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Apgar, vacinação, consulta pediátrica

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1 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
Marc 2 - Pediatria 
OBJETIVO 1: ANALISAR O SCORE DE APGAR. 
- A escala de Apgar foi proposta em 1953 pela médica Virgínia 
Apgar, inicialmente sendo uma rápida análise clínica do recém-
nascido. Após mudanças, a escala tornou-se um padrão de 
avaliação do bebê, sendo a soma de cinco sinais, determinados nos 
primeiros um e cinco minutos de vida da criança. É uma avaliação 
feita na sala de parto e a pontuação é anotada na Caderneta da 
Criança. 
- Em inglês, a palavra APGAR constitui também um acrônimo 
referente aos parâmetros orgânicos considerados, em que as letras 
correspondem, respectivamente a: 
 A - Activity (tônus muscular); 
 P - Pulse (frequência cardíaca); 
 G - Grimace (prontidão reflexa); 
 A - Appearance (coloração da pele); 
 R - Respiration (respiração). 
- Ele é o método que melhor avalia as condições de vitalidade do 
recém-nascido, sua adaptação à vida extrauterina e determina se 
ele precisa ou não de assistência médica imediata. 
- Os sinais são avaliados e, para cada um, é aplicada uma nota que 
varia de zero, nota que indica a ausência do sinal, e dois, nota que 
indica a plena existência desse sinal. Os sinais avaliados são: força 
muscular, frequência de batimentos do coração, reflexo, respiração 
e cor. A somatória desses sinais gera uma nota que varia de 0 a 10. 
- Dessa forma, o índice total do bebê ao nascer pode variar de zero 
a dez, indicando desde as piores condições (zero) até as melhores 
possíveis (dez). Os cinco sinais objetivos devem ser avaliados no 
primeiro e quinto após o nascimento e são: 
 Frequência cardíaca. 
 Respiração. 
 Tônus muscular. 
 Prontidão reflexa. 
 Cor da pele. 
- O Apgar é afetado pela idade gestacional, pelo uso de medicações 
pela gestante, por condições neurológicas do recém-nascido e por 
possíveis manobras de intervenção cardiorrespiratória que ele 
demande. 
- Os sinais avaliados são: coloração da pele, pulso, irritabilidade 
reflexa, esforço respiratório, tônus muscular, conforme mostra a 
tabela abaixo. O somatório da pontuação (no mínimo 0 e no 
máximo 10) resultará no Escore de Apgar. 
- A avaliação do primeiro minuto mede as reações do bebê ao parto 
e a avaliação do quinto diz respeito a sua adaptação à vida 
extrauterina. 
- O resultado do primeiro minuto geralmente está relacionado com 
o pH do cordão umbilical e traduz asfixia intraparto. 
- Já o Apgar do quinto minuto se relaciona com eventuais sequelas 
neurológicas. Além disso, escore menor que 7 é indicativo de asfixia 
perinatal. 
- O escore deixou de ser usado com o objetivo de determinar a 
reanimação neonatal e passou a ser usado para avaliar a resposta 
do RN às manobras realizadas. 
- O Teste ajuda a detectar eventuais problemas respiratórios ou 
cardíacos, permitindo um tratamento precoce, quando for o caso. 
Uma primeira avaliação baixa não é necessariamente sinal de 
alarme. Ela pode apenas ser indicativa de que o bebê requer alguns 
cuidados, como aspiração das vias respiratórias ou administração 
de oxigênio. 
- Há bebês que demoram um pouco mais para se adaptarem à vida 
extrauterina, o que pode ser um fator que explique um valor inicial 
mais baixo. 
- Um valor baixo no primeiro minuto também pode ocorrer em 
bebês nascidos de uma gravidez de risco, de cirurgia cesariana 
(devido à anestesia aplicada à mãe) ou de um parto prematuro ou 
simplesmente mais prolongado e/ou complicado. 
- É frequente que as avaliações feitas cinco minutos após o 
nascimento sejam mais positivas que as tomadas um minuto após 
o nascimento. 
- A frequência cardíaca é avaliada em batimentos cardíacos por 
minuto; a respiração pode ser verificada através do choro fraco ou 
vigoroso; o tônus muscular pela flexibilidade e movimentação das 
pernas; os reflexos pelas caretas, tosse ou espirro ante uma 
estimulação específica; a cor da pele pode ser caracterizada como 
pálida, azulada ou rosada. Cada um desses parâmetros deve ser 
pontuado da seguinte maneira: 
A. Frequência cardíaca: 0, ausente; 1, menor que 100 
batimentos por minuto; 2, maior que 100 batimentos por 
minuto. 
B. Respiração: 0, ausente; 1, irregular; 2, forte (choro). 
C. Tônus muscular: 0, flácido; 1, flexão de pernas e braços; 
2, movimentos ativos. 
D. Cor da pele: 0, cianose central ou palidez; 1, cianose das 
extremidades; 2, rosado. 
E. Respostas reflexas: 0, ausente; 1, algum movimento; 2, 
espirros, tosse, choro. 
 
 de 0 a 3 – Asfixia grave 
 de 4 a 6 – Asfixia moderada 
 de 7 a 10 – Boa vitalidade, boa adaptação 
 
- Um índice igual a dez é incomum, sobretudo no primeiro minuto; 
entre oito a dez indica que o bebê nasceu sem asfixia; entre cinco 
e sete que sofreu asfixia leve; índice três ou quatro, 
demonstra asfixia moderada e entre zero e dois, asfixia grave. 
Cerca de 90% de bebês nascidos sadios e de parto normal ficam 
com notas entre oito e dez. Geralmente um índice acima de sete 
não requer intervenção médica imediata. 
https://www.medicina.ufmg.br/observaped/caderneta-da-crianca/
https://www.medicina.ufmg.br/observaped/caderneta-da-crianca/
 
2 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
OBJETIVO 2: ABRANGER COMO OCORRE A CONSULTA 
PEDIÁTRICA: AVALIAÇÃO DE CD, CALENDÁRIO 
VACINAL ATÉ 2 ANOS. 
PUERICULTURA 
- A puericultura consiste na consulta médica periódica de uma 
criança onde devem estar presentes: orientações educativas, ações 
de promoção da saúde, ações relacionadas à prevenção de doenças 
e observação dos riscos e vulnerabilidades sob a qual está 
submetida a respectiva criança. 
- Puericultura é a consulta periódica de uma criança feita com o 
propósito de avaliar seu crescimento e desenvolvimento de 
maneira próxima. 
 
- Atualmente, diferente do que foi considerado há um tempo, a 
puericultura não se restringe a uma consulta meramente educativa 
do médico direcionado à criança e sua família, mas parte da 
importância de pensar junto com a família da criança orientações 
que façam sentido para a mesma com o intuito de promover uma 
vida mais saudável, minimizando efeitos das condições adversas a 
qual a criança e sua família podem estar submetidas. 
- é papel da puericultura observar fatores de risco e 
vulnerabilidades que cercam as diferentes fases do processo de 
crescimento e desenvolvimento da criança. 
FREQUÊNCIA DAS CONSULTAS 
- a puericultura deve planejar suas ações com base nas 
características específicas da criança tomando como base cada 
faixa etária e as demandas envolvidas no processo de crescimento 
e desenvolvimento correspondente. 
- Nos primeiros 2 anos de vida as consultas são mais frequentes 
devido ao processo de crescimento e desenvolvimento ser mais 
intenso, por isso, no 1º ano de vida é recomendado um mínimo de 
7 consultas de rotina: na 1ª semana, no 1º/2º/4º/6º/9º e 12º mês; 
além disso, no 2º ano de vida, deve se ter um mínimo de 2 consultas 
de rotina: no 18º e 24º mês. 
- Além da oportunidade de avaliar o desenvolvimento da criança, 
tal organização da frequência de consultas adotada pelo Ministério 
da Saúde toma como base o calendário de vacinação, permitindo a 
verificação do cartão vacinal em meses oportunos: ao nascimento, 
com 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12 e 15 meses. 
- A partir dos 2 anos de idades as consultas podem se tornar anuais. 
- Outras consultas podem ser feitas conforme necessidades devido 
a problemas de saúde. 
 
