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31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= Fundamentos de Direito Empresarial e Tributário Aula 4 - Atividade Financeira do Estado e a Receita Tributária INTRODUÇÃO Quando estudamos a atividade �nanceira do Estado, buscamos compreender os motivos que levam o Poder Público à necessidade de obter recursos �nanceiros para execução dos serviços públicos, tais como, promover a saúde, educação, alimentação, moradia, saneamento básico, segurança, transporte, energia elétrica etc., para a sociedade, com o objetivo da consecução do Bem Comum. Nesta aula, entenderemos como funciona a Arrecadação Tributária no Brasil. 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= Bons estudos! OBJETIVOS Identi�car o Direito Financeiro através da atividade �nanceira do Estado em relação as suas receitas públicas, despesas públicas e créditos públicos; Reconhecer as funções e os objetivos do orçamento público; Relacionar a Receita Pública e a Despesa Pública; Veri�car o Sistema Tributário através do Ingresso Público. 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= Distinção entre Direito Financeiro e Direito Tributário Podemos conceituar o Direito Financeiro como o ramo do direito público que estuda o ordenamento jurídico das �nanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade �nanceira que se estabelecem entre o Estado e o particular. Abrange, pois, o estudo da despesa pública, da receita pública, do orçamento público e do crédito público. Daí Ricardo Lobo Torres ensinar que o Direito Financeiro (glossário) deve ser dividido nos seguintes ramos: Receita Pública (Direito Tributário (glossário), Direito Patrimonial Público e Direito de Crédito Público), Despesa Pública (Direito da Dívida Pública e Direito das Prestações Financeiras) e Direito Orçamentário. ORÇAMENTO ANUAL Fonte da Imagem: O orçamento (glossário) anual é o instrumento de operacionalização de curto prazo da programação constante dos planos setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco �xado pelos planos globais de longo prazo, onde estão de�nidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas. Nesse sentido, a principal matéria-prima utilizada para a elaboração da proposta de orçamento é buscada em elementos integrantes do sistema de planejamento. A Constituição Federal de 1988 estabelece, no art. 165 quais as Leis orçamentárias que deverão ser propostas para regular as �nanças do Estado. O Poder Executivo é o responsável pela elaboração da proposta orçamentária. Ressalte- 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= se que o orçamento, sendo uno, deve atender, também, aos Poderes Legislativo e Judiciário. Considerando que os três Poderes são independentes e harmônicos, as propostas parciais das unidades orçamentárias do Legislativo e Judiciário são negociadas num nível superior àquele que vigora para os setores do Executivo. O CONTEÚDO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ENCAMINHADA PELO EXECUTIVO AO LEGISLATIVO DEVERÁ CONTER OS ITENS SEGUINTES: ITEM 1 Mensagem com exposição circunstanciada da situação econômico-�nanceira, documentada, com demonstração da dívida fundada e �utuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos �nanceiros exigíveis; exposição e justi�cação da política econômico-�nanceira do governo; justi�cação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital. ITEM 2 Projeto de Lei do Orçamento: Texto do projeto de lei; Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do governo; Quadro demonstrativo da renda e despesa segundo as categorias econômicas; Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; Quadro das dotações por órgãos do governo e da administração; Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais; Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos anexos 6 e 9 da lei nº 4320/64 e normas posteriores ; Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços. ITEM 3 Tabela explicativas com o comportamento da receita e despesa de diversos exercícios. ITEM 4 Especi�cação dos programas especiais custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justi�cação econômica, �nanceira, social e administrativa. ITEM 5 Descrição sucinta das principais �nalidades de cada unidade administrativa com a respectiva legislação. VOCÊ SABIA? Crédito nada mais é que a captação de recursos pecuniários, na �gura de empréstimos, para pagá-los, supervenientemente, no prazo e nas condições avençadas, a curto, médio e longo prazo. Documenta-os o Estado em papéis de crédito público de vários tipos, tais como Bônus do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices da Dívida Pública, Títulos da Dívida Agrária etc. 