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5-RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO DAS PRODUÇÕES REALIZADAS PELA PROFESSORA 
5.1- INTRODUÇÃO
O ensino pode ser caracterizado como uma atividade intencional, estruturada e organizada pelo docente, com vista a consecução de determinados objetivos pedagógicos. Para compreendermos o ensino é necessário analisar todas as suas partes integrantes, não esquecendo porém a sua interdependência entre elas no seu todo. Vários autores consideram três focos de análise e de investigação no estudo do ensino: o professor e a sua atividade; e a interação professor –aluno no contexto de ensino e aprendizagem. Este estudo objetiva analisar as produções realizadas pela professora para melhorar o ensino como: o processo de planejamento do docente; o planejamento de curso e de unidade; a participação durante o desenvolvimento da atividade, problemas detectados e soluções; a avaliação da aprendizagem dos alunos; a participação nas atividades extracurriculares, projetos; verificação dos materiais didáticos, tecnologia e técnicas de ensino- produção, aplicação pelo professor e resultados. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram: observação do dia a dia do trabalho do professor e análise das produções realizadas por ele e irá centrar-se essencialmente nas atividades do professor, nomeadamente no que diz respeito ao trabalho de planejamento a produção e desenvolvimento das atividades pelo professor. Partimos de uma análise dos planejamentos elaborados pelos professores, em termos de conteúdos e de estrutura, informação que é confrontada posteriormente com dados recolhidos através de um questionário aberto, aplicado aos respectivos professores. A nossa investigação se justifica porque procura dar a conhecer como são utilizados os elementos do currículo pelos professores do Escola Municipal Hugo Duarte Coutinho, na elaboração dos seus planejamentos de curso e unidade. Assim, definimos os seguintes objetivos para este estudo; 
1) saber se os professores utilizam todos os elementos do currículo na elaboração dos planejamentos;
2) definir qual a importância atribuída aos diferentes elementos do currículo pelos professores quando elaboram aplicam as atividades;
3) revelar qual a perspectiva adotada pelos professores aquando do desenvolvimento das atividades;
4) identificar a prática pedagógica prevalecente durante a aula.
5) Qual o envolvimento do professor em atividades extra curriculares e projetos realizados pela escola. O presente trabalho desenvolve-se em três partes. Iniciamos com um enquadramento teórico sobre currículo e desenvolvimento curricular e predominantemente sobre os planejamento de curso e unidade, o plano de aula e algumas formas de desenvolvimento (aplicação na sala de aula) e participação em atividades extra curriculares e projetos. Segue-se uma parte dedicada à metodologia utilizada, onde descrevemos os procedimentos e técnicas utilizadas e caracterizamos a amostra do estudo. 
Por último apresentamos uma terceira parte, onde procedemos à análise e discussão dos resultados, com base nos dados recolhidos e no quadro teórico que seguimos. Terminaremos com uma parte de conclusões, onde analisaremos o estudo e o trabalho desenvolvido.
.
5.2- ABORDAGEM METODOLÓGICA
A pesquisa bibliográfica e a leitura de publicações periódicas levaram-nos a um contato teórico com o fenómeno em estudo, e com os conceitos que serão utilizados. Os métodos utilizados durante o período do estágio supervisionado l ocorreu através de questionários aplicados aos professores, diálogos com a docente. Para análise das produções foram utilizados como referencias os documentos oficiais como PCNS e Diretrizes Curriculares, dentre outros. Para compreendermos melhor essa analise utilizaremos o termo planejamento que segundo DAMIÃO, M.(1993) “A planejamento pode ser contra producente se os professores a tornarem rígida e não adaptarem a sua aula as necessidades dos alunos”. Os professores planejam por obrigação, ou por necessidade? Desde sempre há necessidade de planejar uma aula para que o professor possa orientar o trabalho a desenvolver na sala de aula junto aos seus alunos. Imwold, Rider, Twardy, Olivier, Griffin & Arsenault (1994), comparavam a influência do processo de panejamento na prática do ensino. Os resultados demonstram que os professores que realizavam o planejamento davam mais diretivas aos alunos, a classe estava mais organizada e havia uma maior variedade de atividades. Assim, Lewy (1979) afirma que (...) “o planejamento tem por objetivo prever, definir e criar as condições necessárias a uma correta execução do processo.” Concluindo, podemos então situar o planejamento como uma das decisões pré-interactivas do professor, e surge com a necessidade dos docentes adequarem os programas escolares às características do meio social, da escola e dos alunos. Pela análise dos resultados de estudos realizados, é de referir que a realização de uma produção adequada permite mais oportunidades educativas aos alunos, permite uma classe organizada e também um maior número de atividades durante a aula, melhorando assim a qualidade do processo ensino/aprendizagem e o desempenho do seu agente ativo (o professor). O trabalho do professor engloba três níveis de tomada de decisão: 
a) decisões pré-interativas a que reporta o processo de planejamento da aula; b) os pensamentos e decisões interativas que serão decisões imediatas do professor, em que o docente necessitará de pensar e agir rapidamente durante a própria interação na sala de aula com a turma e com os alunos; 
c) decisões pós interativas que serão todas as decisões relativas à avaliação à reorganização e reestruturação do processo de ensino. 
