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2019 2 - Direito Civil - Vol 03 - Contratos - Flávio Tartuce

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01.
(A)
(B)
(C)
QUESTÕES CORRELATAS
(Magistratura/AC – CESPE/2012) No que concerne a evicção, assinale a opção correta de
acordo com o Código Civil.
A responsabilidade decorrente da evicção deriva da lei e prescinde, portanto, de expressa
previsão contratual; todavia, tal responsabilidade restringe-se à ação petitória, não sendo
possível se a causa versar sobre posse.
Responde o alienante pela garantia decorrente da evicção caso o comprador sofra a perda do
bem por desapropriação do poder público, cujo decreto expropriatório seja expedido e
publicado posteriormente à realização do negócio.
Dá-se a evicção quando o adquirente perde, total ou parcialmente, a coisa por sentença
fundada em motivo jurídico anterior, e o alienante tem o dever de assistir o adquirente, em
sua defesa, ante ações de terceiros, sendo, entretanto, tal obrigação jurídica incabível caso o
(D)
(E)
02.
03.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
04.
(A)
(B)
(C)
(D)
alienante tenha atuado de boa-fé.
De acordo com o instituto da evicção, o alienante deve responder pelos riscos da perda da
coisa para o evicto, por força de decisão judicial em que fique reconhecido que aquele não
era o legítimo titular do direito que convencionou transmitir ao evictor.
Sendo a evicção uma garantia legal, podem as partes, em reforço ao já previsto em lei, estipular
a devolução do preço em dobro, ou mesmo minimizar essa garantia, pactuando uma
devolução apenas parcial.
(Defensoria Pública/DF – CESPE/2013) No que concerne às relações de consumo, aos direitos
básicos do consumidor e à decadência, julgue o item subsequente.
Aplica-se o prazo de decadência relativo ao vício no fornecimento de serviço e de produtos
duráveis ao direito do cliente de pedir ao banco a apresentação das contas relativas a período em
que entende terem sido lançados débitos não devidos em sua conta-corrente.
(Analista de Promotoria/SE – FCC/2012) Quanto à decadência e à prescrição no Código de
Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em 30 dias,
tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em 90 dias,
tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
A instauração de inquérito civil obsta a decadência desde que celebrado termo de ajustamento
de conduta.
Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término
da execução dos serviços.
Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que o consumidor
notificar o fabricante.
(TJPA – CESPE/2012) No que se refere à responsabilidade por vício do produto e do serviço,
assinale a opção correta.
De acordo com a sistemática adotada pelo CDC, a existência de desacordo entre o produto e
as especificações a ele relativas constantes no seu recipiente não configura vício de
qualidade.
Além de orientar o consumidor, o registro do prazo de validade do produto representa garantia
para o fabricante, sendo do consumidor o risco do consumo do produto após esse prazo.
Nem todo motivo que faça o produto tornar-se inadequado ao fim a que se destina é
considerado vício.
Como nem todas as pessoas que participam do ciclo de produção são consideradas
responsáveis pelo vício do produto, cabe ao consumidor identificar o responsável pelo vício e
(E)
05.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
06.
(A)
(B)
(C)
(D)
acioná-lo diretamente.
Os fornecedores de produtos de consumo não duráveis não respondem solidariamente por
vícios de qualidade ou quantidade.
(Advogado do TJSP – VUNESP/2013) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (Lei
n.º 8.078/90), havendo vício do produto, pode o consumidor exigir.
a substituição do produto e a restituição da quantia paga, a título de perdas e danos.
que o fornecedor exerça sua opção legal de substituir o produto ou restituir imediatamente a
quantia paga.
imediatamente após a constatação do vício, a substituição do produto por outro em perfeitas
condições de uso.
a restituição da quantia paga, que poderá se dar em até 30 (trinta) dias do apontamento do vício
ao fornecedor.
a restituição imediata da quantia paga, desde que decorridos 30 (trinta) dias sem que o vício
fosse sanado.
(Juiz do Trabalho – 8.ª Região – 2013) Assinale a alternativa CORRETA:
Aquele que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação; contudo, na
hipótese de ao terceiro se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o
estipulante exonerar o devedor, podendo o estipulante reservar-se o direito de substituir o
terceiro designado no contrato, desde que com anuência deste e do outro contratante. A
substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.
