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P Ó S - G R A D U A Ç Ã O E M E S T É T I C A C L Í N I C A A VA N Ç A D A D I S C I P L I N A Fisiologia e Bioquímica do Sistema Tegumentar com Prof. Vanderlei Biolchi M Ó D U L O : E S T É T I C A E S A Ú D E Fisiologia e Bioquímica do Sistema Tegumentar O conhecimento dos processo bioquímicos e fisiológicos da pele promove o melhor entendimento das alterações cutâneas associadas ao envelhecimento. O conhecimento dos processo bioquímicos e fisiológicos da pele promove o melhor entendimento das alterações cutâneas associadas ao envelhecimento. SISTEMA TEGUMENTAR PELE ESTRUTURAS ANEXAS PELOS GLÂNDULAS UNHAS SISTEMA TEGUMENTAR Funções que vão além da aparência: • PROTEÇÃO • SENSAÇÃO • REGULAÇÃO TÉRMICA • PRODUÇÃO DE VITAMINA D • EXCREÇÃO Componente da Beleza Externa Foco de Diversas Abordagens Cosméticas SISTEMA TEGUMENTAR Funções que vão além da aparência: • PROTEÇÃO • SENSAÇÃO • REGULAÇÃO TÉRMICA • PRODUÇÃO DE VITAMINA D • EXCREÇÃO Componente da Beleza Externa Foco de Diversas Abordagens Cosméticas • Proteção • A pele protege contra a abrasão e os efeitos nocivos da radiação UV. Impede entrada de microorganismos e evita desidratação, reduzindo a perda hídrica. • Sensação (percepção) • O sistema tegumentar possui receptores sensoriais para a detecção de calor, frio, tato, pressão e dor. • Regulação térmica • A quantidade de sangue que flui pelos capilares da pele e a atividade das glândulas sudoríparas ajudam a regular a temperatura corporal. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed SISTEMA TEGUMENTAR - Funções SISTEMA TEGUMENTAR - Funções • Produção de vitamina D • Quando exposta à luz UV, a pele produz uma molécula precursora de vitamina D, um importante composto para a homeostase global • Saúde óssea, cardiovascular, imunológica • Proliferação, diferenciação, apoptose – integridade da barreira epidérmica • Excreção e Secreção • Pequenas quantidades de metabólitos são excretadas pela pele e pelas glândulas. • As glândulas écrinas secretam água, eletrólitos, bicarbonatos, ureia, metais pesados etc. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; UMAR (2018) Skin Pharmacol Physiol. 2018 Jan 6;31(2):74-86. SISTEMA TEGUMENTAR - Funções • Produção de vitamina D • Quando exposta à luz UV, a pele produz uma molécula precursora de vitamina D, um importante composto para a homeostase global • Saúde óssea, cardiovascular, imunológica • Proliferação, diferenciação, apoptose – integridade da barreira epidérmica • Excreção e Secreção • Pequenas quantidades de metabólitos são excretadas pela pele e pelas glândulas. • As glândulas écrinas secretam água, eletrólitos, bicarbonatos, ureia, metais pesados etc. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; UMAR (2018) Skin Pharmacol Physiol. 2018 Jan 6;31(2):74-86. ESTRUTURA E FISIOLOGIA DA PELE EPIDERME DERME HIPODERME Receptores sensoriais Glândula sebácea Músculo eretor do pelo Pelo Nervo Veia Artéria Glândula sudorípara EPIDERME DERME HIPODERME Receptores sensoriais Glândula sebácea Músculo eretor do pelo Pelo Nervo Veia Artéria Glândula sudorípara Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed EPIDERME Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed • Epitélio escamoso estratificado • Renovação contínua • Separada da camada dérmica subjacente por uma membrana basal • Não contém vasos sanguíneos • Ocorre a difusão de substâncias • Tipos celulares: • Queratinócitos: produzem queratina. • Melanócitos: contribuem para a coloração da pele. • Células de Langerhans: sistema imune. • Células de Merkel: terminações nervosas. EPIDERME Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed • Epitélio escamoso estratificado • Renovação contínua • Separada da camada dérmica subjacente por uma membrana basal • Não contém vasos sanguíneos • Ocorre a difusão de substâncias • Tipos celulares: • Queratinócitos: produzem queratina. • Melanócitos: contribuem para a coloração da pele. • Células de Langerhans: sistema imune. • Células de Merkel: terminações nervosas. Superficial Profunda EEssttrraattoo ccóórrnneeoo EEssttrraattoo llúúcciiddoo EEssttrraattoo ggrraannuulloossoo EEssttrraattoo eessppiinnhhoossoo EEssttrraattoo bbaassaall Lipídeos intercelulares Queratina Corpo lamelar liberando lipídeos Envelope proteico Grânulos de querato-hialina Corpo lamelar cheio de lipídeos Fibra de queratina Desmossomo Núcleo Hemidesmossomo Membrana basal Dependendo da localização do corpo, há diferentes quantidades de camadas e de estratos celulares. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Superficial Profunda Estrato córneo Estrato lúcido Estrato granuloso Estrato espinhoso Estrato basal Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Sentido do movimento das células 1. Estrato basal: Mitose celulares. 2. Estrato espinhoso: acúmulo de queratina e de corpos lamelares. 3. Estrato granuloso: acúmulo de querato- hialina, enrijecendo a membrana plasmática. Corpos lamelares liberam lipídios e ocorre a morte celular. 4. Estrato lúcido: as células estão mortas, contendo querato-hialina. 5. Estrato córneo: as células mortas possuem um envelope proteico rígido contendo queratina, rodeadas por lipídeos. Superficial Profunda Estrato córneo Estrato lúcido Estrato granuloso Estrato espinhoso Estrato basal Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Sentido do movimento das células 1. Estrato basal: Mitose celulares. 2. Estrato espinhoso: acúmulo de queratina e de corpos lamelares. 3. Estrato granuloso: acúmulo de querato- hialina, enrijecendo a membrana plasmática. Corpos lamelares liberam lipídios e ocorre a morte celular. 4. Estrato lúcido: as células estão mortas, contendo querato-hialina. 5. Estrato córneo: as células mortas possuem um envelope proteico rígido contendo queratina, rodeadas por lipídeos. ESTRATO BASAL • Camada única de células colunares; • Hemidesmossomos e desmossomos promovem a resistência; • Queratinócitos sofrem mitose e ocorre o processo de queratinização; • Há a presença de queratinócitos, melanócitos, células de Merkel. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed ESTRATO ESPINHOSO • Camadas de células poligonais; • Desmossomos entre as células promovem o aspecto espinhoso; • Formam-se os corpos lamelares. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed ESTRATO ESPINHOSO • Camadas de células poligonais; • Desmossomos entre as células promovem o aspecto espinhoso; • Formam-se os corpos lamelares. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Corpos ou Grânulos Lamelares • Também conhecidos como corpos de Odland ou queratinossomos; • Produzem glicoproteínas, ácidos graxos, fosfolipfdios, glicosilceramidas e colesterol; • Localizados nas porções superiores da camada espinhosa e na camada granulosa; • Liberam o conteúdo no espaço intercelular durante a transição da camada granulosa para a camada córnea; • Hidrolases formam ceramidas, colesterol, ácidos graxos, esfingosina livre, sulfato de colesterol, ésteres de colesterol e triglicerídeos, depositando em torno dos corneócitos, formando a barreira lipídica. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed ESTRATO GRANULOSO • Camadas de células poligonais achatadas; • Grânulos proteicos de querato-hialina que se acumulam no citoplasma; • Corpos lamelares liberam seu conteúdo para o espaço extracelular; • Degeneração do núcleo e das organelas; • Fibras e grânulos de querato- hialinase mantém estáveis. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; NUNES (2018) Surg Cosmet Dermatol;10(3) 19-26. ESTRATO GRANULOSO • Camadas de células poligonais achatadas; • Grânulos proteicos de querato-hialina que se acumulam no citoplasma; • Corpos lamelares liberam seu conteúdo para o espaço extracelular; • Degeneração do núcleo e das organelas; • Fibras e grânulos de querato- hialinase mantém estáveis. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; NUNES (2018)Surg Cosmet Dermatol;10(3) 19-26. ESTRATO LÚCIDO • Região fina e clara acima do estrato granuloso; • Camadas de células mortas com limites não identificáveis; • Querato-hialina dispersa em torno das fibras de queratina com aspecto transparente; • Se torna mais espesso em áreas sujeitas à fricção (regiões palmoplantares: pontas dos dedos, palmas das mãos e solas dos pés). Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed ESTRATO CÓRNEO • Camada mais externa da epiderme; • Queratinócitos (corneócitos) achatados; • Células mortas com envelope proteico rígido com queratina, unidas por desmossomos; • Descamação: destruição gradativa dos desmossomos. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; NUNES (2018) Surg Cosmet Dermatol;10(3) 19-26. Corneificação: caracterizada pela eliminação de organelas e do núcleo, agregação de filamentos intermediários intracelulares, formando o envelope de células cornificadas. ESTRATO CÓRNEO • Camada mais externa da epiderme; • Queratinócitos (corneócitos) achatados; • Células mortas com envelope proteico rígido com queratina, unidas por desmossomos; • Descamação: destruição gradativa dos desmossomos. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; NUNES (2018) Surg Cosmet Dermatol;10(3) 19-26. Corneificação: caracterizada pela eliminação de organelas e do núcleo, agregação de filamentos intermediários intracelulares, formando o envelope de células cornificadas. ESTRATO CÓRNEO • Corneócitos: função de coesão; • Matriz lipídica: barreira hidrofóbica; • Filagrina: proteína contida nos grânulos de querato-hialina. Responsável por agregar a queratina e outras proteínas nas camadas mais superficiais da epiderme para a formação do estrato córneo; • Loricrina e involucrina são importantes proteínas que facilitam a diferenciação terminal da epiderme e a formação da barreira cutânea. Proteínas de resistência e coesão do extrato córneo; • Filagrina, involucrina e loricrina:proteínas têm papel fundamental para a retenção de água no estrato córneo, diferenciação celular e manutenção da barreira da pele. Células da Epiderme - MELANÓCITOS • Células de formato irregular com longos processos (dendritos) que se estendem entre os queratinócitos dos estratos basal e espinhoso. • Sintetizam a melanina • Grupo de pigmentos; • Principal responsável pela coloração da pele, do cabelo e dos olhos; • Proteção à radiação UV. • Síntese aumentada nas sardas, auréola das mamas, axilas e órgãos genitais. • Menor síntese nos lábios e regiões palmoplantares. Células da Epiderme - MELANÓCITOS • Células de formato irregular com longos processos (dendritos) que se estendem entre os queratinócitos dos estratos basal e espinhoso. • Sintetizam a melanina • Grupo de pigmentos; • Principal responsável pela coloração da pele, do cabelo e dos olhos; • Proteção à radiação UV. • Síntese aumentada nas sardas, auréola das mamas, axilas e órgãos genitais. • Menor síntese nos lábios e regiões palmoplantares. Síntese de Melanina Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed 1) Produzida pelos melanócitos, sendo empacotada pelo aparelho de Golgi em melanossomas. 2) Melanossomas se movem ao longo dos processos celulares dos melanócitos. 3) Os queratinócitos fagocitam as pontas dos processos celulares dos melanócitos. 4) Melanossomas são transferidos para as células epiteliais (queratinócitos). • Dois tipos de melanina podem ser produzidos: eumelanina e feomelanina. • Pele mais escura: ↑eumelanina, ↓feomelanina. • Pele mais clara: ↓eumelanina, ↑feomelanina. Síntese de Melanina Pigmento marrom escuro/preto Maior bloqueio UV Pigmento amarelo/vermelho Menor bloqueio UV Dano ao DNA - melanoma Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed • Dois tipos de melanina podem ser produzidos: eumelanina e feomelanina. • Pele mais escura: ↑eumelanina, ↓feomelanina. • Pele mais clara: ↓eumelanina, ↑feomelanina. Síntese de Melanina Pigmento marrom escuro/preto Maior bloqueio UV Pigmento amarelo/vermelho Menor bloqueio UV Dano ao DNA - melanoma Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Queratinócito Melanócito Melanossoma Tirosinase Tirosina DOPA Dopaquinona Eumelanina Feomelanina Síntese de Melanina A pigmentação da pele é resultante da síntese de melanina pelos melanócitos, e é estimulada pela exposição à radiação UV. • Redução da síntese da tirosinase; • Aumento da degradação da tirosinase; • Toxicidade aos melanócitos; • Aumento da descamação dos queratinócitos; • Dimuição da transferência dos melanossomas. Mecanismos Clareadores Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed • Redução da síntese da tirosinase; • Aumento da degradação da tirosinase; • Toxicidade aos melanócitos; • Aumento da descamação dos queratinócitos; • Dimuição da transferência dos melanossomas. Mecanismos Clareadores Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Células da Epiderme – CÉLULAS DE LANGERHANS • Principais componentes do sistema imunológico da pele. • 2 a 8% das células epidérmicas; • Distribuídas da camada basal à granulosa; • Reconhecimento e apresentação de antígenos da epiderme; • Origem da medula óssea; • Diminuição na psoríse, dermatite de contato e após radiação UV. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Células da Epiderme – CÁLULA DE MERKEL • Aderidas às células basais por desmossomos; • Mecanorreceptores de adaptação lenta em locais de alta sensibilidade tátil; • Estimuladas pela deformação dos queratinócitos adjacentes. Células da Epiderme – CÁLULA DE MERKEL • Aderidas às células basais por desmossomos; • Mecanorreceptores de adaptação lenta em locais de alta sensibilidade tátil; • Estimuladas pela deformação dos queratinócitos adjacentes. • Responsáveis pela coesão estrutural e permeabilidade da pele; • Unidos entre si pelos desmossomos; • Produzem queratina; • Filamentos intermediários que se unem aos desmossomos. • Corpos lamelares (lipídeos); • Fagocitam as extremidades dos processos celulares dos melanócitos, adquirindo os melanossomos; • Constante renovação – se multiplicam a partir da camada basal, se diferenciam e migram para o estrato córneo. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Células da Epiderme – QUERATINÓCITOS • União sinuosa entre derme e epiderme • Epiderme: cones interpapilares (cristas epidérmicas) • Derme: papilas dérmicas • Ancoragem e adesão entre derme e epiderme: suporte mecânico • Mantém a permeabilidade necessária entre as camadas da pele Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Junção Dermoepidérmica Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed • União sinuosa entre derme e epiderme • Epiderme: cones interpapilares (cristas epidérmicas) • Derme: papilas dérmicas • Ancoragem e adesão entre derme e epiderme: suporte mecânico • Mantém a permeabilidade necessária entre as camadas da pele Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Junção Dermoepidérmica Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed • Estrutura proteica complexa, que favorece a adesão dermoepidérmica; • Promove o suporte para a epiderme, importante para o crescimento, dirige a organização do citoesqueleto das células basais e serve como barreira semipermeável. MC = membrana celular; T = tonofilamento (citoqueratina); P = placa desmossômica; PT= proteínas transmembrânicas; MPCB = membrana plasmática da célula basal; PH = placa hemidesmossômica; Fil =filamento de ancoragem; LL = lâmina lúcida; LD = lâmina densa; FA =fibrilas de ancoragem; PA = placa de ancoragem. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Junção Dermoepidérmica • Processo de envelhecimento intrínseco. Junção Dermoepidérmica https://www.123rf.com/photo_74490441_stock-vector-young-healthy-skin-and-older-skin-comparison-skin-layers-and-wrinkles-diagram-.html • Processo de envelhecimento intrínseco. Junção Dermoepidérmica https://www.123rf.com/photo_74490441_stock-vector-young-healthy-skin-and-older-skin-comparison-skin-layers-and-wrinkles-diagram-.html DERME • Tecido conectivo que contém fibroblastos, macrófagos e poucos adipócitos; • Contém colágeno, fibras elásticas e reticulares; • Presençade vasos sanguíneos, terminações nervosas, musculatura lisa, glândulas e vasos linfáticos; • Duas regiões distintas: derme papilar e derme reticular. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed DERME • Células residentes: Fibroblastos, histiócitos, células dendríticas e mastócitos. • Células de número variável: Linfócitos, plasmócitos e outros elementos celulares do sangue. Plexo Dérmico Superficial Plexo Dérmico Profundo VASCULARIZAÇÃO DÉRMICA: Plexo Subdérmico Repousa sobre a junção dermo- hipodérmica e fornece suprimento sanguíneo para os anexos epidérmicos (folículos pilosos e glândulas). } DERME • Células residentes: Fibroblastos, histiócitos, células dendríticas e mastócitos. • Células de número variável: Linfócitos, plasmócitos e outros elementos celulares do sangue. Plexo Dérmico Superficial Plexo Dérmico Profundo VASCULARIZAÇÃO DÉRMICA: Plexo Subdérmico Repousa sobre a junção dermo- hipodérmica e fornece suprimento sanguíneo para os anexos epidérmicos (folículos pilosos e glândulas). } DERME Fibras Nervosas • Nervos aferentes que conduzem informação de dor, pressão, temperatura e vibração ao SNC; • Receptores especializados; • Nervos eferentes autonômicos do Sistema Nervoso Simpático; • Inervam a musculatura lisa dos vasos saguíneos, músculo eretor do pelo, glândulas écrinas e apócrinas; • Regulam a resposta vasomotora, a produção de suor e a ereção do pelo. DERME • Derme papilar • Localizada abaixo da junção dermoepidérmica • Recebe esse nome pois suas projeções (papilas dérmicas) se estendem em direção à epiderme. – Tecido conjuntivo frouxo com fibras delgadas dispostas de maneira distendida. – Há a presença de colágeno, elastina, fibroblastos, vasos sanguíneos e terminações nervosas. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed DERME • Derme papilar • Localizada abaixo da junção dermoepidérmica • Recebe esse nome pois suas projeções (papilas dérmicas) se estendem em direção à epiderme. – Tecido conjuntivo frouxo com fibras delgadas dispostas de maneira distendida. – Há a presença de colágeno, elastina, fibroblastos, vasos sanguíneos e terminações nervosas. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Papilas dérmicas sob a pele das mãos e dos pés: • Dispostas em paralelo, formando sulcos que moldam a epiderme em impressões digitais. • Aumentam o atrito e melhoram a aderência das mãos e dos pés. DERME DERME • Derme reticular • Principal camada da derme – Tecido conjuntivo denso e irregular; – Contínua com o tecido subcutâneo; – Forma um tapete de fibras irregulares resistentes ao estiramento em muitas direções. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Linhas de clivagem (linhas de tensão) DERME • Derme reticular • Principal camada da derme – Tecido conjuntivo denso e irregular; – Contínua com o tecido subcutâneo; – Forma um tapete de fibras irregulares resistentes ao estiramento em muitas direções. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Linhas de clivagem (linhas de tensão) LINHAS DE CLIVAGEM Orientação das fibras de colágeno. Estiramento: Se a pele for estirada demais, a derme pode romper e deixar linhas que são visíveis através da epiderme. Essas linhas de tecido cicatricial são conhecidas como estrias. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed • Colágeno • Sintetizado pelos fibroblastos • Principal constituinte da derme • 75% do peso seco da derme • I e III: adulto • Resistência e elasticidade • Rede ondulada e fina: derme papilar • Rede espessa: derme reticular 28 tipos de colágeno: I: 80% do colágeno dérmico do adulto III: 10-15% do colágeno dérmico do adulto (predomina na vida embrionária) IV: membranas basais, lâmina densa da junção dermoepidérmica V e VI: oblíquos. Poucas quantidades. VII: fibras de ancoragem da junção dermoepidérmica VIII: porção extracelular dos hemidesmossomos Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed • Colágeno • Sintetizado pelos fibroblastos • Principal constituinte da derme • 75% do peso seco da derme • I e III: adulto • Resistência e elasticidade • Rede ondulada e fina: derme papilar • Rede espessa: derme reticular 28 tipos de colágeno: I: 80% do colágeno dérmico do adulto III: 10-15% do colágeno dérmico do adulto (predomina na vida embrionária) IV: membranas basais, lâmina densa da junção dermoepidérmica V e VI: oblíquos. Poucas quantidades. VII: fibras de ancoragem da junção dermoepidérmica VIII: porção extracelular dos hemidesmossomos Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Fibras de colágeno são compostas por 3 cadeias Metaloproteinases: proteases que clivam macromoléculas – ex: colagenase cliva colágeno. Têm importante papel na remodelação tecidual do tecido conjuntivo (turnover e crescimento). Sintetizado nos fibroblastos – Pró-colágeno Prolina → hidroxiprolina Enzima prolilhidroxilase Lisina → hidroxilisina Enzima lisilhidroxilase Fe2+, ácido ascórbico e α- cetoglutarato Deficiência de vitamina C: escorbuto: doença caracterizada pela deficiência na produção de colágeno Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed • Importante papel no processo de envelhecimento. • Série de eventos não enzimáticos entre açúcares redutores e proteínas da matriz extracelular, ex: colágeno (reação de Maillard). • Reação de Maillard: - As moléculas de açúcar reagem com os aminoácidos lisina e arginina. - O produto sofre oxidação e dá origem aos AGEs (advanced glycation end products). Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Glicação do Colágeno Envelhecimento Celular • Importante papel no processo de envelhecimento. • Série de eventos não enzimáticos entre açúcares redutores e proteínas da matriz extracelular, ex: colágeno (reação de Maillard). • Reação de Maillard: - As moléculas de açúcar reagem com os aminoácidos lisina e arginina. - O produto sofre oxidação e dá origem aos AGEs (advanced glycation end products). Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Glicação do Colágeno Envelhecimento Celular • Colágeno perde sua capacidade contrátil, torna-se rígido e resistente ao remodelamento. • Colágeno glicado inibe a ação das metaloproteinases. → Redução do turnover . → Redução do remodelamento. Exemplo: Exposição Solar Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Glicação do Colágeno Fibras Elásticas (ELASTINA) • Proteína elástica, com habilidade de retornar à forma original após distensão e compressão. • Sintetizadas por diversos tipos de células, inclusive queratinócitos. Fibroblastos são os principais produtores. • Rede que se estende da junção dermoepidérmica ao tecido conjuntivo da hipoderme. • Correspondem de 1 a 3% do peso seco da derme e entremeiam-se com as fibras colágenas. • Ancoragem e oposição às forças de distensão e compressão. Responsáveis pelo retorno da pele à configuração inicial após a deformação. • Fibras insolúveis: ligações covalentes dependentes de Cobre. • Delgadas: derme papilar; Espessas: derme reticular Fibras Elásticas (ELASTINA) • Proteína elástica, com habilidade de retornar à forma original após distensão e compressão. • Sintetizadas por diversos tipos de células, inclusive queratinócitos. Fibroblastos são os principais produtores. • Rede que se estende da junção dermoepidérmica ao tecido conjuntivo da hipoderme. • Correspondem de 1 a 3% do peso seco da derme e entremeiam-se com as fibras colágenas. • Ancoragem e oposição às forças de distensão e compressão. Responsáveis pelo retorno da pele à configuração inicial após a deformação. • Fibras insolúveis: ligações covalentes dependentes de Cobre. • Delgadas: derme papilar; Espessas: derme reticular • Dano solar leva à degradação das fibras de elastina. • Essa elastose é característica da pele fotoenvelhecida. • Perda de elasticidade e formação de rugas Elastose solar Fibras Elásticas (ELASTINA) N Engl J Med 2012; 366:e25 • Homem, 65 anos, motorista de caminhão por 28 anos. • Histórico: Foi notado espessamento gradual e assintomático com formação de rugas na pele do lado esquerdo do rosto. • Exame físico: hiperquetarose,múltiplos comedões e áreas de elastose nodular. • Exame histopatológico: acúmulo de material elastolítico na derme e formação de milias no interior dos folículos capilares. Elastose solar N Engl J Med 2012; 366:e25 • Homem, 65 anos, motorista de caminhão por 28 anos. • Histórico: Foi notado espessamento gradual e assintomático com formação de rugas na pele do lado esquerdo do rosto. • Exame físico: hiperquetarose, múltiplos comedões e áreas de elastose nodular. • Exame histopatológico: acúmulo de material elastolítico na derme e formação de milias no interior dos folículos capilares. Elastose solar GLICOSAMINOGLICANOS (GAGs) • Cadeias de polissacarídeos longas e lineares compostas de repetidas unidades de dissacarídeos ligadas a um eixo proteico; • Principais GAGs: ácido hialurônico, sulfato de heparana, sulfato de condroitina, sulfato de queratano e sulfato de dermatan (condroitina sulfato B); • O ácido hialurônico é o único capaz de se apresentar sem estar associado ao eixo proteico (proteoglicanos); é o mais simples deles e nunca é sulfatado; predomina na pele fetal e nos processos de reparação quando é necessário facilitar a migração celular; • GAGs: atraem Na+ e água. MATRIZ EXTRACELULAR • Importante componente da derme • Atrai água, aumentando o volume. • Importante para crescimento e adesão celular. • Encontrado livre na derme. • Na pele jovem está associado a fibras de colágeno e elastina → estas conexões estão diminuídas na pele envelhecida. ÁCIDO HIALURÔNICO • Importante componente da derme • Atrai água, aumentando o volume. • Importante para crescimento e adesão celular. • Encontrado livre na derme. • Na pele jovem está associado a fibras de colágeno e elastina → estas conexões estão diminuídas na pele envelhecida. ÁCIDO HIALURÔNICO TTEECCIIDDOO SSUUBBCCUUTTÂÂNNEEOO ((HHiippooddeerrmmee)) HIPODERME • Tecido subcutâneo • Tecido conjuntivo frouxo • Presença de adipócitos, fibroblastos e de macrófagos. • Lóbulos de adipócitos delimitados por septos de colágeno, com vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. • Arredondados e grandes • Apresentam lipídeos no citoplasma: triglicerídeos, colesterol, vitaminas lipossolúveis. HIPODERME • Tecido subcutâneo • Tecido conjuntivo frouxo • Presença de adipócitos, fibroblastos e de macrófagos. • Lóbulos de adipócitos delimitados por septos de colágeno, com vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. • Arredondados e grandes • Apresentam lipídeos no citoplasma: triglicerídeos, colesterol, vitaminas lipossolúveis. HIPODERME • Panículo adiposo • Depósito de calorias • Protege o organismo de traumas • Protege de variações de temperatura (é um isolante térmico) • Modela o corpo • Permite a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Envelhecimento: Afinamento do tecido adiposo subcutâneo, diminuição da gordura subcutânea e aumento da gordura superficial. A gordura subcutânea da face é dividada em compartimentos por septos fibrosos. Envelhecimento: Afinamento do tecido adiposo subcutâneo, diminuição da gordura subcutânea e aumento da gordura superficial. A gordura subcutânea da face é dividada em compartimentos por septos fibrosos. ANEXOS CUTÂNEOS Pêlos Glândulas Unhas Pêlos Glândulas Unhas Anexos Epidérmicos • Estruturas epiteliais especializadas localizadas principalmente da derme e na hipoderme, mas conectadas à epiderme. • Unidade pilossebácea, glândulas sudoríparas e glândulas endócrinas. • Papel importante na fase de reepitelização durante o processo de reparação celular e cicatrização. UUnniiddaaddee PPiilloosssseebbáácceeaa PPêêlloo FFoollííccuulloo ppiilloossoo GGllâânndduullaa SSeebbáácceeaa MMúússccuulloo EErreettoorr ddoo PPeelloo UUnniiddaaddee PPiilloosssseebbáácceeaa PPêêlloo FFoollííccuulloo ppiilloossoo GGllâânndduullaa SSeebbáácceeaa MMúússccuulloo EErreettoorr ddoo PPeelloo PÊLOS • Formados entre 5º ou 6º mês de gestação (llaannuuggeemm));; • Antes do nascimento - Couro cabeludo, pálpebras e supercílios: pelos terminais. Restante do corpo: velos • Puberdade: Velos se transformam em pelos terminais. • Os folículos pilosos: reservatório de células- tronco epidérmicas (importantes para a reparação tecidual). Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed • Estrutura do pelo • Haste • Raíz A base da raíz é expandida para formar o bulbo capilar. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed • Estrutura do pelo • Haste • Raíz A base da raíz é expandida para formar o bulbo capilar. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Folículo Piloso: invaginação da epiderme que se estende até a derme, onde o pelo se desenvolve. Bainha Radicular Dérmica Bainha Radicular Epidérmica PÊLOS • O desenvolvimento dos cabelos é um processo cíclico: crescimento (fase anágena), regressão e remodelamento (fase catágena), repouso (fase telógena) e queda ou exclusão (fase exógena), fase kenógena, quando o folículo está vazio antes da próxima fase anágena. • A duração das fases varia de acordo com o local do pelo, com o status nutricional e hormonal do indivíduo e com a idade. PÊLOS • O desenvolvimento dos cabelos é um processo cíclico: crescimento (fase anágena), regressão e remodelamento (fase catágena), repouso (fase telógena) e queda ou exclusão (fase exógena), fase kenógena, quando o folículo está vazio antes da próxima fase anágena. • A duração das fases varia de acordo com o local do pelo, com o status nutricional e hormonal do indivíduo e com a idade. PÊLOS – Fase Anágena • 85-90% dos fios estão nesta fase; • Crescimento ativo (consumo de energia) entre 2 a 6 anos; • Duração determinada geneticamente e varia de acordo com o sítio anatômico; • Taxa de crescimento de 0,030 a 0,045 mm/dia (mais acelerada nas mulheres). • Cabelos longos: Fase anágena longo. O comprimento máximo do cabelo é determinado geneticamente. Não possui influência de suplementação vitamínica ou tratamentos tópicos. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA A pigmentação ocorre na fase anágena. Difusão dos eumelanossomas ou feomelanossomas, dos melanócitos, presentes na papila dérmica folicular. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA A pigmentação ocorre na fase anágena. Difusão dos eumelanossomas ou feomelanossomas, dos melanócitos, presentes na papila dérmica folicular. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA PÊLOS – Fase Catágena • <1% dos cabelos estão nessa fase de involução. • Duração de 2 a 3 semanas. • Involução do folículo; • A papila folicular move-se para cima e “encolhe”, o cabelo sai do saco epitelial em clava – extremidade proximal despigmentada; • Diminuiçãono número de fibroblastos; • Retração dos dendritos dos melanócitos; Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA PÊLOS – Fase Telógena • 10 a 15% dos fios estão nessa fase (reflete uma queda normal em torno de 100 fios por dia); • Estágio de repouso; • Importância regulatória para o folículo; • Duração média de 3 meses. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA PÊLOS – Fase Telógena • 10 a 15% dos fios estão nessa fase (reflete uma queda normal em torno de 100 fios por dia); • Estágio de repouso; • Importância regulatória para o folículo; • Duração média de 3 meses. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA PÊLOS – Fases Exógena e Kenógena • Exógena = queda da haste capilar • Kenógena = folículo apresenta-se vazio • Após o fim da fase telógena e antes do início da nova fase anágena • A permanência prolongada do folículo vazio caracteriza o quadro clínico de alopecia. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA Copyright CSP / Alila Copyright CSP / Alila CABELOS GRISALHOS • Não ocorre a neofoliculogênese; • Cada unidade pilossebácea do couro cabeludo pode realizar em torno de 10 ciclos completos; • Após 10 ciclos, há uma tende à exaustão da capacidade de pigmentação da haste pilosa (regulação genética); • Há surgimento de pelosgrisalhos e brancos. Indivíduo Adulto GLÂNDULAS • As duas principais glândulas da pele são as glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas. Poros Ducto da glândula sudorípara écrina Músculo eretor do pelo (músculo liso) Glândula sebácea Glândula sudorípara écrina Ducto da glândula sudorípara apócrina Folículo piloso Bulbo capilar Glândula sudorípara apócrina GLÂNDULAS • As duas principais glândulas da pele são as glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas. Poros Ducto da glândula sudorípara écrina Músculo eretor do pelo (músculo liso) Glândula sebácea Glândula sudorípara écrina Ducto da glândula sudorípara apócrina Folículo piloso Bulbo capilar Glândula sudorípara apócrina GLÂNDULAS SEBÁCEAS • Glândulas alveolares que produzem sebo – substância branca rica em lipídeos; • Células desintegram-se e tornam-se parte da secreção; • Conectada por um ducto até a porção superior dos folículos pilosos; • O sebo lubrifica o pelo e a superfície da pele. GLÂNDULAS SEBÁCEAS • O sebo é constituído principalmente por esqualeno, colesterol, ésteres do colesterol, ésteres graxos e triglicerídeos; • Colabora na formação do manto lipídico com atividade antimicrobiana, emulsificadora de substâncias e de barreira protetora. As glândulas sebáceas estão sob controle de hormônios androgênios. GLÂNDULAS SEBÁCEAS • O sebo é constituído principalmente por esqualeno, colesterol, ésteres do colesterol, ésteres graxos e triglicerídeos; • Colabora na formação do manto lipídico com atividade antimicrobiana, emulsificadora de substâncias e de barreira protetora. As glândulas sebáceas estão sob controle de hormônios androgênios. Acne • Secreção aumentada de lipídeos, alteração da composição lipídica; • Pode ocorrer bloqueio do poro, pelo sebo, pela influência do processo de queratinização da unidade Pilossebácea. MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49 A acne é uma doença inflamatória crônica multifatorial da unidade pilossebácea. Acne • Associação entre a superprodução local de androgênios e acne. • Maiores níveis de testosterona e di-hidrotestosterona. • Aumento da atividade das glândulas sebáceas, pela testosterona. • Enzima 5-α-redutase tipo I converte a T em DHT (100x mais potente do que a T) • Fatores de crescimento • GH (hormônio do crescimento) e IGF-1. • Neuropeptídeos • Modulam a produção de citocinas inflamatórias, proliferação, diferenciação, lipogênese e metabolismo s dos sebócitos. MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49 Acne • Associação entre a superprodução local de androgênios e acne. • Maiores níveis de testosterona e di-hidrotestosterona. • Aumento da atividade das glândulas sebáceas, pela testosterona. • Enzima 5-α-redutase tipo I converte a T em DHT (100x mais potente do que a T) • Fatores de crescimento • GH (hormônio do crescimento) e IGF-1. • Neuropeptídeos • Modulam a produção de citocinas inflamatórias, proliferação, diferenciação, lipogênese e metabolismo s dos sebócitos. MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49 Formação da Acne TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029. Imagens Histológicas da Unidade Pilossebácea TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029. Normal Inflamação e rompimento das paredes foliculares. Comedão Imagens Histológicas da Unidade Pilossebácea TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029. Normal Inflamação e rompimento das paredes foliculares. Comedão • Hiperseborreia; • Hiperproliferação epitelial; • Atividade do Propionibacterium acnes no interior do folículo; • Inflamação. TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029. Formação da Acne: Écrinas • Glândulas tubulares simples e contorcidas, que se abrem para a superfície através de poros/ • Produz fluido isotônico e secreta um fluido hiposmótico (suor); • Temperaturas elevadas: fluido secretado evapora e resfria o corpo. Numerosas nas regiões palmoplantares, mas ausentes nas margens dos lábios, nos pequenos lábios vaginais e nas extremidades do pênis e do clitóris. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS Écrinas • Glândulas tubulares simples e contorcidas, que se abrem para a superfície através de poros/ • Produz fluido isotônico e secreta um fluido hiposmótico (suor); • Temperaturas elevadas: fluido secretado evapora e resfria o corpo. Numerosas nas regiões palmoplantares, mas ausentes nas margens dos lábios, nos pequenos lábios vaginais e nas extremidades do pênis e do clitóris. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS Apócrinas • Glândulas tubulares simples e contorcidas que se abrem nos folículos pilosos; • Não contribuem para a regulação da temperatura; • Ativadas na puberdade por ação dos hormônios sexuais; • Secreção contém ácido-3-metil-2- hexenoico: substância orgânica essencialmente inodora, mas, quando metabolizada por bactérias, provoca odor. Axilas, órgãos genitais e ao redor do ânus. HIPERIDROSE • Produção excessiva de suor além do fisiológico, podendo ser generalizada, localizada, simétrica ou assimétrica. • Pode ser cortical ou hipotalâmica. Hiperidrose axilar e/ou palmoplantar: Agravamento na ansiedade HIPERIDROSE • Produção excessiva de suor além do fisiológico, podendo ser generalizada, localizada, simétrica ou assimétrica. • Pode ser cortical ou hipotalâmica. Hiperidrose axilar e/ou palmoplantar: Agravamento na ansiedade HIPERIDROSE Atividade física Alta temperatura Ansiedade Estresse Hipotálamo (área pré-óptica) Estímulo simpático Junção neuroglandular Aumenta a resposta da glândula sudorípara UNHAS • Lâminas de citoqueratina; • Recobrem as falanges; • Originam-se na matriz ungueal. • A matriz é a estrutura reprodutiva que dá origem à lâmina ungueal; • Epitélio estratificado escamoso. Borda livre Corpo da unha Sulco ungueal Prega ungueal Lúnula Cutícula Raíz da unha UNHAS • Lâminas de citoqueratina; • Recobrem as falanges; • Originam-se na matriz ungueal. • A matriz é a estrutura reprodutiva que dá origem à lâmina ungueal; • Epitélio estratificado escamoso. Borda livre Corpo da unha Sulco ungueal Prega ungueal Lúnula Cutícula Raíz da unha Reparo Tecidual • Substituição de células mortas por células viáveis. • Regeneração • Substituição Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed As células-filhas são do mesmo tipo daquelas que foram destruídas, e a função normal geralmente é restaurada. Desenvolve-se um novo tipo de tecido, o que pode formar cicatrizes e causar perda de certa função tecidual. O processo que predomina depende dos tecidos envolvidos e da natureza e extensão da lesão. Reparo Tecidual • O reparo da pele é um bom exemplo de reparo tecidual. • Se as bordas da lesão estivem próximas umas das outras, a cicatrização ocorre por um processo chamado UNIÃO PRIMÁRIA (intenção primária). • Se as bordas da lesão não estiverem próximas, ou se a perda tecidual foi muito extensa, o processo é chamado UNIÃO SECUNDÁRIA (intenção secundária). Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed Reparo Tecidual • O reparo da pele é um bom exemplo de reparo tecidual. • Se as bordas da lesão estivem próximas umas das outras, a cicatrização ocorre por um processo chamado UNIÃO PRIMÁRIA (intenção primária). • Se as bordas da lesão não estiverem próximas, ou se a perda tecidual foi muito extensa, o processo é chamado UNIÃO SECUNDÁRIA (intenção secundária). Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed Produzem COLÁGENO e outros componentes da matriz extracelular UNIÃO PRIMÁRIA SANGUE COÁGULO FIBRINA Liga-se nas bordas da ferida e as une Seca e forma uma crosta, que cobre a ferida e ajuda a evitar a infecção RESPOSTA INFLAMATÓRIA VASODILATAÇÃO + PERMEABILIDADE DOS VASOS Edema (inchaço) LEUCÓCITOS Pus MIGRAÇÃO DE FIBROBLASTOS REVASCULARIZAÇÃO + decomposição da fibrina + substituição do coágulo por TECIDO DE GRANULAÇÃO Tecido conectivo delicado com aparência granular composto por fibroblastos, colágeno e capilares CICATRIZTecido conectivo denso irregular colagenoso Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed UNIÃO SECUNDÁRIA Bordas distantes COÁGULO Não consegue cobrir completamente o espaço Células epiteliais demoram mais tempo para fechar a lesão + DANO TECIDUAL + INFLAMAÇÃO + RISCO DE INFECÇÃO + DEBRIS TECIDUAIS + TECIDO DE GRANULAÇÃO Contração dos fibroblastos Contração da lesão CICATRIZES DESFIGURADAS E DEBILITANTES O reparo por união secundária ocorre de maneira semelhante, mas com algumas diferenças: Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed UNIÃO SECUNDÁRIA Bordas distantes COÁGULO Não consegue cobrir completamente o espaço Células epiteliais demoram mais tempo para fechar a lesão + DANO TECIDUAL + INFLAMAÇÃO + RISCO DE INFECÇÃO + DEBRIS TECIDUAIS + TECIDO DE GRANULAÇÃO Contração dos fibroblastos Contração da lesão CICATRIZES DESFIGURADAS E DEBILITANTES O reparo por união secundária ocorre de maneira semelhante, mas com algumas diferenças: Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed Cicatrização e Reparação Tecidual • A reparação representa uma interação entre mediadores solúveis, matriz extracelular, fibroblastos e células epiteliais. • O trauma tecidual é seguido por uma série de eventos que podem ser divididos em três fases (infamatória, formação tecidual e remodelação da ferida). Pode haver superposições temporais. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Lesão Rompimento de vasos Coágulo Agregação plaquetária Remoção dos corpos estranhos (leucócitos) Recrutamento de monócitos > macrófagos Tecido de granulação Secreção de fatores de crescimento de fibroblastos Iniciação e propagação da neoformação tecidual • Manutenção da homeostase • Matriz para migração celular • Liberação de citocinas e fatores de crescimento Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Fase Inflamatória Lesão Rompimento de vasos Coágulo Agregação plaquetária Remoção dos corpos estranhos (leucócitos) Recrutamento de monócitos > macrófagos Tecido de granulação Secreção de fatores de crescimento de fibroblastos Iniciação e propagação da neoformação tecidual • Manutenção da homeostase • Matriz para migração celular • Liberação de citocinas e fatores de crescimento Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Fase Inflamatória 1. O ferimento atravessa o epitélio (epiderme) e o tecido conectivo subjacente (derme) e forma-se um coágulo. 2. Aproximadamente 1 semana após a lesão, uma crosta está formada e cresce um novo epitélio (nova epiderme) no interior da ferida. Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed 3. Aproximadamente 2 semanas, após a lesão, o epitélio cresceu completamente no interior da ferida, e os fibroblastos formaram o tecido de granulação. 4. Aproximadamente 1 mês, após a lesão, a ferida foi completamente fechada, a crosta foi removida e o tecido de granulação está sendo substituído pelo novo tecido conectivo. Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed 3. Aproximadamente 2 semanas, após a lesão, o epitélio cresceu completamente no interior da ferida, e os fibroblastos formaram o tecido de granulação. 4. Aproximadamente 1 mês, após a lesão, a ferida foi completamente fechada, a crosta foi removida e o tecido de granulação está sendo substituído pelo novo tecido conectivo. Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed Mulholland - GREENFIELD'S SURGERY SCIENTIFIC PRINCIPLES AND PRACTICE- 4ed Tempo de Cicatrização de Feridas Queloides e Cicatrizes Hipertróficas • Cicatrizes anômalas, endurecidas, com algumas características comuns (ambas são elevadas e eritematosas, às vezes hipercrômicas). • Cicatrizes hipertróficas: tendem a permanecer nos limites do traumatismo e regridem a partir de 24 meses após o trauma. • Queloides: tipicamente transgridem os limites ou as margens da cicatriz original, e apresentam crescimento contínuo, às vezes, por toda a vida, independentemente do tratamento. Queloides e Cicatrizes Hipertróficas • Cicatrizes anômalas, endurecidas, com algumas características comuns (ambas são elevadas e eritematosas, às vezes hipercrômicas). • Cicatrizes hipertróficas: tendem a permanecer nos limites do traumatismo e regridem a partir de 24 meses após o trauma. • Queloides: tipicamente transgridem os limites ou as margens da cicatriz original, e apresentam crescimento contínuo, às vezes, por toda a vida, independentemente do tratamento. • Em A, cicatriz tipo hipertrófica (Short-term Evolution, STE). • Em B, cicatriz tipo queloide (Long- termEvolution, LTE). • Em C e D, cicatriz tipo mista Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):185-9 Tipos de Cicatrizes Fibroproliferativas. Cicatrizes de Acne Hipertróficas Queloideanas Papulares Ponte Distróficas Retração distensível Ondulação distensível Superficiais não- distensíveis Deprimidas não- distensíveis Produndas não- distensíveis Produndas não- distensíveis KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209 Cicatrizes de Acne Hipertróficas Queloideanas Papulares Ponte Distróficas Retração distensível Ondulação distensível Superficiais não- distensíveis Deprimidas não- distensíveis Produndas não- distensíveis Produndas não- distensíveis KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209 Sistema Sensorial Tegumentar Mecanorreceptores Cutâneos Silverthorn, 5° Ed. Mecanorreceptores Cutâneos Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed. Mecanorreceptores Cutâneos Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed. Campo Receptivo Silverthorn, 5° Ed. Campo Receptivo Discriminação Entre Dois Pontos Boron, 2° Ed. Luís Braille (1809-1852) Inventor da leitura tátil • O Braille é uma escrita em relevo (0,04cm de largura x 0,06 de altura) para leitura táctil, inventado por Luís Braille (1809-1852). • 63 sinais formados por pontos, a partir de um conjunto matricial. • Distância mínima entre dois pontos: 2mm http://portal.mec.gov.brhttps://en.wikipedia.org/wiki/Braille Luís Braille (1809-1852) Inventor da leitura tátil • O Braille é uma escrita em relevo (0,04cm de largura x 0,06 de altura) para leitura táctil, inventado por Luís Braille (1809-1852). • 63 sinais formados por pontos, a partir de um conjunto matricial. • Distância mínima entre dois pontos: 2mm http://portal.mec.gov.brhttps://en.wikipedia.org/wiki/Braille Vitamina D • Hormônio esteroide (derivado do colesterol) • Biossíntese: moléculas precursoras ativadas por luz solar ou ingerida através da alimentação • Transporte: ligado a proteínas plasmáticas • Receptor nuclear • Ação no corpo: aumentar [Ca2+] plasmático • Ação: intestino - rim - osso • Retroalimentação negativa: aumento [Ca2+] plasmático Boron, 2° Ed. Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed. Silverthorn, 5° Ed.Boron, 2° Ed. Osteoporose • Caracterizada pela redução da massa óssea. • Deficiência de vitamina D no adulto. Osteomalácia Silverthorn, 5° Ed. Osteoporose • Caracterizada pela redução da massa óssea. • Deficiência de vitamina D no adulto. Osteomalácia Silverthorn, 5° Ed. Oxidações Biológicas e Radicais Livres Respiração Celular https://www.atlasantibodies.com/ Respiração Celular https://www.atlasantibodies.com/ Mitocôndiras Marks, 3ª ed. Carboidratos Proteínas Lipídios Glicose Frutose Aminoácidos Ácidos Graxos Marks, 3ª ed. Carboidratos Proteínas Lipídios Glicose Frutose Aminoácidos Ácidos Graxos NADH NAD+ H+ FADH FAD+ H+ O2 H2O H+ Cadeia de Transporte de Elétrons COMPLEXO I - NADH:Q oxidoredutase: recebe elétrons do NADH COMPLEXO II - Succinato:Q redutase: recebe elétrons do FADH2 UBIQUINONA (Q) COMPLEXO III – Q:citocromo c oxidoredutase CITOCROMO c COMPLEXO IV – citocromo c oxidase Membrana Externa Membrana Interna NADH NAD+ 4H+ Succinato Fumarato 4H+ ½ O2 H2O 2H+ NADH NAD+ H+ H+ ½ O2 H2O H+ H+ H+ H+ H+ H+H+ H+ ADP + Pi ATP FADH FAD+ Fosforilação Oxidativa do ADP CALOR ATP Sintase Proteína Desacopladora NADH NAD+ 4H+ Succinato Fumarato 4H+ ½ O2 H2O 2H+ NADH NAD+H+ H+ ½ O2 H2O H+ H+ H+ H+ H+ H+H+ H+ ADP + Pi ATP FADH FAD+ Fosforilação Oxidativa do ADP CALOR ATP Sintase Proteína Desacopladora Krauss S, 2005 (adaptado). Glucose Fatty Acids Amino Acids Molécula ou átomo altamente reativa que possui um número ímpar de elétrons (não pareados) em sua órbita externa. Radicais Livres https://www.sesres.com/ (modificado) Elétron Desemparelhado Átomo Estável Radical Livre Molécula ou átomo altamente reativa que possui um número ímpar de elétrons (não pareados) em sua órbita externa. Radicais Livres https://www.sesres.com/ (modificado) Elétron Desemparelhado Átomo Estável Radical Livre Espécies ReativasRadicais Livres X Molécula ou átomo reativo que possui elétrons desemparelhados no seu último orbital. Molécula reativa que pode possuir, ou não, elétrons desemparelhados no seu último orbital. Nem toda a espécie reativa é um radical livre. Formação de Espécies Reativas Reações de Óxido-Redução Os radicais livres podem ser formados pela perda (oxidação) ou ganho (redução) de um elétron de uma substância, portanto, são formados em um cenário de reações de óxido-redução. Formação de Espécies Reativas Reações de Óxido-Redução Os radicais livres podem ser formados pela perda (oxidação) ou ganho (redução) de um elétron de uma substância, portanto, são formados em um cenário de reações de óxido-redução. Por serem moléculas instáveis, as espécies reativas buscam a estabilidade “roubando ou doando” elétrons de outro átomo, o que pode mudar sua estrutura ou função. Efeitos patológicos: Dano Celular Envelhecimento Precoce Estresse Oxidativo Espécies Reativas https://www.scientificanimations.co m/oxidative-stress-effects-risk- factors-managing-preventing/ Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) Espécies Reativas de Nitrogênio (ERNs) Radical Hidroxila Óxido Nítrico Ânion Superóxido Óxido Nitroso Radical Peroxila Ácido Nitroso Radical Alcoxila Nitratos Oxigênio Singlet Nitritos Peróxido de Hidrogênio Peroxinitritos Ácido Hipocloroso Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) Espécies Reativas de Nitrogênio (ERNs) Radical Hidroxila Óxido Nítrico Ânion Superóxido Óxido Nitroso Radical Peroxila Ácido Nitroso Radical Alcoxila Nitratos Oxigênio Singlet Nitritos Peróxido de Hidrogênio Peroxinitritos Ácido Hipocloroso Espécies Reativas do Oxigênio (EROs) Ânion Superóxido Possui a menor capacidade de oxidação; Radical Hidroxila Mais reativo devido e um curto período de meia vida; Peróxido de Hidrogênio Não é um radical livre, porém é reativa. Estresse Oxidativo https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1286457917301235 (Modificado) • Injúria Tecidual • Inflamação • Morte Celular Estresse Oxidativo Desbalanço Antioxidantes Inibição EROs Antioxidantes Estresse Oxidativo https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1286457917301235 (Modificado) • Injúria Tecidual • Inflamação • Morte Celular Estresse Oxidativo Desbalanço Antioxidantes Inibição EROs Antioxidantes De Onde Vêm? XFONTES ENDÓGENAS FONTES EXÓGENAS Fontes Endógenas Relacionada com a produção de ácido úrico (endotélio de capilares da maioria dos tecidos); ENZIMA XANTINA OXIDASE CITOCROMO P450 MITOCÔNDRIA Família de enzimas envolvidas na síntese e degradação de diversas substâncias, ex: hormônios, ácidos graxos, xenobióticos (medicamentos, álcool). Fontes Endógenas Relacionada com a produção de ácido úrico (endotélio de capilares da maioria dos tecidos); ENZIMA XANTINA OXIDASE CITOCROMO P450 MITOCÔNDRIA Família de enzimas envolvidas na síntese e degradação de diversas substâncias, ex: hormônios, ácidos graxos, xenobióticos (medicamentos, álcool). Oxigênio É essencial à vida humana e, ao mesmo tempo, tóxico; É necessário para as reações de oxidação das rotas de geração de ATP, detoxificação e biossíntese; A maior parte do oxigênio consumido é utilizado pelas mitocôndrias; 95 – 98% é reduzido a água; 2 – 5 % forma EROs; ADIÇÃO DOS ELÉTRONS E A FORMAÇÃO DE EROS Oxigênio (O2) + 1 elétron = Ânion Superóxido (O2.