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Mecânica dos Solos - Aula 1

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Curso de Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina 
Gerson Ribeiro de Souza Jr. 
 
E-mail: gerson_junior16@hotmail.com 
 gerson_junior16@yahoo.com.br 
Cels.: 9656-3302 / 8850-7573 
 Curso de Mecânica dos Solos – Engenharia Civil 
MECÂNICA 
DOS 
SOLOS 
 
mailto:gerson_junior16@hotmail.com
mailto:gerson_junior16@hotmail.com
mailto:gerson_junior16@hotmail.com
mailto:gerson_junior16@hotmail.com
mailto:gerson_junior16@hotmail.com
mailto:gerson_junior16@yahoo.com.br
mailto:gerson_junior16@yahoo.com.br
mailto:gerson_junior16@yahoo.com.br
mailto:gerson_junior16@yahoo.com.br
mailto:gerson_junior16@yahoo.com.br
mailto:gerson_junior16@yahoo.com.br
mailto:gerson_junior16@yahoo.com.br
Curso de Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina 
 OBJETIVOS DA DISCIPLINA 
Procurar prever o comportamento dos MACIÇOS TERROSOS, 
quando sujeitos à solicitações provocadas, por exemplo, por 
OBRAS DE ENGENHARIA. 
 
Todas as obras de ENGENHARIA CIVIL, de uma forma ou de outra, apoiam-se sobre 
o SOLO. Muitas delas, além disso, utilizam o próprio solo como ELEMENTO DE 
CONSTRUÇÃO (Ex. Barragens e aterros de estradas). 
 
Assim, a ESTABILIDADE e o COMPORTAMENTO FUNCIONAL e ESTÉTICO, são 
determinados, em grande parte, pelo desempenho dos materiais usados nos maciços 
terrosos. 
 
Karl Von Therzaghi é o fundador da Mecânica dos Solos, e seu trabalho sobre 
ADENSAMENTO DE SOLOS, é considerado o marco inicial desse ramo da 
Engenharia (Civil e Geotecnia). 
 Curso de Mecânica dos Solos – Engenharia Civil 
Curso de Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina 
 EMENTA DA DISCIPLINA 
Origem e Formação dos Solos. Intemperismo. Partículas. Índices 
Físicos. Estrutura. Plasticidade e Consistência. Compacidade. 
Permeabilidade. Percolação. Pressões. Compressibilidade. 
Ensaios Laboratoriais. Compactação dos Solos. Resistência ao 
Cisalhamento. Muros de Arrimo. Taludes. 
 
 Curso de Mecânica dos Solos – Engenharia Civil 
Curso de Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina 
 BIBLIOGRAFIA 
Incluso no Programa da Disciplina 
 Curso de Mecânica dos Solos – Engenharia Civil 
Curso de Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina 
 CROSTA TERRESTRE 
É a camada mais externa do planeta, ou seja, é a parte consolidada do globo 
terrestre. Sua espessura varia entre 35 e 50 km (SIAL + SIMA). 
 
É constituída por duas zonas: ZONA SUPERIOR (SIAL) – predomínio de 
rochas graníticas ricas em silício e alumínio; ZONA INFERIOR (SIMA) – 
predominância de silicatos de magnésio e ferro. 
 
47% da crosta terrestre é constituída por OXIGÊNIO, mas sua composição é 
majoritariamente de ÓXIDOS COMBINADOS, sendo os principais: SILÍCIO; 
ALUMÍNIO, FERRO; CÁLCIO; MAGNÉSIO; POTÁSSIO; ÓXIDOS DE 
SÓDIO. 
 
 Curso de Mecânica dos Solos – Engenharia Civil 
Curso de Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina 
 CROSTA TERRESTRE 
É formada por 3 tipos rochas: MAGMÁTICAS (ígneas); METAMÓRFICAS; 
SEDIMENTARES. 
 
