Buscar

RESUMÃO- IEM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Módulo 01 
Método PBL x Método Tradicional 
 O método PBL rompe com o acúmulo mecânico de 
informações antes da inserção dos futuros profissionais 
médicos em atividades práticas. Sendo assim, o método 
PBL é caracterizado como método de ensino-aprendizagem 
ativo e significa Aprendizagem Baseada em Problema. 
Nesse método a formação ocorre por meio da resolução de 
problemas estruturados pelos professores para que os 
alunos aos poucos construam o conhecimento necessário 
para a resolução dos problemas futuros. Esse método 
busca que o estudante desenvolva habilidades técnicas, 
cognitivas e atitudinais que irão se aplicar tanto para a vida 
profissional no cuidado com os pacientes quanto para a 
manutenção em relação aos estudos, tendo em vista que o 
foco está no estudante aprender a aprender estudar. O 
estudante sai de um ambiente de sala de aula, no qual o 
conhecimento era passado de forma hegemônica pelo 
professor, e vai para um ambiente no qual ele passa a 
construir seu conhecimento somando o seu conhecimento 
prévio com o conhecimento adquirido durante as 
discussões nas sessões tutoriais e em outros ambientes. 
 Pode-se dizer que esse método de ensino visa 
desenvolvimento do raciocínio crítico, de habilidades de 
comunicação e do entendimento da necessidade de 
aprender ao longo da vida. Ocorre, portanto, uma 
aprendizagem por descoberta, em oposição a 
aprendizagem por recepção, a qual ocorre no método 
tradicional e o conhecimento é passado ao aluno em sua 
forma final e não construído ao longo do tempo. Logo, o 
professor terá papel de provocar no aluno o raciocínio, 
gerando desequilíbrio cognitivos como forma de obter uma 
aprendizagem. Outo ponto a ser abordado se refere em 
como o método PBL é trabalhado, ou seja, em módulos 
temáticos. Já o método tradicional é dividido em 
disciplinas fragmentadas. 
 Ademais, as avaliações ocorrem de formas distintas, no 
método PBL as avaliações envolvem as esferas 
formativas, cognitivas e somativas. Enquanto isso, as 
avaliações no método tradicional ocorrem de forma 
somativa e costumam ser pontuais. No geral, alunos do 
método PBL apresentam resultados mais positivos em 
relação aos alunos do método tradicional. Entre esses 
resultados positivos, é possível citar: comunicação 
eficiente, levar em conta aspectos psicossociais no 
adoecimento e no tratamento, atuar em equipe, lidar com 
questões éticas, articulação entre atenção primaria e 
hospital. 
O estudo do módulo ocorre nas seguintes atividades: 
• Grupos tutoriais; 
• Estudo auto-dirigido; 
• Aulas práticas no Laboratório MorfoFuncional; 
• Aulas práticas no Laboratório de Práticas-integradas; 
• Palestras; 
• Consultorias; 
• Interação Ensino-Serviços-Comunidade (PINESC); 
07 passos da tutoria: 1. Ler atentamente o problema e 
esclarecer os termos desconhecidos; 2. Identificar as 
questões envolvidas no enunciado; 3. Oferecer explicações 
para estas questões com base no conhecimento prévio que 
o grupo tem sobre o assunto; 4. Resumir as explicações; 5. 
Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o aluno 
ao aprofundamento e complementação destas explicações; 
6. Estudo individual respeitando os objetivos alcançados; 7. 
Rediscussão pelo grupo tutorial, relativa aos avanços de 
conhecimento alcançados pelo grupo. 
 
Planos Anatômicos da Pelve Feminina 
 
Desvantagens da pelve masculina no parto 
1. Sacro penetra mais na cavidade pélvica 
2. Pelve mais estreita 
3. Saída pélvica e cavidade pélvica menos ampla 
4. Ângulo Púbico mais agudo 
Tipos de Pelve 
A maioria das mulheres tem pelve androide 
As mais recomendadas são aquelas de entradas mais 
abertas e ovaladas: ginecóide e antropóide 
Divisão da Pelve 
PELVE MENOR/ VERDADEIRA: 
-Abriga vísceras e o períneo, separados pelos músculos do 
assoalho pélvico 
 -Importante no parto vaginal, pois delimita o canal de parto 
PELVE MAIOR/ FALSA: 
-Área mais alta que os órgãos inferiores se acomodam 
- A crista ilíaca separa a pelve falsa inferiormente e o 
abdômen superiormente 
 
Marcos Históricos 
A operação cesariana é, provavelmente, uma das cirurgias 
mais antigas da história da medicina; 
O parto, na pré-história, semelhante ao que ocorre com os 
animais, era solitário e sem a presença do pai da criança; 
As mulheres mais idosas ajudavam com conselhos e 
práticas diversas, porém, apesar de sua experiência no 
processo, costumavam ser consideradas ignorantes e até 
feiticeiras 
Na Antiguidade, a Cesariana só era praticada após a morte 
da parturiente, afim de salvar o feto; 
Em 1500, Jacob Nufer, um homem simples que castrava 
porcas, realiza a primeira cesariana em vida, em sua própria 
esposa; 
 
Empirismo, Experimentalismo e Método Científico 
Atual 
 
Empirismo: Se opõe ao racionalismo, já que rejeita a razão 
enquanto fonte de conhecimento humano sem que este 
seja embasado na experiência; 
Antibiótico x Empirismo: Em 1928, Fleming desenvolvia 
pesquisas sobre estafilococos, quando descobriu a 
penicilina. Fleming tirou férias e deixou algumas placas com 
culturas de estafilococos sobre a mesa. Quando retornou 
ao trabalho, em setembro, observou que algumas das 
placas estavam contaminadas com mofo. Observou que 
não havia bolor, sendo que os estafilococos não estavam 
em atividade. O fungo foi identificado como pertencente ao 
gênero Penicillium, de onde deriva o nome de penicilina 
dado à substância por ele produzida, e Fleming concluiu 
que esse fungo destruía a bactéria. Sendo assim, graças a 
observação empírica se usa o antibiótico. 
Medicina Baseada em Evidências: Deve ser vista como a 
integração da experiência clínica com a capacidade de 
analisar e aplicar racionalmente a informação científica ao 
cuidar de pacientes No processo de praticar MBE, que vai 
da identificação do problema à escolha da alternativa a ser 
adotada, não se pode esquecer que cada pessoa que 
procura cuidados médicos é um ser único, apesar de 
possuir características similares a diversos outros 
pacientes. Evidências que vêm de estudos realizados com 
grupos de pacientes ajudam a tomar as decisões mais 
acertadas, mas não podem ser desvinculadas da 
experiência clínica. 
 