A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato,
sendo os contratantes obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua
execução, os princípios de probidade e boa-fé. Quando houver no contrato de adesão
cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao
aderente, observando-se que, nos contratos de adesão, são anuláveis as cláusulas que
estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos
ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Na
hipótese do alienante ter tido conhecimento prévio do vício ou defeito da coisa, ficará obrigado
a restituir o que recebeu, acrescido de perdas e danos; do contrário, restituirá tão somente o
valor recebido, subsistindo sua responsabilidade ainda que a coisa pereça em poder do
alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da
natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso, exceto: se feita sem prazo à pessoa
presente, não foi imediatamente aceita; se feita sem prazo à pessoa ausente, tiver decorrido
tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; se, feita à pessoa
(E)
07.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
08.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
09.
ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; se, antes dela, ou
simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. Na
hipótese da aceitação chegar tarde ao conhecimento do proponente por circunstância
imprevista, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por
perdas e danos.
Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, subsistindo tal garantia ainda que a
aquisição se opere em hasta pública, podendo as partes, por cláusula expressa, reforçar,
diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. Porém, salvo estipulação em contrário,
tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou: à
indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; à indenização pelas despesas dos
contratos e pelos prejuízos que direta ou indiretamente resultarem da evicção; às custas
judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído.
(Magistratura Federal/TRF2 – 2014) Assinale a opção correta:
Em regra, a garantia contra a evicção incide por força da própria lei, tanto aos contratos
onerosos quanto aos contratos gratuitos, sendo que, nestes últimos, é lícita a cláusula que a
afasta do ajuste.
A garantia contra os vícios redibitórios é especificidade do contrato de compra e venda.
A garantia contra os vícios redibitórios abarca, em regra, os vícios ostensivos.
A garantia contra os vícios redibitórios e contra os riscos da evicção, no Código Civil, pressupõe
a culpa do alienante, ao contrário do sistema do Código de Defesa do Consumidor, que é
objetivo.
No Código Civil, presente o vício redibitório, em regra o adquirente decai do direito de obter a
redibição ou o abatimento do preço no prazo de trinta dias se a coisa formóvel, e de um ano
se for imóvel, contado da entrega efetiva.
(Magistratura/TJAP – FCC/2014) Ocorrendo a evicção,
embora existente cláusula que exclua a garantia contra ela, tem direito o evicto a receber o
preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não
o assumiu.
somente as benfeitorias necessárias serão pagas, pelo alienante ao evicto, excluindo-se
sempre as voluptuárias e úteis.
o evicto terá direito a receber sempre o dobro do valor pago pelo bem que perdeu.
considerar-se-á nula a cláusula que reforçou a garantia em prejuízo do alienante.
o evicto não terá direito à restituição integral do preço, pois dele sempre terá de ser abatida uma
parcela proporcional ao tempo em que esteve na posse do bem.
(Promotor de Justiça/MPE/MT – UFMT/2014) Sobre os preceitos constantes do Código Civil a
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
10.
(A)
(B)
(C)
(D)
11.
(A)
(B)
(C)
respeito dos vícios redibitórios, analise as assertivas.
I – A coisa recebida em virtude de contrato comutativo ou doação onerosa pode ser enjeitada por
vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o
valor.
II – Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá somente o valor recebido pelo
negócio e as despesas do contrato.
III – A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se
perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
IV – O prazo decadencial para o ajuizamento da ação redibitória ou da ação quanti minoris é de
quinze dias, no caso de bens móveis, e de um ano, no caso de bens imóveis, contado da entrega
efetiva.
Estão corretas as assertivas:
I e II, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
II e IV, apenas.
I e III, apenas.
(Titular de Serviços de Notas e de Registros/TJSP – VUNESP/2014) Em relação à evicção,
assinale a alternativa correta.
Não obstante à cláusula, que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o
evicto de receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou,
dele informado, não o assumiu.
Não podem as partes, nem por cláusula expressa, reforçar ou diminuir a responsabilidade pela
evicção.
A caracterização da evicção só se dará pela perda definitiva da propriedade por sentença
judicial.
Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, mas esta garantia não subsiste se
a aquisição se tenha realizada em hasta pública.
(TJGO – FCC– Juiz Substituto – 2015) Renato adquiriu imóvel e assinou contrato no âmbito do
qual foi excluída, por cláusula expressa, a responsabilidade pela evicção. A cláusula é
válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel,
ainda que soubesse do risco da evicção.
válida, excluindo, em qualquer caso, o direito de Renato receber quaisquer valores em caso de
evicção.
nula, porque fere preceito de ordem pública.
(D)
(E)
12.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
13.
(A)
(B)
(C)
(D)
14.
(A)
(B)
(C)
(D)
15.
válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel,
se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu.
válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel mais
indenização pelos prejuízos decorrentes da evicção, tais como despesas de contrato e
custas judiciais, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu.
(SEFAZ/PI – FCC – Analista do Tesouro Estadual – 2015) De acordo com o Código Civil,
a garantia contra os vícios redibitórios independe de estipulação expressa.
nos contratos de adesão, pode-se renunciar antecipadamente a direito inerente à natureza do
negócio.
pode-se estipular, como objeto de contrato, herança de pessoa viva que tenha sido interditada.
em contrato de adesão, quando houver cláusulas ambíguas ou contraditórias, o juiz deverá
interpretá-lo em favor da parte que o elaborou.
o contrato preliminar deve conter todos os requisitos do contrato a ser celebrado, incluindo a
forma.
(PGE/AC – FMP-RS – Procurador do Estado – 2014) Quanto aos vícios redibitórios é correto
afirmar que só dão direito:
à ação redibitória ou à estimatória, se houver conhecimento do vício pelo alienante.
à pretensão indenizatória por perdas e danos, se houver conhecimento do vício pelo alienante.
à opção pela ação estimatória, se forem vícios de fácil percepção.
à ação redibitória, se forem vícios de fácil percepção.
(DPE/MS – VUNESP – Defensor Público – 2014) Assinale a alternativa correta, no que
concerne aos vícios de quantidade do produto.
O fabricante responde objetivamente e o comerciante subsidiariamente.
O consumidor poderá exigir, à sua escolha, a substituição do produto por outro da mesma
espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios ou de qualidade superior, sem custos
adicionais.
O consumidor poderá exigir a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada,
sem prejuízo de eventuais perdas e danos, somente quando impossível a substituição do
produto.
O fornecedor imediato será responsável objetivamente quando fizer a pesagem ou a medição e
o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.
(CONSULPLAN – TJMG – Titular de Serviços de Notas e Registros) Nos termos do Código
Civil, quanto ao vício redibitório, é correto afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
16.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
17.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A coisa recebida em virtude de doações pura e simples pode ser enjeitada por vícios ou defeitos
ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
A coisa recebida em virtude de contrato comutativo não pode ser enjeitada por vícios ou defeitos
ocultos, mesmo que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
A coisa recebida em virtude de contrato aleatório pode ser enjeitada por vícios ou defeitos
ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
A coisa recebida em virtude de doações onerosas pode ser enjeitada por vícios ou defeitos
ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
(FCC – PGE-MT – Procurador do Estado – 2016) Isac vendeu seu veículo a Juliano, por preço
bem inferior ao de mercado, fazendo constar, no contrato de compra e venda, que o bem
estava mal conservado e poderia apresentar vícios diversos e graves. Passados quarenta
dias da realização do negócio, o veículo parou de funcionar. Juliano ajuizou ação
redibitória contra Isac, requerendo a restituição do valor pago, mais perdas e danos. A
pretensão de Juliano
improcede, porque, embora a coisa possa ser enjeitada, em razão de vício redibitório, as perdas
e danos apenas seriam devidas se Isac houvesse procedido de má-fé.
procede, porque a coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por
vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam
o valor.
improcede, porque firmou contrato comutativo, assumindo o risco de que o bem viesse a
apresentar avarias.
improcede, porque não configurados os elementos definidores do vício redibitório e o comprador
assumiu o risco de que o bem viesse a apresentar avarias.
procede, porque a coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por
vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam
o valor, mas está prescrita, porque se passaram mais de 30 dias da realização do negócio.
