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CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
1 
Prof. Vítor Cruz WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR 
Módulo extra 7 - Ordem econômica e financeira: 
 
Princípios Gerais da Ordem Econômica: 
 
Segundo o art. 170 da Constituição, a ordem econômica, tem como: 
• Fundamento: a valorização do trabalho humano e a livre 
iniciativa; 
• Finalidade: assegurar a todos existência digna, conforme os 
ditames da justiça social. 
A imensa maioria das questões sobre tal tema cobram literalmente o 
que seria e o que não seria um princípio geral da atividade 
econômica. Estes princípios fazem parte de uma relação disposta no 
art. 170 da CF. São eles: 
I – soberania nacional; 
II – propriedade privada; 
III – função social da propriedade; 
IV – livre concorrência; 
V – defesa do consumidor; 
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante 
tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos 
produtos e serviços e de seus processos de elaboração e 
prestação 
VII – redução das desigualdades regionais e sociais; 
VIII – busca do pleno emprego; 
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno 
porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham 
sua sede e administração no País. 
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de 
qualquer atividade econômica, independentemente de 
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos 
em lei. 
 
 
1. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A Constituição da República 
assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, 
independentemente de autorização de órgãos públicos, sem 
ressalvas. 
Comentários: 
CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
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A Constituição estabelece no seu art. 170, parágrafo único que é 
assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, 
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos 
casos previstos em lei. 
Gabarito: Errado. 
 
2. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) O tratamento diferenciado e 
favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte é 
incompatível com a Constituição da República, em decorrência da 
vedação de estabelecimento de distinção entre contribuintes em 
razão de sua ocupação profissional ou função por eles exercida. 
Comentários: 
O tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte consti-
tuídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração 
no País é um princípio da atividade econômica estabelecido pela 
Constituição da República (CF, art. 170, IX). 
Gabarito: Errado. 
 
3. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) Os princípios 
gerais da ordem econômica, previstos na CF, fundam-se na 
valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, que, não sendo 
absoluta, deve conformar-se a alguns princípios, tais como a defesa 
do consumidor, o direito à propriedade privada e a igualdade de 
todos perante a lei. 
Comentários: 
O Brasil e sua Constituição está fundado em uma economia 
capitalista onde há liberdade econômica e uma valorização do 
trabalho. Obviamente, como todo o direito individual, não podemos 
vislumbrar essa liberdade como absoluta, pois ela encontra limites 
em outros direitos e liberdades constitucionais que devem ser 
respeitados. 
Gabarito: Correto. 
 
4. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) São princípios 
gerais da atividade econômica, entre outros, a função social da 
propriedade, a defesa do consumidor e o tratamento favorecido para 
as empresas de pequeno e médio porte constituídas sob as leis 
brasileiras e que tenham sede e administração no país. 
Comentários: 
O erro foi incluir as empresas de "médio" porte, o correto seria 
apenas as empresas de pequeno porte (CF, art. 170, IX). 
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3 
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Gabarito: Errado. 
 
5. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) É um princípio da 
ordem econômica o tratamento favorecido para as empresas de 
pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua 
sede e administração no país. 
Comentários: 
É um princípio que pode ser encontrado no art. 170, IX da 
Constituição Federal. 
Gabarito: Correto. 
 
6. (FJG/Procurador PM - Nova Iguaçu/2006) Não constitui 
princípio assegurado pela ordem econômica: 
A) livre concorrência 
B) defesa do consumidor 
C) defesa do meio ambiente 
D) função social da propriedade 
E) imunidade tributária das empresas públicas. 
Comentários: 
Da lista de princípios que elencamos, somente a letra E está fora. 
Gabarito: Letra E. 
 
7. (ESAF/Analista-SUSEP/2010) São princípios da Ordem 
Econômica, exceto: 
a) tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte 
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e 
administração no País. 
b) defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento 
diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e 
de seus processos de elaboração e prestação. 
c) propriedade privada. 
d) integração nacional. 
e) função social da propriedade. 
Comentários: 
Questão literal sobre o art. 170 da Constituição: 
Letra A - está no art. 170, IX. 
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Letra B - está no art. 170, VI. 
Letra C - está no art. 170, II. 
Letra E - está no art. 170, III. 
Somente a letra D, que fala "integração nacional", não está prevista 
no art. 170. 
Gabarito: Letra D. 
 
8. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos do disposto na Constituição 
Federal de 1988 a ordem econômica e financeira rege-se, entre 
outros, pelo princípio da função econômica da propriedade. 
Comentários: 
O princípio é da função "social" da propriedade. (CF, art. 170, III) 
Gabarito: Errado. 
 
9. (ESAF/PGFN/2007) Na perspectiva da livre concorrência, 
consagrada no Texto Constitucional, deve ser considerado 
inconstitucional o tratamento diferenciado que a lei conferir a 
empresas constituídas sob as leis brasileiras. 
Comentários: 
Este tratamento é uma proteção ao empresariado nacional e é 
insculpido como um princípio da atividade econômica (CF, art. 170, 
IX). 
Gabarito: Errado. 
 
10. (ESAF/PFN/2006) Nos termos da Constituição, a ordem 
econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme 
os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 
soberania nacional, propriedade privada, função social da 
propriedade, livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do 
meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme 
o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de 
elaboração e prestação, redução das desigualdades regionais e 
sociais, busca do pleno emprego, tratamento favorecido para as 
empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que 
tenham sua sede e administração no País. 
Comentários: 
Agora a ESAF exagerou, cobrou todos os princípios... Aqui está tudo 
certinho, de acordo com a literalidade do art. 170, podem conferir! 
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Gabarito: Correto. 
 
11. (ESAF/PGFN/2007) A redução das desigualdades sociais e 
regionais e a busca do pleno emprego são princípios constitucionais 
que expressamente vinculam a ordem econômica brasileira. 
Comentários: 
São os princípios expressamente previstos no art. 170, VII e VIII da 
Constituição Federal. 
Gabarito: Correto. 
 
12. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) A defesa do meio ambiente constitui 
um dos princípios informadores da atividade econômica, inclusive 
mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos 
produtos e serviços e de seus processos de elaboraçãoe prestação. 
Comentários: 
Está previsto no art. 170, VI da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
Capital estrangeiro 
Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, 
os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os 
reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. 
 
13. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A lei disciplinará, com base 
no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, 
incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. 
Comentários: 
Esta disposição é encontrada na Constituição em seu art. 172. Desta 
forma, por serem atividades de alta relevância, caberá a lei 
resguardar o interesse nacional e regular as relações envolvendo o 
dinheiro e as relações internacionais. Assim, caberá a lei regular de 
que forma poderá ocorrer as remessas de lucro para o exterior e de 
que forma ocorrerão os investimentos estrangeiros, incentivando-se 
os reinvestimentos. 
Gabarito: Correto. 
 
14. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos do disposto na Constituição 
Federal de 1988 a lei disciplinará, com base no interesse social, os 
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investimentos de capital estrangeiro, incentivando os 
reinvestimentos. 
Comentários: 
Será com base no interesse "nacional" e não "social" (CF, art. 172). 
Gabarito: Errado. 
 
Exploração direta de atividade econômica pelo Estado 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, 
a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só 
será permitida quando necessária aos imperativos da 
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, 
conforme definidos em lei. 
Nesses casos então, o Estado instituirá uma empresa pública ou 
sociedade de economia mista para exercer esta exploração. 
 
