Buscar

SISTEMA NERVOSO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SSiisstteemmaa NNeerrvvoossoo 
O sistema nervoso tem apenas 2kg, 
cerca de 3% do peso corporal total. É 
um dos menores sistemas, porém é o 
mais complexo dos sistemas do corpo. 
Tem bilhões de neurônios, e mais 
ainda células da neuroglia.. 
De maneira geral, possui três funções 
básicas principais. 
FFuunnççõõeess ddoo 
SSiisstteemmaa NNeerrvvoossoo 
O sistema nervoso executa tarefas 
complexas. Nos permite sentir vários 
odores, falar, ter lembranças, e ainda 
ele gera sinais que controlam os 
movimentos corporais e regula o 
funcionamento dos órgãos internos. 
Estas diversas atividades podem ser 
agrupadas em 3 funções básicas: 
Sensitiva (aporte), Integradora 
(processamento), e Motora (saída). 
 Função Sensitiva: (é 
responsável por receber/sentir 
os estímulos vindos do meio 
interno e externo.) 
Os receptores sensitivos detectam 
os estímulos, como a elevação da 
pressão arterial, ou estímulos 
externos (ex.: uma gota de água 
caindo no braço). Essas 
informações são levadas para o 
encéfalo e para a medula espinal 
por meio dos nervos cranianos e 
espinais. 
 Função Integradora: (recebe 
as informações sensitivas, 
armazena uma parte delas, e 
toma decisões sobre 
comportamentos apropriados a 
serem tomados dependendo 
do estímulo recebido). 
O sistema nervoso processa as 
informações sensitivas, analisando-
as e tomando as decisões 
adequadas para cada resposta. 
 Função motora: (envia uma 
resposta aos estímulos, 
geralmente de contração 
muscular ou secreção 
glandular.) 
Após o processamento das 
informações sensitivas, o sis. 
Nervoso pode desencadear uma 
resposta motora específica por 
meio da aticação de efetores 
(músculos e glândulas) por 
intermédio dos nervos cranianos e 
espinais. A estimulação dos 
efetores causa a contração dos 
músculos e a secreção de 
hormônios pelas glândulas. 
 
 
Organização do Sistema 
Nervoso 
Anatomicamente: É diividido em SNC 
e SNP. O Sistema Nervoso Central é 
o sistema que esta localizado 
centralmente no nosso corpo, é 
composto pelo encéfalo e a medula 
espinal. Muitos tipos de informações 
sensitivas são integradas e 
correlacionadas. É responsável pelas 
tarefas mais complexas, e a maior 
parte dos estímulos de contração 
muscular e secreção glandular partem 
dele. 
Esta ligado aos receptores sensitivos, 
músculos e glândulas que estão na 
periferia do corpo, e se conecta a 
essas estruturas periféricas através do 
SNP. 
O Sistema Nervoso Periférico é 
formado por nervos cranianos 
(emergem do encéfalo) e nervos 
espinais (emergem da medula espinal) 
. 
São responsáveis por conduzir 
impulsos nervosos para dentro e para 
fora do SNC 
 Neuronios Aferentes/sensitivos: 
responsáveis por levar as 
informações da periferia do 
corpo para o SNC. 
 Neuronios Eferentes/motores: 
responsáveis por levar 
informações do SNC para a 
periferia. 
 Neurônios de associação 
/interneuronios São 
responsáveis por comunicar os 
neurônios sensitivos aos 
neurônios motores. 
O SNP tem a sua subdivisão: somático 
e autonomo 
 Somático: é composto por 
neurônios sentiviso cutâneos, 
neurônios sensitivos especiais, 
e neurônios motores que 
mandam informações para os 
músculos esqueléticos. O 
sistema nervoso somático é a 
porção do sis nervoso 
periférico que controla nossas 
reações VOLUNTARIAS 
 Autônomo: é composto pelos 
neurônios motores que 
mandam informações para os 
músculos lisos, pro músculo 
cardíaco e para as glândulas. É 
a parte do SNP responsável 
pelas reações 
INVOLUNTARIAS. 
O SNA Tem subdivisões = Simpatico 
e Parassimpatico 
De maneira geral, eles possuem 
ações opostas. 
O simpático está mais ativado em 
ações de tensão e stress – aumenta 
a frequência cardíaca, dilata os 
brônquios, as pupilas 
O parassimpático controla situações 
de calmaria – controla as funções 
digestivas, diminui a freq cardíaca, etc. 
 
 
SSSNNNCCC 
É a parte central do sistema nervoso, 
e segundo a anatomia é composto 
pelo encéfalo e pela medula espinal.. O 
SNC processa muitos tipos diferentes 
de informações sensitivas, e também 
é a fonte dos pensamentos, das 
emoções,e das memórias. A maioria 
dos sinais que estimulam a contração 
muscular e a liberação de secreções 
glandulares se origina no SNC. 
 
Encéfalo 
 O encéfalo é a parte que está 
localizada no crânio e contém cerca 
de 85 bilhões de neurônios. 
Se divide em cérebro, tronco 
encefálico e cerebelo. 
Cérebro 
é o centro de integrações e comando 
do sistema nervoso. É constituído 
pelo telencéfalo e diencéfalo. 
o Telencéfalo: é o centro 
superior, o local do controle 
motor geral, tomada de 
decisões e da interpretação 
sensitiva. 
o Diencéfalo: atua modulando 
o movimento, algumas 
sensibilidades se tornam 
conscientes no 
diencéfalo, controla a parte 
autônoma do 
sistema nervoso, regulação 
endócrina e ciclo circadiano. 
Dentro do Diencéfalo está o Tálamo 
e o Hipotálamo, Epitálamo, e 
Subtálamo. 
 
III Ventrículo 
 É uma cavidade no diencéfalo, ímpar, 
que se comunica com o IV ventrículo 
pelo aqueduto cerebral e com os 
ventrículos laterais pelos respectivos 
forames interventriculares. 
Tálamo 
 
O tálamo, com comprimento de 
cerca de 3 cm, compondo 80% do 
diencéfalo, é uma estrutura localizada 
no diencéfalo, entre o córtex 
cerebral e o mesencéfalo, formada 
fundamentalmente por substância 
cinzenta (núcleos de neurônios) 
do encéfalo. São duas massas 
neuronais situadas na profundidade 
dos hemisférios cerebrais. 
Funções do Tálamo: 
Sensibilidade; Motricidade; 
Comportamento Emocional; Ativação 
do Córtex; Desempenha algum papel 
no mecanismo de vigília, ou estado de 
alerta. 
Hipotálamo 
 
O hipotálamo é a região do encéfalo 
(diencéfalo) de vertebrados 
relativamente pequenos, localizado 
sobre o tálamo, cuja função é manter 
a homeostase, isto é, o equilíbrio 
das funções internas corporais em 
ajustamento ao ambiente, 
principalmente por meio da 
coordenação entre o sistema nervoso 
e o sistema endócrino. 
Funções do Hipotálamo 
Controle do sistema nervoso 
autônomo; Regulação da temperatura 
corporal; Regulação do 
comportamento emocional; Regulação 
do sono e da vigília; Regulação da 
ingestão de alimentos; Regulação da 
ingestão de água; Regulação da 
diurese; Regulação do sistema 
endócrino; Geração e regulação de 
ritmos circadianos. 
 
Epitálamo 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dienc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesenc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia_cinzenta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia_cinzenta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rios_cerebrais
Limita posteriormente o III ventrículo, 
acima do sulco hipotalâmico, já na 
transição com o mesencéfalo. Seu 
elemento mais evidente é a glândula 
pineal, glândula endócrina de forma 
piriforme, ímpar e mediana Com 
exceção da comissura posterior, 
todas as formações não endócrinas 
do epitálamo pertencem ao sistema 
límbico, estando assim relacionados 
com a regulação do comportamento 
emocional. 
Subtálamo 
Compreende a zona de transição 
entre o diencéfalo e o tegumento do 
mesencéfalo. 
 
