GEST_CAD_SUP - Ativ Estruturada

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O que é uma 
Cadeia de Suprimentos?
Universidade Estácio de Sá
Nome: 
Matrícula: 
Curso: Gestão da Tecnologia da Informação
Disciplina: GST1703 - Gestão da Cadeia de Suprimentos
Turma: EAD
Período: 
Sumário
1.	Introdução	3
2.	A Cadeia de Suprimentos	3
3.	Elementos da Cadeia de Suprimentos	3
4.	Conclusão	5
5.	Referências	7
1. Introdução
Cadeia de Suprimentos (Supply Chain), conceitualmente pode ser definida como um sistema de organizações, pessoas, atividades, informações e recursos envolvidos na atividade de transportar produtos ou serviços dos fornecedores aos clientes. É um grande desafio gerir essa cadeia dentro das organizações e exige muito planejamento, uma vez que, não é simplesmente organizar o funcionamento dos processos previstos, mas há também a necessidade de estar sempre preparado para eventos inesperados, como mudanças no comportamento do consumidor, mudança no perfil de consumo e até mesmo alterações climáticas.
Em grandes indústrias ou num pequeno negócio, sempre existirá uma Cadeia de Suprimentos, simples ou complexa, compreendendo o negócio, clientes e fornecedores.
2. A Cadeia de Suprimentos
É bastante comum relacionarmos logística com Cadeia de Suprimentos, e não existe uma só definição para ambos os termos, eles acabam sendo utilizados de forma distinta por autores, pesquisadores e profissionais da área. O CSCMP (Council of Supply Chain Management Professional) construiu um glossário para diversos termos relacionados ao tema; Segundo o CSCMP (2013) Logística é o processo de planejar, implementar e controlar procedimentos para o transporte e armazenagem efetivos e eficientes de bens e serviços, assim como, informações relacionadas, do ponto de origem ao ponto de consumo, com o propósito de atender requisitos dos clientes, já, a Cadeia de Suprimentos, se iniciam na matéria prima e terminam no cliente final usando os produtos oferecidos pela cadeia. Sendo assim, todos os distribuidores, prestadores de serviços e até clientes são considerados elos na Cadeia de Suprimentos. 
3. Elementos da Cadeia de Suprimentos
Para estruturar uma cadeia de suprimentos é preciso que se saiba os tipos de demanda, nível do serviço requerido pelo consumidor, a distância que está do cliente, seus custos e alguns outros pontos que sejam relevantes para sua cadeia; listado abaixo os 6 (seis) elementos básicos de uma Cadeia de Suprimentos.
Produção – O foco deve ser na necessidade do cliente e na demanda do mercado. Leva-se em consideração o que, e quantos produtos precisa fabricar, além de quais partes deve-se produzir ou terceirizar. A demanda e a satisfação do cliente são os principais elementos do processo, regulando a capacidade de produção e qualidade.
Fornecedor – Determina-se onde e como serão produzidos os bens, determinando a os fornecedores que são capazes de produzir de forma econômica e eficiente. Ao definir um fornecedor, é necessário observar a velocidade na entrega, qualidade do produto fornecido e a flexibilidade de produção e modelo de fornecimento.
Estoque – A empresa precisa encontrar equilíbrio entre trabalhar com um grande estoque, que tem um alto custo para a organização, ou nenhum estoque, o que pode comprometer a capacidade de atender a demanda do mercado. Esse é um importante ponto no gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Localização – A decisão de onde implantar a fábrica depende da demanda de mercado e da satisfação dos clientes. Um ponto que impacta é considerar os incentivos ficais oferecidos em cada estado, localização geográfica da unidade, infraestrutura para abastecimento e mão de obra especializada necessária. 
Transporte – Aproximadamente 30% do custo de um produto é compreendido pelo transporte, então usar o modo de transporte correto é crucial para o sucesso da operação. O meio de transporte mais utilizado no Brasil é o rodoviário, contudo, ele é um dos mais caros e poluentes devido ao uso de combustível fóssil, entretanto, tem a maior abrangência no território nacional.
Embalagem – A embalagem de um produto é determinada por dois fatores: a proteção e a promoção do produto, sendo cada uma delas focada em um objetivo; a proteção é pertinente à logística (transporte, armazenamento e manuseio) e a promoção é pertinente a atratividade deste produto e facilidades para o consumidor final. Uma área crescente de preocupação é o impacto que as embalagens tem sobre o meio ambiente, por isso, duas estratégias tem sido tomadas para mitigar os impactos ambientais, são elas: Desenvolver embalagens que se degradam mais rapidamente, tais como papel e plástico biodegradáveis e a outra é desenvolver embalagens que podem ser facilmente recicladas ou reutilizadas reduzindo o volume de dejetos nos aterros.
