Buscar

Artigos Poder, Liderança e Ética

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

· No plano conceitual, Sá (2010, p. 3) afirma que “[...] a Ética tem sido entendida como a ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes”. 
· Apesar de aparentemente apresentarem o mesmo significado, é justamente no emprego dos termos que se percebe as diferenças. A Ética é uma espécie de “examinadora da moral” para manter o caráter civilizador às nossas ações. Isso ocorre, segundo Passos (2007), porque a Ética permite a reflexão, a teorização da conduta humana, tendo função fundamental nas nossas atitudes diárias, corriqueiras, pois ela regula o comportamento humano. Você pode perceber que a Ética oferece suporte à Moral, que, convenhamos, em relação à Ética, está em um plano mais amplo. Passos (2007, p. 23) afirma que “a ética é a ciência da Moral”. Nessa direção, citamos Sanchez Vasquez (apud PASSOS, 2007) ao afirmar que “[...] a ética é a ciência que estuda o comportamento moral dos homens na sociedade”.
· Maquiavel percebeu que há uma diferença entre o código moral existente em determinados contextos, como na política, e o código moral individual. É necessário pensar códigos morais distintos para cada cenário social.
· Gramsci valoriza muito o papel do líder e as características pessoais dele (resistência aos apelos fúteis, honra etc).
· Foucault analisa o poder por uma perspectiva interdisciplinar (história, filosofia, sociologia, psicologia) e assim reconhece a dificuldade de existir uma teoria geral do poder.
· O exercício do poder obedece o contexto histórico
· Instituições sociais clássicas: escola, igreja, Estado e família.
· A família prepara o indivíduo para lidar com os valores de outros lugares. Ela cria uma base ética para, a partir dela, condicionar o seu comportamento a outros ambientes.
· Cada profissão tem seu valor social e são compostas por códigos de ética, institucionalizados ou não.
· O novo código de ética das organizações, que surgiu na década de 80 no Brasil, diz que as empresas devem enxergar além do lucro. A lucratividade é importante, porém os valores éticos devem ser respeitados para com os clientes internos e externos, fornecedores, concorrentes, a sociedade e o meio ambiente.
· “Você pode perceber que a Ética oferece suporte à Moral, que, convenhamos, em relação à Ética, está em um plano mais amplo. Passos (2007, p. 23) afirma que “a ética é a ciência da Moral”. Nessa direção, citamos Sanchez Vasquez (apud PASSOS, 2007) ao afirmar que “[...] a ética é a ciência que estuda o comportamento moral dos homens na sociedade”.”
· Em um ambiente organizacional, a Ética é fundamental para a sustentabilidade do negócio, pois as empresas dependem das equipes de trabalho, e mesmo havendo níveis de competição entre os membros de qualquer equipe, as empresas devem buscar o equilíbrio harmônico entre seus colaboradores. Para isso, institui códigos de conduta para os relacionamentos profissionais e institucionais.
· Todo código de Ética, seja no interior de uma empresa ou de uma categoria, como advogados, médicos e enfermeiros, entre outros, objetiva aculturar as pessoas para a consciência de grupo. Atualmente, os gestores organizacionais sabem que pessoas motivadas e focadas no negócio produzem com muita efetividade, sendo são criativas, proativas e inovadoras.
1. Demonstrar honestidade e justiça
· Seguir todas as regras e regulamentos. Procurar orientação sempre que estiver em dúvida.
· Apresentar as informações com precisão, sem enganos nem exageros.
· Comunicar-se com clareza e honestidade.
· Tratar os outros com justiça e honestidade.
2. Respeitar os outros
· Colocar sempre a segurança em primeiro lugar.
· Proteger o meio ambiente ao fazer seu trabalho.
· Tratar todos com civilidade e respeito.
3. Assumir responsabilidades
· Ser responsável pelo que diz e faz.
· Obter confiança atendendo aos compromissos.
· Seguir políticas, padrões e procedimentos.
· Procurar orientação sempre que estiver inseguro.