As decisões tomadas no ato de planejamento podem ser de curto, médio e longo prazo. Neste sentido o professor é então considerado um agente de ensino que, além de outros papéis, tem a responsabilidade de desenvolver o currículo ao nível micro, adequando a sua ação ao Currículo Nacional e aos programas das disciplinas (elaborados a nível macro), às características do meio social da escola e dos alunos e ao Projeto Curricular da escola. Desta forma mostra que no processo de planejamento o professor estará sempre confrontado com: o programa de ensino, a população a lecionar tendo em conta as suas características sociais e culturais, a satisfação das expectativas dos alunos bem como os recursos disponíveis na escola e as orientações definidas no projeto curricular de Escola. (Bento, 2003, p.16). Isto tudo quer dizer que planejar é sobretudo refletir, debater e tomar decisões fundamentadas sobre o que se pretende ensinar.
Durante o estágio foi possível constatar que as produções realizadas pela docente são de acordo com o planejamento pedagógico, e estas obtém como norteador os conteúdos dos PCNs e Diretrizes Curriculares, a metodologia, o planejamento são contextualizados a fim de oportunizar a assimilação e consolidação das informações, logo tende a proporcionar o processo de ensino e aprendizagem eficaz.
5.3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ANÁLISE
Um profissional capacitado age com bases teóricas, sempre planeja suas aulas, considera a peculiaridade de cada educando, desta forma, promove intervenções sempre que necessário. Segundo Oliveira (2007, p.21) 
[...] o ato de planejar exige aspectos básicos a serem considerados. Um primeiro aspecto é o conhecimento da realidade daquilo que se deseja planejar, quais as principais necessidades que precisam ser trabalhadas; para que o planejador as evidencie faz-se necessário fazer primeiro um trabalho de sondagem da realidade daquilo que ele pretende planejar, para assim, traçar finalidades, metas ou objetivos daquilo que está mais urgente de se trabalhar.
A arte é tida como um facilitador do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que, instiga a criatividade e estimula extrinsecamente o educando positivamente, logo favorece a compreensão do educando, visto que o mesmo estará motivado a querer aprender e o meio é relevante para que ocorra a aprendizagem efetiva. 
Segundo Bento (2003, p.152), na estruturaçãodo planejamento “deve ser evitado todo o espírito de esquematismo e de formalismo.” Ainda Bento refere que “existem numerosas propostas de esquema de planejamento, cada um deles caracterizado por uma variedade de constelações possíveis, mas sem que nenhuma possa afirmar a pretensão de validade universal. 
Nos planejamentos anual e de unidade procuraram situar e concretizar o programa de ensino no local e nas pessoas envolvidas. Os objetivos indicados para cada ano, no programa ou normas programáticas, teve formulação avaliável e concreta para professor e alunos. Constitui, pois, planos sem pormenores da atuação ao longo do ano, requerendo, no entanto, trabalhos preparatórios de análise e de balanço, assim como reflexões a longo prazo. Os detalhes e demais medidas didático-metodológicas são reservadas para os planos das unidades temáticas ou didáticas e para o projeto de cada aula, numa sequência lógica.”
Na nossa opinião, um bom plano é aquele que revela coerência, adequação, flexibilidade, continuidade, precisão, clareza e riqueza, ou seja, tem de estar adequado as características dos alunos, da escola e da própria comunidade, deve estar em harmonia com as ideias estabelecidas no plano curricular de maneira geral, deve ser usado na linguagem escrita de maneira a que se percebe tudo com clareza, quanto mais variáveis forem as nossas propostas de trabalho, maior é a riqueza, e deve permitir reajustamentos e/ou alterações de fundo nos elementos previstos no plano.
De uma forma geral, o que nos parece da análise das produções realizadas pelos professores, é que, a perspectiva de desenvolvimento do currículo adoptado pelo grupo, é o modelo por objetivos anteriormente defendido por Tyler. Mas, da análise de conteúdo dos questionários já não podemos dizer o mesmo uma vez que uma parte dos professores responderam terem referido aos objetivos como sendo um elemento que atribuem maior importância. Parece existir aqui alguma diferença entre o que dizem e o que fazem talvez por não dominarem a teoria.
