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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH Aluna: Lohanna Cohen Relatório de palestra sobre pavimentação de vias. A palavra pavimentar tem como significado revestir um chão ou piso com uma cobertura. No quesito da engenharia, pavimentação constitui uma base horizontal que é composta por uma ou várias camadas sobrepostas, elevando assim sua durabilidade e gerando facilidade de fluxo de pessoas e veículos. Conceito parecido é utilizado para se referir especificamente à pavimentação asfáltica. Que se trata da mesma definição utilizada pelos engenheiros, mas observando as propriedades de resistência ao tráfego contínuo, proporcionando condições ideais ao fluxo de veículos. Como estrutura, o pavimento deve ser elaborado levando em conta variáveis como a base do terreno, fluxo esperado, clima e outras pertinentes. Devem ser considerados, ainda, possíveis impactos causados por intempéries e a natural deterioração da superfície. Embora seja comum relacionar pavimentação a asfalto, o termo também designa os tipos de cobertura de chão para pedestres, como calçamento, e pisos interiores. Nas vias urbanas, encontramos basicamente três tipos de pavimentos, sendo eles: · Pavimentos rígidos, cuja base é cimento/concreto e são indicados para vias que contam com um tráfego pesado. É uma grande característica desde tipo de pavimento, a resistência que é oferecida às cargas empregadas, que por não ceder à pressão externa acaba absorvendo quase toda a tensão e apresentando pouca ou nenhuma deformação. · Pavimentos semirrígidos, que é uma modalidade intermediária entre os rígidos e os flexíveis. Da mesma forma, as propriedades de resistência, tensão e deformação são intermediárias, já que sua base de cimento é recoberta de asfalto. · Pavimentos flexíveis se diferenciam dos demais por não contarem, nem na sua base, nem na superfície, concreto ou cimento. Ou seja, o revestimento conta com uma base de brita, o próprio solo terraplanado ou outros materiais. Esse tipo de pavimento é indicado em vias com tráfego menos pesado e são compostos por base, sub-base e revestimento. A base para um pavimento flexível pode ser granular aditivada ou não, e coesiva com ligante ativo ou asfáltico. Esse tipo de pavimento apresenta uma menor resistência a impactos e acaba se moldando de acordo com a carga imposta. Nas rodovias de Belo Horizonte, contamos com quase 90% de pavimentação rígida em corredores do MOVE, onde podemos ver várias deformidades causados por inúmeros tipos de problemas diferentes, tais como buracos causados por trinca de junta e recobrimento da malha com espaçamento fora do padrão, trinca transversal e longitudinal, causadas por má estruturação de camadas inferiores; remendo mal executado que tem ferragem com recobrimento fora do padrão, dentre outros. Com isso podemos ver que mesmo alguns pavimentos que tecnicamente aceitariam tais esforços sofridos, se não forem devidamente instalados, respeitando normas e regras de uso, não adianta pois o trabalho não funciona corretamente.