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1 UNIP/ Campus Manaus – AM Curso Superior Tecnológico em Gestão de Segurança Privada PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II – PIM II GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETE LTDA MANAUS – AM 2019 2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Curso Superior Tecnológico em Gestão de Segurança Privada PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II – PIM II GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETE LTDA Composição do grupo: Nome – RA JOSENALDO MENESES PINHEIRO RA N509FH1 MAIKE JORDY SEIXAS DE OLIVEIRA RA FO38394 RICARDO RAMOS OLIVEIRA RA FO2GAI0 ROGÉRIO SANTIAGO VALADÃO RA D964399 WILLIAM ADOLFO ROCHA RA FO19209 WILLIASON ANDRADE MARIA RA FO29409 Projeto Integrado Multidisciplinar II – PIM II apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação no bimestre vigente no Curso Superior Tecnológico em Gestão de Segurança Privada. Orientador: Christianny C. de Oliveira MANAUS – AM 2019 3 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM II GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETE LTDA Aprovado: BANCA EXAMINADORA. Prof(a):_____________________Data:________________Assinatura:_________________ Prof(a):_____________________Data:________________Assinatura:_________________ Prof(a):_____________________Data:________________Assinatura:_________________ MANAUS – AM 2019 4 RESUMO Considerando o contexto de gestão de Segurança Privada, este Projeto Integrado Multidisciplinar II -PIM II, tem como objetivo apresentar os resultados obtidos durante as visitações realizadas na empresa GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETES LTDA, ao analisarmos a capacidade técnica, no mercado alimentício, nos motivou a executar este trabalho, tendo como campo de pesquisa a empresa supracitada. Sabendo de sua rotina, tais como: procedimentos no setor de direito aplicado, estatística aplicada, recursos humanos aplicados à segurança, contabilidade, as dinâmicas realizadas referente as relações interpessoais e analise e controle de riscos corporativos. No decorrer deste trabalho abordaremos todos esses aspectos, mas detalhadamente referente aos procedimentos da mesma, na qual busca sempre se inovar no mercado e sempre qualificando seus colaboradores. Palavras-chave: Mercado, Inovar, Riscos 5 ABSTRACT Considering the context of Private Security management, this Multidisciplinary Integrated Project II -PIM II, aims to present the results obtained during the visits to the company GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETES LTDA, by analyzing the technical capacity in the food market in the motivated to carry out this work, having as research field the aforementioned company. Knowing his routine, such as: procedures in the applied law sector, applied statistics, human resources applied to security, accounting, the dynamics performed regarding interpersonal relations and corporate risk analysis and control. In the course of this work we will address all these aspects, but in detail referring to its procedures, in which always seeks to innovate in the market and always qualifying its employees. Keyword: Market, Innovate, Risks 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 7 RECURSOS HUMANOS APLICADOS Á SEGURANÇA ..................................................... 8 Planejamento ........................................................................................................................... 8 O PROCESSO DE SELEÇÃO E RECRUTAMENTO .......................................................... 8 SELEÇÃO .............................................................................................................................. 9 PESQUISA SOCIAL .............................................................................................................. 9 APROVAÇÃO DO CANDIDATO ........................................................................................ 9 CONTABILIDADE ................................................................................................................. 10 Vantagens de uma Contabilidade Adequada ........................................................................ 11 ESTATÍSTICA APLICADA .................................................................................................... 12 Importância da Estatística ..................................................................................................... 12 Market Share ......................................................................................................................... 13 Estruturação da Mão de Obra da Empresa ............................................................................ 14 DIREITO APLICADO ............................................................................................................. 14 Direito Constitucional ........................................................................................................... 14 O Super Princípio dos Valores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa ........................... 14 A Ordem Econômica e Financeira e os Princípios Gerais da Atividade Econômica ....... 14 Direito Penal ......................................................................................................................... 17 O Direito Penal nas Empresas .............................................................................................. 17 Direito Civil .......................................................................................................................... 18 Sociedade Empresária ........................................................................................................... 19 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ................................................................ 22 ANÁLISE E CONTROLE DE RISCOS CORPORATIVOS .................................................. 23 Classificação dos Riscos ....................................................................................................... 24 Os Métodos de Avaliação de Riscos Incluem Técnicas Qualitativas e Quantitativas. ......... 24 Técnicas utilizadas para o controle e análise dos riscos ....................................................... 26 Eliminação de riscos ............................................................................................................. 26 CONSIDERAÇÕES ................................................................................................................. 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 30 ANEXOS .................................................................................................................................. 33 7 INTRODUÇÃO O seguinte projeto tem como finalidade apresentar os resultados obtidos pelos acadêmicos do curso de Gestão de Segurança Privada da Universidade Paulista – UNIP em cumprimento às disciplinas de comunicação empresarial, economia e mercado, fundamentos de administração, recursos materiais e patrimoniais, matemática aplicada e técnicas de informática, disciplinas obrigatórias do curso supracitado. O Projeto Integrado Multidisciplinar II – PIM II, vem apresentar as informações adquiridas durante as visitações realizadas na empresa de GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETES LTDA. O Projeto está divido em 06 tópicos onde engloba as disciplinas acima citadas tratando de como o setor de recursos humanos é aplicado a segurança, isto é, como são os procedimentos admissionais, treinamentos dos colaboradores, demissionais e o quadro de efetivos desse setor, logo após o segundo parágrafo se reporta a contabilidade da empresae sua metodologia, no terceiro parágrafo trata a estatística aplicada na empresa, apresentando com clareza os conceitos de estatística aplicada, no quarto paragrafo aborda o direto aplicado, de como a empresa procede, tanto no direito civil, penal quanto no institucional, no quinto paragrafo descreve sobre a relação interpessoal na empresa, como a empresa faz para que sempre haja interação com os colaboradores e o sexto e último parágrafo aborda a análise e controle de risco, que mostra o equilíbrio da empresa tanto na segurança dos colaboradores quanto no mercado alimentício. 