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1 1 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Professor: Wellington Milon Rodrigues 2 2 ESTRUTURA DA DISCIPLINA Prezado (a) Aluno (a), Seja bem-vindo (a) ao estudo da disciplina Contabilidade Intermediária que se apresenta como pauta essencial para seu desenvolvimento acadêmico e sucesso profissional. O processo de tomada de decisão requer informações tempestivas e fidedignas para que você avalie, de forma racional, as melhores possibilidades e cenários que contribuam para alcançar os resultados desejados. Nesse sentido, a contabilidade apresenta-se como uma importante ferramenta que o (a) apoiará nos muitos desafios que o mercado apresenta. Fatores internos e externos podem elevar o grau de dificuldade no que se refere ao processo de tomada de decisão, sobretudo, quando fenômenos como a instabilidade econômica e a alta concorrência se mostram presentes. Com base nisso, conhecer e dominar uma ferramenta que propicie informações relevantes e em tempo hábil torna-se imperativo para o sucesso das organizações e, consequentemente, o seu sucesso como tomador de decisões. Sua performance profissional ganhará destaque quando do uso estratégico das informações contábeis, que poderão ser utilizadas, por exemplo, para a criação de cenários que alavanquem os resultados pretendidos. Diante disso, estudaremos os impostos sobre as compras e vendas de mercadorias, bem como as operações com mercadorias com compra e vendas, cancelamento, devoluções e descontos incondicionais. Também veremos depreciação, amortização e exaustão. Além disso, você compreenderá as Demonstrações Financeiras: o Balanço Patrimonial (BP), a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Para ter sucesso na disciplina, aproveite todas as orientações de estudo apresentadas neste material. Realize as leituras obrigatórias, pois além de conterem o conhecimento necessário para o curso e para sua carreira, fazem parte das atividades de estudo. Atente para a leitura dos materiais complementares, os quais irão auxiliá-lo (a) no aprofundamento do conteúdo. 3 3 O ensino superior é a preparação para a vida profissional e acadêmica, por isso, nessa disciplina você deverá: HABILIDADES Ter capacidade para demonstrar raciocínio lógico, quantitativo e qualitativo nas soluções de questões em diferentes cenários. Ser proficiente ao utilizar a linguagem da Ciência Contábil de forma adequada à visão sistêmica, empreendedora, dinâmica, holística, sustentável e interdisciplinar da atividade contábil. COMPETÊNCIAS Utilizar adequadamente, no exercício das funções contábeis, a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais; Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil; Buscar soluções viáveis e inovadoras na resolução de situações-problema. Compreender as questões científicas, tecnológicas, sociais, contábeis, financeiras, econômicas e seu gerenciamento, observando níveis graduais dos processos decisórios nos diferentes modelos de organização e segmentos econômicos. DINÂMICA DE ESTUDOS Prezado (a) aluno (a), Neste material de estudos você encontrará todas as orientações e indicações para o desenvolvimento da sua formação na disciplina de Contabilidade Intermediária. Em cada unidade do material você terá de ler os materiais indicados que, além de serem base para as atividades dos fóruns e das avaliações, também serão a base do conhecimento para o curso. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 4 4 Além desse material, é fundamental que você participe dos fóruns da disciplina, sendo o Fórum de Debates Pedagógicos ferramenta que compõe o sistema de avaliação. A realização da Avaliação Online, Avaliação Regimental e Avaliação Substitutiva serão de acordo com as datas previstas em seu Calendário Acadêmico. Observe que este percurso formativo vai orientar o seu estudo e você precisará de dedicação para cumprir com o que está proposto. É importante que você separe algumas horas da sua semana para a realização dos estudos e conte sempre com o professor da disciplina para o esclarecimento das suas dúvidas pedagógicas e com a equipe acadêmica para as demais informações ou orientações. Ótimo Estudo! UNIDADE 1 – ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS E IMPOSTOS SOBRE COMPRAS E VENDAS DE MERCADORIAS OBJETIVOS Conhecer a Estrutura do Plano de Contas. Estudar os Impostos incidentes sobre as compras e vendas de mercadoria. Compreender a importância da informação contábil para o processo de tomada de decisão. FORMAÇÃO TEÓRICA Em sua vida profissional, você perceberá que tomar decisões assertivas é imperativo para o seu sucesso profissional, nesse sentido, fazer uso de ferramentas que alavanquem os resultados pretendidos fará toda a diferença. 5 5 1.1. ESTRUTURA DE PLANO DE CONTAS CONTÁBIL COMO ELABORAR UM PLANO DE CONTAS: Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender. FLUXO DO PLANO DE CONTAS - Figura 1 – Fluxo de Plano de Contas Fonte: Próprio autor. Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais: a) atender às necessidades de informação da administração da empresa; b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A” e Lei 11.648/07, 11.941/09 e NBC TG 12, 16 e 30). plano de contas Demonstração do Resultado do Exercício Balanço 6 6 c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda. CHAGAS, Gilson. Contabilidade Intermediária Simplificada. São Paulo: Saraiva, 2014. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522487066/cfi/110!/4/2@100:0.00 Você encontrará sobre o assunto abaixo nesse livro no Capítulo V na Parte I. ELENCO DE CONTAS E CORRESPONDENTE CONJUNTO DE NORMAS O Plano de Contas, genericamente tido como um simples elenco de contas constituí, na verdade, um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a descrição do funcionamento de cada conta - o chamado "Manual de Contas", que contém comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas (para que serve, o que deve conter e outras informações sobre critérios gerais de contabilização). CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DE RESULTADOS A empresa deve manter escrituração contábil com base na legislação comercial e com observância das Normas Brasileiras de Contabilidade. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522487066/cfi/110!/4/2@100:0.00 7 7 IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2016. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007282/cfi/6/38!/4/2/4@0:0 Você estudará neste livro no capítulo V Parte 1 sobre as contas do Balanço Patrimonial e DRE. O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que visa a evidenciar, de forma sintética, a situação patrimonial da empresa e dos atos e fatos consignados na escrituração contábil. Essa demonstração deve ser estruturada de acordo com os preceitos da Lei 6.404/76 (chamada “Lei das S/A”) e segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Tal estruturade contas, dentro do conceito legal da própria Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187), lei 11.638/07, lei 11.941/09 e NBC TG 12, 16 a 30. Figura 2 - Estrutura Sintética do Balanço Patrimonial. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007282/cfi/6/38!/4/2/4@0:0 8 8 Fonte: Miscelânea para Concursos Públicos Como exemplo, temos a conta "Caixa", que registrará o dinheiro em espécie (papel-moeda) disponível na tesouraria da empresa. Trata-se de uma conta do Ativo Circulante, subgrupo Disponibilidades. O Plano de Contas contenha, no mínimo, 4 (quatro) níveis: Nível 1: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas. Nível 2: Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e Despesas Operacionais. Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo: Nível 1 - Ativo Nível 2 - Ativo Circulante Nível 3 - Bancos Conta Movimento 9 9 Nível 4: Subcontas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo: No livro abaixo você encontrara no capítulo 1, sobre os assuntos: plano de contas, composição do plano. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220860/cfi/84!/4/2@100:0.00 1.2 IMPOSTOS SOBRE VENDAS NAS OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. Ilustração criada pelo site Muller & Prei quanto de impostos está embutido em diversos produtos: Fonte: Muller & Prei https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220860/cfi/84!