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Prévia do material em texto

Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto
Estado de São Paulo
Secretaria da Saúde
www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br
2010
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
SECRETARIA DA SAÚDE
 
 
 
 
 
Secretária Municipal da Saúde
Depto. de Atenção à Saúde das Pessoas
APOIO
Layout de Desenhos
Elaboração Técnica
Programa de Saúde da Criança e do Adolescente
Dra. Maria Cristina Bárbaro
Dra. Márcia Soares Freitas da Motta
Enfª Márcia Cristina Guerreiro dos Reis
Nutricionista: Maria Lourdes M. E. Mauad
Dra. Ana Helena Parra Scarpellini
Divisão de Enfermagem
Enfª Jane Aparecida Cristina
Enfª Camila Fernandes Balsero
 
 
Dra. Carla Palhares Queiroz
Dr. Wadis Gomes da Silva
• Estimulação Precoce
• Triagem Neonatal
• Vigilância Epidemiológica
Auricélia Neca Hoshiba
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programa de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente
Protocolo de Enfermagem
 
 
Sumário
I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 05
II. ATENDIMENTO À CRIANÇA ...................................................................................... 06
III. SEGUIMENTO DA CRIANÇA ...................................................................................... 06
IV. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS................................................................................. 10
V. CONSULTA DE ENFERMAGEM ................................................................................. 11
1. Roteiro para a 1ª Consulta ..................................................................................... 12
2. Exame Físico Geral e Específico ........................................................................... 13
3. Cuidador da Criança / Prevenção de Acidentes..................................................... 15
4. Vacinação ............................................................................................................... 16
5. Exame de Triagem Neonatal (Exame do Pezinho) ................................................ 16
6. Desenvolvimento Neuropsicomotor........................................................................ 19
7. Desenvolvimento Pondero-Estatural ...................................................................... 21
8. Dentição ................................................................................................................. 22
9. Alimentação e Aleitamento Materno....................................................................... 23
VI. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA
GRUPOS EDUCATIVOS DE PUERICULTURA........................................................... 28
VII. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS QUEIXAS COMUNS NA INFÂNCIA ............ 31
A) Coto Umbilical ........................................................................................................ 31
B) Moníliase Oral ........................................................................................................ 32
C) Cólica Recém-Nascido ........................................................................................... 33
D) Dermatite Amoniacal .............................................................................................. 34
E) Dermatite Seborréica.............................................................................................. 35
F) Intertrigo ................................................................................................................. 36
G) Impetigo.................................................................................................................. 37
H) Estrófulo ................................................................................................................. 38
I) Miliária .................................................................................................................... 39
ANEXOS....................................................................................................................... 40
Anexo 1 - Total de Nascimentos/Mês - 2009 ................................................................ 41
Anexo 2 - Fluxograma Puericultura .............................................................................. 42
Anexo 3 - Ficha de Acompanhament do Desenvolvimento .......................................... 43
Anexo 4 - Ficha do Crescimento da Criança ................................................................ 44
Anexo 5 - Fluxograma de Criança Filho de Mãe HIV ................................................... 52
Anexo 6 - Protocolo Medicamentoso para o Desmame ............................................... 54
VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 55
O presente trabalho propõe estratégias de intervenção à Saúde da Criança, a 
serem realizadas pelos Enfermeiros e enfermagem na Atenção Básica.
O Programa de Saúde da Criança contempla ações programáticas educativas e 
assistenciais que visam atender a criança de forma integral e individualizada em todas 
as fases do crescimento e desenvolvimento. Desta forma, a (o) enfermeira (o) e a 
enfermagem tornam-se co-responsáveis pelo desenvolvimento de ações promotoras, 
preventivas e de recuperação à saúde, desenvolvendo ações dirigidas a:
•Promoção do Aleitamento Materno;
•Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento;
•Imunização;
•Controle das Doenças Respiratórias;
•Controle das Doenças Diarréicas;
•Prevenção de Acidentes e Maus Tratos;
•Assistência à Criança Vítima de Violência;
•Assistência à Criança exposta ao HIV;
•Assistência aos demais agravos;
•Atividades Educativas
Diante deste contexto, baseados na Lei do Exercício Profissional n° 7498/86 e 
confirmada pela resolução do COFEN 271/2002, a Secretaria Municipal de Saúde de 
Ribeirão Preto através da Divisão de Enfermagem, Programa de Atenção à Saúde da 
Criança e do Adolescente, elaboraram o presente documento (protocolo) com o 
propósito de sistematizar as ações da enfermagem na puericultura, respaldar os 
enfermeiros que atuam na atenção básica e subsidiá-los na prática assistencial.
- 5 -
I - INTRODUÇÃO
II - ATENDIMENTO À CRIANÇA (puericultura e pediatria)
É de extrema importância que a puericultura tenha início na primeira semana de 
vida da criança, o mais próximo possível da alta hospitalar, pois, é neste período que a 
mãe e família precisam de muito apoio e orientações sobre o recém nascido (RN). Para 
tanto, o Programa Floresce uma Vida é quem faz a articulação entre a alta do binômio 
na maternidade e a unidade de saúde. É fundamental que se garanta o acesso dos 
recém nascidos e suas mães usuários da unidade, para atendimento de enfermagem, 
médico, vacinação, amamentação, teste do pezinho, continuidade deste 
seguimento e consulta de puerpério. É de responsabilidade do gerente da unidade 
manter as agendas médicas e de enfermeiras sempre disponíveis no sistema Hygia 
Web e, com o número de vagas compatíveis com sua demanda. No caso das agendas 
dos enfermeiros, usar as mesmas siglas dos médicos e, garantir que o recém nascido 
passe por esta consulta (preconizado de 3 a 5 dias de vida), antes da consulta médica 
(preconizado de 5 a 10 dias de vida). Atualmente está padronizada apenas a 1ª consulta 
de puericultura (CP) e retornos (RT) de enfermagem, se necessário. 
A) DOS AGENDAMENTOS MÉDICOS
A faixa etária para o atendimento dos pacientes vai desde o nascimento até 16 
anos incompletos, usando as diferentes siglas e periodicidade das consultas de 
acordo com a idade. Montar a agenda no sistema Hygia Web contendo 12 consultas 
para cada profissional/4h/dia, sendo 10 consultas com as diferentes siglas, de acordo 
com a demanda local e 2 consultas eventuais.
A agenda serve para direcionar os atendimentos e não para dificultar o 
acesso dos pacientes, portanto, atenção na elaboração da mesma, para que se tenha 
flexibilidade e não engessamento.
1. Primeiro Agendamento – de 0 a 30 dias - CP – CasoNovo de Puericultura: 
deve ser realizado nos primeiros dias de vida do recém-nascido, na alta 
hospitalar pelo Floresce uma Vida ou pela Unidade de Saúde.
2. De 1 a 6 meses de idade: RP (Retorno de Puericultura) / Consultas mensais
3. De 6 até 12 meses: RP (Retorno de Puericultura) / Consultas a cada 2 meses
4. De 12 a 24 meses: RP (Retorno de Puericultura) / Consultas a cada 4 meses
- 6 -
III - SEGUIMENTO DA CRIANÇA
5. De 2 a 5 anos: CN (Caso Novo) ou RT (Retorno de Pediatria) / Consultas a 
cada 6 meses
6. De 5 a 10 anos: CN (Caso Novo) ou RT (Retorno de Pediatria) / Consultas a 
cada 6 meses
7. De Adolescentes (10 a 16 anos incompletos): CN (Caso Novo) ou RT 
(Retorno de Pediatria): durante a fase de puberdade as consultas devem ser 
semestrais e depois anuais.
B) NORMAS PARA A REALIZAÇÃO DOS AGENDAMENTOS
ATENÇÃO: O Programa de Saúde da Criança e do Adolescente, diminuiu o 
número de siglas para os agendamentos das crianças e adolescentes nas Unidades de 
Saúde para facilitar a disponibilidade e disposição das agendas locais dos profissionais 
e garantir o acesso destes ao serviço. As siglas mantidas são as seguintes:
a) Tipos de Agendamento:
CP – Caso Novo de Puericultura – para menores de 30 dias de vida
Agendamento da primeira consulta do recém-nascido Esta sigla deve ser usada, 
preferencialmente, pelas funcionárias do Floresce uma Vida (FUV) das 3 
maternidades SUS (Santa Casa, H. Clínicas e Mater) ou quando a mãe chegar na 
unidade sem o agendamento prévio do FUV. 
RP – Retorno de Puericultura – até 2 anos de idade
Consultas subsequentes dos casos novos de puericultura, os quais deverão ser 
agendados conforme o cronograma estabelecido acima. 
CN – Caso Novo – para maiores de 2 anos de vida e adolescentes
Agendamento para atendimentos de crianças e adolescentes, conforme 
cronograma ou quando apresentar qualquer intercorrência que necessita de 
consulta médica. 
RT – Retorno de Pediatria
Agendamento de consultas subsequentes dos casos novos de pediatria, a partir 
de 2 anos de idade até 16 anos incompletos.
EV – Eventual
Consultas de crianças ou adolescentes fora do dia agendado para atendimento.
- 7 -
b) Parâmetros para a previsão de vagas para os atendimentos de puericultura:
Para estabelecer a quantidade de vagas para cada tipo de atendimento, utilizar
o seguinte parâmetro para formatação das agendas:
Casos Novos Pueric. Mensais (CP) = Nº de Nascidos Vivos na área no ano anterior
 12 meses 
 obsevar:
Média de nascidos vivos no anterior
N° Nascidos convênios e SUS
N° Nascidos SUS
Variação mínima e máxima de nascimentos / mês
Casos Novos de Puericultura Diários (CP) = Casos Novos Mensais
 N° de dias úteis no mês
OBS. Este resultado deve ser dividido pelo nº de profisssionais do mês 
 