15. (ESAF/APO-MPOG/2008) Ressalvados os casos já existentes 
quando da promulgação da Constituição, a exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária 
aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse 
coletivo conforme definidos em lei. 
Comentários: 
O correto é " ressalvados os casos previstos nesta Constituição" e não 
"ressalvados os casos já existentes quando da promulgação da 
Constituição". 
Gabarito: Errado. 
 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa 
pública, da sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção 
ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, 
dispondo sobre: 
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e 
pela sociedade; (Incluído pela EC 19/98) 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas 
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, 
comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela EC 
19/98) 
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e 
alienações, observados os princípios da administração 
pública; (Incluído pela EC 19/98) 
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IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de 
administração e fiscal, com a participação de acionistas 
minoritários; (Incluído pela EC 19/98) 
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a 
responsabilidade dos administradores. (Incluído pela EC 
19/98) 
§ 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia 
mista não poderão gozar de privilégios fiscais não 
extensivos às do setor privado. 
§ 3º - A lei regulamentará as relações da empresa pública 
com o Estado e a sociedade. 
§ 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise 
à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e 
ao aumento arbitrário dos lucros. 
§ 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos 
dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a 
responsabilidade desta, sujeitando-a às punições 
compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a 
ordem econômica e financeira e contra a economia popular. 
 
16. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Excetuadas hipóteses 
previstas na Constituição da República, o Estado somente poderá 
explorar atividade econômica quando necessária aos imperativos da 
segurança nacional, conforme definido em lei. 
Comentários: 
A questão cobrou do candidato o conhecimento sobre o art. 173 da 
Constituição que adimite que, ressalvados os casos previstos na 
Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado 
só será permitida em dois casos, conforme definidos em lei: 
1- quando necessária aos imperativos da segurança nacional; ou 
2- para atender a relevante interesse coletivo. 
A questão trouxe apenas o primeiro caso. Por isso está incorreta. 
Gabarito: Errado. 
 
17. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Relativamente à sociedade 
de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade 
econômica de produção ou comercialização de bens ou prestação de 
serviços, prevê a Constituição da República que caberá à lei dispor 
sobre sua sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, 
exceto no que se refere aos direitos e obrigações trabalhistas. 
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Comentários: 
Segundo a Constituição em seu art. 173 §1º, as empresas públicas se 
sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive 
quanto aos direitos e obrigações trabalhistas. Ou seja, elas 
devem respeitar os direitos e obrigações previstos na "CLT". 
Gabarito: Errado. 
 
18. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Em se tratando de sociedade 
de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade 
econômica caberá à lei dispor sobre licitação e contratação de obras, 
serviços, compras e alienações, observados os princípios da 
administração pública. 
Comentários: 
Segundo a Constituição em seu art. 173 §1º, a lei estabelecerá o 
estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia 
mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de 
produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, e 
entre diversos pontos que deverá dispor, encontramos no inciso III 
que ela deverá versar sobre licitação e contratação de obras, 
serviços, compras e alienações, observados os princípios da 
administração pública. 
Gabarito: Correto. 
 
19. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) As empresas públicas e as 
sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios 
fiscais não extensivos às do setor privado. 
Comentários: 
Elas não podem ser favorecidas em relação às demais empresas 
privadas, pois isso iria contrariar a livre concorrência. É o que dispõe 
a Constituição em seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios 
fiscais não extensivos às do setor privado. 
Gabarito: Correto. 
 
20. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) As empresas públicas e as 
sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais 
não extensivos às do setor privado. 
Comentários: 
Elas não podem ser favorecidas em relação às demais empresas 
privadas, pois isso iria contrariar a livre concorrência. É o que dispõe 
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a Constituição em seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios 
fiscais não extensivos às do setor privado. 
Gabarito: Errado. 
 
21. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Em se tratando de sociedade 
de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade 
econômica caberá à lei dispor sobre o estabelecimento de benefícios 
fiscais próprios, não extensivos às empresas do setor privado. 
Comentários: 
Dispõe a Constituição em seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e 
as sociedades de economiamista não poderão gozar de privilégios 
fiscais não extensivos às do setor privado. 
Gabarito: Errado. 
 
22. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) É vedada a concessão 
às sociedades de economia mista e empresas públicas de privilégios 
fiscais que não sejam extensivos às empresas do setor privado. 
Comentários: 
Elas não podem ser favorecidas em relação às demais empresas 
privadas, pois isso iria contrariar a livre concorrência. É o que dispõe 
a Constituição em seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios 
fiscais não extensivos às do setor privado. 
Gabarito: Correto. 
 
23. (CESPE/MPS/2010) As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista não podem gozar de privilégios fiscais não extensivos 
às empresas do setor privado. 
Comentários: 
As empresas públicas e as sociedades de economia mista não podem 
ser favorecidas em relação às demais empresas privadas, pois isso 
iria contrariar a livre concorrência. É o que dispõe a Constituição em 
seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do 
setor privado. 
Gabarito: Correto. 
 
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24. (ESAF/PGFN/2007) As empresas públicas se sujeitam ao 
regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos 
direitos e obrigações trabalhistas, motivo pelo qual não necessitam 
observar a regra rígida de contratação de servidores mediante 
concurso público. 
Comentários: 
Segundo a Constituição em seu art. 173 §1º, as empresas públicas se 
sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive 
quanto aos direitos e obrigações trabalhistas, porém, elas precisam 
contratar mediante concurso público, já que a Constituição dispõe em 
seu art. 37, II que a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de 
provas e títulos. 
Gabarito: Errado. 
 
25. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Na exploração direta de atividade 
econômica por sociedade de economia mista, poderá ser editada lei 
ordinária que, dispondo de forma diferenciada quanto à contratação 
de obras e serviços, a desobrigue de observar os princípios gerais de 
licitação e restrinja a aplicação do princípio da publicidade. 
Comentários: 
Esta obrigação é de cunho constitucional, não podendo ser revogada 
por lei ordinária, já que a Constituição em seu art. 173 §1º dispõe 
que a lei, ao estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da 
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem 
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de 
prestação de serviços, deverá obrigatoriamente dispor sobre licitação 
e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados 
os princípios da administração pública. 
Gabarito: Errado. 
 
O Estado como agente de fomento e regulador da economia: 
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade 
econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções 
de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este 
determinante para o setor público e indicativo para o setor 
privado. 
§ 1º - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do 
planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o 
qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e 
regionais de desenvolvimento. 
 
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26. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Como agente normativo e 
regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da 
lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este 
determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 
Comentários: 
Segundo o art. 174 da Constituição, o Estado atuará como agente 
normativo e regulador da atividade econômica, e exercerá, na forma 
da lei, as funções de: 
� Fiscalização; 
� Incentivo; e 
� Planejamento, sendo este: 
o Determinante para o setor público; e 
o Indicativo para o setor privado. 
Gabarito: Correto. 
 
27. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A lei não poderá 
estabelecer condições para o exercício de atividade econômica, salvo 
para disciplinar, com base no interesse nacional, os investimentos de 
capital estrangeiro. 
Comentários: 
Embora a também seja papel da lei disciplinar, com base no interesse 
nacional, os investimentos de capital estrangeiro (CF, art. 171), a lei 
poderá também estabelecer condições para a atividade econômica, 
pois ao Estado cabe agir como agente normativo e regulador da 
atividade econômica (CF, art. 174). 
Gabarito: Errado. 
 
28. (CESPE/AGU/2009) O Estado exercerá, como agente 
normativo e regulador da atividade econômica, as funções de 
fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para 
o setor privado. 
Comentários: 
Segundo o art. 174 da Constituição, o Estado atuará como agente 
normativo e regulador da atividade econômica, e exercerá, na forma 
da lei, as funções de: 
� Fiscalização; 
� Incentivo; e 
� Planejamento, sendo este: 
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o Determinante para o setor público; e 
o Indicativo para o setor privado. 
Assim, vemos que a questão inverteu os termos, já que ele é 
determinante para o setor público e apenas indicativo para o setor 
privado. 
Gabarito: Errado. 
 
29. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) De acordo 
com a CF, a economia brasileira é descentralizada e de mercado. 
Nesse sentido, o Estado somente pode intervir no domínio econômico 
como agente regulador e em caráter excepcional. 
Comentários: 
Segundo o art. 174 da Constituição, o Estado atuará (normalmente) 
como agente normativo e regulador da atividade econômica. E poderá 
ainda (excepcionalmente) explorar diretamente a atividade 
econômica, desde que esta seja necessária aos imperativos da 
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme 
definidos em lei (CF, art. 173). 
Gabarito: Errado. 
 
30. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) O Estado deve atuar como agente 
regulador da atividade econômica. Nessa tarefa, exercerá as funções 
de fiscalização e incentivo. O planejamento, por sua vez, por 
atribuição constitucional, deverá ser exercido pelo setor privado. 
Comentários: 
O planejamento também é exercido pelo setor público, de acordo 
com o art. 174 da Constituição que informa que o Estado, como 
agente normativo e regulador da atividade econômica, deverá 
exercer, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e 
planejamento, sendo este determinante para o setor público e 
indicativo para o setor privado. 
Gabarito: Errado. 
 
Cooperativas e associações 
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras 
formas de associativismo. 
 
Cooperativas de Garimpeiros 
§ 3º - O Estado favorecerá a organização da atividade 
garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção 
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do meio ambiente e a promoção econômico-social dos 
garimpeiros. 
§ 4º - As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior 
terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa 
e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas 
áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo 
com o art. 21, XXV, na forma da lei. 
(CF, art. 231, § 7º → Essas disposições sobre cooperativas de 
garimpeiros não se aplicam às terras indígenas). 
 
Prestação de Serviços Públicos 
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, 
diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, 
sempre através de licitação, a prestação de serviços 
públicos. 
Parágrafoúnico. A lei disporá sobre: 
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias 
de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de 
sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, 
fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; 
II - os direitos dos usuários; 
III - política tarifária; 
IV - a obrigação de manter serviço adequado. 
 
31. (CESPE/MEC/2009) A prestação de serviços públicos incumbe 
ao poder público, diretamente ou sob o regime de concessão ou 
permissão, sempre mediante licitação. 
Comentários: 
É a quase literalidade do art. 175 da Constituição: Incumbe ao Poder 
Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços 
públicos. 
Gabarito: Correto. 
 
32. (ESAF/TCU/2006) A concessão ou permissão, feita pelo Poder 
Público a pessoa física ou jurídica, para prestação de serviços 
públicos, regra geral será precedida de licitação, podendo esta ser 
dispensada nas hipóteses previstas de forma expressa no texto 
constitucional. 
Comentários: 
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Para que ocorra prestação de serviços públicos por pessoas físicas ou 
jurídicas, mediante permissão ou concessão, deverá se fazer sempre 
uso da licitação. (CF, art. 175). 
Gabarito: Errado. 
 
33. (FUNIVERSA/AFAU-SEPLAG-DF/2011) A Constituição 
Federal dispõe expressamente que incumbe ao poder público, na 
forma da lei, a prestação de serviços públicos. A esse respeito, 
assinale a alternativa incorreta. 
a) Os serviços de defesa nacional são classificados como serviços 
públicos, considerados privativos do poder público, cabendo somente 
à Administração prestá-los diretamente à comunidade. 
b) A regulamentação e o controle do serviço público caberão sempre 
ao poder público, qualquer que seja a modalidade de sua prestação 
aos usuários. 
c) Os serviços de utilidade pública são os que a Administração presta 
diretamente ou os que são autorizados por ela para serem prestados 
por terceiros, como é o caso do serviço de fornecimento de energia 
elétrica. 
d) Os serviços uti universi, que são indivisíveis, geram direito 
subjetivo à sua obtenção para os administrados que se encontrem na 
área de sua prestação. 
e) A exploração direta de atividades econômicas pelo Estado somente 
será permitida quando necessária a imperativos de segurança 
nacional ou a relevante interesse coletivo. 
Comentários: 
Letra D – Errado. Os serviços ditos “uti universi” são aqueles 
universais, que abrangem a todos, não a o que falar em gerar direitos 
para os administrados que se encontrem na área de sua prestação, 
pois todos se encontram na sua área de prestação. 
 
Recursos Naturais e atividades conexas 
Veremos agora dois artigos que são muito cobrados em concursos 
que exploram este tema em seu edital: a propriedade sobre os 
recursos naturais (art. 176) e o monopólio da União sobre certas 
atividades (art. 177). 
Primeiramente, o que é monopólio? Monopólio é a existência de um 
único agente capaz de desenvolver certa atividade. 
O monopólio é sempre da atividade, não se confunde com 
propriedade, não existe monopólio da propriedade ou monopólio do 
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bem, já que o termo monopólio está atrelado ao exercício de uma 
atividade. 
Existem, então, como acabamos de dizer, duas coisas diferentes na 
Constituição: o monopólio de certas atividades - art. 177 e a 
propriedade de certos bens para à União - art. 20 e art. 176. 
O art. 176 estabelece: as jazidas, demais recursos minerais e os 
potenciais de energia hidráulica pertencem à União. 
Poderá então somente a União explorar estas coisas? 
Não, pois o exercício de uma atividade por uma pessoa que não 
detém a sua propriedade não ofende a Constituição. A União poderá 
então delegar estas explorações através de autorizações ou 
concessões, sem que perca a propriedade sobre elas. 
Se um concessionário explorar estes recursos regularmente, será a 
ele garantido o direito de se apropriar do resultado da lavra. Segundo 
as palavras do próprio STF, isso ocorre porque estamos em um 
sistema capitalista e seria inviável o exercício desta exploração se a 
União não deixasse o resultado da lavra para o concessionário1. 
Importante também é lembrar que o solo não se confunde com os 
recursos, o solo pode ser de uma pessoa e os recursos pertencerem a 
União, sem problema algum. Porém a Constituição garante que este 
proprietário do solo tenha uma participação nos resultados (CF, art. 
176 §2º). 
Vamos agora, esquecer um pouco o art. 176 e focar no art. 177. Este 
artigo não fala mais das propriedades, mas sim das atividades. 
Assim, exercer estas atividades elencadas no art. 177 é uma 
exclusividade da União, exclusividade esta que é, porém, relativizada 
pelo §1º ao dizer que: observadas as condições legais, poderá a
União contratar com empresas estatais ou privadas a realização das 
atividades previstas como monopólio, ressalvado o caso de materiais 
nucleares, que só a União poderá mexer - a não ser naqueles 
radioisótopos de pesquisa, usos médicos, agrícolas ou industriais (CF, 
art. 20 XXIII). 
Agora vamos ver a literalidade dos artigos, e perceber que ela será 
facilmente assimilada: 
 
Propriedade da União 
Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos 
minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem 
propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou 
 
1
 ADI 3.273 e ADI 3.366, Rel. p/ o ac. Min. Eros Grau, julgamento em 16-3-05, DJ de 2-3-07. 
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aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao 
concessionário a propriedade do produto da lavra. 
§ 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o 
aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" 
deste artigo somente poderão ser efetuados mediante 
autorização ou concessão da União, no interesse nacional, 
por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras 
e que tenha sua sede e administração no País, na forma da 
lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas 
atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras 
indígenas. (Redação dada pela EC 6/95) 
§ 2º - É assegurada participação ao proprietário do solo nos 
resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei. 
Atenção às regras em relação aos recursos minerais e 
hidráulicos: 
• são propriedade distinta da do solo; 
• pertencem à União, mas é garantida ao concessionário a 
propriedade do produto da lavra; 
• é assegurada a participação ao proprietário dos resultados da 
lavra. 
 
34. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Pertencem à União as 
jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais, bem como o 
solo em que localizados, para efeito de exploração ou 
aproveitamento. 
Comentários: 
A propriedade do recursos, segundo a Constituição em seu art. 176, 
não se confunde com a propriedade do solo. Desta forma, embora os 
recuros pertençam a União, o solo pode continuar em propriedade 
dos terceiros. 
Gabarito: Errado. 
 
35. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) As jazidas, em lavra ou não, 
e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica 
constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração 
ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário 
a propriedade do produto da lavra. 
Comentários: 
É a literalidade do art. 176 da Constituição, que garante o domínio da 
União sobre os recursos naturais, porém, admite a concessão da 
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exploração, bem como do resultado dela decorrente, a empresas 
concessionárias. 
Gabarito: Correto. 
 
36. (CESPE/Advogado - Petrobrás/2007) O conceito de 
monopólio pressupõe apenas um agente apto a desenvolver as 
atividades econômicas a ele correspondentes e não se presta a 
explicitar características da propriedade, que é sempre exclusiva, 
sendo redundantes e desprovidas de significado as expressões 
"monopólio da propriedade" ou "monopólio do bem". 
Comentários: 
Exatamente as palavras do Supremo, que frisa a distinção entre 
atividade e propriedade. A propriedade é sempre exclusiva, mas nada 
impede que alguém exerça uma atividade nessa propriedade. Quando 
essa atividade é exercida por único agente, aí temos o monopólio. 
Não existe monopólio sobre propriedade, somente sobre atividades. 
Gabarito: Correto. 
 
37. (CESPE/Procurador-AGU/2010) Segundo entendimento do 
STF, a distinção entre atividade e propriedade permite que o domínio 
do resultado da lavra das jazidas de petróleo, de gás natural e de 
outros hidrocarbonetos fluidos seja atribuído a terceiro pela União, 
sem que tal conduta configure afronta à reserva de monopólio. 
Comentários: 
Monopólio se refere somente a atividades. A própria Constituição 
garante em seu art. 176: é garantida ao concessionário a propriedade 
do produto da lavra. E o §1º ainda vai além, garantindo a 
participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra. Assim, 
segundo o STF, a distinção entre atividade e propriedade permite que 
o domínio do resultado da lavra das jazidas seja atribuído a terceiro 
pela União, sem que seja configurada qualquer afronta à reserva de 
monopólio, que se refere somente às atividades. 
Gabarito: Correto. 
 
38. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Segundo 
orientação do STF, embora haja distinção entre atividade e 
propriedade, não se permite que o domínio do resultado da lavra das 
jazidas de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos 
fluidos possa ser atribuído pela União a terceiros, sob pena de ofensa 
à reserva de monopólio. 
Comentários: 
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Monopólio se refere somente a atividades. A própria Constituição 
garante em seu art. 176: é garantida ao concessionário a propriedade 
do produto da lavra. E o §1º ainda vai além, garantindo a 
participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra. Assim, 
segundo o STF, a distinção entre atividade e propriedade permite que 
o domínio do resultado da lavra das jazidas seja atribuído a terceiro 
pela União, sem que seja configurada qualquer afronta à reserva de 
monopólio, que se refere somente às atividades. 
Gabarito: Errado. 
 
39. (CESPE/Advogado - Petrobrás/2007) A distinção entre 
atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra 
das jazidas de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos 
fluidos possa ser atribuído a terceiros pela União, sem nenhuma 
ofensa à reserva de monopólio. 
Comentários: 
Monopólio se refere somente a atividades. A Constituição garante em 
seu art. 176: é garantida ao concessionário a propriedade do produto 
da lavra. E o §1º ainda vai além, garantindo a participação ao 
proprietário do solo nos resultados da lavra. 
Gabarito: Correto. 
 
40. (CESPE/Advogado - Petrobrás/2007) A propriedade do 
produto da lavra das jazidas minerais atribuídas ao concessionário 
pelo preceito da CF é inerente ao modo de produção capitalista. A 
propriedade sobre o produto da exploração é plena, desde que exista 
concessão de lavra regularmente outorgada. 
Comentários: 
Estas são palavras do STF reproduzidas quase integralmente pelo 
CESPE. O Supremo diz que, no sistema capitalista que vivemos, seria 
inviável a exploração dos recursos se não fosse garantida a 
propriedade dos produto da lavra às empresas concessionárias, desde 
que esta concessão esteja regularmente outorgada. 
Gabarito: Correto. 
 
§ 3º - A autorização de pesquisa será sempre por prazo 
determinado, e as autorizações e concessões previstas 
neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total 
ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente. 
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§ 4º - Não dependerá de autorização ou concessão o 
aproveitamento do potencial de energia renovável de 
capacidade reduzida. 
CF, art. 225 → Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a 
recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução 
técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
CF, art. 231 → O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os 
potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em 
terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do CN, 
ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada 
participação nos resultados da lavra, na forma da lei. 
 
41. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008 - Adaptada) Dependerá 
de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de 
energia renovável de capacidade reduzida. 
Comentários: 
Nos termos do art. 176 § 4º, em se tratando de potencial de energia 
renovável de capacidade reduzida, não será preciso haver a 
autorização ou concessão para o seu aproveitamento. Diferentemente 
do que ocorre para os demais potenciais de energia hidráulica e 
recursos minerais, conforme previsto no caput do art. 176. 
Gabarito: Errado. 
 
Monopólio da União 
Art. 177. Constituem monopólio da União: 
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural 
e outros hidrocarbonetos fluidos; 
II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; 
III - a importação e exportação dos produtos e derivados 
básicos resultantes das atividades previstas nos incisos 
anteriores; 
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem 
nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no 
País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de 
petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer 
origem; 
Atenção: Em se tratando de petróleo e seus derivados, nós temos 
uma regra: pesquisar, lavrar, refinar, importar ou exportar qualquer 
coisa relacionada a petróleo, de qualquer que seja a origem será 
monopólio da União. A única exceção se dá quando estamos 
falando no "transporte". Em se tratando de transportar o petróleo: 
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1- Se for transporte marítimo → será monopólio apenas os de 
origem nacional (ou produzidos no país). 
2- Se for transporte por conduto → será monopólio qualquer 
que seja a origem. 
 
42. (CESPE/AUFCE-TCU/2011) De acordo com a CF, constituem 
monopólio da União a pesquisa, a comercialização e a lavra das 
jazidas de petróleo e gás natural. 
Comentários: 
Questão maldosa. Realmente constitui monopólio da União, segundo 
o art. 177, I da Constituição Federal, a pesquisa e a lavra das jazidas 
de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos. Porém, 
não podemos incluir neste monopólio a “comercialização” destes 
recursos. 
Gabarito: Errado. 
 
43. (CESPE/MPS/2010) Constitui monopólio da União a refinação 
de petróleo nacional ou estrangeiro. 
Comentários: 
Em se tratando de petróleo e seus derivados, nós temos uma regra: 
pesquisar, lavrar, refinar, importar ou exportar qualquer coisa 
relacionada a petróleo, de qualquer que seja a origem será 
monopólio da União. A única exceção se dá quando estamos 
falando no "transporte". Em se tratando de transportar o petróleo: 
1- Se for transporte marítimo → será monopólio apenas os de origem 
nacional (ou produzidos no país). 
2- Se for transporte por conduto → será monopólio qualquer que seja 
a origem. 
Como a questão fala sobre "refino", devemos seguir a regrageral: 
monopólio da União. 
Gabarito: Correto. 
 