Sedimentos (6,2%) 
Granitos/gnaisses (38,3%) 
Andesito (0,1%) – rocha cálcica-alcalina 
Diorito (9,5%) – rocha magnesiana 
Basalto (45,8%) – óxido de ferro e titânio 
 
MAGMÁTICAS + METAMÓRFICAS = 95% (VOLUME) e 25% (EXTENSÃO) 
 
SEDIMENTARES = 5% (VOLUME) e 75% (EXTENSÃO) 
 
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Curso de Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina 
 CROSTA TERRESTRE 
ROCHAS MAGMÁTICAS (ÍGNEAS): PLUTÔNICAS (intrusivas) e 
 VULCÂNICAS (extrusivas) 
 
Ex.: PLUTÔNICAS = granito, gabro, diorito sienito 
 VULCÂNICAS = basalto, riolito, andesito, dacito 
 
ROCHAS METAMÓRFICAS: 
 
Ex.: mármore, quartzito, gnaisse, xisto 
 
 
ROCHAS SEDIMENTARES: 
 
Ex.: arenito, siltito, calcáreo, carvão mineral, conglomerado 
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 CROSTA TERRESTRE 
METAMÓRFICA SEDIMENTAR MAGMÁTICA 
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 CROSTA TERRESTRE 
ROCHAS VULCÂNICAS (extrusivas) 
 
Neste caso, haverá um derrame de magma na superfície, ocasionando um 
resfriamento mais rápido. Assim, NÃO HAVERÁ TEMPO SUFICIENTE 
PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESTRUTURAS CRISTALINAS MAIS 
ESTÁVEIS. 
 
EX.: BALSATO 
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 CROSTA TERRESTRE 
ROCHAS PLUTÔNICAS (intrusivas) 
 
Neste caso, não haverá um derrame de magma na superfície, ocasionando um 
resfriamento mais lento. Assim, PERMITINDO A FORMAÇÃO DE 
ESTRUTURAS CRISTALINAS MAIS ESTÁVEIS. 
 
EX.: DIABÁSIO, GABRO, GRANITO 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE !!! 
 Podemos avaliar comparativamente as ROCHAS 
VULCÂNICAS das ROCHAS PLUTÔNICAS, pelo 
TAMANHO DOS CRISTAIS; 
 
 CRISTAIS MAIORES indicam uma FORMAÇÃO MAIS 
LENTA, características das ROCHAS PLUTÔNICAS. 
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 CROSTA TERRESTRE 
PRINCIPAIS MINERAIS 
 
 
Silício (Si) – QUARTZO 
 
Alumínio (Al) – BAUXITA 
 
Ferro (Fe) – HEMATITA, MAGNETITA 
 
Potássio (K) – CARNALITA, SILVINITA 
 
Sódio (Na) – SAL COMUM 
 
Feldspato: 60% das rochas da crosta terrestre 
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 CROSTA TERRESTRE 
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 CROSTA TERRESTRE 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
Os solos têm origem na DECOMPOSIÇÃO DE ROCHAS que 
formavam, inicialmente, a CROSTA TERRESTRE. 
 
Esta decomposição ocorre devido à AGENTES FÍSICOS e 
AGENTES QUÍMICOS, chamados de AGENTES DE 
INTEMPERISMO. 
 
Os principais agentes que promovem a transformação da ROCHA 
MATRIZ em SOLO são: TEMPERATURA; ÁGUA; VENTO 
(umidade); FAUNA/FLORA 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
INTEMPERISMO – é o conjunto de PROCESSOS FÍSICOS, 
QUÍMICOS e BIOLÓGICOS, que ocasionam a desintegração e 
decomposição das rochas e dos minerais, formando os solos. 
 
INTEMPERISMO FÍSICO (ou mecânico) – é o processo de 
decomposição da rocha SEM ALTERAÇÃO QUÍMICA DE SEUS 
COMPONENTES. 
 
Ex.: variação da temperatura, congelamento da água (ciclos 
gelo/degelo), alívio de pressões, repuxo coloidal. 
 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
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Cursode Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
INTEMPERISMO QUÍMICO – é o processo de decomposição 
da rocha, onde os vários processos químicos alteram, solubilizam 
e depositam os minerais das rochas, transformando-a em solo. Ou 
seja, ocorre ALTERAÇÃO QUÍMICA DE SEUS 
COMPONENTES. 
 
Neste caso, há modificação na constituição mineralógica da 
rocha, originando solos com características próprias. É mais 
frequente em climas quentes e úmidos, como no Brasil. 
Ex.: hidrólise, hidratação, carbonatação, OXIDAÇÃO 
 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
INTEMPERISMO QUÍMICO 
HIDRÓLISE – é o mais importante, pois leva a destruição dos 
silicatos (quebra da molécula pela ação do íon H+) 
 
HIDRATAÇÃO – Penetração da molécula de água (H2O) na 
estrutura dos minerais, através das fissuras. Ocasiona nos granitos 
e Gnaisses a transformação de feldspato em argila 
 