Flexner X Dawson 
O CONTEXTO DA EDUCAÇÃO MÉDICA NO INÍCIO DO 
SÉCULO XX 
• Situação das escolas médicas nos EUA era 
caótica; 
• A concessão estatal para o exercício da medicina 
foi abolida em meados do século XIX, e havia 
grande proliferação de escolas de Medicina, com 
abordagens terapêuticas as mais diversas; 
• As escolas não possuíam nenhuma padronização, 
estando vinculadas ou não a instituições 
universitárias, com ou sem equipamentos, com 
critérios de admissão e tempo de duração 
diferenciados e independentemente de 
fundamentação teórico-científica 
• Positivismo: apontado como único conhecimento 
seguro o científico, mediante a observação e a 
experimentação; 
• A ciência substitui a arte; 
• O método científico, assumido como a forma 
legítima de produzir conhecimento, exprime o 
processo de racionalização que atinge o Ocidente; 
O MODELO FLEXNER 
• Flexner era um pesquisador social e educador 
norte-americano; 
• Visitou as 155 escolas de Medicina dos EUA e 
Canadá durante seis meses, pois considerava-as 
inadequada. Com base nas 
• avaliações que fez, publicou seu famoso relatório, 
em 1910. Em sua opinião, das 155 escolas 
existentes, apenas 31 tinham condições de 
continuar funcionando; 
É precursor das metodologias ativas de ensino-
aprendizagem 
• Defendia o ensino de escolas médicas integradas a 
universidades, ligadas a hospitais-escola, e onde a 
experimentação, o ensino das ciências básicas e a 
prática clínica são essenciais; 
• Propôs a reconstrução do modelo de ensino 
médico. Segundo ele, as escolas médicas devem 
estar baseadas em universidade, e os programas 
educacionais devem ter uma base científica; 
• De suas recomendações, algumas foram acatadas 
breve: 
• Rigoroso controle de admissão; 
• Divisão do currículo em um ciclo básico de doisanos, realizado no laboratório, seguido de um ciclo 
clínico de mais dois anos, realizado no hospital; 
• Exigência de laboratórios e instalações adequadas; 
• O ciclo clínico deve-se dar fundamentalmente no 
hospital, pois ali se encontra o local privilegiado 
para estudar as doenças; 
• Desconsidera, em sua proposta de reforma, a 
organização dos sistemas de saúde; 
• Recriminava, desde seus primeiros trabalhos o 
ensino por meio de conferências e aprendizado 
pela simples memorização; 
 
Os hospitais se transformam na principal instituição de 
transmissão do conhecimento médico durante todo o século 
XX. Às faculdades, resta o ensino de laboratório nas áreas 
básicas (anatomia, fisiologia, patologia) e a parte teórica 
das especialidades 
 Flexner via a educação médica como destinada a 
pessoas da elite. Criticavam-no em relação a preconceitos 
quanto a pobres, negros e mulheres. Acreditava que o 
acesso de cidadãos negros era inadequado, julgando 
serem pessoas para servir às suas próprias e carentes 
comunidades. 
O MODELO DAWSON 
• O Relatório Dawson foi elaborado pelo Ministério 
de Saúde do Reino Unido em 1920; 
• É fruto do debate de mudanças no sistema de 
proteção social depois da Primeira Guerra Mundial 
e considerado um dos primeiros documentos a 
utilizar o conceito de Atenção Primária à Saúde em 
uma perspectiva de organização sistêmica 
regionalizada e hierarquizada de serviços de 
saúde, por nível de complexidade e sob uma base 
geográfica definida; 
• Influenciou a criação do sistema nacional de saúde 
britânico em 1948, que por sua vez passou a 
orientar a reorganização dos sistemas de saúde em 
vários países do mundo; 
• Baseado na estreita coordenação entre medicina 
preventiva e curativa; 
• Propõe a organização de serviços para atenção 
integral à população com base formada por 
serviços "domiciliares" apoiados por centros de 
saúde primários, laboratórios, radiologia e 
acomodação para internação. Esta seria a "porta de 
entrada" do sistema, que empregaria os generais 
practitioners (GP) - médicos clínicos generalistas, 
que já então trabalhavam de forma autônoma e/ou 
contratados pelo sistema de seguro social; 
• Os centros primários, localizados em vilas, estariam 
ligados a centros de saúde secundários, 
localizados nas cidades maiores, com oferta de 
serviços especializados, cuja localização deveria se 
dar de acordo com a distribuição da população, os 
meios de transporte e os fluxos estabelecidos, 
variando "em tamanho e complexidade, segundo as 
circunstâncias"; 
• Os casos que não pudessem ser resolvidos neste 
nível seriam encaminhados a um hospital de 
referência, ao qual os centros se vinculariam. Os 
profissionais trabalhariam de forma 
integrada(multidisciplinar); 
• O centro primário foi proposto como núcleo do 
sistema, onde os médicos generalistas poderiam se 
relacionar com especialistas e consultores, central 
ao aperfeiçoamento profissional; 
• Também elucidou a necessidade de estabelecer-se 
um sistema uniforme de histórias clínicas; no caso 
de um paciente ser encaminhado de um centro a 
outro para fins de consulta ou tratamento, deve ser 
acompanhado de uma cópia de sua história clínica; 
• Do ponto de vista da gestão do sistema, todos os 
serviços - tanto curativos como preventivos - 
estariam intimamente coordenados sob uma única 
autoridade de saúde para cada área. É 
indispensável a unidade de ideias e propósitos, 
assim como a comunicação completa e recíproca 
entre os hospitais, os centros de saúde secundários 
e primários e os serviços domiciliares, 
independentemente de que os centros estejam 
situados no campo ou na cidade. 
• Deveriam ser levadas em conta as condições 
locais, a forma como a população ocupava o 
território; 
• A ideia de organizar serviços para a cobertura de 
grandes territórios desafiava o conceito de governo 
local e os custos para a construção e manutenção 
dos serviços necessários seriam altos. Não se 
conseguiu chegar a uma proposta final e o relatório 
foi engavetado; 
• Apenas durante a Segunda Guerra Mundial, no 
âmbito da discussão de uma nova política de 
proteção social, apresentada pelo Relatório 
Beveridge em 1942, o relatório voltaria a servir de 
base à proposta de organização do novo sistema 
de saúde universal e equitativo; 
 
