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Prof. Ana Lúcia G. G. de Sant’Anna ALGGS * ALGGS Segurança do paciente Redução ao mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde (OMS) Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde (RDC36/2013) ALGGS * ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE Histórico Hipocrates: Primunm non noscere (Em primeiro lugar, não cause dano) 1855 - Florence Nightingale: normas de higiene e organizacionais com expressiva redução de mortes /epidemiologia sobre mortalidade e morbidade (Inglaterra) * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 1910 - Relatório Flexner -tornando aparente a precariedade das escolas médicas e dos principais hospitais do país (Associação Médica Americana) Ernest Codman (cirurgião do Hospital Geral de Massachussets, EUA) para obter melhores resultados no cuidado aos pacientes era necessário melhorar as condições dos hospitais. Codman propôs o primeiro método de monitoramento do resultado do cuidado com o argumento de que é fundamental verificar se o cuidado prestado foi efetivo. ALGGS * ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 1917 -primeiro elenco de padrões hospitalares, conhecido como “padrões mínimos” (Colégio Americano de Cirurgiões) 1952 – criação da Comissão Conjunta de Acreditação dos Hospitais (Joint Commission on Acreditation of Hospitals – JCAHO) nos EUA com a participação de associações profissionais e de hospitais deste país e do Canadá. 1994 - Ministério da Saúde estabelece o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde (CNQPS), que desempenharam importante papel na instituição da acreditação no país. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 1952 – criação da Comissão Conjunta de Acreditação dos Hospitais (Joint Commission on Acreditation of Hospitals – JCAHO) nos EUA com a participação de associações profissionais e de hospitais deste país e do Canadá. 1994 - Ministério da Saúde estabelece o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde (CNQPS), que desempenharam importante papel na instituição da acreditação no país. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 1999 – publicação “Errar é humano: construindo um sistema de saúde mais seguro” = To err is Human: building a safer health system (IOM- Instituto de Medicina USA) = frequência de erros provocando mortes e sequelas. A publicação constatou que entre 44.000 e 98.000 pacientes morriam (hospitais dos EUA) danos causados durante a prestação de cuidados. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 2001, Relatório do IOM “Cruzando o Abismo da Qualidade” (Crossing the quality chasm) com um foco mais amplo no sistema de saúde. Seis domínios foram definidos para caracterizar o desempenho do sistema de saúde, com destaque para o domínio da segurança do paciente. São eles: segurança, efetividade, foco no paciente, otimização, eficiência e equidade . * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 2001 – Hospitais- sentinela (Brasil): vigilância de produtos utilizados em serviços de saúde (farmacovigilância, hemovigilância e tecnovigilância) ALGGS * Tecnovigilância: É a identificação, análise e prevenção de eventos adversos relacionados ao uso de equipamentos, artigos médicos e kits laboratoriais durante a prática clínica. Hemovigilância: É um sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e inesperados da utilização de derivados do sangue a fim de prevenir o aparecimento ou recorrência desses efeitos. Farmacovigilância: É o conjunto de atividades destinadas a identificar, quantificar e informar os efeitos indesejáveis decorrentes do uso agudo ou crônico dos medicamentos, segundo a OMS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 2002 - 55ª Assembléia Mundial da Saúde: adotou a resolução WHA 55.18: “Qualidade da atenção: segurança do paciente” urgência aos Estados Membros em dispor maior atenção ao problema da segurança do paciente 2004 - 57ª Assembléia Mundial da Saúde: criação da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente para liderar no âmbito internacional os programas de segurança do paciente. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 2005 – OMS estabelece parceria com The Joint Commission e Joint Commission International (JCI): centro colaborador dedicado a segurança do paciente 2005- Rede Internacional de Enfermagem e de Segurança do Paciente (novembro) 2006 – High 5s Project: desenvolvimento e implementação de protocolos operacionais padronizados para enfrentar os 5 maiores problemas (manejo seguro de eletrólitos; medicação segura nos momentos de transição do cuidado, comunicação adequada na passagem de plantão, realização do procedimento correto no local correto, higiene das mãos.) * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 2006 – Metas internacionais para a segurança do paciente: Identificação correta, Melhorar a comunicação efetiva, Melhorar a segurança para medicamentos de risco, Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados, Reduzir riscos adquirir infecção, Reduzir riscos de lesões decorrentes de quedas. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE Biênio 2005-2006: 1º desafio global, focou-se nas infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), com o tema: “Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura”. O propósito era promover a higiene das mãos como método sensível e efetivo para a prevenção das infecções. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 2007- Resolução CSP27.R.10, “Política e Estratégia Regional para a Garantia da Qualidade da Atenção Sanitária” incluindo o tema segurança do paciente. Foram delineadas cinco linhas estratégicas de ação a serem implementadas: Posicionar a qualidade da atenção de saúde e a segurança do paciente como prioridade setorial; Promover a participação da cidadania em temas de qualidade; Gerar informação e evidência em matéria de qualidade; Desenvolver, adaptar e apoiar a implantação de soluções sobre qualidade; Elaborar uma estratégia regional para o fortalecimento da qualidade da atenção de saúde e da segurança do paciente, com um horizonte de 10 anos. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 2007 – SINEPS- Sistema de Informação de Notificação de Eventos Adversos e Queixas Técnicas relacionadas a Produtos de Saúde ANVISA (Brasil) ALGGS * ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE Biênio 2007 a 2008 - desafio de promover a segurança dos pacientes na cirurgia com o tema: “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” objetivo: diminuir a morbimortalidade causada pelas intervenções cirúrgicas. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE 2008 – REBRAENSP -Rede Brasileira de Enfermagem e de Segurança do Paciente (14/05) 2008-2009 – Reunião bianual OMS e Estados Membros: publicação da 1ª edição do Programa de Ações para que seja um documento de discussão onde experts decidem as prioridades. 2009 - Campanha Mundial de higiene das mãos: a OMS definiu o dia 5 de maio. * ALGGS ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE COREN 2009 – Enfermagem dia a dia: segurança do paciente 2010- Cartilha 10 passos para segurança do paciente 2011- Livro: Gestão em Enfermagem: ferramenta para Prática Segura ......... ALGGS * ALGGS SEGURANÇA DO PACIENTE ALGGS * ALGGS Classificação Internacional de Segurança do Paciente (International Classification for Patient Safety – ICPS), contendo 48 conceitos-chave.Páginas 280-284 ALGGS * ALGGS Programa Nacional de Segurança do Paciente (2013) OBJETIVO: evitar acidentes e erros hospitalares Obriga todos os hospitais a montarem equipes chamadas de Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) aplicar e fiscalizar regras sanitárias e protocolos de atendimento que previnam falhas de assistência. Obriga a notificação mensal de eventos adversos associados a assistência na Ficha de Notificação de Eventos Adversos. Ministério da Saúde e ANVISA (Abril) ALGGS * ALGGS RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Art. 1º Esta Resolução tem por objetivo instituir ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. CAPÍTULO II (DAS CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS) Seção I : criação do Núcleo de Segurança do Paciente Art. 4º A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear ...membros ... para executar as ações do Plano de Segurança do Paciente ... ALGGS * ALGGS Protocolos Protocolo de Higiene das mãos Protocolo de identificação do paciente Protocolo de prevenção de quedas Protocolo para prevenção de lesões por pressão Protocolo de segurança na prescrição .... Protocolo de cirurgia segura ALGGS * ALGGS Protocolo de higiene das mãos Quando proceder à higienização das mãos: Antes e após o contato com o paciente. 2. Antes e após a realização de procedimentos assépticos. 3. Após contato com material biológico. 4. Após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente ALGGS * ALGGS Identificação do paciente Na admissão Utilizar no mínimo dois identificadores como: - nome completo do paciente, - nome completo da mãe do paciente, - data de nascimento do paciente, - número de prontuário do paciente. Rodízio dos membros, de acordo com as necessidades dos pacientes: edemas, amputações, presença de dispositivos vasculares, entre outros Ser fácil de ler, mesmo se a pulseira de identificação for exposta à água, sabão e detergentes, géis, sprays, produtos de limpeza a base de álcool, hemocomponentes e outros líquidos corporais, e qualquer outro líquido ou preparação; e Não se desgastar durante a permanência do paciente no hospital. ALGGS * A pulseira usada para a identificação do paciente deve ser de cor branca. O material da pulseira de identificação deve ser flexível, liso, impermeável, lavável e não-alergênico ALGGS Identificação do paciente A