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Escala de Mohs - 02

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UNIDADE PORANGATU
Aluno: Wemerson Inacio da Silva
Atividade Aula 02 – GEOLOGIA I
1) A atividade de hoje é uma "Pesquisa". Deve ser realizada uma pesquisa sobre os 10 minerais que compõe a escala de Mohs.
a) Talco:
R: 	O talco é uma matéria prima mineral de largo uso na indústria moderna. Sua composição química, estrutura cristalina e textura podem lhe conferir um amplo espectro de propriedades tecnológicas que encontram aplicações tão nobres como na elaboração de cosméticos, tintas e cobertura de papel quanto em aplicações mais simples, como fundente na indústria cerâmica ou mesmo carga inerte na fabricação de tintas, borracha, inseticidas, fertilizantes, papel etc. (Shimabukuro et al., 1979; Mineropar, 1988; Pugsley Jr. et al., 1990; Mineral Commodity Smaries, 1995). Embora dispondo apenas de reservas moderadas (da ordem de 117 milhões de toneladas), o Brasil se encontra entre os principais produtores mundiais de talco, denotando condições de auto-suficiência sob o ponto de vista quantitativo. Sob o ponto de vista qualitativo, o que se verifica é que o talco brasileiro sofre somente operações elementares de beneficiamento, tais como britagem e moagem, sendo que a maior parte da produção se destina ao uso cerâmico. A pequena fração de talco produzida para usos mais nobres é proveniente de uma lavra seletiva e, antes de ser comercializada, é submetida apenas a uma secagem e moagem (Berg e Loyola, 1987; Pereira, 1988, Luz et al., 1990; Martini, 2004).
Por outro lado, em nível mundial, tem-se observado uma crescente diversificação das aplicações industriais de talcos nobres. Esta tendência pode estimular empresas brasileiras a fornecer diferentes produtos para exportação. Em virtude disto, este trabalho também procura divulgar informações sobre as várias especificações de mercado para usos nobres do talco, assim como um perfil econômico resumido deste bem mineral (World of Minerals, 1988; Griffiths, 1989; Pereira, 1990; Michael, 1990; Russel, 1990). A produção brasileira de talco vem apresentando pequenas oscilações nos últimos anos. O estado do Paraná destaca-se como grande produtor, com cerca de 46% da produção (Ponta Grossa, Castro e Bocaiúva do Sul), o estado da Bahia produziu cerca de 38% do talco em 2006, devido à redução da produção da Magnesita S.A. (Brumado), detentora de reservas de talco de excelente qualidade, com maior alvura e pureza. Outros Estados produtores são: São Paulo (13%), Minas Gerais (2%), e Rio Grande do Sul (1%), favorecidos pela proximidade do centro consumidor. As produções estimadas de talco e pirofilita são da ordem de 389 mil toneladas, em 2006, colocando o Brasil em destaque, contribuindo com cerca de 5,0% da produção mundial. Existe previsão de maior demanda no futuro, devido às muitas aplicações industriais desses minerais (Mineral Commodity Summaries, 2004; Amaral, 2007).
A produção mundial de talco tem apresentado suave oscilação no decorrer dos últimos anos, demonstrando uma pequena redução em 2005, apesar disso, não existe forte tendência de queda da produção externa. Destacam-se como grandes produtores de talco: China, seguida dos Estados Unidos, Finlândia e Índia.
O Brasil, França, Austrália e Itália estão inseridos no grupo dos médios produtores. Áustria, Espanha, Canadá, Japão, Coréia do Sul e México são considerados pequenos produtores, cuja produção de talco em 2005, não ultrapassou 140 mil toneladas. A produção mundial de talco em 2005 está apresentada na tabela 1, a seguir. A produção mundial estimada em 2007 foi 8.1 milhões de toneladas, a China, se destacando com 2.500 mil t e EUA com 839 mil t (Mineral Commodity Summaries, 2008).
b) Gipsita:
R:	O mineral gipsita é um sulfato de cálcio di-hidratado (CaSO4.2H2O), que ocorre em diversas regiões do mundo e que apresenta um amplo e diversificado campo de utilizações. O grande interesse pela gipsita é atribuído a uma característica peculiar que consiste na facilidade de desidratação e rehidratação. A gipsita perde 3/4 da água de cristalização durante o processo de calcinação, convertendo-se a um sulfato hemidratado de cálcio (CaSO4.1/2H2O) que, quando misturado com água, pode ser moldado e trabalhado antes de endurecer e adquirir a consistência mecânica da forma estável rehidratada.
