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SOLO_PARTE_I

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CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
       
       PROBLEMÁTICA AMBIENTAL / DESMATAMENTOS / IMPACTOS
A retirada da cobertura vegetal prejudica o solo, expondo-o aos fatores de intemperismo e erosão, cujas conseqüências são graves: 
• aumento do processo erosivo e empobrecimento do solo;
• assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos.
• o rebaixamento do lençol freático, resultante da menor infiltração da água das chuvas no subsolo, pode provocar problemas de abastecimento de água nas cidades e na agricultura;
• possível diminuição dos índices pluviométricos e da evapotranspiração. Estima-se que metade das chuvas caídas sobre as florestas tropicais seja resultante da evapotranspiração, ou seja, troca de água da floresta com a atmosfera;
 
• elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior irradiação de calor para a atmosfera por causa do solo exposto. A floresta absorve boa parte da energia solar pelo processo de fotossíntese e evapotranspiração. Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias;
• agravamento dos processos de desertificação graças à combinação dos fenômenos até agora descritos: diminuição das chuvas, elevação das temperaturas, empobrecimento dos solos e acentuada diminuição da biodiversidade.
 CARACTERIZAÇÃO E PERFIL DE SOLOS
O solo é dividido em camadas horizontais, chamados de horizontes. As características que podem ser levadas em conta para diferenciação dos horizontes são baseados em alguns critérios como textura, cor, consistência, estrutura (granulometria), atividade biológica, tipo de superfície dos agregados (CRA/permeabilidade).
	  HORIZONTE O, que representa a matéria orgânica presente na superfície;
	HORIZONTE A, que representa a região em que o solo perde material para as camadas mais profundas 
	HORIZONTE B, local em que se acumulam os materiais perdidos pelo horizonte A.
          Outras camadas importantes para se distinguir um perfil de solo são o horizonte C, e R, caracterizados pela rocha matriz decomposta (C) e não decomposta (R). 
 
         As classes I, II e III incluem as terras que estão capacitadas a um regular cultivo, enquanto a classe IV, as que podem ser cultivadas ocasionalmente, isto é, de uma maneira limitada.
As classes V, VI e VII abrangem as não adaptadas ao cultivo freqüente, a não ser pastagens ou florestas implantadas. A classe VIII é reservada às que não servem para cultivos, pastos ou reflorestamentos, mas que em parte podem ser destinadas à vida selvagem, a recreação, etc.
Procure na casa de agricultura de sua cidade um esquema mostrando quais as terras que fazem parte das classes de uso do solo. Talvez já existam mapas de sua região com as classes de uso.
 
CAPACIDADE DE USO DO SOLO
 
          A classificação de capacidade de uso do solo é baseada em 8 classes, dividida em terras próprias para cultivos anuais e impróprias para cultivos anuais. Esta última classe ainda se divide em terras para cultivo permanente e de preservação.
De acordo com sua adequação as terras apresentam:
1. Terras Próprias para Cultivo anuais - classes I, II, III e IV
2. Terras Impróprias para Cultivos anuais - classes V, VI, VII e VIII

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