confirmação da identificação do paciente será realizada antes de qualquer cuidado que inclui: A administração de medicamentos, A administração do sangue, A administração de hemoderivados, A coleta de material para exame, A entrega da dieta e; A realização de procedimentos invasivos ALGGS * ALGGS Identificação do paciente PEÇA ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e data de nascimento. SEMPRE verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente, que deve dizer exatamente o mesmo. Checar se a impressão ou registro encontra-se legível. NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?” porque o paciente pode não compreender e concordar por engano. NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o nome acima do leito está correta. ALGGS * ALGGS Protocolo de prevenção de quedas Intervenções recomendadas: Avaliação do risco de queda; Identificação do paciente com risco com a sinalização à beira do leito ou pulseira, Agendamento dos cuidados de higiene pessoal; Revisão periódica da medicação; Atenção aos calçados utilizados pelos pacientes, Educação dos pacientes e dos profissionais, Revisão da ocorrência de queda para identificação de suas possíveis causas ALGGS * Fatores ambientais e organizacionais: pisos desnivelados, objetos largados no chão, altura inadequada da cadeira, insuficiência e inadequação dos recursos humanos. Em caso de hipotensão postural – Orientar o paciente a levantar-se progressivamente (elevar a cabeceira 30°, sentar-se no leito com os pés apoiados no chão por 5 minutos), antes de sair da cama com ajuda de profissional da equipe de cuidado. ALGGS Protocolo de prevenção de quedas A unidade de saúde, orientada pelo seu Núcleo de Segurança do Paciente, deverá adotar medidas gerais para a prevenção de quedas de todos os pacientes, independente do risco. As medidas incluem a criação de um ambiente de cuidado seguro, tais como: pisos antiderrapantes, mobiliário e iluminação adequados, corredores livres de obstáculos (por exemplo, equipamentos, materiais e entulhos), o uso de vestuário e calçados adequados e a movimentação segura dos pacientes. Para os pacientes pediátricos, deve-se observar a adequação das acomodações e do mobiliário à faixa etária. ALGGS * ALGGS Fatores de risco para ocorrência de queda 1. Idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos. 2. Agitação/confusão. 3. Déficit sensitivo. 4. Distúrbios neurológicos. 5. Uso de sedativos. 6. Visão reduzida (glaucoma, catarata). 7. Dificuldades de marcha. 8. Hiperatividade. 9. Mobiliário (berço, cama, escadas, tapetes). 10. Riscos ambientais (iluminação inadequada, pisos escorregadios, superfícies irregulares). 11. Calçado e vestuário não apropriado. 12. Bengalas ou andadores não apropriados ALGGS * ALGGS Leito hospitalar escolha adequada Trapézio Leito circular Dispositivo para restrição de mobilidade Apoio Assento elevado Prevenção de lesões por pressão A avaliação de admissão dos pacientes apresenta dois componentes: A avaliação do risco de desenvolvimento de LPP e; A avaliação da pele para detectar a existência de LPP ou lesões de pele já instaladas. A avaliação de risco deve contemplar os seguintes fatores: a) mobilidade; b) incontinência; c) déficit sensitivo e; d) estado nutricional (incluindo desidratação). ALGGS * ALGGS Pulseiras de identificação Pulseiras de alerta - HEMC ALGGS * risco de queda risco de LPP risco de extubação risco de perda de SNE risco de flebite Identificação ALGGS Escala de Morse (risco de queda) Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. Estratégias para a segurança do paciente : manual para profissionais da saúde / Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2013. p.42 Urbanetto, J.S.; Creutzberg, M.; Franz, F. Morse Fall Scale: tradução e adaptação transcultural para a língua portuguesa. Rev Esc Enferm USP 2013; 47(3) 569-75 Risco baixo: 0 – 24 Risco médio: 25 – 44 Risco alto: ≥ 45 Alergia ao látex Averiguar: alergia a alimentos com proteínas semelhantes a do látex: batata, abacate, banana, damasco, goiaba, pêssego, tomate, kiwi, uva, avela, castanha, castanha d`agua. (síndrome do látex-alimento) antecedentes de atopia: asma, rinite, febre do feno múltiplos procedimentos cirúrgicos: malformações congênitas (geniturinárias, espinha bífida, ânus imperfurado) Grazziano ES et al. Enfermagem perioperatória e cirurgia segura. São Paulo:Yendis, 2016.p.59-61. Lewis et al. Tratado de enfermagem medico-cirúrgica: avaliação e assistência dos problemas clínicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p.216-224 Nunes, D.C. Alergia ao látex: analise da produção cientifica dos enfermeiros. Rev SOBECC, São Paulo. out./dez. 2013; 18(4): 26-37.. Reação mediada pela imunoglobulina E presente em produtos a base de látex –borracha natural Luvas, sondas, drenos, sensores de oximetria, esteto esfigmo, seringas, curativos, bolsas de colostomia, roupas cirúrgicas