8 RECURSOS HUMANOS APLICADOS Á SEGURANÇA O novo papel da política de RH garantir a integralidade do indivíduo sabendo que é imprescindível alcançar resultados e/ ou metas que quase sempre deslocam o eixo de interesses individuais para o interesse organizacional” (BARBOSA, 2005, p. 125) A GLACIAL vive em um período de constantes mudanças, tanto por imposição do mercado consumidor, quanto por imposições legais, são os mais variados motivos que de uma forma ou de outra obriga a necessidade de mudar os modelos de gestão que são utilizados para o recrutamento e seleção da mesma. O capital humano, é o principal ativo que a empresa possui atualmente pois segundo “Abraham Maslow” (Motivation and Personality), o ser humano vive em uma busca frenética para satisfazer suas necessidades pessoais, que são escalonadas em ordem de prioridades, a cada novo desafio vencido sempre haverá outro que irá surgir, é uma realidade aplicada às grandes organizações. Planejamento É feito de modo cauteloso, no processo de recrutamento e seleção para ocupar um determinado cargo/função, principalmente em uma área vital, estratégica ou sensível, e tem como objetivo, selecionar a pessoa certa, com as habilidades, competências (influência, desenvolvimentos de pessoas, habilidades para gerenciar mudanças, liderança de pessoas) e as principais características comportamentais (capacidade de trabalhar sobre pressão, resiliência, perseverança, autoconfiança, capacidade de tomada de decisões em um curto espaço de tempo), requeridas para desempenhar tal atividade dentro do quadro funcional da empresa. O Departamento de Recursos Humanos na empresa tem um papel estratégico e fundamental (atrair, reter e desenvolver o capital humano no âmbito interno das organizações). O PROCESSO DE SELEÇÃO E RECRUTAMENTO Segundo Chiavenato (2009, p. 68) “recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos e oferecer competências para a organização, ou seja, neste processo às empresas buscam fontes de profissionais capacitados e comprometidos que possam agregar valor ao seu negócio”. Antes da contratação de um profissional, a GLACIAL tem pontos cruciais que são observados pelo departamento de Recursos humanos, sendo eles: Pesquisas dos processos que ocorrem no seguinte formato: é adquirido o número ideal de currículos para o preenchimento da vaga, ou buscar no banco de dados os currículos que atendam aos requisitos básicos para participar do processo seletivo, evitando o trabalho supérfluo. 9 SELEÇÃO Com a escolha dos candidatos, são conduzidos testes técnicos para a função exigida, é onde realmente é realizada a avaliação dos candidatos, a metodologia utilizada na empresa é a participação do departamento solicitante, por exemplo: logística, produção, comercial, e departamento de pessoal, a elaboração do teste é de suma importância para o sucesso e avaliar qual dos candidatos está realmente capacitado para ocupar a vaga em ofertada, assim evitando problemas com o possível colaborador da empresa. PESQUISA SOCIAL Após a etapa da seleção, é realizada a pesquisa da vida pregressa do candidato, com a intenção de retificar os dados contidos no seu currículo e na sua CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social), contudo, para que a coleta de informações tenha êxito, a gestora dos recursos humanos se atenta aos pontos de suma importância: entra em contato com as empresas por onde o profissional que está sendo contratado já passou, observando as informações obtidas, as dúvidas são exterminadas neste momento. No quais informações adquiridas são sigilosas e confidenciais, onde muitas das vezes, a pessoa no qual está fornecendo as informações está movida por um forte sentimento, e pode ocorrer à mistura entre o profissional e o pessoal, por este motivo a gestora de recursos humanos, usando o conhecimento das técnicas aplicadas na segurança corporativa usa a “inteligência competitiva” (processo informal, proativo e ético que conduz a melhor tomada de decisão, seja ela estratégica ou operacional) que chama de “análise de forma filtrada e integrada da informação”. Neste caso cruza as informações captadas nas diversas empresas, e de forma imparcial chega à tomada de decisão após isso é elaborado um relatório com todas as informações sobre o candidato e encaminhado ao seu superior imediato e a analista de recursos humanos para que a etapa do processo seja finalizada de forma consensual, inclusive da alta cúpula da empresa, evitando maus entendidos após a contratação, esta aprovação é obtida por escrito. É necessária e prudente que exista protocolos de segurança no processo seletivo, com o intuito de minimizar os riscos de contratar a pessoa errada para uma função/cargo dentro da organização, principalmente se este pretendente tiver acesso irrestrito a informações sigilosas do departamento de logística, produção, comercial, departamento de pessoal, contabilidade. Lembrando que a informação é um ativo valioso atualmente, e merece uma atenção especial. APROVAÇÃO DO CANDIDATO O momento da contratação é de suma importância, a “ambientação ou integração”, a empresa tem a preocupação de realizar uma apresentação formal do novo colaborador aos setores ou diretor executivo, para saber o nível de influência de cada um nos processos internos da organização, se a organização usa a técnica de comparação de produtos e serviços empresariais, qual é o tipo de cultura organizacional que a organização adota (missão e valores), e principalmente qual é o negócio principal ou atividade principal da empresa. 10 Todas essas informações são passadas com clareza para o novo colaborador, a presença de um treinador é muito importante, por isso a empresa tem esse profissional para que o processo de “cognição” seja o melhor possível, e por fim o monitoramento da “passagem de função” está ocorrendo de forma correta, se o ocupante da função tem todo o conhecimento produzido armazenado de forma segura e correta (backup), para que não haja represálias ou retaliações por parte de quem está saindo da empresa. Essa medida preventiva segue o que chamamos de “política de segurança das informações” (conjunto de medidas utilizadas nas empresas para proteger as informações sigilosas contra ameaças internas e externas). Para qualquer nova aquisição para o quadro funcional, em qualquer nível hierárquico, e que são principalmente uma rotina administrativa, estes cuidados são tomados para minimizar problemas, mesmo após o término do prazo de experiência estipulado em lei (90 dias). Essa visão “holística” dos processos de recrutamento e seleção favorece a “vantagem competitiva” de uma empresa sobre as demais concorrentes (Michael Potter), reduzindo o “Turnover” (ferramenta utilizada pelo departamento de recursos humanos para mensurar as admissões e demissões em determinado período) a empresa poderá obter um bom índice de produtividade. A preocupação no processo de admissão é uma premissa básica que é vista estrategicamente pelo departamento de recursos humanos, por esse motivo é uma ferramenta para segurança corporativa para a azienda que atua em mercado altamente competitivo, essas medidas preventivas garantem o futuroda empresa. CONTABILIDADE Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um patrimônio). Através dela é fornecido as informações úteis para as tomadas de decisões, tanto interno quanto externo a empresa, estudando, registrando e controlando o patrimônio. Em resumo, a Contabilidade é o conjunto de técnicas para controlar o patrimônio das aziendas mediante a aplicação do seu grupo de princípios, técnicas, normas e procedimentos próprios, medindo, interpretando e informando os fatos contábeis aos donos das empresas. Todas as movimentações existentes no patrimônio de uma entidade são registradas pela contabilidade, que resume os fatos em forma de relatórios e entrega aos interessados em saber como está indo à situação da empresa onde analisam os resultados alcançados e são tomadas decisões futuras. Este setor é responsável pela escrituração (registro em livros próprios) e apuração dos resultados e é só através dela que há condições para se apurar o lucro ou prejuízo em determinado período. 