A gipsita pode ser utilizada na forma natural ou calcinada. A forma natural é bastante usada na agricultura e na indústria de cimento. Enquanto a forma calcinada, conhecida como gesso, encontra várias utilizações na construção civil, como material ortopédico ou dental etc.
O gesso, inicialmente usado em obras de arte e decoração, é um dos mais antigos materiais utilizados pelo homem, conforme atestam alguns importantes descobertas arqueológicas (Peres et al., 2001; Domínguez e Santos, 2001). O gesso foi encontrado em ruínas do IX milênio a.C. na Turquia; em ruínas do VI milênio a.C. em Jericó e na pirâmide de Keops (2.800 anos a.C.), entre outras descobertas. O alabastro (gipsita com hábito fibroso) foi utilizado pelas civilizações antigas para confecção de esculturas e outras obras de artes. A existência de jazimentos de gipsita no Chipre, Fenícia e Síria foi apontada pelo filósofo Teofratos, discípulo de Platão e Aristóteles, em seu “Tratado sobre a Pedra”, escrito entre os Séculos III e IV a.C. Na Europa, o uso do gesso na construção civil popularizou-se a partir do século XVIII, quando também passou a ser utilizado como corretivo de solos. O primeiro estudo científico dos fenômenos relacionados à preparação do gesso foi publicado por Lavoisier em 1768. A partir de 1885, o emprego do gesso na construção civil foi estimulado pela descoberta de processo para retardar o tempo de pega. 
Atualmente, os maiores produtores mundiais de gipsita são: Estados Unidos da América (17%), Irã (10%), Canadá (8%), México (7%) e a Espanha (6,8%). O Brasil possui a maior reserva mundial, mas só representa 1,4% da produção mundial (Lyra Sobrinho et al, 2004). 
O Estado de Pernambuco, que possui reservas abundantes de gipsita na região do Sertão do Araripe, envolvendo os Municípios de Araripina, Bodocó, Ipubi, Ouricuri e Trindade, é responsável por 95% da produção brasileira. 
As jazidas do Araripe são consideradas as de minério de melhor qualidade no mundo e apresentam excelentes condições de mineração (relação estéril/minério e geomorfologia da jazida). De acordo com informações do Sindusgesso (Sindicato das Indústrias de Extração e Beneficiamento de Gipsita, Calcáreos, Derivados de Gesso e de Minerais Não-Metálicos do Estado de Pernambuco), o Pólo Gesseiro de Pernambuco é formado por 18 minas em atividade, 69 unidades industriais de calcinação e 250 indústrias de pré-moldado, proporcionando cerca de 12 mil empregos diretos e cerca de 60 mil indiretos (Luz et al., 2001). A produção do Pólo Gesseiro, em 2001, foi de 1,8 milhões de t/a, sendo que cerca de 1,3 milhões para a fabricação de gesso e cerca de 500 mil toneladas usadas na fabricação de cimento (Luz et al., 2001). 
Apesar de ter crescido nos últimos anos, o consumo per capita de gesso no Brasil é bastante baixo se comparado com o que ocorre em outros países da América do Sul (Tabela 1), sendo esse um indicador importante do potencial de crescimento de consumo no país, nos próximos anos.
c) Calcita:
R:	Na mineralogia as propriedades dos minerais podem ser descritas de duas formas: análise de suas propriedades físicas bem como suas particularidades de caráter químico, para alguns apenas a observação meramente macroscópica já é o suficiente para identificarmos as primeiras propriedades ao passo que, em relação a outros, somente uma análise laboratorial nos trará maiores resultados.