Diretrizes Curriculares Nacionais 
 Busca um perfil do egresso com formação generalista, 
humanista, crítica e reflexiva. Capacitado a atuar, pautado 
em princípios éticos, no processo de saúde-doença em 
seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, 
prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na 
perspectiva da integralidade da assistência, com senso de 
responsabilidade social e compromisso com a cidadania, 
como promotor da saúde integral do ser humano. Preconiza 
a inserção precoce dos alunos nos meios de interação 
social (na UNIME: ocorre por meio do PINESC), também 
define que as faculdades devem adotar metodologias de 
ensino ativas. 
 O conceito de educação baseada na comunidade (EBC) 
no contexto da formação de profissionais da saúde deu 
início em 1970. Promove a responsabilidade social da 
escola médica e da necessidade de aprender e trabalhar 
com profissionais de outras áreas da saúde. O EBC 
potencializa o desenvolvimento de algumas das 
competências gerais estipuladas nas DCNs, sobretudo 
atenção à saúde, tomada de decisão, educação 
permanente e comunicação 
CAPÍTULO III -DOS CONTEÚDOS CURRICULARES E DO 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO 
EM MEDICINA 
Art. 23. “Os conteúdos fundamentais para o Curso de 
Graduação em Medicina devem estar relacionados com 
todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da 
comunidade e referenciados na realidade epidemiológica e 
profissional, proporcionando a integralidade das ações do 
cuidar em saúde” 
Art.29. 
“Inserir o aluno nas redes de serviços de saúde, 
consideradas como espaço de aprendizagem, desde as 
séries iniciais e ao longo do curso de Graduação de 
Medicina, a partir do conceito ampliado de saúde, 
considerando que todos os cenários que produzem saúde 
são ambientes relevantes de aprendizagem” 
Art. 35. 
“Os Cursos de Graduação em Medicina deverão 
desenvolver ou fomentar a participação dos Profissionais 
da Rede de Saúde em programa permanente de formação 
e desenvolvimento, com vistas à melhoria do processo de 
ensino-aprendizagem nos cenários de práticas do SUS e da 
qualidade da assistência à população, sendo este programa 
pactuado junto aos gestores municipais e estaduais de 
saúde nos Contratos Organizativos da Ação Pública 
Ensino-Saúde” 
 
Marcos Históricos da Medicina 
3000 a.C: Mesopotâmia 
O código de Hamburabi- 1700 a.C 
Regulamentou o exercício da medicina no Império 
Babilônico, colecionando leis para a prática médica na 
época, e recompensando o médico em caso de cura, ou 
punindo-o em caso de agravo ou morte do doente 
2600 a.C: Egito 
Mumificação ou embalsamento do corpo humano, afim de 
conservá-lo 
Iniciaram o estudo da circulação sanguínea e fisiologia 
cardíaca 
Possuíam uma farmacologia ampla(foram os preparadores 
de drogas) 
2600 a.C: China 
Acupuntura 
460-370 a.C: Grécia 
Hipócrates criou a anamnese 
130-200: Grécia 
Galeno demonstrou que as artérias conduzem sangue, e 
não ar, embora tenha cometido erros em anatomia, pois 
dissecava animais 
Idade Medieval 
1348: Peste Negra dizimava 1/3 da população 
1500: Jacob realiza a primeira cesariana em vida 
1543: Andrea Vesalius disseca cadáveres humanos, 
descobrindo a Anatomia Moderna 
Idade Moderna 
1628: Circulação sanguínea descoberta, através de William 
Harvey 
1675: Antony Van Leeuwenhoek descobriu as bactérias 
1796: Edward Jenner descobre a vacina da varíola 
Idade Contemporânea 
1842: Crawford Long descobre a anestesia, utilizando o éter 
Joseph Lister lança as bases da assepsia cirúrgica 
(lavagem de mãos e instrumentos com àcido fênico, além 
de borrifação da sala cirúrgica) 
1895: Wilhelm Rontgen descobriu raios-x1906: Ross Harrison descobre a cultura de tecidos 
1929: Alexander Fleming descobre os antibióticos 
1953: Maurice Wilkins descobre o DNA 
 
Medicina de Família e Comunidade e Método 
Centrado na Pessoa 
 
MCF 
 O Brasil é um país de dimensões continentais e com forte 
desigualdade socioeconômica entre as diversas regiões e 
estratos da sociedade. Possui um modelo federativo que 
confere importante autonomia a estados e municípios na 
gestão e controle de suas políticas públicas, o que favorece 
a existência de uma heterogeneidade na forma como se 
expressam no território; 
 A Medicina de Família e Comunidade no Brasil ainda é 
exercida predominantemente na atenção primária à saúde 
do SUS, incluindo a Estratégia da Saúde da Família (ESF), 
prestando atendimento médico geral, integral e de 
qualidade a indivíduos, famílias e comunidades. Inclui 
também professores, preceptores, pesquisadores e outros 
profissionais que atuam ou estão interessados nesta área ; 
 Uma segunda contribuição diz respeito ao papel que a 
Medicina de Família e Comunidade pode ter para 
consolidar um novo marco legal para a regulação do 
trabalho interdisciplinar em saúde no Brasil. Por terem um 
forte histórico de defesa e atuação multiprofissional, os 
médicos de família estão em posição privilegiada para 
dialogar e participar de arranjos legais e institucionais que 
priorizem o diálogo com outras profissões da saúde, 
superando uma relação conflituosa entre as corporações 
por reserva ou ampliação de seus mercados de trabalho; 
 Uma terceira contribuição se refere à Medicina de Família 
e Comunidade como disciplina e às pontes com outros 
campos de conhecimento. Enquanto especialidade médica, 
a Medicina de Família e Comunidade vem investindo nos 
últimos anos na consolidação de um núcleo de 
conhecimentos e práticas caracterizado por uma clínica 
centrada na pessoa (e não na doença), no cuidado 
continuado e na gestão de planos terapêuticos individuais e 
familiares; 
 Para exercer bem tal especialidade, o médico deve 
possuir uma visão holística, considerando sempre os 
contextos biológico, psicológico e social e suas interações. 
Deve também realizar a continuidade da atenção mesmo 
quando a pessoa precisa ser vista por outros profissionais, 
idealmente mantendo contato e coordenando as atividades 
dos mesmos para a obtenção de melhores resultados. Além 
disso, precisa fazer um atendimento centrado na pessoa 
atendida, estabelecendo com ela uma boa comunicação e 
abordar uma abordagem familiar e comunitária, 
reconhecendo que as interações com outros são parte 
fundamental dos processos de saúde e doença individuais 
 Segundo o Relatório de Pesquisa do Conselho Federal de 
Medicina 2011 - Demografia Médica no Brasil, são mais de 
350 mil médicos no Brasil, dos quais cerca de 155 mil 
médicos são generalistas não especialistas, cerca de 45% 
do total, e somente 2.632 são especialistas generalistas, ou 
seja, Médicos de Família e Comunidade (MFC). Os MFC 
são pouco mais de 1% dos médicos brasileiros. 
 
