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Tutoria 1

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1. O que é semiologia?
2. O que é epidemiologia?
3. O que é visão sistêmica?
4. Existe influência familiar na escolha do curso?
5. A partir de quando o método PBL entrou em
vigor?
6. O que é o método?
7. Como funciona?
8. Qual a eficácia?
9. Qual a diferença entre o PBL e o tradicional?
10. Porque foi adotado ao curso?
11. Quais os desafios?
12. Por que deveria iniciar pelos módulos biológicos?
13. O que são e quais são os paradigmas?Como eles
influenciam na formação médica?
14. Qual a diferença entre: visão integral, método
cartesiano e flexneriano?
15. Quem foi Hipócrates?Quais suas influencias?
16. Qual a primeira escola médica no mundo e no
Brasil?
17. Por que faltam médicos?
18. Qual a diferença entre Médicos pelo Brasil e
Mais Médicos? (legislação) (entender os
benefícios de cada uma)
19. Especialização X visão integral do paciente
•
◦ Fechamento 1
1. Descrever a metodologia PBL: princípios,
histórico, vantagens, desvantagens, desafios.
2. Diferenciar método tradicioal e PBL.
3. Compreender o surgimento das primeiras
escolas médicas no Brasil e no mundo,
analisando suas situações atuais.
4. Discutir a legislação atual sobre Mais Médicos e
Médicos pelo Brasil
5. Analisar diretrizes curriculares do curso
médico- 2014
◦ Fechamento 2
1. Conceituar semiologia e epidemiologia.
2. Analisar os paradigmas da integralidade, flexneriano
e cartesiano, bem como de suas influências na
prática médica.
3. Explicar a influência de Hipócrates na educação e
prática..
◦ Princípios/características
◦ Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP, ou
do inglês PBL).
◦ Metodologia pedagógica ativa que surgiu com
intuito de atender as necessidades de uma nova
formação profissional, tornando-os mais
articulados, críticos e aptos para solucionar
demandas.
◦ Características:
◦ O aluno torna-se ativo
◦ O professor torna-se um tutor cuja função é
mediar e facilitar a aprendizagem nas sessões
◦ Foca em “aprender a aprender”
◦ As sessões são organizadas de maneira a, por
meio de um determinado problema, forma-se
questionamentos, abordar conhecimentos
prévios e, depois do estudo individual, expor e
discutir conhecimento mais aprofundado sobre 
o assunto, orientado-se por objetivos
 
 Tutoria 1 Déborah MirandaMedicina- XXX- Funorte
Questionamentos
Objetivos:
Descrever a metodologia PBL
◦ Contexto histórico do PBL
◦ tradicional x PBL
Tradicional PBL
Aulas mecanizadas Aulas tutoriais
Aluno ouvinte - passivo Aluno ativo - responsável
pelo conhecimento
Não valoriza as
individualidades e habilidades
de cada um
Tem um olhar sobre as
competências individuais,
estimulando a melhora de
dificuldades.
Professor passa o
conteúdo- transmissão
individual de informações
Professor é mediador das
discussões dos alunos sobre
o conteúdo- transmissão
coletiva
◦ Pontos positivos e negativos
Positivos Negativos
Pessoas formadas com
maior facilidade de lidar com
problemas
Falta de familiaridade inicial
dos estudantes com o
método gerando
inseguranças
Estudantes autônomos Despreparo dos docentes e
profissionais em lidar com o
método
Melhor habilidade na
dimensão social devido ao
contato precoce com
pacientes, desenvolvendo
também uma visão holística
Infraestutura da faculdade
que, muitas vezes pode ser
deficitária em oferecer
fontes de pesquisa e
biblioteca completa para o
estudo autônomo do aluno
Desenvolvimento da
habilidade de fala, atuação
em equipe, superar
competição
Pode desenvolver maior
ansiedade nos alunos
◦ Por que adotar o PBL no curso médico?
◦ O método promove melhorias no aspecto
pessoal, no sentido de lidar com inseguranças e
buscar pelo conhecimento, a autoformação,
fomentada pela busca ativa de informações. Os
graduados no método PBL s e sentem mais
preparados ou foram avaliados mais
positivamente por seus supervisores ,
principalmente na dimensão social. Tal dimensão
inclui:
• Comunicação efetiva
• Capacidade de estabelecer melhores
relações interpessoais 
• Lidar com pacientes e suas diferentes
culturas
• Considerar aspectos psicossociais no
adoecimento e tratamento
• Atuação em equipe
 1960 Universidade de 
MacMaster no Canadá
1984- Harvard
1990 Comissão 
Interistitucional de 
Avaliação do Ensino 
Médico- identificou 
falhas no processo de 
formação médica.