A CONSULTA COMPLETA 
- O nascimento de uma criança representa uma mudança 
importante no cotidiano de uma família, logo, é preciso que o 
profissional que irá atender a criança esteja atento às possíveis 
dúvidas, inquietações e inseguranças relativas ao cuidado com o 
bebê. 
- A primeira etapa de uma consulta completa é apresentar-se, 
perguntar o nome dos familiares e da criança e então ouvir não 
somente os responsáveis, mas também a própria criança, 
estimulando sua participação ainda que a mesma não tenha o 
domínioda linguagem. 
- Idealmente, a primeira consulta de uma criança deve ser na sua 
1a semana de vida, porém, algumas vezes é possível que a primeira 
consulta de uma criança seja quando a mesma esteja em idade mais 
avançada, até mesmo na adolescência. 
- Independente da etapa da infância, é preciso realizar uma 
anamnese completa de modo a compreender melhor aspectos da 
vida e da saúde da criança e de sua família, devendo ser realizadas 
perguntas que auxiliem na compreensão de quais pessoas estão 
envolvidas no cuidado à criança, o que construirá a base para o 
atendimento integral da mesma. 
ANAMNESE 
- A anamnese deve ser completa, com todos os itens de uma 
anamnese comum, mas devendo também abordar: 
 Antecedentes pessoais da criança com informações desde a 
sua concepção, com ênfase nos antecedentes patológicos e 
alimentares, questionando acerca da gestação, nascimento e 
período neonatal. 
Gestação: uso de medicamentos, no de consultas no pré-natal, 
doenças; 
Nascimento: tipo de parto, motivo do parto, peso e comprimento 
ao nascer; 
Período Neonatal: tempo de permanência na unidade neonatal, 
doenças; 
Patológicos: idade de aparecimento das doenças, duração e 
tratamentos recebidos, acidentes, cirurgias, internações; 
Alimentares: período de amamentação exclusiva com leite 
materno, início e motivo do desmame, época de introdução de 
alimentos complementares ao leite materno e quais, aceitação dos 
alimentos, se há intolerância alimentar. 
 Desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) onde é preciso 
colher um relato da família sobre o aparecimento de 
habilidades motoras, aquisição de linguagem gestual e falada, 
controle esfincteriano e desenvolvimento socioafetivo da 
criança com membros da família e amigos. 
 
3 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 Antecedentes vacinais devendo além de registrar as vacinas 
tomadas e períodos em que foram realizadas, registrar 
eventos adversos (locais ou sistêmicos) caso tenham ocorrido. 
Quais já foram aplicadas, no de doses, idade em que foram 
aplicadas; Questionar acompanhante sobre efeitos adversos (locais 
e/ou sistêmicos) de cada vacina; 
 História de formação da família, relacionamento dos pais e 
aceitação da criança neste processo. 
Relação entre os pais, se a criança foi planejada, significado da 
mesma na vida destes; 
Se pais separados, perguntar de quem é a guarda e como a criança 
lida com isso; Como os pais dividem o cuidado com a criança; 
Outros familiares que participam da vida da criança. 
 
 Habitação é um ponto importante para a compreensão do 
profissional acerca das condições de vida e saúde da criança e 
sua família, de modo a conseguir compreender se existem 
fatores de risco para doenças respiratórias, infecto-
parasitárias e dermatológicas. 
- Características do bairro e da rua; Características da casa: 
- Fatores de risco para doenças infecto-parasitárias: relação pessoa-
cômodo ≥ 3, ausência de água tratada e esgoto não tratatado; 
- Fatores de risco para doenças respiratórias: ventilação 
inadequada, umidade, poeira (tapetes, pelúcia), animais e plantas; 
- Fatores de risco para doenças dermatológicas: presença de 
insetos e outros animais. 
 
 Hábitos atuais da criança também devem ser questionados à 
família, abarcando seus respectivos hábitos: alimentares, 
intestinais, urinários, sono, higiene corporal e bucal, lazer e 
atividade física. Neste ponto, é relevante também questionar, 
quanto tempo a criança fica exposta a telas de telefone, 
tablets, televisão, etc. 
Alimentares: quem ajuda a criança a comer/ como a mesma se 
alimenta, descrição do dia alimentar (detalhar horários e 
composição de todas as refeições); 
Intestinais e urinários: frequência e características; 
Sono: períodos de sono, despertares noturno, em que quarto e 
cama dorme, quem coloca para dormir, se há problemas 
relacionados ao sono ou hora de dormir; 
Banho corporal: nº de vezes, produtos utilizados; 
Higiene bucal: como é realizada limpeza da boca/ escovação 
dentária; 
Lazer e tempo de tela: quais brinquedos mais utiliza, com quem 
brinca, tempo de uso de telas, frequência de passeios. 
 
OBS: Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou 
Diretrizes acerca da “Atividade psíquica, comportamento 
sedentário e sono” onde recomenda que crianças menores de 2 
anos não devem passar nenhuma hora na frente de telas e que, 
entre 2 e 5 anos de idade o tempo máximo destinado a atividades 
na frente de uma tela (smartphone, computador ou TV) deva ser de 
no máximo 1 hora. Desta forma, espera-se que o haja menor 
sedentarismo entre as crianças, melhor desenvolvimento de 
atividades motoras e, melhor qualidade do sono. 
 
EXAME FÍSICO 
- No momento do exame físico, é preciso lançar mão de algumas 
outras estratégias de interação (além das citadas acima) como 
forma de estabelecer uma relação de confiança com a criança. 
- Logo, ter paciência e calma neste momento é fundamental, pois é 
importante que seja realizado um exame físico completo durante 
as consultas da Puericultura. 
- Deve-se explicar para a criança (e para os pais) o que será feito no 
momento do exame físico independentemente da idade que esta 
tenha. 
- Apresentar à criança os instrumentos que serão utilizados em 
cada etapa do exame (estetoscópio, espátula, fita métrica, etc.) 
auxilia na compreensão da mesma acerca de tais objetos, o que 
pode facilitar a tarefa do médico. 
- Além disso, é importante que durante toda a consulta algum dos 
responsáveis esteja no consultório podendo solicitar a ajuda destes 
durante as etapas do exame físico. 
- Na Puericultura nem sempre será possível realizar o exame físico 
na sequência craniocaudal com costuma-se realizar nas outras 
áreas da Medicina, assim, é possível iniciar parte do exame físico 
com a criança ainda no colo de um dos seus familiares. 
- Na fase entre os 7 meses e 2 anos de idades as crianças estranham 
mais a realização do exame físico. 
- Uma boa estratégia é deixar o exame da orofaringe e a otoscopia 
para serem realizados ao final, pois estes costumam causar maior 
desconforto na criança e se feitos logo no início podem dificultar a 
avaliação dos outros órgãos e sistemas. 
- A 1ª consulta de toda criança deve ser ainda na sua 1ªsemana de 
vida é importante ressaltar alguns, dentre todos os sistemas que 
não devem ser esquecidos nesta consulta com o recém-nascido. 
PESO 
 O peso da criança deve ser analisado em relação ao peso ideal ao 
nascer (baixo peso ao nascer < 2.500g; macrossomia > 4.000g), 
sendo considerado normal uma perda de até 10% ao nascer e 
recuperação até o 15o dia de vida. 
FACE 
 Pesquisar assimetria, malformação, deformidade ou aparência 
sindrômica. 
PELE 
Edema: (se for generalizado: pense em doença hemolítica 
perinatal, iatrogenia por uso de coloides ou cristaloides em 
excesso, insuficiência cardíaca, sepse; se for localizado: sugere 
trauma de parto); 
 
4 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
Palidez: (sangramento, anemia, vasoconstrição periférica ou sinal 
de arlequim – palidez em um hemicorpo e eritema do lado oposto, 
por alteração vasomotora e sem repercussão clínica); 
Cianose: (se for generalizada: pense em doenças 
cardiorrespiratórias graves; se for localizada nas extremidades ou 
na região perioral, pense em hipotermia); 
Icterícia: atentar-se caso a icterícia tenha se iniciado nas primeiras 
24 horas ou depois do 7o dia de vida, caso tenha > 1 semana no RN 
a termo, > 2 semanas no prematuro e se a tonalidade for amarela 
com matiz intenso ou se espalha pelo corpo, atingindo pernas e 
braços. 
Pesquise a possível presença de assaduras, pústulas (impetigo) e 
bolhas palmo-plantares (sífilis). 
Esclareça a família quanto à benignidade do eritema tóxico. 
CRÂNIO 
Realizar exame das fontanelas: a fontanela anterior mede de 1-
4cm, tem forma losangular, fecha-se do 9º ao 18º mês e não deve 
estar fechada no momentodo nascimento. 
A fontanela posterior é triangular, mede cerca de 0,5cm e fecha-se 
até o segundo mês. 
Não devem estar túrgidas, abauladas ou deprimidas. 
Em caso de presença de bossa serossanguínea, a mesma 
desaparece espontaneamente. 
OLHO 
 Em caso de secreção purulenta é importante fazer coleta do 
material com swab e enviar para análise bacteriológica (importante 
descartar infecção por gonococo, clamídia e herpes vírus). 
Após a coleta deve-se iniciar imediatamente tratamento com 
colírio de tobramicina ou ofloxacina e, após o resultado da análise 
deve-se tratar de acordo com o agente etiológico. 
Estrabismo e nistagmo lateral são normais nos RN, pois a visão 
binocular só fica bem desenvolvida entre 3-7 meses. 
TÓRAX 
 Importante observar presença de assimetrias que possam sugerir 
malformações cardíacas, pulmonares ou óssea. 
Observar se há sinais de sofrimento respiratório (tiragem 
intercostal, estridor, retração xifoidiana, batimento de asa de 
nariz). 
Verificar os pulsos, frequência cardíaca (FC) e se há presença de 
sopros cardíacos. 
ABDOME 
 Como nesta fase a respiração é basicamente abdominal, deve-se 
realizar a contagem dos movimentos respiratórios abdominais que 
variam de 40-60 mrm. 
Observar se há presença de hérnia inguinal, a qual indica cirurgia 
imediatamente devido ao risco de estrangulamento/ 
encarceramento e, em caso de hérnia umbilical deve-se aguardar 
sua regressão espontânea até os 12 meses. 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICO 
 Observe os reflexos de: sucção, preensão palmo-plantar e Moro 
que são atividades próprias do recém-nascido a termo, sadio. 
A postura de flexão generalizada e a lateralização da cabeça 
costumam permanecer até o final do primeiro mês. Vale ressaltar 
que, o tônus normal é de semiflexão generalizada. 
 