CARBONATAÇÃO – o carbonato de cálcio da rocha calcária 
(CaCO3) em contato com a água carregada de ácido carbônico 
(H2CO3), transforma-se em bicarbonato de cálcio (Ca(HCO3)2) 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
INTEMPERISMO QUÍMICO 
OXIDAÇÃO – mudança que sofre um mineral, em decorrência da 
penetração de oxigênio na rocha 
 
DISSOLUÇÃO – consiste na solubilização direta de alguns 
minerais por ácidos (ex.: calcários) 
 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE !!! 
 Os diferentes minerais constituintes das rochas, irão originar 
solos com características diversas. De acordo com a 
RESISTÊNCIA que estes tenham ao intemperismo local; 
 Há minerais que têm uma ESTABILIDADE QUÍMICA e 
FÍSICA que normalmente não são decompostos; 
 O QUARTZO é um exemplo disso, sendo parte predominante 
de SOLOS GROSSOS (AREIAS e PEDREGULHOS). 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
INTEMPERISMO BIOLÓGICO – é o processo de decomposição 
da rocha, na qual se dá graças à esforços mecânicos produzidos 
por vegetais, através de raízes, escavação de roedores, etc. 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE !!! 
 Neste caso, a decomposição da rocha se dá graças a 
ESFORÇOS MECÂNICOS produzidos por VEGETAIS, através 
das raízes, por ANIMAIS, através da escavação de roedores, da 
atividade de minhocas, ou por ação do próprio HOMEN, ou 
ainda pela liberação de substâncias agressivas quimicamente 
(DECOMPOSIÇÃO, SECREÇÕES). 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE !!! 
 O INTEMPERISMO QUÍMICO tem um poder de 
desagregação muito maior que o INTEMPERISMO FÍSICO; 
 Assim, solos gerados em regiões onde há a predominância de 
intemperismo químico, tendem a ser MAIS PROFUNDOS e 
MAIS FINOS; 
 Obviamente que, os solos gerados pelo com predominância do 
INTEMPERISMO FÍSICO, apresentarão a predominância da 
ROCHA-MÃE. 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE !!! 
 A ÁGUA é um dos principais agentes de INTEMPERISMO 
QUÍMICO; 
 Deste modo, nas regiões com ALTO ÍNDICE 
PLUVIOMÉTRICO (CHUVAS) e ELEVADA UMIDADE 
RELATIVA DO AR, tendem a apresentar uma predominância 
de INTEMPERSIMO QUÍMICO, ao contrário de regiões com 
CLIMA SECO. 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
Além dos AGENTES DE INTEMPERISMO, existem também os 
AGENTES EROSIVOS, que diferem do primeiro por serem 
capazes de transportar o material desagregado. 
 
O principal agente erosivo é a ÁGUA, que atua na forma de 
chuvas, rios, lagos, oceanos e geleiras. Nos climas áridos 
(desertos), o principal agente erosivo é o VENTO (erosão eólica). 
 
Desta maneira, tem-se dois grupos de solos: TRANSPORTADOS; 
NÃO-TRANSPORTADOS 
 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
SOLOS TRANSPORTADOS 
 
Sofrem intemperismo em um local, e são transportados e 
depositados em forma de sedimentos, em distâncias variadas. 
 
Ex.: Aluvião, colúvio 
 
SOLOS NÃO-TRANSPORTADOS 
 
Decompõem-se e permanecem no mesmo local, guardando de 
certa forma, a rocha matriz que o originou 
 
Ex.: Solos residuais 
 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
SOLOS TRANSPORTADOS 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
SOLOS RESIDUAIS (não-transportados) 
ROCHA ALTERADA 
ROCHA INTACTA 
SOLO RESIDUAL 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
SOLOS RESIDUAIS (não-transportados) 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
SOLOS RESIDUAIS 
 
1. Nos solos residuais é muito importante a identificação da 
ROCHA SÃ, pois ela irá condicionar a COMPOSIÇÃO 
QUÍMICA DO SOLO; 
2. A ROCHA ALTERADA se caracteriza por uma MATRIZ DE 
ROCHA, possuindo INTRUSÕES DE SOLO, onde o 
intemperismo atuou de maneira mais eficiente; 
3. O SOLO SAPROLÍTICO ainda guarda características da 
ROCHA-MÃE, porém com baixa resistência ao manuseio. 
Caracteriza-se por uma matriz de solo envolvendo grandes 
pedações de blocos alterados; 
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 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
SOLOS RESIDUAIS 
 
