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atividade 03 pronta

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Depreciação acelerada Incentivada e Depreciação acelerada Contábil
A depreciação contábil ou normal, é aquela registrada contabilmente referente ao uso dos bens móveis, onde se reconhece em conta redutora a diminuição acelerada levando em consideração a utilização real do bem, como por exemplo considera-se o total de horas utilizadas diariamente para uma maquina em uma industria com três turnos de produção, realizando assim a depreciação por um coeficiente gerando a despesa real de desgaste desse bem conforme o art. 69 da Lei 3.470/58.
Exemplo pratico:
a)Se os bens são usados em apenas um turno o Coeficiente é = 1,00, sendo a depreciação normal.
b)Se os bens forem usados em doi turnos o Coeficiente será = 1,50
c)Finalmente, se forem usados por 3 turnos de trabalho o Coeficiente será = 2,0.
Dessa forma teremos uma taxa de depreciação admitida do maquinário = 10% x 2,0 = 20% de depreciação.
“Nos três casos a CONTABILIZAÇÃO é idêntica à depreciação normal e não há qualquer necessidade de se utilizar o LALUR, uma vez que os efeitos contábeis e fiscais são idênticos: Diminuição do lucro líquido, lucro real, lucro líquido após o IRPJ e CSLL e, finalizando, diminuição nos dividendos ou distribuição de lucros.”(CONTEUDO JURIDOCO, 2020)
Já a depreciação acelerada incentivada prevista no art. 313 do RIR/99, proveniente do art. 57, § 5º, da Lei nº 4.506/64 essa visa incentivar a implantação, renovação e/ou modernização de instalações e equipamentos de certas atividades, considerada um beneficio fiscal, que é reduzido das bases de calculo dos impostos como CSLL, IRPJ, PIS e COFINS de forma isolada ou em conjunto. Estes benefícios podem ser restritos, como em fabricas que utilizam bens em varios turnos de produção, cabe ai a correta analise e seleção para utilização do beneficio fiscal, sempre visando as normas que regem o caso. Conforme o Portal Tributário não são adminitos para depreciação relativamente a:
a) terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;
b) prédios ou construções não alugados nem utilizados pela pessoa jurídica na produção dos seus rendimentos, ou destinados à revenda;
c) bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e antiguidades; e
d) bens para os quais seja registrada quota de exaustão.
	Devem estes fatos serem registrados no LALUR para apuração do Lucro Real, este incentivo também pode ocorrer para aquisição de bem de produção para aproveitamento de créditos de PIS e COFINS.
Bibliografia:
Disponível em <http://www.portaltributario.com.br/tributario/depreciacaoacelerada.html> Acesso em 26/03/2020
Disponível em <https://www.conteudojuridico.com.br/coluna/2711/irpj-e-a-depreciacao-acelerada> Acesso em 26/03/2020

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