- Segundo o Ministério da Saúde, as consultas seguintes à primeira 
não devem obrigatoriamente contar com todos os elementos de 
um exame físico completo, no entanto, até os 10 anos de idade 
recomenda que procedimentos específicos não deixem de ser 
realizados: dados antropométricos, rastreamento para displasia 
evolutiva do quadril, ausculta cardíaca, avaliação da visão e 
audição, aferição da pressão arterial e rastreamento para 
criptroquirdia. 
ANTROPOMETRIA 
- A avaliação do crescimento e desenvolvimento faz parte da 
avaliação básica da Pediatria, cabe aqui destacar a contribuição dos 
dados antropométricos nesta avaliação. Esse acompanhamento 
sistemático permite o monitoramento das condições de saúde e 
nutrição da criança assistida. 
- Nesta etapa do exame físico deve-se realizar as medidas de: peso, 
comprimento/altura, índice de massa corpórea (IMC), perímetro 
cefálico, perímetro torácico (até os 3 anos de idade) e 
circunferência abdominal. 
- As informações do peso, altura, IMC e perímetro cefálico devem 
ser transpostas para as curvas disponíveis na Caderneta de Saúde 
da Criança e as informações devem ser compartilhadas com os pais. 
- Os gráficos disponíveis na Caderneta são baseados em 
recomendações da OMS para crianças de qualquer país ou etnia, 
no entanto, o diagnóstico de algum desvio no crescimento da 
criança deve ser analisado com base no meio e condições de vida 
que a mesma se encontra. 
- Os parâmetros disponíveis na caderneta para avaliação do 
crescimento utilizam os seguintes gráficos: perímetro cefálico (até 
os 2 anos), peso x idade (0 até 10 anos), comprimento/altura x 
idade (0 até 10 anos) e IMC x idade (0 até 10 anos). 
- As curvas possuem diversos pontos de corte classificados em 
escores z que indicam unidades do desvio-padrão do valor da 
mediana (escore z 0 ou linha verde), um ponto que não esteja entre 
as linhas vermelhas (escore z ≤ +2 e ≥ -2) indica um problema de 
crescimento, logo, uma criança que está crescendo 
adequadamente tem pontos do gráfico paralelo à linha verde 
(acima ou abaixo dela). 
 
Crianças nascidas antes do termo, ou seja, com idade gestacional 
(IG) < 37 semanas, devem ter um acompanhamento diferenciado e, 
em se tratando do DNPM e das curvas de crescimento, recomenda-
se que seja realizada a correção da idade cronológica em função do 
grau de prematuridade para que tais crianças não tenham seu 
crescimento e desenvolvimento subestimados durante a avaliação. 
- Considerando que o ideal seria nascer com 40 semanas, um 
prematuro que nasce com 36 semanas e tem idade cronológica de 
2 meses de vida (ou seja, 8 semanas) deve ter sua idade corrigida 
“descontando” da sua idade cronológica as semanas que faltavam 
para alcançar o termo e, o que “resta” de semanas é sua idade 
cronológica corrigida. 
 
5 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- Na Caderneta de Saúde da Criança devem ser anotadas as 
medidas na idade corrigida correspondente: 
40 semanas-36 semanas=4 semanas 
8 semanas (2 meses de vida)- 4 semanas=4 semanas (ou 1mês de 
vida) 
Idade cronológica corrigida = 1 mês 
- O perímetro cefálico deve ser corrigido até 1 ano e meio e os 
outros dados antropométricos, assim como o DNPM devem ser 
corrigidos até os 2 anos de idade. 
PESO E COMPRIMENTO 
- A aferição do peso e comprimento/altura, é realizada por métodos 
diferentes a depender das características da criança examinada. 
- O peso pode ser aferido por meio da balança pediátrica que deve 
ser utilizada para crianças de até 25 kg ou 2 anos ou até a criança 
poder ficar em pé, quando então poderá ser pesada na balança em 
pé. 
- A medida do comprimento é realizada com a régua 
antropométrica com haste fixa que deve ficar na cabeça e a haste 
móvel é colocada logo abaixo do pé da criança, mais uma vez é 
fundamental o auxílio dos pais neste momento; em crianças a partir 
dos 2 anos é possível medir a altura da criança com estadiômetro 
onde a mesma em pé e cabeça retificada. 
 
- O IMC já foi validado como bom marcador de adiposidade e 
sobrepeso, apresentando correlação com outros parâmetros que 
avaliam porcentagem de gordura corpórea e, em crianças, alguns 
estudos mostram que a mensuração do IMC na infância pode ser 
preditivo do IMC na adolescência e idade adulta. Quando o IMC da 
criança está entre os escores z ≥ -2 e +1, fala-se que a mesma está 
com IMC adequado. 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
- O perímetro cefálico (PC) deve ser medido em todas as consultas 
até os 2 anos de vida. 
- A circunferência da cabeça deve ser medida com uma fita métrica 
maleável envolvendo os maiores diâmetros frontoccipital na testa 
no sulco supra orbital e na porção mais proeminente do occipital. 
- Na Caderneta do Ministério da Saúde é possível correlacionar tal 
medida com a idade, de modo que, se escore z < -2 fala-se que o PC 
está abaixo do esperado e se > +2 está acima do esperado para 
idade. 
 
- A medida do PC é um dado clínico fundamental no atendimento 
pediátrico, podendo constituir a base diagnóstica de um grande 
número de doenças neurológicas, sobretudo, a microcefalia. 
- Segundo a OMS, a microcefalia deve ser diagnosticada dentro das 
primeiras 24h até a 1ª semana de vida se a medida do PC estiver no 
escore z < -2, em casos de medidas < -3 no escore z, fala-se em 
microcefalia grave. 
- Para RN a termo, pode-se usar os gráficos de idade x PC, no 
entanto, em se tratando de prematuros recomenda-se utilizar 
como referência a tabela Estudo Internacional de Crescimento 
Fetal e do Recém-Nascido: Padrões para o Século 21 (Intergrowth). 
Além disso, é possível relacionar os gráficos de PC com os gráficos 
de peso x comprimento/altura, pois sempre que houver uma 
ascensão do traçado de PC deve haver uma ascensão do traçado 
peso x altura. Em caso de traçado positivo do PC com traçado 
negativo do peso x altura em mais de 2 consultas pode ser 
indicativo de macrocefalia. 
- No 1º trimestre de vida, o PC costuma crescer em média 2 
cm/mês, no 2º trimestre este valor cai para 1cm/mês, enquanto 
que no 3º trimestre passa para 0,5 cm/mês. Ao final de um ano o 
crescimento do crânio chegaa 12 cm. 
Rastreamento para displasia evolutiva de quadril 
- Outro ponto importante na avaliação do exame físico na 
Puericultura é o rastreamento para displasia do quadril. 
- Apesar de não haver consenso sobre a efetividade da redução dos 
desfechos clínicos, o rastreamento auxilia no diagnóstico precoce 
(antes dos 3-6 meses) e, com isso, na escolha de tratamentos 
menos invasivos e com menores riscos de complicações. 
- Os principais fatores de risco para displasia do desenvolvimento 
do quadril são: sexo feminino, história familiar de displasia 
congênita do quadril e parto com apresentação pélvica. 
- Duas manobras devem ser realizadas logo nas primeiras consultas 
até os 2 meses, testando um membro de cada vez a partir das 
manobras de Barlow (provocativa do deslocamento) e Ortolani (sua 
redução). 
- Quando a manobra de Ortolani é positiva faz-se o diagnóstico de 
displasia do desenvolvimento do quadril indicando avaliação com 
cirurgião ortopédico especialista que avalie a melhor abordagem. 
- Após os 3 meses é possível avaliar se a criança possui limitação da 
abdução dos quadris e encurtamento de um dos membros. 
- Quando a criança começa a deambular é pode-se observar se há 
Trendelenburg positivo, ou seja, a não sustentação da pelve após a 
elevação do membro inferior do lado oposto. 
 