4. SOLO RESIDUAL JOVEM apresenta boa quantidade de 
material PEDREGULHO. São bastante irregulares quanto à 
resistência mecânica, coloração, permeabilidade e 
compressibilidade, já que o processo de transformação não se 
dá de maneira uniforme em todos os pontos; 
5. SOLOS MADUROS estão mais próximos à superfície, são 
MAIS HOMOGÊNEOS e não apresentam semelhança coma 
rocha-mãe 
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 HORIZONTES DO SOLO 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE !!! 
 O solo deve apresentar 4 HORIZONTES,que podem se dividir 
em SUB-HORIZONTES; 
 A sua ordem e constituição dá-se o nome de PERFIL 
PEDOLÓGICO; 
 As camadas distinguem-se pelas diferentes características de 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA, TEXTURA, COR, 
POROSIDADE, RIQUESA EM MATÉRIA ORGÂNICA E 
MINERAIS. 
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 HORIZONTES DO SOLO 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE !!! 
É A CAMADA ORGÂNICA, COMPOSTA POR RESTOS DE PLANTA E ANIMAIS EM 
DECOMPOSIÇÃO (EXISTEM APENAS EM LOCAIS ONDE HÁ VEGETAÇÃO) 0 
A 
É A CAMADA SUPERFICIAL, RICA EM DETRITOS ORGÂNICOS (PLANTAS E SERES 
VIVOS) EM ESTADO DE DECOMPOSIÇÃO ESTABILIZADO – O HUMUS. SUA 
COLORAÇÀO É ESCURA E ESTÁ SUJEITO A PROCESSO DE LIXIVIAÇÃO (HORIZONTE 
“B”) 
B 
INCLUI PARTÍCULAS MINERAIS, SUBSTÂNCIAS COLOIDAIS, MATERIAS ARGILOSOS, 
ÓXIDOS, HIDRÓXIDOS METÁLICOS, CARBONATOS, ETC. PROVENIENTES DO 
HORZONTE “A” (LIXIVIAÇÃO). POSSUI MATERIAIS ROCHOSOS DO HORIAONTE “C”. 
POR SER POBRE EM MATÉRIA ORGÂNICA, SUA COLORAÇÃO É MAIS CLARA 
C 
CONTITUÍDO PELA ROCHA-MÃE POUCO ALTERADA E POUCO FRAGMENTADA. O 
INTEMPERISMO É FRACO, DEIXANDO-A COM CARACTERÍSTICAS DA ROCHA-MÃE 
R 
CONTUTUÍDO POR MASSAS ROCHOSAS DA ROCHA-MÃE PRATICAMENTE 
INALTERADAS. É A PARTIR DESTA CAMADA QUE SE FORMAM OS SOLOS. 
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 HORIZONTES DO SOLO 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE !!! 
(LATER = TIJOLO) 
CAMADAS SUPERFICIAIS, COLORAÇÃO GERALMENTE VERMELHA 
OU AMARELA DEVIDO À PRESENÇA DE ÓXIDOS DE FERRO, 
ALUMÍNIO HIDRATADOS E MINERAIS ESTÁVEIS, HOMOGÊNEO E 
POUCO ERODÍVEL. ESPESSURA DA ORDEM DE ALGUNS METROS 
0 
A 
B 
SOLO LATERÍTICO 
SOLO SAPROLÍTICO 
(SAPRO = DECOMPOSIÇÃO) 
CAMADAS DE SOLO PROVENIENTE DA DECOMPOSIÇÃO DA ROCHA-
MATRIZ, HERDANDO SUAS FEIÇÕES, COM PRESENÇA DE MINERAIS 
NÃO-ESTÁVEIS, HETEROGÊNEOS E SUSCEPTÍVEIS À EROSÃO 
ESPESSURA DA ORDEM DE DEZENAS DE METROS 
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 HORIZONTES DO SOLO 
SOLO LATERÍTICO 
SOLO LATERÍTICO 
0 
A 
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 HORIZONTES DO SOLO 
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 TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
 A primeira característica que diferencia o solo, é o TAMANHO 
DAS PARTÍCULAS que os compõem; 
 Alguns solos perceptíveis à olho nu, possuem grãos de 
pedregulho ou areia do mar. Outros solos, têm os grãos tão 
finos que, quando molhados, transformam-se numa pasta 
(barro), não sendo possível visualizar suas partículas 
individualmente; 
 Num solo geralmente, convivem partículas de tamanhos 
diversos. Não é fácil identificar o tamanho das partículas pelo 
simples manuseio do solo. Os grãos de areia podem estar 
envoltos por grande quantidade de partículas argilosas; 
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 TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
 Denominações específicas são empregadas para as diversas 
faixas de tamanho de grãos. Seus limites variam conforme o 
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO; 
 Os valores adotados pela ABNT – Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, seguem na tabela a seguir. 
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 TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
FRAÇÃO LIMITES DEFINIDOS PELA ABNT 
Matacão 25 cm a 1 m 
7,6 cm a 25 mm 
Pedregulho 25 mm a 2 cm 
2 mm a 0,2 mm 
Areia fina 0,2 mm a 0,06 mm 
Silte 0,06 mm a 0,002 mm 
Argila Inferior a 0,002 mm 
Pedras 
Areia grossa 
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 TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
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 TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
Escala segundo a ABNT 
Classificação Diâmetro dos grãos 
ARGILA menor que 0,002 mm 
SILTE entre 0,06 e 0,002 mm 
AREIA entre 2,0 e 0,06 mm 
PEDREGULHO entre 60,0 e 2,0 mm 
 