Tronco Encefálico 
é a parte mais primitiva do nosso 
sistema nervoso central, é a porção 
do SNC situada entre a medula 
espinhal e o diencéfalo, sendo quase 
na sua totalidade intracraniano (apenas 
uma porção do bulbo é exocraniana). 
Ocupa a fossa craniana posterior 
diante do cerebelo. 
 
o Mesencéfalo: É a menor 
parte do tronco encefálico. 
Interpõe-se entre a ponte e o 
diencéfalo. É atravessado por um 
estreito canal, o aqueduto cerebral, 
que une o III ao IV ventrículo. Na face 
anterior encontra uma depressão que 
separa o mesencéfalo da ponte 
chamada de sulcopontino superior. Na 
face posterior do mesencéfalo 
distingue-se uma lâmina quadrigêmea, 
os colículos. 
Os colículos superiores recebem 
informações visuais e os colículos 
inferiores fazem parte da via auditiva. 
O mesencéfalo é responsável por 
algumas funções como a visão, 
audição, movimento dos olhos e 
movimento do corpo. 
o Ponte: Situa-se entre o bulbo 
e o mesencéfalo. É uma 
grande massa ovoide. É 
cortada por longos feixes de 
fibras orientadas 
transversalmente, a fibra 
transversal da ponte. A ponte 
participa de algumas atividades 
do bulbo. Interfere no controle 
da respiração, é um centro de 
transmissão de impulsos para o 
Scerebelo e atua ainda, como 
passagem para as fibras 
nervosas que ligam o cérebro 
à medula. 
 
o Bulbo: Tem a forma de um 
cone e é a parte mais caudal 
do tronco encefálico. Sua parte 
inferior está ligada à medula 
espinhal e a parte superior à 
ponte. Seu limite superior se 
encontra no nível do sulco 
bulbo-pontino (margem inferior 
da ponte) e seu limite inferior 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dienc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerebelo
se encontra no nível 
do forame magno. O Bulbo 
recebe informações de vários 
órgãos do corpo, controlando 
as funções autônomas, 
chamadas de vida vegetativa, 
como: batimentos cardíacos, 
respiração, pressão do sangue, 
reflexos de salivação, tosse, 
espirro e o ato de engolir. 
 
Cerebelo 
O cerebelo é composto por uma 
parte central de substância branca, 
coberta por uma fina camada de 
substância cinzenta, que representa o 
córtex cerebelar 
Tem a função de manutenção do 
equilíbrio e postura, do controle do 
tônus muscular, aprendizagem 
motora, e de ajustar os movimentos 
corporais. 
Medula Espinal 
A medula espinal conecta-se com o 
encéfalo por meio do forame magno 
do occpital, e está envolvida pelos 
ossos da coluna vertebral. Possui 
cerca de 100 milhões de neurônios. 
Tem a função de transmitir 
informações do encéfalo para a 
periferia do corpo e vice-versa, é 
responsável por coordenar atividades 
musculares e reflexos. 
É protegida pelo canal vertebral., pelas 
menings, liquor, espaço peridural (fica 
entre a dura mater e o canal 
vertebral, e nele há um coxim de 
tecido adiposo e conjuntivo, é o 
espaço aonde é aplicada a anestesia 
peridural). 
A medula espinhal é uma massa 
cilindroide de tecido nervoso situada 
dentro do canal vertebral sem 
entretanto ocupa-lo completamente. 
No homem adulto ela mede 
aproximadamente 45 cm sendo um 
pouco menor na mulher. 
Cranialmente a medula limita-se com 
o bulbo, aproximadamente ao nível do 
forame magno do osso occipital. O 
limite caudal da medula tem 
importância clinica e no adulto situa-se 
geralmente em L2. 
A medula termina afinando-se para 
formar um cone, o cone medular, que 
continua com um delgado filamento 
meníngeo, o filamento terminal. 
 
Forma e Estrutura da 
Medula 
A medula apresenta forma 
aproximada de um cilindro, achatada 
no sentido antero-posterior. Seu 
calibre não é uniforme, pois ela 
apresenta duas dilatações(áreas 
gordinhas) denominadas de 
intumescência cervical e 
intumescência lombar. 
 Estas intumescências medulares 
correspondem às áreas em que 
fazem conexão com as raízes 
nervosas que formam o plexo braquial 
e lombossacral, destinados à 
inervação dos membros superiores e 
inferiores. 
A formação destas intumescências se 
deve pela maior quantidade de 
neurônios e, portanto, de fibras 
nervosas que entram ou saem destas 
áreas. 
A intumescência cervical estende-se 
dos segmentos C4 até T1 da medula 
espinhal. É o local que sai os 
neurônios e os nervos, que invervam 
os membros superiores/braços, 
formando o plexo braquiale a 
intumescência lombar (lombossacral) 
estende-se dos segmentos de T11 até 
L1 da medula espinhal. É o local onde 
sai os nervos responsáveis por 
invervar os membros inferiores e 
formar o plexo lombrossacro. 
Os nervos que saem da parte final da 
parte sacral, se projetam para baixo, e 
formam uma estrutura semelhante a 
uma cauda de cavalo. 
E no final forma uma estrutura 
chamada cone medular 
A superfície da medula apresenta os 
seguintes sulcos: longitudinais, que 
percorrem em toda a sua extensão: 
o sulco mediano posterior, fissura 
mediana anterior, sulco lateral anterior 
e o sulco lateral posterior. 
Na medula cervical existe ainda o 
sulco intermédio posterior que se 
situa entre o sulco mediano posterior 
e o sulco lateral posterior e que se 
continua em um septo intermédio 
posterior no interior do funículo 
posterior. 
Nos sulcos lateral anterior e lateral 
posterior fazem conexão, 
respectivamente as raízes ventrais e 
dorsais dos nervos espinhais. 
 
 
Segmentos medulares 
A medula espinal apresenta 31 
segmentos, em cada um dos 
segmentos se origina um par de 
nervos espinais. A divisão dos 
segmentos para cada região da 
medula espinal é: 
8 segmentos cervicais: o primeiro 
par de nervos espinais emerge entre 
o osso occipital e a margem superior 
do atlas, desta forma entre as 
vértebras CVII e TI está localizado o 
oitavo par de nervos cervicais. 
 12 segmentos torácicos: que 
originam 12 pares de nervos espinais 
torácicos, que emergem nos forames 
intervertebrais, inferiormente a sua 
vértebra correspondente. 
 5 segmentos lombares: que 
originam cinco pares de nervos 
espinais lombares, que emergem nos 
forames intervertebrais, inferiormente 
a sua vértebra correspondente. 
 5 segmentos sacrais: que originam 
cinco pares de nervos espinais sacrais. 
 1 segmento coccígeo: que origina 
um par de nervos espinais coccígeo. 
 
Disposição de 
substância branca e 
cinzenta na medula 
espinal 
Na medula espinal a substância 
branca está localizada externamente, 
enquanto que, a substância 
cinzenta é interna. 
A substância branca é constituída por 
fibras nervosas mielínicas que 
possuem direção ascendente ou 
descendente. 
Está separada por funículos, pelos 
sulcos da superfície da medula. 
Nos funículos encontramos os 
principais tratos ou fascículos (vias) de 
condução de estímulos: 
 
Funículo anterior: localizado entre 
a fissura mediana anterior e o sulco 
ântero-lateral. ; 
- Tratos ou fascículos: trato 
espinotalâmico anterior (via para o 
tato protopático e pressão); trato 
corticospinal anterior (via motora, não 
cruzada na decussão das pirâmides); 
trato tetospinal (movimento reflexos 
da cabeça por estímulos visuais); trato 
reticulospinal anterior (relacionado 
com movimentos posturais); trato 
vestibulospinal anterior (controle sobre 
a musculatura para a manutenção do 
equilíbrio). 
 