 Retornos mensais de Puericultura (RP) = para 1 CP =10 RP 
 Para cada consulta de CP – usuários SUS, montar a agenda com 10 RP 
 
• Estes retornos são referentes a crianças de 0 a 24 meses
• 9 = nº consultas de puericultura até 12 meses
• 4 = nº de consultas de puericultura de 12 a 24 meses
(Anexo 1- Total de nascimentos/mês (2009) de cada unidade de saúde para 
previsão de vagas/mês/profissional).
Casos Novos (CN) : para 1 CP = 14 CN 
 OBS – considerar CP – usuários SUS
OBS. Este resultado deve ser dividido pelo nº de profisssionais do mês
6) Retornos (RT): colocar a mesma quantidade de CN
OBS. Este resultado deve ser dividido pelo nº de profisssionais do mês
- 8 -
OBSERVAÇÕES:
1. É importante a garantia dos retornos de puericultura (RP) para as crianças 
menores de 2 anos. As necessidades acima devem ser adaptadas ao número 
de pediatras existentes na unidade, bem como férias, licenças, feriados, etc. A 
Unidade de Saúde deve garantir sempre a agenda para os casos novos de 
puericultura e, a continuidade deste acompanhamento. 
2. O número total de nascimentos da área de abrangência da unidade, equivale a 
nascidos no Sistema SUS e Particular e outros convênios. Para tanto, compete 
a unidade disponibilizar um número adequado de vagas respeitando as 
particula-ridades de sua clientela e suas necessidades.
3. As siglas são norteadoras das agendas mas, as mesmas devem ser flexíveis e 
de fácil acesso à clientela. 
c) Normas para o agendamento / atendimento:
1. O agendamento da primeira consulta é realizado pelo Floresce uma Vida ou 
quando necessário pela equipe da unidade. Os atendimentos subsequentes 
deverão ser agendados nas pós consulta, de acordo com o cronograma 
proposto,
2. Os retornos de puericultura (RP) poderão ser mais freqüentes, de acordo com a 
avaliação do pediatra (principalmente, crianças de risco),
3. É importante a realização de busca ativa dos casos faltosos de crianças 
menores de 12 meses. Para que esse controle funcione, os endereços e 
telefones precisam ser atualizados em todos os retornos da criança. Sempre 
observar se a criança de risco compareceu na consulta e retornos da 
Estimulação Precoce no PAM,
4. No caso das crianças inscritas no Programa Bolsa Família e de seus irmãos de 
até 6 anos de idade, o agendamento médico também deverá obedecer ao 
cronograma acima a não ser que haja solicitação médica para retornos mais 
freqüentes. A verificação antropométrica mensal será realizada pela 
enfermagem.
5. Evitar que os atendimentos de puericultura sejam agendados no primeiro 
horário da manhã devido à dificuldade das mães de recém nascidos chegarem 
à unidade antes das 7 da manhã,
- 9 -
6. Abrir as agendas dos enfermeiros no mesmo horário da realização do teste do 
pezinho e, também com a sala de vacina, para facilitar o acesso/atendimento 
completo à família,
7. Caso haja faltosos na agenda diária, a mesma pode ser suprida por atendi-
mentos eventuais em qualquer uma das siglas citadas, dando ênfase ao 
protocolo de acolhimento,
8. As crianças, principalmente as menores de 2 anos, que tiverem atendimentos 
eventuais nos pronto atendimentos da rede pública, deverão ser orientadas (as 
famílias) a procurarem a unidade de abrangência para seguimento de 
puericultura/pediatria, assim como fazer a contra-referência para os casos de 
riscos. 
9. O acompanhamento da criança deverá ser realizado em consulta de enfer-
magem e médica e retornos (diário, semanal, quinzenal ou mensal) conforme a 
necessidade de cada caso e também, através de grupos educativos.
Risco ambiental: falta de saneamento básico, moradia inadequada;
Risco sócio-econômico: desemprego, mãe sem ou com pouca escolaridade, 
família proveniente de área social de risco, mãe muito jovem;
Risco nutricional: desmame precoce e/ou aleitamento misto dos outros filhos; 
baixo peso ao nascer, doenças associadas (erros inatos),
Risco no crescimento e desenvolvimento: curva descendente ou horizontal, 
ganho de peso insuficiente, agravos nutricionais, prematuridade (abaixo de 37 
semanas), desenvolvimento não compatível com a idade (através da ficha de 
acompanhamento do desenvolvimento);
Risco de infecção: internação, atraso vacinal, desnutrição e aleitamento misto;
Riscos identificados ao nascer: baixo peso ao nascer (<2.500g), morte de 
irmão menor de 5 anos de idade, internação após alta materna, icterícia não fisiológica, 
malformações, sífilis congênita, exposição ao HIV, anóxia, Apgar < 4 no 1º minuto 
e < que 7 no 5º minuto.Risco sócio-afetivo e psicológico: famílias desadaptadas, desempregadas, 
de rua, alcoólatras, drogaditas , mãe presidiária.
Tendo em vista o enfoque de risco, será necessário um planejamento com a 
equipe para um acompanhamento de maior freqüência das crianças, famílias e/ou 
cuidadores.
- 10 -
IV - CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
A 1ª consulta de enfermagem para o binômio mãe-filho, retornos e consultas 
subseqüentes, deverão ser registrados na ficha hygia. A 1ª consulta deverá ocorrer na 1ª 
semana de vida, tendo prioridade o recém-nascido de risco (consulta entre o 2º e 3º dia 
de vida) e Rn que não apresenta risco (consulta entre o 3º e 5º dias de vida), podendo 
ser realizada na Unidade de Saúde ou no domicílio ( Anexo 2- Fluxograma da 1ª 
consulta de enfermeiro/médico). 
Na 1ª consulta devemos acolher o binômio/família, orientar, observar e realizar 
alguns procedimentos:
1. Acolher a mãe, ouvir suas dificuldades, medos, insegurança,
2. Realizar pesagem da criança e, comparar com o peso ao nascer. Caso tenha 
tido uma perda de peso maior que 7%, indica possível problema e 
necessidade de maior avaliação da amamentação ou outras intervenções,
3. Realizar exame físico da mãe e criança (observar intercorrências),
4. Avaliar a amamentação: observar mamada, avaliar as condições das mamas, 
5. Realizar coleta do teste do pezinho após 48 hs de vida ,
6. Realizar vacinação,
7. Preencher gráfico – curva de crescimento e, colocar no prontuário,
8. Conforme as dificuldades da mãe/família e problemas apresentados marcar 
retornos da enfermagem diários, semanal e/ou solicitar avaliação médica 
(antecipar a consulta),
9. Reforçar datas da consulta médica (puericultura e puerpério), datas da 
consulta na estimulação precoce (RN de risco) agendadas na caderneta do 
RN,
10. Fazer busca de faltosos de puericultura e puerpério, da agenda de 
enfermagem e médica, dos atendimentos diários, através de visitas dos 
agentes comunitários de saúde ou da enfermagem, por telefone, por 
aerograma,
11. Anotar a consulta e os procedimentos nos prontuário do RN e da mãe,
12. Fazer estudo de casos ( das situações mais difíceis/complexas) com a equipe 
da unidade,
13. Buscar apoio técnico nos protocolos e nos profissionais do programa da 
criança .
OBS. IMPORTANTE
 A unidade de saúde deve preencher, mensalmente, a planilha dos nascimentos 
de sua área de abrangência que, o Floresce uma Vida encaminha. Também deve-se 
guardar a DNV (Declaração de Nascidos Vivos) no prontuário da criança. Caso a 
mesma, não faça seguimento na unidade mas, pertença a área de abrangência da 
unidade, arquivá-la numa pasta, por ordem cronológica. Estes dados devem ser 
discutidos e disponibilizados para equipe local e enviados 1 via ao Programa da criança, 
para serem digitados e atualizados num banco de dados.
- 11 -
V - CONSULTA DE ENFERMAGEM
1. IDENTIFICAÇÃO: completar dados na ficha hygia
 
Nome da mãe / Nome do cuidador
 
2. ANTECEDENTES PRÉ E NEONATAIS:
 
N° de filhos
 
Realizou PN?
 