MEC 
 Aborda em suas DCN´s que o médico, deve possuir 
formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. 
Capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no 
processo de saúde-doença em seus 
diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, 
prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na 
perspectiva da integralidade da assistência, com senso de 
responsabilidade social e compromisso com a cidadania, 
como promotor da saúde integral do ser humano 
 
MCCP 
 Na década de 1980, durante seu desenvolvimento 
conceitual e seu uso inicial em pesquisas e na educação, a 
medicina centrada na pessoa era vista como uma “ciência 
mole”: a atenção e a compaixão eram reconhecidas como 
aspectos importantes do cuidado humanitário, mas poucos 
estavam conscientes do papel central da comunicação 
centrada na pessoa na medicina científica moderna 
 Para ser centrado na pessoa, o médico precisa ser capaz 
de dar poder a ela, compartilhar o poder na relação, o que 
significa renunciar ao controle que tradicionalmente fica nas 
mãos dele; 
 
Os quatro componentes interativos do método clínico 
centrado na pessoa 
 
Explorando a Saúde, a Doença e a Experiência da 
Doença: percepções e experiência da saúde, pessoais e 
únicas (significados e aspirações) histórico, exame físico, 
exames complementares dimensões da experiência da 
doença (sentimentos, ideias, efeitos no funcionamento e 
expectativas) 
Entendendo a Pessoa como um Todo: a pessoa (p. ex., 
história de vida, questões pessoais e de desenvolvimento) 
o contexto próximo (p. ex., família, trabalho, apoio social) o 
contexto amplo (p. ex., cultura, comunidade, ecossistema) 
Elaborando um Plano Conjunto de Manejo dos 
Problemas: problemas e prioridades metas do tratamento 
e/ou do manejo papéis da pessoa e do médico 
Intensificando a Relação entre a Pessoa e o Médico: 
compaixão e empatia poder cura e esperança 
autoconhecimento e sabedoria prática transferência e 
contratransferência 
 
Mudanças na Educação Médica 
 Com a reforma universitário de 1968, o conteúdo 
curricular das escolas médicas passou a ser baseado no 
método flexneriano. Esse método tornou obrigatório o 
ensino centrado no hospital e formou profissionais com 
características mecanicistas, biologistas e individualistas. 
Sendo assim, na segunda metade da década de 1970 , no 
Brasil, surgiu o Movimento Sanitário, o qual se caracteriza 
pela luta contra a ditadura, a forma de atenção do complexo 
médico-industrial e a favor da necessidade de associar a 
saúde pública e a assistência médica. 
 
1978: Conferência de Alma-Ata 
• Estabelece a atenção primaria como estratégia 
prioritária para se alcançar a meta de saúde para 
todos até os anos 2000. Estabeleceu que os 03 
eixos para se alcançar mais qualificação na APS 
seria: 
• Educação baseada na comunidade> Utiliza a 
comunidade, durante toda a experiência educativa 
• Educação orientada à comunidade> Leva em conta 
as necessidades de saúde da comunidade 
• Aprendizagem baseada em problema (PBL)> 
Metodologia de ensino ativo que integra as várias 
disciplinas em torno do problema de saúde dos 
indivíduos, das comunidades e da sociedade. Essa 
conferência também definiu a saúde como um 
estado de completo bem-estar, físico, mental e 
social- e não simplesmente a ausência de doença 
ou enfermidade. Também buscava preencher as 
lacunas na desigualdade da saúde entre os países 
desenvolvidos, em desenvolvimento e 
subdesenvolvidos 
1988: Declaração de Edimburgo 
• Teve papel fundamental nas mudanças curriculares 
da educação médica. 
• Essa declaração visava: 
• Ampliar os ambientes em que os programas 
educacionais são realizados para incluir todos os 
recursos de assistência à saúde da comunidade 
• Garantir que os conteúdos curriculares reflitam as 
prioridades de saúde do país e a disponibilidade de 
recursos 
• Garantir a continuidade de aprendizado durante 
toda a vida, mudando de uma ênfase aos métodos 
passivas para os métodos ativos 
• Criar currículos e sistema de avaliação dos alunos 
para atingir a competência profissional como 
valores sociais e não apenas a retenção de 
informações 
• Promover treinamento dos professores como 
educadores e não apenas como especialistas em 
determinados assuntos 
• Promover a promoção e a prevenção das doenças 
• Propõe um envolvimento mais amplo da sociedade, 
o qual inclui os Ministérios da saúde e comunidade 
1986: Carta de Otawa 
• Estabelece fatores de importância para o alcance 
de uma política de saúde para todos. 
• Defende a promoção da saúde como fator 
fundamental da melhoria da qualidade de vida e, 
também a capacitação da comunidade nesse 
processo, salientando então a responsabilidade de 
todos na busca pelo bem estar geral. 
• Apresenta requisitos para alcançar seus objetivos: 
• Pré-requisitos fundamentais para a saúde: paz, 
habitação, educação, alimentação 
• A defesa da causa: a busca pela saúdepata todos 
deveria ser conhecido por todas as esferas - A 
capacitação através do acesso à informação, 
experiências e a liberdade de escolha para uma 
vida mais sadia - A mediação traves da demanda 
de uma ação coordenadora de todas esferas. A 
adaptação dos programas de saúde às 
necessidades locais e possibilidades de cada país 
e região. -Construção de políticas públicas 
saudáveis. 
1902- Organização Pan-Americana da saúde (OPAS): 
Organização internacional especializada em saúde, se 
dedica a melhorar as condições de saúde dos países das 
Américas. A OPAS se tronou o Escritório Regional para as 
Américas da Organização Mundial da Saúde e ocorreu 
após a integração das Nações Unidas. 
1985- Rede UNIDA 
• Surgiu como “Rede de Integração de Projetos 
Docente-Assistenciais – Rede IDA”, e consistia 
num grande movimento de mudança na formação 
de profissionais de Saúde. 
• Ela tem seus primórdios no início dos anos 70, com 
o movimento social: Reforma Sanitária. 
• Foram desenvolvidas lideranças e elaboradas 
propostas abrangentes para a saúde no país que 
foram levadas a VIII 
• Conferência Nacional de Saúde (1986), e culminou 
no capítulo Da Saúde, na Constituição Federal 
Brasileira (1988), e na criação do Sistema Único de 
Saúde (SUS). 
• No bojo da Reforma Sanitária Brasileira, foi 
constituindo-se um movimento pela mudança na 
formação dos profissionais de saúde, que ganhou 
mais vigor a partir dos anos 90, durante o processo 
de implementação do SUS. 
• Em meados dos anos 90, com o desenvolvimento 
do Programa UNI (Uma Nova Iniciativa na 
Educação dos Profissionais de Saúde: união com a 
comunidade), ocorreu uma evolução da Rede IDA 
através da articulação com os projetos UNI, e sua 
denominação passou a ser Rede UNI-IDA, e, 
posteriormente, Rede UNIDA. 
• Reúne projetos, instituições e pessoas 
interessadas em mudar a formação dos 
profissionais de saúde e consolidar um sistema de 
saúde equitativo e eficaz com forte participação 
social. 
• Promove parcerias entre universidades, serviços 
de saúde e organizações comunitárias, em uma 
modalidade de co-gestão do processo de trabalho 
colaborativo, em que os sócios compartilham 
poderes, saberes e recursos. 
• Secretaria executiva em Londrina, procura 
dinamizar as relações entre membros, propondo 
debates e intervenções 
• organizadas em eventos, e questões relevantes 
das políticas de saúde e educação do país. 
Programa UNI 
• “Uma nova iniciativa na formação dos profissionais 
de saúde: união com a comunidade” 
• Criado no início dos nos 90 pela Fundação W. K. 
Kellogg. Parte de avaliação crítica das experiências 
de integração docente-assistencial e visava a 
implantação de prática pedagógica inovadora, 
articuladamente com mudanças na assistência à 
saúde no âmbito dos sistemas locais de saúde - 
SILOS, e acompanhada de novo tipo de 
participação social, voltada à promoção da saúde e 
à melhoria da qualidade de vida. 
Colaboradores: 
Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e Network of 
Community Oriented Educational Institutions for Health 
Sciences”. 
Três componentes: universidade, serviços de saúde e 
comunidade. 
Foi implantado em universidades de vinte e três cidades da 
América Latina, seis das quais, no Brasil: Botucatu - SP, 
Marília 
- SP, Londrina - PR, Natal - RN, Salvador – BA e Brasília - 
DF. 
Objetivos: 
• Promover movimentos de progresso sincrônico na 
educação, prestação de serviços de saúde e na 
comunidade; 
• Criar e difundir modelos, passíveis de replicação, 
envolvendo três parceiros - universidade, serviços 
de saúde e comunidade; 
• Apoiar modelos de Integração Docente Assistencial 
no âmbito de sistemas locais de saúde - SILOS, 
baseados no trabalho interdisciplinar e 
multiprofissional e na inovação de métodos 
pedagógicos; 
• Promover o aprimoramento da formação 
profissional dos graduandos na área de saúde, 
adequando-os às necessidades de saúde na 
comunidade e às características da futura prática 
profissional; 
• Promover a participação comunitária nas decisões 
relativas ao setor da saúde; 
• Apoiar o desenvolvimento de lideranças (na 
universidade, nos serviços de saúde e na 
comunidade). 
1991- Projeto CINAEM - Comissão Interinstitucional 
Nacional de Avaliação do Ensino Médico 
Participantes: 
ABEM (Associação Brasileira de Ensino Médico) 
ANM (Academia Nacional de Medicina) 
CFM (Conselho Federal de Medicina) 
AMB (Associação Médica Brasileira) 
FENAM (Federação Nacional dos Médicos) 
CREMESP (CRM de São Paulo) 
CRUB (Conselho de Reitores das Univ. Brasileiras 
CREMERJ (CRM do Rio de Janeiro) 
ANDES (Assoc. Nacional de Docentes do Ensino Superior) 
ANMR (Assoc. Nacional dos Médicos Residentes) 
DENEM (Diretoria Executiva Nacional dos Estudantes de 
Medicina) 
Objetivo: avaliar a qualidade do ensino médico para atender 
às necessidades médico-sociais da população, propondo 
medidas de curto, médio e longo prazos para sanar as 
deficiências encontradas e criar mecanismos permanentes 
de avaliação das escolas médicas e, também, mecanismos 
para o desenvolvimento de Educação Médica Continuada. 
Término: 2002, após o desenvolver 4 fases de trabalhos, 
tendo cumprido seu papel de indutor de transformações 
fundamentais no ensino médico brasileiro, podendo ser 
considerado como o maior movimento social no campo da 
educação superior brasileira nos últimos anos. 
Fruto: Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de 
Graduação em Medicina 
 