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o 
reprocessamento, a industrialização e o comércio de 
minérios e minerais nucleares e seus derivados, com 
exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e 
utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, 
conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 
desta Constituição Federal. (Redação dada pela EC 49/06, 
que incluiu a exceção disposta acima) 
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CF, art. 21, XXIII → É competência da União, explorar os serviços e 
instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio 
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e 
reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios 
nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e 
condições: 
• somente para fins pacíficos e mediante aprovação do CN; 
• poderão ser usados radioisótopos sob regime de 
permissão, para: 
� Pesquisa, usos médicos, agrícolas e industriais; ou 
� Se meia-vida for igual ou inferior a duas horas. 
CF, art. 20, § 1º → É assegurado aos entes federativos bem como a 
órgãos da administração direta da União, participação no resultado da 
exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins 
de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no 
respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona 
econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. 
 
44. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Constituem monopólio 
da União a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o processamento, a 
industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus 
derivados, incluindo os radioisótopos para pesquisa. 
Comentários: 
Não podemos incluir os radioisótopos para a pesquisa neste 
monopólio, devido a uma expressa disposição constitucional do art. 
177,V da Constituição, o qual versa que é monopólio da União a 
pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a indus-
trialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus 
derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, 
comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de 
permissão, conforme disposto no art. 21 XXIII. 
Gabarito: Errado. 
 
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou 
privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a 
IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em 
lei. (Redação dada pela EC 9/95) 
No entendimento do STF, a EC 9/95 permite que a União transfira ao 
seu contratado os riscos e resultados da atividade e a propriedade do 
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produto da exploração de jazidas de petróleo e de gás natural, 
observadas as normais legais2. 
 
45. (CESPE/Advogado - Petrobrás/2007) A CF não permite 
que a União transfira ao seu contratado os riscos resultantes da 
atividade de exploração de jazidas de petróleo e de gás natural. 
Comentários: 
Mais uma vez, palavras do STF. O Supremo garante que é 
perfeitamente constitucional a transferência dos riscos da atividade 
ao contratado, da mesmo forma que este também fara juz ao 
resultado da exploração. 
Gabarito: Errado. 
 
46. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos do disposto na Constituição 
Federal de 1988 a União poderá contratar somente com empresas 
estatais a refinação do petróleo nacional. 
Comentários: 
A refinação do petróleo, seja ele nacional ou estrangeiro, constitui 
monopólio da União. Ou seja, caberá à União decidir sobre esta 
atividade. (CF, art. 177,III). Porém, esse "comando exclusivo" da 
União não impede que ela possa contratar com empresas estatais ou 
ainda empresas privadas o exercício deste refino, segundo dispõe 
a CF, em seu art. 177, § 1°. 
Gabarito: Errado. 
 
47. (ESAF/AFRF/2005) Nos termos da Constituição Federal, pode 
a União contratar com particulares a realização de lavra e 
enriquecimento de minérios e minerais nucleares. 
Comentários: 
O art. 177 dispõe sobre o monopólio da União que recai sobre 
pesquisa, lavra, transporte, importação e exportação de 
combustíveis fósseis e minerais nucleares. O enunciado trata do único 
inciso do art. 177 que não poderá ser contratado com empresas 
privadas, segundo o §1º do referido artigo - minerais nucleares. 
Sempre que falarmos em "nucleares" estamos falando de algo 
privativo da União, excetuando-se apenas os radioisótopos de fins 
especiais. 
Gabarito: Errado. 
 
2
 ADI 3.273 e ADI 3.366, Rel. p/ o ac. Min. Eros Grau, julgamento em 16-3-05, DJ de 2-3-07. 
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§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (Redação 
dada pela EC 9/95, inclusive dos incisos) 
I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em 
todo o território nacional; 
II - as condições de contratação; 
III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do 
monopólio da União; 
§ 3º A lei disporá sobre o transporte e a utilização de 
materiais radioativos no território nacional. (Renumerado 
pela EC 9/95) 
 
CIDE Combustível 
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no 
domínio econômico relativa às atividades de importação ou 
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e 
seus derivados e álcool combustível deverá atender aos 
seguintes requisitos: (Incluído pela EC 33/01) 
I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela EC 
33/01) 
a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela EC 33/01) 
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não 
se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; (Incluído pela 
EC 33/01) 
II - os recursos arrecadados serão destinados: (Incluído 
pela EC 33/01) 
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de 
álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados 
de petróleo; (Incluído pela EC 33/01) 
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados 
com a indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela EC 
33/01) 
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de 
transportes. (Incluído pela EC 33/01) 
 
48. (FCC/Auditor-TCE-RO/2010) A União, ao atuar no domínio 
econômico, 
a) tem o monopólio da refinação do petróleo nacional ou estrangeiro. 
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b) não pode instituir contribuição de intervenção no domínio 
econômico em relação às atividades de importação ou 
comercialização de petróleo e seus derivados. 
c) realiza o planejamento da atividade econômica, o qual é 
determinante para o setor público e para o setor privado. 
d) explora diretamente a atividade econômica por meio de órgãos da 
administração pública direta e indireta. 
e) pode conceder privilégios fiscais, não extensivos ao setor privado, 
às empresas públicas e às sociedades de economia mista. 
Comentários: 
Letra A - Correto. Tudo que mexe com petróleo é monopólio da 
União, a única exceção se dá quando estamos falando no 
"transporte". Em se tratando de transportar o petróleo: 
1- Se for transporte marítimo → será monopólio apenas os de origem 
nacional (ou produzidos no país). 
2- Se for transporte por conduto → será monopólio qualquer que seja 
a origem. 
Como a questão fala sobre "refino", devemos seguir a regra geral: 
monopólio da União (CF, art. 177, II). 
Letra B - Errado. Essa possibilidade é autorizada pelo art. 177 §4º da 
Constituição. 
letra C - Errado. Para o setor público é determinante, mas para o 
setor privado é apenas indicativo (CF, art. 174). 
Letra D - Errado. A exploraçãode atividade econômica se faz por 
meio das empresas públicas e sociedades de economia mista. Não 
será feito pela administração direta. 
Letra E - As empresas públicas e as sociedades de economia mista 
não podem ser favorecidas em relação às demais empresas privadas, 
pois isso iria contrariar a livre concorrência (CF, art. 173 § 2º). 
Gabarito: Letra A. 
 
Transportes aéreo, aquático e terrestre 
Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes 
aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação 
do transporte internacional, observar os acordos firmados 
pela União, atendido o princípio da reciprocidade. (Redação 
dada pela EC 7/95) 
Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei 
estabelecerá as condições em que o transporte de 
mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão 
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ser feitos por embarcações estrangeiras. (Incluído pela EC 
7/95) 
 
49. (ESAF/TCU/2006) A Constituição Federal veda, por razões de 
segurança nacional, que o transporte de produtos sensíveis na 
cabotagem seja feito por embarcações estrangeiras. 
Comentários: 
Não existe tal vedação. Porém, existe uma previsão para que a lei 
regulamente a navegação de cabotagem por empresas estrangeiras 
(CF, art. 178, parágrafo único). 
Gabarito: Errado. 
 
50. (ESAF/AFRF/2005) A Constituição Federal veda o transporte 
de mercadorias na cabotagem por embarcações estrangeiras. 
Comentários: 
Não existe tal vedação. Porém, existe uma previsão para que a lei 
regulamente a navegação de cabotagem por empresas estrangeiras 
(CF, art. 178, parágrafo único). 
Gabarito: Errado. 
 