Tabagista?
 
Bebida alcoólica ?
 
Drogadita? 
Doenças na gestação? 
Sorologias? 
( ) Vivos
 
( ) Sim
 
( ) Sim
 
( ) Sim
 
( ) Sim 
( ) HAS 
( ) VDRL 
( ) óbitos
 
( ) Não
 
( ) Não
 
( ) Não
 
( ) Não 
( ) DM 
( ) HIV 
( ) Abortos
 
 nº consultas Onde? _____________
 
 cigarros/dia ______________
 
 
 
( ) Nefropatia ( )Cardiopatia ITU ( ) Outras( ) 
Outras sorologias _____________ 
 
3. CONDIÇÕES DO RECÉM-NASCIDO - do nascimento à alta: 
Peso ao nascer: _____g 
 
Peso alta _____g Est: _____cm PC: _____cm PT____cm Apgar: ___/___ 
IG: ______ sem. Tipo de parto: ______________ Tipo sang mãe: ___________ RN: ______________ 
Choro imediato: ( ) Sim ( ) Não Intercorrências: ______________________________________
BCG ( ) Sim ( ) Não Hepatite B ( ) Sim ( ) Não 
 Aleitamento Materno Exclusivo ( ) Sim ( ) Não 
4. HISTÓRIA ATUAL 
Padrões de sono e choro: _____________________________________ 
Padrão da Amamentação normal: de 8 a 12 mamadas/dia (livre demanda); nº de mamadas/dia__________ 
Tipo de Aleitamento : AME (aleitamento materno exclusivo- so/e leite materno), AMP(aleitamento materno 
predominante- leite te materno, água e/ou chá), Aleitamento misto (leite materno junt o com outros leites) , 
AA – (aleitamento o artificial- leites modificados, fórmulas)_______________________________________ 
 Pega mamária do RN: flexibilidade areolar ( ) sim ( ) não edema areolar ( ) sim ( ) não 
 Intercorrências Mamárias: Ingurgitamento mamário ( ) sim ( ) não Traumas mamilares ( ) sim 
( ) não Mastite ( ) sim ( ) não 
Observar/ avaliar mamada Abre bem boca ( ) Sim ( ) Não 
 Força para sugar ( ) Sim ( ) Não 
 