Juramento de Hipócrates 
• Criado no Século V a.C; 
• A escola hipocrática separou a medicina da religião 
e da magia, afastou as crenças em causas 
sobrenaturais das doenças e fundou os alicerces da 
medicina racional e científica; 
• Estabeleceu as normas éticas de conduta que 
devem nortear a vida do médico, tanto no exercício 
profissional, como fora dele; 
• Algumas escolas médicas usam versões modernas 
do JH, outras a Declaração de Genebra ou um 
juramento próprio. A utilização de juramento 
médico; 
 
O Juramento 
"Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e 
Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas 
as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a 
promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, 
aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se 
necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos 
por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles 
tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e 
nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, 
das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de 
meu mestre e os discípulos inscritos segundo os 
regulamentos da profissão, porém, só a estes. Aplicarei os 
regimes para o bem do doente segundo o meu poder e 
entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A 
ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um 
conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a 
nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei 
imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, 
mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa 
operação aos práticos que disso cuidam. Em toda a casa, 
aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de 
todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe 
dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens 
livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do 
exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver 
visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu 
conservarei inteiramente secreto. 
 
Princípios basilares da Medicina Hipocrática 
A Medicina hipocrática é a origem da Medicina ocidental 
contemporânea, de ascendência grega, ela foi adaptada 
de acordo com a evolução do conhecimento científico 
moderno. 
1)Favorecer e não prejudicar (primo non nocere, primeiro, 
não fazer o mal) que significa estar escolhendo o mal 
menor; 
2)Abster-se de tentar procedimentos inúteis (os médicos 
gregos não atendiam aos moribundos e aos doentes 
considerados incuráveis, porque o consideravam fora doalcance de sua profissão); 
3)O dever de dedicar lealdade prioritária ao paciente 
(fidelidade e altruísmo, colocando sempre em primeiro lugar 
os interesses do doente e depois, os interesses da cidade, 
inclusive os interesses dos demais médicos, todos estes 
postos acima dos próprios interesses); 
4)Atacar, de preferência, as causas da enfermidade (o 
tratamento dos efeitos é sempre considerado pelos 
hipocráticos uma pobre alternativa à terapêutica etiológica); 
5)Princípio da dignidade especial do homem, diante dos 
demais seres da natureza e da Medicina, diante das outras 
atividades humanas na sociedade, e que produziu o 
humanismo greco-romano; 
 
Papel das Entidades Médicas 
 
CRM 
 Órgão supervisor da ética profissional no estado, 
cabendo-lhe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho 
ético e moral da Medicina e o prestígio dos que a exerçam 
legalmente. Ao CRM cabe disciplinar e julgar os médicos a 
ele jurisdicionados, exigindo o fiel cumprimento do Código 
de Ética Médica (CEM), das normas referentes ao exercício 
profissional e à legislação sanitária 
a) CARTORIAL - É um órgão que reconhece e registra 
títulos e diplomas dos médicos, habilitando-os ao exercício 
legal da 
medicina; 
b) FISCALIZADOR - Fiscalização do exercício profissional 
perante as pessoas físicas e jurídicas, em todos os ramos 
e 
especialidades da atividade médica; 
c) JUDICANTE - Obrigação de receber, conhecer e julgar 
as denúncias de infrações no âmbito Ético-Profissional; 
 