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= Para se compreender o Sistema Tributário Nacional, é necessário compreender o mecanismo a ser utilizado pelo Poder Público de utilizar de suas prerrogativas de Direito Público para, através do cumprimento das normas, obrigar o particular a entregar valores aos cofres públicos, independentemente de sua vontade. Mas também faz parte deste contexto um planejamento orçamentário que deverá compreender não só a obtenção de receitas, como também a administração das despesas e créditos. A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO A partir do século XX observamos um crescimento em relação às despesas públicas, para manter não só um processo de evolução em relação à manutenção da vida, como também a introdução de novas tecnologias, o avanço industrial, surgimento de novos empreendimentos, relação internacional com outros Estados no campo da exportação e importação; ou seja, a busca do desenvolvimento econômico fez surgir investimentos, gastos, despesas, receitas e para isso, o Estado através do mecanismo de uma atividade �nanceira pode inserir no contexto dessa evolução funções �scais, tais como promover ajustamentos na alocação de recursos; promover ajustamentos na distribuição de renda; manter a estabilidade econômica. Como sua principal �nalidade é promover o bem comum, satisfazendo as necessidades públicas, o Estado exerce funções para cujo custeio são necessários recursos �nanceiros ou receitas. E para obter os recursos necessários, ele utiliza do seu poder soberano, ou seja, o direito de tributar que decorre do seu poder pelo qual pode fazer derivar para seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas à sua administração, que podemos denominar de receitas derivadas. Mas não só de receitas derivadas sobrevive o Estado. Para suprir uma demanda em relação às despesas públicas, ele se utiliza de receitas originárias, que provêm da exploração do patrimônio do Estado, através de aluguéis, venda, leilão etc. 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= A receita pública (glossário) se compõe dos ingressos �nanceiros que, em tese, têm um único objetivo indiscutível que é a satisfação das despesas públicas. Então, a Receita Pública é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas, cuja classi�cação econômicada receita orçamentária é estabelecida pela Lei nº 4.320/64 para sustentar o conceito com base no ingresso de recursos �nanceiros (glossário) e não pelo reconhecimento do direito. TIPOS DE RECEITAS Agora, vamos analisar os tipos de receitas: RECEITA DERIVADA Origina-se do patrimônio do particular, cujo regime jurídico é de Direito Público, com características de um Estado que usa o seu poder e obriga o particular a contribuir em dinheiro através dos tributos, multas, penalidade etc., envolve uma aquisição de receita mediante o exercício do poder de império do Estado, compelindo a comunidade a efetuar pagamentos compulsórios, sem aquela condição negocial de igualdade entre credor e devedor evidenciada na primeira. É representada pelos tributos e pelas penalidades pecuniárias. Aqui, o Estado mobiliza a sua característica de soberania e exige recursos �nanceiros, recolhendo compulsoriamente do patrimônio dos indivíduos. Embora subordinando-se a limitações e controles jurídicos precisamente de�nidos, os aparelhos �scais das entidades tributantes fazem valer o predomínio estatal sobre a sociedade e exigem o Imposto de Renda, o IPI, o ICMS, a taxa de iluminação pública de quem os deve, sem que para tanto celebrem acordo, lavrem-se instrumentos contratuais ou, pelo menos, seja esperada concordância mínima nos elementos postos na condição de devedores. RECEITA ORIGINÁRIA Origina-se do patrimônio do Estado, cujo regime jurídico predominantemente é de Direito Privado, e tem como característica principal o Estado explorando seu próprio patrimônio, que é representada pela forma de aumento patrimonial semelhante à utilizada por qualquer outra pessoa, física ou jurídica, envolvendo transações e negócios tipicamente privados, como doações, heranças, venda de produtos e prestação de serviços etc. O Estado tem acesso a esse tipo de receita por uma relação negocial, como se fosse uma empresa, uma pessoa jurídica de direito privado. A mais signi�cativa receita originária é representada pelo Preço, englobando rendimento e remuneração de bens e serviços de empresas estatais, sob a regência de normas de Direito Privado. Tomem-se como exemplos os resultados positivos de empresas como a PETROBRÁS, EMBRATEL, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos Estaduais e Companhias de Energia, Água e Esgotos, além de tantas outras instituições tanto no plano Federal como no Estadual e Municipal. RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES É o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias pro�ssionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Apesar da controvérsia doutrinária sobre o tema, suas espécies podem ser de�nidas da seguinte forma: Contribuições sociais: destinadas ao custeio da seguridade social, compreendendo a previdência social, a saúde e a assistência social; Contribuições de Intervenção no domínio econômico: deriva da contraprestação à atuação estatal exercida em favor de determinado grupo ou coletividade. 