ H+
H+H+
H+
ADP + Pi
ATP
FADH FAD+
Fosforilação Oxidativa do ADP
CALOR
ATP Sintase
Proteína
Desacopladora
NADH NAD+
4H+
Succinato Fumarato
4H+
½ O2 H2O
2H+
NADH NAD+H+ H+
½ O2 H2O
H+
H+
H+
H+ H+
H+H+
H+
ADP + Pi
ATP
FADH FAD+
Fosforilação Oxidativa do ADP
CALOR
ATP Sintase
Proteína
Desacopladora
Krauss S, 2005 (adaptado).
Glucose
Fatty Acids
Amino Acids
Molécula ou átomo altamente reativa que possui um número ímpar de 
elétrons (não pareados) em sua órbita externa.
Radicais Livres
https://www.sesres.com/ (modificado)
Elétron 
Desemparelhado
Átomo Estável Radical Livre
Molécula ou átomo altamente reativa que possui um número ímpar de 
elétrons (não pareados) em sua órbita externa.
Radicais Livres
https://www.sesres.com/ (modificado)
Elétron 
Desemparelhado
Átomo Estável Radical Livre
Espécies ReativasRadicais Livres X
Molécula ou átomo 
reativo que possui 
elétrons 
desemparelhados no 
seu último orbital.
Molécula reativa que pode 
possuir, ou não, elétrons 
desemparelhados no seu 
último orbital.
Nem toda a espécie reativa é
um radical livre.
Formação de Espécies Reativas
Reações de Óxido-Redução
Os radicais livres podem ser formados pela perda (oxidação) ou ganho
(redução) de um elétron de uma substância, portanto, são formados em um
cenário de reações de óxido-redução.
Formação de Espécies Reativas
Reações de Óxido-Redução
Os radicais livres podem ser formados pela perda (oxidação) ou ganho
(redução) de um elétron de uma substância, portanto, são formados em um
cenário de reações de óxido-redução.
Por serem moléculas instáveis, as espécies reativas buscam a 
estabilidade “roubando ou doando” elétrons de outro átomo, o que pode 
mudar sua estrutura ou função.
Efeitos patológicos:
Dano Celular Envelhecimento Precoce Estresse Oxidativo
Espécies Reativas
https://www.scientificanimations.co
m/oxidative-stress-effects-risk-
factors-managing-preventing/
Espécies Reativas de 
Oxigênio (EROs)
Espécies Reativas de 
Nitrogênio (ERNs)
Radical Hidroxila Óxido Nítrico
Ânion Superóxido Óxido Nitroso
Radical Peroxila Ácido Nitroso
Radical Alcoxila Nitratos
Oxigênio Singlet Nitritos
Peróxido de Hidrogênio Peroxinitritos
Ácido Hipocloroso
Espécies Reativas de 
Oxigênio (EROs)
Espécies Reativas de 
Nitrogênio (ERNs)
Radical Hidroxila Óxido Nítrico
Ânion Superóxido Óxido Nitroso
Radical Peroxila Ácido Nitroso
Radical Alcoxila Nitratos
Oxigênio Singlet Nitritos
Peróxido de Hidrogênio Peroxinitritos
Ácido Hipocloroso
Espécies Reativas do Oxigênio (EROs)
Ânion Superóxido
Possui a menor capacidade de oxidação;
Radical Hidroxila
Mais reativo devido e um curto período de meia vida;
Peróxido de Hidrogênio
Não é um radical livre, porém é reativa.
Estresse Oxidativo
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1286457917301235 
(Modificado)
• Injúria Tecidual
• Inflamação
• Morte Celular
Estresse Oxidativo
Desbalanço
Antioxidantes
Inibição
EROs
Antioxidantes
Estresse Oxidativo
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1286457917301235 
(Modificado)
• Injúria Tecidual
• Inflamação
• Morte Celular
Estresse Oxidativo
Desbalanço
Antioxidantes
Inibição
EROs
Antioxidantes
De Onde Vêm?
XFONTES 
ENDÓGENAS 
FONTES 
EXÓGENAS
Fontes Endógenas
Relacionada com a produção de ácido úrico (endotélio
de capilares da maioria dos tecidos);
ENZIMA XANTINA OXIDASE
CITOCROMO P450
MITOCÔNDRIA
Família de enzimas envolvidas na síntese e degradação de diversas substâncias,
ex: hormônios, ácidos graxos, xenobióticos (medicamentos, álcool).