Funículo lateral: localizado entre 
os sulcos ântero-lateral e póstero-
lateral. 
-Tratos ou fascículos: trato 
espinotalâmico lateral (temperatura e 
dor); tratos espinocerebelares anterior 
e posterior (propriocepção 
inconsciente); trato corticospinal lateral 
(via motora, cruzada na decussação 
das pirâmides); trato reticulospinal 
lateral (relacionado com movimentos 
posturais e marcha); trato rubrospinal 
(controle dos músculos distais). 
Funículo posterior: localizado entre 
os sulcos póstero-lateral e mediano 
Esse funículo é subdividido pelo sulco 
e septo intermédio posterior em duas 
áreas, fascículo grácil (medialmente), e 
o fascículo cuneiforme (lateralmente). 
O fascículo grácil (do latim gracilis – 
delgado) estende-se por toda a 
medula espinal, carregando 
informações proprioceptivas 
conscientes e tato epicrítico dos 
membros inferiores e metade inferior 
do tronco. 
O fascículo cuneiforme (do 
latim cuneos – cunha, e formis – 
forma de) se forma na região torácica 
alta, seguindo para a região cervical da 
medula. 
Conduz estímulos proprioceptivos 
conscientes e tato epicrítico da parte 
superior do tronco e membros 
superiores.A substância cinzenta da medula é 
constituída por corpos de neurônios, 
fibras nervosas amielínicas e células 
gliais. 
Apresenta a forma da letra H, a parte 
transversal do H é denominado de 
coluna intermédia, enquanto que, as 
barras do H são as colunas anteriores 
e posteriores. 
As colunas anteriores e posteriores 
são encontradas em todos os 
segmentos da medula espinal, as 
primeiras são motoras e, as segundas 
sensitivas. 
Nas regiões torácica e lombar alta é 
encontrada a coluna lateral (contém 
neurônios pré-ganglionares 
simpáticos). 
 
Coluna anterior: apresenta um 
grande número de neurônios das 
regiões cervical e lombossacral, nessas 
regiões as colunas anteriores 
apresentam dois grupos de neurônios, 
o grupo medial (para os músculos 
proximais dos membros), e o grupo 
lateral (para os músculos distais dos 
membros). 
Na região torácica, as colunas 
anteriores apresentam um único 
agrupamento de neurônio 
(medialmente), para os músculos 
axiais. 
 
Coluna posterior: recebe estímulos 
sensitivos. As diferentes categorias 
sensitivas alcançam a coluna posterior 
em pontos determinados. 
No ápice da coluna posterior as 
aferências são do trato 
espinotalâmico, para a modulação de 
dor (área conhecida como substância 
gelatinosa). 
 Coluna lateral: localiza nas regiões 
torácica e lombar alta. 
Formada pelos corpos celulares dos 
neurônios pré-ganglionares simpáticos. 
 
SSSNNNPPP 
Também denomidado parte periférica 
do sistema nervoso, segundo a 
terminologia anatômica. É formado 
por todo o tecido nervoso fora do 
SNC. Os componentes são os nervos, 
gânglios, plexos entéricos e os 
receptores sensitivos. 
Nervo 
é um feixe composto por centenas 
de milhares de axônios, associados a 
seu tecido conectivo e seus vasos 
sanguíneos, que se situa fora do 
encéfalo e da medula espinal. 
o Nervos Cranianos: são os 
que fazem conexão com o 
encéfalo. 
Os 12 pares de nervos cranianos 
recebem uma nomenclatura 
específica, sendo numerados em 
algarismos romanos, de acordo 
com a sua origem aparente, no 
sentido rostrocaudal. 
Eles estão ligados com o córtex 
do cérebro pelas fibras 
corticonucleares que se originam 
dos neurônios das áreas motoras 
do córtex, descendo 
principalmente na parte genicular 
da cápsula interna até o tronco do 
encéfalo. 
De acordo com o Componente 
Funcional, os nervos cranianos podem 
ser classificados em Motores, 
Sensitivos e Mistos. 
Os Motores (puros) são os que 
movimentam o olho, a língua e 
acessoriamente os músculos látero-
posteriores do pescoço. 
São eles: 
 III – Nervo Oculomotor ; 
IV – Nervo Troclear 
VI – Nervo Abducente 
XI – Nervo Acessório 
XII – Nervo Hipoglosso 
Os Sensitivos (puros) destinam-se aos 
órgãos dos sentidos e por isso são 
chamados sensoriais e não apenas 
sensitivos, que não se referem à 
sensibilidade geral (dor, temperatura e 
tato). 
Os sensoriais são: 
I – Nervo Olfatório ; II – Nervo Óptico 
VIII – Nervo Vestibulococlear 
Os Mistos (motores e sensitivos) são em 
número de quatro: 
V – Trigêmeo 
VII – Nervo Facial 
IX – Nervo Glossofaríngeo 
X – Nervo Vago. 
 
 
Nervo olfatório 
nervo sensitivo que atua no olfato 
humano. 
 
Nervo óptico 
nervo sensitivo que atua na visão. 
 
Nervo oculomotor 
possui uma parte sensitiva e outra 
motora. Atua nos movimentos dos 
olhos e na sensibilidade muscular. 
 
Nervo troclear 
possui uma parte sensitiva e outra 
motora. Também atua na visão, 
principalmente na movimentação do 
bulbo do olho. 
 
Nervo trigêmeo 
 possui uma parte motora e outra 
sensitiva. A parte motora atua na 
mastigação. Já a parte sensitiva atua, 
principalmente, nas sensações 
(térmica, dor e toque). 
 
Nervo abducente 
a parte sensitiva atua na 
movimentação dos bulbos oculares. Já 
a parte motora atua na estimulação 
dos músculos retos laterais. 
Nervo facial 
a parte sensitiva atua na sensibilidade 
muscular e gustatória. Já a parte 
motora tem funções ligadas as 
expressões faciais, secreção de saliva 
e também de lágrimas. 
 
Nervo vestibulococlear 
possui funções relacionadas, 
principalmente, ao equilíbrio e à 
audição. 
 
Nervo glossofaríngeo 
a parte sensitiva atua nas sensações 
gustatórias e sensibilidade muscular. Já 
a parte motora age na secreção de 
saliva. 
 
Nervo vago 
a parte sensitiva atua, principalmente, 
em sensações com dor, toque e 
sensação térmica. A parte motora 
atua na produção de voz, tosse, 
frequência cardíaca, deglutição e 
secreção de enzimas digestivas. 
 
Nervo acessório 
a parte sensitiva atua na sensibilidade 
muscular. Exerce também funções 
motoras relacionadas a deglutição e 
movimentação da cabeça. 
 
Nervo hipoglosso 
a parte motora tem funções 
relacionadas às movimentações da 
língua. A parte sensitiva atua na 
sensibilidade muscular. 
 
 
 
o Nervos Espinais: São 31 
pares que emergem da 
medula espinal. Todos são 
mistos. 
Cada nervo espinhal é formado pela 
união das raízes dorsal e ventral. 
A raiz dorsal ou posterior é a parte 
da medula espinhal onde se localizam 
os neurônios sensoriais. Nela encontra-
se o gânglio, região dilatada onde 
estão os corpos dos neurônios 
sensoriais somáticos e visceral. 
Já a raiz ventral ou anterior é a parte 
da medula espinhal formada pelos 
axônios dos neurônios motores 
somáticos e motor visceral, situados 
na medula espinhal. 
 
Os nervos espinhais deixam a coluna 
vertebral pelos forames 
intervertebrais que são pequenas 
aberturas laterais. 
Ramo anterior do nervo espinal: os 
ramos anteriores dos nervos espinais 
formam os plexos nervosos nas 
regiões cervical e lombossacral. Na 
região torácica o ramo anterior do 
nervo espinal não forma plexo, 
constituindo o nervo intercostal. 
 Ramo posterior do nervo espinal: se 
dirige posteriormente, para inervar a 
musculatura do dorso e região 
cutânea. 
Os ramos posteriores não formam 
plexos. 
Apenas os três primeiros ramos 
posteriores cervicais são nominados 
(C1 – n. suboccipital, C2 – n. occipital 
maior e C3 – n. occipital terceiro) 
 
Os ramos anteriores dos nervos 
espinais constituem os plexos 
nervosos. 
 Os plexos nervosos são: 
Plexo cervical: formado pelos 
ramos anteriores de C1 até C4. 
Plexo braquial: formado pelos 
ramos anteriores de C5 até T1. 
Plexo lombar: formado pelos ramos 
anteriores de L1 até L4. 
Plexo sacral: formado pelos ramos 
anteriores de L4 até S5. 
 