11 Segundo Antônio Lopes de Sá, em sua obra intitulada teoria da contabilidade 1999 afirma que: “contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos, preocupando-se com realidades, evidências e comportamentos dos mesmos, em relação à eficácia funcional das células sociais”. Pelo meio da contabilidade a empresa sabe o valor de seus ativos, passivos, receitas, custos e despesas, a rentabilidade e lucratividade do negócio, produtividade da mão de obra com essas informações pode realizar um bom planejamento tributário. É responsável pelo departamento fiscal e contábil. Com as informações contábeis corretas, coletadas por essas áreas, através de notas fiscais, extratos bancários e relatórios financeiros são possíveis gerar relatórios ou demonstrativos que possibilitem a tomada de decisão por parte dos gestores, que analisa onde há mais gastos, podendo diminuir alguma despesa ou fazer novos investimentos. Aqui também, é importante o papel da contabilidade, pois a maior parte de seus relatórios é técnicos, o que dificulta o entendimento dos gestores, nesse caso a contabilidade tem papel fundamental, o de auxiliar a alta direção no entendimento e no rumo do processo decisório. É o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. Vantagens de uma Contabilidade Adequada Oferece maior controle financeiro e econômico à entidade; Facilita acesso às linhas de crédito com bancos e fornecedores; Prova aos sócios a verdadeira situação patrimonial:; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos e Balanço Patrimonial A principal função é fornecer informações econômicas para fornecedores, bancos, investidores, funcionários, sindicatos. Auxilia também as entidades na tomada de decisões, já que ela reúne as informações contábeis da organização em seu diário e razão, balancete de verificação, além dos demonstrativos acima citados, existe a possibilidade de extrair informações que nos mostrará números, onde podermos analisar a situação da empresa (uma boa situação financeira ou não). Avaliando um balanço haverá condições de tomar conhecimento de praticamente toda a informação contábil. Não só os administradores utilizam os relatórios que a contabilidade fornece outras pessoas, órgãos e empresas também a utilizam como ferramenta, tais como: - Os donos da empresa que não participam de sua administração, com o objetivo de saber quanto à empresa esta conseguindo lucrar. - Os administradores da empresa, para saber a sua saúde financeira e como melhorá-la. - Os Bancos e Financeiras, a fim de concederem um empréstimo a uma empresa, ela terá condições de pagar. 12 - Os sindicatos de empregados com o intuito de pedir um percentual de aumento maior para os funcionários. - O Governo em geral, para verificar a possibilidade de aumentos de tributos, ou sua redução. Deste modo, a contabilidade é um instrumento necessário para todas as entidades e também para as pessoas físicas ajudando no processo de toda de decisões de pequenos e grandes negócios. Na GLACIAL, a contabilidade aplicada tem por finalidade passar informações mensais e anuais sobre todo patrimônio da empresa o qual está sempre em constante mudança, registrar fatos e produzir informações que possibilitem ao dono do patrimônio o controle (certificar-se de que a organização está atuando de acordo com os planos e políticas traçados) e planejamento (decidir qual curso tomar para atingir com mais rapidez, eficiência e eficácia o objetivo proposto) de como agir no seu patrimônio. ESTATÍSTICA APLICADA Para RAMOS (2007), os métodos estatísticos modernos formam uma mistura da ciência, tecnologia, e lógica para que o problema de várias áreas do conhecimento humano seja em uma investigação ou na solução de algum caso. A estatística pode ser aplicada em todas as áreas do conhecimento humano, em algumas áreas recebem um nome diferenciado, é o caso da bioestatística que trata de aplicações da estatística em ciências biológicas da saúde. A utilização do método estatístico é de extrema importância, ele estabelece o ligamento dos resultados alcançados aos propostos problemas. A utiliza-se através das teorias probabilísticas para tornar clara a frequência de fenômenos e para possibilitar a previsão desses fenômenos futuramente. Tem origem na palavra em latim status, traduzida como o estudo do estado e significava uma coleção de informação de interesse para o estado sobre população e economia. Essas informações eram recolhidas para o resumo de informações indispensáveis para os governantes conhecerem suas nações e para a construção de programas de governo. Importância da Estatística A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de dados. (Farias Soares & César, 2003). O conhecimento de estatística é fundamental no ambiente empresarial, seja na análise do conjunto de dados, seja na previsão de variáveis. 13 Para equipe administrativa da GLACIAL, a estatística é utilizada para identificar situações problemáticas através de analise de clima organizacional; Utilizar a montante de dados armazenados nos computadores de suas empresas para entender melhor o que acontece em seus negócios e melhorar a qualidade de suas decisões; Entender o comportamento das vendas de produtos; Identificar causas de defeitos ou motivadoras da baixa qualidade; Entender o comportamento dos clientes frente à empresa e aos seus produtos. Portanto, perante da penúria de tomada de decisões diante de dúvidas do mundo empresarial, coloca-se a estatística como instrumento importantíssimo, para que possa haver melhores contribuições aos administradores ao lidarem com dados e com as mais diversas dificuldades encontrados nesse ramo. A grande contribuição da estatística não se baseia tanto no fato de levar um grupo de estatísticos altamente qualificados para uma indústria, mas no fato de criar uma geração de físicos, matemáticos e químicos com uma mentalidade estatística, os quais irão, de algum modo, dar uma ajuda no desenvolvimento e no direcionamento dos processos de produção no futuro. Walter Shewart (1891-1967). A estatística é importante o seu estudo e compreensão por parte dos empreendedores. Assim, não só a gestão empresarial, com aperfeiçoamento dos fatores de produção, somados as ferramentas de qualidade e produtividadesão suficientes, para controle e mensuração dos resultados e informações obtidas. Por meio disto, os administradores, tomam frente de novas situações de negócios e necessitam de tomadas de decisões rápidas, precisas, eficientes e eficazes e satisfazer clientes, e competir com empresas mundiais no mercado globalizado. A GLACIAL está com aproximadamente 54 anos no mercado alimentício, ainda que seja uma empresa antiga no mercado, ela está cada vez mais inovando, um exemplo é na estatística, na qual utiliza esse método mais eficaz para obtenção de informações sobre seus segmentos de trabalho, apresentando com clareza os conceitos de estatística aplicada. Market Share O indicador de Market Share aponta qual fatia do mercado a organização atende, desse modo indicando o tamanho de uma empresa em seu segmento de atuação. Exatamente por isso é que ao analisá-lo é possível verificar se a companhia é ou não líder em seu nicho, auxiliando na definição das melhores estratégias para o negócio. A GLACIAL possui 26,23% da fatia do mercado, chegando a produzir na alta temporada 9600 toneladas ao mês, Gelateria Parmalat 4600 toneladas ao mês, Sorveteria Happy Ice 3457 toneladas ao mês, Sorveteria Lamb Lamb 3800 toneladas ao mês, Sorveteria Toya Sorveteria 7500 toneladas ao mês, Sorveteria Gusta 2600 toneladas ao mês, Sorveteria L'albero 2395 toneladas ao mês, Sorveteria Frozen 2655 toneladas ao mês totalizando uma 14 produção mensal no estado na cidade de Manaus de aproximadamente 36607 toneladas de sorvete. Estruturação da Mão de Obra da Empresa A estrutura da mão de obra está discriminada assim: 86 funcionários, sendo 38 do sexo masculino e 33 do sexo feminino, as escolaridade dos funcionários por sua maioria tem o ensino médio completo e superior e a faixa etária fica entre 20 a 50 anos. DIREITO APLICADO O Direito é uma