AMB • A Associação Médica Brasileira 
• É uma sociedade sem fins lucrativos, fundada em 
26 de janeiro de 1951, cuja missão é defender a 
dignidade profissional do médico e a assistência de 
qualidade à saúde da população brasileira; 
• Buscando o aprimoramento científico e a 
valorização profissional do médico, desde 1958, a 
AMB concede Títulos de Especialista aos médicos 
aprovados em rigorosas avaliações teóricas e 
práticas; 
• A AMB tem atuado junto ao Ministério da Educação 
e no Congresso Nacional para combater a abertura 
de cursos de Medicina de má qualidade e rever as 
autorizações de funcionamento dos hoje existentes. 
Uma faculdade qualificada precisa ter requisitos 
básicos como: corpo docente capacitado na área 
médica, oferta de vagas de residência, unidades 
próprias de internação, ambulatorial e de 
emergência, centros cirúrgicos e obstétricos; 
• Desde 2000, a AMB elabora as Diretrizes Médicas 
baseadas em evidências científicas com o intuito de 
padronizar condutas e auxiliar o médico na decisão 
clínica de diagnóstico e tratamento; 
FENAM 
• Criado em 1973 para defender os direitos dos 
profissionais de medicina em diversas instâncias, 
como condições de trabalho, remuneração, 
melhoria na qualificação profissional, 
reconhecimento entre outros; 
• Ela criou sindicatos médicos por todo o país e 
conseguindo realizar uma das tarefas mais difíceis, 
que é de unificar a categoria; 
• Brasil possuía apenas seis representações 
sindicais de médicos, nos Estados do Rio de 
Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Minas 
Gerais e Pernambuco. E apesar da situação 
política do país na ocasião, os dirigentes desses 
sindicatos desejavam que uma entidade fosse 
centralizadora, para ter força o suficiente para lutar 
pela categoria em todo país; 
• Fenam recebeu a Carta de Reconhecimento do 
Ministério do Trabalho, oficializando o grupo diante 
do governo federal; 
CFM 
O Conselho Federal de Medicina, CFM, é um órgão que 
possui atribuições constitucionais de fiscalização e 
normatização da prática médica 
Criado em 1951, sua competência inicial reduzia-se ao 
registro profissional do médico e à aplicação de sanções do 
Código de Ética Médica. 
As atribuições e o alcance das ações deste órgão estão 
mais amplas, extrapolando a aplicação do Código de Ética 
Médica e a normatização da prática profissional. 
Atualmente, o Conselho Federal de Medicina exerce um 
papel político muito importante na sociedade, atuando na 
defesa da saúde da população e dos interesses da classe 
médica. 
Empenha-se em defender a boa prática médica, o exercício 
profissional ético e uma boa formação técnica e humanista, 
convicto de que a melhor defesa da medicina consiste na 
garantia de serviços médicos de qualidade para a 
população. 
 
Programa Mais Médicos X Médicos Pelo Brasil 
 
Programa Mais Médicos 
 
Objetivos 
• Prevê cobertura equitativa e universal da atenção 
primária à saúde no mundo; 
• É uma prática de cooperação sul-sul na Região das 
Américas; 
• Instituído por meio da Medida Provisória no 621 de 8 
de julho de 2013, convertida na Lei no 12.871, de 22 
de outubro de 2013; 
• Preconiza suprir carência de médicos nas regiões 
prioritárias para o SUS, a fim de reduzir as 
desigualdades regionais na área da Saúde, sendo 
uma estratégia para viabilizar a garantia mínima de 
pelo menos um profissional médico em cada 
município do Brasil e a ampliação da cobertura 
médica; 
• Aprimora a formação médica no País e proporciona 
maior experiência no campo de prática médica 
durante o processo de formação. 
• Fortalecer a política de educação permanente com a 
integração ensino-serviço, por meio da atuação das 
instituições de educação superior na supervisão 
acadêmica das atividades desempenhadas pelos 
médicos. 
Mecanismos de oferta do Mais Médicos: 
a) por chamadas públicas de adesão 
b) por cooperação técnica internacional: aos médicos 
formados em instituições de educação superior estrangeiras, 
por meio de intercâmbio médico internacional. 
Ordem de prioridade para a seleção e ocupação das vagas 
ofertadas: 
1-médicos formados em instituições de educação superior 
brasileiras ou com diploma revalidado no País, inclusive os 
aposentados; 
2-médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras 
com habilitação para exercício da Medicina no exterior; 
3-médicos estrangeiros com habilitação para exercício da 
Medicina no exterior. 
 
 A República de Cuba opera cooperações em diversos 
países, e os médicos formados pelo sistema público de 
ensino segundo as normas deste país são contratados para 
cumprimento temporário de missões. O ingresso e a atuação 
do médico cubano no Brasil e no Programa Mais Médicos têm 
legitimidade por meio do seu vínculo com o governo cubano 
e deste com a Opas. 
 
Impacto do Programa 
• Expansão da cobertura de Atenção Básica e Saúde 
da Família; 
• Melhoria da saúde da população: melhoria de 
indicadores de saúde e redução de internações; 
• Satisfação e aprovação dos usuários, médicos e 
gestores. 
• 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos 
Indígenas; 
• 72,8% dos municípios brasileiros atendidos; 
• 63 milhões de brasileiros beneficiados; 
 
Programa Médicos Pelo Brasil 
 
LEI No 13.958, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2019 
 
A inovação deste programa, é o Plano de Carreira, com 
registro dos profissionais na CLT 
 
Serão selecionados para atuar no programa: 
I - médicos de família e comunidade; e 
II - tutores médicos. 
 
Art. 25. Preconiza que a contratação de médico de família e 
comunidade e de tutor médico será realizada por meio de 
processo seletivo público. 
São requisitos para inscrição no processo seletivo o 
profissional: 
I - tenha registro em Conselho Regional de Medicina; e 
II - seja especialista em medicina de família e comunidade ou 
em clínica médica, nos termos previstos no edital da seleção, 
para a seleção de tutor médico. 
 