Microempresas e empresas de pequeno porte 
Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de 
pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico 
diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de 
suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias 
e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio 
de lei. 
CF, art. 146, III, "d" → Cabe à LC, a definição de tratamento 
diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas 
de pequeno porte, inclusive os regimes especiais ou simplificados no 
caso do ICMS, das contribuições sociais patronais e da contribuição 
para o PIS. 
CF, art. 146, parágrafo único → Essa LC (que é a LC 123/06) também 
poderá instituir (e realmente instituiu) um regime único de 
arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios. 
 
51. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às 
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empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento 
jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de 
suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e 
creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. 
Comentários: 
É a perfeita disposição do art. 179 da Constituição Federal, que visa 
proteger as empresas de micro e pequeno porte, já que se presume 
uma maior vulnerabilidade financeira e técnica destas empresas. 
Gabarito: Correto. 
 
Turismo 
Art. 180. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator 
de desenvolvimento social e econômico. 
 
Requisição de documento comercial por autoridade 
estrangeira 
Art. 181. O atendimento de requisição de documento ou 
informação de natureza comercial, feita por autoridade 
administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou 
jurídica residente ou domiciliada no País dependerá de 
autorização do Poder competente. 
 
52. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O atendimento de 
requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita 
por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira à pessoa física 
ou jurídica, residente ou domiciliada no País, não dependerá de 
autorização do Poder competente. 
Comentários: 
Segundo o art. 181 da Constituição, para que as requisições de 
documentos ou informções de natureza comercial sejam 
atendidas, depende de autorização do Poder competente. Seja 
esta requisição feita por autoridade estrangeira administrativa ou 
judiciária. 
Gabarito: Errado. 
 
53. (ESAF/AFRF/2005) Nos termos da Constituição Federal, 
havendo reciprocidade de tratamento, o atendimento de requisições 
de documento ou informação de natureza comercial, feitas por 
autoridade administrativa ou judiciária estrangeira a pessoa física ou 
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jurídica residente ou domiciliada no País, não dependerá de 
autorização do Poder competente. 
Comentários: 
Segundo o art. 181 da Constituição, para que as requisições de 
documentos ou informções de natureza comercial sejam 
atendidas, depende de autorização do Poder competente. Seja 
esta requisição feita por autoridade estrangeira administrativa ou 
judiciária. 
Gabarito: Errado. 
 
Política Urbana 
Política de desenvolvimento urbano 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada 
pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais 
fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o 
bem- estar de seus habitantes. 
Plano diretor 
§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, 
obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é 
o instrumento básico da política de desenvolvimento e de 
expansão urbana. 
 
Cumprimento da função social da propriedade urbana 
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social 
quando atende às exigências fundamentais de ordenação da 
cidade expressas no plano diretor. 
Sanções pelo não cumprimento da função social 
§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas 
com prévia e justa indenização em dinheiro. 
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei 
específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos 
termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não 
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu 
adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, 
de: 
I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
progressivo no tempo; 
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III - desapropriação com pagamento mediante títulos da 
dívida pública de emissão previamente aprovada pelo 
Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em 
parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor 
real da indenização e os juros legais. 
Essa é a desapropriação extraordinária de imóvel urbano. 
Estatuto da cidade – Lei nº 10.257/01, art. 8º, § 4º → Realizada esta 
desapropriação o Município terá o prazo de 5 anos para dar o 
adequado aproveitamento ao imóvel. 
 
54. (ESAF/ANA/2009) A propriedade urbana cumpre sua função 
social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da 
cidade expressas no plano diretor, por isso, o poder público municipal 
pode exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado 
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob 
pena de imediata desapropriação com prévia e justa indenização em 
dinheiro, vencido o prazo assinalado para o adequado 
aproveitamento. 
Comentários: 
A desapropriação é a última medida a ser tomada, após a aplicação 
sucessiva das sanções de parcelamento ou edificação compulsórios, e 
de IPTU progressivo no tempo, conforme o dispostona CF art. 182 
§4º. 
Gabarito: Errado. 
 
55. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) A função social da propriedade 
constitui um dos princípios informadores da atividade econômica, 
imprimindo a idéia de que a propriedade privada deve servir aos 
interesses da coletividade. Todavia, a inobservância a esse princípio 
não é capaz de promover limitação de caráter perpétuo à propriedade 
urbana ou rural. 
56. Comentários: 
Se a propriedade não estiver cumprindo a sua função social poderá 
ser desapropriada, seja ela urbana ou rural (CF, art. 182 §3º e 184) 
Gabarito: Errado. 
 
57. (ESAF/ENAP/2006) Se a propriedade urbana for não 
edificada, subutilizada ou não utilizada, descumprindo sua função 
social, expressa no plano diretor de ordenação territorial do 
município, ela poderá ser desapropriada pelo Poder Público municipal, 
nos termos e após o atendimento obrigatório das etapas 
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estabelecidas no texto constitucional, devendo a desapropriação se 
dar sempre mediante prévia e justa indenização em dinheiro. 
Comentários: 
Neste caso, por disposição do texto Constitucional do art. 182 §4º, 
III, a desapropriação será com pagamento mediante títulos da 
dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado 
Federal, com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas 
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e 
os juros legais. 
Gabarito: Errado. 
 
58. (ESAF/CGU/2006) As desapropriações de imóveis urbanos 
serão sempre feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. 
Comentários: 
Em se tratando de desapropriação por não cumprimento da função 
social, o texto Constitucional dispõe em seu art. 182 §4º, III, que a
desapropriação será com pagamento mediante títulos da dívida 
pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com 
prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais, iguais e 
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
Gabarito: Errado. 
 
Usucapião de imóveis urbanos 
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até 
duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, 
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua 
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde 
que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
§ 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão 
conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, 
independentemente do estado civil. 
§ 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo 
possuidor mais de uma vez. 
§ 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por 
usucapião. 
 
Resumo sobre usucapião 
Propriedade urbana: 
Área: até 250 m2; 
Período da posse: por 5 anos, ininterruptamente e sem oposição; 
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Objetivo da Posse: utilizar para sua moradia ou de sua família 
Restrição: 
� Não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de 
uma vez. 
 
Propriedade rural: 
Área: até 50 hectares; 
Período da posse: por 5 anos, ininterruptamente e sem oposição; 
Objetivo da Posse: torná-la produtiva por seu trabalho ou de sua 
família, tendo nela sua moradia. 
Restrição: 
� Não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
 
59. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Aquele que, não sendo 
proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco 
anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não 
superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho 
ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a 
propriedade. 
Comentários: 
Trata-se do instituto do usucapião. O usucapião pode se dar em 
imóveis urbanos (CF, art. 183) ou rurais (CF, art. 191). Para que 
ocorra o usucapião, a pessoa não pode ser proprietário de outro 
imóvel (urbano e rural), e não pode estar se tratando de um imóvel 
público. A pessoa deverá estabelecer moradia no local e não poderá 
ser um imóvel maior que 50 hectares, se rural, ou 250 m2, se 
urbano. 
Gabarito: Correto. 
 