 
Cada nervo segue um caminho 
definido e supre uma região 
especifica do corpo. 
Os nervos espinais são: 
8 cervicais(C1 – C8) 
12 torácicos(T1 – T12) 
 5 lombares(L1 – L5) 
 5 sacrais(S1 – S5) 
 1 coccígeo 
 
 
Estrutura de 
proteção dos Nervos 
Os nervos são protegidos por fibras 
nervosas. 
 São elas epineuro, perineuro e 
endoneuro. 
Epineuro: é a camada mais externa, 
envolvendo todo o nervo. É 
constituído de tecido conjuntivo denso 
modelado, rico em vasos sanguíneos 
e composto por colágeno tipo I e 
fibroblastos. 
Perineuro: reveste cada fascículo 
nervoso e é derivado de invaginações 
do epineuro. É formado por camadas 
concêntricas de fibroblastos 
envolvidos por lâmina basal e unidos 
por junções de oclusão (barreira 
hemato-nervosa). 
Endoneuro: rodeia cada fibra 
nervosa. É constituído por tecido 
conjuntivo frouxo produzido pelas 
células de Schwann, composto por 
colágeno reticular (tipo III) e alguns 
poucos fibroblastos. Também possui 
capilares em seu interior, os quais são 
revestidos por endotélio - não 
fenestrado, unido por junções de 
oclusão. 
 Gânglios: são acúmulos 
de neurônios e células 
satélite fora do sistema 
nervoso, pequenas massas 
de tecido nervoso 
compostas primariamente 
por corpos celulares que 
se localizam fora do 
encéfalo e da medula 
espinal. Estas estruturas 
têm íntima associação com 
os nervos cranianos e 
espinais. São protegidos 
pelo epineuro ganglionar. 
Continuação dos 
componentes do SNP 
 Plexos Entéricos: são 
extensas redes neuronaislocalizadas nas paredes de 
órgãos do sistema 
digestório. Os neurônios 
destes plexos ajudam a 
regular o sistema digestório. 
 Receptor Sensitivo: é a 
estrutura do sistema 
nervoso que monitora as 
mudanças nos ambientes 
externo ou interno. São 
exemplos de receptores 
sensitivos ou receptores 
táteis da pele, os 
fotorreceptores do olho e 
os receptores olfatórios do 
nariz. 
DDiivviissããoo ddoo SSNNPP 
É dividido em SNS(sistema nervoso 
SOMÁTICO), SNA (sistema nervoso 
AUTONOMO), e SNE (sistema 
nervoso ENTÉRICO). 
 SNS: é composto por 
neurônios sensitivos que 
transmitem informações para o 
SNC a partir de receptores 
somáticos na cabeça, no 
tronco, nos membros e de 
receptores para o sentido da 
visão, audição, gustação e do 
olfato. E por neurônios 
motores que conduzem 
impulsos nervosos do SNC 
exclusivamente para os 
músculos esqueléticos. Como 
essas respostas motoras 
podem ser controladas 
conscientemente, a ação desta 
parte do SNP é voluntária. 
 SNA: é formada por neurônios 
sensitivos que levam 
informações de receptores 
sensitivos autônomos que são 
localizados especialmente em 
órgãos viscerais como o 
estômago e os pulmões; para 
o SNC, e por neurônios 
motores que conduzem os 
impulsos nervosos do SNC 
para o músculo liso, m. 
cardíaco e as glândulas. 
A parte motora do SNA é 
dividida em simpática(ex: 
aumentam a frequência 
cardíaca, está relacionada com 
ações de emergência, as 
respostas de luta ou de fuga) e 
parassimpática(ex:diminuem a 
frequência cardíaca, está 
relacionada nas ações de 
repouso e digestão). 
 SNE: é o “cérebro intestino”, 
involuntária. Antigamente era 
considerado parte do SNA. É 
composto por mais de 100 
milhões de neurônios que 
estão dentro do plexo entérico 
e se estendem pela maior 
parte do sis. Digestório. A 
maioria desses neurônios 
funcionam independentemente 
do SNA e em parte do SNC. E 
esses neurônios controla, no 
sistema digestorio as 
contrações do músculo liso 
para impulsionar o alimento, as 
secreções dos órgãos (como 
o suco gástrico) e a atividade 
das células endócrinas, 
secretoras de hormônios. 
Divisão funcional do 
sistema nervoso 
Utilizando o critério funcional, 
podemos dividir o sistema nervoso 
em duas partes: 
somática e visceral. 
 Parte somática : é a parte do 
sistema nervoso que relaciona 
o ser com o meio externo. 
As alterações do ambiente estimulam 
a parte somática do sistema nervoso, 
que por uma cadeia de neurônios leva 
as informações até centros superiores 
(via aferente). Após o processamento 
das informações, os centros 
superiores influenciam órgãos alvos 
(os músculos estriados esqueléticos – 
via eferente). 
 Parte visceral: Controla a 
homeostase do organismo, 
integrando as funções das 
diversas vísceras do corpo. 
Informações provenientes das 
vísceras são transmitidas aos centros 
superiores (via aferente). 
Após o processamento das 
informações estímulos eferentes são 
levados para os músculos lisos, 
músculo estriado cardíaco ou 
glândulas (via eferente). 
A estimulação eferente pode ser 
inibitória ou excitatória para aquela 
víscera. 
Os estímulos eferentes são 
conduzidos pelas 
partes simpática ou parassimpática da 
divisão autônoma do sistema nervoso. 
Na maior parte dos casos as partes 
simpática e parassimpática 
são antagonistas. 
A inibição ou excitação do órgão 
dependerá da interação entre 
o neurotransmissor (liberado pelas 
partes simpática ou parassimpática) 
com o receptor de membrana 
(localizado na víscera alvo). 
Parte autônoma do 
sistema nervoso 
A parte autônoma do sistema 
nervoso coordena o controle visceral, 
mantendo a homeostase do 
organismo. 
A via aferente informa os centros 
superiores das alterações que 
ocorrem nas vísceras, enquanto que a 
via eferente atua sobre elas 
(glândulas, músculo liso e músculo 
estriado cardíaco). 
A via eferente da parte autônoma do 
sistema nervoso é composta por duas 
divisões: 
simpática e parassimpática. 
Geralmente, as divisões apresentam 
ações antagônicas nos órgãos alvos. 
A resposta 
será excitatória ou inibitória dependend
o do órgão (ou seja, a interação 
entre o neurotransmissor liberado e o 
receptor de membrana). O centro de 
controle da parte autônoma do 
sistema nervoso está localizado 
no hipotálamo. 
Existem algumas semelhanças 
anatômicas entre as vias das divisões 
simpática e parassimpática: 
 
 Ambas apresentam dois 
neurônios. 
 O primeiro neurônio está 
localizado na parte central do 
sistema nervoso. 
 O segundo neurônio forma o 
gânglio motor (autônomo). 
A localização dos gânglios simpáticos 
e parasssimpáticos são diferentes 
Unindo os neurônios estão as fibras: 
pré-ganglionares (conecta o primeiro 
e o segundo neurônios), e as fibras 
pós-ganglionares (conecta o segundo 
neurônio como órgão alvo). 
Características da 
divisão simpática 
 O primeiro neurônio da divisão 
simpática está localizado 
na coluna lateral da medula 
espinal (segmentos torácicos e 
lombares altos). 
 O segundo neurônio da divisão 
simpática forma os gânglios 
paravertebrais e pré-
vertebrais. 
Os gânglios paravertebrais se 
estendem ao longo da coluna 
vertebral, ao lado do corpo da 
vértebra. 
Os gânglios pré-vertebrais se localizam 
na origem dos principais troncos 
arteriais abdominais. 
As fibras pré-ganglionares simpáticas 
são curtas e mielinizadas. 
As fibras pós-ganglionares são longas 
e amielínicas. 
O neurotransmissor da fibra pré-
ganglionar é a acetilcolina (constitue o 
sistema de 
neurotransmissão colinérgica), 
enquanto que na fibra pós-
ganglionar éa noradrenalina (que 
constituem o sistema de 
neurotransmissão adrenérgica). 
As fibras pré-
ganglionares, originadas na coluna 
lateral da medula, alcançam a raiz 
anterior dos nervos espinais. 
Desta forma, os nervos espinais se 
comunicam com a cadeia ganglionar 
simpática, por meio dos ramos 
comunicantes brancos e cinzentos. 
O ramo comunicante branco é 
constituído por fibras pré-ganglionares, 
e os ramos 
comunicantes cinzentos pelas 
fibras pós-ganglionares. 
 