Poder e Liderança: as contribuições de Maquiavel, Gramsci, Hayek e Foucault
Maria Cristina Sanches Amorim1 
Regina Helena Martins Perez
Resumo
Liderança é um campo amplo no universo do comportamento organizacional. Os conceitos são problemáticos, no sentido da delimitação do objeto de estudo, ainda controversa. A maior parte da literatura origina-se na psicologia social, enquanto que a teoria política é pouco explorada na construção dos conceitos. Contribuições dos autores oriundos da psicologia social, quando “traduzidas” para o grande público disseminaram o surgimento de estereótipos e fórmulas, marcados pelo viés do chamado politicamente correto e pela despolitização do tema. Objetivo: mostrar que a ciência política pode ampliar o debate, propondo o estudo das relações entre poder e liderança nas organizações. Metodologia: revisão bibliográfica multidisciplinar, compatível com o ensaio teórico. Conclusões: a ciência política permite definir liderança como exercício de poder nas organizações, contornando o problema conceitual do tema; poder não tem conotação negativa ou positiva, tais juízos respeitam as formas e objetivos do poder; exercer o poder é uma contingência da liderança. 
Palavras-chave: Comportamento organizacional. Liderança. Poder. 
Introdução
No primeiro estágio da pesquisa, percebeu-se a existência de interesses divergentes em todos os elos da cadeia produtiva. No segundo, foram estudadas as relações entre interesses organizados corporativamente e poder, desaguando na análise das ações dos indivíduos como agentes dos blocos de interesse. Para entender as questões colocadas pelo segundo estágio da pesquisa, foi necessário estudar liderança e poder nas organizações – o artigo resulta dessa reflexão sobre a teoria da liderança e a teoria política.
Enquanto a academia e os pesquisadores têm importantes e pertinentes reticências teóricas, os executivos consomem vorazmente a literatura voltada para o grande público que, muitas vezes, é de qualidade discutível. [...] Em outros termos, no lugar da imprescindível discussão sobre ética e moral nas organizações surgem os clichês recomendando condutas quanto aos relacionamentos entre gêneros, às religiões, aos subordinados, às características étnicas e particularmente, quanto ao poder.
Na literatura para o grande público, a despolitização resulta na caracterização do líder ideal como um indivíduo virtuoso, acima do bem e do mal. O estudo da política o convida a repolitizar o debate, sugerindo que se o poder se expressa também por meio da liderança, é conveniente investigar as relações entre o primeiro e a segunda.
Liderança
Dado que na sociedade ocidental, fortemente marcada pela cultura liberal (como se verá adiante, com Hayek), controlar ou ser controlado são categorias negativas, o behaviorismo e tudo que deriva dele, transformou-se em condutas pejorativas: arcaicas, equivocadas e, até mesmo, perversas. Por isso a literatura sobre liderança ter fundado dois tipos clássicos de executivos. De um lado, o chefe, associado à administração científica no início do Século XX e ao behaviorismo, talhado para gerir processos, de outro, o líder, ligado à corrente da escola de Recursos Humanos e ao comportamentalismo, voltado para funções menos estruturadas (na vertente popular, é o ser carismático, visionário e, principalmente, um exemplo de virtudes a serviço dos interesses do grupo).
Distante da economia e da política, as teorias sobre Recursos Humanos absorveram as contradições estruturais do capitalismo na forma de posicionamento militante, caracterizado pelo dilema quanto ao papel dos estudos sobre comportamento organizacional. Ou se produzia saberes prócapitais, procurando aumentar a produtividade do trabalho, ou se tratava da produção intelectual para a defesa do trabalhador, protegendo-o da lógica capitalista da busca pelo lucro crescente
A despeito das divergências entre as origens teóricas das escolas sobre liderança, há um consenso, por exaustão, de que a liderança envolve um quantun de características de personalidade, outro da adequação dessas ao contexto, ao grupo e ao tipo de tarefa. Esseé o motivo pelo qual há sempre a pretensão de uma taxonomia da liderança, seja por traços de personalidade, seja por inclinação à tarefa ou às pessoas, seja ainda pelo grau de maturidade do grupo liderado, entre outras classificações. A funcionalidade da classificação em tese repousaria nas necessidades de recrutamento, seleção e treinamento de pessoas. Ao abordar a liderança na perspectiva do poder, tais classificações não têm pertinência, como se verá com Foucault (1995) e Maquiavel (1973).