 
6 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
Aulsculta Cardíaca 
- Assim como em todo atendimento médico, a ausculta da 
frequência cardíaca (FC) deve ser realizada na Puericultura. Logo, é 
importante saber as faixas de FC, bem como a FC média em cada 
etapa da infância, podendo em caso de discrepâncias pensar em 
possibilidades diagnósticas: 
 
Aferição da pressão arterial 
- Segundo o Ministério da Saúde, recomenda-se que a pressão 
arterial (PA) seja aferida em crianças uma primeira medida aos 3 
anos de idade e segunda medida aos 6 anos. 
.- O manguito apropriado deve ter largura correspondente a 40% 
da circunferência do braço (no ponto médio entre o acrômio e 
olécrano). Caso não haja o manguito com no ideal para a criança, 
deve-se escolher um imediatamente maior que deixe a fossa 
cubital livre e com cumprimento suficiente para circundar o braço 
da criança com o mínimo de superposição; 
- Manguitos menores podem falsear elevações na PA. A medida 
deve ser feita de preferência no braço direito, com a criança em 
repouso de 3 a 5 minutos. 
- Os valores de PA sistólica e diastólica podem ser relacionados com 
o percentil da estatura da criança e o sexo da mesma em tabelas 
apropriadas. 
- A PA normal é inferior ao percentil 90, pré-hipertensão entre 
percentil 90-95 e hipertensão é definida por valores superiores ao 
percentil 95. 
Rastreamento para criptorquidia 
- A criptorquidia é uma relevante anomalia congênita com isso, o 
Ministério da Saúde recomenda que, caso os testículos não sejam 
palpáveis ou sejam retráteis na 1a consulta da Puericultura o 
rastreamento deve ser realizado nas próximas consultas de rotina. 
- Se aos 6 meses não houver testículos palpáveis, a criança deve ser 
encaminhada à cirurgia pediátrica. Se forem retráteis, deve ser 
monitorado a cada 6-12 meses entre os 4-10 anos de idade, pois 
pode ocorrer da criança crescer mais rápido do que o cordão 
espermático e haver saída dos testículos da bolsa escrotal. 
- Vale ressaltar que, o tratamento precoce da criptoquirdia resulta 
em diminuição do risco de câncer de testículo e problemas de 
fertilidade em adultos. 
Avaliações específicas da saúde da criança 
- Algumas avaliações específicas de saúde devem ser realizadas na 
criança, tanto no período em que a mesma é recém-nascida, 
quanto em fase pré-escolar e escolar: 
NOS RECÉM-NASCIDOS 
Programa Nacional de Triagem Neonatal: A Triagem Neonatal, 
conhecida como Teste de Pezinho, foi instituída como prática 
obrigatória no país desde 2001 e inclui os testes de rastreamento 
para anemia falciforme, hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria 
e fibrose cística. 
Triagem auditiva: Existe a recomendação para o rastreamento das 
perdas auditivas em todos os RNs antes de completarem 1 mês de 
vida, com o teste da orelhinha, que inclui a emissão otoacústica 
seguida da resposta auditiva do tronco cerebral. 
Teste do reflexo vermelho: Essa avaliação da transparência e da 
integridade das câmaras oculares deve ser feita com o 
oftalmoscópio, logo ao nascer e nas consultas subsequentes. 
NOS PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES 
Triagem da acuidade visual: A realização do teste de Snellen para 
avaliação da acuidade visual pode ser feita nas consultas de rotina 
da criança a partir dos 4 anos de vida. Entretanto, a 
operacionalização desse exame feito nas escolas, aos 4 anos, 
apresenta melhores resultados, principalmente em função da 
participação dos professores no preparo das crianças para o teste. 
Recomenda-se também a realização desse teste aos 7 anos para 
abranger as crianças que não frequentaram pré-escola e, por isso, 
não tiveram acesso ao exame previamente. 
Levantamento epidemiológico da cárie e doença periodontal: 
Esses procedimentos fazem parte das ações dirigidas aos pré-
escolares e escolares realizados nas escolas e são parte das ações 
coletivas em saúde bucal. 
 
DIAGNÓSTICOS 
- Ao final de toda consulta de Puericultura devem ser elaborados 
no mínimo 6 diagnósticos: 
 
 
 
7 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR 
- Do ponto de vista biológico, o sucesso do desenvolvimento 
depende da integridade dos vários órgãos e sistemas, 
principalmente o nervoso. 
- Este cresce e amadurece sobretudo nos primeiros anos de vida, 
portanto, nesse período, é mais vulnerável aos agravos e às 
adversidades das condições ambientais, mas também, por sua 
grande plasticidade, é nessa época que a criança melhor responde 
aos estímulos que recebe e às intervenções. 
- O estudo do desenvolvimento compreende alguns domínios de 
função interligados que se influenciam entre si, são eles: sensorial, 
motor (dividido em habilidades grosseiras e finas), da linguagem, 
social, adaptativo, emocional e cognitivo. 
A criança deve atravessar cada estádio segundo uma sequência 
regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são 
sequenciais. Se a criança não for estimulada ou motivada no devido 
momento, ela não conseguirá superar o atraso do seu 
desenvolvimento. 
AVALIAÇÃO 
- A avaliação deve ser um processo contínuo de acompanhamento 
das atividades relativas ao potencial de cada criança, com vistas à 
detecção precoce de desvios ou atrasos. Essa verificação pode ser 
realizada de forma sistematizada por meio de testes. 
- A Caderneta de Saúde da Criança fornecida pelo Ministério da 
Saúde dispõe do instrumento de vigilância para o 
acompanhamento dos marcos do desenvolvimento de zero a 3 
anos de vida. 
- Além disso, com base na presença ou ausência de alguns fatores 
de risco e de alterações fenotípicas, a caderneta orienta para 
tomadas de decisão. 
- É fundamental o conhecimento do contexto familiar e social, dos 
fatores de risco para distúrbios do desenvolvimento, da opinião da 
mãe em relação ao desenvolvimento do filho e observar durante 
todo o atendimento o comportamento da família e da criança 
(quem traz, como é carregada, sua postura, seu interesse pelo 
ambiente e interação com as pessoas e o vínculo com a mãe). 
 Na primeira etapa de vida, a avaliação deve ser feita mês a mês, 
seguindo as instruções de como pesquisar o marco do 
desenvolvimento por faixa etária. Caso aconteça falha em alcançar 
algum marco, deve-se antecipar a consulta seguinte, e iniciar uma 
investigação quanto ao ambiente em que a criança vive e a sua 
relação com os familiares. 
- O objetivo inicial é orientar a família a estimular a criança, com 
foco em atividades que a ajudem a superar as dificuldades 
observadas. 
A persistência de atrasos do desenvolvimento por mais de duas 
consultas, indica a necessidadede encaminhar a criança para um 
serviço de maior complexidade e estimulação precoce 
neuropsicomotora, essenciais ao prognóstico favorável. 
Consultas Preconizadas 
15 dias 
- Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, assimetria postural 
e preensão reflexa. 
- Apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º 
mês 
- Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês 
- Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da porção lateral 
do pé. No RN, desencadeia extensão do hálux. A partir do 13º mês, 
ocorre flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão é 
patológica. 
- Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a criança 
pelas mãos e liberar bruscamente seus braços. Deve ser sempre 
simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir 
do 6º mês. 
- Reflexo tônico-cervical: rotação da cabeça para um lado, com 
consequente extensão do membro superior e inferior do lado facial 
e flexão dos membros contralaterais. A atividade é realizada 
bilateralmente e deve ser simétrica. Desaparece até o 3º mês. 
1 mês 
- Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um rosto, medida com 
base na distância entre o bebê e o seio materno. 
2 meses 
- Em torno de 2 meses: inicia-se a ampliação do seu campo de visão 
(o bebê visualiza e segue objetos com o olhar). 
- Entre 2 e 3 meses: sorriso social. 
- Entre 2 e 4 meses: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os 
ombros. 
4 meses 
- Aos 3 meses: o bebê adquire noção de profundidade. 
- Aos 4 meses: preensão voluntária das mãos. 
- Entre 4 a 6 meses: o bebê movimenta a cabeça na direção de uma 
voz ou de um objeto sonoro. 
6 meses 
- Em torno dos 6 meses: inicia-se a noção de “permanência do 
objeto”. 
- Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. 
- A partir do 7o mês: o bebê senta-se sem apoio. 
- Entre 6 e 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha. 
9 meses 
- Entre 9 meses e 1 ano: o bebê engatinha ou anda com apoio. 
- Em torno do 10º mês: o bebê fica em pé sem apoio. 
12 meses 
- Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade visual de um adulto. 
- Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses: o bebê anda sozinho. 
15 meses 
- Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos: o bebê corre ou sobe degraus 
baixos. 
2 anos 
- Em torno dos 2 anos: o bebê reconhece-se no espelho e começa a 
brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, pois 
auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a 
criança a lidar com ansiedades e conflitos e a elaborar regras 
sociais) 
- Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos 
como seus. 
- Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as 
fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o penico. 
 