          Nesse contexto o presente tópico visa destacar as peculiaridades do mineral Calcita, tanto físicas como químicas, além de sua ocorrência, seus usos etc.
            A Calcita é classificada como um carbonato, logo apresenta em sua fórmula o ânion CO32-, é sabido que os minerais que possuem carbonatos, quando reagidos com ácidos formam o CO2 produzindo um efeito efervescente,e se constituindo numa espécie quimicamente mais estável que a anterior.
 A seguir apresentamos separadamente os pormenores da calcita.
Nome Mineral: Calcita
Nome Químico: Carbonato de Cálcio
Fórmula Química: CaCO3
Composição: 53,0% CaO , 44,0% CO2
Cristalografia: trigonal --- Hexagonal escalenoédrica
Propriedades Ópticas: uniaxial negativo
Hábito Cristalino: prismático, romboédrico ou escalenoédrico
Clivagem: 3 direções de clivagem proeminentes com ângulo de 74º55', originando formas romboédricas (losango)
Fratura: irregular, ao longo das lamelas de geminação segundo {01-12}
Transparência: transparente a translúcido
Tenacidade: friável
Dureza: 3 (Escala de Mohs)
Traço: branco
Densidade Relativa: 2,72 g/cm3
Brilho: vítreo a terroso
Cor: usualmente branco ou incolor, cinza, vermelho, verde, azul e amarelo. Apresentando traços de impureza podemos notar cores que partem do castanho ao preto
               Os lugares onde encontramos a calcita são comuns e bastantes distribuídos ao longo da superfície terrestre, peculiares por seu amplo maciço de rochas sedimentares, nas suas ocorrências é o único material sobressalente em por exemplo certos calcários.
            A calcita é amplamente empregada no ramo da construção civil no que diz respeito à fabricação de cimentos e cal para argamassa, já no ramo da agronomia este mineral, por possuir caráter alcalino, atua como regulador de Ph em solos ácidos, além disso está presente também na indústria da fabricação de papel bem como na indústria do plástico como enchimento dado forma.
d) Fluorita:
R: 	A fluorita é a maior fonte comercial do elemento flúor, descoberto por SCHEELE, em 1771, e isolado pela primeira vez em 1886, por H. MOISSAN (Fulton e Montgomery, 1994). O nome fluorita deriva do latim fluere (que significa fluxo). A fluorita foi usada pelos antigos gregos e romanos para fins ornamentais como vasos, taças de bebidas e tampos de mesas. Vários povos antigos, incluindo os chineses e índios americanos, produziam esculturas ornamentais e figuras em grandes cristais de fluorita. A utilidade do mineral, como fundente, foi mencionada por Agrícola, na Europa, apenas no século XVI. 
A mineração de fluorita iniciou-se em 1775, na Inglaterra. No entanto, a sua produção só teve impulso com o progresso da indústria siderúrgica, na qual o mineral é usado até hoje como fundente. O uso comercial da fluorita foi consagrado após sua utilização nas indústrias química, siderúrgica e cerâmica, durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1942, começou o emprego do fluoreto de hidrogênio (HF) como catalisador na produção de aquilato (alkylate), destinado à produção de gasolina com elevada octanagem, e à obtenção do gás Freon, usado nos sistemas de refrigeração. 
A flotação seletiva, desenvolvida na década de 30, e o uso do processo de separação por meio denso constituíram suportes tecnológicos que favoreceram o aumento da produção comercial de fluorita. Tais avanços viabilizaram o beneficiamento de minérios de fluorita com dolomita e barita, enquanto as técnicas de briquetagem e pelotização permitiram o aproveitamento dos finos de fluorita na indústria metalúrgica. A fluorita é utilizada como matéria-prima para obtenção de diversos produtos nas áreas da química, metalurgia, cerâmica, dentre outras. Destacam-se como principais produtores de fluorita: China (54%), México (14%), África do Sul (5%), Mongólia e Rússia (4%) etc. Na mesma ordem, esses países são detentores das maiores reservas de minérios de fluorita. A produção brasileira de fluorita beneficiada em 2003 foi de 56 mil t, distribuída entre o grau ácido (61%) e o grau metalúrgico (39%). 