1996- LDB faz 
algumas alterações 
e faz uma avaliação 
curricular que 
estimulou e 
possibilitou novas 
formulações 
1997- FAMEMA 
-SP
1998- UEL- 
Londrina 2001- Novas Diretrizes 
curriculares Nacional do Curso 
Médico, exigindo novas 
competências na área da saúde 
como a integralidade do cuidado 
e desenvolvimento para 
atender ao SUS
◦ Breve história da medicina:
 
Atenção: Apesar de a medicina apresentar uma evolução quanto às práticas e conhecimentos, o desenvolvimento 
histórico de determinados povos é heterogêneo, não acompanhando as características ocidentais vigentes. Várias 
culturas distintas apresentam variantes no processo de formação e desenvolvimento da medicina acarretando 
métodos distintos no tratamento e prevenção de doenças. Por exemplo, apesar do desenvolvimento científico e 
da maior racionalização da medicina, não extinguiu-se práticas místicas no tratamento.
Um outro exemplo de divergência é a medicina tradicional chinesa que se baseia na energia vital do corpo, chamada de 
“Chi” que circula pelo corpo na forma de meridianos e se ramifica nos órgãos. A doença é caracterizada pelo 
desequilíbrio dessa energia vital, sendo o objetivo do tratamento, reestabelecer essa energia, assim são utilizadas 
técnicas como meditação, exercícios físicos, terapia alimentar, acupuntura, ventosa terapia, entre outras.
Pré- história
 - Doenças possuem justificativas 
místicas;
- Doença era considerada punição 
divina;
- Tratamentos mágicos
- Médicos eram curandeiros ou 
xamãs
Idade Antiga
- Doença muito ligada à religião
- Doença como punição dos deuses.
- Médicos eram também 
sarcedotes 
- A crença da vida após a morte 
possibilitou desenvolvimento dos 
estudos anatômicos e práticas de 
presenvação dos corpos
Há 6000 anos
- Surgimento da medicina Ayureda, na 
Índia
- Saúde é harmonia entre corpo-
mente-espírito
- O médico era um Guru
Grécia Antiga
- Hipócrates- pai da medicina, 
instituido conhecimento éticos, 
princípios de contuta, ações e 
racionalização
- Medicina passa a se racionalizada 
substituindo o caráter místico
- Doença está relacionada ao 
desequilíbrio dos flúido do corpo 
(humores)
- Quatro tipos de humores: sangue, 
bileamarela, bile escura e fleuma.
-Com a helenização, o conhecimento 
do gregos foi repassado com o 
intercâmbio cultural.
Com a queda do Império Romano e 
com a ascensão da Igreja Católica o 
pensamento religioso tomou lugar do 
racionalismo na medicina.
Idade Média
- Doenças eram consideradas 
castigos divinos e a cura viria 
da oração;
- O corpo era considerado 
morada de Deus e, portanto 
não podia ser violado com os 
estudos da anatomia;
- Estagnação do conhecimento
- Médicos- sacerdotes 
- Grandes epidemias e falta de 
higiene;
Cruzadas
- Contato com bizantinos e árabes 
que mantiveram o conhecimento 
grego e romano
- Retomada dos pensamentos 
gregos
- Revolução Urbana 
- Novas tecnologias para auxiliar na 
justificação do adoecimento;
- A Igreja continuava com a 
centralização do conhecimento, foi 
quando surgiu as primeiras escolas 
médicas ( Escola Médica 
Salernitana).
Primeiras escolas médicas no Brasil e no mundo
• Primeiras escolas médicas no Brasil
◦ O estudo era muito limitado a famílias ricas que
tinham condições financeiras de fazer o curso
na Europa
◦ Como colônia portuguesa, o Brasil ficou proibido
de ter o próprio ensino superior por quase 300
anos;
◦ Com a vinda da família real portuguesa e com a
necessidade de atender a corte, D. João VI
fundou a Faculdade de Medicina da Bahia
(FAMEB), Da Universidade Federal da Bahia.,denominada primeiramente como escola de
cirurgia da Bahia.
◦ Com a mudança da família real para o Rio de
Janeiro, logo fundaram a Faculdade de Medicina
na URFJ.
• A situação atual das escolas Médicas:
◦ Há 294 faculdades de medicina no país
◦ 164 particulares e 130 públicas
◦ 28119 vagas para o curso médico anualmente
◦ Lei 12871, de 22 de outubro de 2013 isntitui o
programa
◦ Finalidade de fornecer recursos humanos para
os serviçoss médicos
◦ Com o objetivo de:
▪ Suprir a excassez de médicos, ( lembrando
que o problema não é a falta de médicos e
sim a distribuição);
▪ melhorar o atendimento na atenção básica,
▪ diminuir carência de profissionais em zonas
rurais e interioranas, promover troca de
experiencias com os intercambistas
▪ Segundo dados do Ministério da Saúde, em
2016 o prpograma contava com 18,2 mil
médicos alocados em 4058 municipios
brasileiros, dos quais 11,4 mil são médicos
estrangeiros.