Fontes Endógenas
Relacionada com a produção de ácido úrico (endotélio
de capilares da maioria dos tecidos);
ENZIMA XANTINA OXIDASE
CITOCROMO P450
MITOCÔNDRIA
Família de enzimas envolvidas na síntese e degradação de diversas substâncias,
ex: hormônios, ácidos graxos, xenobióticos (medicamentos, álcool).
Oxigênio
 É essencial à vida humana e, ao mesmo tempo, tóxico;
 É necessário para as reações de oxidação das rotas de
geração de ATP, detoxificação e biossíntese;
 A maior parte do oxigênio consumido é utilizado pelas mitocôndrias;
 95 – 98% é reduzido a água;
 2 – 5 % forma EROs;
ADIÇÃO DOS ELÉTRONS E A FORMAÇÃO DE EROS
Oxigênio
(O2)
+ 1 elétron = Ânion Superóxido 
(O2.-)
1 elétron
2 prótons
Peróxido de Hidrogênio
(H2O2)
1 elétron OH- + OH. (Radical Hidroxila)
EROs
+
+
=
+
=
OH- ÁGUA+ 1 elétron + 1 próton =
ADIÇÃO DOS ELÉTRONS E A FORMAÇÃO DE EROS
Oxigênio
(O2)
+ 1 elétron = Ânion Superóxido 
(O2.-)
1 elétron
2 prótons
Peróxido de Hidrogênio
(H2O2)
1 elétron OH- + OH. (Radical Hidroxila)
EROs
+
+
=
+
=
OH- ÁGUA+ 1 elétron + 1 próton =
Fontes Exógenas
Poluição;
Radiação;
Agrotóxicos;
Aditivos;
Má nutrição;
Álcool; 
Drogas;
Fumo.
ALVOS DOS RADICAIS LIVRES
• Lipídios;
• Proteínas;
• Carboidratos;
• Lipoproteínas;
• Ácidos Nucleicos.
ALVOS DOS RADICAIS LIVRES
• Lipídios;
• Proteínas;
• Carboidratos;
• Lipoproteínas;
• Ácidos Nucleicos.
Efeitos Microscópicos
 LIPÍDEOS PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA (ex: destruição das membranas lipídicas).
PROTEÍNAS E ENZIMAS:
Causam desnaturação, inativação, polimerização, etc., provocando diversas alterações no
metabolismo celular. Além disso, o lisossomo é afetado, e acaba liberando suas enzimas
digestivas, provocando a MORTE CELULAR.
 ÁCIDOS NUCLEICOS
Causam modificações e ruptura das ligações
entre as bases nitrogenadas, resultando em
mutações, levando à senescência celular
(ENVELHECIMENTO);
CÂNCERMUTAÇÕES
PROTOONCOGENES
GENES SUPRESSORES DE 
TUMOR
ONCOGENES+
-
Com a idade, vamos acumulando as mutações ocorridas em nosso
organismo, por isso que o câncer em pessoas idosas é mais comum.
Efeitos Microscópicos
 ÁCIDOS NUCLEICOS
Causam modificações e ruptura das ligações
entre as bases nitrogenadas, resultando em
mutações, levando à senescência celular
(ENVELHECIMENTO);
CÂNCERMUTAÇÕES
PROTOONCOGENES
GENES SUPRESSORES DE 
TUMOR
ONCOGENES+
-
Com a idade, vamos acumulando as mutações ocorridas em nosso
organismo, por isso que o câncer em pessoas idosas é mais comum.
Efeitos Microscópicos
 NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Enfisema;
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC);
Danos nos alvéolos pulmonares;
Oxigenação insuficiente e acúmulo de 
CO2 no sangue (hipercapnia).
Efeitos Macroscópicos
 NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
RADICAIS 
LIVRES
OXIDA O 
COLESTEROL LDL Macrófago digere (célula esponjosa)
ATEROSCLEROSE
Forma placa gordurosa, que pode 
calcificar, causando obstrução 
vascular, isquemia e dilatação 
vascular.
Efeitos Macroscópicos
 NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
RADICAIS 
LIVRES
OXIDA O 
COLESTEROL LDL Macrófago digere (célula esponjosa)
ATEROSCLEROSE
Forma placa gordurosa, que pode 
calcificar, causando obstrução 
vascular, isquemia e dilatação 
vascular.