A demanda interna de fluorita depende das produções de ácido fluorídrico, aço e alumínio. De qualquer modo, a produção nacional não atende ao mercado interno; como consequência, no ano de 2003 o Brasil importou 8.795 t de fluorita grau ácido e 13.115 t grau metalúrgico (Peçanha, 2004). No Brasil os estados produtores são Santa Catarina com 80% e Rio de Janeiro com 20%.
e) Apatita:
R: 	A apatita (apatite, em Portugal) é um mineral do grupo dos fosfatos, com as seguintes variantes: hidroxiapatita, fluorapatita, e clorapatita, assim nomeados por causa de altas concentrações de íons Hidróxido (OH-), Fluoreto(F-), e Cloreto (Cl-), respectivamente, em sua estrutura cristalina. Sua fórmula geral (que apenas explicita a sua composição essencial) é Ca3(PO4)2(OH, F, Cl). Fosforita é o nome dado à apatita impura.
A apatita é um dos poucos minerais (sic) a serem produzidos e utilizados por sistemas biológicos*. A hidroxiapatita (ver cálcio: papel biológico) é o principal componente do esmalte dentário, e está presente também na Glândula Pineal (presente no nosso cérebro) e tem considerável participação no material ósseo. A fluorapatita é ligeiramente mais resistente que a hidroxiapatita. Por isso o uso de água fluorada, que permite a substituição dos íons hidróxido por fluoreto nos dentes, tornado-os um pouco mais fortes, embora possa manchá-los frequentemente e se concentrar em outros órgãos, como o tecido ósseo, causando doenças. Alguns autores acreditam que é mais segura a formação da fluorapatita na superfície do dente, através do uso tópico do creme dental (Connet,2002).
Traços de fissão provocados por partículas emanadas de isótopos radioativos naturais, presentes em cristais de apatita, são comumente usados para estimar a história termal de sedimentos em bacias sedimentares.
O seu cristal é o 5.º termo da escala de Mohs, com uma dureza semelhante à do vidro. Está presente em rochas ígneas, como carbonatitos, granitos, sienitos, sienitos nefelínicos, dioritos, pegmatitos (de onde provêm os cristais de maior tamanho), em lava, etc. Aparece também em rochas metamórficas como o gnaisse, micaxisto, calcário cristalino etc. Aparece também como resíduo em alguns filões metalíferos de alta temperatura (cassiterita, volframite etc.).
Dureza: 5.
Materiais de origem: Flúor, cálcio clorado com enxofre, alumínio, magnésio com vestígios de cromo.
Coloração: Marrom-amarelado, azul, verde-azulado, rosa, violeta até incolor, opaco até transparente.
Locais onde é encontrada: Madagascar, México, Índia, Brasil.
f) Ortoclásio (Feldspato):
R: 	O ortoclásio é um tectosilicato muito comum, importante formador de rocha em rochas graníticas em geral, além de mineral industrial com uma série de usos. É um polimorfo de sanidina, microclínio e kokchetavita. Forma uma série com celsiano, que é um feldspato de Ba. Possui 6 variedades (com As, com Ba, com brilho perláceo, com reflexões azuis etc.) e pode conter Ba, Rb, Ca, Na e Fe.
	O ortoclásio é um feldspato alcalino de temperatura média, muito comum, que predomina em rochas ígneas. É frequente em rochas ígneas silícicas como granitos em geral, granodioritos, dioritos e sienitos, particularmente de intrusões rasas. Também é encontrado em greisen, lamprófiros e rochas ultrapotássicas. 