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= Contribuições de Interesse das categorias pro�ssionais ou econômicas: destinadas ao fornecimento de recursos aos órgãos representativos de categorias pro�ssionais legalmente regulamentadas ou a órgãos de defesa de interesse dos empregadores ou empregados. RECEITA PATRIMONIAL É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em opções de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. RECEITA AGROPECUÁRIA É o ingresso proveniente da atividade ou da exploração agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nesta classi�cação as receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais de pequeno porte) e das atividades de bene�ciamento ou transformação de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios estabelecimentos. RECEITA INDUSTRIAL É o ingresso proveniente da atividade industrial de extração mineral, de transformação, de construção e outras, provenientes das atividades industriais de�nidas como tal pela Fundação Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE). RECEITA DE SERVIÇOS É o ingresso proveniente da prestação de serviços de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e �scalização, judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes à atividade da entidade e outros serviços. RECEITA DE CAPITAL São os ingressos de recursos �nanceiros oriundos de atividades operacionais ou não operacionais para aplicação em despesas operacionais, correntes ou de capital, visando ao atingimento dos objetivos traçados nos programas e ações de governo. São denominados receita de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas, amortização de empréstimos e �nanciamentos e/ou alienação de componentes do ativo permanente, constituindo-se em meios para atingir a �nalidade fundamental do órgão ou entidade, ou mesmo, atividades não operacionais visando estímulo às atividades operacionais do ente. De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas de capital serão classi�cadas nos seguintes níveis de subcategorias econômicas (redação alterada conforme reti�cação publicada no Diário O�cial da União – 29.06.2004): Operações de Crédito; Alienação de Bens; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital. COMO O PODER PÚBLICO PODERÁ CONTROLAR AS DESPESAS? Assista ao primeiro vídeo da websérie "E se..." do Tribunal de Contas de Mato Grosso e re�ita sobre a seguinte questão: Como o Poder Público poderá controlar as despesas? VÍDEO A resposta está no controle de execução orçamentária. Há duas espécies de controle: interno (glossário) e externo (glossário). ATIVIDADES PROPOSTAS A) Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas; 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= B) A Receita Pública Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de efetivo registro de reconhecimento do direito e constituem obrigações correspondentes e por isto alteram a situação líquida patrimonial, como a receita proveniente de impostos ou a receita decorrente de uma prestação de serviços; C) A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito e por isto não alteram a situação líquida, como a receita proveniente da venda de bens permanentes ou resultantes de operações de crédito; D) A Lei nº 4.320/64, fundamentada na dedução germânica de que os tributos são cobrados de forma coativa, emprega o termo "Receita Derivada" quando se refere à receita tributária instituída pelas entidades de direito público, em face do seu sentido peculiar de renda proveniente de rendimentos e lucros das atividades e bens dos cidadãos do país; E) "Receita Originária" é a que provém do patrimônio público empregado na exploração de serviços comerciais, industriais e outros rendimentos decorrentes de locações, inversões �nanceiras etc. A) Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas; B) A Receita Pública Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de efetivo registro de reconhecimento do direito e constituem obrigações correspondentes e por isto alteram a situação líquida patrimonial, como a receita proveniente de impostos ou a receita decorrente de uma prestação deserviços; C) A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito e por isto não alteram a situação líquida, como a receita proveniente da venda de bens permanentes ou resultantes de operações de crédito; D) A Lei nº 4.320/64, fundamentada na dedução germânica de que os tributos são cobrados de forma coativa, emprega o termo "Receita Derivada" quando se refere à receita tributária instituída pelas entidades de direito público, em face do seu sentido peculiar de renda proveniente de rendimentos e lucros das atividades e bens dos cidadãos do país; E) "Receita Originária" é a que provém do patrimônio público empregado na exploração de serviços comerciais, industriais e outros rendimentos decorrentes de locações, inversões �nanceiras etc. Justi�cativa A Receita Tributária envolve apenas os tributos, que, de acordo com a de�nição expressa na Constituição Federal de 1988, são os seguintes: impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições previdenciárias e contribuições econômicas. As Receitas de Contribuições englobam as do tipo social (contribuições previdenciárias, salário-educação) e as do tipo econômico (cotas de contribuições sobre exportação). A Receita Patrimonial é oriunda da exploração econômica do patrimônio das instituições, especialmente aluguéis e dividendos e recebimentos da Dívida Ativa. As transferências correntes são os recursos �nanceiros recebidos de pessoas jurídicas ou físicas e que serão aplicados no atendimento de despesas correntes. A) F, V, V, V; B) V, F, F, V; C) F, V, F, F; D) V, V, F, V; E) F, V, F, V. 