AP2 gabarito 2018-1 GESTÃO DE DESTINOS 2018 1

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
AVALIAÇÃO PRESENCIAL - AP2 - 2018/1
Disciplina: Gestão de Destinos Turísticos
Docente: Leandro Martins Fontoura
Tutora: Milena Almeida Suhett
1- De acordo com o texto “Aspectos gerais sobre cultura e patrimônio: princípios norteadores para a gestão de destinos culturais”, defina Cultura, Patrimônio cultural e Cultura brasileira. (2,5) 
cultura pode ser definida como o conjunto das reações físicas e mentais e as atividades que caracterizam o comportamento dos indivíduos, compondo um grupo social coletivo e individual, em relação ao seu ambiente natural. Ex: crenças; valores; normas e sanções; símbolos; idioma e tecnologia.
Patrimônio cultural está relacionado ao que é transmitido a cada geração, a herança. Pode ser material: algo tangível, podendo englobar construções, ferramentas, esculturas, patrimônio arqueológico, cerâmica, instrumentos musicais, acervos documentais e museológicos, e outros itens; e imaterial: intangíveis, compreendendo todos os conhecimentos transmitidos, como as tradições, a língua, a música, as danças, os costumes, as festas, as crenças, entre outroselementos que remetem à cultura de povos.
Cultura brasileira existe uma conjunção de três elementos – indígena, africano e europeu – que permitiu uma estrutura cultural diversa, rica e particular. Esta foi sendo construída ao longo dos anos por diversas outras influências estrangeiras.
Aula 16
2) Classifique as sentenças em VERDADEIRO “V” ou FALSO “F”: (2,5) texto 17
( V ) O modelo de gestão pública não estatal preza pela parceria entre os governos (federal, estaduais e municipais) e instituições privadas (Organizações Sociais [OS] e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público [Oscip]). Constitui-se uma maneira de o Estado gerir o bem público através de parcerias privadas, as chamadas PPPs (parcerias público-privadas).
 ( F ) A Reforma do Estado empreendida no Brasil, durante a década de 1990, se caracterizou por um modelo de gestão pública não estatal, principalmente na área de cultura, voltada para o que Freitas denomina Estatização.
Resp.: publicização
 ( V ) A partir de 1998, com a primeira experiência de publicização na área cultural, vários estados brasileiros começaram a investir nesse tipo de parceria que pode ser classificada em três modalidades, segundo Freitas: espaços culturais, corpos estáveis e projetos de formação ou de difusão artística.
( F ) Diante do Programa Nacional de Cultura (Pronac), destacam-se alguns processos para o incentivo à cultura, tais como o Fundo Nacional de Cultura (FNC), Lei do Mecenato (Lei Rouanet) e a Lei nº 7.505, mais conhecida como Lei Sarney. 
 ( V ) Dentre outras áreas de atuação das entidades do terceiro setor, destaca-se também a gestão de festivais artísticos específicos. Festivais relacionados à cultura, como os festivais musicais, de teatro, de cinema podem também ser geridos pelas OSs e Oscips. Portanto, quando uma cidade possui um festival marcadamente reconhecido, seja em âmbito regional, nacional ou mesmo internacional, ele pode publicizar sua gestão, delegando a responsabilidade a uma entidade do terceiro setor que fique a cargo de organizar todo o evento.
3- Com base no texto “Gestão pública e gestão privada na área da cultura: princípios para a elaboração de projetos culturais”, explique a importância do marketing cultural e seus aspectos para os destinos turísticos. (2,5)
 Texto 18
4- Considerando que a gestão social é uma forma de gestão que concilia princípios da gestão pública, e da gestão econômica, explique com suas palavras por que e de que forma a gestão social pode acontecer em destinos turísticos. (2,5) Texto 20
A gestão social pode ocorrer em destinos turísticos porque o turismo é uma atividade complexa que envolve múltiplos fatores, pessoas e recursos, em condições específicas. Assim, é preciso articular vários elementos, às vezes divergentes, mas de uma maneira pró- pria e específica para que nenhum deles restrinja ou elimine o papel dos demais. Diante dessa interdependência de elementos, um aspecto central é a diversidade de atores envolvidos. Dada a sua diversidade e multiplicidade de interesses, é necessário trabalhar o destino como uma construção coletiva em que todos contribuem, direta ou indiretamente, e ninguém deve ser excluído (conferir Aula 3 dessa disciplina). Assim, uma das possibilidades de arranjo auto-organizado desses diferentes atores, com interesses próprios e específicos, é a articula- ção da iniciativa privada com o poder público estatal e a sociedade civil, sob a forma de uma entidade de regime jurídico público ou privado com interesse público. O importante é que ela seja auto-organizada, ou seja, comece como uma iniciativa da própria comunidade. Neste caso, a entidade representará diferentes atores e tenderá a ser mais democrática e participativa, propiciando assim o desenvolvimento dos outros princípios da gestão social.
Boa prova!