das peças fundamentais para as empresas e comunidade, pois é através desta fonte que se tem a base das informações e conceitos, normas e regras, que norteiam a administração das empresas em geral, tanto privadas, quanto públicas. O Direito empresarial, antes chamado de Direito comercial, é o seção do Direito que disciplina as relações comerciais e dita os direitos e obrigações das empresas e dos empresários. É de suma importância tal regulamentação, devido a crescente influência das empresas na sociedade contemporânea, sendo o atual foco das relações comerciais. Direito Constitucional Feita uma rápida pesquisa, constatamos não haver tratamento, por parte da doutrina privada ou “comercialista” dos princípios constitucionais do direito empresarial (ou comercial, para aqueles que preferem esta denominação). Então traçaremos aqui breves comentários aos princípios que regem esse ramo do direito. O Super Princípio dos Valores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa O princípio fundamental esculpido no ar. 1º, IV, CRFB (Constituição da República Federativa do Brasil), nos dá um dos valores (super princípio) resguardados por nossa Carta Magna, quais sejam, o trabalho e livre iniciativa. Ambos estão no mesmo inciso não é à toa, pois são indissociáveis num Estado Democrático de Direito. Indissociáveis porque o trabalho é uma atividade humana que, em regra, visa realizar a produção e circulação de bens e serviços, e a livre iniciativa é o que legitima o direito à liberdade de organizar uma atividade econômica (claros, cumpridos os requisitos legais). A Ordem Econômica e Financeira e os Princípios Gerais da Atividade Econômica A CRFB trouxe, como um de seus títulos, a ordem econômica e financeira, verdadeiro direito humano (ou fundamental) a uma ordem econômica justa e razoável, que obedeça a critérios de ordem pública, sujeitando-se os atores da atividade econômica nacional às regras e princípios legais e constitucionais. O primeiro dos capítulos desse título versa sobre os princípios gerais da atividade econômica, ou seja, dá ao intérprete a noção de que o disposto ali é um conjunto de princípios, que devem ser aplicados pelos juízes e orientadores de interpretação da norma e da própria CRFB. 15 O art. 170, caput Nota-se que esse artigo traz valiosas noções ao direito: diz que a ordem econômica tem como fundamento o trabalho humano e a livre iniciativa, o que nos remete ao super princípio do art. 1º, IV, CRFB, e diz também que a finalidade do trabalho humano e da livre iniciativa é assegurar a todos uma existência digna (que traz íntima ligação com o super princípio da dignidade da pessoa humana, escrito no art. 1º, III, CRFB). Sendo assim, se não se está assegurando uma existência digna, o Estado deve promover políticas que visem trazer um existência digna. Um condicionador que existe no texto é que essa existência deve ser conforme os ditames da justiça social, o que nos traz a ideia de que o Estado deve usar a justiça social como parâmetro de atuação sobre a ordem econômica. A lei (Legislativo), o ato administrativo (Executivo) e a sentença (Judiciário) devem se pautar pela justiça social (que é um valor subjetivo) ao tratarem da ordem econômica. Os princípios específicos da ordem econômica veem adiante. O inciso I: o princípio da soberania nacional Esse princípio não é o mesmo que aquele valor explicitado no art. 1º, I, CRFB. Trata- se aqui de particularidade específica da soberania do Estado. Devemos entender aqui que a soberania é o poder que o Estado tem, através de seus instrumentos (lei, ato administrativo e sentença), de fazer valer sua vontade e comandar a ordem econômica, naquilo que for essencial. Essa intervenção estatal na ordem econômica não é nova, pois até a tutela processual penal já fazia referência a ela em 1941, pois o Código de Processo Penal, no seu art. 312, diz que poderá ser decretada pelo juiz a prisão preventiva como garantia da ordem pública, da ordem econômica, [...] quando houver prova de existência do crime e indício suficiente de autoria. Vemos aí a preocupação do legislador que se utilizou até do instituto da prisão preventiva para protegê-la. O inciso II: o princípio da propriedade privada Esse princípio assegura aos trabalhadores, empresários, investidores etc. que a propriedade privada deles é da ingerência dos mesmos, não devendo o Estado interferir sem motivos relevantes naquilo que é a mola propulsora da atividade econômica. Esta só existe para que haja produção e circulação de mercadorias e serviços. O art. 5º, XXII, CRFB, traz esse direito de forma geral, sendo essa propriedade privada do art. 170 um princípio específico e individualizado de garantia de não intervenção estatal sem motivos justos e razoáveis. O inciso III: o princípio da função social da propriedade Uma limitação do princípio aventado acima, que legitima a intervenção estatal na propriedade que não cumpre sua função social. No prisma da ordem econômica, esse princípio reza que a propriedade deve cumprir sua função econômica, ou seja, deve ser usado para gerar riquezas, garantir o trabalho, sustentar o Estado através de tributos justos e promover o desenvolvimento econômico. Podemos vislumbrar aqui também que há no art. 5º, XXIII, CRFB, esse mesmo princípio, mas de forma geral, que complementa este do art. 170. 16 O inciso IV: o princípio da livre concorrência Os atores da atividade econômica possuem a garantia de concorrer livremente entre si, sem intervenção estatal desnecessária. Sob o aspecto negativo deste princípio, o Estado não pode proibir ou discriminar injustamente uma atividade econômica por si só, sem fundamentos justos; sob o aspecto positivo deste princípio, o Estado deve promover incentivo (sobretudo fiscais) aos atores financeiros que estejam cumprindo requisitos legais, atuando em áreas de manutenção da sobrevivência humana e encorajando outros atores financeiros à atuação pelos ditames legais. O inciso V: o princípio da defesado consumidor Princípio de suma importância nos dias de hoje, sobretudo pela grande eficácia social do CDC, esse princípio reza que a atividade econômica deve proteger a parte mais fraca, o consumidor, das agruras do mercado financeiro, sobretudo de suas regras ininteligíveis para o “homem mediano”. Essa proteção deve vir de dois agentes: o Estado, ao editar leis, atos e sentenças que se coadunam com o já existente CDC, e os atores econômicos, que devem se pautar pelos princípios e regras consumeristas. O inciso VI: a defesa do meio ambiente Esse princípio foi alterado pela Emenda Constitucional 42, que trouxe uma inovação ao princípio. Além de ter a obrigação de proteger o meio ambiente (que também tem tratamento constitucional), merece tratamento diferenciado (para melhor ou para pior) por parte do Estado, conforme o impacto que o agente econômico causar. Dessa forma, deve o Estado incentivar aquele que se preocupa com o meio ambiente, e penalizar aquele que o depreda. O inciso VII: a redução das desigualdades regionais e sociais A CRFB estende aos atores econômicos um dos objetivos do Estado, que é reduzir desigualdades sociais e regionais, conforme o art. 3º, III. Os agentes financeiros devem, através de suas atividades, ir de encontro às desigualdades para tentar minimizá-las, sobretudo quando o Estado já tenha dirigido e orientado aos agentes os atos a serem realizados por eles. Deve a lei dizer ostensivamente os locais e áreas sociais a serem preenchidos pelos agentes com a produção e circulação de seus bens e serviços. O inciso VIII: a busca do pleno emprego Esse inciso versa sobre o aproveitamento máximo do capital, da mão-de-obra, da tecnologia e dos insumos da produção e circulação de bens e serviços. Isso implica no: não desperdício de insumos; na busca de novas tecnologias para a realização da atividade; no emprego do capital de forma diligente; e na capacitação de recursos humanos atuais e futuros, com o devido aproveitamento por parte dos atores econômicos, o que traz à baila a íntima relação entre o valor social do trabalho e o valor social da livre iniciativa na atividade econômica. 