O feldspato alcalino de alta temperatura – a sanidina – é mais comum em rochas vulcânicas. O feldspato alcalino de mais baixa temperatura – o microclínio – é mais abundante em rochas plutônicas profundas. Ortoclásio também pode ser encontrado em rochas sedimentares como arenitos imaturos (arcósios), onde ocorre detrital. Em outras rochas sedimentares pode ocorrer como mineral autigênico. Em algumas rochas de metamorfismo regional de alto grau e em rochas de metamorfismo de contato também ocorre ortoclásio
A ortoclásio associa-se aos minerais que comumente constituem rochas granitoides, como quartzo, plagioclásio, biotita, muscovita, zircão, apatita, titanita, anfibólios (hornblendas) e piroxênios (clinopiroxênios e ortopiroxênios). Entre os muitos minerais associados, ocorre albita, turmalina, aegirina, fluorita, berilo (água marinha), granada (espessartita), epidoto e outros.
g) Quartzo:
R: 	É um importante formador mineral formador das rochas. Mais comum de todos os minerais, pode estrar presente em todos os tipos de rochas. Possui uma estrutura cristalina, composto de Dióxido de Silício (SiO2). É extremamente resistente ao intemperismoe ao desgaste físico pelo fato de ser o último mineral a se formar no resfriamento do magma a uma temperatura menor que 600ºC o que garante uma maior estabilidade. Isso talvez explique o fato de o Quartzo ser o segundo mais abundante mineral da Terra atrás apenas dos Feldspatos.
A exploração de Quartzo na forma de lasca e cristal no Brasil intesificou-se na época da Segunda Guerra Mundial e continua intermitente até hoje, porém houve uma redução na produção da forma de cristal. Os principais e tradicionais produtores de lascas e cristal de Quartzo são: Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Bahia.
Na Bahia, ocorrem no Espinhaço setentrional e na Chapada Diamantina ocidental, nos municípios de Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Ipupiara, Oliveira dos Brejinhos, Piatã e Sento Sé.
Propriedades Físicas:
· Brilho: Predomina o Brilho vítreo, mas existem variedades com brilho gorduroso e esplendente.
· Clivagem: não possui.
· Cor: Geralmente incolor ou branco, mas frequentemente colorido devida à presença de impurezas além de poder apresentar mais de uma cor, pode-se apresentar amarelo, roxo, rosa, branco leitoso.
· Fratura: conchoidal, quebradiça.
· Dureza: (Escala de Mohs): 7,0
· Densidade: 2,6 a 2,65 g/cm3
· Hábito: prismático, granular, maciço...
· Outras observações: apresenta piezoeletricidade
Propriedades Químicas:
· Família / Grupo: Família Tectossillicato; Grupo do Quartzo.
· Fórmula Química: SiO2. Dióxido de Silício.
· Composição: Si = 46,7%, O = 53,3% Usualmente, quase puro.
Propriedades Diagnósticas:: Caracterizado por seu brilho vítreo, fratura conchoidal e forma cristalina. Distingue-se da calcita pela sua alta dureza, e da variedade incolor do berilo por uma dureza inferior.
O Quartzo é largamente usado nas Indústrias: Automobilística, Bélica, da Computação, da Construção Civil, Elétrica, Eletrônica, Eletrodoméstica, de Equipamento Médico, Metalúrgica, Óptica, Química, Relojoaria, de Telecomunicações.
h) Topázio:
R: 	O topázio é um mineral nesossilicato de flúor e alumínio de fórmula química Al2(F,OH)2SiO4. É bastante utilizado em joalharia e classificado como pedra preciosa.
É um mineral que cristaliza no sistema ortorrômbico e seus cristais são na maior parte prismáticos terminados ou não por faces piramidais, frequentemente apresentando pinacóide basal. Tem uma perfeita clivagem basal e por isso as gemas ou outros espécimes finos devem ser seguradas com cuidado para evitar que apareçam falhas de clivagem. A fratura é concoidal e desigual.
O topázio tem uma dureza de 8, peso específico entre 3.4-3.6, e um brilho vítreo. Quando puro é transparente, mas em geral matizado por impurezas; em termos de cor o topázio típico apresenta-se cor de vinho ou amarelo-claro. Pode também ser branco, cinza, verde, azul, ou amarelo-avermelhado e transparente ou translúcido. Quando aquecido, o topázio amarelo torna-se frequentemente rosa-avermelhado.