Queixo encosta na mama ( ) Sim ( ) Não 
 Posição ventre da criança/ventre da mãe ( ) Sim ( ) Não 
Padrão Eliminações:3 a 5 xx diurese e 3-4xx fezes nos 1ºs 5 dias de vida ; e 4 a 6 xx diurese e 3 a 6 xx 
fezes –de 5 a 7 dias de vida: _____________________ 
5. EXAME FÍSICO: 
Peso: __________g Est: _______cm PC: ______cm PT: ______cm FC: ______ bpm FR: ______ rpm 
Crânio: ____________________ Fontanelas: Bregma __________________ Lambda __________________ 
Mucosa ocular: Corada: ( ) Sim ( ) Não Esclera, ictérica; ( ) Sim ( ) Não 
Secreção conjuntiva: ( ) Sim ( ) Não 
Ouvido: ________________________ Nariz: ________________________ Boca: _____________________________ 
Pele: coloração__________________ presença de lesões ( ) sim não ( ) ___________________ 
linfonodos____________________ Coração: ______________________ Pulmão: _____________________________ 
Abdômen:_____________________________________Coto umbilical: secreção ( ) sim ( ) não , 
 Granuloma Sim ( ) ( ) Não Genitália externa:________________________ 
Reflexos: Procura ________________________ Marcha __________________ Cutâneo plantar _________________ 
 Preensão _______________________ Sucção __________________ Moro __________________________ 
 Curva de crescimento: ( ) Ascendente ( ) Horizontal ( ) Descendente 
DNPM: _________________________________________________________________________________________ 
Higiene _______________________________________ 
 - 12 -
1 - Roteiro para a 1ª Consulta do Recém-Nascido
Observação: Algumas informações referentes ao parto, condições do 
nascimento, cadastro e agendamento da mãe e criança constam na caderneta de 
vacinação entregue nas maternidades SUS pelo Floresce uma Vida. Nos casos de 
recém-nascidos de risco, além dos agendamentos, a funcionária do Floresce também 
faz um contato telefônico ou por e mail para a unidade de saúde passando o caso. Os 
médicos da maternidade (obstetra e pediatra) devem fazer a contrareferência do 
binômio para os profissionais da unidade de saúde.
O exame físico deve ser sempre realizado. Lembrar das peculiaridades do RN. 
Estar atento para hipoatividade ou abatimento da criança, assim como irritabilidade ou 
choro excessivo. Sempre observar sinais de maus tratos, má higiene, abandono ou 
negligência, anotar no prontuário qualquer suspeita e tomar as providências que 
estiverem ao alcance da equipe.
Cabeça: observar e registrar formato e simetria do crânio, da face e integridade do 
couro cabeludo.
Fontanelas: a fontanela anterior (bregmática) mede ao nascer de 4 a 6 cm e fecha 
entre 4 e26 meses. A posterior (lâmbda) mede 1 a 2 cm e costuma fechar por volta de 2 
meses.
Olhos: avaliar presença e aspecto de secreção, lacrimejamento, fotofobia, 
anisocoria, exoftalmia, microftalmia, cor da esclerótica, estrabismo, entre outros. 
Visão: avaliar aspecto e simetria dos olhos, presença da visão através da 
observação de reflexos visuais, 
Ouvidos: observar a forma, alterações, implantação das orelhas.
Acuidade auditiva: observar pestanejamento dos olhos, susto ou 
direcionamento da cabeça em resposta ao estímulo sonoro, em crianças maiores 
sussurrar a uma distância de aproximadamente 3 metros.
Nariz: verificar presença e aspecto de secreção. Inspeção e palpação, pesquisar 
desvio de septo nasal.
• Observar porção interna anterior do nariz com iluminação, empurrando a ponta 
para cima;
• Observar coloração da mucosa, condições de cornetos, calibres da via aérea e 
secreção.
Boca e faringe: iniciar pela inspeção dos dentes, gengivas, face interna das 
bochechas, língua e palato. Observar tamanho e aspecto das amígdalas, hiperemia, 
petéquias, e placa de secreção.
- 13 -
2 - Exame Físico Geral e Específico
Pescoço: inspeção e palpação de gânglios cervicais, submandibulares e 
retroauriculares. Descrever características: tamanho, consistência, dor, mobilidade, 
aderência, avaliar rigidez da nuca.
Tórax: observar forma, simetria, sinais de raquitismo e mamas.
Pulmão: observar presença de tiragem, tipo respiratório, ritmo, expansibilidade 
torácica e uso de músculos acessórios
Coração: observar criança quanto à presença de cianose labial, de extremidades 
e edema. 
Abdômen: observar alterações globais de forma, volume e abaulamento 
localizado, presença de hérnias umbilicais, ventrais. As hérnias costumam fechar 
espontaneamente até os dois anos de idade. Examinar o coto umbilical observando a 
presença de secreção e hiperemia. A mumificação completa ocorre aproximadamente 
ente o 7° e 10° dia de vida. 
Pele e mucosas: observar: elasticidade, coloração, lesões e hidratação. A pele 
do RN deve estar lisa, macia, rósea e opaca. A presença de cor amarelada significa 
icterícia, é visível após as primeiras 24 horas de vida e quando aparece antes disto, pode 
significar incompatibilidade de grupo sanguíneo ou infecção do RN.
Genitália e reto:
Meninos
• Observar e registrar a presença de alterações (fimose, testículos ectópicos, 
hidrocele, posicionamento anômalo da uretra).
Meninas
• Observar e registrar a presença de alterações (sinéquia, imperfuração de hímen, 
leucorréias, etc). Obs.: A presença de secreção vaginal, mucóide ou 
sanguinolenta pode ocorrer nos primeiros dias de vida.
Extremidades
Observar deformidades, paralisias, edemas, alteração de temperatura, 
assimetria e marcha.
• Palpar pulsos radial, femoral e pedioso;
• Observar dedos extra-numéricos, polidactilia;
• Inspecionar coluna vertebral em diversas posições, rigidez, postura, mobilidade 
e curvatura;
• Registrar presença de anormalidades (espinha bífida, tufos de pêlos e hipersen-
sibilidade).
Exame Neurológico
• Observar o comportamento da criança comparado ao comportamento habitual e 
esperado para a fase de desenvolvimento;
• Avaliar nível de consciência, atividade normal ou habitual, hipoativa ou com 
diminuição do padrão próprio da atividade.
- 14 -
Avaliação dos Reflexos
Estão descritos abaixo alguns reflexos que podem ser avaliados, sendo 
necessário, às vezes, a procura de outros, que podem ser encontrados através da 
pesquisa bibliográfica pelo profissional.
1. Reflexo de moro: tracionar os membros superiores da criança , sem elevá-la e, 
em seguida soltar. Não usar estimulação intensa. A criança deve abrir e fechar 
os braços.
2. Preensão palmar: colocar o dedo do examinador na palma da mão da criança 
no nível das metacarpofalangíanas. A criança responde com flexão de todos os 
dedos, flexão e adução do polegar, simultaneamente.
3. Reflexos de sucção: é provocado tocando-se os lábios, o que desencadeia 
movimentos de sucção dos lábios e da língua. Este reflexo não deve ser 
pesquisado imediatamente após a mamada. Está presente até os três meses 
de idade.
4. Reflexo cutâneo-plantar: imobilize o membro inferior com a mão apoiada na 
porção média da perna, realizando pequenas e sucessivas excitações na borda 
externa do pé, na região inframaleolar. A resposta será de extensão do hálux 
(sem ser lenta ou majestosa), com ou sem abertura em leque dos dedos.
5. Reflexo de marcha: em suspensão vertical, numa superfície dura, segurando o 
bebê pelas axilas, realizar o contato da planta dos pés com a superfície, a 
criança estenderá os joelhos, que se mantinham semifletidos.
Citar quem é o informante da consulta (a mãe, pai, avó, babá, etc.) e quem cuida 
dessa criança. Quem cuidará dela após o término da licença maternidade (creche, avó, 
babá, etc.). Aproveitar todas as oportunidades para investigar sinais indicativos de maus 
tratos (equimoses, hematomas, queimaduras, pequenos traumas).
Orientar a prevenção de acidentes em cada faixa etária: queda da cama, 
carrinhos, ou berço, irmãos maiores, risco de sufocamento com mamadeiras, 
posicionamento correto do RN após as mamadas . Reforçar o posicionamento para o 
bebê dormir: colocá-lo de barriga para cima ou lateralizado; não colocá-lo de barriga 
para baixo. Comentar e explicar sobre os fatores de risco da morte Súbita: 
prematuridade, pais fumantes, bebê dormir junto com outras pessoas, bebês muito 
aquecidos, berço ou carrinho com muitas cobertas. 
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3 - Cuidador da criança / Prevenção de acidentes
A caderneta de vacinação deve ser verificada 
sempre, anotando se está em dia. Aproveitar 
qualquer vinda da criança à unidade de saúde para 
regularizar as vacinas (acolhimento, grupos, 
consultas médicas ou de enfermagem). 
Assim como quando a criança estiver na sala 
de vacina, a funcionária deverá ficar atenta aos 
retornos e consultas da puericultura, puerpério,
planejamento familiar e, orientá-la. Caso a mãe tenha alguma queixa ou dificuldade, 
encaminhar à enfermeira. 
Observação: todas as maternidades (SUS e convênio) do município estão 
realizando a 1ª dose de vacina de hepatite B no berçário/centro obstétrico. Ficar atentos 
a essa informação e observar o registro na caderneta do RN. 
O que é o Teste do Pezinho?
Um teste aplicado aos recém-nascidos, com a finalidade de 
identificar bebês que possam desenvolver doenças que levam à 
deficiência se não forem detectadas a tempo. É portanto uma 
medida de segurança na prevenção da deficiência causada por estas 
doenças: a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a anemia 
falciforme e fibrose cística. No entanto, existem muitas causas de 
deficiência, para as quais ainda não se pode desenvolver testes 
específicos. Por isso, é muito importante que os pais tomem outras providências para 
prevenir deficiências em seus filhos, tais como pré-natal, puericultura, vacinas e 
aconselhamento genético.
O teste do pezinho e estas outras medidas para prevenir deficiências são direitos 
garantidos por lei, através do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O Teste do Pezinho é realizado através do exame do sangue do bebê (colhido de 
seu pé, num papel filtro especial), que deve ser feito depois de 48 horas de vida, porém 
ainda na primeira semana de vida. O período ideal é do 3° ao 5° dia de vida.
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4 - Vacinação
5 - Exame de Triagem Neonatal (“exame do pezinho”)
FENILCETONÚRIA
1. O que é? É uma doença hereditária causada por dificuldades na utilização de 
uma substância presente na maioria dos alimentos: a fenilalanina.
2. Conseqüência: O organismo não consegue utilizar a fenilalanina, seus níveis 
tornam-se elevados no sangue, prejudicando o desenvolvimento do sistema 
nervoso da criança, levando à DEFICIÊNCIA MENTAL grave e irreversível.
3. Tratamento: Deve ser iniciado o mais cedo possível, para que dê os melhores 