 
 
8 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
DESENVOLVIMENTO MOTOR 
- O recém-nascido (RN) possui padrão motor muito imaturo, com a 
presença do reflexo tônico cervical assimétrico, que lhe confere 
postura assimétrica, com predomínio do tônus flexor nos membros 
e intensa hipotonia na musculatura paravertebral. 
- Seus movimentos são, geralmente, reflexos, como sucção, 
preensão palmar, plantar e da marcha, que passarão em poucos 
meses a ser atividades voluntárias. Outros, como o reflexo de Moro 
e o tônico cervical assimétrico, desaparecerão em breve, sendo que 
não devem persistir no 2º semestre de vida. 
- Durante os primeiros meses, há uma diminuição progressiva do 
tônus flexor e substituição pelo padrão extensor na direção 
craniocaudal. 
- A partir do 2º semestre, não ocorre mais predomínio de padrão 
flexor ou extensor, e assim, a criança, por meio de alternância entre 
os tônus, consegue primeiramente, rolar e, posteriormente, já 
tendo dissociado os movimentos entre as cinturas escapular e 
pélvica, consegue mudar da posição deitada para sentada. 
A regra do desenvolvimento motor é que ocorra no sentido 
craniocaudal e proximodistal e, por meio de aquisições mais 
simples para mais complexas. Assim, a primeira musculatura a ser 
controlada é a ocular. Depois, há o controle progressivo da 
musculatura para a sustentação da cabeça e depois do tronco. 
- Durante o 3º trimestre, a criança adquire a posição ortostática. O 
apoio progressivo na musculatura dos braços permite o apoio nos 
antebraços e as primeiras tentativas de engatinhar, mas algumas 
crianças andam sem ter engatinhado, sem que isso indique algum 
tipo de anormalidade. 
- O desenvolvimento motor fino se dá no sentido proximodistal. 
- Ao nascimento, a criança fica com as mãos fechadas na maior 
parte do tempo, no 3º mês as mãos ficam abertas por período 
maior de tempo, e as crianças conseguem agarrar os objetos, 
embora ainda sejam incapazes de soltá-los. 
- Entre o 5º e o 6º mês, conseguem apreender um objeto 
voluntariamente e iniciam o movimento de pinça. 
- A partir dos 2 anos, o contexto cultural em que a criança se insere 
passa a ter uma influência maior e, consequentemente, também há 
maior variação entre os marcos. 
DESENVOLVIMENTO SENSORIAL 
- Deve-se indagar se a criança focaliza objetos e os segue com o 
olhar e se prefere o rosto materno. 
- No exame dos olhos, deve-se estar atento ao tamanho das 
pupilas, pesquisar o reflexo fotomotor bilateralmente e o reflexo 
vermelho. 
- A audição inicia-se por volta do 5o mês de gestação, portanto, ao 
nascimento, a criança já está familiarizada com os ruídos do 
organismo materno e com as vozes de seus familiares. Deve-se 
perguntar se o bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos 
e repentinos, se é capaz de reconhecer e se acalmar com a voz 
materna e se procura a origem dos sons. 
- Quanto à interação social, o olhar e o sorriso, presentes desde o 
nascimento, representam formas de comunicação, mas, entre a 4ª 
e a 6ª semana de vida surge o “sorriso social” desencadeado por 
estímulo, principalmente pela face humana. 
- Já no 2º semestre de vida, a criança não responde mais com um 
sorriso a qualquer adulto, pois passa a distinguir o familiar do 
estranho. 
- Relativo à linguagem, durante os primeiros meses de vida, o bebê 
expressa-se por meio de sua mímica facial e, principalmente, pelo 
choro. 
- Entre o 2º e o 3º mês, a criança inicia a emissão de arrulhos e, por 
volta do 6º mês, de balbucio ou sons bilabiais, cujas repetições são 
realizadas pelo simples prazer de se escutar. 
- Entre 9 e 10 meses, emite balbucios com padrão de entonação 
semelhantes à linguagem de seu meio cultural. 
- A linguagem gestual também aparece no 2º semestre de vida e é 
fruto da significação dada pelos adultos do seu meio. Nessa fase, é 
comum a criança apontar e obedecer aos comandos verbais como 
bater palmas, acenar. 
- Por volta dos 12 meses de idade, surgem as primeiras palavras 
denominadas palavras-frase. Aos 18 meses, a criança inicia frases 
simples e, a partir daí, ocorre um grande aumento em seu 
repertório de palavras. Nessa fase, também começa o diálogo com 
troca de turnos (criança fala e depois aguarda a resposta do outro 
para nova interferência). 
FATORES DE RISCO DE ALTERAÇÕES FÍSICAS 
 Os fatores de risco são: 
• Ausência ou pré-natal incompleto; 
• Problemas na gestação, parto ou nascimento; 
• Prematuridade (idade gestacional < 37 semanas); 
• Peso abaixo de 2.500g; 
• Icterícia grave; 
• Hospitalização no período neonatal; 
• Doenças graves, como meningite, traumatismo craniano e 
convulsões; 
• Parentesco entre os pais; 
• Casos de deficiência ou doença mental na família; 
• Fatores de risco ambientais, como violência doméstica, depressão 
materna, drogas ou alcoolismo entre os moradores da casa, 
suspeita de abuso sexual etc. 
 
 As alterações físicas são: 
• Perímetro cefálico: o Recém-nascidos (RN) meninas com 37 
semanas ou mais PC < 31,5 cm o RN pré-termo PC < -2 desvios-
padrão 
• Presença de alterações fenotípicas: Fenda palpebral oblíqua, 
Olhos afastados, Implantação baixa de orelhas, Lábio leporino, 
Fenda palatina, Pescoço curto e/oulargo, Prega palmar única, 5º 
dedo da mão curto e recurvado. 
 
 
9 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
OBJETIVO 3: COMPREENDER A AMAMENTAÇÃO E A 
INTRODUÇÃO ALIMENTAR. 
AMAMENTAÇÃO 
- O aleitamento materno (AM) protege mãe e criança contra 
algumas doenças (a proteção se mantém enquanto a criança for 
amamentada, independentemente da idade) e promove o 
desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, além do bem- 
estar de ambas. 
O padrão de AM pode ser classificado em: 
• AM exclusivo (AME): criança recebe somente leite materno, 
direto da mama ou ordenhado, sem outros líquidos ou sólidos; 
• AM predominante: além do leite materno, recebe água ou 
bebidas à base de água e sucos de frutas; 
• AM complementado: além do leite materno, recebe alimentos 
complementares, definidos como qualquer alimento sólido ou 
semissólido; e 
• AM misto ou parcial: além do leite materno, recebe outros tipos 
de leite. 
 