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= A) F, V, V, V; B) V, F, F, V; C) F, V, F, F; D) V, V, F, V; E) F, V, F, V. Justi�cativa A) Receita voluntária; B) Receita de direito privado; C) Receita derivada; D) Receita de capital; E) Receita originária. A) Receita voluntária; B) Receita de direito privado; C) Receita derivada; D) Receita de capital; E) Receita originária. Justi�cativa A) Receitas patrimoniais e receitas de capital; B) Receitas de capital e receitas de serviços; C) Receitas correntes e receitas de capital; D) Receitas correntes e receitas patrimoniais. A) Receitas patrimoniais e receitas de capital; B) Receitas de capital e receitas de serviços; C) Receitas correntes e receitas de capital; D) Receitas correntes e receitas patrimoniais. Justi�cativa 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= Glossário DIREITO FINANCEIRO O Direito Financeiro é o ramo das Ciências Jurídicas que trata das relações que dizem respeito às �nanças públicas. É uma especialidade do Direito Público. É mais amplo que o Direito Tributário por abranger toda a atividade �nanceira do Estado. As �nanças públicas signi�cam a coercitividade ou impositividade da atividade �nanceira, denominada por vários tratadistas como "economia de aquisição compulsória", mesmo quando aparentemente esse elemento coativo não se perceba, como por exemplo, nas explorações dominiais e nos empréstimos voluntários. DIREITO TRIBUTÁRIO O Direito Tributário regula a atividade �nanceira do Estado no que se refere à tributação. É o ramo do direito público que rege as relações entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade �nanceira do Estado no que se refere à obtenção de receitas (tributos). Possui normas que instituem, arrecadam e �scalizam a tributação. A natureza do Direito Tributário é obrigacional; é a relação jurídica entre um sujeito ativo (�sco) e um sujeito passivo (contribuinte ou responsável), envolvendo uma prestação (tributo). ORÇAMENTO O orçamento, em linhas gerais, é o ato complexo dos poderes executivo e legislativo que prevê e �xa despesas e receitas, para um determinado período, instrumentalizando, assim, o poder executivo de recursos monetários - a receita pública - para atendimento das necessidades públicas, satisfazendo-as através das despesas públicas. O orçamento, por imposição constitucional, é anual. RECEITA PÚBLICA 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= Receita é a quantia recolhida aos cofres públicos não sujeita a restituição, ou, por outra, a importância que integra o patrimônio do Estado em caráter de�nitivo. Na lição de Aliomar Baleeiro receita pública é a entrada que, integrando-se no patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto como elemento novo e positivo. INGRESSO DE RECURSOS FINANCEIROS O Ingresso Público compreende todo dinheiro recolhido aos cofres públicos, mesmo sujeito à restituição: As importâncias e valores realizados a qual quer título (os tributos: impostos, taxas, contribuição de melhoria e as rendas da atividade econômica do Estado (preços), não restituíveis, são ingressos ou entradas). À semelhança, as �anças, cauções, empréstimos públicos, posto que restituíveis. OPERAÇÕES DE CRÉDITO É o ingresso proveniente da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e �nanciamentos obtidos junto a entidades estatais ou privadas. ALIENAÇÃO DE BENS É o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente. AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS É o ingresso proveniente da amortização, ou seja, parcela referente ao recebimento de parcelas de empréstimos ou �nanciamentos concedidos em títulos ou contratos. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital. CONTROLE INTERNO Controle Interno (arts. 75 a 80 da Lei nº 4.320/64) O Poder Executivo deve avaliar a execução orçamentária dos diversos órgãos através de supervisão permanente, diligenciar que os administradores sejam capacitados, impedindo interferências ou pressões ilegítimas, acompanhando os custos globais dos programas do governo, a �m de alcançar uma prestação econômica de serviço. CONTROLE EXTERNO 31/05/2018 Disciplina Portal http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2020683&classId=932904&topicId=2720294&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= Controle Externo (arts. 81 e 82 da Lei nº 4.320/64) Cabe ao Poder Legislativo o Controle Externo da execução orçamentária. O órgão do Poder Legislativo que o auxilia no Controle Externo do Orçamento do Estado é o Tribunal de Contas. A �scalização é total biparte. Inicialmente o controle é feito através da auditoria �nanceira e da auditoria orçamentária e posteriormente pelo julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens ou valores públicos. As contas do Poder Executivo são submetidas à apreciação do Poder Legislativo com parecer prévio do Tribunal de Contas. As contas dos municípios serão apreciadas pelas Câmaras auxiliadas pelos Tribunais de Contas do Estado a que pertencem, quando não houver Tribunal de Contas Municipal.
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