/4/2@100:0.00 10 1 0 Os principais impostos sobre vendas de mercadorias. Quanto à porcentagem de impostos sobre produtos, as bases de cálculo e o período de pagamento é importante entender que variam de acordo com dois fatores: O enquadramento tributário da empresa de acordo com a sua atividade. Por exemplo, empresas enquadradas no Simples Nacional terão uma alíquota cobrada de acordo com a faixa de faturamento e atividade da empresa, com recolhimento anual. Essa alíquota, no comércio, pode ir de 4% a 19%. Já no Lucro Real, os tributos são individualizados e calculados sobre o lucro. O Lucro Presumido, por sua vez, traz cálculos baseados em uma estimativa do lucro que também considera a atividade da empresa. Portanto, é essencial entender melhor onde sua empresa se enquadra se possível sempre com o suporte de um planejamento tributário, para fazer os cálculos mais corretamente. As obrigações fiscais e aos impostos incidentes sobre vendas de mercadorias são: 1- ICMS O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é o que geralmente tem a maior carga tributária sobre a venda de produtos. Trata-se de um dos tributos que mais arrecada nos estados do Brasil. Afinal, sempre que há a circulação de alguma mercadoria, ele deverá ser recolhido. A cobrança deste imposto, portanto, é estadual. Incide sobre diversos produtos, mesmo para pessoas físicas que também para as jurídicas. As alíquotas costumam ficar em 12%, 17% ou 25% sobre o valor da base de cálculo apurada. Tudo depende do produto e do estado onde as mercadorias circulam, já que cada estado estabelece as próprias regras do recolhimento. 2- COFINS 11 1 1 A COFINS é a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social sobre vendas. Esta contribuição incide sobre o faturamento mensal das empresas e vai variar dependendo da receita. A COFINS é utilizada para financiar questões como a previdência social, saúde e assistência social do trabalhador brasileiro. A alíquota desta contribuição é de 7,6% em cima do faturamento bruto mensal de empresas no Lucro Real e 3% do faturamento bruto mensal no Lucro Presumido. 3- CSLL A CSLL é mais uma Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Neste caso é retido na fonte, o que significa que o valor é descontado diretamente do total da venda. Tanto a CSLL como a COFINS são encaminhadas ao governo federal para fins sociais. A alíquota, neste caso, é de 9% sobre o lucro líquido apurado no mês no Lucro Real e 1,08% do faturamento bruto trimestral no Lucro Presumido, especificamente para indústria e comércio. 4- PIS ou PASEP O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) são tributos federais, usados para financiar o pagamento de seguro-desemprego e abono salarial. A alíquota é de 1,65% do faturamento bruto mensal no Lucro Real, enquanto no Lucro Presumido baixa para 0,65%. 5- IPI Existe mais um dos impostos incidentes sobre vendas de mercadorias, mas que nem sempre é cobrado. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incide apenas sobre as notas de produtos que estejam relacionadas à industrialização. Que só será cobrada se houver alguma mudança na natureza daquele 12 1 2 produto, seja em seu funcionamento, acabamento, apresentação ou finalidade. Se não houve nenhuma mudança desde a fabricação do produto, o IPI não será cobrado. Geralmente é pago por alguns importadores e comerciantes de produtos e por quem compra produtos abandonados ou apreendidos em leilões. As alíquotas variam bastante dependendo do produto fabricado. Existe uma tabela de IPI no site da Receita Federal que pode ajudar no cálculo. 6- IRPJ O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), como todo empresário deve saber, não só é um dos impostos sobre vendas de mercadorias, como também obrigatório para qualquer empresa. Seu recolhimento é feito trimestralmente ou anualmente em todos os cadastros jurídicos. Dependendo do regime tributário da empresa, o valor o IRPJ também muda. Empresas do Lucro Real, por exemplo, tem que considerar o valor de 15% sobre o lucro líquido apurado no mês. Ainda existe um adicional de 10% quando o lucro ultrapassa R$ 20 mil por mês. Aquelas do Lucro Presumido, por sua vez, consideram o valor de 1,2% do faturamento bruto trimestral (no caso de indústria e comércio). 7 - ISS Apesar de não ser um dos impostos incidentes sobre vendas de mercadorias finais, é importante que as empresas estejam cientes do que significa o ISS. Trata-se do Imposto Sobre Serviços, um tributo municipal e recolhido pelas prestadoras de serviços. Pode ser cobrado dependendo da operação da empresa. A alíquota varia de município para município, mas fica sempre entre 2% a 5% sobre o valor bruto cobrado pelo serviço. Fonte:8 https://nfe.io/blog/financeiro/impostos-incidentes-vendas-mercadorias/acesso Acesso em: 21/03/2020 ás 17:29. https://nfe.io/blog/financeiro/impostos-incidentes-vendas-mercadorias/acesso 13 1 3 FÓRUM O fórum de Debates Pedagógicos dessa unidade terá como tema “Os Impostos no Brasil”. Prezado aluno (a) Fique atento à realização do FÓRUM DE DISCUSSÃO, pois é nele que o nosso contato será mais intenso com o esclarecimento dos prováveis questionamentos a respeito das atividades propostas em cada unidade. Anote as suas dúvidas pontuais e participe do debate por meio do FÓRUM DE DÚVIDAS para saná-las. Compartilhe suas ideias para ser orientado a construir uma nova relação profissional. Não deixe de participar dos fóruns de discussão e faça as atividades avaliativas propostas dentro do prazo determinado em calendário acadêmico próprio do EaD. No fórum de dúvidas serão respondidas as dúvidas acerca do conteúdo programático da disciplina. Os fóruns estarão permanentemente abertos durante o módulo. Portanto, fique à vontade para questionar quaisquer conceitos ou exercícios que não estejam suficientemente claros a qualquer momento. Os professores estarão sempre à disposição para sanar as possíveis dúvidas e facilitar o estudo. Importante: não serão consideradas as postagens fora da data estabelecida. Alémdisso, reafirma-se o estímulo ao debate e a apresentação da sua opinião sobre os pontos a serem explorados! Ponderem ações que trazem apenas conceitos, sem qualquer comentário (próprio) a respeito, não é discussão! Assim, recomenda-se fortemente, que façam suas ponderações acerca dos pontos solicitados. Você pode apresentar conceitos, mas faça seus próprios comentários sobre eles. Fiquem alerta sobre a importância de dar os devidos créditos aos autores que pesquisarem conforme normas da ABNT. Plágios não serão considerados. Serão utilizados como critérios de avaliação: a) a qualidade das postagens do aluno; A postagem do aluno deve responder com clareza os questionamentos solicitados no Fórum de Discussão. 14 1 4 b) a capacidade de análise de conteúdo; A capacidade do aluno de interpretar de forma crítica o conteúdo e produzir informação de valor. c) o grau de interação e envolvimento do aluno com as postagens; A participação do aluno no Fórum de discussão deve ser efetiva, para demonstrar interação e envolvimento. d) aspectos relacionados à produção escrita e; O aluno deve observar a gramática e a ortografia dos textos postados nos Fóruns. e) aspectos relacionados às normas da ABNT. O aluno deve observar se o texto postado atende as normas exigidas pela ABNT. O Fórum é um momento em que juntos compartilharemos dúvidas e faremos esclarecimentos, bem como amadureceremos o conteúdo de modo que você se sinta seguro quanto ao conteúdo ministrado. É uma ferramenta fundamental para seu crescimento acadêmico e profissional. Esperarei com você para compartilhar ideias e ajudar você a construir uma nova relação profissional. Não deixe de participar dos Fóruns e atividades avaliativas dentro do prazo determinado em calendário. Para um bom aproveitamento do curso que você escolheu é fundamental que: Entenda as informações disponíveis no Manual do aluno, onde há várias orientações importantes sobre o curso. Estude o Conteúdo Acadêmico Eletrônico de acordo com as orientações de cada unidade. No decorrer dos estudos aproveite para tirar suas dúvidas no “fórum de dúvidas”. Lembre-se: o Fórum de Debate Pedagógico é avaliativo, por isso, não deixe de participar no prazo, a ser divulgado no AVA, contribuindo com ideias e com conteúdos abordados no decorrer da unidade. PROPOSTA – FÓRUM 1: Tema: Os Impostos no Brasil Texto 1 - Qualidades dos impostos no Brasil 15 1 5 Todo brasileiro está sujeito às mordidas do Leão, que se fazem presente em nossas vidas desde o desconto do Imposto de Renda no momento do recebimento do contracheque até a compra do pãozinho na padaria. Esta realidade, entretanto, não se limita apenas ao Brasil, uma vez que o pagamento de impostos é obrigatório em qualquer lugar no mundo. O fato é que nosso país possui uma das mais altas cargas tributárias do mundo, que acabam não sendo revertidas para a população sob forma de bons serviços e melhoria da qualidade de vida. E por que isto acontece? Se você também se pergunta qual é a razão dos impostos no Brasil serem tão elevados e os motivos pelos quais estes tributos não se revertem em benefícios para os brasileiros, precisa continuar a leitura do artigo de hoje. Entenda adiante um pouco mais sobre o papel dos impostos na sociedade e descubra os motivos pelos quais a carga tributária no Brasil é tão alta. O papel dos impostos O papel dos impostos, em qualquer parte do mundo, é fomentar o desenvolvimento social e financiar projetos voltados à população – seja em educação, transporte, saúde, segurança, cultura, entre outras áreas. E é exatamente por isso que o pagamento de tributos é obrigatório. Afinal de contas, são eles que mantêm uma