▪ Observou-se, segundo o Tribunal de Contas
da União, um aumento de 33% no número
de consultas depois da instalação do
programa nos municípios abrigados.
▪ Atuava em três eixos: 1 emergencial (levar
médicos para áreas carentes), 2 educativo
(aumentar vagas nos cursos de medicina), 3
Infraestrutura (com construção de novas
UBS).
▪ A grande polêmica envolvia o eixo
emergencial.
▪ Antes de 2013 o Brasil tinha 1,8 médicos
para cada 1000 habitantescom 22 estados
Renascimento
- Visão antropocêntrica 
em destaque;
- Desenvolvimento da 
anatomia e fisiologia;
- Disseminação de 
conhecimentos sobre 
higiene;
Modernidade
- Avanços tecnológicos 
- Microscópio muda a visão 
médica que passa a ter noção 
sobre os agentes etiológicos, 
permitindo definir sintomas;
- Transformação da natureza, 
transformada em máquina
- Surge a visão mecanicista da 
medicina
-Modelo Biomédico- curativista- 
tratar doenças
-Modelo unicausal patológico
Segunda Guerra M.
- Além dos fatores patológicos, 
considera-se os fatores sociais e 
psicológicos no adoecimento
- Passa-se a analisar também fatores 
ambientais em que o indivíduo está 
inserido
- O médico passa a ter uma visão 
holística e integral do paciente, 
aproximando-se dele
Programa Mais médicos/ More doctors program
com o número de médicos abaixo da média
nacional
▪ No caso da população indígena, os médicos
cubanos representavam 75% dos médicos
que os atendiam.
◦ Funcionamento:
▪ Os municípios se inscreviam no programa e
o governo enviava médicos para atender
esses lugares
▪ O governo oferecia um salario de R$
11865,00
▪ Além disso o município custeava moradia e
alimentação para todo mundo
◦ Questão dos cubanos:
◦ Os médicos cubanos sempre ofereceram
brigadas de médicos para auxiliar no âmbito
internacional “essa é sua maior mercadoria”, ex:
durante o furacão catrina nos EUA, durante um
terremoto no paquis tão, Atualmente atendem
67 países.
▪ A ordem de preferência era: 1 os médicos
brasileiros formados aqui ou com diplomas
revalidados, 2. médicos brasileiros formados
fora, 3. Médicos estrangeiros formados
fora, 4 Médicos cubanos
▪ Assim os cubanos ficavam, geralmente,
com as comunidades muito rurais e as
indígenas 
▪ O Brasil pagava uma quantia à Organização
Pan Americana da Saúde, que a recebia e
repassava para o Ministério da Saúde de
Cuba (Em Cuba não existe medicina
particular, todos os médicos são
funcionários públicos, ou seja, pagos pelo
Estado. A formação deles foi toda custeada
pelo governo, então uma parte do dinheiro
brasileiro vira salário para os médicos e a
outra vira imposto, esse imposto é que
permite que Cuba pague a formação
médica)
▪ Os médicos cubanos se encontravam em
uma dificil situação: eram discriminados do
ponto de vista do acesso aos processos de
capacitação e requalificação profissional;
não recebiam o mesmo tratamento dado a
outros médicos que compõem o SUS;
recebiam, um mísero vencimento básico em
torno de R$3.800, por 20 horas semanais,
ao passo que os profissionais do Mais
Médicos, sem Revalida, não concursados e
sem fiscalização dos CRMs, recebem cerca
R$14 mil do governo federal; sofrem
alijamentos de cursos, treinamentos etc;
seus salários ficam bem abaixo dos médicos
do INSS. 
▪ Então o que era discutido era a equiparação
de condições de trabalho, participação e
salário entre os médicos participantes do
programa.
▪ Bolsonaro, com sua política antagonista ao
programa, critica o fato dos médicos
cubanos não fazerem o revalida. A
QUESTÃO É QUE NENHUM MÉDICO
FORMADO NO ESTRANGEIRO QUE VINHA
POR COOPERAÇÃO TÉCNICA
INTERNACIONAL (INTERCAMBISTA) FAZIA O
REVALIDA PARA PARTICIPAR DOS MAIS
MÉDICOS, ELES PASSAVAM POR UM TESTE
PRÁTICO. Outra justificativa foi quanto a
família dos médicos cubanos ( a primeira
opinião de bolsonaro é que não seria justo
separar as famílias, a segunda é que os
parentes viriam infiltrados, quase como
agentes do governo fidel) sem noção!
▪ A birra ideológica de Jair deixou os 63
milhões de brasileiros atendidos pelos mais
médicos à merce do programa Médicos
pelo Brasil.