Relação Médico Paciente Atual 
 A relação médico-paciente é um tema de interesse para a 
Saúde Pública, particularmente para o contexto do Programa 
Saúde da Família (PSF). De acordo com as diretrizes dessa 
estratégia, espera-se que o médico valorize a relação com os 
pacientes e as famílias, compreendendo essa relação como 
parte de um processo terapêutico 
 A RMP vai além do encontro situacional entre esses dois 
intérpretes, algo maior do que fazer perguntas e exames 
físicos, receitar medicamentos e prescrever condutas. 
Empatia, no contexto médico, remete à sensibilizaçãodo 
médico pelas mudanças sentidas e refletidas, momento a 
momento, pelo paciente. Talvez a empatia encontre seu 
significado mais compreensível na célebre frase de Ambroise 
Paré: “curar ocasionalmente, aliviar frequentemente e 
consolar sempre”. 
PNH 
 Busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos 
serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir 
e cuidar. 
ACOLHIMENTO O QUE É? Acolher é reconhecer o que o 
outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. O 
acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre 
equipes/serviços e usuários/ populações. Como valor das 
práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma 
coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem 
como objetivo a construção de relações de confiança, 
compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, 
trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva. 
COMO FAZER? Com uma escuta qualificada oferecida pelos 
trabalhadores às necessidades do usuário, é possível 
garantir o acesso oportuno desses usuários a tecnologias 
adequadas às suas necessidades, ampliando a efetividade 
das práticas de saúde. Isso assegura, por exemplo, que 
todos sejam atendidos com prioridades a partir da avaliação 
de vulnerabilidade, gravidade e risco. Ou Seja, a PNH luta 
por um SUS mais humano, construído com a participação de 
todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e 
com a saúde integral para todos e qualquer um 
 
Demografia Médica Brasileira 
 
Perfil Geral 
 Abertura sem precedentes no número de cursos e escolas 
médicas levou ao aumento no tamanho da população 
médica, a qual carece de políticas públicas que estimulem a 
migração e a fixação de profissionais em áreas do interior e 
menos desenvolvidas 
 Outro problema diz respeito a maior concentração de 
médicos em serviços particulares, em detrimento do SUS 
 Logo, os principais problemas são: precariedade dos 
vínculos de emprego ;falta de acesso a programas de 
educação continuada ;ausência de um plano de carreira 
;inexistência de condições de trabalho e de atendimento 
 
Distribuição 
Melhor distribuição: Sudeste(2,81 médicos por 1.000 
habitantes) 
Pior distribuição: Norte(1,16 médicos por 1.000 habitantes) e 
Nordeste(1,41 médicos por 1.000 habitantes) Da mesma 
forma, aqueles que vivem em uma capital contam em média 
com duas vezes mais médicos que os que moram em outras 
regiões do mesmo estado. 
 
• Pela primeira vez, em 2009, mulheres em cena. 
Como consequência, e também pela primeira vez, as 
mulheres passaram, já em 2011, a ser maioria dentro 
do grupo de médicos com 29 anos ou menos. 
• Somente o estado de São Paulo concentra 21,7% da 
população e 28% do total de médicos do país. Por 
sua vez, o Distrito Federal tem a razão mais alta, com 
4,35 médicos por mil habitantes, seguido pelo Rio De 
Janeiro, com 3,55. 
• Brasil atingirá em 2020 a razão de 2,20 médicos por 
1.000 habitantes, 
• “A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a 
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) não 
definem ou recomendam o número desejável de 
médicos, enfermeiros e dentistas por habitante. (...) 
A definição de índices, como número de leitos ou 
médicos por habitantes depende de fatores 
regionais, sócio econômicos, culturais e 
epidemiológicos, entre outros, que diferem de região 
para região, país para país. 
 
O papel do médico 
O médico, como agente social, 
deve: 
I - Realizar a atenção à saúde às pessoas e famílias sob sua 
responsabilidade; 
II - Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos 
cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado 
ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços 
comunitários (escolas, associações entre outros); em 
conformidade com 
protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, bem como 
outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestores 
(federal, estadual, municipal ou Distrito Federal), observadas 
as disposições legais da 
profissão; 
III - Realizar estratificação de risco e elaborar planos de 
cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas 
no território, junto aos demais membros da equipe; 
IV - Encaminhar, quando necessário, usuários a outros 
pontos de atenção, respeitando fluxos locais , mantendo sob 
sua responsabilidade o acompanhamento do plano 
terapêutico prescrito; 
V - Indicar a necessidade de internação hospitalar ou 
domiciliar, mantendo a responsabilização pelo 
acompanhamento da pessoa; 
VI - Planejar, gerenciar e avaliar as ações 
desenvolvidas pelos ACS e ACE em conjunto com os 
outros membros da equipe; e 
VII - Exercer outras atribuições que sejam de 
responsabilidade na sua área de atuação. 
 
Código de Ética Médica 
 A Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, é 
um documento que norteia os princípios e atribuições que 
devem ser seguidas pelo médico. Esse Código feito pelo 
CFM, atualizou a versão anterior, de 2009, incorporando 
abordagens pertinentes às mudanças do mundo 
contemporâneo, como: inovações tecnológicas, 
comunicação em massa e relações em sociedade. 
 Possui 26 princípios fundamentais, sendo que alguns se 
destacam, como: 
Princípios Fundamentais 
* VII- O médico deverá exercer sua profissão com autonomia, 
não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os 
ditames de sua consciência ou a quem não deseje, 
excetuadas as situações de emergência, ou quando a recusa 
pode trazer danos à saúde do paciente. 
* IX- A medicina não pode, em nenhuma circunstância ou 
forma, ser exercida como comércio 
* XI- O médico guardará sigilo a respeito das informações de 
que detenha conhecimento no desempenho de suas funções, 
com exceção dos casos previstos em lei. 
* XXI- No processo de tomada de decisões profissionais, de 
acordo com seus ditames de consciência e as previsões 
legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes 
relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por 
eles expressos, desde que adequadas ao caso e 
cientificamente reconhecidas. 
* XXIII- Quando envolvido na produção de conhecimento 
científico, o médico agirá com isenção, independência, 
veracidade e honestidade, com vista ao maior benefício para 
os pacientes e para a sociedade 
 
Direito dos Médicos 
*IV- Recusar-se a exercer sua profissão em instituição 
pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam 
dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do 
paciente, bem como a dos demais profissionais. 
Nesse caso, comunicará com justificativa e brevidade sua 
decisão ao diretor técnico, ao CRM de sua jurisdição e à 
Comissão de Ética da instituição, quando houver. 
 
É vetado ao médico 
→ Responsabilidade profissional 
*Art. 1- Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, 
caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência 
*Art. 3- Deixar de assumir responsabilidade sobre 
procedimento médico que indicou ou do qual participou, 
mesmo quando vários médicos tenham assistido o paciente 
*Art. 5- Assumir responsabilidade por ato médico que não 
praticou ou do qual não participou. 
*Art. 8- Afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo 
temporariamente, sem deixar outro médico encarregado do 
atendimento de seus pacientes internados ou em estado 
grave. 
*Art. 13- Deixar de esclarecer o paciente sobre as 
determinantes sociais, ambientais ou profissionais de sua 
doença. 
*Art. 14- Praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou 
proibidos pela legislação vigente no País. 
 