sociedade em pleno funcionamento e devidamente abastecida por serviços básicos. Cada país possui suas normas e valores definidos na hora da arrecadação. Em alguns lugares, como nos Estados Unidos, é possível acompanhar, inclusive, qual a porcentagem de tributação de um determinado produto ou serviço na hora de adquiri-lo. Independente do quanto se paga de impostos em qualquer parte do mundo, o que faz diferença, na prática, é a aplicação desta arrecadação na sociedade e o resultado destes aportes na qualidade de vida da população em geral. Espera-se que um país que possua uma carga tributária mais alta ofereça à sua população contrapartidas à altura do que se é cobrado sob forma de imposto. Neste ponto, o Brasil se destaca negativamente. A tributação brasileira 16 1 6 Por aqui, a cobrança de impostos costuma ser feita de diversas formas. São uma infinidade de impostos municipais, estaduais e federais, cobrados sobre propriedade (como o IPVA e o IPTU), sobre a renda (como é o caso do Imposto de Renda) e sobre serviços e produtos (como o ICMS e o IPI). A carga tributária é tão pesada que impacta não apenas as pessoas físicas, mas também as empresas. Segundo uma recente pesquisa do Banco Mundial, no Brasil, 68,4% dos lucros das empresas são destinados ao pagamento de impostos. Um dado pouco animador, sobretudo àqueles brasileiros que empreendem ou pensam em abrir um negócio no futuro. Do ponto de vista de tributação, nosso país se equipara a outros países com cargas tributárias bastante altas, como Reino Unido, Canadá, Portugal, Estados Unidos e Alemanha. O problema por aqui é que o retorno que a população brasileira tem destes impostos nem sempre é satisfatório. Mas qual o motivo dos impostos no Brasil serem tão elevados? A razão dos altos impostos no Brasil, um dos maiores motivos do alto valor dos tributos cobrados por aqui é o aumento dos gastos públicos. Após a estabilização do Plano Real, o governo brasileiro reduziu a emissão de moeda e, para que os gastos públicos pudessem continuar sendo financiados pela população, foi necessário aumentar a carga tributária. Este cenário, entretanto, pode ser visto ainda nos dias de hoje. Os gastos públicos avançam a cada ano e, com eles, o volume de impostos pagos pelos cidadãos. De acordo com informações recentes do Banco Central, as contas do setor público consolidado brasileiro (que engloba o governo federal, estados, municípios e empresas estatais) atingiram um rombo de R$ 14,42 bilhões no primeiro semestre de 2018. O valor equivale a 0,43% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. 17 1 7 Além disso, as receitas tributárias no Brasil não são distribuídas igualitariamente entre os estados e municípios, o que dificulta o acesso a serviços públicos com padrão mínimo de qualidade – sobretudo em cidades e estados mais frágeis economicamente. A forte tributação sobre o consumo – somada às contribuições sociais e tributação sobre a renda – também resultam em um sistema tributário pouco eficiente e, em muitos casos, injusto. Carga tributária x serviços de qualidade Como já dissemos, o retorno do importante montante de impostos pagos pela população brasileira é uma questão que deve ser ressaltada. Isso porque, enquanto temos uma das maiores cargas tributárias do mundo, sofremos com o sucateamento de serviços públicos básicos, como a educação, saneamento básico, segurança, e a própria saúde. Esta situação pesa no dia a dia do brasileiro, que opta por pagar ainda mais para contratar um serviço particular de melhor qualidade (como um plano de saúde particular ou uma escola privada, por exemplo), já que o governo não oferece um retorno compatível com os impostos cobrados – como ocorre comumente em outros países com alta carga tributária. Certamente, o país precisa de mudanças quando o assunto é carga tributária e a aplicação do dinheiro público em benefício da população. O primeiro passo para uma redução nos impostos no Brasil, entretanto, é a redução dos gastos públicos. Enxugar estes custos é fundamental para que as contas se equilibrem e para que os impostos sejam, de fato, destinados à melhoriados serviços básicos entregues pelo governo à população. Enquanto isso, nós, cidadãos, podemos nos inteirar desta situação e cobrar dos políticos mudanças e melhorias não apenas na contenção dos gastos públicos e tributação mais justa, mas também a correta aplicação dos valores arrecadados com os impostos em prol de todos os contribuintes. Fonte:https://andrebona.com.br/impostos-no-brasil-por-que-a-carga-tributaria-brasileira-e-tao-alta/ Acesso em 21/03/2020 ás 18:16 Equipe André Bona. ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA: https://andrebona.com.br/impostos-no-brasil-por-que-a-carga-tributaria-brasileira-e-tao-alta/ 18 1 8 Com base nos textos apresentados acima e no conhecimento adquirido na unidade, participe do debate no FÓRUM pedagógico sobre o tema proposto. Neste debate, você deverá se posicionar em relação: O papel dos Impostos. A tributação Brasileira. A razão dos altos impostos no Brasil. A carga tributária X serviços de qualidade. OBS.: Caso o aluno não participe dos FÓRUNS, não fará jus à pontuação dessas atividades. UNIDADE 2 – TIPOS DE OPERAÇÕES COM MERCADORIAS OBJETIVOS Estudar as Operações com Mercadorias de Compra e Venda. Conhecer os Impostos que tributam a compra e venda de mercadorias. Entender cancelamentos, devoluções, abatimentos e descontos incondicionais nas compras e vendas. FORMAÇÃO TEÓRICA 10.1. DEFINIÇÃO DE MERCADORIA Mercadoria é todo bem móvel adquirido para revenda por um estabelecimento comercial ou Industrial. 19 1 9 A atividade operacional de uma empresa comercial é considerada pela compra e venda de mercadoria, sendo que quando uma empresa comercial realiza uma venda (à vista ou a prazo) temos o surgimento de uma receita (que é a venda bruta realizada) e umas despesas (que é o valor do custo da mercadoria vendida ou CMV). ADRIANO, Sergio. Contabilidade Geral 3D: Questões comentadas – FCC. São Paulo: Método, 2013. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-4751-4/cfi/144!/4/2@100:0.00 Você poderá encontrar o assunto Operações Tributadas com Mercadorias no livro acima no Capítulo 10. 10.2. OPERAÇÕES TRIBUTADAS COM MERCADORIAS Os principais tributos que incidem em uma operação com mercadorias são: a) IPI; b) ICM’S; c) PIS (Cumulativos e Não Cumulativos) d) COFINS (Cumulativos e Não Cumulativos) 10.2.1. DIFERENÇA ENTRE IPI E ICM’S O IPI é um imposto por fora, pois não está embutido no valor da operação. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-4751-4/cfi/144!/4/2@100:0.00 20 2 0 O ICMS é um imposto por dentro, pois está embutido no valor da operação. Nota Fiscal Mercadorias.......................................................50.000,00 => valor da Operação (+) IPI (alíquota de 10%) ....................................5.000,00 = 10% x 50.000,00 (=) Total da Nota Fiscal.....................................55.000,00 ICMS (alíquota de 20%) ....................................10.000,00 = 20% x 50.000,00 Fonte: ADRIANO, Sergio. Contabilidade Geral 3D – Questões comentadas – FCC. São Paulo: Método, 2013. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-4751-4/cfi/144!/4/2@100:0.00 Base de cálculo do IPI =Valor da Operação = 50.000,00 Base de cálculo do ICMS = Valor da Operação = 50.000,00 10.2.2 – ALÍQUOTAS DAS CONTRIBUIÇÕES Fonte: ADRIANO, Sergio. Contabilidade Geral 3D – Questões comentadas – FCC. São Paulo: Método, 2013. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-4751-4/cfi/144!/4/2@100:0.00 10.2.3 – OPERAÇÕES COM MERCADORIAS Contribuições Alíquotas PIS Cumulativo 0,65% PIS Não Cumulativo 1,65% COFINS Cumulativo 3,00% COFINS Não Cumulativo 7,60% https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-4751-4/cfi/144!/4/2@100:0.00 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-4751-4/cfi/144!/4/2@100:0.00 21 2 1 COMPRA À VISTA 1) Compra de Mercadoria a vista, do fornecedor Atacadão S/A, conforme NF nº 800, no valor de R$ 15.000,00; a. empresa que adota a conta mista de mercadorias: Mercadorias a Caixa NF nº 800 do Atacadão S/A..................................................... 15.000 _______________________________ ______________________ b. empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico: Compras de Mercadorias a Caixa NF nº 800 do Atacadão S/A..................................................... 15.000 _______________________________ ________________________ c. empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente: Estoque de Mercadorias a Caixa NF nº 800 do Atacadão S/A..................................................... 15.000 _______________________________ __________________________ 22 2 2 CHAGAS, Gilson. Contabilidade Intermediária Simplificada. São Paulo: Saraiva, 2014. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522487066/cfi/110!