▪ Cuba levou as declarações de Jair a sério e 
os médicos cubanos se retiraram do
programa 
▪ A justificativa dada pelo presidente foi em
relação aos direitos trabalhistas dos
cubanos, como se estivessem figurando
aqui um trabalho escravo. O mesmo
presidente que declarou que o brasileiro
deve optar por mais direitos e
desempregos, ou menos direitos e
emprego.
▪ Com a vasta atuação dos cubanos no
mundo e no Brasil, a reclamação deles
quanto às condições de trabalho são
mínimas.
▪ problema agora será arranjar substitutos.
“Os médicos cubanos tiveram uma importância 
muito grande para o sistema em regiões que estão 
abandonadas. No início, houve uma reação 
corporativista de uma parcela de médicos. Mas os 
cubanos não queriam fazer Medicina como a gente, 
eles foram contratados para fazer Medicina onde a
gente não fazia, onde nós não chegávamos.” Dráuzio
Varela
◦ “Um país como o Brasil vai ter sempre 
dificuldade para distribuir médicos. A gente teria
que substituir esses médicos gradativamente, 
pois é muito difícil conseguir tanta gente 
capacitada para atender em lugares tão pobres.
Há 450 mil médicos concentrados no Sudeste; 
no Norte e Nordeste eles estão nas capitais e 
cidades grandes. Temos 300 faculdades de 
Medicina sem professores para tanto. —
Fazem faculdades esperando que os médicos se
espalhem. Quem garante isso? As faculdades 
privadas custam R$ 10 mil, R$ 12 mil reais por 
mês. Você acha que quem paga esse valor e se 
forma depois vai para a periferia de Quixadá, 
no Ceará, atender gente pobre? Vai se 
especializar e ficar por um grande centro. 
Precisamos de médicos de família, que resolvem
90% dos problemas. Temos que ter essa 
formação.” Dráuzio.
◦ A Medida Provisória (MP) nº 890, de 2019, que
institui o Programa Médicos pelo Brasil, em 
substituição ao Mais Médicos, não deixa dúvida 
quanto à sua essencialidade e a responsabilidade
do Ministério da Saúde em levar médicos aos 
locais de difícil acesso e grande vulnerabilidade, 
assim como, de alguma forma, tratar da 
formação médica e “corrigir defeitos do 
programa anterior”, como por exemplo a 
regularização do vínculo empregatício dos 
médicos contratados, salários condizentes com 
a atividade e constante aprimoramento com 
supervisão.
◦ Tanto o Mais Médicos quanto o novo programa 
são voltados para o provimento de profissionais
para atuar na atenção primária em municípios 
mais afastados e com índices de 
desenvolvimento piores;
◦ A medida cria a Agência para o 
Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde 
(Adaps), responsável tanto pela execução do 
novo programa quanto por outras ações na 
área de atenção primária. O Médicos pelo Brasil
também oferece uma nova modalidade de 
especialização diferente do modelo de 
Residência em Medicina de Família e Comunidade
(MFC).
◦ para médicos com diplomabrasileiro e registro 
no Conselho Federal de Medicina (CFM) ou 
Programa Médicos pelo Brasil
formados no exterior, mas aprovados por 
exame de revalidação (Revalida). De acordo com 
o Ministério da Saúde, os profissionais que vão 
atuar no novo programa serão contratados 
pelas regras da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), por meio da Adaps, depois de 
passarem por um curso de especialização, em 
que devem receber bolsa-formação de R$ 12 
mil, com gratificação de R$ 3 mil para locais 
remotos e R$ 6 mil para Distritos Sanitários 
Especiais Indígenas (DSEIs).
◦ Diferentemente do programa Médicos pelo 
Brasil,O Programa Mais Médicos faz parte de 
um contexto mais amplo: a Lei do Mais Médicos,
12.871, de 2013, é mais abrangente, pois, além 
da formação e do provimento propriamente 
dito, avança na política de vagas dos programas
de residência no Brasil
◦ a principal alteração é o surgimento da Adaps. 
“Aos moldes de um cavalo de Troia, ela traz a 
perspectiva da privatização do SUS”
◦ A MP (890) cria essa agência na forma de 
pessoa jurídica de direito privado como serviço 
social autônomo, sem fins lucrativos, com 
objetivos que transcendem o programa Médicos
pelo Brasil. A participação do setor privado na 
prestação dos serviços de atenção primária é 
claramente explicitada
◦ Para os profissionais que ingressarem no 
programa, será obrigatório cursar uma 
especialização em Medicina de Família e 
Comunidade com duração de 2 anos. O curso 
será à distância, com supervisão de um tutor 
Mais médicos Médicos pelo Brasil
Baseava-se em três: de
provimento de médicos, de
melhoria na formação e da
residência médica e de
melhoria na infraestrutura
das unidades de atenção
básica.
Abrange o eixo quantitativo,
somente, ou seja, foco no
provimento de médicos.