resultados. Consiste numa dieta com alimentos pobres em fenilalaninae uso de 
um leite especial, além de um rigoroso controle médico.
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
1. O que é? É uma doença causada pela falta total ou parcial do hormônio 
tireoidiano, um dos responsáveis pelo desenvolvimento de todo nosso 
organismo, inclusive do sistema nervoso.
2. Conseqüência: O organismo não se desenvolve adequadamente, causando 
prejuízo do crescimento físico e DEFICIÊNCIA MENTAL grave e irreversível.
3. Tratamento: Deve ser iniciado o mais cedo possível, para que dê os melhores 
resultados. Consiste em tomar um remédio que age como o hormônio 
tireoidiano, levando a um crescimento e desenvolvimento normais, desde que 
sob rigoroso controle médico.
ANEMIA FALCIFORME
1. O que é? Doença hereditária comum no Brasil que provoca deformação dos 
glóbulos vermelhos devido a um defeito da proteína responsável pelo 
transporte de oxigênio dos pulmões para todo o organismo, a hemoglobina.
2. Conseqüência: Os órgãos e tecidos do corpo não recebem oxigênio suficiente 
e entram em falência, provocando microenfartos locais e crises dolorosas que 
lesam progressivamente estes órgãos.
3. Tratamento: Uso de antibiótico profilático (penicilina) e vacinas específicas 
(anti-hemophilus e anti-pneumocócica). A febre nestas crianças requer 
investigação urgente, pois pode desenvolver infecção generalizada em 24 
horas e levar à morte. 
FIBROSE CÍSTICA (coleta obrigatória a partir de 06/02/10)
1. O que é? Fibrose cística, ou mucoviscidose, é uma doença genética que se 
manifesta em ambos os sexos. O gene defeituoso é transmitido pelo pai e pela 
mãe (embora nenhum dos dois manifeste a doença) e é responsável pela 
alteração no transporte de íons através das membranas das células. Isso 
compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem 
substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil 
eliminação.
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2. Sintomas: A fibrose cística afeta os aparelhos digestivo e respiratório e as 
glândulas sudoríparas. A obstrução dos ductos pancreáticos pela secreção 
mais viscosa impede que as enzimas digestivas sejam lançadas no intestino. O 
paciente tem má absorção de nutrientes e não ganha peso, apesar de 
alimentar-se bem. Apresenta também maior número de evacuações diárias e 
elimina fezes volumosas, com odor forte e gordurosas. Essa obstrução por 
secreção mais espessa também pode acometer os ductos biliares. A bile retida 
no fígado favorece a instalação de um processo inflamatório. 
Entretanto, o aparelho respiratório é a área mais delicada da doença. O pulmão 
produz muco espesso que pode ficar retido nas vias aéreas e ser invadido por 
bactérias. Outros sintomas são tosse com secreção produtiva, pneumonias de 
repetição, bronquite crônica. A alteração do transporte iônico nas glândulas 
sudoríparas compromete a reabsorção de cloro. Níveis aumentados de cloro 
ajudam a reter água e sódio o que deixa o suor mais salgado. Mulheres 
portadoras de fibrose cística têm mais dificuldade para engravidar porque o 
muco cervical mais espesso dificulta a passagem dos espermatozóides. Já 
98% dos homens são estéreis, embora tenham desempenho e potência sexual 
absolutamente normais. 
3. Diagnóstico:
• Teste do pezinho – feito rotineiramente nas maternidades para três doenças 
congênitas, deve incluir a triagem para fibrose cística. Embora existam falsos 
positivos, resultado positivo é sinal de alerta que não deve ser desprezado;
• Nos recém-nascidos, a fibrose cística pode provocar obstrução ileomeconial. 
Portanto, se a criança não eliminar naturalmente mecônio nas primeiras 24, 
48 horas de vida, é preciso dar continuidade à investigação,
• Teste do suor: é específico para diagnóstico de fibrose cística. Níveis de cloro 
superiores a 60 milimoles por litro, em duas dosagens, associados a quadro 
clínico característico, indicam que a pessoa é portadora da doença;
• Teste genético: identifica apenas os tipos mais freqüentes da doença, porque 
as mutações do gene são muitas e os kits, padronizados. Mesmo assim, esse 
teste cobre aproximadamente 80% dos casos. 
4. Prevalência: 
Vinte por cento da população são portadores assintomáticos do gene da fibrose 
cística, uma doença que acomete mais os brancos puros, é mais rara nos negros e muito 
rara nos orientais. Em países de grande miscigenação racial, a enfermidade pode 
manifestar-se em todo o tipo de população, mais cedo se o espectro das mutações do 
gene for mais grave e, mais tardiamente, se for mais leve. 
5. Tratamento: 
É fundamental para o tratamento da fibrose cística, além de garantir a reidratação 
e a reposição de sódio, especialmente nos dias de calor: 
• Boa nutrição do paciente, por meio de dieta rica em calorias sem restrição de 
gorduras; 
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• Reposição das vitaminas lipossolúveis A,D,E,K; 
• Inalações diárias com soro fisiológico, broncodilatadores ou mucolíticos, con-
forme as características da secreção;
• Fisioterapia respiratória para facilitar a higiene dos pulmões e evitar infecções 
• Prescrição de antibióticos em casa ou no hospital, nos casos mais graves. 
 O tratamento de fibrose cística evoluiu bastante nas últimas décadas. Isso 
garante aos pacientes vida mais longa e de boa qualidade.
 Os profissionais da unidade de saúde devem sempre perguntar na Visita 
Domiciliar ou na 1ª consulta de enfermagem e/ou médica do RN se o exame do pezinho 
(PKU – T4 e hemoglobinopatias) foi colhido na maternidade (em casos de crianças 
prematuras). Se não foi colhido encaminhar para a coleta imediatamente. Aguardar e 
anotar o resultado no prontuário e na caderneta da criança. As doenças preveníveis por 
este exame (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e anemia falciforme) quase não 
deixam seqüelas (atraso de dnpm- desenvolvimento neuropsicomotor) se 
diagnosticadas e tratadas precocemente. 
 Quando o recém-nascido for prematuro, deve-se também colher uma 2ª amostra, 
com 30 dias de vida. Esta 2ª amostra deve ser sempre enviada para o mesmo 
laboratório da 1ª amostra, para efeito de comparação. Na rede básica do município, 
todos as amostras devem ser encaminhadas para o Laboratório de Screening do 
Hospital das Clínicas da FMRP-USP. 
Aproveitar o momento da coleta para acolher, conversar com a mãe/família , ouvir as 
dificuldades, fazer exame físico e pesagem do RN. Durante a coleta do pezinho, se 
possível, colocar o RN para mamar. Segundo pesquisas, ameniza a dor do 
procedimento e, também é um momento para avaliar a mamada. 
Poderá ser observado, e anotado no prontuário o acompanhamento do 
desenvolvimento neuropsicomotor da criança, ou seja:
- Se sorri espontaneamente no 2° mês, 
- Se a criança apresenta lalação ou balbucio e rola no berço no 3° mês; 
- O sorriso social deve estar presente entre o final do 2° mês e início do 3° (revela 
acuidade visual e capacidade de comunicação);
• Suplementação de enzimas pancreáticas para auxiliar a digestão; 
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6 - Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM)
- Ao final do 4° mês de vida todas as crianças nascidas de termo estarão 
conseguindo firmar a cabeça de modo completo, pega objetos e os leva à boca;
 - Em torno do 4° e 5° mês, firma os ombros e dorso no 5° mês,;
- Senta-se com apoio a partir do 6° mês;
- Ao final de 9 meses a criança nascida de termo já deve ficar sentada sem apoio 
com a cabeça e o tronco erétil;
- Põe-se de pé apoiada no 11° ou 12° mês;
- Aos 18 meses já deve estar andando sozinha. 
( Anexo 4 - Ficha de acompanhamento e desenvolvimento )
Incentivar a estimulação da criança e não tardar o encaminhamento para a 
avaliação médica e/ou dos profissionais do Serviço de Estimulação Precoce, à menor 
suspeita de anormalidade. Em toda consulta medir o perímetro cefálico (PC) e anotar no 
gráfico de acompanhamento do crescimento da criança- OMS. (Anexo 5 - Gráfico de 
Crescimento da Criança – Masc. e Fem.)
Evolução e Crescimento do Perímetro Cefálico Esperado
1º e 2º mês devida = 2 cm por mês
3º e 4º mês de vida = 1,5 cm por mês
5º ao 12º mês de vida = 0,5 cm por mês
No 2º ano de vida = 0,3 cm por mês
Observações
• Trabalhar com avaliação da família sobre a criança;
• Investigar as oportunidades que a criança encontra para o seu desenvolvimento;
• Registrar as conquistas e elogiar a família em relação aos aspectos positivos;
• Evitar rotular como atraso a defasagem de escalas pré-definidas.
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Nos primeiros meses de vida, o esperado para o ganho de peso é de 700 a 1000 
gramas/mês (mínimo de 20g/dia).
Pela aferição de peso e estatura é possível o diagnóstico nutricional. Usar a curva 
de percentil da Caderneta da Criança/Gráfico OMS. Um dado isolado pouco significa, 
por isso é importante o seguimento da criança: uma curva ascendente mostra evolução 
favorável, enquanto uma estabilização horizontal ou descendência da curva denota sinal 
de alerta para uma desnutrição. 
1º semestre de vida = 15 cm
2º semestre de vida = 10 cm
1º ano de vida = 25 cm/ano
2º ano de vida = 10 a 12 cm/ano
3º e 4º anos = 7 cm/ano
Até o início da = 5 a 6 cm/ano
 puberdade
Evolução do Peso
Ocorre uma perda de 10% do peso de nascimento até o 10° dia de vida. Ganho de 
20 a 30 g/dia durante os 3 primeiros meses de vida e triplicação do peso de nascimento 
até o 12° mês de vida. Caso o Rn tenha perdido peso acima do esperado, reforçar 
aleitamento materno (no mínimo 8 mamadas/dia), marcar retornos diários com a 
enfermagem, reforçar hidratação e descanso para a mãe produzir mais leite. 
A situação das medidas de peso e altura da criança, em relação à idade, 
comparadas aos percentis da curva padrão ( OMS), define as seguintes categorias para 
o peso:
Sobrepeso: peso no percentil maior ou igual a 97.
Adequado: peso entre os percentis 10 e 97.
Risco nutricional: peso entre os percentil 10 e 3.
Desnutrição: peso menor que o percentil 3.
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7 - Desenvolvimento Pondero-Estatural (DPE)
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Em relação à avaliação longitudinal, reflete a história da criança desde o 
nascimento até a avaliação atual. Considera-se a marcação de vários pontos na curva 
(pelo menos 3) e avalia-se o traçado como:
Ascendente: Satisfatório
Horizontal: Sinal de alerta
Descendente: Sinal de perigo
 