descartáveis, .... Alergia ao látex Quarto/Sala de operação livre de látex: Utilizar produtos específicos/identificados livres de látex: Luvas de vinil, neoprene, silicone ou nitrílica, Sondas, drenos e dispositivosvenosos livres de látex Cobrir colchão com lençol de algodão, Não aspirar ou diluir medicamentos utilizando tampas de frascos ou bolsas injetoras e equipamentos emborrachados Grazziano E.S. et al. Enfermagem perioperatória e cirurgia segura. São Paulo: Yendis, 2016.p.59-61. Lewis et al. Tratado de enfermagem medico-cirúrgica: avaliação e assistência dos problemas clínicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p.216-224. Nunes, D.C. Alergia ao látex: analise da produção cientifica dos enfermeiros. Rev SOBECC, São Paulo. out./dez. 2013; 18(4): 26-37. Agendar cirurgia para o 1° horário ou sala sem uso por 2,5 h (diminuir nível de antígenos dispersos) * Notificação de eventos adversos associados à assistência à saúde -paciente/familiar/profissional ALGGS * ALGGS Contribuições da segurança do paciente para a qualidade do cuidado de saúde: Mostra com clareza como o cuidado de saúde pode ser danoso para os pacientes. Chama atenção para o impacto do erro e as consequências do dano. Aborda diretamente a questão do erro no cuidado de saúde, sua natureza e suas causas. Amplia a atenção sobre o desempenho humano. Amplia a atenção nas questões colocadas pela ergonomia e pela psicologia. Utiliza uma ampla variedade de modelos de segurança e qualidade da indústria, principalmente aquelas de alto risco. Introduz novas ferramentas e técnicas para a melhoria do cuidado de saúde ALGGS * ALGGS Classificação Internacional de Segurança do Paciente (International Classification for Patient Safety – ICPS), contendo 48 conceitos-chave. Páginas 280-284 ALGGS * ALGGS Risco: é a possibilidade de ocorrência de episódio de perigo; evento ou fato que possa causar um dano ou um mal; é a possibilidade real ou potencial capaz de causar lesão e/ou morte, danos ou perdas patrimoniais, interrupção de processo de produção ou de afetar a comunidade ou o meio ambiente = é uma probabilidade de que aconteça um acontecimento perigoso (OIT- Organização Internacional do Trabalho) ALGGS * ALGGS Classificações: A) Primários, Secundários e Terciários B) Físicos, Químicos, Biológicos, Psicológicos, Mecânicos, Ambientais, Legais Fatores potenciais de riscos, eventos adversos, contingências em EAS: Assistencial, Profissional, Clínico, Ambiental, Institucional. ALGGS * ALGGS Erro: uma falha em executar um plano de ação como pretendido ou como a aplicação de um plano incorreto. Erro de ação: ocorre por se fazer a coisa errada ou Erro de omissão: por falhar em fazer a coisa certa, na fase de planejamento ou na fase de execução. Erros são, por definição, não-intencionais, enquanto violações são atos intencionais, embora raramente maliciosas, e que podem se tornar rotineiras e automáticas em certos contextos. Exemplo de violação: a não adesão à higiene das mãos por profissionais de saúde. ALGGS * ALGGS Ato inseguro: ato praticado pelo homem, em geral, consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança Negligência: Falta de atenção ou cuidado - Inobservância de deveres e obrigações Imprudência: Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução - Temeridade. Imperícia: Falta de experiência ou conhecimentos práticos necessários ao exercício de sua profissão, inábil. ALGGS * ALGGS Incidente relacionado ao cuidado de saúde (no contexto da taxonomia tratado apenas por incidente): é um evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente. ALGGS * ALGGS Evento adverso: incidente que resulta em dano à saúde Dano:comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico. Grau: leve moderado severo morte ALGGS * ALGGS Qualidade em saúde ATRIBUTOS Eficácia: capacidade da assistência em atingir seu melhores resultados – melhora da saúde e bem estar Efetividade: grau em que as melhorias possíveis na saúde são atingidas na prática do dia a dia. Eficiência: capacidade de obter a melhor assistência com os menores custos. Otimização: esforço para obter nível ideal de investimento no cuidado assistencial, considerando o benefício a saúde e o custo da assistência. Aceitabilidade da assistência: grau de conformidade da assistência com os desejos, Legitimidade: conformidade da assistência com as necessidades. Equidade: justiça na distribuição da assistência prestada e de seus benefícios. ALGGS * ALGGS Principais tipos de eventos adversos Relacionados à identificação do paciente Relacionados à comunicação no ambiente dos serviços de saúde Relacionados a medicamentos Relacionados a quedas de pacientes Relacionados a procedimentos cirúrgicos Relacionados a lesões por pressão Relacionados às infecções em serviços de saúde Relacionados ao uso de dispositivos para a saúde ALGGS * ALGGS ALGGS * ALGGS
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