(VUNESP – Câmara de Marília-SP – Procurador Jurídico – 2016) Assinale a alternativa correta
sobre o instituto da evicção.
É plenamente válida e eficaz a cláusula que exclua a responsabilidade pela evicção, ainda que o
alienante tenha omitido dolosamente a existência do vício.
Há garantia pela evicção quando a aquisição tenha sido realizada em hasta pública.
Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o alienante optar entre a rescisão do
contrato e a restituição da parte do preço equivalente ao desfalque sofrido.
Pode o adquirente demandarpela evicção, ainda que soubesse que a coisa era alheia ou
litigiosa.
É nula a cláusula que dispõe que a indenização pela evicção, caso ocorra, não contemplará
18.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
19.
20.
(A)
(B)
(C)
(D)
despesas do contrato, custas judiciais e honorários advocatícios.
(VUNESP – Prefeitura de Sertãozinho/SP – Procurador – 2016) Assinale a alternativa correta
sobre direito contratual, conforme disposições do Código Civil de 2002.
Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas ambíguas ou contraditórias, ainda que
possível adotar interpretação mais favorável ao aderente.
É nula a cláusula que dispõe que o evicto não tem direito à indenização dos frutos que tiver sido
obrigado a restituir.
Admite-se, nas doações com encargo, a rescisão contratual com fundamento na existência de
vício redibitório.
A resolução do contrato por onerosidade excessiva é possível nos contratos de execução
imediata ou continuada, retroagindo os efeitos da sentença à data da citação.
A proposta de contrato não obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da
natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
(CESPE – TJ-DFT – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal – 2015) A respeito
dos direitos das obrigações e dos contratos, julgue o item subsequente.
Caso ocorra vício ou defeito oculto em coisa que a torne imprópria ao uso a que se destina ou que
lhe diminua o valor, a coisa poderá ser enjeitada se for recebida em virtude de contrato
comutativo ou doação onerosa.
(TJRO – IESES – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento – 2017) É certo
afirmar:
I. Vícios redibitórios e vícios de qualidade e quantidade tratam da mesma espécie de defeito.
II. A estipulação em favor de terceiro é o negócio jurídico por meio do qual se ajusta uma vantagem
pecuniária em prol de pessoa que não o celebra, mas se restringe a colher seus benefícios.
III. A lei consumerista adotou o mesmo critério do Código Civil, uma vez que estabelece que os
prazos de reclamação pelo vício intrínseco são de natureza decadencial, pouco importando se o
pedido deduzido em juízo será o da redibição ou da estimação.
IV. Uma das regras básicas da promessa de fato de terceiro é de que uma vez notificado, o terceiro
deve declarar se concorda ou não em integrar o vínculo, na condição de devedor de uma obrigação
de fazer.
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
Somente as proposições II e IV estão corretas.
Somente as proposições III e IV estão corretas.
Somente as proposições I e III estão corretas.
Somente as proposições I e II estão corretas.
21.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
22.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
23.
(A)
(B)
(ALERJ/FGV – Procurador – 2017) Joana, comerciante, celebra verbalmente com Sapatos e
Acessórios Ltda. contrato de compra e venda de lote contendo 105 (cento e cinco) pares de
sapatos, no valor total de R$ 4.000,00. Recebidos os sapatos, Joana começa a revendê-los
em sua loja, mas percebe que os 6 (seis) primeiros pares vendidos apresentaram defeito
(quebra do salto), sendo devolvidos pelos consumidores.
Diante desse cenário, é correto afirmar que:
se trata de vício do produto, regulado pelo Código de Defesa do Consumidor, sendo garantido a
Joana pleitear, à sua escolha, a substituição do produto por outro da mesma espécie, a
restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou o
abatimento proporcional do preço;
se trata de vício redibitório, regulado pelo Código Civil, podendo Joana redibir todo o lote, não se
sujeitando ao mero abatimento no preço dos sapatos que, comprovadamente, apresentaram
vício oculto;
o contrato encontra-se maculado por erro substancial quanto à qualidade essencial do objeto,
podendo Joana postular sua anulação, com o retorno à situação original;
se trata de vício redibitório, regulado pelo Código Civil, e Joana poderá devolver os 6 (seis)
pares de sapatos defeituosos, com o abatimento proporcional do preço, mas não poderá
redibir todo o lote, considerando o baixo percentual de pares de sapatos que apresentaram
defeito, a atrair a incidência do art. 503 do Código Civil, segundo o qual, “nas coisas vendidas
conjuntamente, o defeito oculto de uma não autoriza a rejeição de todas”;
o vício que atinge a relação é o erro, vez que houve falsa percepção da realidade, mas Joana
não poderá postular a anulação do contrato, pois, sendo comerciante experiente, deveria
conferir as mercadorias antes de efetuar a compra, sendo tal erro inescusável.