Há grande variabilidade individual, considerada normal, na cronologia de erupção 
dos primeiros dentes chamados de “leite” ou decíduos. Alguns bebês já nascem com 
dentes (chamados neonatais), outros, na idade de um ano, ainda poderão ser totalmente 
desdentados. Não há consenso sobre o fato da erupção estar relacionada com picos 
febris ou diarréia, como prediz a cultura popular. Sempre procurar outro motivo para o 
adoecimento da criança.
Em bebês, cistos de erupção, que se caracterizam por manchas arroxeadas no 
rebordo alveolar (gengiva), poderão ocorrer dentro de um aspecto de normalidade.
A boca do bebê deve ser limpa, após cada mamada e/ou refeição com a ponta de 
uma fralda de pano ou outro tecido macio, umedecido em água filtrada. A partir da 
presença do primeiro dente decíduo, pode-se continuar fazendo a higiene da boca, 
friccionando cuidadosamente o dente.
Evitar excesso de mamadas na madrugada, principalmente mamadeiras 
açucaradas e mesmo leite materno, principalmente em bebês de mais idade: oferta 
inoportuna de alimentos desencadeia risco de aspiração, obesidade e “cárie de 
mamadeira” de difícil tratamento e controle.
Evitar os anestésicos tópicos em gengivas, entre outros, pois isso poderá causar a 
anestesia da orofaringe, dificultando o reflexo de deglutição e o aumento do risco de 
aspiração.
Encaminhar/ agendar o recém-nascido e mãe para a clínica do bebê – odontologia 
da unidade de saúde. 
8 - Dentição
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Todo desenvolvimento fisiológico depende direta ou indiretamente da nutrição, 
principalmente na criança, que está em plena aquisição de massa e crescimento (sem 
levar também em consideração os possíveis processos mórbidos que ela possa vir a 
sofrer, exigindo maior aporte ainda de substratos necessários à sua defesa e 
recuperação).
Incentivo ao aleitamento materno
O leite materno deve ser oferecido exclusivamente para a criança até os primeiros 
6 meses de idade (não devem ser oferecidos água e chás), com o acompanhamento do 
crescimento e ganho ponderal. Após o 6º mês, continuar com leite materno junto com 
outros alimentos (papas, sucos, frutas) até 2 anos ou mais. As vantagens do aleitamento 
materno são:
Nutricionais: é um alimento fisiologicamente perfeito para o bebê; a maioria das 
mulheres produz leite em quantidade e qualidade adequada às necessidades do seu 
bebê (o leite de mães de prematuros é diferente daquelas de bebês a termo). Colabora 
efetivamente para diminuir a taxa de desnutrição energético-protéica e 
consequentemente a mortalidade infantil;
Imunológicas: protege a criança contra infecções, principalmente do aparelho 
digestivo, pois retarda a exposição da criança a possíveis contaminações alimentares 
em ambientes desfavoráveis. Diminui também a probabilidade de processos alérgicos 
decorrentes da exposição precoce às proteínas do leite de vaca;
Psicológicas: estabelece relação afetiva mãe-filho positiva;
Econômicas: representa economia real (em compra de leite em pó, esterilização 
da água e utensílios pela fervura, gasto com gás de cozinha, etc.);
Planejamento Familiar: ajuda no espaçamento de nova gravidez, mas é falho 
em alguns casos, de modo que é preciso orientar a mãe para usar outros métodos 
contraceptivos.
Além do conhecimento sobre as vantagens do aleitamento materno, as mulheres 
devem ser orientadas sobre técnicas de amamentação durante o pré-natal, durante a 
hospitalização do parto e assim que chegarem em casa.
9 - Alimentação e Aleitamento
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Sinais da “boa pega”
• A boca está bem aberta;
• O lábio inferior voltado para fora;
• O queixo toca o seio;
• Há mais aréola visível acima da boca do que abaixo;
• Pega toda a aréola, não apenas o mamilo.
Posicionamento para uma boa amamentação
1) A mulher deverá estar sentada em posição confortável, com apoio nas costas; 
o corpo da criança alinhado (cabeça tronco), e a barriga da criança voltada 
para a barriga da mãe.
2) Orientar a mãe a dar o peito toda vez que a criança chorar. Os Recém Nascidos 
mamam em média de 8 a 12 vezes por dia. Alguns bebês são muito quietos e 
reclamam pouco, dormindo muitas horas. Isso faz com que possam ter 
hipoglicemia (pior em prematuros ou Pequeno para Idade Gestacional- “PIG” e 
Grande para Idade Gestacional “GIG”). Orientar a mãe não deixar passar mais 
de 3 horas sem dar o peito, pelo menos nos primeiros 15 dias de vida, depois 
haverá adaptação natural. 
 