O topázio ocorre em pegmatitos, veios de quartzo de alta temperatura e em cavidades existentes em rochas ácidas como granito e riólito e pode ser encontrado associado com fluorita e cassiterita. Pode ser encontrado nas montanhas Urais e Ilmen (Rússia), na República Checa, Saxônia, Noruega, Suécia, Japão, Brasil, México, e Estados Unidos. O mais raro deles, o "topázio imperial" foi primeiramente encontrado na Rússia (de acordo com, o mesmo foi encontrado no Brasil pela primeira vez, conhecido como "rubis brasileiros", em 1751), os Urais foi o local das primeiras jazidas, exauridas durante o período Czarista. É encontrado hoje somente no Brasil, em minas de Ouro Preto, Minas Gerais. Pela sua raridade e beleza é uma das pedras mais valorizadas da atualidade.
Em Portugal pode ser encontrado na zona de Gonçalo, Guarda.
No Brasil, a pedra é encontrada em várias regiões, entre elas Antônio Pereira.[2]
O nome "topázio" é derivado do grego topazos ("buscar"), que era o nome de uma ilha no Mar Vermelho difícil de encontrar e da qual uma pedra amarela (atualmente acredita-se que fosse uma olivina amarelada) era minerada em tempos antigos. Na Idade Média, o nome topázio conhecido era usado como referência a qualquer gema amarela, mas atualmente o nome é aplicado corretamente somente ao silicato descrito acima.
i) Coríndon:
R: 	O corindo é o mineral mais duro na natureza depois do diamante. Por este motivo só pode ser riscado e trabalhado por ele. A palavra corindo surgiu nos meios científicos europeus no fim do século XVIII, quando foram trazidos da China cristais de um mineral que nesse país era pulverizado e usado como abrasivo. Era idêntico ao comercializado pelos mercadores de Bombaim com o nome de kurund ou corundum.
As análises demonstraram que a sua composição era a mesma da telesia (em grego “perfeito”), nome que o célebre vulcanólogo francês René Just Haüy havia atribuído ao rubi e à safira, ambos usados como gemas. Foi o próprio René quem identificou o corindo como telesia e optou pelo novo nome indiano, para evitar confusões com as denominações europeias tradicionais.
Em 1837, Marc Antoine Gaudin criou os primeiros rubis sintéticos por fusão de óxido de alumínio a altas temperaturas com uma pequena quantidade de cromo. Em 1847, Jacques-Joseph Ebelmen obteve safira branca fundindo óxido de alumínio com ácido bórico. Em 1877, Frenic e Freil obtiveram cristais de coríndon nos quais pequenas pedras poderiam ser cortadas. Frimy e Auguste Verneuil fabricaram rubis artificiais fundindo fluoreto de bário e óxido de alumínio com um pouco de cromo a temperaturas acima de 2000 graus Celsius. Em 1903, Verneuil anunciou um processo de produção de rubis sintéticos em escala comercial baseado neste processo de fusão.
O coríndon artificial possui a mesma composição química, estrutura cristalina e as mesmas propriedades do natural, pode ser fabricado a partir da bauxita, Al2O3.nH2O, e do óxido de alumínio puro.
Composição Quimica
É um mineral alocromático, com diversas cores ou matizes diferentes de uma mesma cor, graças à presença de impurezas metálicas em sua composição. Essa propriedade, é responsável pelo grande número de variedades encontradas na natureza.
O rubi, vermelho vivo, contém cromo, enquanto a safira, azulada, é composta de ferro ou titânio. Pode apresentar-se, ainda, nas cores lilás, amarela, verde, arroxeada e outras. As variedades constituídas exclusivamente de óxido de alumínio são incolores e se denominam safiras incolores.