Características da 
divisão parassimpática 
 O primeiro neurônio da divisão 
parassimpática está localizado 
no tronco encefálico (núcleos 
dos nervos: oculomotor, facial, 
glossofaríngeo e vago) e 
na parte sacral da medula 
espinal. 
 O segundo neurônio da divisão 
parassimpática forma os 
gânglios localizados próximos 
ou nas paredes das vísceras. 
No trato gastrintestinal os gânglios 
formam os plexos 
parassimpáticos submucoso e 
mioentérico. As fibras pré-
ganglionares parassimpáticas 
são longas e mielinizadas. As 
fibras pós-
ganglionares são curtas e amielínicas. 
O neurotransmissor das 
fibras pré e pós-ganglionares é 
a acetilcolina. 
As fibras pré-ganglionares, originadas 
na coluna lateral da medula, alcançam 
a raiz anterior dos nervos espinais. 
Desta forma, os nervos espinais se 
comunicam com a cadeia ganglionar 
simpática, por meio dos ramos 
comunicantes brancos e cinzentos. 
O ramo comunicante branco é 
constituído por fibras pré-ganglionares, 
e os ramos 
comunicantes cinzentos pelas 
fibras pós-ganglionares. 
Proteção do Sistema 
Nervoso 
O tecido nervoso central é muito 
delicado e não responde bem a uma 
lesão e dano. 
1ª Camada de proteção: é formada 
pelo crânio que envolve o encéfalo, e 
pela coluna vertebral que envolve a 
medula espinal. 
2ª Camada de proteção: é composta 
pelas meningues, que são as 3 
membranas que se situam entre o 
arcabouço ósseo e o tecido nervoso 
do encéfalo e da medula espinal. 
Esse espaço entre as meninges ainda 
contém o liquior, que é um liquido que 
envolve o sistema nervoso central em 
um abiente sem peso, e fornece um 
coxim hidráulico que absorve a 
energia. 
As meninges que são classificadas 
como três: dura-máter,aracnoide e 
pia-máter. 
 
Dura-máter 
É a meninge mais superficial, espessa 
e resistente, formada por tecido 
conjuntivo muito rico em fibras 
colágenas, contendo nervos e vasos. 
É formada por dois folhetos: um 
externo e um interno. O folheto 
externo adere intimamente aos ossos 
do crânio e se comporta como um 
periósteo destes ossos, mas sem 
capacidade osteogênica (nas fraturas 
cranianas dificulta a formação de um 
calo ósseo). 
Em virtude da aderência da dura-
máter aos ossos do crânio, não 
existe, no crânio, um espaço epidural 
como na medula. No encéfalo, a 
principal artéria que irriga a dura-
máter é a artéria meníngea média, 
ramo da artéria maxilar. 
A dura-máter, ao contrário das outras 
meninges, é ricamente inervada. 
Como o encéfalo não possui 
terminações nervosas sensitivas, toda 
ou qualquer sensibilidade intracraniana 
se localiza na dura-máter, que é 
responsável pela maioria das dores de 
cabeça. 
 Pregas da Dura-máter: em 
algumas áreas o folheto 
interno da dura-máter destaca-
se do externo para formar 
pregas que dividem a cavidade 
craniana em compartimentos 
que se comunicam 
amplamente. As principais 
pregas são: 
 Foice do Cérebro: é um septo 
vertical mediano em forma de foice 
que ocupa a fissura longitudinal do 
cérebro, separando os dois 
hemisférios. 
 Tenda do Cerebelo: projeta-se para 
diante como um septo transversal 
entre os lobos occipitais e o cerebelo. 
A tenda do cerebelo separa a fossa 
posterior da fossa média do crânio, 
dividindo a cavidade craniana em um 
compartimento superior, ou 
supratentorial, e outro inferior, ou 
infratentorial. A borda anterior livre da 
tenda do cerebelo, denominada 
incisura da tenda, ajusta-se ao 
mesencéfalo. 
 Foice do Cerebelo: pequeno septo 
vertical mediano, situado abaixo da 
tenda do cerebelo entre os dois 
hemisférios cerebelares. 
 Diafragma da Sela: pequena lâmina 
horizontal que fecha superiormente a 
sela túrcica, deixando apenas um 
orifício de passagem para a haste 
hipofisára. 
 
Cavidades da dura-máter: em 
determinada área, os dois folhetos da 
dura-máter do encéfalo separam-se 
delimitando cavidades. Uma delas é o 
cavo trigeminal, que contém o gânglio 
trigeminal. Outras cavidades são 
revestidas de endotélio e contém 
sangue, constituído os seios da dura-
máter, que se dispõem principalmente 
ao longo da inserção das pregas da 
dura-máter. Os seios da dura-máter 
foram estudados no sistema 
cardiovascular junto com o sistema 
venoso. 
Aracnoide: 
É uma membrana muito delgada, 
justaposta à dura-máter, da qual se 
separa por um espaço virtual, o 
espaço subdural, contendo uma 
pequena quantidade de líquido 
necessário á lubrificação das 
superfícies de contato das 
membranas. A aracnoide separa-se da 
pia-máter pelo espaço subaracnoideo 
que contem liquor, havendo grande 
comunicação entre os espaços 
subaracnoideos do encéfalo e da 
medula. Considera-se também como 
pertencendo à aracnoide, as delicadas 
trabéculas que atravessam o espaço 
para ligar à pia-máter, e que são 
denominados de trabéculas aracnoides. 
Estas trabéculas lembram, um aspecto 
de teias de aranha donde vem o 
nome aracnoide. 
 Cisternas Subaracnoideas: a 
aracnoide justapõe-se à dura-máter e 
ambas acompanham apenas 
grosseiramente o encéfalo e a sua 
superfície. A pia-máter adere 
intimamente a esta superfície que 
acompanha os giros, os sulcos e 
depressões. Deste modo, a distância 
entre as duas membranas, ou seja, a 
profundidade do espaço 
subaracnoideo é muito variável, sendo 
muito pequena nos giros e grande 
nas áreas onde parte do encéfalo se 
afasta da parede craniana. Forma-se 
assim nestas áreas, dilatações do 
espaço subaracnoideo, as cisternas 
subaracnoideas, que contém uma 
grande quantidade de liquor. As 
cisternas mais importantes são as 
seguintes: 
 Cisterna Magna: ocupa o espaço 
entre a face inferior do cerebelo e a 
face dorsal do bulbo e do tecto do III 
ventrículo. Continua caudalmente com 
o espaço subaracnoideo da medula e 
liga-se ao IV ventrículo através da 
abertura mediana. A cisterna magna é 
a maior e mais importante, sendo às 
vezes utilizada para obtenção de 
liquor através de punções. 
 Cisterna Pontina: situada 
ventralmente a ponte. 
 Cisterna Interpeduncular: localizada 
na fossa interpeduncular. 
 Cisterna Quiasmática: situada diante 
o quiasma óptico. 
 Cisterna Superior: situada 
dorsalmente ao tecto mesencefálico, 
entre o cerebelo e o esplênio do 
corpo caloso. A cisterna superior 
corresponde, pelo menos em parte, à 
cisterna ambiens, termo usado pelos 
clínicos. 
 Cisterna da Fossa Lateral do 
Cérebro: corresponde à depressão 
formada pelo sulco lateral de cada 
hemisfério. 
Granulações Aracnoides: em alguns 
pontos da aracnoide, formam-se 
pequenos tufos que penetram no 
interior dos seios da dura-máter, 
constituindo as granulações 
aracnoideas, mais abundantes no seio 
sagital superior. As granulações 
aracnoideas levam pequenos 
prolongamentos do espaço 
subaracnoideo, verdadeiros 
divertículos deste espaço, nos quais o 
liquor está separado do sangue 
apenas pelo endotélio do seio e uma 
delgada camada de aracnoide. São 
estruturas admiravelmente adaptadas 
à absorção do liquor, que neste 
ponto, vai para o sangue. 
 