/4/2@100:0.00 Para as questões de números 2 a 4 você estudará no livro acima na Parte 1. DEVOLUÇÃO DE COMPRA A identificação dos valores que deverão ser contabilmente registrados nos casos de devolução de compras a fornecedores exige 3 informações distintas: 1 - O valor da Nota Fiscal de devolução - é o preço de aquisição da mercadoria devolvida que consta da Nota Fiscal de compra; 2 - O valor que compõe o estoque - é o valor pelo qual a mercadoria foi registrada nos estoques, que geralmente têm agregados ao preço de compra da mercadoria outros valores, tais como valor de seguros, valor de fretes e outros, por vezes apropriados de forma indireta devido às características das mercadorias ou do próprio gasto; 3 - O valor dos tributos recuperados - é o valor do é o valor do ICMS, IPI, PIS e COFINS que a empresa se credita pela entrada da mercadoria. 2) Devolução de parte da compra efetuada do fornecedor Atacadão S/A, no valor de R$ 2.000,00. Foi emitida nossa nota fiscal nº 4.321. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522487066/cfi/110!/4/2@100:0.00 23 2 3 a. empresa que adota a conta mista de mercadorias: Caixa a Mercadorias Devolução de parte da compra efetuada Do fornecedor Atacadão S/A. Conforme NF nº 4.321....................................................................... 2.000 _______________________________ _________________________ b. empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico: Caixa a Compras Anuladas Devolução de parte da compra efetuada Do fornecedor Atacadão S/A. Conforme NF nº 4.321....................................................................... 2.000 _______________________________ __________________________ c. empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente: Caixa a Estoque de Mercadorias Devolução de parte da compra efetuada Do fornecedor Atacadão S/A. Conforme NF nº 4.321........................................................................ 2.000 ABATIMENTOS SOBRE COMPRAS São parcelas redutoras dos preços de compra em função de eventos ocorridos após tais operações. 24 2 4 Ensejam os abatimentos sobre compras: – diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de compra. Contabilmente, o abatimento sobre compra é conta retificadora de compra. 3) Tendo em vista avarias ocorridas no transporte, o fornecedor Atacadão S/A concedeu um abatimento no valor de R$ 500,00 sobre a nossa compra referente à nota fiscal nº 800 o fornecedor nos restituiu a importância em dinheiro. a. empresa que adota a conta mista de mercadorias: Caixa a Mercadorias Abatimento obtido do fornecedor Atacadão S/A tendo em vista Avaria ocorrida no Transporte referente à Compra conformeNF nº 800......................................................... 500 ______________________________ _________________________ b. empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico: Caixa a Abatimento sobre compras Abatimento obtido do fornecedor Atacadão S/A tendo em vista Avaria ocorrida no Transporte referente à Compra conforme NF nº 800......................................................... 500 _______________________________ _________________________ c. empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente: Caixa 25 2 5 a Estoque de Mercadorias Abatimento obtido do fornecedor Atacadão S/A tendo em vista Avaria ocorrida no Transporte referente à Compra conforme NF nº 800......................................................... 500 ______________________________ _________________________ FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS Quando uma empresa adquire mercadorias para revenda, podem acontecer certos fatos que resultam num custo de aquisição diferente do valor pago ao fornecedor, como, por exemplo, os fretes e seguros. Se o transporte das mercadorias adquiridas fica sob a responsabilidade da empresa compradora, os gastos com fretes e seguros devem ser acrescidos ao custo das mercadorias adquiridas, não podendo ser considerados como despesas. 4) Pagamento efetuado à Transportadora Pássaro Marrom Ltda., referente a fretes e seguros sobre a compra conforme nota fiscal nº 800 do fornecedor Atacadão S/A. O pagamento no valor de R$ 1.000,00 foi efetuado por meio de cheque de nossa emissão contra o banco Urupês S/A, em pagamento da nota fiscal nº 321, emitida pela transportadora supra. a. empresa que adota a conta mista de mercadorias: Mercadorias a Banco Pagamento da NF nº 321 da Transportadora Pássaro Marrom Ltda., referente A fretes e seguros...................................................................... 1.000 _________________________________ ______________________ b. empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico: 26 2 6 Fretes e Seguros sobre compras a Banco Pagamento da NF nº 321 da Transportadora Pássaro Marrom Ltda., referente A fretes e seguros...................................................................... 1.000 ____________________________ __________________________ c. empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente: Estoque de Mercadorias a Banco Pagamento da NF nº 321da Transportadora Pássaro Marrom Ltda., referente A fretes e seguros..................................................................... 1.000 ________________________________ _______________________ RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 27 2 7 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220860/cfi/84!/4/2@100:0.00 Nas questões de 5 a 7 você estudará no livro acima no capítulo 3 – Operações com mercadorias. DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS São os descontos concedidos no momento da venda de mercadorias, e destacados na respectiva nota fiscal. O desconto incondicional, quando destacado na respectiva nota fiscal de venda, poderá, a critério da empresa, ser registrado em conta específica, redutora de venda, ou então, registra-se a venda pelo valor da operação sem o destaque contábil do desconto concedido. 5) Venda de mercadorias, à vista, ao cliente Batista Ltda., conforme NF nº 444, no valor de R$ 42.000,00. Foi concedido desconto incondicional, destacado na nota fiscal, no valor de R$ 2.000,00. O valor do CMV foi igual a R$ 30.000,00. a. empresa que adota a conta mista de mercadorias: Pela característica dessa metodologia, não caberá a contabilização do desconto incondicional concedido, embora nada impeça que seja contabilizado. Diversos a Mercadorias NF nº 444, como segue: Caixa Valor líquido da nota..............................................................................40.000 Descontos incondicionais Concedidos da NF supra............................. 2.000 42.000 __________________________________ _________________________________ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220860/cfi/84!/4/2@100:0.00 28 2 8 b. empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico: Diversos a Vendas de Mercadorias NF nº 444, como segue: Caixa Valor líquido da nota..............................................................................40.000 Descontos incondicionais Concedidos da NF supra............................. 2.000 42.000 _________________________________ ___________________________________ c. empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente: Diversos a Vendas de Mercadorias NF nº 444, como segue: Caixa Valor líquido da nota...............................................................................R$ 40.000 Desconto Incondicionais Concedidos da NF supra............................... R$ 2.000 42.000 _________________________________ _____________________________________ ABATIMENTOS CONCEDIDOS SOBRE VENDAS São parcelas redutoras dos preços de vendas em função de eventos ocorridos após tais operações. Ensejam os abatimentos sobre vendas: – diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de venda. 29 2 9 6) Foi concedido um abatimento, a pedido do cliente Batista Ltda., no valor de R$ 1.000,00 referente a nossa venda mediante NF nº 444, tendo sido devolvida ao cliente a importância em dinheiro. a. empresa que adota a conta mista de mercadorias Mercadorias a Caixa Abatimentos concedido a pedido do cliente Batista Ltda, por avarias Ocorridas no transporte, referente à nossa NF nº 444............................................................................. 1.000 _______________________ ___________________________ b. empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico: Abatimento sobre Vendas a Caixa Abatimentos concedido a pedido do cliente Batista Ltda, por avarias Ocorridas no transporte, referente à nossa NF nº 444............................................................................. 1.000 _______________________ ___________________________ c. empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente: Abatimento sobre Vendas a Caixa Abatimentos concedido a pedido do cliente Batista Ltda, por avarias Ocorridas no transporte, referente à nossa 30 3 0 NF nº 444............................................................................. 