Foco quantitativo e
qualitativo 
Foco qualitativo
Revalida apenas em
universidades públicas
Inclusão das particulares 
Medidas de longo prazo, por
meio do aumento do número
de vagas nas faculdades e
residência. Mais vagas no
curso de medicina e nas
residências é algo que se
planta agora e se colhe daqui
a 10 anos. Nesse intervalo,
uma das saídas foi a
importação de profissionais
como estratégia
organizadora da atenção
primária até que nosso
aparelho formador
conseguisse dar respostas
mais efetivas
segue o referencial histórico
das entidades médicas,
principalmente a AMB e o
CFM. Para elas há médicos
suficientes no Brasil e temos
um problema somente de
distribuição e de garantir
condições de trabalho
melhores para que esses
profissionais possam se
fixar nas diversas regiões do
país, especialmente nos
locais mais longínquos
Contratação por bolsas Contatação pela CLT
◦ O Brasil tem uma quantidade de médicos por 
população menor que outros países do mundo e
conta com um aparelho formador aquém das 
necessidades de saúde da população. Além 
desse dado relacionado à quantidade, existe um 
problema na qualidade da distribuição dos 
profissionais, agravado pela extensão do 
território e desigualdades regionais. A 
distribuição desses médicos no Brasil é 
extremamente errática e irregular e segue 
basicamente o mapa da riqueza do nosso país.
◦ Funções da Agência para Desenvolvimento da 
Atenção Primária à Saúde: Criada como “serviço
social autônomo”, na forma de pessoa jurídica 
de direito privado, a Adaps não apenas vai 
contratar médicos para atuar no novo 
programa: segundo a MP 890, ela poderá 
prestar diretamente serviços de atenção 
primária à saúde no SUS, firmar contratos e 
desenvolver atividades de ensino, pesquisa e 
extensão, entre outras atribuições. Ela cumpre 
funções de um Ministério da Saúde junto com o
Ministério da Educação. Deve prestar serviços, 
desenvolver atividades de ensino, promover a 
educação continuada, pode contratar serviços 
privados, comprar tecnologia, firmar convênios 
e contratos, ou seja, pode praticamente tudo. E,
ao fazer este tudo, desloca as atribuições do 
Estado e ameaça o cumprimento constitucional, 
sendo que o Conselho Nacional de Saúde (CNS) 
não está incluído em seu Conselho Deliberativo. 
Em outras palavras, a Adaps pode 
corresponder a uma célula cancerosa, sem 
controle da representação popular.
◦ Não aparece nenhum representante do 
controle social
◦ o modelo adotado pela agência abre caminho 
para a contratação direta de planos e 
operadoras privadas para prestação de 
serviços de atenção básica no SUS com —
transferência direta de recursos públicos para 
o setor privado.
◦ Empresas privadas, como a Unimed, celebraram
a criação da Adaps, pois seria a oportunidade 
de fazer “ótimas parcerias” com o SUS para a 
prestação de atenção primária. Existe um 
grande risco de permitir a contratação de 
empresas privadas para a provisão e a 
formação em atenção primária, criando um 
espaço mercantilizado nesse setor que é o 
menos mercantil do SUS.
◦ A maior parte do texto da MP 890 trata não 
sobre o Médicos pelo Brasil, mas sobre o 
funcionamento da agência. A Adaps é o grande 
cavalo de Troia do Médicos pelo Brasil. Ela pode 
ser um importante elo em uma nova lógica de 
mercantilização por dentro do setor saúde 
brasileiro, onde seguradoras e planos podem ter
a oportunidade de prestar serviços médicos nos
médios e grandes centros urbanos”
◦ 2014
◦ Aborda os princípios, os fundamentos e as 
finalidades do curso médico
◦ As novas Diretrizes Curriculares Nacionais 
(DCNs) de Medicina, aprovadas em 2014 pelo 
Ministério da Educação (MEC), têm o propósito 
de promover uma formação médica mais geral, 
humanista e crítica com capacidade para atuar 
nos diferentes níveis de atenção à saúde com 
responsabilidade social e compromisso com a 
defesa da cidadania, dignidade humana e saúde 
integral da população.
◦ As novas DCNs definiram que a formação 
médica deverá:
◦ ser orientada pelas necessidades de saúde dos 
indivíduos e das populações;
◦ usar metodologias que privilegiem a participação
ativa do aluno na construção do conhecimento e
a integração dos conteúdos de ensino, pesquisa,
extensão e assistência;
◦ promover a integração e interdisciplinaridade 
aprendendo e atuando em equipes 
multiprofissionais;
◦ Ter a presença de ciências sociais e discussões 
em temas fundamentais para a formação ética
do estudante como a segurança do paciente e a
diversidade na garantia de direitos sociais, 
debatendo questões de gênero, etnia, entre 
outras condições;
◦ prever a inserção do aluno na rede de serviços 
de saúde desde as séries iniciais da formação e
ao longo de todo o curso proporcionando ao 
estudante oportunidade de lidar com problemas 
reais assumindo responsabilidades crescentes;
◦ dar centralidade para o ensino da atenção 
básica organizado e coordenado pela área de 
Medicina de Família e Comunidade e fortalecer 
também áreas como a atenção às urgências e 
saúde mental.