Política Agrícola, Fundiária e da Reforma Agrária 
 
Desapropriação para fins de reforma agrária 
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, 
para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja 
cumprindo sua função social, mediante prévia e justa 
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de 
preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte 
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anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja 
utilização será definida em lei. 
§ 1º - As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas 
em dinheiro. 
§ 2º - O decreto que declarar o imóvel como de interesse 
social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a 
propor a ação de desapropriação. 
§ 3º - Cabe à lei complementar estabelecer procedimento 
contraditório especial, de rito sumário, para o processo 
judicial de desapropriação. 
§ 4º - O orçamento fixará anualmente o volume total de 
títulos da dívida agrária, assim como o montante de 
recursos para atender ao programa de reforma agrária no 
exercício. 
§ 5º - São isentas de impostos federais, estaduais e 
municipais as operações de transferência de imóveis 
desapropriados para fins de reforma agrária. 
 
60. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Os imóveis rurais que 
não estiverem cumprindo sua função social, cujo atendimento deve 
observar as exigências fundamentais de ordenação da cidade, 
expressas no plano diretor, se sujeitam à desapropriação por 
interesse social, para fins de reforma agrária. 
Comentários: 
Plano diretor é o plano de ordenamento urbano. A reforma agrária se 
faz em imóveis rurais e não em imóveis urbanos. 
Gabarito: Errado. 
 
61. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Cabe à lei estadual 
específica estabelecer procedimento contraditório especial, de rito 
sumário, para o processo judicial de desapropriação por interesse 
social, para fins de reforma agrária. 
Comentários: 
A desapropriação para fins de reforma agrária é uma desapropiação 
que cabe à União (CF, art. 184) e assim, será uma lei federal que 
estabelecerá este procedimento. Esta lei federal ainda deverá ser 
uma lei complementar, nos termos do art. 184 §3º. 
Gabarito: Errado. 
 
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62. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Não se sujeitam à 
desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, a 
pequena e a média propriedade rural, assim definidas em lei, que 
lhes assegurará tratamento especial e fixará normas para o 
cumprimento dos requisitos relativos à sua função social. 
Comentários: 
A pequena e média propriedade rural podem ser desapropriadas. A 
desapropriação só estará impedida caso o proprietário não possua 
outra, nos termos da Constituição em seu art. 185, I. 
Gabarito: Errado. 
 
63. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) A desapropriação por 
interesse social, para fins de reforma agrária se dá mediante prévia e 
justa e indenização, em títulos da dívida agrária, com cláusula de 
preservação do valor real, resgatáveis no prazo de dez anos, a partir 
do ano subseqüente ao de sua emissão. 
Comentários: 
O erro da questão refere-se ao prazo de resgate. Quando uma 
propriedade não cumpre a sua função social, está ela sujeita a 
desapropriação, seja ela urbana ou rural. Este tipo de desapropriação 
será indenizado mediante títulos da dívida, da segunte forma: 
- Imóvel urbano: títulos da dívida pública resgatáveis em 10 
anos; 
- Imóvel rural: títulos da dívida agrária resgatáveis em20 anos. 
Gabarito: Errado. 
 
64. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) São isentas de 
impostos federais, estaduais e municipais as operações de 
transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária. 
Comentários: 
É a imunidade trazida pelo art. 184 §5º da Constituição. Veja que tal 
imunidade é apenas para "impostos" e deve ser observada por todos 
os entes públicos. 
Gabarito: Correto. 
 
65. (ESAF/STN/2002) A Constituição expressamente admite a 
desapropriação para fins de reforma agrária de imóveis tanto rurais 
como urbanos. 
Comentários: 
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Está prevista pela Constituição no art. 184 somente para os rurais. 
Gabarito: Errado. 
 
66. (ESAF/CGU/2006) A desapropriação pela União, por interesse 
social, para fins de reforma agrária, do imóvel rural, incluindo as suas 
benfeitorias, que não esteja cumprindo sua função social, será feita 
mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária. 
Comentários: 
Embora a regra seja a indenização em títulos da dívida agrária, o art. 
184 da Constituição dispõe em seu § 1º que as benfeitorias úteis e
necessárias serão indenizadas em dinheiro. 
Gabarito: Errado. 
 
67. (ESAF/PFN/2006) As benfeitorias úteis e necessárias são 
indenizadas em títulos da dívida agrária, com claúsula de preservação 
do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos. 
Comentários: 
Embora a regra seja a indenização em títulos da dívida agrária, o art. 
184 da Constituição dispõe em seu § 1º que as benfeitorias úteis e
necessárias serão indenizadas em dinheiro. 
Gabarito: Errado. 
 
68. (ESAF/PFN/2006) A desapropriação ocorre mediante ação 
judicial, após a edição de decreto que declara o imóvel como de 
interesse social. 
Comentários: 
Segundo o art. 184 § 2º da Constituição é o decreto que declara o 
imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, que
autoriza a União a propor a ação de desapropriação. Assim, 
somente após a edição do decreto é que a União estará autorizada a 
propor judicialmente a desapropriação. 
Gabarito: Correto. 
 
69. (ESAF/PFN/2006) Sobre as operações de transferência de 
imóveis desapropriados para fins de reforma agrária incidem apenas 
os impostos federais. 
Comentários: 
Segundo o art. 184 § 5º da Constituição, tais operações são isentas 
de impostos federais, estaduais e municipais. 
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Gabarito: Errado. 
 
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de 
reforma agrária: 
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em 
lei, desde que seu proprietário não possua outra; 
II - a propriedade produtiva. 
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à 
propriedade produtiva e fixará normas para o cumprimento 
dos requisitos relativos a sua função social. 
 
70. (CESPE/TCE-AC/2009) A União pode desapropriar a fazenda 
de alguém por interesse social para fins de reforma agrária, mas 
deverá antes dar-lhe prévia e justa indenização em títulos da dívida 
agrária inclusive sobre as benfeitorias úteis e necessárias, como 
forma de evitar o enriquecimento ilícito do Estado em detrimento do 
particular. 
Comentários: 
Em se tratando das benfeitorias úteis e necessárias, estas devem ser 
indenizadas em dinheiro, e não com títulos da dívida agrária. É o que 
dispõe o art. 184 § 1º da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
71. (CESPE/TCE-AC/2009) Lei ordinária é instrumento adequado 
para estabelecer regramento processual de contraditório especial, de 
rito sumário, para o processo judicial de desapropriação. 
Comentários: 
Segundo o art. 184 § 3º da Constituição, cabe à lei complementar 
estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para 
o processo judicial de desapropriação. 
Gabarito: Errado. 
 
72. (CESPE/Advogado-BRB/2010) Considere que a União 
desaproprie por interesse social, para fins de reforma agrária, 
determinado imóvel rural localizado no estado do Mato Grosso, que 
não esteja cumprindo sua função social. Nessa situação, todas as 
benfeitorias do imóvel deverão ser indenizadas mediante títulos da 
dívida agrária. 
Comentários: 
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Em se tratando das benfeitorias úteis e necessárias, estas devem ser 
indenizadas em dinheiro, e não com títulos da dívida agrária. É o que 
dispõe o art. 184 § 1º da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
73. (CESPE/TCE-AC/2009) Embora um laudo indique que a 
fazenda de um indivíduo é produtiva, a União pode desapropriá-la 
para fins de reforma agrária se a indenização for prévia e em 
dinheiro. 
Comentários: 
Segundo o art. 185, II da Constituição, a propriedade produtiva é 
insuscetível de desapropriação para fins de reforma agrária. 
Gabarito: Errado. 
 
74. (ESAF/PFN/2006) Não podem ser desapropriadas a pequena e 
média propriedade rural, mesmo que seu proprietário possua outra, 
bem como a propriedade produtiva. 
Comentários: 
A Constituição, em seu art. 185, dispõe que são insuscetíveis de 
desapropriação para fins de reforma agrária, além da propriedade 
produtiva, a pequena e média propriedade rural, assim definida em 
lei, desde que seu proprietário não possua outra. Assim, 
encontra-se incorreta a questão. 
Gabarito: Errado. 
 