Pia-máter 
É a mais interna das meninges, 
aderindo intimamente à superfície do 
encéfalo e da medula, cujos relevos e 
depressões acompanham até o fundo 
dos sulcos cerebrais. Sua porção mais 
profunda recebe numerosos 
prolongamentos dos astrócitos do 
tecido nervoso, constituindo assim a 
membrana pio-glial. A pia-máter dá 
resistência aos órgãos nervosos, pois 
o tecido nervoso é de consistência 
muito mole. A pia-máter acompanha 
os vasos que penetram no tecido 
nervoso a partir do espaço 
subaracnoideo, formando a parede 
externa dos espaços perivasculares. 
Neste espaço existem 
prolongamentos do espaço 
subaracnoideo, contendo liquor, que 
forma um manguito protetor em 
torno dos vasos, muito importante 
para amortecer o efeito da pulsação 
das artérias sobre o tecido 
circunvizinho. Verificou-se que os 
espaços perivasculares acompanham 
os vasos mais calibrosos até uma 
pequena distância e terminam por 
fusão da pia com a adventícia do vaso. 
As pequenas arteríolas são envolvidas 
até o nível capilar por pré-vasculares 
dos astrócitos do tecido nervoso. 
 
Espaço entre as Meninges: 
 
O espaço extradural ou epidural 
normalmente não é um espaço real 
mas apenas um espaço potencial 
entre os ossos do crânio e a camada 
periosteal externa da dura-máter. 
Torna-se um espaço real apenas 
patologicamente, por exemplo, no 
hematoma extradural. 
LIQUOR 
É um fluido aquoso e incolor que 
ocupa o espaço subaracnoideo e as 
cavidades ventriculares. A são função 
primordial é proteção mecânica do 
sistema nervoso central, transporte de 
íons e nutrientes 
 
 
Formação, Absorção e Circulação 
do Liquor: 
O liquor é produzido nos plexos 
corioides dos ventrículos e também 
que uma pequena porção é 
produzida a partir do epêndima das 
paredes ventriculares e dos vasos da 
leptomeninge. Existem plexos 
corioides nos ventrículos, e os 
ventrículos laterais contribuem com 
maior contingente liquórico, que passa 
ao III ventrículo através dos forames 
interventriculares e daí para o IV 
ventrículo através do aqueduto 
cerebral. 
 
Através das aberturas medianas e 
laterais do IV ventrículo, o liquor passa 
para o espaço subaracnoideo, sendo 
reabsorvido principalmente pelas 
granulações aracnoideas que se 
projetam para o interior da dura-
máter. Como essas granulações 
predominam no eixo sagital superior, 
a circulação do liquor se faz de baixo 
para cima, devendo atravessar o 
espaço entre a incisura da tenda e o 
mesencéfalo. No espaço 
subaracnoideo da medula, o liquor 
desce em direção caudal, mas apenas 
uma parte volta, pois reabsorção 
liquórica ocorre nas pequenas 
granulações aracnoideas existentes 
nos prolongamentos da dura-máter 
que acompanham as raízes dos 
nervos espinhais. 
A circulação do liquoré 
extremamente lenta e são ainda 
discutidos os fatores que a 
determinam. Sem dúvida, a produção 
do liquor em uma extremidade e a 
sua absorção em outra já são o 
suficiente para causar sua 
movimentação. Um outro fator é a 
pulsação das artérias intracranianas, 
que, cada sístole, aumenta a pressão 
liquórica, possivelmente contribuindo 
para empurrar o liquor através das 
granulações aracnoideas. 
Esquema – Circulação do Liquor 
 
 
EEmmbbrriioollooggiiaa 
Durante a evolução do ser vivo vimos 
que os primeiros neurônios surgiram 
na superfície externa do organismo, 
tendo em vista que a função 
primordial do sistema nervoso é de 
relacionar o animal com o ambiente. 
Dos três folhetos embrionários o 
ectoderma é aquele que esta em 
contato com o meio externo do 
organismo e é deste folheto que se 
origina o sistema nervoso. O primeiro 
indicio de formação do sistema 
nervoso consiste em um 
espessamento do ectoderma, situado 
acima do notocorda, formando a 
chamada placa neural 
. 
 
O tubo neural dá origem a elementos 
do sistema nervoso central, enquanto 
a crista dá origem a elementos do 
sistema nervoso periférico, além de 
elementos não pertencentes ao 
sistema nervoso. 
O sistema nervoso começa a sua 
formação a partir da quarta 
semana de vida, formando o tubo 
neural. Esse processo é denominado 
de neurulação. 
As células localizadas no ectoderma, 
sobre o notocorda, se espessam 
(caracterizando o neuroectoderma – 
origem do sistema nervoso). Esse 
espessamento forma no ectoderma 
uma estrutura denominada de placa 
neural (que formará no 
desenvolvimento cerca de 100 bilhões 
de neurônios). Posteriormente, a 
placa neural sofre uma invaginação, 
o sulco neural. Com o 
desenvolvimento o sulco neural se 
transforma na goteira neural, com 
duas cristas neurais presas. Ao final da 
terceira semana de vida a goteira 
neural se desprende do ectoderma, 
formando o tubo neural e, nas regiões 
laterais do tubo neural são formadas 
as cristas neurais. 
 
No arquencéfalo distinguem-se 
inicialmente três dilatações, que são as 
vesículas encefálicas primordiais 
denominadas:prosencéfalo,mesencéfal
o e rombencéfalo. 
Com o subseqüente desenvolvimento 
do embrião, o prosencéfalo dá 
origem a duas vesículas, telencéfalo e 
diencéfalo. O mesencéfalo não se 
modifica, e o romboencéfalo origina o 
metencéfalo e o mieloncéfalo. 
 
 
 
HHHiiissstttooolllooogggiiiaaa 
O tecido nervoso é pobre em matriz 
extracelular, e tem células altamente 
especializadas. 
O sist. nervoso consiste basicamente 
em dois tipos de células: as Células da 
Glia e os Neurônios. 
 
As Células da Glia tem a função de 
sustentar, nutrir e proteger os 
neurônios e ainda mantêm 
a homeostase no líquido intersticial 
que banha os neurônios. São 
aproximadamente de 10 a 50 trilhões 
de neuroglias. 
Os neurônios são as unidades básicas 
do processamento da informação, 
sendo especializados na condução de 
impulsos nervosos. Eles proporcionam 
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/
https://www.infoescola.com/fisiologia/homeostase/
a maioria das funções exclusivas do 
sistema nervoso. Como sentir, pensar, 
lembrar, controlar a atividade muscular 
e regular as secreções glandulares. 
São aproximadamente 100 bilhões de 
neurônios. 
Neurônios 
Os neurônios são células nervosas 
que apresentam excitabilidade elétrica, 
ou seja, a capacidade de responder a 
um estímulo e converte-lo em um 
potencial de ação, trata-se de uma 
célula extremamente especializada 
com funções que uma vez perdidas 
não serão restabelecidas, isto é, são 
células incapazes de se reproduzirem. 
 
A célula neural possui um corpo 
celular ou soma, uma série de 
prolongamentos,denominadas dendrito
 e uma região de comunicação mais 
espessa, denominada axônio. 
 
Este axônio prende-se ao corpo 
celular através de uma região 
denominada cone de implantação ou 
simplesmente Hillock. 
Na porção terminal do axônio 
encontramos pés ou botões 
terminais onde através de vesículas 
químicas haverá comunicação 
interneuronal. Essas comunicações 
poderão ser químicas ou elétricas, vale 
destacar que no organismo humano 
há prevalência de sinapses (regiões 
de comunicações) químicas. 
Uma capa fosfolipídica, muitas vezes, 
envolve estes axônios sendo 
denominadas bainha de mielina, uma 
espécie de isolante elétrico que 
acelera a condução do impulso 
nervoso. 
 