• Entre as mudanças:
◦ ao menos 30% da carga horária do internato 
médico na graduação serão desenvolvidos na 
Atenção Básica onde são solucionados 80% –
dos problemas de saúde dos cidadãos e nos –
Serviços de Urgência e Emergência do SUS, 
respeitando-se o tempo mínimo para o 
internato de dois anos.Tudo isso com 
acompanhamento acadêmico e técnico.
◦ avaliações progressivas para o estudante do 2º,
4º e 6º anos e induz o aperfeiçoamento do 
Sistema Nacional de Avaliação da Educação 
Superior (SINAES) para os cursos de graduação
em medicina;
◦ existência de programas de desenvolvimento e 
aperfeiçoamento docente no interior dos 
cursos de Medicina, e medidas de valorização da
atividade docente;
◦ Criação de programas permanentes de 
formação de profissionais dos serviços de 
saúde, que serão campos de prática e 
aprendizado, além de tratar de novos 
Diretrizes curriculares do Curso médico
instrumentos para garantir uma integração 
ensino/serviço com mais segurança e qualidade;
◦ Dada a necessária articulação entre 
conhecimentos, habilidades e atitudes 
requeridas do egresso, para o futuro exercício 
profissional do médico,a formação do graduado
em Medicina desdobrar-se-á nas seguintes 
áreas:
▪ I - Atenção à Saúde;
▪ II - Gestão em Saúde; e
▪ III - Educação em Saúde.
◦ Da atenção à Saúde:
◦ Na Atenção à Saúde, o graduando será 
formado para considerar sempre as dimensões
da diversidade biológica, subjetiva, étnico-racial, 
de gênero, orientação sexual, socioeconômica, 
política, ambiental, cultural, ética e demais 
aspectos que compõem o espectro da 
diversidade humana que singularizam cada 
pessoa ou cada grupo social
◦ Da gestão em saúde: Na Gestão em Saúde, a 
Graduação em Medicina visa à formação do 
médico capaz de compreender os princípios, 
diretrizes e políticas do sistema de saúde, e 
participar de ações de gerenciamento e 
administração para promover o bem estar da 
comunidade 
◦ Da educação à saúde: Na Educação em Saúde, o
graduando deverá corresponsabilizar-se pela 
própria formação inicial, continuada e em 
serviço, autonomia intelectual, responsabilidade 
social, ao tempo em que se compromete com a 
formação das futuras gerações de 
profissionais de saúde, e o estímulo à mobilidade
acadêmica e profissional,
• Paradigmas são um conjunto de premissas e 
definições que tem como característica a 
possibilidade de aplicação a situações da realidade 
numa determinada época.
• São realizações científicas universalmente 
reconhecidas, que durante algum tempo fornecem 
problemas e soluções modeladoras para uma 
comunidade de praticantes de um sistema.
• Ou seja, paradigma é uma visão que permite análise 
da realidade.
• Paradigma cartesiano
◦ XVI e XVII
◦ Influenciado por Descartes
◦ Mecanicista: concebia o homem e o mundo 
como máquinas., estando sujeitos às leis da 
mecânica
◦ Rejeita qualquer forma de saber subjetivo, só 
considera o que for palpável, objetivo e 
quantificável
◦ Começa a ser questionado no século XIX, por 
meio do surgimento dos estudos eléetricos e 
magnéticos e no século XX com a teoria da 
relatividade e a física quântica. Assuntos 
científicos não tão quantificáveis.
◦ Por meio do mecanicismo via-se o homem como 
máquina é valorizar o funcionamento das suas 
partes mais do que o todo
◦ Supervalorização das especializações médicas 
na saúde
◦ As causas quase sempre são relegadas ao 
segundo plano, priorizando a cura do problema 
e o bom desempenho;
◦ Da mesma forma que o nome da máquina não é
importante, o nome do indivíduo é ocultado por 
sua doença
◦ O dualismo corpo e mente criado por Descartes
dificultou aos médicos tratar a parte psicológica
e aos psicoterapeutas cuidarem do corpo.
◦ Atualmente sabe-se que há uma valorização de 
outros métodos que trazem benefícios ao 
corpo, que o equilibram com mente e alma. 
Como Yoga, atividade física, psicoterapias etc. 
Associando o poder positivo da mente à 
capacidade de cura.