Desapropriação de glebas: 
75. (CESPE/TCE-AC/2009) Caso um indivíduo possua uma 
fazenda de 500 hectares na qual, em 2008, tenha sido descoberta 
plantação de maconha em 7 hectares de sua propriedade, a 
administração poderá expropriar toda a fazenda para destiná-la ao 
assentamento de colonos, sem indenizar seu proprietário. 
Comentários: 
Anulada. Gabarito preliminar foi correto, mas anulou-se o item pelo 
uso da palavra "poderá", enquanto o correto deveria ser "deverá". A 
expropriação de glebas com cultivo ilegal de plantas psicotrópicas é 
feito sem direito a qualquer indenização ao proprietário, e segundo a 
jurisprudência do STF, toda a área deverá ser expropriada e não 
apenas a parte onde havia o cultivo. 
Gabarito: Anulada. 
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Cumprimento da função social da propriedade rural 
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade 
rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de 
exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: 
I - aproveitamento racional e adequado; 
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e 
preservação do meio ambiente; 
III - observância das disposições que regulam as relações 
de trabalho; 
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários 
e dos trabalhadores. 
 
76. (ESAF/CGU/2004) Segundo a CF/88, um dos requisitos da 
função social da propriedade rural é a exploração que favoreça o 
bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. 
Comentários: 
O art. 186 da Consituição traz o rol de objetivos a serem cumpridos 
para que a propriedade rural cumpra a sua função social. são eles: 
I – aproveitamento racional e adequado; 
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e 
preservação do meio ambiente; 
III – observância das disposições que regulam as relações de 
trabalho; 
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos 
proprietários e dos trabalhadores. 
Gabarito: Correto. 
 
77. (ESAF/CGU/2006) Nos termos constitucionais, considera-se 
como atendendo à função social a propriedade rural que, segundo 
critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, cumprir a um dos 
seguintes requisitos: aproveitamento racional e adequado ou 
exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos 
trabalhadores. 
Comentários:A questão fala em “cumprir a um dos seguintes requisitos”, está 
errado. O correto, segundo o art. 186 da CF, seria quando atende, 
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência 
estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: 
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I - aproveitamento racional e adequado; 
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e 
preservação do meio ambiente; 
III - observância das disposições que regulam as relações de 
trabalho; 
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos 
trabalhadores. 
Gabarito: Errado. 
 
78. (ESAF/PFN/2006) Não podem ser desapropriadas as 
propriedades rurais que cumpram sua função social, a qual pressupõe 
o aproveitamento racional e adequado, a utilização adequada dos 
recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente, 
observância das disposições que regulam as relações de trabalho e 
exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários, dos 
trabalhadores e dos consumidores. 
Comentários: 
Ao observar o disposto no art. 186 da Constituição, inciso IV, 
percebe-se que a exploração deve favorecer o bem-estar dos 
proprietários e dos trabalhadores e não faz menção aos 
“consumidores”. 
Gabarito: Errado. 
 
Planejamento e execução da política agrícola 
Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na 
forma da lei, com a participação efetiva do setor de 
produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, 
bem como dos setores de comercialização, de 
armazenamento e de transportes, levando em conta, 
especialmente: 
I - os instrumentos creditícios e fiscais; 
II - os preços compatíveis com os custos de produção e a 
garantia de comercialização; 
III - o incentivo à pesquisa e à tecnologia; 
IV - a assistência técnica e extensão rural; 
V - o seguro agrícola; 
VI - o cooperativismo; 
VII - a eletrificação rural e irrigação; 
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VIII - a habitação para o trabalhador rural. 
§ 1º - Incluem-se no planejamento agrícola as atividades 
agro-industriais, agropecuárias, pesqueiras e florestais. 
§ 2º - Serão compatibilizadas as ações de política agrícola e 
de reforma agrária. 
 
79. (ESAF/CGU/2006) A política agrícola, planejada e executada 
na forma da lei, deverá levar em conta, entre outros aspectos, o 
cooperativismo. 
Comentários: 
É a previsão do art. 187, VI da CF. 
Gabarito: Correto. 
 
Destinação de terras públicas e devolutas 
Art. 188. A destinação de terras públicas e devolutas será 
compatibilizada com a política agrícola e com o plano 
nacional de reforma agrária. 
 
Alienação de terras públicas 
§ 1º - A alienação ou a concessão, a qualquer título, de 
terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos 
hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta 
pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso 
Nacional. 
§ 2º - Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior as 
alienações ou as concessões de terras públicas para fins de 
reforma agrária. 
 
Beneficiários da reforma agrária 
Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais 
pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de 
concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos. 
Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso 
serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, 
independentemente do estado civil, nos termos e condições 
previstos em lei. 
 
Aquisição de propriedade rural por estrangeiro 
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Art. 190. A lei regulará e limitará a aquisição ou o 
arrendamento de propriedade rural por pessoa física ou 
jurídica estrangeira e estabelecerá os casos que dependerão 
de autorização do Congresso Nacional. 
 
Usucapião de imóveis urbanos 
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural 
ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, 
sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a 
cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho 
ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a 
propriedade. 
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos 
por usucapião. 
 
80. (CESPE/ TCE-AC/2009) Considere a seguinte situação 
hipotética. Antônio, que não tem imóvel próprio, ocupou, em 
determinada cidade, como sua moradia, por 12 anos ininterruptos e 
sem qualquer tipo de turbação estatal, área de 200 m2 que era de 
propriedade do município. Instado a se retirar do local, procurou 
advogado para alegar judicialmente o usucapião sobre o imóvel. 
Nessa situação, está correta a solicitação de Antônio porque não 
houve oposição do poder público local. 
Comentários: 
Bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião. É o que 
dispõe o art. 191 parágrafo único da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de 
forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a 
servir aos interesses da coletividade, em todas as partes 
que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, 
será regulado por leis complementares que disporão, 
inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas 
instituições que o integram. 
(Redação dada pela EC 40/03 que passou a prever que as 
cooperativas de crédito estariam abrangidas pelo SFN e que leis 
complementares - no plural - seria, responsáveis por regulá-lo. 
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PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
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Prof. Vítor Cruz WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR 
Esta EC acabou por revogar todos os 8 incisos e 3 parágrafos 
antes existentes neste artigo) 
Atenção a estes dispositivos: 
• abrange as cooperativas de crédito; 
• a regulação será feita por leis complementares que 
disporão, inclusive, sobre a participação do capital 
estrangeiro nas instituições que o integram. 
 
ADCT, art. 52 → Até que sejam fixadas as condições do art. 192, são 
vedados: 
I – a instalação, no País, de novas agências de instituições financeiras 
domiciliadas no exterior; 
II – o aumento do percentual de participação, no capital de 
instituições financeiras com sede no País, de pessoas físicas ou 
jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior. 
Parágrafo único. A vedação a que se refere este artigo não se aplica 
às autorizações resultantes de acordos internacionais, de 
reciprocidade, ou de interesse do Governo brasileiro. 
 
 
81. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos do disposto na Constituição 
Federal de 1988 o Sistema Financeiro Nacional abrange as 
cooperativas de crédito. 
Comentários: 
Disposição que pode ser encontrada na CF, art. 192. 
Gabarito: Correto. 
 
82. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) O sistema financeiro nacional, 
estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do 
País e a servir aos interesses da coletividade, não abrange as 
cooperativas de crédito. 
Comentários: 
O Sistema Financeiro Nacional também abrange as cooperativas de 
crédito por determinação expressa do art. 192 da Constituição. 
Gabarito: Errado.

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