Corpo Celular ou Soma 
no Neuronio abriga o núcleo, é a 
região que mantem o neurônio vivo, 
onde se inicia o estimulo elétrico. 
Produz toda a eletricidade. 
Do corpo celular saem diversas 
ramificações chamadas de dendritos, e 
através dele um neurônio pode se 
ligar a mais de 10k de neurônios. 
Fazem a comunicação dos estímulos 
nervosos. 
Axônio: 
transmite/conduz o impulso elétrico 
do corpo celular para o terminal 
sináptico, pode chegar a ter até 1m de 
comprimento. Ficam envolvidas pela 
bainha de mielina (reveste) é feita de 
gordura, e é um isolamento elétrico 
para o axônio, e ela também é 
responsável pelo aumento da 
velocidade de condução do impulso 
nervoso. 
Nodos de Ranvier: interrupções entre 
cada bainha de mielina. 
Terminal Sináptico 
 É importante porque a parte final 
dele(botão sináptico) se une a outro 
neurônio(pelos dendritos) mas eles 
não podem ter atrito entre si, então o 
botão sinaptico produz a vesícula 
sináptica, que contem os 
neurotransmissores, e o 
neurotransmissor é uma substancia 
quimica que excita o 2º neuronio 
(pós-sináptico) transmitindo a 
informação contida no 1º neuronio. 
Os neurônios podem ainda ser 
divididos em: 
 
 Unipolares: possuem um 
corpo celular e um axônio. 
 Bipolares: possuem um 
dendrito, um corpo celular e 
um axônio. 
 Pseudounipolares: possuem um 
corpo celular e somente um 
prolongamento, que se 
comporta como dendrito em 
uma de suas porções e como 
axônio na outra porção. 
 Multipolares: possuem um 
corpo celular, vários dendritos 
e um axônio. Constituem a 
maioria dos neurônios do 
tecido nervoso. 
 
Sinapse 
É a região localizada entre 
neurônios onde agem 
os neurotransmissores (mediadores 
químicos), transmitindo o impulso 
nervoso de um neurônio a outro, ou 
de um neurônio para uma célula 
muscular ou glandular. 
O espaço entre as membranas das 
células é chamado fenda sináptica. 
A membrana do axônio que gera o 
sinal e libera as vesículas na fenda é 
chamada pré-sináptica, enquanto que 
a membrana que recebe o estímulo 
através dos neurotransmissores é 
chamada pós-sináptica. 
 
Existem 4 tipos de junções sinápticas: 
Sinapses do SNC 
 
 Axo-dentrítica: a membrana 
pós-sináptica está em um 
dentriro. 
 Axo-somática: a membrana 
pós-sinpática está no corpo 
celular 
 Axo-axônicas: a membrana 
pós-sináptica está em um 
outro axônio. 
 Dendro-dendríticas: quando 
alguns neurônios 
especializados, os dendritos 
formam, na realidade, sinapses 
entre si. 
 
 
 
 
Tipos de Sinapse 
 
Sinapses Químicas 
Ocorrem através de um mediador 
químico (neurotransmissor) é a 
minoria que existe no sistema 
nervoso, e é a q mais ocorre no 
cérebro. O estimulo só ocorre em 
uma direção. 
Para ter uma sinapse química precisa 
de no mínimo 2 neuronios (1 neuronio 
ou neuronio pré sinaptico e 2 
neuronio pos sinapstico) 
Os neurotransmissores estão entro 
das vesículas sinápticas. Existem um 
vão entre os 2 neurônios, chamada 
de fenda sináptica. 
As sinapses químicas podem ser 
excitatórias ou inibitórias, de acordo 
com o tipo de sinal que conduzem. 
Se o sinal produzido na membrana 
pós-sináptica for a despolarização, 
iniciando o potencial de ação, então 
será uma sinapse excitatória. 
Se o sinal produzido na membrana 
pós-sináptica for de hiperpolarização, 
a ação resultante será inibitória do 
potencial de ação, portanto nesse 
caso há uma sinapse inibitória. 
 
 
SinapsesElétricas 
Nessas sinapses não há participação 
de neurotransmissores, o sinal elétrico 
é conduzido diretamente de uma 
célula a outra através de junções 
comunicantes (gap junctions). Essas 
junções são canais que conduzem 
íons, obtendo respostas quase 
imediatas, isso quer dizer que o 
potencial de ação é gerado 
diretamente. PERMITEM O LIVRE 
FLUXO DE IONS entre os neurônios, 
fluem dos 2 sentidos. São mais 
rápidas, e permitem o livre fluxo de 
íons dos dois lados da membrana. O 
estimulo é bi direcional. Ocorre atrito 
 
Como Ocorrem as 
Sinapses? 
Geralmente a sinapse ocorre entre o 
axônio de um neurônio e o dendrito 
do neurônio seguinte, mas também 
pode ocorrer do axônio diretamente 
para o corpo celular, ou entre do 
axônio do neurônio para uma célula 
muscular. 
Os impulsos nervosos são sinais 
elétricos que afetam os íons da 
membrana do neurônio. O estímulo 
ocorrido em algum ponto do neurônio 
é transmitido através de mudanças 
bruscas de carga elétrica, fenômeno 
chamado potencial de ação, que 
percorre todo o neurônio. Ao chegar 
na terminação do axônio o sinal 
elétrico é transmitido por meio de 
vesículas 
contendo neurotransmissores, 
substâncias químicas encarregadas de 
levar esse estímulo à célula vizinha. 
Os neurotransmissores fazem com 
que íons (partículas com carga 
elétrica) sejam levados de uma célula 
a outra, alterando o potencial elétrico 
e gerando o potencial de ação. 
 
A energia não é criada e nem 
destruída, e sim transfmormada 
A energia que percorre o axônio é 
elétrica, mas quando chega no 
terminal sináptico ela é convertida em 
energia química e é transformada em 
neurotransmissor que fica guardada 
dentro da vesícula sináptica que 
conduz os neurotransmissores, e ao 
fundir na membrana, ela abre e libera 
o neurotransmissores na fenda, e 
gera uma grande quantidade de 
neurotransmissores, que se ligam na 
membrana pós sináptica. 
Como o ocorre a liberação do 
neurotransmissores: 
A vesícula sináptica anda e libera o 
neurotransmissores na fenda, que 
estimula a membrana pos sináptica, e 
esse estimulo químico vira estimulo 
elétrico no 2 neuronio, que se liga ao 
músculo e ele faz a contração. 
Potencial de ação 
Um potencial de ação ou impulso é 
uma sequência rápida de eventos que 
diminui e reverte o potencial de 
membrana e posteriormente o leva 
novamente para seu estado de 
repouso. Um potencial de ação tem 
duas fases principais: a fase de 
despolarização e a fase de 
hiperpolarização 
É a capacidade das células 
conduzirem sinais elétricos e assim 
conduzirem informações umas as 
outras. Permitem a comunicação por 
grandes distancias no corpo. 
Durante a fase de despolarização, o 
potencial de membrana se torna 
menos negativo, atinge o zero, e 
então se torna positivo. Na fase de 
repolarização, o potencial de 
membrana volta ao padrão de 
repouso de −70 mV. Após a fase de 
repolarização pode acontecer uma 
fase de pós hiperpolarização, durante 
a qual o potencial de membrana se 
torna temporariamente mais negativo 
que no repouso. Dois tipos de canais 
dependentes de voltagem se abrem 
e se fecham durante um potencial de 
ação. 
https://www.todamateria.com.br/neurotransmissores/
 A fase de pós hiperpolarização 
ocorre quando os canais de K+ 
dependentes de voltagem 
permanecem abertos após o término 
da fase de repolarização. 
 