◦ Com o método racionalista, Descartes 
acreditava que a compreensão do Universo era 
sinônimo de matemática, assim distúrbios que se
encontram fora do plano biológico, como por 
exemplo os mentais, não eram adequadamente 
considerados 
◦ Fatores que contribuiram para abalar o 
paradigma cartesiano: 
▪ Dificuldade em conceitualizar os problemas 
modernos de saúde
▪ Alto custo acarretado pela medicina 
medieval
Paradigmas da Medicina
▪ Grande número de doenças degenerativas 
não tratáveis pelo modelo unicausal 
• Paradigma flexneriano
◦ Sinônimos:
▪ Modelo Biomédico
▪ Modelo Hospitalocêntrico 
▪ Modelo verticalizado
▪ Modelo médico-industrial 
Biologicista
As doenças são sempre
causadas por um agente
causal (biológico, físico,
químico), não leva em
consideração fatores
biológicos
Curativismo
Dá enfase à cura das
doenças, em detrimento da
promoção em saúde e
mesmo da prevenção de
doenças.
Individualismo
Focaliza no indivíduo, negando
os grupos sociais e
comunidade
Tecnificação
Centraliza os processos de
diagnósticos e cura nos
procedimentos e
equipamentos tecnológicos 
Mecanicismo Considera o corpo humano
uma máquina
Fragmentação
Especialização, ensino com
ênfase na anatomia,
estudando segmentos do
corpo humano, dando origem
às múltiplas especialidades
médicas.
Positivista Tem a verdade científica
Hospitalôcentrico
O melhor ambiente para
tratar as doenças é o
hospital, porque tem todos
os exames acessíveis e se
administra medicamentos na
hora certa.
◦ O Relatório flexner1 1910- passou a ser 
criticado na década de 70-80 
◦ Homenagem a Flexner que reformou as escolas
de medicina do Canadá e Estados Unidos, que 
não possuíam padrões de entrada, nem de 
abertura, sem padronização
◦ Baseou-se no positivismo: o que está na ciência,
é a verdade (hoje sabemos que medicina não é 
matemática, a medicina muda o tempo todo)
◦ Fragmentação e especialização: expert em 
determinado segmento do corpo humano, 
esquecendo da sua interligação com os outros.
◦ Mecanicismo: O corpo humano é uma máquina, 
funciona como eu o estudo
◦ Biologicismo: a doença sempre tem uma causa 
◦ Tecnificação: o que vale são os exames e 
diagnóstico
◦ Individualismo: focar só no individuo como ser 
físico, sem se preocupar com seu grupo social 
e seus hábitos
◦ Curativismo: Foco é a doença 5
◦ Hospitalocêntrico: O melhor local para se 
aprender
◦ É Considerado modelo biomédico: desconsidera 
saúde mental, saúde pública e ciências sociais, 
como consequência estamos vindo de uma 
escola de medicina focalizada no médico, 
esquecendo do paciente, uma posição muitas 
vezes autoritária
◦ Os médicos, assim, ganhavam muito dinheiro 
com a doença e não com a saúde
◦ Assim há uma relação da desumanização da 
medicina, sem sensibilidade, sem compaixão com
a pessoa
◦ Além dessas características, o modelo 
biomédico nega a saúde pública, a saúde mental 
e as ciências sociais, bem como considera seitas
outros modelos como a homeopatia. 
◦ O conhecimento e a prática de saúde são 
centralizados no profissional médico.
◦ Como consequência a medicina torna-se 
fragmentada
◦ Isto tem como consequência uma posição 
autoritária, unidisciplinar e com intenso uso do 
aparato que lucra com a doença: hospitais, 
exames, remédios, medicina altamente 
especializada: o chamado complexo médico-
industrial.
• Paradigma da integralidade
• Sinônimos 
◦ Holístico
◦ Ecológico
◦ Abordagem holística da assistência ao indivíduo
◦ Saúde deixa de ser um estado estático de 
perfeito bem-estar, subtendendo mudanças 
contínuas aos desafios ambientais
◦ Ou seja, é um bem-estar resultante do equilíbrio
dinâmico do organismo, envolvendo aspectos 
físicos, psicológicos, sociais, mentais e 
espirituais.
◦ A partir da Segunda Guerra Mundial houve a 
necessidade da análise da saúde tanto no plano 
individual quanto no coletivo.
◦ Acontece que todo detalhamento acerca da 
vida e do organismo, quando aplicados à clínica, 
de modo mecanicista, passa a prejudicar a 
saúde das pessoas, na medida em que vai 
perdendo de vista o caráter global, individual do 
ser.
◦ Combinação de conhecimentos e práticas 
adotadas no ocidente, oriente, na modernidade 
e antiguidade, abordando o homem em todas 
suas dimensões.
Ainda hoje, Observa-se muitos profissionais focando no
tratamento da doença não considerando em vez de abordar
os múltiplos aspectos que englobam o indivíduo e que
interferem no processo saúde-doença.