 
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 TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
PENEIRA MALHA (mm) 
2 pol 50,8 
1 pol 25,4 
3/4 pol. 19,1 
3/8 pol. 9,5 
N. 4 4,8 
N. 10 2,0 
N. 16 1,2 
N. 30 0,60 
N. 40 0,42 
N. 50 0,30 
N. 100 0,15 
N. 200 0,074 SILTE-AREIA 
AREIA-PEDREGULHO 
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 TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
 Pela ABNT, a separação das frações entre SILTE e AREIA, é 
frequentemente tomada como 0,074 mm, correspondente à 
abertura da peneira nª 200; 
 O conjunto SILTE-ARGILA é denominado como FRAÇÃO 
FINA DOS SOLOS (< 0,074 mm); 
 O conjunto AREIA-PEDREGULHO é denominado como 
FRAÇÃO GROSSA DOS SOLOS (0,074 mm – 9,5 mm). 
 
VER TABELA – ESCALA DAS PENEIRAS 
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 TEXTURA DOS SOLOS 
 É o TAMANHO relativo e DISTRIBUIÇÃO das partículas 
sólidas que formam os solos; 
 O estudo da textura dos solos é realizado pelo ENSAIO 
DE GRANULOMETRIA; 
 Pela textura, os solos podem ser classificados em dois grandes 
grupos: SOLOS GROSSOS (areia, pedregulho, matacão) e 
SOLOS FINOS (silte e argila); 
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Curso de Introdução ao Sistema de Comando em Operações 
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 TEXTURA DOS SOLOS 
SOLOS GROSSOS 
 
 A predominância é das FORÇAS GRAVITACIONAIS; 
 Arranjos estruturais bastante simplificados; 
 O comportamento mecânico e hidráulico está principalmente 
relacionado à sua COMPACIDADE; 
 Maior porcentagem de partículas visíveis à olho nu (> 0,074 
mm), cujas formas são ARREDONDADAS, ANGULOSAS e 
POLIÉDRICAS 
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 TEXTURA DOS SOLOS 
SOLOS FINOS 
 
 A predominância é das FORÇAS ELÉTRICAS; 
 Arranjos estruturais bastante complexos; 
 Maior porcentagem de partículas invisíveis à olho nu (< 0,074 
mm). 
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 TEXTURA DOS SOLOS 
SOLOS GROSSOS - Pedregulhos 
 Partículas de solo com dimensões > 2,0 mm (DNER) ou 4,8 
mm (ABNT); 
 Geralmente encontrados nas margens dos rios, em depressões 
preenchidas por materiais transportados pelos rios, ou em solo 
residual (solo jovem ou saprolito); 
 
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 TEXTURA DOS SOLOS 
SOLOS GROSSOS - Areias 
 Partículas de solo com dimensões de 0,074 mm a 2,0 mm 
(DNER), 0,06 mm a 2,0 mm (ABNT); 
 Se distinguem pelo formato dos grãos (angular, subangular, 
arredondado); 
 A forma dos grãos está relacionado ao transportesofrido até o 
local de deposição. 
 