1.000 _______________________ ___________________________ DEVOLUÇÃO DE VENDA Também conhecidas como vendas anuladas ou vendas canceladas, as devoluções de vendas correspondem às mercadorias recebidas em devolução pelos mais diversos motivos, como atraso na entrega ou diferenças de qualidade, quantidade ou preço. Correspondem à anulação de valores registrados como receita bruta no próprio período-base. As vendas canceladas de períodos-base anteriores deverão ser registradas como Despesas de Vendas (Despesas Operacionais). 7) Recebemos em devolução, parte da nossa venda efetuada ao cliente Batista Ltda., conforme nossa nota fiscal de entrada de entrada nº 560, no valor de R$ 7.800,00. Foi restituída ao cliente a importância em dinheiro. Valor do CMV foi de R$ 6.000,00. a. empresa que adota a conta mista de mercadorias: Mercadorias a Caixa Devolução de vendas recebida do Cliente Batista Ltda, referente à Parte da NF nº 560............................................................... 7.800 ____________________________________________________ b. empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico: Vendas Anuladas a Caixa Devolução de vendas recebida do 31 3 1 Cliente Batista Ltda, referente à Parte da NF nº 560............................................................... 7.800 _______________________________ ______________________ c. empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente: Vendas Anuladas a Caixa Devolução de vendas recebida do Cliente Batista Ltda, referente à Parte da NF nº 560............................................................... 7.800 __________________________ _________________________ Estoque de mercadorias a Custo das Mercadorias Vendidas Reintegração ao Estoque De mercadorias recebidas em devolução, Referente à venda conforme NF nº 560................................. 6.000 __________________________ __________________________ 10.2.4 – OPERAÇÕES COM MERCADORIAS - TIBUTOS INCIDENTES NA COMPRA E VENDA IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2016. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007282/cfi/6/38!/4/2/4@0:0 Você estudará as compras com incidência dos tributos neste livro no Capítulo V Parte II. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007282/cfi/6/38!/4/2/4@0:0 32 3 2 1 – Compras de mercadorias, à vista, do fornecedor Comercial São Carlos, conforme nota fiscal nº 501, no valor de R$ 10.000,00, com ICMS incidente de R$ 1,800,00; 2 - Vendas de mercadorias efetuadas durante o mês, à vista, conforme nossa Nota Fiscal nº 20 a 80, no valor de R$ 30.000,00, com ICMS incidente de R$ 5.400,00. 1)Diversos a Caixa Compra de mercadoria, conforme NF nº 501 da Comercial São Carlos S/A Compras de Mercadorias Valor do custo das mercadorias adquiridas............................8.200 ICMS a Recuperar 18% sobre a NF supra.......................................................... 1.800 10.000 ____________________________ ________________________ 2) Caixa a Vendas de Mercadorias Nossas notas fiscais nº 20 a 80........................................... 30.000 _______________________________ ______________________ 2-A) ICMS sobre Vendas a ICMS a Recuperar Imposto incidente sobre as vendas supra............................ 57.400 __________________________ _________________________ ICMS a Recuperar 33 3 3 (1) 2.000 7.000 (2) 3.600 Saldo O saldo credor apurado que as obrigações superaram os direitos no referido mês; logo, essa importância deverá ser recolhida ao Governo do Estado no mês seguinte. Para regularizar a situação, ainda no último dia do mês, faremos: 3) ICMS a Recuperar a ICMS a Recolher Saldo credor apurado no mês............................................. 3.600 __________________________ _________________________ FÓRUM O fórum de Debates Pedagógicos dessa unidade terá como tema “O Patrimônio e suas mutações”. Prezado aluno (a) Fique atento à realização do FÓRUM DE DISCUSSÃO, pois é nele que o nosso contato será mais intenso com o esclarecimento dos prováveis questionamentos a respeito das atividades propostas em cada unidade. Anote as suas dúvidas pontuais e participe do debate por meio do FÓRUM DE DÚVIDAS para saná-las. Compartilhe suas ideias para ser orientado a construir uma nova relação profissional. Não deixe de participar dos fóruns de discussão e faça as atividades avaliativas propostas dentro do prazo determinado em calendário acadêmico próprio do EaD. 34 3 4 No fórum de dúvidas serão respondidas as dúvidas acerca do conteúdo programático da disciplina. Os fóruns estarão permanentemente abertos durante o módulo. Portanto, fique à vontade para questionar quaisquer conceitos ou exercícios que não estejam suficientemente claros a qualquer momento. Os professores estarão sempre à disposição para sanar as possíveis dúvidas e facilitar o estudo. Importante: não serão consideradas as postagens fora da data estabelecida. Além disso, reafirma-se o estímulo ao debate e a apresentação da sua opinião sobre os pontos a serem explorados! Ponderem ações que trazem apenas conceitos, sem qualquer comentário (próprio) a respeito, não é discussão! Assim, recomenda-se fortemente, que façam suas ponderações acerca dos pontos solicitados. Você pode apresentar conceitos, mas faça seus próprios comentários sobre eles. Fiquem alerta sobre a importância de dar os devidos créditos aos autores que pesquisarem conforme normas da ABNT. Plágios não serão considerados. Serão utilizados como critérios de avaliação: a) a qualidade das postagens do aluno; A postagem do aluno deve responder com clareza os questionamentos solicitados no Fórum de Discussão. b) a capacidade de análise de conteúdo; A capacidade do aluno de interpretar de forma crítica o conteúdo e produzir informação de valor. c) o grau de interação e envolvimento do aluno com as postagens; A participação do aluno no Fórum de discussão deve ser efetiva, para demonstrar interação e envolvimento. d) aspectos relacionados à produção escrita e; O aluno deve observar a gramática e a ortografia dos textos postados nos Fóruns. e) aspectos relacionados às normas da ABNT. O aluno deve observar se o texto postado atende as normas exigidas pela ABNT. O Fórum é um momento em que juntos compartilharemos dúvidas e faremos esclarecimentos, bem como amadureceremos o conteúdo de modo que você se sinta seguro quanto ao conteúdo ministrado. 35 3 5 É uma ferramenta fundamental para seu crescimento acadêmico e profissional. Esperarei com você para compartilhar ideias e ajudar você a construir uma nova relação profissional. Não deixe de participar dos Fóruns e atividades avaliativas dentro do prazo determinado em calendário. Para um bom aproveitamento do curso que você escolheu é fundamental que: Entenda as informações disponíveis no Manual do aluno, onde há várias orientações importantes sobre o curso. Estude o Conteúdo Acadêmico Eletrônico de acordo com as orientações de cada unidade. No decorrer dos estudos aproveite para tirar suas dúvidas no “fórum de dúvidas”. Lembre-se: o Fórum de Debate Pedagógico é avaliativo, por isso, não deixe de participar no prazo, a ser divulgado no AVA, contribuindo com ideias e com conteúdos abordados no decorrer da unidade. PROPOSTA – FÓRUM 2: Tema: Operações com mercadorias Texto: COMPRA E VENDA INTERNACIONAL DE MERCADORIAS O comércio internacional tem-se revelado um meio extremamente criativo, razão pela qual surgem a cada dia novas modalidades de negociação, canais de distribuição e normas que possam conduzir essas atividades. Muitas vezes, quando se encontra uma referência ao comércio internacional é possível identificar, também, os elementos relacionados aos contratos internacionais e, em particular, à compra e venda internacional de mercadorias. Atualmente é muito comum um pequeno industrial brasileiro importar insumos da União Europeia, produzir peças e equipamentos no País e, posteriormente, exportá-los para um outro país. Fato é que o empresário terá de negociar um contrato internacional de compra e venda de mercadorias, em inglês, com o produtor europeu dos insumos necessários à produção, negociar o seu produto com possíveis compradores da Ásia, redigir uma minuta de contrato internacional em algum idioma estrangeiro, embarcar o produto em um navio de bandeira grega, contratar o seguro do frete com uma seguradora inglesa, acertar o pagamento do preço em moedaconversível no exterior e o meio de 36 3 6 pagamento por uma carta de crédito emitida por um banco chinês, que será confirmada por um banco holandês de primeira linha. Ao analisar o cenário internacional, torna-se fácil constatar a grande complexidade e diversidade de leis, usos e costumes que regem os negócios internacionais atualmente. O resultado é que as empresas sem experiência internacional e, em particular, as pequenas e médias empresas acabam inibidas diante do desafio do comércio exterior. Por conseguinte, torna-se fundamental a organização de um sistema jurídico, de vocação universal, que contenha um conjunto mínimo de regras materiais, que possa assegurar um justo equilíbrio nos contratos de compra e venda internacionais. Dessa forma, verifica-se um crescente interesse pela uniformização