◦ Hipócrates nasceu no século V a.C em uma Ilha 
grega
◦ É considerado o pai da medicina
◦ Transformou-a em uma ciência 
◦ Teoria Humoral
◦ Ou teoria dos temperamentos
◦ A condição de saúde dos seres humanos seria 
mantida pelo equilíbrio entre quatro humores 
(fluidos corporais): 
▪ Sangue, - procedente do coração 
▪ Fleuma- Sistema respiratório
▪ Bílis amarela- fígado
▪ Bílis negra - Baço
◦ Cada um destes humores teria diferentes 
qualidades: 
▪ o sangue seria quente e úmido; 
▪ a fleuma, fria e úmida; 
▪ a bílis amarela, quente e seca; 
▪ a bílis negra, fria e seca.
◦ As doenças seriam causadas por um 
desequilíbrio entre os humores, que por sua vez
seriam produzidos ou alterados pelos alimentos 
assimilados peloorganismo. Por exemplo, a 
febre seria uma reação do corpo para coser 
os humores em excesso. O papel da terapêutica
seria ajudar a physis a seguir os seus 
mecanismos normais, ajudando a expulsar o 
humor em excesso ou contrariando as suas 
qualidades.
◦ Ainda de acordo com a teoria humoral, a 
predominância de um desses humores na 
constituição dos indivíduos (e suas diferentes 
combinações) também seriam responsáveis 
pelas características temperamentais (i.e., 
"temperamentos") do ser humano. Dentro da 
classificação adotada por Galeno, haveriam 
quatro temperamentos básicos: o popular 
sanguíneo, o sereno fleumático, o forte colérico
e o soturno melancólico.
Influência de hipócrates
Humor
Nome
antigo
Elemento
Características
modernas
Bílis
amarela 
colérico fogo
Dominante
São muito ativas ao lidar
com problemas e
desafios. São
egocêntricas, diretas,
ousadas, dominadoras,
exigentes, enérgicas,
determinadas,
estrategístas e racionais
Sangue Sanguíneo ar
Influente
Gostam de influenciar os
outros através de
conversas e atividades e
tendem a ser
emocionais. São
entusiastas, persuasivas,
convincentes, amistosas,
comunicativas,
confiantes, otimistas,
sentimentais e instáveis.
Fleuma Fleumático Água 
Estável
Apreciam ritmo
constante, segurança e
não gostam de
mudanças súbitas. São
pacientes, confiáveis,
calmos, leais,
persistentes, gentis,
previsíveis, sensatos,
previsíveis e realistas
Bílis
negra 
Melancólico Terra
Conforme
Valorizam aderir a
regras, regulamentos e
estrutura. São
cautelosas, sistemáticas,
precisas, analíticas,
perfeccionistas, lógicas,
intensos, profundos e
analíticos
◦ Epidemiologia 
◦ Ciência que utiliza métodos quantitativos para 
estudar a ocorrência de doenças nas 
populações
◦ Estuda os diferentes fatores que intervém na 
difusão e propagação de doenças, sua 
frenquência, seu modo de distribuição, sua 
evolução e os meios necessários para sua 
prevenção
▪ Descrever a magnitude e a distribuição dos 
problemas de saúde
▪ proporcionar dados essenciais para o 
planejamento, controle e tratamento das 
doenças, bem como para estabelecer 
prioridades
▪ Identificar fatores etiológicos (causas e 
origens) das enfermidades
◦ Considera-se que Hipócrates lançou as primeiras
bases do renhecimento epidemiológico, 
considerando-se que para se fazer uma 
correta investigação das doenças era 
necessário conhecer as peculiaridades das 
doenças em um contexto populacional
◦ Está muito relacionado com o trabalho na ESF
◦ Semiologia
◦ É a clínica médica
◦ Meios e modos de se analisar um doente
◦ É a análise dos sintomas e sinais gerais e 
específicos 
◦ Utiliza-se da anamnese para colher informações
e fazer análises
◦ Registro no sistema SOAP
▪ Subjetivo 
▪ Objetivo
▪ Avaliação
▪ Plano de ação
◦ Dentro da anamnese é importante levar em 
consideração a integralidade do indivíduo, visto 
que há sintomas cansaço e outros problemas 
relacionados com a vida do paciente, como por 
exemplo, perda de emprego ou de um ente 
querido.
Epidemiologia x Semiologia
◦ A anamnese que é a história clínica e as 
análises do exame físicas despertam medo nos 
pacientes de que possam encontrar algo errado
◦ É importante a atuação médica no sentido de 
tranquilizar o paciente, na própria conversas
Semiologia Epidemiologia
Diagnóstico individual comunitário
Informações
necessárias 
História clínica,
exame físico,
exames
complementares
Dados
populacionais,
fatores de risco,
espaço geográfico
Ação 
Tratamento,
reabilitação
Programas de
saúde, promoção
Monitoramento
Acompanhamento
clínico/evitar
doenças/melhorar
/curar
Mais complexo:
mudança dos
estados de saúde
da população e de
hábitos

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