- A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde 
(MS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam AM 
por 2 anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros 6 meses. 
A introdução precoce de alimentos aumenta a chance de adoecer 
por infecção intestinal e o risco de alergia alimentar e diminui a 
duração do AM, interfere na absorção de micronutrientes 
importantes nele existentes, como ferro e zinco, e reduz a eficácia 
da lactação na prevenção de novas gestações. 
- Uma alimentação saudável se inicia com o aleitamento materno, 
que isoladamente é capaz de nutrir de modo adequado a criança 
nos primeiros 6 meses de vida. 
- Os profissionais de saúde devem disponibilizar o tempo que for 
necessário para dar apoio à mãe e ao seu bebê durante o início e a 
manutenção da amamentação. 
- O apoio à amamentação deve ser disponibilizado 
independentemente do local de prestação de cuidados. Além disso, 
as mães devem receber informações de como buscar suporte à 
prática de amamentar. 
- A frequência e a duração ilimitada (livre demanda) das mamadas 
devem ser incentivadas. A mãe deve ser orientada sobre os sinais 
que indicam que o bebê está pronto para mamar (movimento dos 
olhos, da cabeça, sinais de procura com a língua para fora, agitação 
dos braços, mãos na boca, etc.), não sendo necessário esperar o 
choro do bebê. 
- Os profissionais devem conversar sobre a experiência de 
amamentar e identificar as dificuldades da amamentação. 
PRODUÇÃO DO LEITE 
- O início da secreção de leite (fase II da lactogênese) ocorre graças 
à queda do progestogênio após o nascimento e a expulsão da 
placenta, com consequente liberação da produção de prolactina 
pela hipófise anterior. Assim, a “descida do leite”, que costuma 
ocorrer até o 3o ou 4o dia após o parto, ocorre mesmo sem a 
sucção do peito e é de controle hormonal. 
- Em seguida, inicia-se a fase III da lactogênese (galactopoese) que 
persiste por toda a lactação e é de controle autócrino e depende da 
sucção e do esvaziamento da mama. O não esvaziamento diminui a 
secreção do leite por inibição mecânica. 
- A secreção de leite aumenta de menos de 100 mL/dia no início da 
lactação para aproximadamente 600 mL no 4º dia, em média. O 
volume de leite produzido na lactação já estabelecida varia de 
acordo com a demanda da criança. Em média, é de 850 mL por dia 
no 6o mês na amamentação exclusiva. 
COMPOSIÇÃO DO LEITE 
- A composição é homogênea no mundo todo, à exceção de 
desnutridas graves. 
- O leite maduro só é secretado por volta do 10º dia, inicialmente é 
secretado o colostro que contém mais proteínas e menos lipídios e 
é rico em imunoglobulinas, em especial IgA. 
- O leite de mães de recém-nascidos pré-termo é diferente. 
- O leite possui 90% da sua composição de água, suprindo as 
necessidades hídricas no AME. O principal carboidrato é a lactose e 
a principal proteína é a lactoalbumina. As gorduras são o 
componente mais variável e são responsáveis por suprir até 50% 
das necessidades energéticas, os ácidos graxos poli-insaturados de 
cadeia longa são essenciais no desenvolvimento cognitivo e visual 
e na mielinização dos neurônios. 
- A concentração de gordura aumenta no decorrer da mamada, 
sendo o leite final mais rico em gorduras, levando a saciedade. 
- Há recomendações de suplementação de algumas vitaminas em 
crianças amamentadas devido a baixas concentrações no leite 
materno: vitamina K ao nascimento e vitamina D diária até os 18 
meses para crianças sem exposição regular ao sol. 
- O ferro deve ser suplementado a partir da introdução da 
alimentação complementar, quando diminui a ingesta de leite 
materno e a absorção do ferro da dieta ainda é reduzida, até os 2 
anos. 
- A cor e o aspecto do leite varia ao longo da mamada (coloração de 
água de coco no início devido ao teor de água e os constituintes 
hidrossolúveis, depois coloração branca opaca devido a aumento 
de caseína e no final coloração amarelada devido aos pigmentos 
lipossolúveis) e com a dieta da mãe (ex: amarelado com dieta rica 
em betacaroteno e esverdeado em dietas ricas em riboflavina). 
- O leite humano possui vários fatores imunológicos específicos e 
não específicos que conferem proteção ativa e passiva contra 
infecções nas crianças amamentadas. A IgA secretória é a principal 
imunoglobulina. Outros fatores de proteção: leucócitos, lisozima e 
lactoferrina, que atuam sobre bactérias, vírus e fungos, 
oligossacarídeos. 
- Alguns dos fatores de proteção do leite materno são totais ou 
parcialmente inativados pelo calor, razão pela qual o leite humano 
 
10 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
pasteurizado (submetido a uma temperatura de 62,5°C por 30 
minutos) não tem o mesmo valor biológico que o leite cru. 
 
- A mãe pode referir que está com pouco leite, nesses casos, 
geralmente, o bebê ganha menos de 20g e molha menos de 6 
fraldas por dia, a orientação é colocar a criança mais vezes no peito 
para amamentar inclusive durante a noite, observando se a pega 
está correta. 
TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO 
- A técnica de amamentação, em especial o posicionamento da 
dupla mãe-bebê e a pega/sucção do bebê, são importantes para a 
retirada efetiva do leite pela criança e proteção dos mamilos. 
 A técnica de amamentação está adequada quando: 
• A cabeça do bebê está no mesmo nível da mama da mãe e o 
queixo está tocando-a. 
• A boca está bem aberta. 
• O lábio inferior está virado para fora. 
• As bochechas estão arredondadas (não encovadas) ou achatadas 
contra a mama. 
 • Vê-se pouco a aréola durante a mamada (mais a porção superior 
da aréola do que a inferior). 
• A mama parece arredondada, não repuxada. 
• As sucções são lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e 
suga novamente (sucção, deglutição e respiração). 
• A mãe pode ouvir o bebê deglutindo. 
• O corpo do bebê está totalmente voltado para o corpo da mãe 
(posição de barriga com barriga) e um dos braços está ao redor do 
corpo da mãe. 
• A cabeça e o corpo do bebê estão alinhados. 
• A mãe está sentada de forma confortável e relaxada. 
• Não é necessário limpar os mamilos antes das mamadas. Banho 
diário e uso de um sutiã limpo são suficientes. 
 
Caso se observe alguma das situações relacionadas a seguir, faz-se 
necessária reavaliação da técnica de amamentação: 
• O bebê apresenta as bochechas encovadas durante a sucção ou 
realiza ruídos audíveis da língua. 
• A mama da mãe está esticada/deformada durante a mamada ou 
os mamilos estão com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas 
ou achatadas quando o bebê larga a mama. 
• A mãe apresenta dor durante a amamentação. 
Orientações básicas que devem ser repassadas às mães/famílias: 
• Início da amamentação: tão logo quanto possível após o parto, 
sendo recomendado contato pele a pele na 1a hora de vida, a 
maioria dos bebês suga na 1a hora se lhe for dada essa 
oportunidade, a sucção precoce da mama reduz o risco de 
hemorragia pós-parto ao liberar ocitocinae de icterícia no recém-
nascido (RN) por aumentar a motilidade do trato gastrointestinal. 
• Frequência das mamadas: é comum o bebê em AME sob livre 
demanda mamar de 8-12x/dia. 
Toda criança experimenta períodos de aceleração do crescimento 
em que aumenta a demanda por leite, dura de 2-3 dias e pode ser 
interpretado como insuficiência da produção pela mãe, por isso 
esses episódios devem ser antecipados na orientação à mãe, bebês 
prematuros podem apresentar vários episódios; 
• Duração das mamadas: não deve ser preestabelecida porque o 
tempo de esvaziamento da mama varia; 
• Uso de suplementos: águas, chás e sobretudo outros leites devem 
ser evitados, porque estão associados a desmame precoce 
(algumas crianças desenvolvem preferência pela mamadeira) e 
aumento da morbimortalidade infantil; 
• Uso de chupetas: desaconselhado, as crianças em geral são 
amamentadas com menor frequência e há relação com desmame 
precoce, além de afetar a formação do palato. 
 
DESMAME 
- O ideal seria que o desmame ocorresse naturalmente (desmame 
natural), na medida em que a criança, sob a liderança da mãe, vai 
adquirindo competência para isso. Esse tipo de desmame 
proporciona transição amamentação/desmame mais tranquila, 
menos estressante para a mãe e a criança. 
- O desmame abrupto deve ser desencorajado, pois, se a criança 
não está pronta, ela pode se sentir rejeitada pela mãe, gerando 
insegurança e, muitas vezes, rebeldia. Na mãe, o desmame abrupto 
pode precipitar ingurgitamento mamário, estase do leite e mastite. 
- No desmame natural, a criança se autodesmama gradualmente, o 
que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre 2 e 4 anos, 
e, raramente, antes de 1 ano. A mãe tem participação ativa no 
processo, sugerindo passos quando a criança estiver pronta para 
aceitá-los e impondo limites adequados à idade. 
CONTRAINDICAÇÕES PARA A AMAMENTAÇÃO 
- São poucas as situações em que pode haver indicação médica para 
a substituição parcial ou total do leite materno. 
- Mães infectadas pelo HIV (vírus da AIDS), HTLV1 e HTLV2 (vírus 
que comprometem as defesas do organismo) ou em uso de algum 
medicamento incompatível com a amamentação, por exemplo, no 
tratamento contra diversos tipos de câncer. 
- Mães usuárias regulares de álcool ou drogas ilícitas (maconha, 
cocaína, crack, anfetamina, ecstasy e outras) não devem 
amamentar seus filhos enquanto estiverem fazendo uso dessas 
substâncias. 
- Em determinadas situações, como algumas infecções, consumo 
eventual de álcool e/ou drogas ilícitas, vacina contra febre amarela 
em mães de crianças menores de 6 meses, ou que sejam 
submetidas a algum exame com radiofármacos, recomenda-se a 
interrupção temporária da amamentação, sob supervisão de 
profissionais de saúde, pois o tempo que a mulher deve ficar sem 
amamentar varia de acordo com cada situação. 
Para manter a produção de leite e garantir o retorno da criança ao 
peito após a interrupção, a mulher deve continuar a retirar 
regularmente o leite enquanto não estiver amamentando. 
- Uma criança não deve ser amamentada por outra mulher que não 
a mãe, nem mesmo receber seu leite em copo, mamadeira ou outro 
utensílio, mesmo que essa mulher seja da família ou conhecida, por 
causa do risco de transmissão de doenças pelo leite, como o vírus 
HIV. 
 