Observação: em todas unidades de saúde existem o protocolo Programa de 
Aleitamento Materno- Palma / Nalma: 
• Manual de procedimentos preventivos e curativos das intercorrências mamárias 
• Álbum Seriado para a gestante
• Cartilhas do Nalma: como cuidar dos peitos após o parto 
• Folder sobre a legislação que protege a mulher
Como tratar os traumas mamilares 
• Aconselhar a mãe a não usar qualquer tipo de sabonetes e cremes nos mamilos;
• Orientar a mãe a não lavar as mamas quando for amamentar; apenas quando 
tomar banho;
• Corrigir a posição de mamada e estimular a mãe para continuar amamentando. 
Pode começar a mamada na mama que não está com trauma ou ferimento. 
Freqüentemente a dor pára imediatamente e a fissura cicatriza muito 
rapidamente quando a posição é melhorada;
• Aconselhar a mãe a passar o leite no mamilo e aréola após a mamada, pois isto 
facilita a cicatrização. Algumas vezes, a dor continua, mesmo depois da 
correção da posição de mamada. Outras vezes a mama está ingurgitada e com 
edema na região mamilo-areolar e a criança não consegue abocanhar o 
suficiente. Nesses casos, devemos orientar a ordenha manual e oferecero leite 
para a criança em um copinho, enquanto a fissura cicatriza ou o edema regrida.
Retirada do leite materno (ordenha manual)
Este procedimento deve ser realizado com cuidado, para que possamos 
preservar a qualidade do leite materno devido às diferentes formas de contaminação 
que podem ocorrer.
Solicitar para a mãe que, na medida do possível, procure um lugar privativo, 
silencioso onde ela fique confortável e tranqüila, devendo tomar líquidos várias vezes ao 
dia ( 8 a 10 copos de 250 ml).
Orientar:
• Para a mãe fazer uma boa limpeza das mãos com água e sabão (e, se possível, 
uma escovação das unhas, imediatamente, antes de cada ordenha), tentando 
evitar ao máximo que o leite possa ser contaminado;
• Secar as mãos com toalha limpa;
• Fazer uma massagem circular na mamas;
• Estimular suavemente os mamilos estirando-os ou rodando-os entre os dedos;
• Extrair o leite e desprezar os primeiros jatos de leite de cada lado;
• Colocar o polegar na parte superior da mama, onde termina a aréola e outros 
dedos na parte inferior, após a borda da aréola;
• Comprimir contra as costelas e também entre o polegar e o indicador, por trás da 
aréola;
• Repetir o movimento de forma rítmica, rodando a posição dos dedos ao redor da 
aréola para esvaziar todas as áreas;
• Alternar as mamas a cada 10 a 15 minutos ou quando diminuir o fluxo de leite;
• Alertar que a quantidade de leite que se obtém em cada extração pode variar. 
• Depois da ordenha, passar algumas gotas de leite nos mamilos;
• Estimular a mãe para oferecer o leite ordenhado através de copo ou colher.
Obs.: A aparência do leite que se extrai, é variável. No princípio é claro e depois do 
reflexo de ejeção é mais branco e cremoso. Alguns medicamentos, alimentos ou vita-
minas podem mudar levemente a cor do leite. As gorduras do leite bóiam ao guardá-lo. 
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Conservação
O leite retirado através da ordenha deverá ser armazenado em um recipiente de 
vidro previamente submerso em água fervente por 15 minutos, o frasco deverá estar 
bem vedado para evitar que o leite absorva odores e outros voláteis nocivos e estocados 
de acordo com as orientações abaixo.
Prazo de validade de estocagem:
• refrigerador, por 24 horas;
• congelador de geladeira (de duas portas) ou congelador, por 15 dias;
• apesar de não ser o melhor procedimento, se for necessário, estocar em local 
fresco, protegido da luz, por 6 a 8 horas;
• Orientar para colocar uma etiqueta com a data e o horário da coleta.
Contra indicação
A única contra indicação do aleitamento materno é a exposição ao HIV e ao HTLV 
1 e 2. No momento da alta na maternidade, o “Floresce uma Vida” agenda consulta 
para o RN na Unidade Básica e no AMIB – HC (Serviço de Atendimento Especializado 
onde tem acompanhamento sorológico para o HIV por 18 meses). O Programa de 
DST/AIDS da Secretaria da Saúde fornece fórmula Láctea infantil apropriada em 
substituição ao leite materno até 6 meses de idade, conforme protocolo do Ministério da 
Saúde (Anexo 5- Fluxograma de atendimento do recém nascido filho de mãe 
soropositiva para o HIV). A mãe sai de alta da maternidade com o processo de lactação 
inibido, através de medicamento (cabergolina) e, s/n enfaixamento da mama.
Desmame
O processo de desmame é caracterizado pela introdução de novos alimentos, 
além do leite materno. Quando este ocorre antes do 6° mês de vida da criança 
denomina-se desmame precoce.
A mãe, também, deve ser orientada de como deve realizar o desmame, para não 
deparar com situações desagradáveis de ingurgitamento mamário ou mastite.
O processo deve ser lento. As últimas mamadas a serem retiradas devem ser a 
noturna e a primeira da manhã. Quando o desmame for abrupto, pode-se realizar a 
ordenha manual e o enfaixamento das mesmas, no sentido de diminuir a produção de 
leite ou, fazer uso de medicação (Anexo 6 - Protocolo para solicitação do 
medicamento), de acordo com a produção de leite da mãe, ou com seu estado geral .
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Aleitamento artificial
Nos casos em que o aleitamento materno não foi possível ( doenças maternas, 
óbito da mãe, adoção, não aceitação da mãe) geralmente é utilizado fórmulas infantis , 
leite de vaca fluido (“in natura”) ou em pó integral ou modificado.
Algumas recomendações importantes:
• A água utilizada deve sempre ser fervida, e, se possível, também filtrada;
• O leite fluido deve ser bem fervido (2 ou 3 “subidas” ou 3 minutos após fervura) 
para esterilização, mesmo os que venham em embalagem longa-vida, e 
também para desnaturação das proteínas, facilitando a digestão;
• Cuidado com leites em pó: erros na diluição são comuns. Ao contrário do leite 
fluido, após o preparo, o leite em pó não deve ser fervido, a fim de não alterar 
seu valor nutritivo; por isso, ferver a água e após, adicionar o leite em pó.
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1° Grupo: (0 - 6 meses)
• Amamentação – importância do aleitamento exclusivo, problemas comuns e 
suas soluções (fissuras, mamas “empedradas”, posição para amamentar, uso 
de medicamentos, medo do leite insuficiente/fraco, mitos, etc);
• Aleitamento artificial – orientar a mãe, ajudá-la e não culpá-la no caso de 
insucesso do aleitamento materno exclusivo, ou de aleitamento misto 
(complementação, se trabalha fora, por exemplo), dar “dicas” eficazes de 
preparo adequado do leite sem contaminação, extração e conservação do leite 
materno , uso de copinhos, 
• Cólicas do bebê – são temporárias (1° trimestre), são aliviadas por massagens, 
melhoram com aleitamento materno exclusivo, evitar chás com açúcar (maior 
fermentação e gases);
• Problemas dermatológicos – retirada de “crostinhas”, cuidados higiênicos, como 
prevenir assaduras, o banho, cuidados com as fraldas (evitar sabão em pó, 
alvejantes e amaciantes), destacar cuidados de higiene com os genitais;
• Pressões sociais – evitar o desmame precoce, principalmente em primigestas e 
adolescentes;
• “Exame do pezinho” – explicar do que se trata, e sua importância;
• Vacinação – mostrar o quanto é importante estar com a carteirinha em dia, e 
alertar quantas doenças são evitadas com as vacinas;
• Ganho de peso – melhor padrão de saúde do bebê, mostrar o esperado para a 
idade e esclarecer padrão individual;
• Relação mãe/filho: banho com a mãe, momentos de massagem, cuidados 
físicos e emocionais, valorização do tempo disponível com a criança;
• Prevenção de acidentes;
• Ciúme do irmão mais velho: como tratar as reações de infantilização, verbali-
zação da rejeição;
• Relação familiar: pai/mãe/filho;
• Manobras alternativas: shantala, massagem terapêutica, musicoterapia e toque 
terapêutico;
• Estimulação neuropsicomotora;
VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA GRUPOS
EDUCATIVOS DE PUERICULTURA
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• Auto-cuidado da mãe: estética, conforto, sexualidade, organização do tempo;
• Planejamento familiar;
• Direitos da criança;
• Distribuição das atribuições da família nos cuidados com o bebê e nos afazeres 
domésticos.
2° Grupo: (7 - 9 meses) 
• Alimentação – introdução de novos alimentos, aproveitamento dos alimentos 
da época, preparo da sopa, cozimento, temperos leves. Não liquidificar, 
amassar com garfo. Ter rotina de horários com a criança, pois dá segurança 
psicológica e adequado funcionamento intestinal;
• Importância da avaliação nutricional – por que seguir mensalmente o peso e 
estatura da criança, estimular a mãe a manter seu bebê eutrófico (menor risco 
de doenças, melhor desenvolvimento físico e intelectual);
• Desenvolvimento – identificar a percepção da família em relação à criança, e 
orientar como estimular a criança, importância do “alimento afetivo” para o bom 
desenvolvimento integral da criança, destacar as conquistas realizadas pela 
mesma;
• Doenças diarréicas – quais são suas conseqüências nesse grupo etário 
(desnutrição, morbidades, morte e desidratação correlacionar com hábitos 
higiênicos pessoais/alimentares e domiciliares, destino do lixo e esgotos, 
importânciade água tratada, do aleitamento materno, alimentos adequados, 
uso da Terapia de Reidratação Oral (TRO) e quando procurar ajuda;
• Doenças respiratórias – quando e como saber se é um simples resfriado ou 
uma afecção mais séria, aspectos ambientais (fumaça ou poeira da rua), 
estações do ano, aspectos domiciliares (insolação, ventilação, temperatura, 
umidade), tabagistas em casa e o perigo do fumo passivo, alergias respiratórias 
(animais, acúmulo de pó em brinquedos, tapetes, cortinas), orientar sinais de 
alerta como respiração rápida, tiragem e ruídos respiratórios, orientar cuidados 
profiláticos de aumento do aporte hídrico, vaporização, tapotagem, limpeza 
nasal, fracionamento da dieta, controle da temperatura.
• Febre – o que é, como manejar, o que observar (sinais de perigo, convulsão, 
petéquias e prostação).
- 30 -
3° Grupo: (10 - 24 meses)
• Crescimento e desenvolvimento – como estimular a criança, aspectos 
peculiares do desenvolvimento emocional, a “angústia” normal dos 8 meses (o 
bebê “estranha” outras pessoas), brinca de esconder;
• Avaliação nutricional – como está a curva de crescimento de cada participante, 
o que atrapalhou, correlacionar com morbidades e desmame e propor soluções;
• Alimentação – reforçar o que foi comentado no 2° grupo, estimular a 2ª refeição 
de sal e a diminuição do leite como principal alimento, a criança começa a seguir 
o ritmo alimentar da casa, dar soluções simples e baratas para aproveitamento 
dos alimentos;
• Cuidados com os dentes – mostrar que a dentição decídua é tão importante 
quanto a permanente, limpeza após as mamadas e após as refeições, uso 
prolongado da chupeta, mamadas noturnas e seus riscos (aspiração e cáries);
• Prevenção de acidentes – quedas, queimaduras, irmãozinhos maiores, 
intoxicações/envenenamentos, riscos que o bebê corre ao engatinhar, evitar 
andador, com quem deixar a criança, riscos de transporte (cadeirinha do carro, 
carrinhos de passeio), riscos da exposição excessiva ao sol;
• Importância do exemplo dos pais – diálogo, contar histórias, brincar com as 
crianças, ensinar habilidades, valorizar as conquistas, evitar comparar com os 
outros primos ou vizinhos, construir brinquedos com sucata, bons hábitos 
alimentares. 
OBSERVAÇÕES:
• Convidar o pai e outros familiares para participarem dos grupos;
• Os grupos educativos devem ser coordenados por profissional de nível superior;
• Os grupos educativos podem se constituir, também, em espaço de educação 
continuada com a equipe de saúde;
• Podem ser utilizados vídeos e outros recursos audiovisuais nos grupos;
• Dependendo da área física destinada ao grupo, podem ser organizadas oficinas 
culinárias para preparo de, papas, trocas de receitas, etc.;
• Pode ser interessante manter um painel no consultório e em outro local da Unidade 
com alternativas criativas dadas pelas famílias no cuidado das crianças (receitas 
boas e baratas, alternativas para proteger a criança, construção de brinquedo). 
Vale também buscar ocupar os espaços públicos da região, adaptando-os para a 
utilização das crianças.
- 31 -
A) COTO UMBILICAL
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Higiene diária com água e sabão, enxaguar e secar bem;
• Aplicação de álcool 70%, 3 vezes ao dia
• A mãe ou cuidador quanto aos sinais de infecção;
• A necessidade de não usar a fralda ou faixas sobre a região;
• A não utilização de outros produtos como: pomadas, talcos, moedas, etc.
• A utilização de violeta de genciana na presença do granuloma
COTO UMBILICAL
Avaliação do coto umbilical
Apresenta
anormalidades?
NÃO SIM
Cuidados de enfermagem
Sinais de infecção e
presença de
secreção purulenta
Presença de
granuloma
Cuidados de
enfermagem e
encaminhar para
consulta médica S/N
Retorno S/N
VII - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS QUEIXAS
COMUNS NA INFÂNCIA
- 32 -
B) MONILÍASE ORAL
Infecção na mucosa oral causada pelo fungo Cândida albicans, resultando em um 
tipo característico de secreção em forma de grumos brancos, aderidos à língua e à 
bochecha da criança.
Cuidados de Enfermagem:
• Orientar para evitar o uso de chupeta ou mamadeira;
• Orientar a higiene com água e sabão e fervura dos bicos das mamadeiras, 
chupetas e objetos de mordedura;
• Evitar o beijo próximo aos lábios;
• Orientar a prescrição médica /enfermagem habitual: Higiene oral com água 
bicarbonatada: 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio em 1 copo de água 
fervida (75 ml) e fria, 4 vezes ao dia. Limpar as crostas com o dedo envolvido em 
uma gaze esterelizada e umedecida nesta solução. Realizar durante 7 a 10 dias;
• Prescrição médica/ enfermagem de 1,0 ml de nistatina suspensão oral 100.000 
UI/ml na mucosa oral 4 vezes ao dia por 7 dias, dez minutos após a higiene com 
água bicarbonatada, colocar metade da dose de cada lado da boca. Manter o 
esquema por no mínimo 2 dias após o desaparecimento dos sintomas. 
• Retorno para consulta de enfermagem/médica após o tratamento ou se não 
apresentar melhora.
- 33 -
C) CÓLICA
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Colocar a criança em decúbito ventral apoiada nos braços;
• Massagear o abdômen em movimentos circulares;
• Compressas mornas no abdômen;
• Dieta da nutriz (evitar café, chocolate, pimenta, doces, refrigerantes);
• Não utilizar nenhum medicamento tipo anti-espasmódico ou chás.
• Evacuações:
 freqüência e
 consistência;
• Diluição e preparo
 do leite
• Distensão abdominal;
• Choro persistente;
• Quadro febril;
• Gemência.
Cuidados de enfermagem:
• Identificar a possibilidade de resgatar o
 aleitamento materno;
• Seguir a diluição e preparo corretos do
 leite artificial.
Consulta
médica imediata
Retorno se não
melhorar o quadro
CÓLICA RECÉM-NASCIDO
Avaliação da cólica no RN
Aleitamento materno
exclusivo?
Cuidados de enfermagem Avaliar
- 34 -
D) DERMATITE AMONIACAL (Dermatite de fralda)
Erupção inflamatória da área de fralda causada por: urina, fricção, umidade, 
microorganismo, fezes e irritantes químicos. 
SIM
SIM
NÃO
NÃO
DERMATITE AMONIACAL
Consulta de enfermagem
Retorno em 3 dias
Prosseguir com
o tratamento
Melhora do
quadro?
Melhora do
quadro?
Consulta médica
Consulta médica
ALTA
Retorno em 5 dias
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Lavar o local com água morna a cada troca de fralda;
• Suspender o uso de lenços umedecidos, assim como outros produtos industria-
lizados (óleos, lavandas, soluções de limpeza de pele);
• Expor a área afetada ao sol, uma vez ao dia, 5 a 15 minutos;
• Lavar a fralda de pano com sabão de coco e enxaguar com 1 litro de água com 2 
colheres de sopa de vinagre;
• No caso do uso de fraldas descartáveis procurar não variar de marca, pois 
propiciam reações alérgicas.
- 35 -
E) DERMATITE SEBORRÉICA
Infecção do couro cabeludo causada por uma hiperatividade das glândulas 
sebáceas.
DERMATITE SEBORRÉICA
Avaliação de enfermagem
Apresenta infecção
e/ou lesões extensas?
Consulta médica Cuidados de enfermagem
Melhora do quadro?
Retorno em 1 mês
para reavaliação
ALTA
SIM NÃO
NÃO
SIM
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Passar no couro cabeludo óleo vegetal, deixar por 1 hora e retirar com escova 
ou pente fino delicadamente, uma vez ao dia.
• Lavar a cabeça com sabonete neutro.
- 36 -
F) INTERTRIGO
Lesão hiperemiada de dobras decorrente da maceração pelo suor excessivo.
Apresenta secreção 
purulenta? 
 