Poder e Liderança nas Organizações
O que é poder? Não há resposta única, mas é possível organizar autores em dois grandes grupos: aqueles que o definem como categoria social negativa, e os que o enxergam como positividade. O senso comum apreende o poder apenas em sua negatividade. Essa visão de mundo origina-se no pensamento liberal, doutrina filosófica e política do Século XVIII. Na época, ser liberal significava defender a liberdade religiosa, a república e os direitos universais do cidadão, “promulgados” pela Revolução Francesa. Na esfera política, o liberalismo inspirava partidos burgueses contra a aristocracia. conservadora. Na esfera filosófica, imperava o individualismo dos pensadores humanistas – o homem no centro da vida, em oposição às visões teocêntricas. No final do Século XIX surge o neoliberalismo, quando contendas religiosas e relativas à construção de Estados democráticos já estavam superadas na Europa e nos EUA (ainda que muitas monarquias fossem preservadas, mas sob o poder de constituições e parlamentos). O neoliberalismo preserva o traço filosófico do individualismo, propondo a liberdade individual como bem supremo e tudo que ameaçá-la, ameaça a integridade e a felicidade do homem.
Hayek (1977), prêmio Nobel de economia e grande expoente do neoliberalismo no Século XX, mantém a tradição liberal ao voltar-se contra a maior ameaça sobre a liberdade do indivíduo: o Estado. O regime político ideal é a democracia, e só viceja onde houver homens livres, isto é, quando o interesse individual determinar as ações do governo. Na célebre obra O caminho da servidão (1977), expressões como “bem comum” são consideradas engodos, formas de opressão para justificar o poder de poucos. E nas sociedades capitalistas meritocráticas, os piores chegam ao poder, pois lhes faltaram competências para triunfar como seres empreendedores. Na perspectiva de Hayek (1977), poder é controlar pessoas, suprimindo-lhes as liberdades individuais, impedindo-as de viver da única forma legítima: a competição pelas melhores oportunidades.
A visão de mundo liberal é hegemônica nas sociedades capitalistas e, consequentemente, nas organizações. São valores contraditórios, pois na mesma proporção em que alicerçam o grau necessário de competição entre os trabalhadores, boicotam o espírito de equipe, a solidariedade e, fundamentalmente, a capacidade de assumir os objetivos organizacionais. Na maioria das vezes, os sistemas de remuneração e promoção estão estruturados no desempenho individual, reforçando a cultura liberal.
Atribui-se a Maquiavel (1973) a proposta de rompimento entre ética e política, no famoso e pouco lido, O Príncipe. Uma interpretação alternativa sugere que o autor não era moralista, isto é, não era normativo, era antes um relator da realidade da política e do poder (BIGNOTTO, 1992). Tendo exercido funções importantes na diplomacia de Florença, sua produção intelectual resultava não só da reflexão, mas também de sua experiência. De qualquer modo, para estudar política, convém não assumir a interpretação popular de maquiavélico como sinônimo de insidioso e cruel.
Identifica-se em Maquiavel a percepção do poder como recurso fundamental para a implementação de um projeto, de um plano de governo. Dito de outra forma, sem poder, um “príncipe” (ou líder) nada pode e seus súditos, ou liderados, estarão à mercê do acaso (fortuna), ou de um tirano.
No campo da ética, Maquiavel (1973) propõe dois níveis para a apreciação do tema, dependendo da posição do indivíduo no grupo, se governante ou governado. O governado deve pautar-se pela moral pública, leia-se, respeitar as leis, compreender seu papel no grupo, contribuindo para o objetivo comum, à medida de suas possibilidades.
Os limites entre o tipo de ação do governante e o resultado obtido são dados pela cultura de cada povo e, também, pela lei. O limite final é a tirania, compreendida como o exercício do poder descolado do bem coletivo. Maquiavel não sugere um vale tudo para o príncipe, mas antes, o controle legal e social sobre o governante. A luta para manter-se no poder é inevitável, mas não pode consumir todos os recursos do líder, pois o poder é em si o recurso para a realização do projeto. Porém, o líder que descuidar da luta para se manter enquanto tal estará fadado ao fracasso, juntamente com seu ideário. Por todos esses motivos, a ética do governante não pode ser a mesma dos governados.
Há vários elementos importantes em Maquiavel para a reflexão sobre liderança. Primeiro, a positividade do poder como recurso para realizar um projeto – o senso comum reduz o poder a sua dimensão de tirania. Segundo, o poder só se legitima – e se sustenta – quando exercido em prol do bem comum. Terceiro, há liderados e líderes, funções e papéis diferentes. Quarto, o poder é passível de contestação, é permanentemente ameaçado, obrigando o líder a consumir parte do seu tempo e energia para conservá-lo.