Efeitos Macroscópicos
ANTIOXIDANTES
 São substâncias que neutralizam as espécies reativas;
 Retarda ou previne a deterioração, dano ou destruição provocados pela
oxidação.
Antioxidantes
 São substâncias que neutralizam as espécies reativas;
 Retarda ou previne a deterioração, dano ou destruição provocados pela
oxidação.
Antioxidantes
Os sistemas de defesa antioxidante são divididos em endógeno 
(antioxidantes enzimáticos) e exógeno (antioxidantes não-enzimáticos):
• ENDÓGENO: antioxidantes produzidos pelo organismo humano;
• EXÓGENO: composto por antioxidantes não produzidos pelo organismo
humano, ou seja, provenientes da alimentação;
Antioxidantes
(http://pubs.sciepub.com/ajssm/1/1/2/)
• Superóxido dismutase (SOD)
• Catalase (CAT)
• Glutationa Peroxidase (GPX)
Antioxidantes 
Enzimáticos
(http://pubs.sciepub.com/ajssm/1/1/2/)
• Superóxido dismutase (SOD)
• Catalase (CAT)
• Glutationa Peroxidase (GPX)
Antioxidantes 
Enzimáticos
Superóxido Dismutase (SOD)
Papel nas efermidades:
• Mutações na SOD 1 – relacionadas
com esclerose lateral amiotrófica
(ELA);
• Doença neurodegenerativa –
degeneração dos neurônios
motores e da medula espinhal;
• Patologia crônica e progressiva,
sem possibilidade de cura.
(http://www.homefisio.com.br/t_esclerose_lateral.html)
Catalase
Papel nas enfermidades:
• Mutaçõesno gene que codifica a
catalase já foram associadas a
diabetes mellitus, hipertensão e
vitiligo;
Vitiligo
Catalase
Papel nas enfermidades:
• Mutações no gene que codifica a
catalase já foram associadas a
diabetes mellitus, hipertensão e
vitiligo;
Vitiligo
Hermes-Lima, 2004 (Adaptado)
Antioxidantes Enzimáticos
• CAT: catalase
• SOD: superóxido dismutase
• GPX: glutationa peroxidase
• GR: glutationa redutase
• GST: glutationa s-transferase
• G6PDH: glutationa-6-fostato 
desidrogenase
Relaciona-se a um grupo de antioxidantes que
podem ser agrupados em compostos produzidos
in vivo, como é o caso da glutationa, da ubiquinona e do ácido úrico, e em
compostos obtidos diretamente da dieta tais como vitaminas E, C, β-
caroteno, resveratrol, flavonoides e outros.
Antioxidantes Não-Enzimáticos
Relaciona-se a um grupo de antioxidantes que
podem ser agrupados em compostos produzidos
in vivo, como é o caso da glutationa, da ubiquinona e do ácido úrico, e em
compostos obtidos diretamente da dieta tais como vitaminas E, C, β-
caroteno, resveratrol, flavonoides e outros.
Antioxidantes Não-Enzimáticos Referências
1. Dra. Ana Caroline Hillebrand, Elleve Biomedicina Estética, Nova Petrópolis/RS.
2. KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209
3. Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):185-9
4. Mulholland - GREENFIELD'S SURGERY SCIENTIFIC PRINCIPLES AND PRACTICE- 4ed
5. Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed
6. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed
7. TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029
8. MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49
9. N Engl J Med 2012; 366:e25
10. Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed
11. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA
12. Harris - Pele: do nascimento à maturidade. Editora Senac São Paulo, 2016.
13. UMAR (2018) Skin Pharmacol Physiol. 2018 Jan 6;31(2):74-86
14. Hermes-Lima, M., 2004. Oxygen in biology and biochemistry: role of free radicals. In: Storey, K.B. (Ed.), Functional Metabolism: Regulation and 
Adaptation. John Wiley & Sons, pp. 319-368.
15. SMITH, Colleen; MARKS, Allan D.; LIEBERMAN, Michael. Bioquímica Médica Básica de Marks, 3 ed.
16. DEVLIN, Thomas M.; MICHELACCI, Yara M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas.
17. NELSON, David; COX, Michael. Princípios de Bioquímica de Lehninger.
18. Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia vegetal. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012 
19. http://pubs.sciepub.com/ajssm/1/1/2/
20. Stefan Krauss, Chen-Yu Zhang, Bradford B. Lowell. The mitochondrial uncoupling-protein homologues. Nature Reviews Molecular Cell Biology, 
2005.
Obrigado!

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