17 O inciso IX: tratamento favorecido para empresas que cumpram certos requisitos Esse inciso foi modificado pela Emenda Constitucional 6, que estendeu o benefício de tratamento favorecido a empresas de pequeno porte (aí incluídas as microempresas), desde que sejam constituídas conforme a lei brasileira e mantenham sede e administração no país. O parágrafo único: a liberdade de exercício de atividade econômica No parágrafo único é assegurado outro aspecto da liberdade, qual seja o livre exercício de atividades econômicas, sem a necessidade de autorização estatal. Essa liberdade não pode, evidentemente, ser absoluta, devendo a lei ordinária especificar quais atividades necessitam de autorização legal. Apenas a lei pode realizar esse controle, pois ela é fruto de deliberação de órgão representativo dos cidadãos do país, e meio ideal de controlar o exercício de direitos constitucionais. Assim, tem-se a regra geral da liberdade, com a limitação legal devidamente posta no mundo jurídico para realizar a soberania estatal de controle e comando da atividade econômica. Através deste simples artigo, pudemos observar que os princípios muito dizem ao intérprete, que deve buscar neles uma fonte de interpretação e aplicação do bom direito no sistema jurídico. Não basta a boa vontade por si só, sendo necessária a atuação efetiva do Estado e da sociedade na realização dessas diretivas. Direito Penal Conjunto de princípios e regras jurídicas que têm por objeto a determinação das infrações de natureza penal e de suas sanções. É o ramo do Direito que reúne as condutas ilícitas no âmbito criminal. É também chamado de Direito Criminal. O Direito Penal nas Empresas Quando pensamos em direito penal, logo imaginamos os crimes de homicídio, roubo, estelionato etc., afinal o direito penal é conhecido popularmente como o ramo do direito que lida apenas com crimes que atingem a integridade física, psicológica, bem como o patrimônio e a dignidade sexual. O direito penal combate esta espécie de crime chamado de chão de fabrica, ou seja, crimes do cotidiano presente em toda sociedade, ocorre que, a globalização acabou por conectar diversos países, surgindo assim vários bem jurídicos que ultrapassam a esfera individual, sendo esses de interesse da própria coletividade. A evolução do desenvolvimento econômico financeiro, como um todo, na era globalizada, demonstrou a necessidade impostergável da existência de mecanismos eficientes de controle proteção, vigilância e tutela, inclusive penal. (Cézar Roberto Bitencourt, 2016). O direito penal empresarial nasce como forma de amparo desses novos bens jurídicos, mirando coibir condutas que possam colocar em risco, por exemplo, a ordem econômica financeira, o meio ambiente, a atividade arrecadatória de tributos etc. 18 Esta proteção é de soberana importância, tendo em vista que um sistema financeiro sem credibilidade perante aos demais países poderá trazer como consequências a falta de investimento estrangeiro, a desestabilização do mercado nacional, ocasionando assim o desemprego involuntário de diversas pessoas pertencentes a este país. A falha na proteção ambiental poderá resultar na escassez de recursos naturais, desastres ambientais, refugiados ambientais e por fim na extinção de diversas espécies. A sonegação fiscal impactara no orçamento elaborado pelo ente federativo, atingindo o custeio de serviços essenciais como a saúde, educação, previdência social, saneamento básico e outros. Desta feita o termo empresarial surge tendo em vista que, grande parte dos autores dessas infrações penais na maioria das vezes são sujeitos que se valem de seu conhecimento científico, habilidades e cargos ocupados em grandes empresas para á pratica delitiva, essa espécie de criminalidade foi classificada pela criminologia de cifra dourada. Podemos citar ainda a expressão “crime de colarinho branco” difundida pelo americano Edwin Sutherland, criada com a finalidade de se referir ao crime cometido por sujeitos que possuem status social elevado e respeitado pelos demais membros da sociedade. Para finalizarmos, é de suma importância mencionar que o ordenamento jurídico brasileiro possui diversas leis com a finalidade de combater as condutas empresariais que lesionam ou venham colocar em risco de lesão os bens jurídicos de aspecto transindividual, tomemos como exemplo a Lei nº. 6.385/1986 (Crimes Contra o Mercado de Capitais), 7.492/1986 (Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional) e 9.613/1998 (Lavagem de Capitais). Direito Civil A legislação não define a empresa, mas o empresário, tendo seu conceito descrito no caput do art. 966 do Código Civil, lei 10.406 de 10/1/02: ''Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. '' (BRASIL, 2002). Devendo a atividade ser habitual e profissional, afastam-se do âmbito empresarial aqueles que praticam atividades por amadorismo ou eventualmente. O empresário deve focar na circulação de bens e de serviços, visando resultados lucrativos, sendo essa característica decorrente do caráter profissional. É pressuposta também uma estrutura organizada e planejada, exteriorizando a existência de uma empresa. O empresário é a pessoa natural, o singular, nos moldes do art. 966 do Código Civil, em seu título I. Ao coletivo, às sociedades empresárias, estão as regras do título II do mesmo código (GONÇALVES NETO, 2007, p. 67). O art. 981 do Código Civil caracteriza a sociedade empresária: ''Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entresi, dos resultados.'' (BRASIL, 2002). https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI275268,71043-Direito+empresarial+e+a+empresa 19 Logo, entende-se por sociedade a reunião de pessoas para o exercício de determinada atividade, objetivando a mesma finalidade. Sociedade Empresária A sociedade empresária é um negócio jurídico, com o objetivo de criar um terceiro sujeito de direito, diferente das pessoas que a pactuaram. Possui direitos e deveres que facilitam as relações negociais. A criação dessa terceira pessoa de direito ocorre quando a sociedade obtém a personalidade jurídica, com o registro de seus atos constitutivos em órgão próprio. Tratando- se de sociedade com a finalidade de exercer atividade intelectual, o registro ocorrerá em cartório, chamando-se sociedade civil ou sociedade simples, enquanto que para as demais atividades que possuem por finalidade a obtenção de lucro, o registro ocorrerá na Junta Comercial de seu estado, chamando-se sociedade empresária, conforme preceitua o art. 45 do Código Civil: Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. (BRASIL, 2002). O art. 985 do mesmo Código também dispõe sobre o assunto: ''A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150)''. (BRASIL, 2002). Assim, a personificação da pessoa jurídica se dá após o arquivamento dos atos constitutivos no órgão próprio, sendo que a partir de então possuem autonomia patrimonial e se desligam das pessoas dos sócios. (RIZZARDO, 2012, p. 22). As sociedades resultam de um contrato celebrado entre os empresários, chamado contrato social. Diferente do contrato civil tradicional, em que as partes possuem interesses e objetivos distintos, no contrato social os sócios possuem vontades e objetivos comuns, convertendo os interesses individuais dos sócios em um único interesse coletivo da sociedade (ALMEIDA, 2012, p. 37). O Código Civil, em seu título II, da sociedade, cita de forma taxativa os seguintes tipos de sociedades existentes no ordenamento jurídico brasileiro: sociedade em comum, sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples, sociedade em comandita por ações, sociedade em conta de participação, sociedade simples e a sociedade limitada. Ainda, a lei 12.441 de 2011 acrescentou ao art. 44 do Código Civil o inciso VI, a empresa individual de responsabilidade limitada. Aquelas cujo registro ou formalidade necessária não foi feita ou concluída, existindo e funcionando apenas de fato, são as sociedades em comum. A responsabilidade patrimonial dos sócios é ilimitada, ou seja, respondem com seus patrimônios pelas dívidas e obrigações da https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI275268,71043-Direito+empresarial+e+a+empresa 20 empresa, dado que, sem o registro, a sociedade não é considerada uma terceira