do direito da compra e venda internacional, como forma de estimular o intercâmbio comercial entre as nações. Um bom exemplo desse esforço foi dado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que, em 1966, por meio da Resolução 2.205, de 17.12.66, criou a Comissão das Nações Unidas do Direito do Comércio Internacional (UNCITRAL) com a finalidade de, dentre outras atribuições, codificar os usos e costumes do comércio internacional, promovendo sua aceitação e preparando novas convenções internacionais sobre a matéria, se possível em cooperação com outras instituições. CONVENÇÃO UNCITRAL Um dos maiores frutos da UNCITRAL é a Convenção das Nações Unidas sobre os Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias, mais conhecida como Convenção de Viena de 1980, que entrou em vigor em 1988. A referida convenção foi adotada oficialmente pelo Brasil através do Decreto 8.327/2014. O resultado da Convenção de Viena de 1980 é um texto flexível e adequado, que provou ser possível conciliar os objetivos de nações com regimes políticos, econômicos e ideológicos visivelmente opostos e oriundos de diferentes sistemas jurídicos. CONTRATO INTERNACIONAL 37 3 7 Definição – um contrato será sempre internacional quando um dos elementos formadores desse contrato estiver sujeito a outro ordenamento jurídico, isto é, a presença de elementos estrangeiros, a potencialidade de ser aplicado mais de um sistema jurídico para regular determinada situação jurídica. Um exemplo disso pode ser a localização do domicílio das partes em países distintos, a localização do bem, objeto da transação comercial, ou o local do cumprimento da obrigação. Elementos Essenciais no Contrato de Compra e Venda Internacional Há três elementos essenciais que compõe o Contrato de Compra e Venda Internacional, a saber: a) Proponente – Vendedor (exportador); b) Proposto – Comprador (importador); c) Objeto – Mercadoria ou bem que se pretende negociar. Fonte:http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/compra-e-venda-internacional-1.htmacesso Acesso em 21/03/2020 ás 21:03. ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA: Com base nos textos apresentados acima e no conhecimento adquirido na unidade, participe do debate no FÓRUM pedagógico sobre o tema proposto. Neste debate, você deverá se posicionar em relação: Compra de Venda Internacional; Contrato Internacional; Elementos Essenciais no Contrato de Compra e Venda Internacional; Aderência do Código Civil no Contrato Internacional. . UNIDADE 3 – ATIVO IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/compra-e-venda-internacional-1.htmacesso 38 3 8 OBJETIVOS Estudar o Ativo Imobilizado; Conhecer a Depreciação, Amortização e Exaustão. FORMAÇÃO TEÓRICA 18.1- ATIVO IMOBILIZADO ALMEIDA, Marcelo Almeida. Curso de contabilidade Intermediária em IFRSe CPC. São Paulo: Atlas, 2014. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522487066/cfi/110!/4/2@100:0.00 Você estudará neste livro sobre o Ativo Imobilizado no Capítulo 6. 1. O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, veículos, máquinas e equipamentos, móveis e Utensílios, computadores e Periféricos e etc). O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522487066/cfi/110!/4/2@100:0.00 39 3 9 São classificados ainda, no imobilizado, os recursos aplicados ou já destinados à aquisição de bens de natureza tangível, mesmo que ainda não em operação, tais como construções em andamento, adiantamentos para aquisição de bens em consórcio, importações em andamento, entre outros. CARACTERÍSTICAS E VALOR CONTÁBIL O Ativo imobilizado compreende os ativos tangíveis que: a) são mantidos por uma entidade para uso na produção ou na comercialização de mercadorias ou serviços, para locação, ou para finalidades administrativas; b) têm a expectativa de serem utilizados por mais de doze meses; c) haja a expectativa de auferir benefícios econômicos em decorrência da sua utilização; e d) possa o custo do ativo ser mensurado com segurança. Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, líquido da respectiva depreciação acumulada e das provisões para perdas por redução ao valor recuperável. Os bens do ativo imobilizado representam geralmente uma parcela significativa dos ativos de uma entidade e tem vida útil superior a um ano. Eles são utilizados principalmente na fabricação de produtos de estoques e na manutenção da parte administrativa da entidade. Esses ativos são registrados no balanço patrimonial pelos custos incorridos em sua aquisição, e esses custos são transferidos para o resultado ou para ou custo de outros ativos (por exemplo, custos de produção dos estoques) através de um processo denominado depreciação. O CPC 01(R1) – Redução do Valor Recuperável de Ativos (esse CPC é analisado em capítulo subsequente deste livro) determina que a entidade deva testar a recuperabilidade do valor contábil dos bens do ativo imobilizado sempre que houver indício de desvalorização desses ativos, bem como constituir provisão para perda quando o valor contábil desses bens for superior ao seu valor recuperável. 2. NATUREZA 40 4 0 Ativo imobilizado compreende bens físicos usa os nos negócios da entidade, com vida útil superior a um ano e não destinados a venda. As normas contábeis do ativo imobilizado estão previstas no CPC 27 – Ativo Imobilizado. Esse Pronunciamento define ativo imobilizado como o item tangível que: (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; (b) se espera utilizar por mais de um período. Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. São exemplos de bens do ativo imobilizado: a) terrenos; b) edifícios; c) máquinas; d) navios; e) aviões; f) veículos a motor; g) móveis e utensílios; h) equipamentos de escritório; e i) imobilizado em construção. 18.2- DEPRECIAÇÃO 41 4 1 RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220860/cfi/84!/4/2@100:0.00 Você estudará neste livro na Parte 1 sobre a Depreciação, Amortização e Exaustão. Conceito - Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. (Item 6 da NBC TG 27). Alocar sistematicamente o valor depreciável de um bem consiste em “transferir” periodicamente uma parcela do valor gasto na aquisição, fabricação ou construção do bem de uso para o resultado do período.Essa transferência que é feita apenas contabilmente durante o tempo de vida útil econômica do bem, não implica na redução do valor original do custo do respectivo bem. Os bens materiais, corpóreos ou tangíveis, classificados no Ativo Imobilizado, são necessários para que a empresa possa desenvolver as suas atividades e alcançar os seus objetivos. São considerados bens de consumo durável porque não se desgastam no primeiro uso. Quando a empresa adquire um bem de duração não superior a um ano, o valor gasto na compra desse bem não estará sujeito à depreciação, devendo ser contabilizado diretamente como despesa operacional, na data em que foi adquirido. Entretanto, cada um dos bens de consumo durável que será utilizado pela empresa para desenvolver suas atividades normais por vários anos será depreciado ao longo do tempo de vida útil estimado para esse bem, permitindo que o valor gasto na sua aquisição ou fabricação seja distribuído proporcionalmente, visando a compor o custo ou o valor das despesas dos exercícios durante os quais esse bem foi utilizado na geração de riquezas. Com o advento da Lei n. 11.638/2007, cujos efeitos entraram em vigor a partir de 01 de janeiro de 2008, as regras para fixação do prazo, bem como da taxa de depreciação, que até então eram as https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220860/cfi/84!/4/2@100:0.00 42 4 2 definidas pelo Fisco, mudaram. Agora o que prevalece para determinar as quotas de depreciação é o prazo de vida útil econômica do bem e não a vontade do fisco. Segundo estabelece o § 3o do artigo 183o da Lei n. 6.404/1976, as empresas deverão efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no Imobilizado e no Intangível, a fim de que sejam: I – Registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; II – Revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. A depreciação, portanto, tem por objeto os bens materiais (tangíveis), integrantes do Ativo Imobilizado, como Computadores e Periféricos, Instalações, Móveis e Utensílios, Veículos, Edifícios e Construções etc. Veja, a seguir, algumas informações importantes extraídas do item 6 da NBC TG 27: • Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual; • Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. • Vida útil é: a. o período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou b. o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. Causas que justificam a depreciação a. Desgaste pelo uso: após entrar em operação, com o decorrer do tempo, os bens adquiridos para uso se desgastam provocando enfraquecimento da capacidade de produção. Por exemplo, um automóvel utilizado diariamente, no final de cinco anos não terá o mesmo rendimento que tinha quando era novo; 43 4 3 b. Ação do tempo: quando expostos aos rigores das variações atmosféricas (frio, calor, ventos, chuvas, sol, umidade, maresias), os bens de uso sofrem desgastes que também têm enfraquecida a capacidade de produção. Um automóvel, por exemplo, quando utilizado em região litorânea, em decorrência da maresia e das irregularidades das estradas, em pouco tempo apresenta ferrugens e desgaste de suas peças; c. Obsolescência: em decorrência da evolução tecnológica, os bens tornam-se arcaicos, ultrapassados, antiquados e caem em desuso para dar lugar aos novos inventos. As primeiras calculadoras manuais, por exemplo, lançadas no mercado eram grandes, de difícil manejo e transporte, além de apresentarem recursos limitados. Hoje, com os novos inventos, encontramos calculadoras mais eficientes e em tamanhos incomparavelmente menores. Veja o que estabelece o item 56 da NBC TG 27: “56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo: a. uso esperado do ativo, que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; b. desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais, tais como, o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; c. obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; d. limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo. 44 4 4 RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220860/cfi/84!