11 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- Mulheres com vírus das hepatites A, B e C podem amamentar. No 
entanto, mulheres com o vírus da hepatite C com os mamilos 
machucados devem procurar um profissional de saúde. 
- Consumo de cigarros: acredita-se que os benefícios do leite 
materno para a criança superem os possíveis malefícios da 
exposição à nicotina via leite materno. Por isso, o cigarro não é uma 
contraindicação à amamentação. 
Alimentação antes dos 6 meses em situações em que o 
aleitamento materno não é praticado ou é praticado 
parcialmente 
- Existem condições nas quais as crianças não são mais 
amamentadas ao peito e não existe mais a possibilidade de reverter 
tal situação. As referidas orientações devem ser adotadas apenas 
excepcionalmente, quando estiverem esgotadas todas as 
possibilidades de relactação da mãe. 
- Diante da impossibilidade de ser oferecido o aleitamento 
materno, o profissional de saúde deve orientar a mãe quanto à 
utilização de fórmula infantil ou de leite de vaca integral fluido ou 
em pó. 
- O profissional de saúde deve orientar a mãe quanto aos 
procedimentos a seguir, que incluem o preparo de leite de vaca 
integral com a diluição adequada para a idade, a correção da 
deficiência de ácido graxo linoleico com óleo nos primeiros quatro 
meses e a suplementação de vitamina C e ferro ou o preparo de 
fórmulas infantis de acordo com a idade e as recomendações do 
rótulo do produto. 
- A fórmula infantil consiste em leite modificado para atender às 
necessidades nutricionais e para não agredir o sistema digestório 
do bebê não amamentado. 
- O leite de vaca “in natura”, integral, em pó ou fluido não é 
considerado alimento apropriado para crianças menores de um ano 
pelo risco de anemia, além de apresentar várias inadequações na 
sua composição. 
- O consumo regular do leite de vaca integral por crianças menores 
de 1 ano pode também acarretar a sensibilização precoce da 
mucosa intestinal dos lactentes e induzir neles a hipersensibilidade 
às proteínas do leite de vaca, predispondo-os ao surgimento de 
doenças alérgicas e de micro hemorragias na mucosa intestinal, o 
que contribui ainda mais para o aumento da deficiência de ferro. 
Os sistemas digestório e renal dos lactentes são imaturos, o que os 
torna incapazes de lidar com alguns metabólitos de alimentos 
diferentes do leite humano. 
- Para as crianças não amamentadas, deve-se oferecer água nos 
intervalos entre as refeições de leite. 
 
- Até a criança completar 4 meses, o leite diluído deve ser acrescido 
de óleo, ou seja, 1 colher de chá de óleo para cada 100ml. Após o 
bebê completar 4 meses de idade, o leite integral líquido não 
deverá ser diluído e nem acrescido do óleo, já que nessa idade a 
criança receberá outros alimentos. O preparo de fórmulas infantis 
deve seguir as recomendações do rótulo do produto. 
INTRODUÇÃO ALIMENTAR 
- A partir dos 6 meses, as necessidades nutricionais não são mais 
atendidas só com o leite, já há maturidade fisiológica e neurológica 
para receber outros alimentos, o reflexo de protusão da língua 
diminui facilitando a ingestão de alimentos semissólidos, as 
enzimas digestivas são suficientes para essa fase e a criança 
consegue sentar-se facilitando a alimentação por colher. 
- A partir de 6 meses de idade, a criança precisa de mais nutrientes 
e outros alimentos devem ser oferecidos, juntamente com o leite 
materno. 
- Os alimentos complementares, especialmente preparados para a 
criança, são chamados de alimentos de transição. 
- Para que a criança goste de uma variedade de alimentos, é 
importante apresentar a ela a maior diversidade possível dos 
alimentos saudáveis que sua família pode obter. 
- A partir dos 8 meses, já pode receber gradativamente os 
alimentos preparados para a família, desde que sem temperos 
picantes, alimentos industrializados, pouco sal e oferecidos 
amassados, desfiados, triturados ou picados. 
- A introdução dos alimentos complementares deve ser lenta e 
gradual, a criança tende a rejeitar as primeiras ofertas. 
- Se a criança recusa um alimento porque não gosta, é importante 
que a família continue a oferecê-lo para ela, sem forçar, pois 
quanto mais oferecer esse alimento maior será a chance de ela 
aceitar. 
- A alimentação deve ser complementar ao leite materno e não o 
substituir. Inicialmente, a quantidade que a criança ingere pode ser 
pequena e se, após a refeição, a criança demonstrar sinais de fome 
poderá ser amamentada. 
- À medida que a criança cresce e aceita melhor o almoço e jantar, 
o leite materno deve ser oferecido somentese a criança 
demonstrar que deseja mamar. Esse é um período de transição, por 
isso a família deve observar qual a melhor estratégia a ser utilizada 
para que a criança continue mamando no peito e também aceite 
novos alimentos. 
- Os alimentos devem ser oferecidos separados no prato, para que 
a criança possa conhecer os sabores e texturas. 
- Água é um alimento essencial para hidratar a criança. Ela deve ser 
dada a partir do momento em que novos alimentos além do leite 
materno são incluídos na rotina da criança. Outras bebidas não 
devem ser oferecidas à criança (excesso de peso, cáries, diabetes). 
- No início, a criança deverá receber a comida amassada com garfo. 
Em seguida, deve-se evoluir para alimentos picados em pedaços 
pequenos, raspados ou desfiados, para que a criança aprenda a 
mastigá-los. Também podem ser oferecidos alimentos macios em 
pedaços grandes, para que ela pegue com a mão e leve à boca. 
- Não ofereça preparações líquidas e nem use liquidificador, mixer 
ou peneira. Se a criança continuar com a consistência líquida, terá 
dificuldade em aceitar alimentos mais sólidos no futuro, podendo 
apresentar engasgo e ânsia de vômito. 
 
12 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
A melhor maneira de saber se a quantidade de alimentos 
consumida está adequada é avaliar o crescimento. O peso e a altura 
na curva de crescimento devem ser acompanhados por 
profissionais de saúde. Se o crescimento e o desenvolvimento 
estiverem de acordo com o esperado, é sinal de que a alimentação 
está adequada. 
- Quanto maior a variedade de alimentos in natura ou 
minimamente processados de diferentes grupos na alimentação, 
maior a diversidade de nutrientes, o que contribui para um 
crescimento saudável. 
- A criança pode e deve, desde o início, ser alimentada com a 
comida da família, que deve ser preparada com óleo vegetal em 
pequena quantidade, temperos naturais e com uma quantidade 
mínima de sal. 
- Nos dois primeiros anos de vida, frutas e bebidas não devem ser 
adoçadas com nenhum tipo de açúcar. Também não devem ser 
oferecidas preparações que tenham açúcar como ingrediente, 
como bolos, biscoitos, doces. 
 
- Nesta idade, a criança deve começar a receber 3 refeições, que 
podem ser almoço (ou jantar) e 2 lanches; ou almoço, jantar e 1 
lanche. Não há regra sobre qual refeição iniciar primeiro. O 
importante é que, ao completar 7 meses, ela já esteja recebendo 3 
refeições. 
- A partir dos 8 meses de idade do bebê, alguns alimentos da família 
já podem ser oferecidos à criança (arroz, feijão, carne cozida, 
legumes) se estiverem amassados ou desfiados e desde que não 
tenham sido preparados com excesso de temperos (condimentos). 
- 7-8 meses: O leite materno deve continuar a ser oferecido 
segundo a vontade da criança, sem substituir almoço e jantar. Ele 
pode ser oferecido entre as refeições e continua sendo o principal 
alimento da criança. Passe a ofertar 4 refeições: almoço, jantar e 2 
lanches contendo fruta. Varie os sabores e apresente novos 
alimentos. 
- 9-11 meses: Embora o leite de peito continue a ser muito 
importante para a criança, a comida começa a ter uma maior 
contribuição para atender as necessidades de nutrientes e energia 
que a criança precisa para o seu crescimento. Então, neste 
momento, deve-se ter muita atenção aos sinais de fome e 
saciedade da criança e à quantidade de comida que ela está 
comendo. 
- 1-2 anos: No decorrer do segundo ano de vida, ela pode resistir a 
experimentar novos alimentos ou recusar alimentos de que gostava 
anteriormente. Essa situação não é permanente, e a aceitação pode 
melhorar com a oferta repetida ou com a modificação das formas 
de preparo. Ofereça os alimentos em pedaços maiores e na mesma 
consistência da comida da família. Estimule a criança a comer 
sozinha. Continue ampliando a variedade de alimentos oferecidos. 
Estabeleça um local tranquilo para a criança se alimentar e evite 
distraí-la com equipamentos eletrônicos. 
Alimentação da criança de 6 meses a 2 anos 
 
 
- Obs.: A introdução deve ser lenta e gradual, respeitando-se a 
aceitação da criança. 
- Para garantir o aporte de nutrientes, a papa salgada deve conter 
um alimento de cada grupo desde a primeira oferta, principalmente 
carne, para prevenir a anemia. 
 