Tecnologia da Informação – A importância da integração das atividades logísticas demonstram-se cada vez mais necessárias para que o processo da Cadeia de Suprimentos dentro de uma empresa como em seus fornecedores e clientes, atualmente é difícil imaginar a Gestão da Cadeia de Suprimentos utilização de sistemas da informação para controle, monitoramento e troca de informações, dado esses fatos, existem quatro importantes objetivos nos sistemas de informação: Coletar Informações (obter dados sobre todos os recursos da cadeia de suprimentos, tais como transportes, estoques, armazenagem e produção, provendo completa visibilidade para todos os envolvidos); Dar acesso å informação (fornecer informações para as partes interessadas, no momento em que elas são necessárias, reduzindo as incertezas da cadeia de suprimentos); Analisar, planejar e controlar atividades (os trade-offs da cadeia de suprimentos devem ser gerenciados com base nas informações coletadas, visando a otimização global em vez da otimização local) e Permitir colaboração e integração (as decisões tomadas pelos elos da cadeia de suprimentos devem ser coordenadas, reduzindo as incertezas de demanda percebidas pelos parceiros) Diversas soluções de software e hardware têm sido desenvolvidas para facilitar a gestão das atividades logísticas, visando o cumprimento dos quatro objetivos descritos anteriormente. No entanto, essas atividades não devem ser encaradas isoladamente, mas sim, como parte do grande processo que é o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos. Seguindo esse raciocínio, Chopra e Meindll (2011) dividem as cadeias de suprimentos em quatro macroprocessos, que são apresentados na figura abaixo: 
Fonte: Chopra e Meindll (2011)
4. Conclusão
Definitivamente a Gestão da Cadeia de Suprimentos não é apenas a Logística e transporte de materiais, é algo muito maior que envolve uma série de fatores desde o processo de fabricação, obtenção de vantagens competitivas, satisfação do clientes e cuidados com o meio ambiente integrando diversos processos de negócios e empresas ligados entre por relações de fornecimento e suprimentos. Foi possível identificar que a Cadeia de Suprimentos ela não se limita somente à transações comerciais de compra e venda, mas é totalmente dependente da colaboração entre as áreas. 
	A matéria de Gestão de Cadeias de Suprimentos é multidisciplinar, abrangendo Marketing, Administração, Qualidade, Tecnologia e infraestrutura de transportes, por isso, é um tema extremamente rico e complexo ao mesmo tempo. Baseado no estudo deste tema, identifiquei um estudo de caso aplicado na empresa Unilever que visou o alinhamento dos processos logísticos na região Américas, apresentado em 2011. 
O projeto focou de primeiro momento na operação Logística do Brasil e depois foi expandido para os demais países, basicamente ele cobriu temas como Identificação de Oportunidades de Sinergia, Balanceamento da Demanda x Capacidade, Maximização da utilização de máquinas e equipamentos e rastreamento de cargas. Os resultados alcançados foram: 
· Redução dos atrasos de entregas em 25% devido à aplicação correta de parametrização de restrições e melhoria na avaliação dos fornecedores.
· Redução em 10% dos gastos com frete (anual)
· Redução do tempo de carregamento dos veículos nos Centros deDistribuição em 20%
· Aumento no número de cargas compartilhadas entre categorias de produtos de acordo com as normas.
· Melhoria na gestão e acompanhamento no desempenho das transportadoras através de implementação de indicadores de performance, como NO SHOW e RECUSA. 
· Redução de erros de pagamento de fretes e oferecimento de cargas automaticamente aderente às negociações da área de compras. 
O projeto também trouxe lições aprendidas e desafios como:
· A realidade de infraestrutura dos países é completamente diferente
· Nível de uso de tecnologia é desigual entre as federações, tendo países, ainda com baixa utilizações.
· Baixo grau de profissionalização e consolidação do mercado de transportes.
· Dificuldade em encontrar mão de obra qualificada com visão regional/global sobre o tema
· Barreiras internas de convencimento interno sobre a regionalização da estrutura logística. 
É possível consultar mais informações sobre esse processo nesse link. 
	Concluindo, a Gestão da Cadeia de Suprimentos performa como parte essencial das empresas sendo responsável por grande parte do sucesso ou insucesso destas; Podemos dizer que não importa o ramo da empresa, seja, uma manufatura, ou empesa de varejo, ou uma empresa de transportes a Gestão correta e eficaz da Cadeia de Suprimentos será a espinha dorsal dessa operação devendo ter sua estratégia bem definida e tomar vantagem do uso das informações para decisões. 
5. Referências
Para elaboração desse trabalho foram extraídos trechos das seguintes fontes.
· Website: https://meusucesso.com/artigos
· Website: http://portalsupplychain.com.br 
· Livro: Gestão da Cadeia de Suprimentos – Rafael Palma Lima
 
 
 
 
 
 
 
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