-) 1 elétron 2 prótons Peróxido de Hidrogênio (H2O2) 1 elétron OH- + OH. (Radical Hidroxila) EROs + + = + = OH- ÁGUA+ 1 elétron + 1 próton = ADIÇÃO DOS ELÉTRONS E A FORMAÇÃO DE EROS Oxigênio (O2) + 1 elétron = Ânion Superóxido (O2.-) 1 elétron 2 prótons Peróxido de Hidrogênio (H2O2) 1 elétron OH- + OH. (Radical Hidroxila) EROs + + = + = OH- ÁGUA+ 1 elétron + 1 próton = Fontes Exógenas Poluição; Radiação; Agrotóxicos; Aditivos; Má nutrição; Álcool; Drogas; Fumo. ALVOS DOS RADICAIS LIVRES • Lipídios; • Proteínas; • Carboidratos; • Lipoproteínas; • Ácidos Nucleicos. ALVOS DOS RADICAIS LIVRES • Lipídios; • Proteínas; • Carboidratos; • Lipoproteínas; • Ácidos Nucleicos. Efeitos Microscópicos LIPÍDEOS PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA (ex: destruição das membranas lipídicas). PROTEÍNAS E ENZIMAS: Causam desnaturação, inativação, polimerização, etc., provocando diversas alterações no metabolismo celular. Além disso, o lisossomo é afetado, e acaba liberando suas enzimas digestivas, provocando a MORTE CELULAR. ÁCIDOS NUCLEICOS Causam modificações e ruptura das ligações entre as bases nitrogenadas, resultando em mutações, levando à senescência celular (ENVELHECIMENTO); CÂNCERMUTAÇÕES PROTOONCOGENES GENES SUPRESSORES DE TUMOR ONCOGENES+ - Com a idade, vamos acumulando as mutações ocorridas em nosso organismo, por isso que o câncer em pessoas idosas é mais comum. Efeitos Microscópicos ÁCIDOS NUCLEICOS Causam modificações e ruptura das ligações entre as bases nitrogenadas, resultando em mutações, levando à senescência celular (ENVELHECIMENTO); CÂNCERMUTAÇÕES PROTOONCOGENES GENES SUPRESSORES DE TUMOR ONCOGENES+ - Com a idade, vamos acumulando as mutações ocorridas em nosso organismo, por isso que o câncer em pessoas idosas é mais comum. Efeitos Microscópicos NO SISTEMA RESPIRATÓRIO Enfisema; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Danos nos alvéolos pulmonares; Oxigenação insuficiente e acúmulo de CO2 no sangue (hipercapnia). Efeitos Macroscópicos NO SISTEMA CARDIOVASCULAR RADICAIS LIVRES OXIDA O COLESTEROL LDL Macrófago digere (célula esponjosa) ATEROSCLEROSE Forma placa gordurosa, que pode calcificar, causando obstrução vascular, isquemia e dilatação vascular. Efeitos Macroscópicos NO SISTEMA CARDIOVASCULAR RADICAIS LIVRES OXIDA O COLESTEROL LDL Macrófago digere (célula esponjosa) ATEROSCLEROSE Forma placa gordurosa, que pode calcificar, causando obstrução vascular, isquemia e dilatação vascular. Efeitos Macroscópicos ANTIOXIDANTES São substâncias que neutralizam as espécies reativas; Retarda ou previne a deterioração, dano ou destruição provocados pela oxidação. Antioxidantes São substâncias que neutralizam as espécies reativas; Retarda ou previne a deterioração, dano ou destruição provocados pela oxidação. Antioxidantes Os sistemas de defesa antioxidante são divididos em endógeno (antioxidantes enzimáticos) e exógeno (antioxidantes não-enzimáticos): • ENDÓGENO: antioxidantes produzidos pelo organismo humano; • EXÓGENO: composto por antioxidantes não produzidos pelo organismo humano, ou seja, provenientes da alimentação; Antioxidantes (http://pubs.sciepub.com/ajssm/1/1/2/) • Superóxido dismutase (SOD) • Catalase (CAT) • Glutationa Peroxidase (GPX) Antioxidantes Enzimáticos (http://pubs.sciepub.com/ajssm/1/1/2/) • Superóxido dismutase (SOD) • Catalase (CAT) • Glutationa Peroxidase (GPX) Antioxidantes Enzimáticos Superóxido Dismutase (SOD) Papel nas efermidades: • Mutações na SOD 1 – relacionadas com esclerose lateral amiotrófica (ELA); • Doença neurodegenerativa – degeneração dos neurônios motores e da medula espinhal; • Patologia crônica e progressiva, sem possibilidade de cura. (http://www.homefisio.com.br/t_esclerose_lateral.html) Catalase Papel nas enfermidades: • Mutaçõesno gene que codifica a catalase já foram associadas a diabetes mellitus, hipertensão e vitiligo; Vitiligo Catalase Papel nas enfermidades: • Mutações no gene que codifica a catalase já foram associadas a diabetes mellitus, hipertensão e vitiligo; Vitiligo Hermes-Lima, 2004 (Adaptado) Antioxidantes Enzimáticos • CAT: catalase • SOD: superóxido dismutase • GPX: glutationa peroxidase • GR: glutationa redutase • GST: glutationa s-transferase • G6PDH: glutationa-6-fostato desidrogenase Relaciona-se a um grupo de antioxidantes que podem ser agrupados em compostos produzidos in vivo, como é o caso da glutationa, da ubiquinona e do ácido úrico, e em compostos obtidos diretamente da dieta tais como vitaminas E, C, β- caroteno, resveratrol, flavonoides e outros. Antioxidantes Não-Enzimáticos Relaciona-se a um grupo de antioxidantes que podem ser agrupados em compostos produzidos in vivo, como é o caso da glutationa, da ubiquinona e do ácido úrico, e em compostos obtidos diretamente da dieta tais como vitaminas E, C, β- caroteno, resveratrol, flavonoides e outros. Antioxidantes Não-Enzimáticos Referências 1. Dra. Ana Caroline Hillebrand, Elleve Biomedicina Estética, Nova Petrópolis/RS. 2. KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209 3. Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):185-9 4. Mulholland - GREENFIELD'S SURGERY SCIENTIFIC PRINCIPLES AND PRACTICE- 4ed 5. Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed 6. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed 7. TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029 8. MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49 9. N Engl J Med 2012; 366:e25 10. Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed 11. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA 12. Harris - Pele: do nascimento à maturidade. Editora Senac São Paulo, 2016. 13. UMAR (2018) Skin Pharmacol Physiol. 2018 Jan 6;31(2):74-86 14. Hermes-Lima, M., 2004. Oxygen in biology and biochemistry: role of free radicals. In: Storey, K.B. (Ed.), Functional Metabolism: Regulation and Adaptation. John Wiley & Sons, pp. 319-368. 15. SMITH, Colleen; MARKS, Allan D.; LIEBERMAN, Michael. Bioquímica Médica Básica de Marks, 3 ed. 16. DEVLIN, Thomas M.; MICHELACCI, Yara M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 17. NELSON, David; COX, Michael. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 18. Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia vegetal. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012 19. http://pubs.sciepub.com/ajssm/1/1/2/ 20. Stefan Krauss, Chen-Yu Zhang, Bradford B. Lowell. The mitochondrial uncoupling-protein homologues. Nature Reviews Molecular Cell Biology, 2005. Obrigado!
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