→ Sigilo profissional 
*Art. 74- Revelar sigilo profissional relacionado a paciente 
menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes 
legais, desde que o menor tenha capacidade de 
discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar 
dano ao paciente. 
* Art. 75- Fazer referência a casos clínicos identificáveis, 
exibir pacientes ou imagens que os tornem reconhecíveis em 
anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médico 
em meios de comunicação em geral, mesmo com 
autorização do paciente. 
 
Código de Ética Do Estudante De Medicina 
• Elaboradoem 2016 (2 anos para ficar pronto), pela 
Comissão Especial do Conselho Federal de 
Medicina, com o apoio dos Conselhos Regionais de 
Medicina. Está sempre sendo atualizado. 
• É uma carta de princípios universais, aplicáveis a 
todos os contextos; feito por médicos, professores e 
estudantes de medicina do País. Possui 45 artigos 
organizados em 6 diferentes eixos. Funciona como 
orientação não só para os alunos, mas também para 
os professores e responsáveis pelas instituições de 
ensino. 
• Entre os principais pontos abordados no CEEM 
estão: a organização de trotes responsáveis; o 
respeito ao sigilo; uso ético de cadáveres durantes 
as atividades de ensino e prevenção ao assédio 
moral e às relações abusivas nas Escolas Médicas 
Relação com o cadáver (eixo 2): Destaca o respeito com o 
cadáver, incluindo qualquer peça anatômica utilizados com 
finalidade de aprendizado. 
Sigilo médico (eixo 3): Orienta o estudante a guardar sigilo 
a respeito das informações obtidas a partir da relação com os 
pacientes e com os serviços de saúde. E veda ao acadêmico 
a quebra do sigilo. 
Assédio moral (eixo 3): Orienta o estudante a se posicionar 
contra qualquer tipo de assédio moral ou relação abusiva de 
poder entre internos, residentes e preceptores. 
Exercício Legal (eixo 3): Proíbe o acadêmico identificar-se 
como médico, podendo qualquer ato por ele praticado nessa 
situação ser caracterizado como exercício ilegal da medicina 
Supervisão obrigatória (eixo 3): Instrui que a realização de 
atendimento por acadêmico deverá obrigatoriamente ter 
supervisão médica. 
Remuneração (eixo 4): O estudante de medicina não pode 
receber honorários ou salário pelo exercício de sua atividade 
acadêmica institucional, com exceção de bolsas 
regulamentadas. 
Respeito no atendimento: Orienta o estudante a 
demonstrar empatia e respeito pelo paciente, dedicando sua 
atenção ao atendimento, evitando distrações com aparelhos 
eletrônicos e conversas alheias. 
Mensagens WhatsApp: Permite o uso de plataformas de 
mensagens instantâneas para comunicação entre médicos e 
estudantes de medicina, em caráter privativo, para enviar 
dados ou tirar dúvidas sobre pacientes. 
Equipe multiprofissional (eixo 6): Orienta os estudantes a 
se relacionarem de maneira respeitosa e a respeitarem a 
atuação de cada profissional da saúde. Além de alertar em 
casos de situação de risco. 
 
Biossegurança 
1984- Primeiro Workshop de Biossegurança(em 
laboratórios)- FioCruz, RJ 
1986- Primeiro Levantamento de riscos em laboratório na 
FioCruz- INCQS 
1985- Lei brasileira de biossegurança 
 
O que é Biossegurança? 
É um conjunto de ações voltadas para prevenção, 
minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades 
de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico 
e prestação de serviços. Ou seja, riscos que podem 
comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio 
ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. 
 
Esterelização: destruição por meio de agentes químicos ou 
físicos, de todas as formas de vida presentes em um material. 
Dessinfecção: destruição, remoção ou redução dos 
microorganismos infecciosos ou nocivos presentes em um 
material inanimado-somente na forma vegetativa(inanimada) 
Antissepsia: técnicas que previnem ou impedem o 
crescimento e a ploriferação de microorganismos em tecido 
vivo. 
Assepsia: ausência de patógenos nos tecidos vivos 
 
Riscos 
Físicos: 
Calor-> EPI- Luva térmica e exaustores 
Frio-> EPI- Luva térmica e Câmara fria 
Químicos: 
Gases e vapores(irritantes, asfixiantes) 
Solventes orgânicos 
Metais pesados 
Ergonômicos: 
Esforço físico intenso 
Postura inadequada 
Alta responsabilidade 
Trabalhos em turnos noturnos 
Jornadas de trabalho prolongadas 
Biológicos: 
Vírus 
Parasita 
Fungo 
Bactéria 
 
Níveis 
NB1: O risco para comunidade é ausente ou muito baixo 
Agentes conhecidos 
Não provoca doença em seres humanos sadios 
NB2: O risco individual é moderado e para a comunidade 
é baixo 
Exemplo: Vírus da febre amarela e Schistosoma Mansoni 
Agentes de risco moderado 
Treinamento específico no manejo de agentes patogênicos 
NB3: O risco individual é alto e para a comunidade é 
limitado 
Exemplo: Vírus da Encefalite Euina Venezuelana e 
Mycobacterium tuberculosis 
Supervisionado por profissional altamente qualificado 
Agentes com elevado risco individual e baixo para 
comunidade 
NB4: O risco individual e para a comunidade é elevado 
Exemplo: Vírus Marbug e Vírus Ebola 
Contenção máxima 
Funcionamento sob controle direto das autoridades sanitárias 
Essa classificação ocorre com base na capacidade de 
ploriferação dos microorganismos manipulados 
 
Classificação dos Resíduos: 
A: POTENCIALMENTE INFECTANTES 
 
Lixeiras revestidas com sacos brancos 
B: QUÍMICOS 
 
Galões coletores específicos 
C: RADIOATIVOS 
 
Caixas blindadas 
D: COMUNS 
 
Lixeiras revestidas com sacos pretos 
E: PERFUROCORTANTES 
 
Coletor específico 
Equipamento de Proteção individual: 
Jalecos; Máscaras e filtros; óculos, semi-máscara e 
protetores auriculares; luvas e calçados em geral 
 
Símbolos 
Incêndio: forma retangular, fundo vermelho e pictograma 
branco 
Emergência: forma retangular, fundo verde e pictograma 
branco 
Aviso: forma retangular, o contorno e pictograma preto e 
fundo amarelo 
Obrigação: forma circular, fundo azul e pictograma branco 
Proibição: forma circular, o contorno vermelho, pictograma 
preto e fundo branco

Outros materiais