INTERTRIGO
 
ALTA
 
Avaliação de enfermagem 
 
Retorno em 3 dias
 
Consulta Médica
 
Cuidados de Enfermagem
 
Melhora do quadro?
 
 
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Lavar o local com água morna e sabonete neutro;
• Secar bem o local;
• Exposição ao sol pela manhã e final da tarde 5 a 15 minutos;
• Usar roupas que não provoquem suor.
NÃO SIM
NÃO
SIM
- 37 -
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Lavar as lesões com água morna e sabonete neutro;
• Seguir orientação médica quanto ao tratamento.
G) IMPETIGO
Infecção primária da pele altamentecontagiosa, caracteriza-se por lesão mácula 
eritematosa, que logo transforma-se em vesículo papular.
Apresenta lesões em
grande quantidade ou em até duas
regiões anatômicas?
 
 
IMPETIGO
 
ALTA
 
Avaliação de enfermagem 
 
Retorno em 2 dias
 
Consulta Médica
 
Cuidados de Enfermagem
 
Melhora do quadro?
 
 
NÃO SIM
NÃO
SIM
- 38 -
H) ESTRÓFULO
Pápulas pruriginosas, em forma de cúpula, com vesículas às vezes umbilicadas, 
desaparecendo freqüentemente pela escoriação. É desencadeado por picada de 
insetos (uma só picada faz com que surjam inúmeras lesões). As extremidades e região 
da cintura pélvica são as mais acometidas.
Apresenta exsudato
purulento e/ou lesões disse-
minadas e/ou prurido
intenso?
 
 
ESTRÓFULO
 
Manter acompanhamento
conforme fluxo de atendimento e
retorno se não houver melhora
do quadro.
 
Avaliar as lesões 
 
 
Cuidados de Enfermagem
 
Consulta Médica 
SIM NÃO
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Usar o mosquiteiro ou telas nas janelas;
• Manter unhas curtas e limpas;
• Indicar o uso de pasta d’água 3 a 4 vezes ao dia.
- 39 -
I) MILIÁRIA (Brotoeja)
Lesão eritematosa-microvesicular, pruriginosa, desencadeada por calor 
excessivo e umidade.
Apresenta sinais
de
infecção?
 
 
MILIÁRIA
 
Retornar se não houver
melhora do quadro
 
Avaliação de enfermagem 
 
 
Cuidados de Enfermagem
 
Consulta Médica 
SIM NÃO
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Usar roupas leves;
• Banhos freqüentes;
• Usar sabonetes neutros;
• Enxaguar o bebê após o banho com: para cada litro de água usar 2 colheres (de 
sopa) de amido de milho 3 vezes ao dia ; ou aplicar pasta dӇgua 3 vezes ao dia, 
após o banho.
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ANEXO 1
TOTAL DE NASCIMENTOS / MÊS - 2009
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- 42 -
ANEXO 2
FLUXOGRAMA DA 1ª CONSULTA DE ENFERMAGEM E MÉDICA
PUERICULTURA
nascimentos Hospitais - SUS
Floresce uma vida
Cadastro e Agendamento do RN
RN Risco
Sim Não**
Nascimentos -Outros Hospitais
(Demanda espontânea )
1ª cons. Enf. 3 a 5 dias 
Avaliação Binomio
-Teste Pezinho
Vacinação
A. Materno
Puerpério
1ª Cons. Médica
De 7 a10 dias
ret.. Enf.
s/n
VD – S/N
Retorno mensal
Estimulação 
precoce
PAM 2
(após 30 dias) 
1ªCons. Enf.- 2 a 3 dias:
-Avaliação Binomio
-Teste Pezinho
-Vacinação
- A. Materno
-Puerpério
1ªConsulta Médica 
De 4 a 7 dias
Retorno
15/ mensal 
V Domic. Retorno Enf.
Diario/ sem-S/N
Nadef -Teste 
Acuidade
Auditiva 
 
PUERICULTURA
1ª CONSULTA – (3 a 7 dias) –
enfermagem / médica 
-agendada pelo Floresce uma Vida
nas maternidades SUS
Avaliar:
Peso, altura (anotar no gráfico), icterícia, 
técnica da amamentação,
Advertir uso de chupeta e mamadeira, 
alertar cólicas, 
Vacinação, teste do pezinho
Exame físico
Retorno entre 20 a 30 dias;
Retornos diários ou semanais
para acompanhamento* 
Retornos
Mensal até 6 meses
Bimensal - 6 aos 12 meses
Trimestral- 12 a 24 meses 
Criança risco: físico/ biológico, social,
familiar
Encaminhar / acompanhar junto com: 
Serviço social
Conselho tutelar
Prodaf/ Nadef
Outros
Em todas consultas
Avaliar/ orientar:
Amamentação
Alimentação Complementar ( a partir 6 meses) 
Crescimento e Desenvolvimento
Vacinação
Prevenção de acidentes e violência 
Identificação de alterações – ex. físico
Ouvir queixas / dificuldades da mãe
* Acompanhamento da enfermagem / médico para avaliação do peso, amamentação, icterícia, por exemplo 
Clínica do Bebê
Odontologia
 
- 43 -
ANEXO 3
FICHA ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
ÉPOCA
DA
CONSULTA
DATA DE NASCIMENTO
MARCOS DO
DESENVOLVIMENTO
(Resposta Esperada)
Abre e fecha os braços em resposta à
estimulação (Reflexo de Moro).
Postura: barriga para cima, pernas e braços
fletidos, cabeça lateralizada.
Olha para a pessoa que a observa.
Colocada de bruços, levanta a cabeça
momentaneamente.
Sorri espontaneamente.
Fixa e acompanha objetos em seu campo visual.
Colocada de bruços, levanta e sustenta a
cabeça, apoiando-se no antebraço.
Alcança e pega objetos pequenos.
Emite sons – vocaliza.
Levantada pelos braços, ajuda com o corpo.
Vira a cabeça na direção de uma voz ou
objeto sonoro.
Senta-se sem apoio.
Arrasta-se ou engatinha.
Responde diferentemente a pessoas
familiares e estranhas.
Anda com apoio.
Faz gestos com a mão e cabeça (dá tchau,
dá não, bate palmas, etc).
Emprega pelo menos 1 palavra com sentido.
Anda sozinha; raramente cai.
Combina pelo menos 2 palavras.
Tira qualquer peça do vestuário.

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