Embora a safira seja mais conhecida pelo seu tom de azul profundo, é uma pedra que se apresenta em quase todas as cores, exceto o vermelho. Isso acontece pois a safira é, na realidade, uma variação do mineral coríndon, assim como o rubi. O coríndon vermelho é conhecido com rubi, enquanto as outras variações são consideradas safiras.
Fórmula Química - Al2O3 
Composição - Trióxido de Alumínio. 52,9% de Al, 47,1% de O 
Cristalografia - Trigonal         
Classe - Hexagonal-escalenoédrica
Propriedades Ópticas - Uniaxial negativo, mas freqüentemente com anomalias fazendo com que partes dos cristais sejam biaxiais
Hábito -  Prismáticos barricóides, agregados granulares, massas informes ou grãos dispersos 
Partição - Romboédrica devido a geminação 
Dureza - 9 
Densidade relativa - 3,9 - 4,1 
Brilho - Brilho vítreo a adamantino 
Cor - Cor variada (incolor, branco, cinza, vermelho, azul, amarelo etc.)
Garimpos origem ou extração de Corindon
A maioria dos rubis aparece em mármores, rochas metamórficas formadas a temperaturas e pressões muito altas. No entanto, esta pedra não é extraída directamente da rocha mãe em que se forma, mas sim de depósitos de cascalhos e areões aluviais, “placers” resultantes da erosão da rocha mãe. Os principais produtores de rubis são na Ásia: Birmânia, Sri Lanka, Tailândia e Cambodja. No Sri Lanka, os placers gemíferos de maior rendimento situam-se na região de Ratnapura, na Birmânia, as principais jazidas encontram-se no vale do Irawaddi, ao norte de Rangun; na Tailândia, na região de Chantaburi. Em África no norte da Tanzânia, também se encontram rubis opacos, mas bem coloridos e de grandes dimensões.
É um mineral relativamentecomum e é encontrado, principalmente, nos calcários cristalinos, micaxistos e gnaisses. Algumas rochas magmáticas possuem coríndon como um de seus minerais primários. Também é encontrada em formações rochosas e nos aluviões dos rios, como é o caso do Brasil, com ocorrência do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
O coríndon artificial possui a mesma composição química, estrutura cristalina e as mesmas propriedades do natural e pode ser fabricado a partir da bauxita e do óxido de alumínio puro.
Safiras e rubis sintéticos têm sido reproduzidos desde 1902 pelo processo Verneuil e, posteriormente, por processos hidroterminais ou por fusão e fluxos. Os primeiros fabricantes eram suíços, franceses e alemães. A partir de 1940 passou a ser produzido também nos EUA.
Como é Extraido ou Garimpado o Corindon
Mineral relativamente comum, encontra-se principalmente nos calcários cristalinos, micaxistos e gnaisses. Algumas rochas magmáticas possuem o coríndon como um de seus minerais primários, é encontrado em formações rochosas e nos aluviões dos rios. No Brasil, é encontrado em formações rochosas e nos aluviões dos rios nos estados do Rio Grande do Norte, Roraima, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
j) Diamante:
R: 	Os diamantes foram supostamente descobertos na Índia, vários séculos antes de Cristo conforme registros encontrados nos textos Sânscritos “Arthasastra e Ratnapariska”, citados por Legran, 1984 (Janse, 1996). Até o século XVII, a Índia era praticamente o único país produtor mundial de diamante, segundo relato do francês Tavernier, nas suas diversas viagens ao Oriente, sobre as minas diamantíferas da Região de Kurnool, na Índia (Barbosa, 1991). Segundo Barbosa (1991), o primeiro diamante, no Brasil, foi encontrado por Francisco Machado da Silva, no ano de 1714, num garimpo de ouro denominado de São Pedro, córrego do Machado ou Pinheiro, próximo a Diamantina-MG. 