/4/2@100:0.00 Você estudará neste livro na Parte 1 sobre a Depreciação, Amortização e Exaustão. 18.2.1 – MÉTODOS DE PRECIAÇÃO Tempo de vida útil e taxa de depreciação Tempo de vida útil de um bem é o período durante o qual seja possível a sua utilização econômica, na produção de seus rendimentos. Fórmula: 100% = taxa de depreciação => 100% = 10% a.a Tempo de vida útil 10 anos Esse tempo, portanto, é determinado em função do prazo em que o bem apresenta capacidade de gerar riquezas. Taxa de depreciação corresponde a um percentual fixado em função do tempo de vida útil do bem. O valor da depreciação a ser alocado ao resultado que resulta da aplicação da taxa sobre o valor depreciável do bem denomina-se quota de depreciação. Cada empresa deve computar a quota efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens. O tempo de vida útil econômica dos bens varia tanto em relação ao uso quanto em relação à natureza dos bens. Os prazos usualmente admitidos e as respectivas taxas de depreciação dos bens de uso mais comuns são: BENS PRAZO TAXA https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220860/cfi/84!/4/2@100:0.00 45 4 5 Automóveis de passageiros Automóveis para transporte de mercadorias Computadores e Periféricos Edifícios e Benfeitorias Instalações Motocicletas Móveis e Utensílios 5 anos 4 anos 5 anos 25 anos 10 anos 4 anos 10 anos 20% a.a. 25% a.a. 20% a.a. 4% a.a. 10% a.a. 25% a.a. 10% a.a. Fonte: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Existem vários métodos de depreciação, vejamos alguns deles: a) Método Linear – Consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o bem. Pela sua praticidade, esse método é um dos mais utilizados, sendo também conhecido como método das quotas constantes ou em linha reta. Fórmula: 100% = taxa de depreciação => 100% = 10% a.a Tempo de vida útil 10 anos b) Método da soma dos algarismos dos anos - Consiste em estipular taxas variáveis crescentes ou decrescentes durante o tempo de vida útil do bem, adotando-seo seguinte critério: somam- se os algarismos que formam o tempo de vida útil do bem, obtendo-se, assim, o denominador da fração que determinará a taxa de depreciação de cada ano. 1+2+3+4= 10 Taxas crescentes: Considerando o tempo de vida Útil Igual a 4 anos. 1º ano = 1 10 2º ano = 2 10 3º ano = 3 46 4 6 10 4º ano = 4 10 Fonte: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Taxas decrescentes: 1º ano = 4 10 2º ano = 3 10 3º ano = 2 10 4º ano = 1 10 Fonte: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. c) Método das horas de trabalho - Consiste em estipular a taxa de depreciação com base no número de horas trabalhadas em cada período. O cálculo é feito da seguinte maneira: inicialmente estima-se em horas o tempo de vida útil do bem; a taxa de depreciação de cada período será calculada proporcionalmente em decorrência do número de horas trabalhadas no respectivo período. Exemplo: Cálculo: Como a taxa de depreciação será proporcional ao número de horas trabalhadas, podemos efetuar o cálculo por meio de regra de três: 1.920 horas = 100% 96 horas = x em que 96 × 100 = 5% 1.920 47 4 7 d) Método das unidades produzidas - Consiste em estipular a taxa de depreciação com base no número de unidades produzidas pelo bem no período. O cálculo é feito da seguinte maneira: inicialmente estima-se a quantidade de unidades que o bem produzirá durante o tempo de sua vida útil; em seguida, a taxa de depreciação de cada período é calculada proporcionalmente em função da quantidade de unidades produzidas no respectivo período. Exemplo: Suponhamos que uma determinada máquina industrial tenha sua capacidade máxima de produção estimada em 50.000 unidades. Considerando que no primeiro mês de operação produziu 200 unidades, veja como calcularemos a taxa de depreciação do respectivo período: Cálculo: 50.000 unidades = 100% 200 unidades = x logo: 200 × 100 = 0,4% 50.000 ADRIANO, Sergio. Contabilidade Geral 3D – Questões comentadas – FCC. São Paulo: Método, 2012. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-4751-4/cfi/144!/4/2@100:0.00 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-4751-4/cfi/144!/4/2@100:0.00 48 4 8 Você estudará os Métodos de Amortização e Exaustão no capítulo 9 deste livro. 18.2.2 – MÉTODOS DEAMORTIZAÇÃO Métodos de Amortização - podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor amortizável de um bem imaterial, com vida útil definida, ao longo da sua vida útil. O método linear, da soma dos algarismos dos anos e das unidades produzidas, estudados na Seção 6.5.4, aplicam-se também aos bens imateriais com vida útil definida. Os bens imateriais com vida útil indefinida, não estão sujeitos à amortização; contudo, a eles deve-se aplicar no final de cada exercício social o teste de recuperabilidade para que o valor contábil seja ou não revisado. Taxa anual de amortização - A taxa anual de amortização dependerá do método de amortização aplicado ao bem imaterial com vida útil definida. Quando o método for o de linha reta, a taxa será proporcional ao número de anos de amortização. 18.2.2 – MÉTODOS DE EXAUSTÃO Conceito Exaustão - é a alocação sistemática do valor exaurível de um ativo ao longo da sua vida útil. A exaustão é um processo semelhante a depreciação e a amortização, contudo, aplicável às contas classificadas no Imobilizado, representativas de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Valor exaurível, ou seja, sujeito a exaustão, corresponde ao valor do bem representativo de recurso mineral ou florestal diminuído do valor residual, quando for o caso. Para fins de apuração do lucro tributável, o assunto está disciplinado pela Legislação Tributária, por meio dos artigos 330o a 334o do RIR/99. Na relação entre o volume de produção do período e a possança conhecida da mina: Neste caso, a taxa anual de exaustão será obtida mediante a relação entre o volume de minério extraído e a reserva potencial da mina (possança). Reserva é a capacidade estimada da jazida. Suponhamos que a capacidade estimada de determinada jazida seja de 1.000 toneladas e que no período tenha ocorrido extração correspondente a 70 toneladas. A taxa de exaustão será obtida pelo seguinte cálculo: Quantidade extraída multiplicada por 100, dividida por possança estimada. Assim teremos: 70 = 100 = 7% a.a. 1.000 49 4 9 FÓRUM Prezado aluno (a) Fique atento à realização do FÓRUM DE DISCUSSÃO, pois é nele que o nosso contato será mais intenso com o esclarecimento dos prováveis questionamentos a respeito das atividades propostas em cada unidade. Anote as suas dúvidas pontuais e participe do debate por meio do FÓRUM DE DÚVIDAS para saná-las. Compartilhe suas ideias para ser orientado a construir uma nova relação profissional. Não deixe de participar dos fóruns de discussão e faça as atividades avaliativas propostas dentro do prazo determinado em calendário acadêmico próprio do EaD. No fórum de dúvidas serão respondidas as dúvidas acerca do conteúdo programático da disciplina. Os fóruns estarão permanentemente abertos durante o módulo. Portanto, fique à vontade para questionar quaisquer conceitos ou exercícios que não estejam suficientemente claros a qualquer momento. Os professores estarão sempre à disposição para sanar as possíveis dúvidas e facilitar o estudo. Importante: não serão consideradas as postagens fora da data estabelecida. Além disso, reafirma-se o estímulo ao debate e a apresentação da sua opinião sobre os pontos a serem explorados! Ponderem ações que trazem apenas conceitos, sem qualquer comentário (próprio) a respeito, não é discussão! Assim, recomenda-se fortemente, que façam suas ponderações acerca dos pontos solicitados. Você pode apresentar conceitos, mas faça