pessoa, não possuindo patrimônio próprio. A sociedade em nome coletivo é composta apenas por sócios pessoas físicas, e sua principal característica é que todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas dívidas e obrigações da empresa. (FINKELSTEIN, 2012, p. 47). A mais antiga das sociedades é a sociedade em comandita simples. O art. 1.045 do Código Civil explica suas características: ''Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota''. (BRASIL, 2002). A sociedade em comandita por ações possui as mesmas características da sociedade em comandita simples, tendo por diferença que seu capital social é divido em ações (FINKELSTEIN, 2012, p. 49). A sociedade em conta de participação é parecida com a sociedade em comandita simples, por possuir dois tipos de sócios: o sócio ostensivo, que responde ilimitadamente perante terceiros, e o sócio oculto, que responde apenas perante o sócio ostensivo. A administração é de responsabilidade do sócio ostensivo, e o sócio oculto permanece oculto perante os outros, sendo apenas um investidor de capital e respondendo no seu percentual (FINKELSTEIN, 2012, p. 50-51). É muito utilizada em projetos momentâneos, que envolvam aplicação imediata de expressivo capital, havendo a distribuição dos lucros ao final (GONÇALVES NETO, 2007, p. 146). Ainda, não está sujeita a registro e, portanto, não possui personalidade jurídica. (FINKELSTEIN, 2012, p. 50). As sociedades simples são aquelas cuja atividade desenvolvida é de caráter intelectual, com profissão regulamentada, ou de cunho científico, literário e artístico. Não se enquadra como sociedades empresárias vestem parágrafo único do art. 966 do Código Civil: ''Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. '' (BRASIL, 2002). A sociedade limitada é o tipo societário mais comum, abrangendo empresas de diversos portes, e é caracterizada pela limitação das dívidas e obrigações da empresa ao seu capital social, não sendo atingido o patrimônio dos sócios. Rizzardo assim explica: [...] os sócios respondem pela integralização de suas quotas de capital; uma vez alcançada essa incumbência, não respondem eles pelas dívidas da sociedade. Mais precisamente, é limitada a responsabilidade dos sócios ao capital constante na última alteração contratual, até que se opere a sua integralização. Justamente a particularidade da limitação da responsabilidade ao montante do capital subscrito é que tornou a mais comum das sociedades, representando a maioria das registradas nas Juntas Comerciais. (RIZZARDO, 2012, p. 191). 21 Vale destacar que, se utilizada para fins fraudulentos ou de abuso de direito, pode-se conseguir, em juízo, a desconsideração da personalidade jurídica, alcançando o patrimônio dos sócios para sanar as dívidas da empresa. A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada é uma modalidade empresária com apenas um titular, detentor de 100% do capital social, mas que responde de forma limitada pelas dívidas e obrigações da empresa. Carvalho explica os requisitos: A EIRELI deve observar as normas gerais que tratam das sociedades empresárias (arts. 966/1.195, CC), além dos quatro requisitos específicos estabelecidos pelo novo art. 980- A do Código Civil: a) possui apenas um sócio, que detém a totalidade do capital social; b) o capital social deve ser integralizado na instituição da empresa e no montante equivalente a pelo menos 100 salários mínimos; c) a utilização da expressão ''EIRELI'' no nome empresarial, ao final da firma ou da denominação social (para diferenciá-la das demais empresas); d) a limitação à participação de cada pessoa em apenas uma empresa individual de responsabilidade limitada, ou seja, quem for sócio de uma EIRELI pode ter outras empresas individuais ou ser sócio em empresas de outras espécies, mas não de mais uma EIRELI. (CARVALHO, 2015). É constituída por meio de contrato social registrado na Junta Comercial, e possui personalidade jurídica. Portanto, para os credores atingirem o patrimônio do titular, é necessária a desconsideração da personalidade jurídica. Ante o apresentado, dentre as maiores garantias empresariais está a responsabilidade limitada dos sócios nas sociedades limitadas e EIRELI, que protegem o seu patrimônio frente às dívidas das empresas. Essa característica só pode ser derrubada com a desconsideração da personalidade jurídica, que pode ser decretada em juízo e em casos específicos.Figurando a empresa futuramente a GLACIAL, caso as normas que não estão sendo cumpridas hoje, poderá ser cobrada mais tarde com ônus de juros, multas e responsabilização dos administradores e contadores, chegando até as consequências de prisão dos responsáveis. Com isso, não se pode negligenciar as leis. E nesta acepção pode-se conceitua o Direito como “sistema de normas de conduta imposto por um conjunto de instituições para regular as relações sociais”. Deste modo, as leis do direito é que norteiam as regras e normas dos homens da sociedade, para pode haver harmonização da mesma. Após, conceituado direito, precisa-se abrir o leque para entender como esse sistema funciona na sociedade, como eles interagem como viabiliza o que acontece realmente no cotidiano desta área tão relevante e é o principal objetivo do direito nessa organização. 22 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS Os relacionamentos interpessoais fazem parte da vida de qualquer indivíduo na sociedade e embora tenha existido desde os primórdios a preocupação científica com essas relações no ambiente de trabalho é relativamente nova. A teoria das relações humanas surgiu no período entre o final da década de 1920 e início da década de 1930 nos Estados Unidos em Nova York, o país vivia a chamada grande depressão que culminou com a queda da bolsa de valores em 1929. Com a grande crise e as novas ideias traduzidas pelas escolas de relações humanas trouxeram uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com a população dos seus dirigentes começaram a tratar de forma mais complexa os seres humanos. Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração visto que buscam conhecimento as atividades e sentimentos de trabalhadores e estudar formação de grupo . Em 1940 a 1945 ao findar a segunda grande guerra o professor Mário Wagner Vieira de Cunha disse que a expressão relações humanas no trabalho era pouco usada e a mesma era praticamente ignorada entre eles na época, se voltarmos no tempo teríamos o desenrolar dos acontecimentos no início da revolução industrial veríamos que então os seres humanos eram incluídos no processo de produção apenas como mais um recurso produtivo sem qualquer consideração especial. Em outras palavras um homem nada mais é do que uma máquina que operava outra máquina. Logo após esse período o trabalhador que era tratado pela teoria clássica e uma forma muito mecânica os novos estudos o foco mudou e do homo economicus o trabalhador passou a ser visto como homo social. A empresa forma complexa teias de relações interpessoais, seja entre seus membros e com pessoas de fora, tais como: fornecedores, clientes, membros de instituições financeiras, do governo, entre outros. O gestor juntamente com o setor de recursos humanos desenvolve um papel bem amplo e complexo, agregando as rotinas trabalhistas a Gestão de Pessoas, ou seja, muito mais que cuidar registros, ponto, folha de pagamento e outras rotinas, a empresa busca sempre recursos necessários para elaborar diferentes projetos, entre eles estão: divulgação de valores, avaliação de desempenho, treinamentos, happy hour e capacitação e treinamento são essenciais para o alcance dos seus objetivos. Estudos realizados pelo M.I.T. (Instituto de Tecnologia de Massachussets) relatam a importância das relações interpessoais para a qualidade de vida pessoal e profissional, o indivíduo que conhece bem seus sentimentos e emoções consegue se expressar melhor e mantiver uma rede de relacionamentos relacionada à sua área de atuação e gostos pessoais. O processo das relações interpessoais é fundamental no desenvolvimento profissional. Vale ressaltar que a empresa utiliza essa metodologia no recrutamento e seleção fazendo testes específicos para determinar se o candidato tem