Da análise dos planejamentos que compõem a nossa amostra de estudo constatamos que a prática pedagógica dos professores está orientada da seguinte forma: uma parte dedicada a instrução direta, em que o professor faz a abordagem da matéria; uma parte orientada a prática guiada em que os alunos fazem os exercícios comandados pelo professor e finalmente é-lhes atribuído uma parte de prática autónoma para exercitarem livremente como forma de consolidarem a matéria, estes correspondem as partes inicial, fundamental e final da aula.
 Os temas trabalhados foram partes do projeto “Fundo do Mar”, este projeto tinha como objetivo oportunizar o educando o conhecimento das diversas linguagens de Oral e escrita e linguagem matemática; além de resgatar as culturas populares regionais e trabalhar a oralidade e diversidade sonora.
As produções realizadas pela docente foi utilizado do quadro branco como suporte, as explicações e atividades relacionadas aos conteúdos planejados aconteceram de forma lúdica e concreta. Em síntese, a metodologia utilizada trouxe resultados positivos na execução da tarefa dos educandos, e vale enfatizar que a mesma ocorreu de forma qualitativa, processual e contínua. 
5.4- CONSIDERAÇÕES FINAIS	
Diante das produções realizadas pela docente no qual participei ativamente, pude perceber o quão é relevante o ensino de linguagem oral escrita e matemática, além disso, tornou-se nítido que o ensino de linguagem oral escrita e matemática oportuniza desenvolver diversas competências e habilidades de forma prazerosa e significativa, este é um facilitador do processo de ensino e aprendizagem. A atuação da docente regente me proporcionou segurança e conforto ao mostrar domínio e habilidades nas execuções das atividades, desta forma, percebi o quão é significativo o docente a fim de dominar o conteúdo proposto deve ter embasamentos teóricos, pois assim, irá transmitir segurança referente ao que está ministrando, relatando.
Relativamente a nossa questão de investigação chegamos à conclusão de que os professores utilizaram todos os elementos do currículo na elaboração dos seus planejamentos. Da análise dos planejamentos anual e unidade, chegamos à conclusão de que os planos elaborados pelos professores estão em conformidade com os elementos do currículo anteriormente referidos. Das perspectivas apresentadas estão na maioria mais próximos do ponto de vista de Ribeiro (1990, pp. 81 -85) e Vilar (2004), que defendem que os planos de aula devem integrar os seguintes elementos: objetivos, conteúdos, estratégias de trabalho, tempo, espaço e avaliação. Esses elementos são também mencionados por outros autores já referidos nomeadamente, Damião (1994), Januário (1998), Vilar (2004), e Zabala (1992). Dos planos de aula analisados, podemos afirmar que todos partem de uma seleção de objetivos a partir das unidades didáticas, embora em alguns casos verifica-se que atribuem também alguma importância às estratégias de trabalho.Com efeito o modelo de planejamento utilizado pelos professores apresenta correspondências com o modelo tyleriano, na medida em que são os objetivos que constituem o critério para a seleção dos outros elementos do currículo. No entanto, na análise da prática pedagógica do professor que constituem a nossa amostra, e no que diz respeito ao espaço dedicado ao desenvolvimento das atividades, problemas e soluções, avaliação da aprendizagem dos alunos, podemos verificar que os professores atribuem uma grande importância a estes elementos, o que de algum modo confirma a importância dada no planejamento “a considerações muito mais práticas e terrenas”, como refere Januário (1996, pp. 145-146), baseando-se num estudo de Taylor (1970). Mas, também podemos dizer que estão próximos da perspectiva de Stenhouse, uma vez, que esses estão centrados nas tarefas de aprendizagem, no entanto, com o intuito de atingir os objetivos. Quanto as atividades extracurriculares, projetos e uso do materiais didáticos, a professora demonstrou sempre organizada e atenta a todas as atividades propostas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB n° 9394, de 1996. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2001.
BRASIL. Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Brasília, DF, 2008a, que trata da obrigatoriedade do ensino de música na educação básica.
SANTOS, Maria Lucia dos; PERIN, Conceição Solange Bution. A Importância do planejamento de ensino para o desempenho do professor em sala de aula. V1, Secretaria da Educação, Paraná, 2013.
ALONSO, L. G. (1994). A construção do currículo na escola: uma proposta de desenvolvimento curricular para o primeiro ciclo do ensino básico. Porto: Porto Editora.
ANTUNES, R. (1996). Como construir um projecto de escola (PEE). InPEPT/ESEC. A educação é para todos. Coimbra: PEPT/ESEC
BRASIL, Ministério de Educação e Cultura – MEC -Parâmetros Curriculares Nacionais, 1996.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura – MEC - Diretrizes Curriculares Nacionais, 1996.
Zabala, Antoni. A prática educativa. Como ensinar. Editora Artmed – 1992.
Vilar, A. M. (2000). O professor planificador. Porto: Edições ASA.
Tyler, R. W. (1949). Basic Principles of Curriculum and Instruction.