seus próprios comentários sobre eles. Fiquem alerta sobre a importância de dar os devidos créditos aos autores que pesquisarem conforme normas da ABNT. Plágios não serão considerados. Serão utilizados como critérios de avaliação: a) a qualidade das postagens do aluno; A postagem do aluno deve responder com clareza os questionamentos solicitados no Fórum de Discussão. b) a capacidade de análise de conteúdo; 50 5 0 A capacidade do aluno de interpretar de forma crítica o conteúdo e produzir informação de valor. c) o grau de interação e envolvimento do aluno com as postagens; A participação do aluno no Fórum de discussão deve ser efetiva, para demonstrar interação e envolvimento. d) aspectos relacionados à produção escrita e; O aluno deve observar a gramática e a ortografia dos textos postados nos Fóruns. e) aspectos relacionados às normas da ABNT. O aluno deve observar se o texto postado atende as normas exigidas pela ABNT. O Fórum é um momento em que juntos compartilharemos dúvidas e faremos esclarecimentos, bem como amadureceremos o conteúdo de modo que você se sinta seguro quanto ao conteúdo ministrado. É uma ferramenta fundamental para seu crescimento acadêmico e profissional. Esperarei com você para compartilhar ideias e ajudar você a construir uma nova relação profissional. Não deixe de participar dos Fóruns e atividades avaliativas dentro do prazo determinado em calendário. Para um bom aproveitamento do curso que você escolheu é fundamental que: Entenda as informações disponíveis no Manual do aluno, onde há várias orientações importantes sobre o curso. Estude o Conteúdo Acadêmico Eletrônico de acordo com as orientações de cada unidade. No decorrer dos estudos aproveite paratirar suas dúvidas no “fórum de dúvidas”. Lembre-se: o Fórum de Debate Pedagógico é avaliativo, por isso, não deixe de participar no prazo, a ser divulgado no AVA, contribuindo com ideias e com conteúdos abordados no decorrer da unidade. PROPOSTA – FÓRUM 3: Pesquisa sobre as Depreciações. Tema: A DEPRECIAÇÃO E SEU REFLEXO NA RENOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS EMPRESAS DE CALÇADOS DE FRANCA. 51 5 1 Texto: A modernização dos equipamentos de uma empresa reduz os custos com manutenção e os riscos de suspensão das operações por problemas inesperados em seus maquinários. Para manter a competitividade no mercado atual, preservar os investimentos, informações e clientes, as empresas devem seguir uma política de constante atualização da infraestrutura tecnológica antes desta perder a sua capacidade produtiva. Muitos autores destacam a importância da apuração da depreciação na administração do imobilizado, pois, ela registra o desgaste dos bens, se bem alocada ao custo pode ajudar a recuperar o valor do investimento e ainda aumenta o fluxo de caixa da empresa. Entretanto, Iudícibus, Martins e Gelbcke (2007) destacam que a empresa precisa gerar lucro suficiente para cobrir as despesas e os custos, inclusive este da depreciação apurada, para então assegurar- se da recuperação parcial do investimento. E ainda destaca que para a depreciação se propusesse a reposição dos bens em seu valor integral, seria necessário apurar a Depreciação com base no valor de reposição e não do custo original como é sugerido pela legislação. As empresas podem gerar fundos para investimentos em renovação tecnológica de seus maquinários e equipamentos, através da apuração da depreciação de seus ativos imobilizados que estão em uso. Pois, a ela registra que ativos fixos estão sendo desgastados e tornando-se obsoletos (BRIGHAM; GAPENSKI; EHRHARDT, 2001) e “quando as despesas de depreciação aumentam, o fluxo de caixa da empresa melhora, provendo mais fundos para fornecer as suas atividades [...]” (GROPPELLI; NIKBAKHT, 1999). Para tanto é necessário que a informação contábil seja expressa de maneira precisa e correta, pois é a partir dela que o gestor administrativo baseará suas decisões e se convencerá de que: a depreciação não representa um desembolso de caixa, no sentido de que a empresa não desembolsa pela despesa de depreciação como o faz para pagar salários e ordenados [...] ela produz fluxos de caixa adicionais para a empresa (GROPPELLI; NIKBAKHT, 1999, p. 33). Observem a importância da renovação tecnológica para minimizar problemas com equipamentos, e evitar possíveis suspensões de operações decorrentes de falhas em maquinários, aumentando assim a qualidade de seus produtos e mantendo-se competitivos no mercado atual. E que reconheçam a informação contábil que demonstra que a depreciação deve ser inclusa no custo dos produtos, pois, é 52 5 2 a fonte de geração de fundos disponibilizados para sustentar o orçamento de capital e contribuir na renovação de máquinas e equipamentos. Fonte: Introdução do trabalho de Marcelle Antequera Valente ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA: Com base nos textos apresentados acima e no conhecimento adquirido na unidade, participe do debate no FÓRUM pedagógico sobre o tema proposto. Neste debate, você deverá se posicionar em relação: Depreciação e seus reflexos diante das novas tecnologias; Quais as mudanças na lei 11.638/07 sobre a depreciação; Suas inferências sobre as novas tecnologias em detrimento a depreciação; UNIDADE 4 – ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. OBJETIVOS Estudar a estrutura e elaboração das demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e Notas Explicativas. Compreender a importância destas demonstrações no atendimento das finalidades da Contabilidade. FORMAÇÃO TEÓRICA 53 5 3 Estrutura e elaboração das demonstrações contábeis: Fonte:https://blog.maxieduca.com.br/comite-pronunciamentos-contabeis/acesso Acesso em: 22/03/2020 as 14:15. De acordo com o CPC 00 - As demonstrações contábeis são parte integrante das informações financeiras divulgadas por uma entidade. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, normalmente, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado, a demonstração das mutações na posição financeira (demonstração dos fluxos de caixa, de origens e aplicações de recursos ou alternativa reconhecida e aceitável), a demonstração das mutações do patrimônio líquido, notas explicativas e outras demonstrações e material explicativo que são parte integrante dessas demonstrações contábeis. Podem também incluir quadros e informações suplementares baseados ou originados de demonstrações contábeis que se espera sejam lidos em conjunto com tais demonstrações. Tais quadros e informações suplementares podem conter, por exemplo, informações financeiras sobre segmentos ou divisões industriais ou divisões situadas em diferentes locais e divulgações sobre os efeitos das mudanças de preços. As demonstrações contábeis não incluem, entretanto, itens como relatórios da administração, relatórios do presidente da entidade, comentários e análises gerenciais e itens semelhantes que possam ser incluídos em um relatório anual ou financeiro. De acordo com o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, as demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira (Balanço Patrimonial) e do desempenho da entidade (Demonstração de Resultado do Exercício). https://blog.maxieduca.com.br/comite-pronunciamentos-contabeis/acesso 54 5 4 O objetivo das demonstrações contábeis 1 - O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a grandes números de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. 2 - Demonstrações contábeis preparadas de acordo com o item 1 atendem às necessidades comuns da maioria dos usuários. Entretanto, as demonstrações contábeis não fornecem todas as informações que os usuários possam necessitar, uma vez que elas retratam os efeitos financeiros de acontecimentos passados e não incluem, necessariamente, informações não financeiras. 3 - Demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da Administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. Aqueles usuários que desejam avaliar a atuação ou prestação de contas da Administração fazem-no com a finalidade de estar em condições de tomar decisões econômicas que podem incluir, por exemplo, manter ou vender seus investimentos na entidade ou reeleger ou substituir a Administração. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2016. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007282/cfi/6/38!/4/2/4@0:0 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007282/cfi/6/38!/4/2/4@0:0 55 5 5 Para contribuir com seu entendimento acerca do Balanço Patrimonial, acesse o site: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/, copie o endereço destacado, aproveite a Biblioteca Virtual e leia a Parte III do Livro Contabilidade Comercial. Nesse material, você encontrará: Relatórios Contábeis; Balanço Patrimonial; Grupo de contas do Balanço Patrimonial; IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2016. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007282/cfi/6/38!/4/2/4@0:0 Para contribuir com seu entendimento
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