Neuronio polarizado: carga positiva 
fora e negativa dentro 
Despolarização: a carga positiva fica 
dentro e a negativa fora, e com isso 
o sódio entra e os canais de sódio de 
abrem, e os íons entram facilmente 
pela membrana plasmática e torna a 
membrana interna positiva em relação 
a membrana externa, e chegam em 
4mili volts e acontecendo isso se abre 
canais de potássio,e o potássio que 
esta em grande quantidade na célula, 
sai da célula e ela sofre repolarização, 
a parte interna da membrana volta a 
ficar negativa e a externa positiva, e 
entra no período refratário, que 
impede a despolarização de 
acontecer novamente. 
O estímulo nervoso é unidirecional 
por isso, só vai despolarizando em um 
sentido(frente) 
Bainha de mielina acelera a velocidade 
do impulso nervoso tem 
caracteristicas saltatorias, e invés de 
percorrer todo o prolongamento do 
axonio, ele cai saltando, e aumenta ate 
6x a velocidade do impulso nervoso , 
porque a mensagem passa pelos 
nódulos de ranvier . 
Vamos ter a ocorrencia do potencial 
de ação em locais de condução de 
energia elétrica, em células como os 
neuronios, células musculares, e em 
determinados tipos de glândulas 
Na parte intracelular quem predomina 
é o POTASSIO, e na externa quem 
predomina é o CLORETO E SÓDIO 
(sal) e no meio interno predomina as 
cargas elétricas negativas, e no meio 
externo predominam as cargas 
elétricas positivas. E quando essas 
células são excitavas acontece a 
inversão da polaridades, e acontece 
em um tempo muito curto (a 
despolarização – onde ocorre o 
potencial de ação). 
Temos mais sódio do lado externo e 
mais potássio o lado interno, e para 
despolarizar precisamos que o sódio 
entre na célula, para aumentar a 
carga positiva no interior da célula. 
Variação do potencial de membrana 
em repouso = é a diferença da carga 
elétrica do meio interno e externo. 
Ao estar em repouso a troca de 
sódio e potássio não está ocorrendo. 
Quando é necessário desencadear 
um potencial de ação, inicia a entrada 
de sódio na célula, e essa ação é 
relativamente lenta porque o sódio vai 
entrando na célula pelos canais iônicos, 
mas ao sódio ir entrando na célula o 
meio interno fica cada vez mais 
positivo e acontece o potencial limiar, 
q é a inversão de polaridade abrupta, 
e inverte a carga das células. É onde 
ocorre a despolarização. Conforme o 
meio interno fica positivo ele ativa os 
canais iônicos, e ativa tudo de uma 
única vez o que faz o sódio entrar 
em grande quantidade. 
 Quando a variação do potencial da 
membrana fica positiva, a 
característica do meio intra e extra se 
invertem (intra positivo e extra 
negativo) Chega um momento que o 
sódio para de entrar, e os canais são 
fechados pelas variações de 
condições elétricas da célula. Assim 
que os canais de sódio se fecham, os 
canais de potássio se abrem (esta 
mais concentrado no interior) e 
ocorre a REPOLARIZAÇÃO que é 
onde ocorre a abertuda dos canais de 
potássio, e o potássio começa a sair, 
e o potencial de membrana começa a 
cair, e sofre a hiperpolarização 
(voltagem -95) chamados de 
fechamento tardio dos canais de 
potássio. 
BOMBA DE POTASSIO = joga o 
sódio de dentro para fora, e o 
potássio que esta para fora, para 
dentro (serve para manter o equilíbrio 
elétrico da célula) 
E após isso, volta as condições 
normais, que é o potencial de 
repouso. Isso tudo dura 
aproximadamente 8 mili segundos. 
 
Potenciais Graduados 
É um pequeno desvio do potencial da 
membrana que torna a membrana 
mais polarizada(parte interna mais 
negativa) ou menos polarizada(parte 
interna menos negatica). Quando a 
resposta torna a membrana mais 
polarizada ela é chamada de potencial 
graduado hiperpolarizante, e quando a 
resposta deixa a membrana menos 
polarizada é chamada de potencial 
graduado despolarizante. 
Ocorre quando um estímulo causa a 
abertura ou fechamento de canais 
mecanoativados ou ativados por 
ligantes na membrana plasmática de 
uma célula excitável. 
Os potenciais graduados acontecem 
principalmente nos dendritos e no 
corpo celular do neurônio. 
 
 
 
Substâncias 
Substância Cinzenta 
é assim chamada porque mostra essa 
coloração quando observada 
macroscópicamente. 
Estão concentrados os corpos 
celulares de neurônios, fibras 
amielínicas, além de células da glia 
como os oligodendrócitos, astrócitos 
protoplasmáticos e micróglia. 
É responsável por interpretar os 
impulsos nervosos das regiões do 
corpo até o encéfalo, produzir 
impulsose coordenar atividades 
musculares e reflexos. A substância 
cinzenta inclui regiões do cérebro 
envolvidas no controle muscular, 
percepção sensorial - como visão e 
audição, memória, emoções e fala. 
Substância Branca: 
É a área interna do encéfalo de cor 
esbranquicada. Essa coloração é 
graças a presença de mielina que 
envolve alguma s células nervosas, é 
rica de axônio mielínicos e amielinicos. 
Células Gliais 
As células gliais compõem o tecido 
nervoso junto com os neurônios. As 
células da glia, também chamadas 
gliócitos ou neuróglias, podem ser de 
dois tipos: microglias ou macroglias. 
Além de fornecer nutrientes, 
proteção e ajudar na sustentação do 
tecido nervoso, possuem outras 
importantes funções, como a 
modulação dos impulsos elétricos. 
 
Função 
Embora sejam muito mais numerosas, 
constituindo cerca de 80% do tecido 
nervoso, durante muito tempo eram 
tidas apenas como responsáveis por 
alimentar os neurônios. 
No entanto, estudos mais recentes 
mostraram que as glias além de nutrir, 
proteger e ajudar na sustentação do 
tecido nervoso, também regulam as 
sinapses pelos neurotransmissores. . 
Também são responsáveis 
pela neurogênese, ou seja, formação 
de novos neurônios. 
 Microglias: 
São células bem menores do que as 
outras glias. Possuem corpo celular 
com poucos prolongamentos com 
algumas ramificações curtas. As 
micróglias têm função semelhante aos 
dos macrófagos (células do sistema 
imunitário), isto é, fazem a fagocitose. 
https://www.todamateria.com.br/macrofagos/
Está relacionada com a proteção do 
sistema nervoso. São ativadas quando 
há lesões, infecções ou doenças 
degenerativas, o que a faz proliferar 
intensamente e realizar a fagocitose 
de agentes invasores como vírus. 
 Macroglias 
Existem quatro tipos de macroglias 
mais conhecidos: astrócitos, 
oligodendrócitos e células de Schwann. 
Astrócitos 
 
Os astrócitos são as células gliais 
maiores e mais comuns, compõem 
cerca de metade do cérebro. Há 
vários subtipos relacionados com 
funções diversas em especial o 
metabolismo dos neurotransmissores, 
sua captação e o funcionamento das 
sinapses. 
Essas células compõem a barreira 
hemato-encefálica que é uma 
proteção do sistema nervoso central 
a agentes tóxicos presentes no 
sangue. 
Células de Schwann 
As células de Schwann são 
responsáveis pela formação da bainha 
de mielina nos neurônios do sistema 
nervoso periférico. Elas se enrolam 
em volta dos axônios, isolando-os 
eletricamente. Os espaços entre as 
células formam descontinuidades na 
bainha de mielina formando os 
nódulos de Ranvier. 
A mielinização do axônio torna a 
propagação do impulso elétrico mais 
rápida e eficiente, o que também se 
deve aos saltos produzidos pela 
descontinuidade dos nódulos. 
Células Satélite 
São achatadas e envolvem os corpos 
celulares dos neurônios nos gânglios 
do SNP. Fornecem suporte estrutural 
e regulam a troca de substancias 
entre os corpos celulares neuronais e 
o liquido intersticial. 
Oligodendrócitos 
 
Os oligodendrócitos possuem poucos 
prolongamentos. Participam do 
processo de mielinização dos 
neurônios do sistema nervoso central, 
ou seja, da formação da bainha de 
mielina que envolve e protege os 
axônios. 
 Células Ependimárias 
As células ependimárias ou 
ependimócitos são células de 
revestimento do sistema nervoso. Elas 
revestem os ventrículos do encéfalo 
e o canal central da medula.

Outros materiais