(CRBio – 1.ª Região – VUNESP – Advogado – 2017) Havendo constatação de vício redibitório,
o alienante que conhecia o vício da coisa fica obrigado a restituir o que recebeu
em dobro.
acrescido da metade.
em dobro, mais perdas e danos.
mais perdas e danos.
acrescido das despesas do contrato.
(Auditor Fiscal de Tributos – FCC – 2018) Quanto à evicção e aos vícios redibitórios,
nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, salvo se a aquisição se houver
realizado em hasta pública, quando então não subsiste a garantia.
como a responsabilidade pelo vício redibitório é objetiva, o alienante do bem restituirá o valor
recebido com perdas e danos, conhecendo ou não o defeito da coisa por ocasião da
alienação.
(C)
(D)
(E)
24.
25.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
26.
(A)
(B)
(C)
(D)
27.
a responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se
perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
as partes podem, por cláusula expressa, reforçar a responsabilidade pela evicção, mas não
diminuí-la ou excluí-la, dado seu caráter cogente.
se a evicção for parcial, caberá somente direito indenizatório ao evicto, seja qual for a extensão
do desfalque sofrido.
(Advogado – EBSERH – CESPE – 2018) Considerando o que dispõe o Código Civil acerca de
negócios jurídicos e contratos, julgue o item a seguir.
Nos contratos onerosos, a responsabilidade do alienante pela evicção pode ser excluída por
convenção das partes em cláusula expressa.
(Juiz de Direito Substituto – TJ-RS – VUNESP – 2018) Sobre os vícios redibitórios, assinale a
alternativa correta.
O adquirente que já estava na posse do bem decai do direito de obter a redibição ou abatimento
no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel.
No caso de bens móveis, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde,
se ele aparecer em até 180 dias, terá o comprador mais 30 dias para requerer a redibição ou
abatimento no preço.
Somente existe o direito de obter a redibição se a coisa foi adquirida em razão de contrato
comutativo, não se aplicando aos casos em que a aquisição decorreu de doação, mesmo
onerosa.
O prazo para postular a redibição ou abatimento no preço, quando o vício, por sua natureza, só
puder ser conhecido mais tarde, somente começa a correr a partir do aparecimento do vício,
o que pode ocorrer a qualquer tempo.
No caso de bens imóveis, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde,
o prazo é de um ano para que o vício apareça, tendo o comprador, a partir disso, mais 180
dias para postular a redibição ou abatimento no preço.
(Juiz Leigo – TJ-MT – 2018) A garantia contra evicção e vícios redibitórios vigora em todos os
contratos abaixo, à EXCEÇÃO do contrato de:
dação em pagamento.
compra e venda.
permuta.
doação pura e simples.
(Analista Jurídico de Defensoria – DPE-AM – FCC – 2018) À luz da disciplina dos vícios
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
redibitórios no Código Civil, é correto afirmar:
Tratando-se de venda de animais, não se caracterizam vícios redibitórios.
O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de noventa
dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel.
O adquirente da coisa viciada poderá se valer de uma das ações edilícias.
Se o alienante conhecia o vício da coisa, restituirá ao adquirente o que recebeu sem perdas e
danos.
Não se aplica às doações onerosas, por expressa previsão legal, nenhuma disposição relativa
aos vícios redibitórios.
GABARITO
01 – E 02 – ERRADO03 – D
04 – B 05 – E 06 – D
07 – E 08 – A 09 – E
10 – A 11 – D 12 – A
13 – B 14 – D 15 – D
16 – D 17 – B 18 – C
19 – CERTO 20 – A 21 – B
22 – D 23 – C 24 – CERTO
25 – B 26 – D 27 – C

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