capacidade de relacionar-se consigo 23 mesmo através de um processo de autoconhecimento e de manter relações saudáveis com seus colegas de trabalho. Na empresa GLACIAL as relações interpessoais são tratadas como necessárias para o relacionamento interpessoal entre colaboradores. É sabido que quando não ocorre à sintonia entre eles, o resultado é estresse, desmotivação pelo trabalho, em boa parte das empresas isto define a diferença entre sucesso e fracasso. O trabalho em equipe é muito importante tendo em vista que cada membro tem informações, experiências e conhecimentos diferenciados que são compartilhados entre eles e juntos é obtida maior quantidade e qualidade de informações. As atividades que o gestor da GLACIAL usa para minimizar as dificuldades de relacionamento interpessoal entre eles são proporcionar eventos e ocasiões para facilitar a socialização dos colaboradores, (reunião, encontros em datas comemorativas, festas de final de ano, treinamentos.) promoverem jogos para inteligência emocional de cada um deles promover dinâmica de grupo e com isso o gestor vai mapeando comportamento de cada um se for necessária é a oferecida à consulta com os psicólogos. Para estimular e despertar a competência entre seus colaboradores a GLACIAL define os papéis e as funções de cada membro, ao mesmo tempo são incentivados a terem sempre diálogo aberto, é ressaltada também a prática do feedback, isto é, oportunizar momentos em que o colaborador passa a expressar o que pensa sobre seus colegas e lideranças, e ao mesmo tempo se auto avalia e recebe retorno sobre o seu trabalho. Entre os funcionários são também praticados conceitos adquiridos palestras como autoconhecimento, ser comunicativo e ter ética de trabalho, demonstrar, ser simpático trabalhar em equipe, ser motivação, ser educado e prestativo, não descontar suas frustrações no próximo, essas palestras são realizadas com o intuito de construir boas conexões diferentes aspectos de vida. A GLACIAL tem atitude e padrões de qualidade que adota para com todos os funcionários agirem como se fossem dono da empresa, interesse Genuíno, gerar resultados, ter coragem e serem mais felizes e sonhar grande. ANÁLISE E CONTROLE DE RISCOS CORPORATIVOS O processo de Gestão de Riscos Coorporativos na empresa GLACIAL é aplicado pelo gestor, envolvendo toda a empresa. Esse processo tem finalidade ajudar o gestor implantar o processo lógico de gestão e análise de risco, no qual possui critérios, métodos e ferramentas que já são utilizadas em inúmeras empresas no Brasil e no mundo. No ambiente empresarial do ramo alimentício, a competitividade e o interesse nas práticas de gestão são crescentes. Os recursos usados na empresa, em todas as áreas em que 24 atua, tais como: humana, tecnológica, materiais ou financeiros, são necessários para entender o risco de gerenciamento corporativo. De acordo com o Committee of Sponsoring Organizations of the Treadwat Commission (COSO), o gerenciamento de riscos trata da identificação, avaliação e administração de riscos diante de incertezas. Classificação dos Riscos Vários fatores podem influenciar no planejamento empresarial. Para garantir uma boa gestão de riscos corporativos, é preciso estar ciente que incidentes e ocorrências de fontes internas e externas podem acontecer a qualquer momento. Estes eventos podem ser positivos ou negativos, mas devem sempre estar incorporados à avaliação de riscos. Eles podem ser de natureza econômica, política, social, tecnológica, de infraestrutura, pessoal, do meio ambiente, protocolar, entre outros. O mais importante é saber gerenciar esses eventos, juntamente com a equipe. Seminários, técnicas voltadas a eventos passados, análise interna, indicadores preventivos de eventos e análise de fluxo de processos, são alguns exemplos de ações que podem ser feitas pelos gerentes para garantir que não haja riscos no ambiente de trabalho. Os Métodos de Avaliação de Riscos Incluem Técnicas Qualitativas e Quantitativas. A comparação benchmarking é umprocesso cooperativo entre um grupo de organizações. De acordo com o COSO, ele “enfoca eventos ou processos específicos, compara medições e resultados utilizando métricas comuns, bem como identifica oportunidades de melhoria. Dados de eventos, processos e medidas são desenvolvidos para a comparação de desempenho”. Outro tipo de classificação de riscos corporativos são os modelos probabilísticos, que “associam a uma gama de eventos e seu respectivo impacto, a probabilidade de ocorrência sobre determinadas premissas. A probabilidade e o impacto são avaliados com base em dados históricos ou resultados simulados que refletem hipóteses de comportamento futuro”. Os modelos não probabilísticos, que o COSO definem como os que “empregam critérios subjetivos para estimar o impacto de eventos, sem quantificar uma probabilidade associada. A avaliação do impacto de eventos baseia-se em dados históricos ou simulados a partir de hipóteses sobre o comportamento futuro”. No ambiente empresarial, a competitividade e o interesse nas práticas de gestão são crescentes. Os recursos usados nas empresas, em todas as áreas de atuação (humana, tecnológica, material ou financeira), são necessários para se entender o risco de gerenciamento corporativo. 25 Para fazer a gestão de riscos, é necessário que você se atente para os alinhamentos dos processos, organização, desempenho, planejamento e avaliação da gestão corporativa. Todas as partes integrantes da sua empresa devem andar juntas. Essa integração é fundamental para buscar as melhores soluções para o bom desempenho e o pensamento coletivo entre todas as áreas que auxiliam no sucesso da empresa. Na administração do capital corporativo, independente do ramo seu ramo de atuação, o risco sempre estará presente. Por isso, é necessário que haja um controle e gestão desses fatores, que envolvem a manutenção da estabilidade dos resultados. A Metodologia COSO apresenta diretrizes amplamente aceitas para avaliação do controle interno de uma organização. Para que esse controle seja colocado em prática é necessário elencar todos os riscos da sua empresa. No primeiro tópico demos alguns exemplos, mas de forma geral eles podem ser classificados em duas categorias: • Riscos Internos: financeiro, ambiental, social, tecnológico e conformidade. • Riscos Externos: macroeconômico, ambiental, social, tecnológico e legal. Após definir todos os riscos corporativos que podem afetar seu negócio, será necessário verificar a probabilidade de ocorrência e qual será o impacto. Para mensurar os riscos corporativos, você pode utilizar a classificação abaixo: Probabilidade de o risco ocorrer: • Raríssimo; • Raro; • Eventual; • Frequente; • Muito frequente; • Impacto do risco; • Perda muito baixa; • Perda baixa; • Perda média; • Perda alta; • Perda grave. 26 Técnicas utilizadas para o controle e análise dos riscos O gerenciamento de o risco operacional empresa GLACIAL objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, aderiram à estrutura única de gestão do risco operacional. O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base a ISO 31.000, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva e a coordenação do Agente de Controle Interno e Riscos são identificados situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada. Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco. A empresa utiliza o modelo, COSO framework, que trabalha com 5 componentes. Para explicar cada um, adotamos como referência um artigo publicado pela Deloitte: Ambiente de Controle: Conjunto de padrões, processos e estruturas que fornecem a base para a realização do controle interno em toda a organização. Avaliação de Risco: Identificação e análise dos riscos para que os gestores consigam avaliar como os riscos serão gerenciados. Uma pré-condição para a avaliação de riscos é o estabelecimento de objetivos vinculados a diferentes níveis da entidade. A avaliação de risco também exige que a administração considere o impacto de possíveis mudanças no ambiente externo e dentro de seu próprio modelo de negócios Atividades de Controle: Ações estabelecidas por meio de políticas e procedimentos para garantir que as diretrizes da administração consigam mitigar os riscos que afetarão os objetivos organizacionais. Informação e Comunicação: Estabelece as diretrizes pelas quais a comunicação com relação aos riscos seja disseminada por toda a organização. Dois itens são imprescindíveis aqui: qualidade e eficácia da comunicação. Monitoramento: Deve ser contínuo a fim de que gestores consigam garantir um controle interno eficiente. No caso de quaisquer ineficiências no controle, as mesmas devem ser relatadas prontamente e ações devem ser imediatamente tomadas para as devidas correções. Eliminação de riscos Para funcionar, a gestão de riscos corporativos deve seguir uma sequência. Do gestor até o monitoramento, é necessário que o processo seja incorporado por todos os setores, para que a ação seja efetuada com sucesso. Com a prática da gestão de riscos corporativos, as empresas aproveitam muito mais as oportunidades, considerando todos os eventos em potencial e melhorando o capital. Com uma gestão eficiente, é possível alinhar o risco às estratégias adotadas pelas empresas. Os administradores passam a avaliar o apetite da organização ao analisar as 27 estratégias, definindo as objetivas a elas relacionadas e desenvolvendo mecanismos para gerenciá-las. Além disso, o gerenciamento possibilita a identificação e a seleção de alternativas de respostas aos riscos. Ele também auxilia na redução das surpresas e prejuízos operacionais, dando às empresas a capacidade de identificar eventos em potencial e estabelecer respostas a eles. Para fazer a gestão de riscos, é necessário que você se atente para os alinhamentos dos processos, organização, desempenho, planejamento e avaliação da gestão corporativa. Todas as partes integrantes da sua empresa devem andar juntas. Essa integração é fundamental para buscar as melhores soluções para o bom desempenho e o pensamento coletivo entre todas as áreas que auxiliam no sucesso da empresa. Na administração do capital corporativo, independente do ramo seu ramo de atuação, o risco sempre estará presente. Por isso, é necessário que haja um controle e gestão desses fatores, que envolvem a manutenção da estabilidade dos resultados. De acordo com o Committee of Sponsoring Organizations of the Treadwat Commission (COSO), o gerenciamento de riscos trata da identificação, avaliação e administração de riscos diante de incertezas. Seguindo as definições de risco da norma ISO 31.000, devemos seguir os seguintes princípios: • Proteger e criar valor para as organizações; • Ser parte integrante de todos os processos organizacionais; • Ser considerada no processo de tomada de decisão; • Abordar explicitamente à incerteza; • Ser sistemática, estruturada e oportuna; • Basear-se nas melhores informações disponíveis; • Estar alinhada com os contextos internos e externos da organização e com o perfil do risco; • Considerar os fatores humanos e culturais; • Ser transparente e inclusiva; • Ser dinâmica, interativa e capaz de reagir às mudanças; • Permitir a melhoria contínua dos processos da organização; 28 Essas definições são fundamentais para buscar as melhores soluções para o bom desempenho e o pensamento coletivo entre todas as áreas que auxiliam no sucesso da empresa. 29 CONSIDERAÇÕES Atravésda prática o Projeto Integrado Multidisciplinar auxiliou a entender como é realizada a gestão de uma empresa no ramo alimentício, quais os deveres e afazeres de um gestor. Por meio disto, observar a importância de um gestor de segurança privada, por sua vez, como foi demostrado através dos questionamentos aos diretores, nos projeta um valor que pode ser diferente do que os gestores imaginam que seja necessário. Falconi (2017) enfatiza que uma Gestão, para ter resultados, depende de três fatores: conhecimento, liderança e método, e pelo que percebemos neste estudo os gestores não utilizam um método eficiente. Identificamos também que os diretores das empresas desejam que seus gestores em segurança privada tenham uma gestão cujos resultados diminuam ou eliminem as perdas a que suas empresas estão expostas. Analisamos diversos organogramas que exemplificam onde segurança privada se enquadra no contexto de uma empresa, e salientamos que podem variar, dependendo do tamanho, ramo de negócio e maturidade da organização. Chegamos a conclusão que, segundo os coordenadores dos cursos em segurança privada nas Instituições de Ensino Superior–IES que participaram da pesquisa, na sua maioria, há oportunidade de reavaliar as grades curriculares, para esses cursos estarem mais perto da necessidade do mercado. Por fim, este estudo demonstrou que existe uma lacuna entre a necessidade do mercado e a qualificação ofertada pelos cursos de Segurança Privada nas Instituições de Ensino Superior – IES, o que pode trazer prejuízos são sós à formação dos alunos como também à atuação destes no contexto prático de trabalho profissional nas empresas. 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais: Direito de empresa. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.BRASIL. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: lei. (Acesso em: 05 out. de 2019). BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal Econômico Volume 1.São Paulo:Saraiva, 2016. 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O que é estatística e por que as empresas estão interessadas nela?. CanalTech Disponível em < https://canaltech.com.br/negocios/O-que-e-estatistica-e-por-que-as-empresas -estao-interessadas-nela/> (Acesso em 31 out. 2019). SILVA, Bruno Mattos e. A teoria da empresa no novo Código Civil e a interpretação do art. 966: os grandes escritórios de advocacia deverão ter registro na Junta Comercial?. Revista Jus 32 Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 8, n. 61, 1 jan. 2003. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/3606. (Acesso em: 31 out. 2019). SOARES, Simone. RH Portal 2015 Recursos Humanos x Departamento de Pessoal. Disponível em: <https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/recursos-humanos-x-departamento- pessoal/> (Acesso em: 10 nov. 2019). TRIOLA, Mario f. Introdução à Estatística. Tradução: Alfredo Alves de Faria, Eliana Farias e Soares, Vera Regina L. S. Flores. 7ed. Editora LTC, RJ – Cpyright. 1999 VIEIRA, S. Elementos de Estatística. São Paulo: Ed. Atlas, 1999. 33 ANEXOS Fotografia 01 – Área de Produção Fotografia 02– Maquinários Fonte: Maike Oliveira (2019). Fonte: Maike Oliveira (2019). Fotografia 03 – Área de Câmaras Frigoríficas Fotografia 04 – Visão Macro dos Maquinários Fonte: Maike Oliveira (2019). Fonte: Maike Oliveira (2019). 34 Fotografia 05 – Produtos Armazenados. Fotografia 06 – Sorvetes na Câmara Frigorífica. Fonte: Maike Oliveira (2019). Fonte: Maike Oliveira (2019). Fotografia 07 – Matéria Prima. Fotografia 08 – Insumos no Caminhão. Fonte: Maike Oliveira (2019). Fonte: Maike Oliveira (2019). 35 Fotografia 09 – Matéria Prima . Fotografia 10 – Insumos Fonte: MaikeOliveira (2019). Fonte: Maike Oliveira (2019). Fotografia 11 – Insumos no Caminhão. Fotografia 12 – Caminhão Exata Cargo Fonte: Maike Oliveira (2019). Fonte: Maike Oliveira (2019). 36 Fotografia 13 – Sensores de Movimento.. Fotografia 14 – Vigilante Armado. Fonte: Maike Oliveira (2019). Fonte: Maike Oliveira (2019). Fotografia 15 Câmera de Segurança. Fotografia 16 – Portão com Serpentina e Sensor. Fonte: Maike Oliveira (2019). Fonte: Maike Oliveira (2019). 37 Fotografia 17 – Loja 01 Getúlio Vargas. Fotografia 18 – Loja 01 Getúlio Vargas. Fonte: Redes Sociais (2019). Fonte: Redes Sociais (2019). Fotografia 19 – Loja 10 Curumins Park. Fotografia 20 – Quiosque Manauara. Fonte: Redes Sociais (2019). Fonte: Redes Sociais (2019). 38 Gráfico 01- Market Share. O Gráfico -01 mostra a produção de sorvetes (Ton/Mês) e as porcentagens na fatia de mercado (Market Share) de cada sorveteria. Gráfico 02- Funcionários por Sexo. O Gráfico 02 mostra o quantitativo e a porcentagem de funcionários de acordo com o sexo. 9600 26% 4600 13% 3457 9% 3800 10% 7500 21% 2600 7% 2395 7% 2655 7% Market Share(ton/mês) GLACIAL PARMALAT HAPPY ICE LAMB LAMB TOYA GUSTA L'ALBERTO FROZEN 38; 54% 33; 46% FUNCIONÁRIOS POR SEXO HOMENS MULHERES
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