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Cuidados de enfermagem ao cliente em HEMORRAGIA DIGESTIVA 
 Punção venosa de cateter de grosso calibre, reposição intravenosa de
líquidos. Soluções cristalóides ou colóides de grande quantidade prescritas.
 Coletar sangue para exames laboratoriais (hemograma, plaquetas, TP,
uréia, creatinina, provas de função hepática).
 Notificar banco de sangue quanto à necessidade de: concentrado de
hemácia, plasma fresco congelado, concentrado de plaquetas;
 Identificar rapidamente sinais clínicos de choque hemorrágico: taquicardia,
taquipnéia, depleção mínima 40% (perda de elementos fundamentais do
organismo, água, sangue e eletrólitos), pulsos finos, volume sanguíneo
circulante, hipotensão, pele fria e pegajosa, obnubilação mental (alteração
da consciência).
Sinais clínicos :
 Piloereção; (é o efeito que deixa os pêlos “arrepiados” )
 Perda de volume circulante 30 a 40%;
 Pressão arterial baixa;
 Enchimento capilar lento;
 Oligúria (redução do volume urinário)
 OBS:
 Instalação de cateter intra arterial para fornecer dados mais confiáveis da
PA;
 Baixa perfusão tissular durante o choque requer reposição volêmica;
 Baixo débito cardíaco, o CO2 expirado está limitado pela baixa perfusão
pulmonar, requer reposição volêmica para melhorar a perfusão pulmonar;
 Restabelecimento correto da volemia:
Hipervolemia – aumenta a pressão portal
Hipovolemia – restringe a perfusão hepática
CONTROLE DO SANGRAMENTO
 Monitorização das pressões enchimento das câmaras cardíacas direita e
esquerda;
 Observar presença de hematêmese (a presença de hematêmese e sangue
vivo acompanhado de enterorragia sugere sangramento maciço), melena e
enterorragia.
 Realizar SNG Resfriamento intragástrico – lavagem gástrica se prescrito;
 Mensurar as perdas;
 Controlar rigorosamente as infusões;
 Monitorização dos gazes sanguíneos;
 Administração adequada de O2;
 Controle de PA;
 Auxiliar durante a endoscopia digestiva alta – esclerose endoscópica;
 Administrar medicação prescrita IV – atentando para os efeitos colaterais;
Realizar cuidados com balão de Sengstaken – Blackmore.
Bibliografia:
BRUNNER, e SUDDARTH. Enfermagem médico-cirúrgica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.

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