Dentro dessa mesma linha teórica de Maquiavel, defende-se a positividade do poder, e influenciado por ele, há outro pensador, Antônio Gramsci (1992), intelectual comunista da primeira metade do Século XX. Assim como Maquiavel, ele tinha objetivos concretos, com metas e estratégias – a exemplo de qualquer executivo do Século XXI. Assim como Maquiavel, precisou lidar com as tensões entre objetivos privados e coletivos, ideais e condutas individualistas versus ideais e condutas coletivas ou comunistas.
E sobre liderança, escreve, o líder é o elemento de coesão que centraliza o objetivo comum, tem como funções articular as potencialidades do grupo, controlar e exercer autoridade, e formar seus sucessores. Quanto às características pessoais, destaca o caráter (resistência aos apelos fúteis), a honra (vontade para sustentar novas ideias) e a dignidade (consistência em lutar por um fim superior).
ESTUDANDO PLE - 16/11
· O poder não pode ser dissociado do campo social e nem de espaços específicos como são as organizações
· De acordo com Weber (1954) poder é a capacidade de alguém impor sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas, assim para esse autor toda relação social é uma relação de poder. Desse modo, as relações que se estabelecem dentro das organizações são também compreendidas como relações de poder.
· Poder como ferramenta de motivação para as equipes: as melhores empresas do mundo permitem que seus colaboradores usem seu conhecimento, sua experiência e sua motivação para criar e consolidar resultados. Isso é empoderar. Os líderes das empresas bem administradas sabem que empoderar pessoas leva a resultados impossíveis de serem alcançados quando a autoridade está concentrada no topo da hierarquia. 
· Liderança organizacional significa liderar mudanças. Essa tarefa exige do líder o desenvolvimento de estratégias sólidas para liderar mudanças de uma forma que aprimore a criatividade de todos e o comprometimento da equipe com as novas questões que o cenário exige.
· A liderança envolve o desenvolvimento de visões e estratégias que tenham como objetivo a congregação de pessoas, permitindo o desenvolvimento de autonomia para que os indivíduos façam a visão acontecer.
Anotações do Webinars:
Webinar n° 7 - Noções básicas sobre o poder
· O poder é um fenômeno e está em todos os lugares. Porém é complexo e nem sempre é muito visível. 
· Poder: capacidade de um indivíduo de influenciar o comportamento de outros indivíduos.
· Para Weber, todas as relações sociais são imbuídas de poder. De acordo com ele, o poder precisa ser legitimado, precisa ser reconhecido pelo outro. Opoder pode ser legitimado pela tradição, pelo carisma e pela burocracia. 
° Tradição: cultura de um povo, costume. Exemplo: monarcas.
° Carisma: personalidade individual. Capacidade do indivíduo de influenciar comportamentos através da simpatia, da referência. Pode-se relacionar com o conceito de Poder de referência.
° Burocracia: Pode-se relacionar com o conceito de Poder de competência. Ela vem de capacidade, de mérito. Aquela posição de poder é reconhecida porque o indivíduo passou por um processo burocrático que provou que ela tem competência. Exemplo: concursos públicos.
· Como é possível obter poder? A teoria explica que existem algumas formas: há, em média, 5 formas descritas na teoria.
° Poder de posição ou de autoridade formal. Exemplo: gerente ou supervisor. Ele foi nomeado, tem um papel organizacional específico. Uma forma de obter poder é a posição, ser escolhido para ocupar uma tarefa específica dentro de uma organização.
° Poder coercitivo. É quando o indivíduo utiliza da força, da coerção, da chantagem, da violência. O indivíduo consegue o poder com base na punição. Essa forma de poder pode ser obtida por meio da legalidade ou da ilegalidade, por exemplo: Polícia (monopólio estatal da violência) x Criminosos.
° Poder de recompensa: quando o indivíduo utiliza da sua condição de poder em uma hierarquia qualquer para conseguir algo em troca.
° Poder de competência: Ligado à qualificação. Domínio, conhecimento, expertise sobre determinado assunto. Possuir um determinado conhecimento lhe dá poder.
° Poder de referência: Relacionado ao carisma. Condição de um indivíduo utilizar sua personalidade para conseguir influenciar comportamentos. Líderes políticos são bons exemplos: Hitler, Getúlio Vargas, Lula. Influenciadores digitais também possuem esse poder.
Webinar n°8 - Estudo dirigido
10 questões, 5 referentes à unidade 3 e 5 referentes à unidade 4.
· Primeira questão.