CALENDÁRIO VACINAL 
 
 
13 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
 
BCG 
 - A vacina BCG é produzida com bacilos vivos atenuados e 
liofilizados de cepa de Mycobacterium bovis. 
- Deve ser aplicada em dose única ao nascimento, na dose de 0,1ml 
intradérmica. Uma segunda dose da vacina está recomendada 
quando, após seis meses da primeira dose, não se observa cicatriz 
no local da aplicação. 
- Contraindicado para RN com <2000g ou com lesões 
dermatológicas extensas(relativas); imunodeficiências congênitas e 
adquiridas (absolutas). 
HEPATITE B 
- A vacina da hepatite B é composta pelo antígeno de superfície do 
vírus da hepatite B (HbsAg). 
- A primeira dose da vacina Hepatite B deve ser aplicada idealmente 
nas primeiras 12 horas de vida. A segunda dose está indicada com 
um ou dois meses de idade e a terceira dose é realizada aos seis 
meses. 
- Contraindicações da Hepatite B: Reação anafilática prévia a 
qualquer componente da vacina e púrpura trombocitopênica pós-
vacinal. 
 
 Desde 2012, no Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina 
combinada DTP/Hib/HB (Penta) foi incorporada no calendário aos 
2, 4 e 6 meses de vida. Dessa forma, os lactentes que fazem uso 
desta vacina recebem quatro doses da vacina Hepatite B. 
DTP/DTPa – Difteria, Tétano e Pertussis (tríplice bacteriana) 
- É uma vacina combinada composta por toxoides diftérico e 
tetânico e pelo componente pertussis. 
- A vacina DTPa (acelular), quando possível, deve substituir a DTP 
(células inteiras), pois tem eficácia similar e é menos reatogênica. 
- O esquema é de 5 doses, aos 2, 4 e 6 meses por meio da 
pentavalente, com reforço aos 15 meses. Um segundo reforço deve 
ser aplicado entre quatro e seis anos de idade. Reforços são dados 
apenas com a DTP. 
OBS: Pentavalente = Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e 
meningite por Haemophilus influenzae tipo b. Ou seja, a 
pentavalente é a vacina DTP somada a Hib e Hep. B. 
HIB 
 - A vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é composta por um 
Polirribosilfosfato (PRP) (polissacáride capsular) purificado do Hib, 
conjugado a uma proteína. Existem 4 tipos de vacina de acordo com 
a proteína conjugada. 
- A vacina é recomendada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de 
idade. Quando utilizada pelo menos uma dose de vacina 
combinada com componente pertussis acelular (DTPa/Hib/IPV, 
DTPa/Hib, DTPa/Hib/IPV,HB,etc.), disponíveis em clínicas privadas, 
uma quarta dose da Hib deve ser aplicada aos 15 meses de vida. 
VIP/VOP - POLIOMELITE 
 - A vacina injetável de poliovírus inativados (VIP) e a vacina oral de 
poliovírus vivos atenuados (VOP) apresentam em sua composição 
poliovírus tipo 1, 2 e 3, sendo a VOP os tipos 1 e 3 e a VIP 1, 2 e 3. 
- As três primeiras doses, aos 2, 4 e 6 meses, devem ser feitas 
obrigatoriamente com a vacina pólio inativada (VIP). A 
recomendação para as doses subsequentes é que sejam feitas 
preferencialmente também com a vacina inativada (VIP). 
- Evitar VOP em todas as crianças imunocomprometidas e nos seus 
contatos domiciliares. Nestas circunstâncias utilizar a VIP. 
PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 
- Está indicada para todas as crianças até 5 anos de idade. O PNI 
utiliza a vacina pneumocócica conjugada 10-valente no esquema de 
duas doses, administradas aos 2 e 4 meses, seguidas de um reforço 
aos 12 meses, podendo ser aplicada até os 4 anos e 11 meses de 
idade. 
ROTAVÍRUS 
- Existem duas vacinas licenciadas, a monovalente e pentavalente. 
- A vacina monovalente incluída no PNI, indicada em duas doses, 
seguindo os limites de faixa etária: primeira dose aos 2 meses 
(limites de 1 mês e 15 dias até,no máximo, 3 meses e 15 dias) e a 
segunda dose aos 4 meses (limites de 3 meses e 15 dias até no 
máximo 7 meses e 29 dias). 
 
 
14 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
MENINGOCÓCICA CONJUGADA (MENINGO C) 
- É composta por polissacarídeos dos sorotipos A, C, W, Y W e Y 
conjugados com a toxina mutante diftérica (MCC-CRM197) ou com 
o toxoide tetânico (MCC-TT). 
- Recomenda-se o uso rotineiro das vacinas meningocócicas 
conjugadas para lactentes maiores de 2 meses de idade, crianças e 
adolescentes. 
MENINGOCÓCICA B RECOMBINANTE 
- É formada pelas Proteínas recombinantes NHBA, NadA, fHbp e 
vesículas de membrana externa (OMB) de Neisseria meningitidis 
grupo B. 
- Recomenda-se o uso da vacina meningocócica B recombinante 
para lactentes a partir de 2 meses de idade, crianças e 
adolescentes. 
INFLUENZA 
- A vacina influenza é composta por vírus inativados e 
fragmentados. 
- Está indicada para todas as crianças e adolescentes a partir dos 6 
meses de idade. Existem disponíveis duas vacinas influenza: tri e 
quadrivalente, sendo que a segunda contempla uma segunda 
variante da cepa B. 
- Contraindicações: Reações anafiláticas aos componentes da 
vacina, Reações anafiláticas a proteínas do ovo. 
SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA/SCR E SCRV – VARICELA 
- É composta pela combinação de vírus vivos e atenuados de 
sarampo caxumba, rubéola e varicela. 
- Aos 12 meses de idade: devem ser feitas, na mesma visita, as 
primeiras doses das vacinas tríplice viral (SCR) e varicela (V), em 
administrações separadas, ou a vacina tetraviral (SCRV). 
- A vacina SCRV se mostrou associada a uma maior frequência de 
febre em lactentes que recebem a primeira dose com esta vacina 
quando comparada às vacinas varicela e tríplice viral em injeções 
separadas. 
- Aos 15 meses de idade deverá ser feita uma segunda dose, 
preferencialmente com a vacina SCRV, com intervalo mínimo de 
três meses da última dose de varicela e SCR ou SCRV. 
HEPATITE A 
- A vacina deve ser administrada em duas doses, a partir dos 12 
meses de idade. O PNI oferece a vacina em dose única aos 15 meses 
de idade. 
FEBRE AMARELA 
- A vacina da febre amarela é constituída do vírus vivo atenuado. 
Está indicada para residentes ou viajantes para as áreas com 
recomendação da vacina (pelo menos 10 dias antes da data da 
viagem). 
- Crianças acima de 9 meses. 
- Nas áreas com recomendação de vacina, face à situação 
epidemiológica atual, de acordo com o PNI, recomenda-se apenas 
uma dose da vacina na vida, sem necessidade de reforços. No 
entanto, a ocorrência de falhas vacinais primárias, especialmente 
em crianças com idade inferior a dois anos, faz com que a aplicação 
de uma segunda dose seja desejável, em geral a partir dos quatro 
anos de idade. 
- Lactantes de bebês menores de 6 meses de idade, quando 
vacinadas, devem ser orientadas para a suspensão do aleitamento 
materno por 10 dias após a vacinação. 
- Aguardar idealmente 30 dias para aplicar a vacina de febre 
amarela após a aplicação da tríplice viral, devido à possível 
interferência na resposta imune. 
- Contraindicada em grávidas e reações anafiláticas a ovo. 
FONTES 
Guia Alimentar Para Crianças Brasileiras Menores De 2 Anos – MS 
2019 
Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4. ed. 
Barueri, SP : Manole, 2017. 
 Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e 
desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica, n° 33. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2012. 
Calendário Nacional de Vacinação – 2020 
Calendário de vacinação 2019 da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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