A partir de Diamantina, novas e importantes descobertas irradiaram-se para diversos distritos do país; para norte, na Chapada Diamantina (Bahia); para sul, nas regiões de Coromandel e Alto Paranaíba (Minas Gerais e Goiás) e para oeste nas regiões de Poxoreu e Alto Paraguai, no Mato Grosso. Todas as regiões produtoras de diamantes no Brasil, inclusive as de descobertas mais recentes (por exemplo Juína, MT), guardam até hoje um ponto comum: todos os depósitos são secundários, restritos a aluviões, coluviões, terraços, geologicamente antigos ou recentes. Não há registro de produção de diamantes no Brasil, até hoje, oriundos de depósitos primários (kimberlitos, latu sensu). 
A partir das descobertas de Diamantina, o Brasil passou a ocupar o primeiro lugar como produtor mundial de diamantes, desbancando a Índia, posição que manteve por cerca de 150 anos. Estima-se que neste período tenham sido produzidos cerca de 13 milhões de quilates de diamantes de qualidade, isto é equivalente a duas toneladas métricas de gemas (Cassedanne, 1989).
	O primeiro relato da descoberta de diamantes na África do Sul refere-se a um diamante de 21,25 quilates encontrado por Erasmus Jacobs, na fazenda De Kalk, situada na margem esquerda do Rio Orange, em julho de 1866 (Janse, 1995). As primeiras descobertas limitaram-se aos terraços e aluviões dos rios Orange e Vaal e desencandearam a primeira “corrida” de prospectores e “garimpeiros” na África do Sul, cuja produção rapidamente ultrapassou o Brasil como fonte preferencial destas gemas. Ainda segundo Janse (op. cit.), já em 1870, diamantes eram encontrados fora das aluviões e terraços dos rios, nos chamados “Dry Diggings”. 
As gemas ocorriam em terrenos argilosos de cor amarela, logo nomeados pelos prospectores como “yellow ground” e que veio a ser posteriormente reconhecido como o saprolito de kimberlitos. Subjacente ao yellow ground, sempre surgiam rochas duras, de coloração cinza-azulada, logo batizadas de “blue ground”, também portadoras de diamantes. Nestes terrenos os prospectores e mineradores foram aprofundando as escavações, obtendo surpreendentes produções de diamantes. As duas primeiras grandes “minas”, ou “pipes”, assim chamados devido à forma cilíndrica vertical, desenvolveram-se nos locais denominados Bultfontein e Dutoitspan, nos arredores da cidade de Kimberley, então um desorganizado acampamento de mineiros. 
Em 1954, a empresa General Electric conseguiu produzir, comercialmente, diamantes artificiais, sob a forma de pequenos cristais para uso industrial, chegando mesmo, em 1970, a produzir gemas de até 2 quilates. A produção de diamantes destinados ao mercado joalheiro, pela rota tecnológica desenvolvida pela GE, mostrou-se contudo economicamente inviável e foi abandonada (Davis, 2003). Hoje, o diamante sintético é produzido em 17 países, sendo que EUA, Irlanda, Rússia e África do Sul são responsáveis por 2/3 da produção mundial, correspondente a mais de 500 milhões de quilates (UENF, 2004). 
Em 1987, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, produz, pela primeira vez no Brasil, o diamante sintético. No ano de 2004, a Universidade Norte Fluminense declara ter dominado a tecnologia de produção de diamante sintético, atingindo a marca de mais de 10 mil quilates (UENF, 2004).
BIBLIOGRAFIA:
http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1086/1/29.TALCO%20ok.pdf
http://mineralis.cetem.gov.br:8080/bitstream/cetem/1079/2/21.GIPSITA%20ok.pdf
http://entendendoageologiaufba.blogspot.com/2012/03/calcita.html
http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1056/1/20.FLUORITA%20ok.pdf
https://www.cristaisdecurvelo.com.br/pages/APATITA-Aprenda-Mais-Sobre-Este-Mineral.html
https://www.ufrgs.br/minmicro/Ortocl%C3%A1sio.pdf
http://entendendoageologiaufba.blogspot.com/2012/03/quartzo.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Top%C3%A1zio
https://www.cristaisdecurvelo.com.br/pages/CORINDON-%252d-Aprenda-Mais-Sobre-este-Mineral.html
http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1053/1/17.DIAMANTE.pdf

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