Como se divide e quais são os ramos do sistema de gestão. Controle de gestão é um instrumento que visa controlar e verificar as tarefas objetivando a eficiência. Quantos são os ramos? Dois ramos: controle das atividades cotidianas (diárias) e controle de projetos (médio e longo prazo).
· Segunda questão.
Poder legítimo chamado de dominação por Weber. Poder reconhecido, compartilhado, aceito. Quais são os tipos de dominação legítima? Dominação tradicional, carismática e burocrática/racional legal. 
· Terceira questão.
Transformação a partir da tecnologia e seu impacto no mundo do trabalho. Revolução tecnológica na segunda metade do século XX causou grande impacto no mundo, principalmente nas relações de trabalho. Existem carreiras hoje que não existiam antes da década de 90, resultado do avanço da tecnologia. Em contrapartida, outras carreiras vão desaparecendo. Ou seja, qual é o impacto da tecnologia no mundo do trabalho? São vários, positivos e negativos. O trabalho remoto mudou a configuração de rotina de trabalho, por exemplo. 
· Quarta questão.
Quais são as bases do poder? É o que sustenta o poder. Primeira base é a coerção (capacidade de fazer o outro fazer o que você deseja por meio da força, da chantagem, violência), a segunda é a recompensa (influência através da possibilidade da recompensa), a terceira é a posição/autoridade formal/legitimidade, a quarta é a referência (carisma) e a quinta é a competência.
· Quinta questão.
Importância da mediação dentro da organização. Ela é importante porque é necessário que a gente observe se existem contradições e desequilíbrios dentro da organização. Limites devem ser estabelecidos, porém não podem sufocar as oportunidades (oportunidades de ser criativo, de ser proativo). A mediação serve para equilibrar isso. O papel do mediador, do líder, é justamente esse.
· Sexta questão.
O que é liderança organizacional? Serve para gerenciar processos de mudanças. Todo processo de mudança é complexo, então é necessário que haja um líder que gerencie esta situação.
· Sétima questão.
Sinais perceptíveis dentro de uma organização que demonstram uma necessidade de mudança. O líder precisa estar atento pois a organização dá sinais de quanto precisa mudar. Um dos sinais perceptíveis é quando há uma discrepância entre o que é realidade e o que é projetado para a organização. Se há essa discrepância, cabe ao gestor pensar em algum plano que encaminhe a organização para onde ela quer chegar.
· Oitava questão.
Comportamento diretivo num processo de mudança. Qual é a importância dele? Esse comportamento é o que deve direcionar a mudança, dando foco ao que realmente é importante. Um líder deve ter um comportamento adequado para direcionar as mudanças.
· Nona questão. 
Comportamento de apoio. Um líder deve ter um comportamento de apoio ao processo de mudança, exercitar a escuta, aqueles que estão envolvidos no processo. Todo processo de mudança é, de certa forma, traumático. O líder deve mostrar que a mudança é necessária e vem para a melhor.
· Décima questão.
Os desafios. Os envolvidos estão muito apegados à cultura organizacional, tem resistência às mudanças e há o receio com a queda de produtividade após a mudança. 
Webinar n° 9 - Organizações e Poder
· O poder faz parte das organizações.
Correntes:
· O poder é uma parte crucial das organizações (cientistas sociais).
· Existem relações indissociáveis nas organizações, não possibilitando entendê-las sem o poder. Existem características culturais que garantem a reprodução da dominação (Bourdieu).
· Comportamentos que não implicavam em obediência qualquer tipo de autoridade (Foucault).
Organizações com estrutura de autoridade:
· O poder se estrutura nas organizações de forma assimétrica. O poder obedece uma ordem assimétrica. Essa categoria é estimulada a partir de três enfoques:
1. Controle e aquiescência - vontade de uns se coloca sobre os outros;
2. Dependência - manutenção da dependência (Bordieu). Exemplo disso é o poder político. Não dá autonomia à população.
3. Desigualdade - controle de recursos escassos. Consigo liderar no processo hierárquico porque controlo os recursos, que são escassos.
· Nas organizações burocráticas o controle é exercido por meio de:
1. Regulamentos
2. Normas
3. Comunicação formal.
Desta forma, os processos são o que garantem o poder e não um indivíduo.
· As relações sociais da sociedade civil vão se reproduzir nas organizações.
· A globalização e a mundialização da economia são fatores importantes na complexidade da sociedade.
Webinar n° 10 - Organizações e Poder

Outros materiais