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 TEXTURA DOS SOLOS 
SOLOS FINOS – Silte e Argila 
 Partículas de solo com dimensões menores que 0,074 mm 
(DNER), e 0,06 mm(ABNT); 
 Forças de natureza muito complexa; 
 Possui partículas com formas lamelares, fibrilares e tubulares, e 
é o mineral que determina a forma da partícula; 
 O comportamento dos solos finos é definido por forças de 
superfície (moleculares, elétricas) e pela presença de água; 
 A fração definida como ARGILA(- 0,002 mm) se caracteriza por 
sua PLASTICIDADE e ELEVADA RESISTÊNCIA quando 
seca; 
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 TEXTURA DOS SOLOS 
SOLOS FINOS – Silte e Argila 
 O SILTE, apesar de ser um solo fino, tem seu comportamento 
definido pelas forças dos SOLOS GROSSOS (FORÇAS 
GRAVITACIONAIS) e dos SOLOS FINOS (pouca atividade); 
 Possui granulação fina, pouca ou nenhuma plasticidade e baixa 
resistência quando seco 
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 CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA 
 As partículas resultantes da desagregação de rochas, dependem 
da COMPOSIÇÃO DA ROCHA-MATRIZ; 
 Nos PEDREGULHOS, algumas partículas maiores são 
formadas por minerais distintos. É mais comum, entretanto, 
que as partículas sejam formadas de um ÚNICO MINERAL; 
 O QUARTZO, presente na maioria das rochas, é bastante 
resistente à desagregação e forma GRÃOS DE SILTES e 
ARGILAS; 
 Sua composição química é simples SiO2, formando cubos ou 
esferas e baixa atividade superficial; 
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 CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA 
 As partículas resultantes da desagregação de rochas, dependem 
da COMPOSIÇÃO DA ROCHA-MATRIZ; 
 Outros minerais: FELDSPATO, GIBSITA, CALCITA E MICA, 
podem ser encontrados nesse mesmo tamanho; 
 Os FELDSPATOS são minerais mais atacados, devido à sua 
natureza, e dão origem a argilo-minerais (fração mais fina do 
solo < 2 mm); 
 Os argilo-minerais apresentam ESTRUTURA COMPLEXA, 
principalmente na presença de água; 
 Argilo-minerais: CAULINITA, ILITA, ESMECTITA, 
MONTMORILONITA, TALCO, VERMICULITA, etc. 
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 CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA 
ARGILO-MINERAIS 
 
CAULINITA = Al2Si2O5(OH)4 
 
ILITA = (K,H3) (Al,Mg,Fe)2 (Si,Al)4 O10[(OH)2,(H2O)] 
Al2Si2O5(OH)4 
 
TALCO = Mg3Si4O10 (OH)2 
 
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 CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA 
Na composição das ARGILAS existem dois tipos de estruturas: 
 
TETRAEDROS 
 
 Justapostos num plano, com átomos de Si ligados a 4 átomos de 
oxigênio (SiO2) 
 
OCTAEDROS 
 
 Átomos de Al circundados por oxigênio e hidroxilas [Al(OH)3] 
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 CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA 
Na composição das ARGILAS existem dois tipos de estruturas: 
 
TETRAEDROS 
 
 Justapostos num plano, com átomos de Si ligados a 4 átomos de 
oxigênio (SiO2) 
 
OCTAEDROS 
 
 Átomos de Al circundados por oxigênio e hidroxilas [Al(OH)3] 
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 CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA 
Ex. CAULINITA Al2Si2O5(OH)4 
 
 Camada Tetraédrica + Octaédrica (1 : 1) 
 Camadas firmimente empacotadas por LIGAÇÕES DE 
HIDROGÊNIO (H) , que impede sua separação e a entrada de 
MOLÉCULAS DE ÁGUA entre elas 
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 CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA 
Ex. ILITAS (K,H3) (Al,Mg,Fe)2 (Si,Al)4 
O10[(OH)2,(H2O)] Al2Si2O5(OH)4 
 
 Camada Tetraédrica + Octaédrica (2 : 1) 
 Camadas ligadas por ÍONS O+2 e O-2 da estrutura tetraédrica, 
que são mais fracos do que as ligações da 
CAULINITAfirmimente empacotadas por LIGAÇÕES DE 
HIDROGÊNIO (H) , que impede sua separação e a entrada de 
MOLÉCULAS DE ÁGUA entre elas 
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REFLEXÃO FINAL… 
“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. 
Excelência, então, não é um modo de agir, mas um 
hábito.” 
Aristóteles 
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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Aristotle_1.jpg
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DÚVIDAS OU PERGUNTAS? 
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